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Balanço Social Global do Ministério da Saúde 2010

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BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2008

Balanço Social Global do

Ministério da Saúde 2010

(2)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 1 UNIDADE FUNCIONAL DE ESTUDOS E PLANEAMENTO DE

RECURSOS HUMANOS (UFEPRH)

BALANÇO SOCIAL GLOBAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

2010

LISBOA Setembro/ 2011

COORDENAÇÃO:

José Amaral – Coordenador da UFEPRH EXECUÇÃO TÉCNICA:

Irina Lemos – Técnica Superior

(3)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 2

Índice ... 2

Glossário………...6

Nota Introdutória ... 7

Painel de indicadores ... 10

Caracterização Tipo – 2010 ... 11

Caracterização dos Trabalhadores ... 12

1 - Trabalhadores do Ministério da Saúde ... 12

2 – Trabalhadores por Região ... 12

3 - Trabalhadores por Tipo de Entidade ... 14

4 – Trabalhadores por Carreira/Cargo ... 15

5 – Trabalhadores Segundo o Género... 17

6 – Trabalhadores por Modalidade de Vinculação ... 18

7– Estrutura Etária e Nível de Antiguidade ... 20

8 – Estrutura Habilitacional ... 22

9 - Movimentação dos trabalhadores ... 24

9.1 – Entradas e Saídas ... 24

9.2 –Mudanças de Situação ... 25

10 – Modalidade de Horário de Trabalho ... 26

11 – Trabalho Extraordinário ... 27

12 – Absentismo ... 28

13 – Remunerações e Encargos... 30

14 – Higiene e Segurança no Trabalho ... 34

15 – Formação Profissional ... 36

16 – Relações Profissionais... 37

Anexos…….. ... 39

Anexo I - Entidades do MS contempladas no Balanço Social ... 40

Anexo II - Instruções auxiliares de interpretação de conteúdos ... 42

Anexo III – Painel de Indicadores por Tipo de Entidade ... 48

Índice

(4)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 3

Anexo IV – Formulário de Indicadores ... 54

Anexo V – Quadros por tipo de entidade, região e carreira/cargo ... 59

Anexo VI – Matriz do Balanço Social Global – Ano 2010 ... 68

(5)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 4

Quadro 1 – Evolução do n.º de trabalhadores do SNS e Outros Serviços ... 13

Quadro 1 – Evolução do n.º de trabalhadores do SNS e Outros Serviços ... 13

Quadro 2 – Trabalhadores por carreira/cargo ... 16

Quadro 3 – Evolução do n.º de trabalhadores por carreira/cargo ... 17

Quadro 4 – Evolução dos trabalhadores por modalidade de vinculação ... 19

Quadro 5 - Escalões etários predominantes por Cargo/Carreira ... 21

Quadro 6 – Evolução da idade média dos trabalhadores ... 21

Quadro 7 – Evolução da antiguidade média dos trabalhadores ... 22

Quadro 8 – Trabalhadores por nível de escolaridade e género ... 23

Quadro 9 – Dias de ausência ao trabalho por motivo... 29

Quadro 10 – Evolução da taxa geral de absentismo por carreira/cargo de pessoal .... 30

Quadro 11 – Distribuição da estrutura remuneratória por género ... 31

Quadro 12 - Total dos encargos com pessoal durante o ano ... 32

Quadro 13 – Suplementos remuneratórios ... 33

Quadro 14 – Encargos com prestações e benefícios sociais ... 33

Quadro 15 – Acidentes de trabalho e número de dias perdidos ... 34

Quadro 16 – Evolução do n.º de actividades de medicina no trabalho ... 35

Quadro 17 – Número de participações e horas despendidas em ... 36

acções de formação ... 36

Índice de Quadros

(6)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 5

Gráfico 1 – Evolução do n.º de trabalhadores ... 12

Gráfico 2 – Trabalhadores do SNS (Região) e Outros Serviços ... 13

Gráfico 3 – Trabalhadores por tipo de entidade ... 14

Gráfico 4 – Evolução do n.º de trabalhadores por tipo de entidade ... 15

Gráfico 5 – Distribuição dos trabalhadores por carreira/cargo(%) ... 16

Gráfico 6 – Distribuição dos trabalhadores por género ... 17

Gráfico 7 – Evolução da taxa de feminização (%) ... 18

Gráfico 8 – Trabalhadores por modalidade de vinculação ... 19

Gráfico 9 – Pirâmide etária dos trabalhadores ... 20

Gráfico 10 – Antiguidade dos trabalhadores ... 22

Gráfico 11 – Distribuição percentual dos trabalhadores por nível de escolaridade ... 23

Gráfico 12 – Evolução do n.º de trabalhadores por nível de escolaridade ... 24

Gráfico 13 – Entradas e saídas em 2010 ... 25

Gráfico 14 – Mudanças de situação ... 26

Gráfico 15 – Distribuição dos trabalhadores por modalidade de horário ... 26

Gráfico 16 – Evolução das modalidades de horário de trabalho ... 27

Gráfico 17 – Horas de trabalho extraordinário praticadas pelos trabalhadores ... 28

Gráfico 18 – Distribuição percentual das horas de trabalho extraordinário ... 28

Gráfico 19 – Evolução da taxa geral de absentismo ... 29

Gráfico 20 – Evolução dos encargos com pessoal ... 32

Gráfico 21 – Evolução do n.º de acidentes de trabalho e dias perdidos ... 34

Gráfico 22 - Casos de incapacidade declarados durante o ano ... 35

Gráfico 23 – Evolução do n.º de participantes e acções de formação/ sensibilização sobre segurança e saúde no trabalho ... 36

Gráfico 24 – Evolução do n.º de participações em acções de formação ... 37

Gráfico 25 – Evolução do número de trabalhadores sindicalizados ... 37

Gráfico 26 – Evolução do número de processos instaurados ... 38

Índice de Gráficos

(7)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 6 ACSS –Administração Central do Sistema de Saúde, IP

A.Téc. –Assistente Técnico A. Oper.–Assistente Operacional

C. Esp. Saúde–Corpos Especiais da Saúde

CT – Contrato de trabalho no âmbito do código do trabalho CTFP –Contrato de Trabalho em Funções Públicas

Dir. –Dirigente Superior e Intermédio

Doc./Inv.–Pessoal de Investigação Científica e Docente Ensino Universitário e Politécnico

Educ.Inf. e Doc. doEns. Bás. eSec.–Educação de Infância e Docente do Ensino Básico e Secundário

Enf. –Enfermeiro

EPE - Entidades Publicas Empresariais

LVCR – Lei de Vínculos, Carreiras e Remunerações (Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro)

Inf. –Informático Méd. –Médico

MS – Ministério da Saúde O. Pessoal – Outro Pessoal P. Insp.–Pessoal de Inspecção P.Serviços – Prestação de Serviços

SIADAP – Sistema Integrado de Avaliação de desempenho da administração pública

SNS – Serviço Nacional de Saúde

T.D.T.– Pessoal Técnico Diagnóstico e Terapêutica T.S. –Técnico de Superior

T.S.S –Técnico Superior de Saúde ULS –Unidade Local de Saúde

Glossário

(8)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 7 O Balanço Social constitui um instrumento privilegiado de informação e de gestão, que através da consolidação anual de todos os dados de recursos humanos serve de base ao diagnóstico e planeamento das organizações.

Em conformidade com o estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de Outubro, é da responsabilidade da Administração Central do Sistema de Saúde, IP (ACSS) elaborar o Balanço Social Global do Ministério da Saúde (MS).

A matriz utilizada para a elaboração do citado documento é desenvolvida pela DGAEP (Direcção Geral de Administração e do Emprego Público), no entanto, a ACSS introduziu algumas alterações de forma a adaptá-la à realidade do MS, nomeadamente ao nível das carreiras específicas da saúde.

A informação quantitativa apurada neste balanço resulta da recolha, tratamento estatístico e análise dos dados dos balanços sociais das entidades do Ministério.

O balanço social contempla todos os trabalhadores que em 31 de Dezembro de 2010 se encontravam a exercer funções no MS, sendo contabilizados os empregos1. Estão excluídos deste universo todos os trabalhadores pertencentes a empresas de trabalho temporário, outsourcing, sociedades unipessoais e situações equiparadas2.

Os dados de recursos humanos apurados resultam da consolidação dos balanços sociais de 76 entidades do MS3. A elaboração do “Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010” possibilitou-nos a apresentação de uma diversidade de indicadores sociais e a sua evolução no triénio 2008 – 2010, conforme a seguir se sumariza.

 Em 2010, os dados de recursos humanos apurados totalizam 130.256 trabalhadores.

1 Contabilização por emprego - Os profissionais que exercem actividade em mais do que uma entidade são contabilizados em todas.

2 Ver Anexo II “Instruções auxiliares de interpretação de conteúdos”.

3 Ver Anexo I “ Entidades do MS contempladas no Balanço social 2010”. O Hospital de Cascais (HPP) não enviou os dados dos Balanços Sociais de 2009 e 2010.

Nota Introdutória

(9)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 8

 No âmbito das entidades do MS, mais de metade dos trabalhadores exercia funções em Estabelecimentos Hospitalares (89.733, 68,9%), seguindo-se os Centros de Saúde (24.581, 18,9%)4e as Unidades Locais de Saúde (ULS) (11.213, 8,6%). Verifica-se, em 2010, o aumento do número de trabalhadores nas ULS contrariamente ao que ocorreu nos hospitais e centros de saúde o qual pode ser justificado pela criação da ULS Castelo Branco. As entidades da administração directa5 e indirecta6 representavam 3,6% do total de trabalhadores.

 Na distribuição a nível regional do MS,7 a Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo integrava o maior número de trabalhadores (45.747; 35,1%), seguindo- se as Regiões de Saúde do Norte (43.426; 33,3%), Centro (24.445; 18,8%), Alentejo (6.460; 5,0%) e Algarve (5.449; 4,2%). Em 2010 todas as regiões diminuíram ligeiramente o número de trabalhadores, com a excepção a Região Norte que registou um aumento de 1,2%.

 No que respeita à distribuição dos trabalhadores por carreira/cargo, em 2010 à semelhança do ano anterior, a carreira de enfermagem contabilizava o maior número de profissionais (31,0%), seguindo-se os assistentes operacionais (22,2%) e os médicos (19,9%).

O pessoal integrado nos corpos especiais (médicos, enfermeiros, técnicos superiores de saúde e técnicos de diagnóstico e terapêutica), constituíam cerca de 59% dos trabalhadores do MS.

 O nível médio de antiguidade manteve-se constante no período em análise, com 14 anos. A média de idade, embora com ligeiras oscilações nos três anos em análise, tem rondado os 42 anos, fixando-se, em 2010, nos 41,7 anos.

 Em 2010, continua a verificar-se uma predominância do sexo feminino (75,2%), tendo-se verificado uma ligeira subida face ao ano de 2009 (75,1%).

4 Nos Centros de Saúde estão contemplados os serviços de âmbito regional das administrações regionais de saúde.

5 Administração Directa – Alto Comissariado da Saúde (ACS), Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS), Secretaria – Geral do Ministério da Saúde (SG), Direcção – Geral da Saúde (DGS), Autoridade para os Serviços de Sangue e Transplantação (ASST).

6 Administração Indirecta – Administração Central do Sistema de Saúde, IP (ACSS), Instituto Português do Sangue (IPS), Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, IP (INFARMED), Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT), Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA).

7A administração Directa e Indirecta não estão contempladas na distribuição regional, atendendo a que podem ter delegações em várias regiões.

(10)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 9

 Em relação às modalidades de vinculação, os trabalhadores com contrato de trabalho por tempo indeterminado (em funções publicas e no âmbito do código do trabalho) representam 83,5%, enquanto os contratados a termo (em funções publicas e no âmbito do código do trabalho) contabilizam 13,4%.

 O nível de escolaridade mais representativo continua a ser, em 2010, a licenciatura, apresentando uma taxa de 47,9%, registando-se um acréscimo relativamente a anos anteriores.

 O absentismo8 que se fixou em 9,9% em 2009,no último ano apresentou uma taxa de 10,9%. Este aumento é atribuído essencialmente às ausências por motivo de greve (+ 179,7%).

 A taxa geral de participação em acções de formação mantém a tendência de crescimento registada ao longo do triénio, fixando-se nos 107,7%. Nesse ano, foram despendidas 1.961.554 horas em formação, com um total de 140.247 participantes.

 Em 2010, a taxa média de cobertura era de 92,1% o que constitui o valor mais baixo do triénio, justificado pelo saldo negativo das entradas face às saídas.

 A taxa geral de alterações do posicionamento remuneratório fixou-se nos 1,0% mais 0,13% do que em 2009 (0,89%).

8 Estão incluídas todas as ausências com a excepção das ausências por conta do período de férias.

(11)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 10

Painel de indicadores

9

Indicadores 2008 2009 2010

Efectivo global (31 de Dezembro) 128.578 130.590 130.256

Estrutura Profissional

Taxa de trabalhadores com CTFP 70,61 67,67

Taxa de trabalhadores com CT âmbito do cód.trab 26,33 29,26

Taxa de prestação de serviços (%) 2,14 2,39 2,48

Taxa de feminização (%) 75,10 75,14 75,17

Taxa de feminização de pessoal dirigente (%) 49,52 49,43 49,57

Taxa de enquadramento (pessoal dirigente) (%) 0,82 0,81 0,81

Taxa de tecnicidade (sentido lato) (%) 63,50 60,01 62,98

Taxa de emprego de pessoal deficiente (%) 2,10 2,09 2,05

Taxa de emprego de pessoal estrangeiro (%) 2,63 2,75 2,49

Estrutura Habilitacional

Taxa de pessoal sem habilitação (%) 0,23 0,24 0,26

Taxa de habilitação básica (%) 25,95 23,63 22,47

Taxa de habilitação secundária (%) 17,10 16,66 16,94

Taxa de habilitação superior (%) 56,71 59,47 60,33

Estrutura Etária e Antiguidade

Nível etário médio (anos) 41,68 41,50 41,70

Taxa de emprego de jovens (%) 3,49 3,17 2,39

Nível de antiguidade média (anos) 13,97 13,90 14,21

Movimentação de efectivos

Taxa de admissão (%) a) 8,87 8,26 6,22

Taxa de saídas (%) a) 9,16 7,42 6,76

Taxa de cobertura (%) 96,80 111,34 92,07

Taxa de rotação (%) a) 79,25 87,61 88,31

Taxa de promoção na carreira (%) 2,82 1,57 1,23

Taxa de alteração de posicionamento remuneratório (%) 0,31 0,89 1,02 Absentismo

Taxa geral de absentismo (%) (b) 9,87 9,87 10,86

Taxa de absentismo por doença (%) 4,96 5,14 5,25

Remuneração

Leque salarial ilíquido 12,37 12,23 10,17

Formação Profissional

Taxa geral de participação em acções formação (%) 96,68 102,62 107,67

Taxa de tempo investido em formação (%) 1,51 0,86 1,00

Saúde e Segurança no trabalho Taxa de participação em acções de formação/sensibilização

em matéria de segurança (%) 21,74 32,01 18,97

Taxa de incidência de acidentes (1/1000) 45,84 49,67 49,56

Taxa de saúde ocupacional (%) 47,52 54,84 59,55

Relações de trabalho e disciplina

Taxa de Indisciplina (%) 0,27 0,30 0,38

a) O ano 2010 não incluí as Prestações de Serviços.

b) Foram excluídas as ausências por conta do período de férias.

9Ver no anexo III – Painel de Indicadores por Tipo de Entidade ( Hospitais, Centros de Saúde, ULS e Organismos da Administração Directa e Indirecta).

(12)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 11

Caracterização Tipo – 2010

O trabalhador-tipo do Ministério da Saúde em 2010 era do sexo feminino, 42 anos de idade, com contrato de trabalho em função pública por tempo indeterminado, integrado na carreira de enfermagem, trabalhando por turnos e com 14 anos de antiguidade. De seguida apresenta-se a caracterização tipo dos recursos humanos da saúde em 2010 por tipologia de entidade.

Hospitais Centro Saúde Unidade Local de Saúde Administração

directa

Administração

Indirecta

Sexo Feminino Sexo Feminino Sexo Feminino Sexo Feminino Sexo Feminino

41 anosde idade 46 anos de idade 43 anos de idade 47 anos idade 40 anos de idade

CTFP por tempo indeterminado

CTFP por tempo indeterminado

CTFP por tempo indeterminado

CTFP por tempo indeterminado

CTFP por tempo

indeterminado

Enfermagem Enfermagem Enfermagem Assistente Técnico Assistente Técnico

Trabalho por Turnos Horário desfasado Trabalho por Turnos Horário Flexível Horário Flexível

13 anos de serviço 19 anos de serviço 15 anos de serviço 22 anos de serviço 12 anos de serviço

(13)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 12 1 - Trabalhadores do Ministério da Saúde

Os trabalhadores do Ministério da Saúde, a 31 de Dezembro de 2010, totalizavam 130.256 profissionais. Comparativamente com o mesmo período de 2009 verificou-se um decréscimo de 0,26%.

Gráfico 1 – Evolução do n.º de trabalhadores

2 – Trabalhadores por Região

No ano em estudo a distribuição dos trabalhadores por região era a seguinte: a Região de Lisboa e Vale do Tejo registava o maior número de profissionais (45.747; 35,1%), seguindo-se as Regiões Norte (43.426; 33,3%) e Centro (24.445; 18,8%) e por último o Alentejo (6.460; 5,0%) e o Algarve (5.449; 4,2%)10.

10 As entidades da Administração Directa e Indirecta não estão contempladas na distribuição regional, atendendo a que podem ter delegações em várias regiões.

128.578 130.590 130.256

2008 2009 2010

Caracterização dos Trabalhadores

(14)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 13 Gráfico 2 – Trabalhadores do SNS (Região) e Outros Serviços11

Conforme se pode verificar no quadro 1, a hierarquia na distribuição dos trabalhadores a nível regional tem-se mantido no último triénio. Em 2010 observou-se um decréscimo de trabalhadores na maioria das regiões com a excepção do Norte, que registou um acréscimo de 1,2%.

Quadro 1 – Evolução do n.º de trabalhadores do SNS e Outros Serviços Quadro 1 – Evolução do n.º de trabalhadores do SNS e Outros Serviços

MS 2008 2009 2010

SNS12 123.658 125.852 125.527

Região Norte 41.099 42.902 43.426

Região Centro 26.353 24.810 24.445

Região LVTejo 44.635 46.170 45.747

Região Alentejo 6.282 6.492 6.460

Região Algarve 5.289 5.478 5.449

Outros Serviços 4.920 4.738 4.729

Adm. Directa 389 397 339

Adm. Indirecta 4.531 4.341 4.390

Total 128.578 130.590 130.256

11 Ver o quadro 1 do anexo V “Trabalhadores do SNS (Região) e Outros Serviços segundo a Carreira/Cargo”

12 Contempla os estabelecimentos hospitalares, cuidados de saúde primários e serviços de âmbito regional das ARS.

36,6%

34,0%

19,7%

5,1%

4,3% 0,3% 3,4%

LVT Norte Centro Alentejo Algarve Adm. Directa Adm. Indirecta

(15)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 14 3 - Trabalhadores por Tipo de Entidade

No que concerne às entidades do MS, 68,9% dos trabalhadores exerciam funções nos estabelecimentos hospitalares, 18,9% nos centros de saúde13 e 8,6% nas Unidades Locais de Saúde (ULS), o que evidencia, tal como se tem verificado nos últimos anos, uma prestação de cuidados centrada nos cuidados de saúde hospitalares (ver quadro 3) . As entidades da administração directa e indirecta representavam 3,6% do total de trabalhadores.

Gráfico 3 – Trabalhadores por tipo de entidade do SNS14

O gráfico 4, da página seguinte, permite-nos verificar a evolução do número de trabalhadores das entidades do SNS, salientando-se, de 2009 para 2010, o acréscimo de profissionais nas Unidades Locais de Saúde (+12,6%), justificado, maioritariamente, pela criação da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco.

Relativamente ao período homólogo, os centros de saúde registaram um decréscimo de 5,0% e os hospitais de 0,30%.

13 Em 2010 à semelhança do ano 2009 os serviços de âmbito regional das ARS estão contemplados nos centros de saúde.

14 Ver o quadro 2 do anexo V “Trabalhadores dos Hospitais, Centros de Saúde e Unidades Locais de Saúde segundo a Carreira/Cargo.

89.733 24.581

11.213

Hospitais

Centros de Saúde ULS

(16)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 15 Gráfico 4 – Evolução do n.º de trabalhadores por tipo de entidade

4 – Trabalhadores por Carreira/Cargo

Em 2010 a carreira de enfermagem teve o peso mais representativo do MS (40.417;

31,0%), seguindo-se os assistentes operacionais (28.968; 22,2%) e os médicos (25.939; 19,9%).

Importa salientar que os corpos especiais da saúde (médicos, enfermeiros, técnicos superiores de saúde e técnicos de diagnóstico e terapêutica), representam mais de metade dos trabalhadores, cerca de 59%.

A análise comparativa face aos anos anteriores, não terá em conta os prestadores se serviços, atendendo a que no ano 2009 estes profissionais foram contabilizados de uma forma global, não sendo possível o detalhe por carreira/cargo.

Desta forma, o maior acréscimo de trabalhadores, verificou-se nos técnicos superiores (4,20%). No que respeita aos corpos especiais, registaram-se variações poucos significativas: os técnicos de diagnóstico e terapêutica tiveram o maior acréscimo (1,24%) seguindo-se os médicos (0,97%) e os enfermeiros (0,37%), por último os técnicos superiores de saúde com um decréscimo de 4,87%.

A carreira assistente operacional e assistente técnico, que representam juntas cerca de 36% dos profissionais, apresentaram em 2010 um decréscimo face ao ano transacto, de 2,3% e 2,0%, respectivamente.

86.620 90.007 89.733

27.144 25.885 24.581

9.894 9.960

11.213

2008 2009 2010

Hospitais

Centros de Saúde ULS

(17)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 16 Quadro 2 – Trabalhadores por carreira/cargo

Carreira / Cargo N.º P.Serv. Total

Corpos Especiais de Saúde 73.319 2.980 76.299

Médico 23.492 2.447 25.939

Enfermeiro 40.099 318 40.417

Técnico Superior de Saúde 1.797 25 1.822

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 7.931 190 8.121

Dirigente a) 1.051 4 1.055

Técnico Superior 3.625 141 3.766

Informático 663 8 671

Pessoal de Investigação Científica/Docente 69 1 70 Educ.Infância e Doc. doEns. Básico e Secundário 101 0 101

Pessoal de Inspecção 50 21 71

Assistente Técnico 18.362 16 18.378

Assistente Operacional 28.950 18 28.968

Outro Pessoal b) 837 40 877

Total 127.027 3.229 130.256

a) Inclui os dirigentes superiores e intermédios

b) Considera o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico,pessoal de inspecção...)

Gráfico 5 – Distribuição dos trabalhadores por carreira/cargo (%)

0,1 0,1 0,1 0,5 0,7 0,8 2,9

14,1 22,2

58,6

P. Insp.

Doc/Inv Educ.Inf. e Doc. do Ens. Bás. e Sec.

Infor.

O. Pessoal Dir.

T. S.

A.Técnico A. Oper.

C. Esp. Saúde

(18)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 17 Quadro 3 – Evolução do n.º de trabalhadores por carreira/cargo

Carreira / Cargo 2008 2009 2010 Variação % (2009/2010)

Corpos Especiais de Saúde 72.073 72.940 73.319 0,52

Médico 23.292 23.266 23.492 0,97

Enfermeiro 39.175 39.951 40.099 0,37

Técnico Superior de Saúde 1.856 1.889 1.797 -4,87 Téc. Diagnóstico e

Terapêutica 7.750 7.834 7.931 1,24

Dirigente a) 1.045 1.060 1.051 -0,85

Técnico Superior 3.111 3.479 3.625 4,20

Informático 618 659 663 0,61

Docente/Investigação b) 177 176 170 -3,41

Assistente Técnico 19.558 18.794 18.362 -2,30 Assistente Operacional 29.109 29.542 28.950 -2,00

Outro Pessoal c) 130 821 887 8,04

Total 125.821 127.471 127.027 -0,35

Prestadores de Serviço 2.757 3.119 3.229 3,53

Total Geral 128.578 130.590 130.256 -0,3

a) Inclui os dirigentes superiores e intermédios.

b) Inclui o Pessoal de Investigação Científica, Doc. Ens. Universitário, Doc. Ens. Sup. Politécnico.

c) Considera o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico,pessoal de inspecção...).

5 – Trabalhadores Segundo o Género

No ano em análise, 75,2 % dos trabalhadores do MS eram mulheres enquanto os homens representavam, apenas, 24,8%.

Gráfico 6 – Distribuição dos trabalhadores por género

32.337;

24,8%

97.919;

75,2%

Homens Mulheres

(19)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 18 Em termos de evolutivos a taxa global de feminização registou uma subida pouco significativa de 0,1 p.p. (75,2%).

Gráfico 7 – Evolução da taxa de feminização (%)

6 – Trabalhadores por Modalidade de Vinculação15

Conforme se pode constatar no gráfico 8, a modalidade de vinculação com mais expressão é o contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado (59,2%, 77.127 trabalhadores), seguindo-se o contrato de trabalho por tempo indeterminado no âmbito do código do trabalho (24,3%, 31.603 trabalhadores).

Em termos de durabilidade contratual constatamos que 83,5% dos trabalhadores são contratados por tempo indeterminado (CTFP e ao abrigo do código do trabalho) e 13,4% a termo, incluindo, também, as duas modalidades de vinculação referidas.

Os contratos de prestação de serviços contabilizavam 3.229 trabalhadores, sendo que cerca de 76% são médicos (2.447 trabalhadores).

15 Os trabalhadores provenientes de outros serviços em situação de cedência de interesse público ou mobilidade interna foram contabilizados de acordo com a modalidade de vinculação à Administração Pública.

75,1 75,1 75,2

2008 2009 2010

(20)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 19 Gráfico 8 – Trabalhadores por modalidade de vinculação

Salienta-se que em termos evolutivos, apenas, é possível analisar os últimos dois anos (2009 e 2010), devido às alterações introduzidas em 2009 pela Lei n.º 12- A/2008, de 27 de Fevereiro. Importa referir que a maioria dos trabalhadores nomeados, em 2008, passou a ser abrangida pela modalidade de contrato de trabalho em funções públicas nos anos subsequentes, exceptuando-se os trabalhadores incluídos na carreira de inspecção.

O acréscimo de 16,7% dos contratos de trabalho no âmbito do código do trabalho por tempo indeterminados evidencia, mais uma vez, o aumento do número de hospitais EPE (Entidades Publicas Empresariais). Denota-se, também, o aumento de 3,5% nas prestações de serviços.

Quadro 4 – Evolução dos Trabalhadores por modalidade de vinculação

Ano 2009 2010 Variação %

(2009/2010)

Nomeação 53 47 -11,3

CTFP t.indeterminado 79.960 77.127 -3,5

CTFP a termo 12.247 11.014 -10,1

Comissão de Serviços a) 822 729 -11,3

CT T. indeterminado 27.078 31.603 16,7

CT termo 7.311 6.507 -11,0

P.Serviços 3.119 3.229 3,5

Total 130.590 130.256

a) Inclui as comissões de serviço no âmbito da LVCR e do código de trabalho.

0,04%

0,6%

2,5%

5,0%

8,5%

24,3%

59,2%

Nom.

Com. de Serviço P.Serviços CT termo CTFP a termo

CT T.ind.

CTFP t. ind.

(21)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 20 7– Estrutura Etária e Nível de Antiguidade

No que concerne à estrutura etária, o escalão etário entre os 30 e os 34 anos contempla o maior número de trabalhadores, cerca de 15% (19.310). O escalão compreendido entre os 25 e os 29 anos não se distância significativamente do anterior, representando cerca de 14% dos profissionais.

Os trabalhadores mais jovens, com idades inferiores a 24 anos, constituem cerca de 2,4% dos trabalhadores (3.112).

Salienta-se, ainda, o facto de 4,3% (5.545 profissionais) terem idade superior a 60 anos, este valor representa um aumento de 0,3 % face ao ano transacto.

Gráfico 9 – Pirâmide etária dos trabalhadores

Através da análise dos escalões etários com mais profissionais, constatamos que na carreira médica, 19,9% encontrava-se no escalão etário mais elevado (entre os 55 e os 59 anos). Por outro lado, a carreira de enfermagem tem a sua prevalência no escalão mais jovem (entre os 25 e os 29 anos).

16 744 4.492 4.732 4.032

3.426 3.817 4.407 4.760

1.541 320

50

21 2.331

14.323 14.578 14.205 12.931

13.108 12.441 10.347 3.154

471 9

<20 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69

>70

Mulheres Homens

(22)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 21 Quadro 5 - Escalões etários predominantes por Cargo/Carreira

Cargo/Carreira

Escalão Etário Predominante

c) %

Médico 55-59 19,9

Enfermeiro 25-29 23,7

Técnico Superior de Saúde 35-39 20,9

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 25-29 20,1

Dirigente a) 55-59 20,6

Técnico Superior 30-34 23,8

Informático 30-34 19,8

Pessoal de Investigação Científica/Docente 45-49 31,9 Educ.Infância e Doc. doEns. Básico e

Secundário 50-54 24,8

Pessoal de Inspecção 40-44 32,0

Assistente Técnico 35-39 17,2

Assistente Operacional 50-54 17,9

Outro Pessoal b) 25-29 36,2

a) Inclui os dirigentes superiores e intermédios.

b) Considera o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico,pessoal de inspecção...)

c) Os prestadores de serviços não estão incluidos, atendendo a que os escalões etários dos trabalhadores com essa modalidade de vinculação não estão detalhados por carreira/cargo.

Em 2010, a idade média dos trabalhadores é de 41,7 anos, o que representa uma ligeira subida face a 2009.

Quadro 6 – Evolução da idade média dos trabalhadores

Anos Idade Média 2008 41,7 2009 41,5 2010 41,7

No que respeita à antiguidade, tal como nos anos anteriores, uma parte significativa dos efectivos tinha menos de 5 anos de serviço (30.825, 24,3%).

(23)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 22 Os trabalhadores com 35 ou mais anos de serviço constituíam 6,9% dos profissionais (8.737 profissionais mais 12,6% do que em 2009).

Gráfico 10 – Antiguidade dos trabalhadores

A antiguidade média fixou-se nos 14,2 anos tendo-se verificado um acréscimo face a 2009.

Quadro 7 – Evolução da antiguidade média dos trabalhadores

Anos Antiguidade Média

2008 14,0

2009 13,9

2010 14,2

8 – Estrutura Habilitacional

À semelhança dos anos anteriores, em 2010 o nível de escolaridade mais representativo é a licenciatura com 47,9% dos trabalhadores, seguindo-se o 12.º ano ou equivalente e o bacharelato com 13,1% e 11,1%, respectivamente.

7.743 6.149

3.944 2.878

2.410 2.739 2.822 1.646

443

23.082 20.800 14.566 11.115 7.608 6.308 6.126 5.296 1.352

< 5 5 - 9 10 - 14 15 - 19 20 - 24 25 - 29 30 - 34 35 - 39

> 40

Mulheres Homens

(24)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 23 Gráfico 11 – Distribuição percentual dos trabalhadores por nível de

escolaridade

O quadro seguinte permite-nos constatar que 60,3% dos trabalhadores detêm um curso superior ou mais habilitações16, sendo que cerca de 45% das mulheres e 56%

dos homens existentes no MS são licenciadas.

Quadro 8 – Trabalhadores por nível de escolaridade e género

Nível de escolaridade Homens Mulheres N.º efectivos

Menos de 4 anos 52 292 344

4 anos de escolaridade 1.742 6.891 8.633

6 anos de escolaridade 1.624 6.033 7.657

9.º ano ou equivalente 2.943 10.032 12.975

11.º ano 979 4.073 5.052

12.º ano ou equivalente 3.655 13.352 17.007

Bacharelato 2.640 11.754 14.394

Licenciatura 18.061 44.306 62.367

Mestrado 478 1.065 1.543

Doutoramento 163 121 284

Total 32.337 97.919 130.256

16Inclui o bacharelato, licenciatura, mestrado e doutoramento

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50%

Doutoramento Menos de 4 anos Mestrado 11.º ano 6 anos de escolaridade 4 anos de escolaridade 9.º ano ou equiv.

Bacharelato 12.º ano ou equiv.

Licenciatura

0,2%

0,3%

1,2%

3,9%

5,9%

6,6%

10,0%

11,1%

13,1%

47,9%

(25)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 24 A evolução do nível de escolaridade dos trabalhadores que se apresenta no gráfico 12, permite confirmar a tendência de crescimento dos trabalhadores com curso superior ou mais, verificando-se em 2010 um ligeiro crescimento de 1,2% em relação a 2009. O nível habilitacional mais baixo (menor ou igual a 6 anos), registou uma diminuição de 6,4% no último ano.

Gráfico 12 – Evolução do n.º de trabalhadores por nível de escolaridade

* Inclui o bacharelato, licenciatura, mestrado e doutoramento

9 - Movimentação dos trabalhadores

9.1 – Entradas e Saídas17

De Janeiro a Dezembro de 2010, registaram-se 8.102 entradas18, sendo que a maioria ocorreram nos hospitais, cerca de 80%. O motivo de entrada predominante foi o procedimento concursal19, contabilizando 1.806 entradas (22%). Os grupos profissionais que registaram mais entradas foram os médicos e os enfermeiros com 2.943 e 1.797 entradas, respectivamente.

17 Ver o quadro 4 e 5 do anexo V – Entradas e Saídas por Tipo de Entidade Segundo Carreira/Cargo

18 Nas entradas estão incluídas os trabalhadores admitidos e regressados. Por uma questão de uniformidade de critérios os prestadores de serviços não foram contemplados, atendendo a que essa modalidade de vinculação não é contemplada nas saídas.

19 Os hospitais EPE têm processos de recrutamento em substituição dos procedimentos concursais (Portaria n.º 83- A/2009, de 22 de Janeiro). Esses processos de recrutamento são registados em outras situações.

2008 2009 2010

<= 6 anos 20.012 17.764 16.634

9º ano 13.656 13.403 12.975

11º e 12 anos 21.992 21.759 22.059

Curso Superior ou

mais* 72.918 77.664 78.588

0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000

(26)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 25 No ano em análise, saíram 8.800 profissionais20 do MS, sendo que cerca de 70%

ocorreram nos hospitais. O motivo de saída com mais expressão foi a aposentação, constituindo cerca de 34% dos casos. Os médicos (2.569) e os assistentes operacionais (2.276), foram os grupos profissionais com mais saídas.

Desta forma podemos constatar que em 2010 o saldo entre as entradas e saídas foi negativo, reflectindo-se na diminuição do número de efectivos.

Gráfico 13 – Entradas e saídas em 2010

9.2 – Mudanças de Situação

O gráfico 14 permite-nos constatar que as promoções assumem uma posição de destaque (1.597; 41,5%) sendo que a carreira médica registou o maior número de casos (842).

A alteração do posicionamento remuneratório obrigatória resultante da aplicação do SIADAP contabilizou 1.324 situações (cerca de 34%), sendo que 968 foram obrigatórias e 356 por opção gestionária21.

20 Saídas definitivas e com hipótese de regresso (exemplo de saída com hipótese de regresso:licenças sem vencimento)

21Artigos 46º, 47º e 48º da Lei 12-A/2008, de 12 de Fevereiro -2.000

0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000

2010

Entradas Saídas Evol. Trab

(27)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 26 Gráfico 14 – Mudanças de situação

10 – Modalidade de Horário de Trabalho

À semelhança dos anos anteriores, e como se pode verificar no quadro seguinte, em 2010 a modalidade de horário mais praticada é o trabalho por turnos (53.148 trabalhadores; 41,6%). Os profissionais que mais cumprem a referida modalidade são os enfermeiros (28.415 trabalhadores)22. Segue-se o horário rígido (39.708), onde os assistentes técnicos ocupam um lugar de destaque (11.461).

Gráfico 15 – Distribuição dos trabalhadores por modalidade de horário

22Ver o quadro 7 do anexo V “Trabalhadores por tipo de Entidade e Modalidade de Horário Segundo a Carreira/Cargo”

1.597 1.324

918 9

Promoções Alt. do posiciona/to rem

Proc. Concursal Consolidação da mob.

na cat.

Trabalho por turnos

Rígido Outro Flexível Jornada contínua

Isenção de horário 53.148

39.708

16.333

9.706

6.672

1.460

(28)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 27 No período de 2008 a 2010, o trabalho por turnos e o horário rígido mantêm a posição mais relevante no que respeita à modalidade de horário (ver quadro da página seguinte).

Gráfico 16 – Evolução das modalidades de horário de trabalho

11 – Trabalho Extraordinário

Em 2010 foram contabilizadas 12.061.876 horas extraordinárias, das quais 32,0%

foram nocturnas e 30,4% diurnas. As restantes horas extraordinárias (dias de descanso semanal obrigatório, complementar, em dias feriados) representaram 37,5%

do total.

A nível de grupos profissionais, os médicos registam mais de metade das horas extraordinárias efectuadas (6.101.574 horas; 51%,), seguindo-se os enfermeiros (21%, 2.508.908 horas) e os assistentes operacionais (14%, 1.709.727 horas).

2008 2009 2010

35,29% 31,83% 31,26%

7,02% 5,30% 5,25%

39,66% 41,59% 41,84%

18,03% 21,28% 21,65%

Horário Rígido Jornada Contínua Trabalho por Turnos Outro

(29)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 28 Gráfico 17 – Horas de trabalho extraordinário praticadas pelos trabalhadores

No gráfico 18, podemos observar, em termos percentuais, a distribuição das horas extraodinárias.

Gráfico 18 – Distribuição percentual das horas de trabalho extraordinário

12 – Absentismo

O total de ausências ao trabalho em 2010 é de 3.035.728 dias distribuídos por vários motivos de ausência apresentados no quadro 9. A distribuição das ausências é semelhante aos anos anteriores, continuando a doença a ser o motivo mais representativo (48,4%).

3.669.923 3.866.555

3.319.899

845.331

360.168

Extraordinário diurno

Extraordinário nocturno

Dias de descanso sem. obrigatório

Dias de descanso sem. complementar

Trabalho em dias feriados

62%

38%

Trabalho extraordinário diurno e nocturno

Trabalho em dias de descanso complementar, semanal e feriados

(30)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 29 Salienta-se o aumento significativo, face a 2009, das ausências por motivo de greve (+ 179,7%). De referir que em 2010 no MS ocorreram 12 greves.

Quadro 9 – Dias de ausência ao trabalho por motivo

Motivo de Ausência N.º de dias %

Casamento 30.001 1,0

Protecção na parentalidade 729.468 24,0 Doença 1.468.219 48,4 Assistência a familiares 67.380 2,2

Greve 157.169 5,2

Outros 583.491 19,2

Total 3.035.728 100,0

No que respeita à taxa geral de absentismo23, constata-se um acréscimo em 2010 assumindo uma taxa de 10,9%.

Gráfico 19 – Evolução da Taxa Geral de Absentismo24

A taxa de absentismo em 2010 sofreu um acréscimo na maioria das grupos profissionais com a excepção dos Técnicos Superiores de Saúde, Dirigentes e informáticos.

23 Para efeitos do cálculo da taxa de absentismo foram excluídas as ausências por conta do período de férias.

24 Exclui as ausências por conta do período de férias e a nível de modalidades de vinculação não contempla as prestações de serviço.

9,9 9,9

10,9

2008 2009 2010

(31)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 30 Quadro 10 – Evolução da taxa geral de absentismo por carreira/cargo de

pessoal

a) Inclui dirigentes superiores e intermédios.

b) Inclui o Pessoal de Investigação Científica, Doc. Ens. Universitário, Doc. Ens. Sup. Politécnico

13 – Remunerações e Encargos

A análise da estrutura remuneratória dos trabalhadores do MS, permite-nos constatar que cerca de 36% aufere uma remuneração inferior a 1000 €, sendo que essa percentagem sobe para 82% quando consideradas todas as remunerações inferiores a 2000 €.

Grupo de Pessoal 2008 2009 2010 Corpos Especiais de Saúde 9,1% 9,0% 10,4%

Médico 9,2% 9,4% 9,9%

Enfermeiro 9,1% 8,8% 11,0%

Técnico Superior de Saúde 9,3% 13,1% 11,2%

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 8,9% 7,8% 8,9%

Dirigente a) 4,2% 4,1% 3,9%

Técnico Superior 9,4% 8,3% 8,9%

Informático 7,0% 6,1% 5,7%

Docente/Investigação b) 7,8% 10,1% 13,7%

Assistente Técnico 9,8% 9,7% 9,9%

Assistente Operacional 11,7% 12,6% 13,3%

Total 9,9% 9,9% 10,9%

(32)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 31 Quadro 11 – Distribuição da estrutura remuneratória por género

Género / Escalão

de remunerações Masculino Feminino Total N.º % Até 500 € 1.625 6.431 8.056 6,3%

501-1000 € 8.098 29.281 37.379 29,4%

1001-1250 € 5.136 21.867 27.003 21,3%

1251-1500 € 2.892 12.820 15.712 12,4%

1501-1750 € 1.695 5.481 7.176 5,6%

1751-2000€ 2.444 5.760 8.204 6,5%

2001-2250 € 1.305 3.246 4.551 3,6%

2251-2500 € 644 917 1.561 1,2%

2501-2750 € 1.848 2.789 4.637 3,7%

2751-3000 € 952 920 1.872 1,5%

3001-3250 € 572 767 1.339 1,1%

3251-3500 € 380 689 1.069 0,8%

3501-3750 € 348 728 1.076 0,8%

3751-4000 € 361 577 938 0,7%

4001-4250 € 397 779 1.176 0,9%

4251-4500 € 88 107 195 0,2%

4501-4750 € 249 400 649 0,5%

4751-5000 € 775 1.470 2.245 1,8%

5001-5250 € 517 891 1.408 1,1%

5251-5500 € 140 121 261 0,2%

5501-5750 € 223 153 376 0,3%

5751-6000 € 24 12 36 0,03%

Mais de 6000 € 61 47 108 0,1%

Total 30.774 96.253 127.027 1 Inclui a remuneração mensal base ilíquida mais suplementos regulares e/ou adicionais/diferenciais remuneratórios de natureza permanente.

Não estão contempladas as prestações sociais, subsídio de refeição e outros benefícios sociais.

Em 2010 foram gastos 3.774.508.538 € com o pessoal, sendo que 67,2% corresponde à remuneração base, 25,6% aos suplementos remuneratórios e os restantes encargos representavam 7,3%.

A nível de suplementos remuneratórios cerca de 52% dos encargos (505.150.302 €) dizem respeitos a horas extraordinárias, sendo que a grande maioria (81,1%;

409.647.028 €), pertencem à carreira médica.

(33)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 32 O leque salarial ilíquido25 fixou-se nos 10,2 significando que no MS o profissional com menor remuneração base ilíquida ganha, aproximadamente, menos dez vezes do que o profissional que aufere a maior remuneração base ilíquida. Este valor é menor do que o obtido em 2009 (12,23), o que confirma uma tendência de diminuição deste indicador durante o período em análise.

Quadro 12 - Total dos encargos com pessoal durante o ano

Encargos com pessoal Total (€) Remuneração base (*) 2.535.910.331 Suplementos

remuneratórios 964.425.337

Prémios de desempenho 7.645.030

Prestações sociais 162.200.233

Benefícios sociais 13.470.567

Outros encargos

com pessoal 90857040

Total 3.774.508.538

Leque Salarial ilíquido

10,2

Em termos comparativos, os encargos com pessoal em 2010 aumentaram 13,6% face a 2009, e 18,4% em relação a 2008. O aumento registado em 2010 relativamente a 2009 resulta, essencialmente, do aumento de cerca de 52% dos suplementos remuneratórios.

Gráfico 20 – Evolução dos encargos com pessoal

25 Leque salarial ilíquido= Maior remuneração base ilíquida666 Menor remuneração base ilíquida

3.188.434.493 € 3.322.599.655 €

3.774.508.538 €

2008 2009 2010

(34)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 33 Quadro 13 – Suplementos remuneratórios

Suplementos remuneratórios Total Trabalho extraordinário (diurno e nocturno) 505.150.302

Trabalho normal nocturno 115.560.799

Trabalho em dias de descanso semanal,

complementar e feriados 124.678.008

Disponibilidade permanente 6.862.019

Outros regimes especiais de

prestação de trabalho 121.473.500

Risco, penosidade e

insalubridade 62.052

Fixação na periferia 9.536.264

Trabalho por turnos 4.457.844

Abono para falhas 151.777

Participação em reuniões 17.401

Ajudas de custo 8.735.792

Representação 5.602.752

Secretariado 592.609

Outros suplementos remuneratórios 61.578.647

Total (euros) 964.459.766

Quadro 14 – Encargos com prestações e benefícios sociais

Prestações sociais Valor

(Euros) Subsídios no âmbito da protecção da

parentalidade (maternidade, paternidade e

adopção) 13.569.706

Abono de família 9.499.502

Subsídio de educação especial 65.152

Subsídio mensal vitalício 145.831

Subsídio para assistência de 3ª pessoa 151.728

Subsídio de funeral 79.055

Subsídio por morte 179.347

Acidente de trabalho e doença profissional 162.588

Subsídio de desemprego 1.224.689

Subsídio de refeição a) 98.314.435

Outras prestações sociais 29.262.238

Total (euros) 152.654.271

Benefícios Sociais 13.470.555 a) Em 2010 o subsídio de refeição foi incluído nas prestações sociais,

contrariamente ao que ocorreu em 2009, onde estava contemplado nos benefícios fiscais.

(35)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 34 14 – Higiene e Segurança no Trabalho

Durante o ano de 2010, ocorreram 6.455 acidentes, dos quais em 4.129 acidentes não resultaram dias perdidos e em 2.325 perderam-se 81.782 dias por motivo de baixa, tendo ocorrido um óbito nesse ano.

Quadro 15 – Acidentes de trabalho e número de dias perdidos

Local

Trabalho In Itenere Total

Acidentes sem baixa 3.921 208 4.129

Acidentes com baixa 2.004 321 2.325

Acidentes mortais 1 1

Total 5.925 530 6.455

Nº de dias de trabalho perdidos (2010) 69.619 12.163 81.782 Nº de dias de trabalho perdidos (anos

anteriores) 26.332 3.102 29.434

Do ponto de vista evolutivo, o n.º de acidentes em 2010 diminuiu ligeiramente em relação a 2009 (32 acidentes; -0,5%), acompanhado, também pela diminuição do n.º de dias perdidos (-2,3%, 1.933 dias).

Gráfico 21 – Evolução do n.º de acidentes de trabalho e dias perdidos

5.894 6.486 6.455

80.458 83.715

81.782

2008 2009 2010

N.º de acidentes N.º dias perdidos

(36)

Balanço Social Global do Ministério da Saúde – 2010 35 Dos casos de incapacidade declarados durante ano, 74,3 % foram de incapacidade temporária e absoluta.

Gráfico 22 - Casos de incapacidade declarados durante o ano

As actividades relacionadas com a medicina do trabalho têm aumentado ao longo dos últimos 3 anos, verificando-se um acréscimo, em 2010, de 8,3% relativamente a 2009 (quadro 16).

Quadro 16 – Evolução do n.º de actividades de medicina no trabalho

Exames médicos 2008 2009 2010

Exames de admissão 7.074 8.351 7.791

Exames periódicos 27.546 28.778 36.257

Exames ocasionais e complementares 26.436 34.338 33.506

Exames de cessação de funções 42 155 10

Total 61.098 71.622 77.564

Em relação às acções de formação no âmbito da segurança e saúde no trabalho, em 2010, realizaram-se 1.865 acções de formação, menos 5,1% do que em 2009, tendo o número de participantes diminuído 40,9 % no último ano.

2,0%

74,3%

23,7% Incapacidade

permanente Incapacidade temporária e absoluta Incapacidade temporária e parcial

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