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TREINAMENTO FÍSICO MILITAR 2.RISCO C A R D I O VA S C U L A R

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Academic year: 2021

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MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO ESCOLA DE SAÚDE DO EXÉRCITO

(Es Apl Sv Sau Ex / 1910)

1º Ten Alu RACHEL CRISTINA DO CARMO

OS EFEITOS FÍSICOS E EMOCIONAIS DO TREINAMENTO FÍSICO NA VIDA MILITAR

Rio de Janeiro 2019

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1º Ten Alu RACHEL CRISTINA DO CARMO

OS EFEITOS FÍSICOS E EMOCIONAIS DO TREINAMENTO FÍSICO NA VIDA MILITAR

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Escola de Saúde do Exército, como requisito parcial para aprovação no Curso de Formação de Oficiais do Serviço de Saúde, pós-graduação lato sensu, em nível de especialização em Aplicações Complementares às Ciências Militares.

Orientador: Cap Paulo Sérgio do Espírito Santo Junior

RIO DE JANEIRO 2019

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CATALOGAÇÃO NA FONTE

ESCOLA DE SAÚDE DO EXÉRCITO/BIBLIOTECA OSWALDO CRUZ

Autorizo, apenas para fins acadêmicos e científicos, a reprodução total ou parcial deste trabalho.

_______________________________ ____________________________

Assinatura Data

1º Ten Alu RACHEL CRISTINA DO CARMO

C257e Carmo, Rachel Cristina do

Efeitos tanto físicos quanto emocionais do treinamento físico na vida militar / Rachel Cristina do Carmo. – 2019.

20 f.

Orientador: Cap Paulo Sérgio do Espírito Santo Junior

Trabalho de Conclusão de Curso (especialização) – Escola de Saúde do Exército, Programa de Pós-Graduação em Aplicações Complementares às Ciências Militares, 2019.

Referências: f.

1. TREINAMENTO FÍSICO MILITAR 2.RISCO C A R D I O VA S C U L A R . 3 . A N S I E D A D E 4 . D E P R E S S Ã O 5.OVERTRAINING II. Escola de Saúde do Exército.

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OS EFEITOS FÍSICOS E EMOCIONAIS DO TREINAMENTO FÍSICO NA VIDA MILITAR

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Escola de Saúde do Exército, como requisito parcial para aprovação no Curso de Formação de Oficiais do Serviço de Saúde, pós-graduação lato sensu, em nível de especialização em Aplicações Complementares às Ciências Militares.

Orientador: Cap Paulo Sérgio do Espírito Santo Junior

Aprovada em 30 de agosto de 2019.

COMISSÃO DE AVALIAÇÃO

_____________________________________________

Paulo Sérgio do Espírito Santo Junior

Orientador(a)

_____________________________________________

Nome do Oficial Avaliador

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Gostaria de dedicar este trabalho primeiramente a Deus, e, em seguida a meus pais, irmãos, tios e tias.

Dedico também a toda família verde-oliva, especialmente ao Senhor Cap Paulo Sérgio e

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Senhor Major Cláudio!

A verdadeira motivação vem de realização, desenvolvimento pessoal, satisfação no trabalho e reconhecimento.

Frederick Herzberg

(7)

RESUMO

No Brasil, de um total 50 milhões de mortes que ocorreram nas últimas décadas, 30%

foram devido a Doenças Cardiovasculares, portanto cresce a importância da prevenção de tais doenças. De acordo com a legislação vigente, o condicionamento físico é exigido do militar de carreira ou temporário através do teste de aptidão física (TAF) durante seu período no serviço ativo, e, indiretamente, de forma crônica, a atividade física prolongada têm evidenciado efeitos fisiológicos benéficos. No presente estudo serão avaliados os efeitos tanto físicos, como a prevenção de eventos cardiovasculares, quanto os efeitos emocionais como a melhora da auto-estima e diminuição da prevalência da depressão. Serão estudados também os efeitos da cobrança excessiva como overtraining ou sobretreinamento. O militar durante sua carreira na ativa é submetido regularmente à testes de aptidão física seriados, cerca de 3 vezes ao ano, de intensidade moderada a intensa levando a um treinamento físico militar prologando que gera vários benefícios ao organismo. Este benefício se dá através de vários mecanismos, sejam eles diretos ou atuando a prevenção do risco cardiovascular.Além dos efeitos físicos que levam a diminuição do risco cardiovasculares, existem outros efeitos fisiológicos que acarretam à alterações psíquicas ou emocionais tais como a diminuição da ansiedade e sintomas relacionados a depressão, além da diminuição do risco de doenças cognitivas como Demência e Alzheimer. Entretanto, existem militares que podem desenvolver a síndrome do excesso de treinamento físico (overtraining - sobretreinamento) que pode se manifestar como um desequilíbrio entre treinamento e recuperação. Quanto ao questionamento do estudo e objetivos propostos no início do trabalho, concluiu-se que o treinamento físico prologando na vida militar leva à maior quantidade e relevância de efeitos benéficos que maléficos ambas em efeitos físicos quanto emocionais. Portanto, devido à necessidade de estar em constate treinamento fisico durante sua carreira, o militar adquire melhora da qualidade de vida física e emocionalmente, individual e coletivamente.

Palavras-chave: Treinamento Físico Militar. Risco Cardiovascular. Depressão. Ansiedade.

Overtraining

(8)

ABSTRACT

In Brazil, out of a total of 50 million deaths that occurred in the last decades, 30% were due to Cardiovascular Diseases, therefore the importance of the prevention of such diseases grows.

According to current military legislation, physical training is required of the military career through physical fitness test during their life in army, and, indirectly, chronic prolonged physical activity has evidenced of physiological effects beneficial. In the present study, both physical effects such the prevention of cardiovascular events, as well as emotional effects such a improvement of self-esteem and decrease in the prevalence of depression, will be evaluated. The effects of over-charging such as overtraining will also be studied. A militar during his active career is regularly subjected to series physical fitness tests, about 3 times a year, of moderate to intense intensity leading to a prolonged military physical training that generates several benefits to their body. This benefit comes through several mechanisms, either direct or acting cardiovascular risk prevention. In addition to the physical effects that lead to decreased cardiovascular risk, there are other physiological effects that lead to psychic or emotional changes such as decreased anxiety and depression-related symptoms, as well as reducing the risk of cognitive disorders such as dementia and Alzheimer’s disease. However, there are some militars who can develop the syndrome of overtraining that can manifest as an imbalance between training and recovery. Finally this study concluded that prolonged physical training in military life led to more and relevant beneficial effects than the malefics.

Therefore, because of being in continuing physical training, militar’s individuals has more quality of their physically and emotionally lifes, individually and collectively.

Keywords: Physical Military Training. Risk Cardiovascular. Depression. Anxiety. Overtrai- ning.

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LISTAS DE ILUTRAÇÕES

Figura 1 – Interações entre efeitos psicológicos, biológicos e sociais

15

Tabela 1 – Exemplo de Sessão de TFM 13

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AVE Acidente Vascular Encefálico

BIE Biblioteca Integrada do Exército DAP Doença Arterial Periférica DCV Doença Cardiovascular IAM Infarto Agudo do Miocárdio ICC Insuficiência Cardíaca TAF Teste de Aptidão Física TFM Treinamento Físico Militar

(11)

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO………..

DESENVOLVIMENTO………

METODOLOGIA………

TREINAMENTO FÍSICO NA VIDA MILITAR……..……….…….

EFEITOS FÍSICOS (EFEITOS CARDIOVASCULARES)………

EFEITOS EMOCIONAIS………

CONCLUSÃO………

REFERÊNCIAS……….

TÍT

5 7 10 12 13 14 15 17 1

2 2.1 2.2 2.3 2.4 3

(12)

1 INTRODUÇÃO

Segundo a diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia, do total 50 milhões de mortes que ocorreram nas últimas décadas, 30% foram devido a Doenças Cardiovasculares que incluem infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular encefálico (AVE), doença arterial obstrutiva periférica (DAP) ou insuficiência cardíaca (ICC). Como métodos de prevenção, constam a atividade física, o exercício fisico e o esporte (SIMÃO, 2013).

Atividade física pode ser definida como qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que resulta em gasto energético. Os indivíduos ativos podem ser classificados em cinco opções de acordo com a intensidade de sua atividade. Nessa diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia, observou-se que a atividade física que resulta em um beneficio substancial ou adicional à saúde caracteriza-se pela realização de 150 a acima de 300 min de exercícios semanalmente. Portanto, a realização de uma atividade física de forma regular continuamente leva a diminuição dos riscos cardiovasculares.

Outros trabalhos evidenciam também os efeitos fisiológicos do exercício que contribuem para a diminuição do stress. A prática desportiva incrementa o espírito competitivo, melhorando a auto-estima e preparando o organismo para reagir positivamente aos estímulos estressores (RABELO, 2001).

De acordo com a legislação vigente, o condicionamento físico é exigido do militar de carreira ou temporário através do teste de aptidão física (TAF) durante seu período no serviço ativo. São cerca de três TAFs por ano levando a exigência de um treinamento fisico na vida militar contínuo e ininterrupto. Diante disso, cresce a importância e interesses em estudar os efeitos dessa atividade no militar tanto fisicamente quanto emocionalmente. Os efeitos benéficos da atividade física como prevenção de riscos cardiovasculares e os efeitos emocionais na redução do stress, desenvolvimento de coletividade desportiva (BRASIL, 2015).

Dessa forma, o presente estudo pretende analisar as revisões de literatura com militares (tanto das Forças Auxiliares como Polícia Militar quanto das Forças Armadas como Exército, Marinha e Aeronáutica) que encontram-se ativos, ou seja, realizando treinamento

(13)

físico regularmente, que compreendem o ano de 2000 a 2019 buscando informações acerca da prevenção de risco cardiovascular e efeitos fisiológicos que indicam redução no stress emocional.

Para possibilitar o êxito do objetivo geral de estudo, será analisada o tipo de intensidade da atividade física ou treinamento físico, os efeitos fisiológicos benéficos da atividade física de forma crônica (ou prolongada) na prevenção de eventos cardiovasculares, quais os eventos cardiovasculares preveníveis e os efeitos fisiológicos benéficos da atividade física na diminuição do stress emocional.

Além dos efeito benéficos, também serão analisados os efeitos do overtraining ou sobretreinamento que podem ser manifestados por fadiga e baixo desempenho físico. Outros sintomas do overtraining são a desmotivação, queda de energia e espírito de competição, desânimo e incompetência para as tarefas, confusão mental, desequilíbrio emocional, perda de libido, aumento de ansiedade, depressão e irritabilidade. É importante saber diferencia-la da sindrome de Burnout pois possui sintomas semelhantes.

(14)

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 METODOLOGIA

Para desenvolvimento da pesquisar será realizada uma revisão bibliográfica em base de dados da bireme, lilacs, biblioteca digital do exército e Rede BIE (Rede de Bibliotecas Integradas do Exército) que compreendam estudos sobre o tema entre o ano de 2000 a 2019 na língua portuguesa ou inglesa.

Foram utilizadas as palavras-chaves treinamento físico militar, risco cardiovascular, adaptação fisiológica, overtraining e stress emocional.

2.2 TREINAMENTO FÍSICO NA VIDA MILITAR

O militar ao longo de sua carreira é regularmente submetido à testes de aptidão física,cerca de 3 vezes ao ano, nos quais são exigidos indices mínimos para sua aprovação.

Para atingir tal objetivo é feito um programa de treinamento físico militar (TFM) em determinadas organizações militares com a realização de exercícios de intensidade moderada a intensa. Diante de tal exigência, o militar torna-se praticante de atividades físicas regularmente e de forma prolongada, caracterizando a continuidade do treinamento físico militar , que será avaliada em 3 sessões durante o período de um ano (BRASIL, 2015).

De acordo com o regulamento para a realização do TFM, a sessão de exercício pode ter duração de 20 a 60 minutos por dia, realizada de maneira contínua ou intermitente. A situação ideal para se obter bons resultados físicos consiste em acumular um total de 150 minutos por semana de atividade física moderada, pois geram maiores benefícios à saúde ao se atingir um total de 300 minutos por semana (BRASIL, 2015).

São previstos alguns programas de treinamento que favorecem um desenvolvimento neuro-muscular como a ginástica básica e o PTC juntamente com corrida que promove um gasto energético por ser uma atividade aeróbica. (BRASIL, 2015).

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Tabela 01 - Exemplo de Sessão de TFM (BRASIL, 2015)

2.3 EFEITOS FÍSICOS (EFEITOS CARDIOVASCULARES)

O termo doença cardiovascular (DCV) designa uma ampla gama de distúrbios que afetam o coração e os vasos sanguíneos, cujas principais manifestações correspondem à doença arterial coronariana, a doença cérebro vascular (acidente vascular cerebral – AVC e ataques isquêmicos transitórios) e a doença vascular periférica (WHO, 2001).

As doenças cardiovasculares apresentam alta prevalência dentre a população geral. De acordo com a Diretriz de Prevenção Cardiovascular, além de demais fatores como dieta e dislipidemia, o exercício ou atividade física é de suma importância na prevenção de eventos agudos cardiovasculares como o acidente vascular encefálico, infarto agudo do miocárdio e doença arterial periférica (SIMÃO, A.F. et at., 2013).

Existe uma grande variedade de fatores de risco cardiovasculares conhecidos, classificados em modificáveis e não-modificáveis (CONSENSO DE DISLIPIDEMIA, 1996).

Os fatores modificáveis são aqueles diretamente relacionados ao estilo de vida do indivíduo, tais como: fumo, sedentarismo, hábitos alimentares, obesidade e dislipidemia (RABELO, 2001; CONSENSO DE DISLIPIDEMIA, 1996).

O nível de atividade física menor que o necessário para a manutenção de uma boa saúde é denominado de sedentarismo. A atividade física regular pode exercer um papel importante tanto na prevenção como no tratamento de uma série de doenças cardiovasculares.

(SIMÃO, 2013).

(16)

Portanto, um importante fator na prevenção é a adoção de atividade física regular de intensidade moderada a intensa. Este benefício se dá através de vários mecanismos, sejam eles diretos ou atuando sobre outros fatores de riscos. Alguns seriam: a melhoria do suprimento do miocárdio, contribuição na manutenção do peso, diminuição dos níveis pressóricos, elevação dos níveis de HDL-c, dentre outros (RABELO, 2001).

Dentre outros efeitos fisiológicos crônicos do exercício fisico estão: o aumento da sensibilidade a insulina; o aumento do VO2 máximo; aumento da massa e potência muscular,;aumento da massa óssea; melhor controle do peso corporal, diminuição da !16 hemoglobina glicada; diminuição da freqüência cardíaca de repouso; diminuição da rigidez arterial e da lipemia (SIMÃO, A.F. et at., 2013).

2.4 EFEITOS EMOCIONAIS

Além dos efeitos físicos que levam a diminuição do risco cardiovasculares, existem outros efeitos fisiológicos que acarretam à alterações psíquicas tais como a diminuição da ansiedade e sintomas relacionados a depressão, além da diminuição do risco de doenças cognitivas como Demência e Alzheimer (SIMÃO, A.F. et at., 2013).

Outros efeitos do treinamento físico na vida militar principalmente em grupos são o desenvolvimento de coletividade, além de outras qualidades morais desenvolvidas como a camaradagem, disciplina, espirito de corpo, espirito de luta, lealdade, sociabilidade e liderança, além da melhora da auto-estima (DOMINGUES, C., 2008).

A atividade física de forma constante, torna-se um hábito de vida (DOMINGUES, C., 2008.

É uma atividade que proporciona momentos agradáveis de descontração e desenvolve atributos da área afetiva que

irão contribuir, no aspecto psicossocial, para uma postura mais confiante diante de estímulos estressores em geral.

(DOMINGUES, C., 2008)

Existem alguns militares que podem desenvolver a síndrome do excesso de treinamento físico (overtraining - sobretreinamento) na qual pode se manifestar como um desequilíbrio entre treinamento e recuperação. É caracterizada pela fadiga e baixo

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desempenho físico, precipitada por fatores de estresse advindos ou não do treinamento físico (sociais, educacionais, ocupacionais, econômicos, nutricionais e viagens excessivas) na ausência de recuperação adequada (WILMORE, 2010).

De acordo com o WHO, 2001, ocorre uma interação entre fatores biológicos, psicológicos e sociais que podem levar ao surgimento de desordens mentais e de comportamento, como o emprego de atividades físicas em excesso ou com cobrança demasiada.

Figura 01 - Interação entre efeitos psicológicos, biológicos e sociais (WHO, 2001)

Os sintomas do sobretreinamento incluem queda de desempenho, aumento da sensibilidade à fadiga, desmotivação, falta de interesse, queda de energia e espírito de competição, desânimo e incompetência para as tarefas, confusão mental, desequilíbrio emocional, perda de libido, aumento de ansiedade e depressão, irritabilidade, problemas de sono, perda de apetite e força muscular, acentuada dor muscular e transpiração excessiva (WILMORE, 2010).

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Diante dessas informações se constata uma semelhança entre os sintomas e características do sobretreinamento e a síndrome de Burnout. A síndrome de Burnout segundo (SILVEIRA et al., 2005) se manifesta da seguinte forma: exaustão emocional, despersonalização e sentimentos de reduzida realização profissional, desencadeadas de forma multifatorial. Nesse sentido, o ambiente laboral tem forte influência no desencadeamento dos sintomas físicos e psicológicos da síndrome de Burnout e deve-se ficar atento aos sinais ou sintomas que incluem mal-estar físico, déficit no desempenho do trabalho, diminuição das funções individuais e dificuldade nas relações interpessoais.

(19)

3 CONCLUSÃO

Quanto ao questionamento do estudo e objetivos propostos no início do trabalho, concluiu-se que o treinamento físico prologando na vida militar leva à maior quantidade e relevância de efeitos benéficos que maléficos ambas em efeitos físicos quanto emocionais.

A revisão da literatura proporcionou concluir que, no âmbito fisiológico, a rotina de exercícios físicos intensos leva à prevenção de eventos agudos cardiovasculares como o acidente vascular encefálico, infarto agudo do miocárdio e a doença arterial periférica. Esta atividade leva à modificações fisiológicas no organismo como a diminuição dos níveis pressóricos, a elevação dos índices de HDL-c e a manutenção do peso que são importantes para prevenção do risco cardiovascular.

Além disso, foi identificado que os efeitos emocionais mais prevalentes são a diminuição da incidência de depressão e desenvolvimento da coletividade. A atividade física é um instrumento valioso no combate aos estímulos estressores, minimizando a tensão, permitindo uma maior afluência de sangue nos músculos e baixando a concentração dos hormônios que produzem o stress, ao mesmo tempo que libera endorfinas, responsáveis por provocarem sensações agradáveis de bem estar.

De acordo com a literatura, a incidência de Burnout é maior em atletas de alto rendimento com atividades físicas diárias de cerca de mais de dez horas sendo menos freqüente em militares ativos em treinamento continuo durante sua vida.

Portanto, devido à necessidade de estar em constate treinamento fisico durante sua carreira, o militar adquire melhora da qualidade de vida física e emocionalmente, individual e coletivamente.

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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ÁVILA, J.L., et al. O efeito de 13 semanas de Treinamento físico militar sobre a composição corporal e desempenho físico dos alunos da Escola Preparatória de Cadetes do Exército. Rev Bras Med Esporte, 2013 , (19) 5, 363-366

BARBOSA, R. O. Prevalência de Fatores de Risco Cardiovascular em Policiais Militares. Revista Brasileira de Cardiologia 2013 (26) 1; 45-53

BRASIL. EXERCITO BRASILEIRO. Manual de Treinamento Físico do Exército, 2015

CALAMITA, Z., SILVA FILHO, C.R., CAPUTTI, P.F. Fatores de risco para doenças cardiovasculares no policial militar. Revista Brasileira de Medicina Trabalho. 2010;8(1):

39-45.

DOMINGUES, C. A. A atividade física diminuindo os efeitos do stress em combate.

Giro do Horizonte, 2008 ; 35-50

HASKELL, W.L, et al. Physical activity and public health: updated recommendations from the American College of Sports Medicine and the American Heart Association. Med Sci Sports Exerc. 2007;39: 1423-34.

OLIVEIRA, P.L.M, BARDAGI, M.P.. Estresse e comprometimento com a carreira em policiais militares. Boletim de psicologia, 2009;59(131):153-66.

PEREZ, A. J. Efeitos de diferentes modelos de periodização do treinamento aeróbio sobre parâmetros cardiovasculares, metabólicos e composição corporal de bombeiros militares. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 2013; 27(3):363-76

RABELO, L.M. Fatores de Risco para Doenças Arteriocleróticas na Adolescência.

Jornal de Pediatria, 2001, 77 Supl. 2: 153-164

SABIA, R. V., SANTOS, J.E., RIBEIRO, R. P. P. Efeito da atividade física associada à orientação alimentar em adolescentes obesos: comparação entre o exercício aeróbio e anaeróbio. Revista Brasileira Medicina de Esporte 2004;10:349-55.

SIMÃO, A.F. et al. I Diretriz Brasileira de Prevenção Cardiovascular. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2013; 101(6 Supl.2); 1-63

VIEIRA, G.et al. Efeitos de oito semanas de treinamento físico militar sobre o desempenho físico, variavéis cardiovasculares e somatório de dobras cutâneas de militares da forca de paz do exercito brasileiro. Revista de Educação Física, 2006; (134); 30-40

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WILMORE, J.H. Alterations in strength, body composition and anthropometric measurements consequent to a 10-week weight training program. Med Sci Sports 1974;6:133-8!21

WHELTON, S.P. el al.Effect of aerobic exercise on blood pressure a meta-analysis of randomized , controlled trials. Ann Intern Med. 2002;136:493-503

WHO. Mental Health: New Understanding, New Hope. The world health report: 2001

Referências

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