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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Espírito Santo. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos

Fascículos

a IPI - Crédito fiscal - Estorno

a ICMS - Substituição tributária -

Quadro prático

a ICMS - Substituição tributária -

Regras gerais

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

26/2014

Espírito Santo

/

a

Federal

IPI

Venda a varejo no estabelecimento industrial . . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

Infrações e penalidades . . . . 06

/

a

IOB Setorial

Estadual

Avícola - Diferimento do ICMS nas operações internas com aves . . . 16

/

a

IOB Comenta

Federal

ITR - Áreas sob o regime de servidão ambiental . . . . 17

/

a

IOB Perguntas e Respostas

IPI

Drawback - Conceito . . . . 19

Regime de drawback - Aplicação . . . . 20

Regime de drawback - Sobra de insumos - Procedimento . . . . 20

ICMS/ES

Microempreendedor individual - Cadastro de Contribuintes do ICMS - Inscrição . . . . 21

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : venda a varejo no estabelecimento industrial.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. --

(Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2187-6

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-05611 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI

Venda a varejo no estabelecimento

industrial

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Nota Fiscal de Venda a Consumidor 3. Cupom Fiscal

4. Nota Fiscal - Movimento Diário 5. Base de cálculo

6. Escrituração fiscal

7. Estabelecimentos equiparados a industrial 8. Modelo

1. Introdução

Examinaremos, neste texto, os procedi-mentos fiscais a serem observados pelos estabelecimentos industriais que mantêm em suas próprias depen-dências (internas) seção exclusi-vamente destinada à realização de vendas a consumidor, com base no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, no Convênio Sinief s/nº de 15.12.1970 e no Convênio ECF nº 1/1998.

(RIPI/2010; Convênio Sinief s/nº de 15.12.1970; Con-vênio ECF nº 1/1998)

1.1 Seção de varejo

Seção de varejo de estabelecimento industrial é a dependência interna destinada a vendas ao consu-midor, isolada da seção de fabricação, com perfeita distinção e controle dos produtos saídos de cada setor de fabricação.

(RIPI/2010, arts. 408 e art. 609, VI)

1.2 Funcionamento

Sob o ponto de vista fiscal, o funcionamento da seção de varejo resume-se no seguinte:

a) no ato da operação de venda, o contribuinte deverá emitir Nota Fiscal de Venda a Consumidor, de subsérie especial, ou Cupom Fiscal, mediante utilização de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) para acobertar a saída da mercadoria;

b) no final de cada dia, emitirá uma única Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), para o registro do movimento diário das vendas, cujo documento dará ensejo a lançamento do IPI no livro Registro de Saídas.

A adoção desse sistema inclui somente as ope-rações de venda a consumidor cujas mercadorias

são retiradas no próprio recinto do estabe-lecimento vendedor.

Caso elas sejam entregues aos consumidores fora do esta-belecimento, não se aplicará esse sistema, hipótese em que a operação deverá ser acobertada por Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou por NF-e, nos termos do Ajuste Sinief nº 7/2005.

Notas

(1) O Protocolo ICMS nº 42/2009, que dispõe sobre a obrigatoriedade da utilização da NF-e em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelo critério de Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE) e operações com os destinatários que especifica, teve sua vigência adiada pelo Protocolo ICMS nº 173/2012, com efeitos desde 1º.01.2014.

(2) O disposto no referido protocolo não se aplica (Protocolo ICMS nº 42/2009, cláusula quarta):

a) ao microempreendedor individual (MEI), de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123/2006;

b) às operações realizadas por produtor rural não inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

(RIPI/2010, art. 396, I, art. 408, art. 413 e art. 415, IX; Ajus-te Sinief nº 7/2005; Lei Complementar nº 123/2006, art. 18-A; Protocolo ICMS nº 42/2009, cláusula quarta; Protocolo ICMS nº 173/2012)

a

Federal

No final de cada dia, o estabelecimento industrial

deverá emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou NF-e, para cada tipo de produto vendido, segundo a sua

(4)

2. nota FISCal dE VEnda a ConSuMIdor

Nos termos do caput do art. 50 do Convênio Sinief s/nº, de 15.12.1970, nas operações em que o adqui-rente seja pessoa natural ou jurídica não contribuinte do ICMS, será emitido Cupom Fiscal ou, em vez deste, Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, em ambos os casos por equipamento ECF.

Observe-se, ainda, que no preço de venda a con-sumidor já deverá estar incluído o valor do IPI, visto que na Nota Fiscal de Venda a Consumidor não há lan-çamento desse tributo. Relativamente ao ICMS, não há possibilidade de destacá-lo no documento fiscal, cujo modelo, aliás, nem contém espaço próprio para isso, precisamente por se tratar de venda a consumidor.

(Convênio Sinief s/nº de 15.12.1970, art. 50)

3. CuPoM FISCal

O Convênio ECF nº 1/1998 dispõe sobre a obriga-toriedade de uso de equipamento ECF por estabeleci-mento que promova venda a varejo e por prestador de serviço.

Assim, os estabelecimentos que exerçam a ati-vidade de venda ou de revenda de mercadorias ou bens, ou de prestação de serviços, em que o adqui-rente ou tomador seja pessoa física ou jurídica não contribuinte do ICMS, estão obrigados ao uso de ECF.

Somente será permitida a emissão de documento fiscal por qualquer outro meio, inclusive o manual, por razões de força maior ou caso fortuito, tais como falta de energia elétrica, quebra ou furto do equipamento, e nas condições previstas no Convênio Sinief s/nº, de 15.12.1970, devendo o usuário anotar o motivo no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências (RUDFTO), modelo 6.

A critério de cada Unidade da Federação, e na forma que dispuser sua legislação, poderá ser auto-rizada a utilização de Cupom Fiscal emitido por equi-pamento ECF nas vendas a prazo e para a entrega de mercadoria em domicílio, em seu território, hipótese em que devem ser impressas, pelo próprio equipa-mento, no respectivo Cupom Fiscal ou Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, sem prejuízo dos demais requisitos, as seguintes informações:

a) a identificação do adquirente, por meio do nú-mero de inscrição no Cadastro de Contribuin-tes do Ministério da Fazenda;

b) o código “European Article Number” (EAN) e a descrição das mercadorias objeto da opera-ção, ainda que resumida.

No Cupom Fiscal também deverá constar, ainda que no verso, o nome e o endereço do adquirente, a data e a hora de saída, e, tratando-se de venda a prazo, as indicações pertinentes a essa operação.

Nota

O Convênio ICMS nº 9/2009 estabelece normas relativas ao equipa-mento ECF e ao Programa Aplicativo Fiscal-ECF (PAF-ECF) aplicáveis ao fa-bricante ou importador de ECF, ao contribuinte usuário de ECF, às empresas interventoras e às empresas desenvolvedoras de PAF-ECF.

No que se refere ao disposto na letra “b”, é importante destacar que a cláusula quinquagésima quarta do Convênio ICMS nº 9/2009 estabelece que o código utilizado para identificar as mercadorias ou prestações registradas em ECF deve ser o Global Trade Item Number (GTIN) do Sistema EAN.UCC.

Na impossibilidade de se adotar a identificação mencionada, deve ser utilizado o padrão European Article Numbering (EAN) e, na falta deste, admite-se a utilização de código próprio do estabelecimento usuário.

O código a ser utilizado para o registro das pres-tações observará a lista de serviços anexa à Lei Com-plementar nº 116/2003, admitindo-se a utilização de acréscimos a partir do código previsto na referida lista.

O código deve estar indicado em Tabela de Mer-cadorias e Serviços relacionada na Especificação de Requisitos do PAF-ECF (ER-PAF-ECF) a que se refere a cláusula trigésima terceira do Convênio ICMS nº 9/2009.

A critério da Unidade da Federação poderá ser exigido do contribuinte que, havendo alteração no código utilizado, anote o código anterior e a descrição da mercadoria ou serviço, bem como o novo código e a descrição da mercadoria ou serviço e a data da alteração no livro RUDFTO.

(Lei Complementar nº 116/2003; Convênio Sinief s/nº de 15.12.1970, art. 6º, III, § 2º, e art. 50, §§ 2º, 5º e 6º; Convênio ECF nº 1/1998, cláusula primeira; Convênio ICMS nº 9/2009, cláusulas trigésima terceira e quinquagésima quarta)

3.1 CF-e

(5)

a) Alagoas; b) Ceará; c) Mato Grosso; d) Minas Gerais; e) Paraná; f) São Paulo; e g) Sergipe.

O CF-e-SAT, modelo 59, será emitido em substi-tuição, entre outros, ao Cupom Fiscal emitido por equi-pamento ECF e à Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, de que tratam os incisos II e III do art. 6º do Convênio s/nº, de 15.12.1970, que serão denomina-dos “CF-e-SAT - Cupom Fiscal”.

O Ajuste Sinief nº 11/2010, que autoriza a insti-tuição do CF-e-SAT, também dispõe sobre a emissão do CF-e por meio do Sistema de Autenticação e Transmissão de Cupom Fiscal Eletrônico (SAT).

Os diversos documentos sobre o SAT, tais como especificação técnica de requisitos, manual de orien-tação e outros, estão disponíveis na página eletrônica do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), www.fazenda.gov.br/confaz (S@T FISCAL).

(Ajuste Sinief nº 11/2010, cláusula primeira, caput, § 3º; Convênio s/nº de 1970, art. 6º, II e III)

4. nota FISCal - MoVIMEnto dIárIo

No final de cada dia, o estabelecimento industrial deverá emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou NF-e, para cada tipo de produto vendido, segundo a sua classificação fiscal.

A Nota Fiscal - Movimento Diário deverá conter todos os requisitos exigidos e, em especial, as seguintes indicações:

a) a natureza da operação: “Uso interno”; b) o destinatário: “Resumo do dia”;

c) o Código Fiscal de Operações ou Prestações (CFOP): 5.949;

d) o Código de Situação Tributária (CST): 090 - Outras;

e) a discriminação do produto e a quantidade to-tal vendida no dia;

f) a classificação fiscal do produto;

g) o valor total do produto e o valor total da nota; h) a alíquota e o valor do IPI; e

i) a declaração, no campo “Informações Com-plementares”: “Nota fiscal emitida exclusiva-mente para uso interno”.

(RIPI/2010, art. 392, caput, I, art. 396, caput, I, art. 407,

caput, I, art. 408, art. 413, caput, I, “i” e “j” e VII, “a”, e art. 415, caput, IX)

5. BaSE dE CálCulo

O valor tributável do IPI pelas vendas realizadas na seção de varejo é o valor total da operação de que decorrer a saída do produto do estabelecimento industrial ou a ele equiparado.

(RIPI/2010, art. 190, caput, II)

6. ESCrIturação FISCal 6.1 Cupom Fiscal

O Cupom Fiscal deve, conforme dispuser a legislação de cada Unidade da Federação, ser escriturado nas colunas próprias do livro Registro de Saídas, observando-se, quanto à coluna sob o título “Documento Fiscal”, o seguinte:

a) como espécie: a sigla “CF”;

b) como série e subsérie: a sigla “ECF”;

c) como números inicial e final do documento fis-cal: o número do “Mapa-Resumo ECF” emitido no dia;

d) como data: aquela indicada no respectivo “Mapa-Resumo ECF”; e

e) na coluna “Observações”: outras informações, a critério da respectiva Unidade da Federação. O estabelecimento que for dispensado da emis-são do “Mapa-Resumo ECF” deve, conforme dispuser a legislação da respectiva Unidade da Federação, escriturar o livro Registro de Saídas, consignando as seguintes indicações:

a) na coluna “Documento Fiscal”: a.1) como espécie: a sigla “CF”;

a.2) como série e subsérie: o número de série de fabricação do ECF;

a.3) como números inicial e final do do-cumento: os números do Contador de Ordem de Operação do primeiro e do úl-timo documento emitidos no dia;

(6)

c) nas colunas “Base de Cálculo”, “Alíquota” e “Imposto Debitado” de “Operações com Débi-to do ImposDébi-to”: serão escrituradas as informa-ções em tantas linhas quantas forem as car-gas tributárias das operações e prestações; d) na coluna “Isentas ou Não Tributadas” de

“Ope-rações sem Débito do Imposto”: serão escritura-das as informações relativas à soma dos valores acumulados nos respectivos totalizadores de isentos ou não incidência, em linhas distintas; e) na coluna “Outras” de “Operações sem

Débi-to do ImposDébi-to”: serão escrituradas as informa-ções relativas à soma dos valores acumulados nos totalizadores de substituição tributária; e f) na coluna “Observações”: o número do

Con-tador de Redução Z e, quando for o caso, a base de cálculo do ISSQN.

Na hipótese de utilização de Cupom Fiscal pelo contribuinte, o lançamento dos valores relativos ao IPI no livro Registro de Saídas será efetuado com base nos dados da Nota Fiscal - Movimento Diário (veja subitem 6.3).

(Convênio ICMS nº 9/2009, cláusulas sexagésima primeira e sexagésima segunda)

6.2 nota Fiscal de Venda a Consumidor

Este documento fiscal será lançado no livro Regis-tro de Saídas nas colunas “ICMS - Valores Fiscais - Operações com Débito do Imposto” e “IPI - Valores Fiscais - Operações sem Débito do Imposto”.

O débito do IPI lançado na Nota Fiscal - Resumo Diário (veja subitem 6.3) será registrado na coluna “IPI - Valores Fiscais - Operações com Débito do Imposto”.

(RIPI/2010, art. 459)

6.3 nota Fiscal - Movimento diário

Este documento fiscal será escriturado no livro Registro de Saídas, observando-se o seguinte:

a) na coluna “ICMS - Valores Fiscais - Operações sem Débito do Imposto - Outras”, será lançado o valor constante na Nota Fiscal - Resumo Diário; b) na coluna “IPI - Valores Fiscais - Operações

com Débito do Imposto”, será escriturado o valor tributável do IPI (ver subitem 6.2).

(RIPI/2010, art. 459)

6.4 EFd

O Ajuste Sinief nº 2/2009 dispõe sobre a EFD, que é composta da totalidade das informações, em meio digital, necessárias à apuração dos impostos relativos às operações e prestações praticadas pelos contri-buintes do IPI e do ICMS, bem como de outras de interesse das administrações tributárias das Unidades da Federação e da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

O Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008 estabelece as especificações técnicas para a geração de arquivos da EFD, constando de seu Anexo Único o Manual de Orientação do leiaute da EFD.

A EFD é composta de blocos, registros e campos, com as respectivas especificações, constantes do Guia Prático da EFD, que traz instruções para o seu preenchimento.

O bloco C do Guia Prático da EFD trata dos documentos fiscais “I - Mercadorias (ICMS/IPI)”, com instruções de preenchimento dos diversos registros e respectivos campos, entre eles o registro C-100.

Esse registro deve ser gerado para cada do-cumento fiscal (Nota Fiscal - código 01), entre outros, com lançamento de entrada ou de saída de produtos ou outras situações que envolvam a emissão de docu-mentos fiscais.

Para cada registro C100, devem ser apresentados, pelo menos, um registro C170 e um C190, observadas as exceções especificadas nos itens “1 a 9” do regis-tro C100, constante do Guia Prático da EFD, das quais destacamos a “Exceção 2: Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e)” de emissão própria. Regra geral, devem ser apresentados somente os registros C100 e C190, e, se existirem ajustes de documento fiscais determinados por legislação estadual (tabela 5.3 do Ato Cotepe ICMS nº 9/2008), devem ser apresentados também os registros C195 e C197; somente será admitida a informação do registro C170 quando também houver sido informado o registro C176, hipótese de emissão de documento fiscal quando houver direito a ressar-cimento de ICMS em operações com substituição tributária. A critério de cada Unidade da Federação, devem ser informados os registros C110 e C120.

(Ajuste Sinief nº 2/2009; Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008; Guia Prático da EFD)

7. EStaBElECIMEntoS EquIParadoS a InduStrIal

(7)

estabeleci-mentos equiparados a industrial perante a legislação do IPI, conforme já se manifestou a Coordenação do Sistema de Tributação por meio do Parecer Normativo CST nº 158/1971.

(Parecer Normativo CST nº 158/1971)

7.1 Importadores

A adoção do procedimento descrito nos itens anteriores também se aplica aos estabelecimentos

varejistas do importador que receberem os produtos diretamente da repartição que os liberou.

8. ModElo

Admitindo-se que o estabelecimento industrial tenha emitido 10 Notas Fiscais de Venda a Consumidor durante o dia, as quais se referem à saída de 12 tapetes de veludo vendidos pelo valor de R$ 440,00 (R$ 400,00 + R$ 40,00 de IPI), a NF-e relativa ao movimento diário será emitida conforme modelo a seguir reproduzido:

(8)

ICMS

Infrações e penalidades

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Infrações 3. Penalidades 4. Multas

5. Faltas e multas relativas ao recolhimento do imposto 6. Faltas e multas relativas ao crédito do imposto 7. Faltas e multas relativas à documentação fiscal 8. Faltas e multas relativas aos livros fiscais e registros

magnéticos

9. Faltas e multas relativas à Escrituração Fiscal Digital (EFD)

10. Faltas e multas relativas à inscrição na repartição fazendária e alterações cadastrais

11. Faltas e multas relativas à apresentação de informações econômico-fiscais

12. Faltas e multas relativas ao uso e à intervenção em máquina registradora ou Terminal Ponto de Venda (PDV) ou Emissor de Cupom Fiscal (ECF)

13. Outras faltas e multas 14. Disposições finais

1. Introdução

São sujeitos à fiscalização todas as pessoas, naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, que esti-verem obrigadas ao cumprimento de disposições da legislação de regência do imposto, inclusive sobre as que gozarem de imunidade ou de isenção.

Dessa forma, o lançamento do imposto, os acréscimos ou as penalidades, oriundos de infração à legislação de regência do imposto, serão efetuados por meio de auto de infração ou notificação de débito.

Neste procedimento, apresentaremos as infra-ções e penalidades que o contribuinte do Estado do Espírito Santo está exposto ao infringir a legislação de regência do imposto, especificando as penas de multas, conforme previstas na Lei nº 7.000/2001.

(Lei nº 7.000/2001)

2. InFraçõES

Constitui infração toda ação ou omissão, volun-tária ou involunvolun-tária, que importe em inobservância, por parte de pessoa natural ou jurídica, de obrigação tributária, negativa ou positiva, estabelecida ou

disci-plinada em lei ou pelos atos administrativos de caráter normativo destinados a complementá-la.

Destaca-se, que respondem pela infração, con-junta ou isoladamente, todos os que de qualquer forma concorram para sua prática ou dela se beneficiem.

Nota

Os atos administrativos não poderão estabelecer ou definir infrações, ou cominar penalidades, que não estejam autorizadas ou previstas em lei.

(Lei nº 7.000/2001, art. 114)

3. PEnalIdadES

São penalidades tributárias, passíveis de apli-cação cumulativa, sem prejuízo das cominadas para o mesmo fato em lei criminal:

I) cancelamento de regimes ou controles espe-ciais estabelecidos em benefício do contri-buinte;

II) suspensão ou cancelamento de benefícios ou incentivos fiscais;

III) sujeição a regime especial de fiscalização; IV) suspensão ou cancelamento de inscrição; V) apreensão de bens, mercadorias ou

documen-tário fiscal; VI) multas.

São competentes para aplicar essas penalidades: a) o secretário de Estado da Fazenda ou o sub-secretário de Estado da Receita, nos casos dos itens II e IV;

b) o gerente tributário, no caso dos itens I e II; c) o gerente fiscal, no caso do item III; e

d) o agente de tributos estaduais, nos casos dos itens V e VI.

Ressalta-se que, se, no mesmo processo, for apurada a prática de duas ou mais infrações pela mesma pessoa natural ou jurídica, aplicam-se, cumu-lativamente, no grau correspondente, as penas a elas cominadas, se as infrações não forem idênticas. Caso idênticas as infrações e sujeitas à pena de multas fixas, a multa maior elidirá a menor.

(Lei nº 7.000/2001, art. 115; RICMS-ES/2002, arts. 773 e 774)

(9)

4. MultaS

Conforme descrito no tópico 3, a multa é uma das penalidades passíveis de serem aplicadas aos contri-buintes que infringirem a legislação do imposto, cuja competência para aplicá-las é do agente de tributos estaduais.

Assim, a pena de multa tem como finalidade aplicar a justiça fiscal e desencorajar a transgressão à legislação tributária, sendo aplicada nos casos pre-vistos nos §§ 1º a 8º do art. 75 da Lei nº 7.000/2001, conforme reproduzida nos tópicos a seguir.

(Lei nº 7.000/2001, arts. 74 e 75)

4.1 Valor de referência do tesouro Estadual (VrtE)

Vale mencionarmos que, em alguns casos, as penas de multas são aplicadas com base no Valor de Referência do Tesouro Estadual (VRTE).

Deve-se observar que o Poder Executivo publi-cará a VRTE, anualmente, no mês de dezembro, para fins de atualização dos créditos do Estado do Espírito Santo, a vigorar no exercício seguinte, com base na variação da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), ou outro índice oficial utilizado pela União.

Desse modo, para o exercício de 2014, a VRTE foi fixada em R$ 2,5210.

(Lei nº 7.000/2001, art. 95; Decreto nº 3.449-R/2014)

5. FaltaS E MultaS rElatIVaS ao rEColhIMEnto do IMPoSto

As faltas relativas ao recolhimento do imposto e as respectivas penas de multas a serem aplicadas são:

I) deixar de se inscrever na repartição fazendá-ria da jurisdição em que estiver operando o es-tabelecimento obrigado à inscrição no Cadas-tro de Contribuintes do ICMS: multa de 40% do valor do imposto não recolhido;

II) deixar de recolher, no todo ou em parte, na for-ma e nos prazos regulamentares, parcela do imposto devido por contribuinte enquadrado no regime de estimativa, desde que regular-mente declarado: multa de 40% do valor não recolhido;

III) deixar de recolher o imposto, no todo ou em parte, na forma e nos prazos regulamentares,

quando desobrigados de escrituração: multa de 40% do valor do imposto não recolhido; IV) recolher imposto fora do prazo regulamentar

sem os acréscimos legais: multa de 20% do valor do imposto não recolhido no prazo regu-lamentar;

V) deixar de recolher o imposto, no todo ou em parte, na forma e nos prazos regulamenta-res, nos demais casos não descritos anterior- mente:

a) multa de 100% do valor não recolhido; ou b) multa de 20% do valor da operação,

quando o valor do imposto não puder ser apurado.

(Lei nº 7.000/2001, art. 75, § 1º)

6. FaltaS E MultaS rElatIVaS ao CrédIto do IMPoSto

As faltas relativas ao crédito do imposto e as respectivas penas de multas a serem aplicadas são:

I) creditar-se de imposto decorrente de registro de documento fiscal que não corresponda à aquisição ou entrada de mercadoria no esta-belecimento, ou a serviço prestado ao contri-buinte: multa de 40% do valor da operação ou prestação indicada no documento, sem preju-ízo do recolhimento da importância indevida-mente creditada, desde que essa tenha sido efetivamente compensada;

II) creditar-se de imposto escriturado fora do prazo legal:

a) multa de 5% do valor do crédito escritu-rado, quando a escrituração for precedi-da de comunicação ao Fisco; e

b) multa de 10% do valor do crédito escri-turado, na hipótese de escrituração sem prévia comunicação ao Fisco;

III) creditar-se de imposto decorrente de transfe-rência de crédito de outro estabelecimento em hipótese não permitida ou em valor superior ao limite autorizado pela legislação:

IV) creditar-se de imposto incidente sobre merca-dorias, bens ou serviços destinados ao con-sumo do estabelecimento: multa de 100% do valor indevidamente creditado, sem prejuízo do recolhimento da importância indevidamen-te creditada, desde que essa indevidamen-tenha sido efeti-vamente compensada;

(10)

multa de 100% do valor do crédito indevida-mente escriturado, sem prejuízo do recolhi-mento da importância indevidamente credita-da, desde que essa tenha sido efetivamente compensada.

(Lei nº 7.000/2001, art. 75, § 2º)

7. FaltaS E MultaS rElatIVaS à doCuMEntação FISCal

As faltas relativas à documentação fiscal e as respectivas penas de multas a serem aplicadas são:

I) emitir documento fiscal próprio que não cor-responda a serviço prestado ao contribuinte: a) multa de 50% do valor da prestação

indi-cada no documento fiscal; e

b) multa de 5% do valor da prestação indi-cada no documento fiscal, nos casos de perda de prazo para cancelamento de CT-e, nunca inferior a 10 ou superior a 1.000 VRTE, desde que não tenha sido propiciada a terceiros qualquer vanta-gem fiscal indevida, não se aplicando, nesta hipótese, a penalidade prevista na letra “a”;

II) emitir documento fiscal próprio que não cor-responda à saída de mercadoria ou à trans-missão de propriedade de mercadoria, ou à entrada de mercadoria no estabelecimento: a) multa de 50% do valor da operação

indi-cada no documento fiscal;

b) multa de 5% do valor da operação indi-cada no documento fiscal, nos casos de perda de prazo para cancelamento de NF-e, nunca inferior a 50 ou superior a 5.000 VRTE, desde que não tenha sido propiciada a terceiros qualquer vanta-gem fiscal indevida, não se aplicando, nesta hipótese, a penalidade descrita na letra “a”;

III) destacar imposto em documento referente à operação ou prestação não tributada ou não sujeita à tributação: multa de 100% do valor do imposto indevidamente destacado;

IV) destacar, em documento referente à opera-ção ou prestaopera-ção, imposto maior que o devi-do: multa de 100% do valor correspondente à diferença entre o imposto destacado e o efe-tivamente devido;

V) adulterar, viciar ou falsificar documento fiscal ou nele inserir elementos falsos ou inexatos

para iludir o Fisco: multa de 50% do valor da operação ou prestação, nunca inferior a 100 VRTE por documento;

VI) emitir documento fiscal, nele consignando declaração falsa quanto ao estabelecimento de origem ou de destino das mercadorias ou da prestação de serviços: multa de 50% do valor da operação ou prestação, nunca infe-rior a 100 VRTE por documento;

VII) imprimir para si ou para terceiros, fornecer, possuir ou guardar documento fiscal inidô-neo: multa de 100 VRTE por documento e formalização do processo para a imediata suspensão da inscrição no cadastro de con-tribuintes;

VIII) utilizar documento inidôneo para iludir a fis-calização ou eximir-se do pagamento total ou parcial do imposto ou, ainda, para propi-ciar a terceiros o não pagamento do impos-to ou qualquer outra vantagem fiscal indevi-da: multa de 50% do valor da operação ou prestação, nunca inferior a 100 VRTE por do-cumento, sem prejuízo do pagamento do im-posto devido;

IX) consignar em documento fiscal importância diversa do efetivo valor da operação ou pres-tação ou valores diferentes nas respectivas vias: multa de 50% do efetivo valor da opera-ção ou prestaopera-ção, nunca inferior a 100 VRTE por documento, sem prejuízo do pagamento do imposto devido;

X) utilizar documento fiscal com numeração ou seriação em duplicidade:

a) multa de 50% do valor da operação ou prestação, nunca inferior a 100 VRTE por documento, sem prejuízo do pagamento do imposto devido;

b) multa de 5% do valor da operação, nos casos de utilização de NF-e, nunca infe-rior a 50 ou supeinfe-rior a 5.000 VRTE, sem prejuízo do pagamento do imposto devi-do, desde que não tenha sido propiciada a terceiros qualquer vantagem fiscal in-devida, não se aplicando, nesta hipóte-se, a penalidade da letra “a”;

XI) transportar mercadoria desacompanhada de documento fiscal hábil, ou acompanhada de documento fiscal inidôneo:

(11)

b) multa de 10% do valor da mercadoria, aplicável ao transportador, sem prejuízo da cobrança do imposto, quando se tra-tar de transporte de mercadoria acom-panhada de documento emitido após a data-limite para utilização;

XII) receber, estocar ou depositar mercadoria desacompanhada de documento fiscal há-bil, ou acompanhada de documento fiscal inidôneo: multa de 30 % do valor da merca-doria, nunca inferior a 100 VRTE;

XIII) entregar ou remeter mercadoria depositada por terceiro a pessoa ou estabelecimento diverso do depositante, desacompanhada de documento fiscal hábil, ou acompanha-da de documento fiscal inidôneo: multa de 30% do valor da mercadoria, aplicável ao depositário, nunca inferior a 300 VRTE; XIV) entregar mercadoria, sem prévia

autoriza-ção da repartiautoriza-ção competente, a destinatá-rio diverso do indicado no documento fiscal: multa de 30% do valor da mercadoria, nun-ca inferior a 100 VRTE;

XV) extravio, ou perda de documento fiscal, in-clusive o eletrônico:

a) multa de 30% do valor da operação ou prestação, apurada ou arbitrada pelo Fisco, nunca inferior a 10 VRTE por do-cumento;

b) multa de 10 VRTE por arquivo, quando se tratar de NF-e, limitada a 2.000 VRTE por período de apuração;

XVI) deixar de emitir documento fiscal: multa de 30% do valor da operação ou prestação, nunca inferior a 100 VRTE por operação ou prestação;

XVII) emitir, utilizar ou guardar documento fiscal sem a observância dos requisitos regula-mentares: multa de 1% do valor constante no documento, nunca inferior a 1 VRTE e su-perior a 10 VRTE por documento;

XVIII) emitir documento fiscal com prazo de va-lidade vencido: multa de 10% do valor da operação ou prestação, nunca inferior a 10 VRTE por documento;

XIX) deixar, o emitente, de encaminhar ou dispo-nibilizar download do arquivo eletrônico do documento fiscal eletrônico e seu respecti-vo protocolo de autorização ao destinatário, conforme leiaute e padrão técnico previstos na legislação: multa de 50 VRTE por arquivo;

XX) deixar, o emitente de documento fiscal eletrônico, de transmitir à Sefaz, no prazo e nas condições previstas na legislação, os documentos gerados em contingên-cia: multa de 5% do valor da operação ou prestação, nunca inferior a 50 ou superior a 500 VRTE por documento, sem prejuízo do pagamento do imposto devido;

XXI) deixar, o destinatário de documento fiscal eletrônico, de comunicar à Sefaz, no prazo regulamentar, a impossibilidade de confir-mação da existência da autorização de uso do documento fiscal eletrônico em contin-gência: multa de 20 VRTE por documento; XXII) deixar, o emitente de documento fiscal

eletrônico, de lavrar termo no livro Regis-tro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências (RUDFTO), com informações relativas ao documento fiscal eletrônico emitido em contingência: multa de 30 VRTE por termo;

XXIII) deixar, o emitente de documento fiscal ele-trônico, de solicitar à Sefaz, no prazo pre-visto na legislação, a inutilização de núme-ros de documentos fiscais eletrônicos não utilizados, na eventualidade de quebra de sequência de sua numeração: multa de 10 VRTE por número, limitada a 1.000 VRTE por quebra de sequência de numeração; XXIV) emitir Carta de Correção Eletrônica (CC-e)

em desacordo com as exigências previstas na legislação: multa de 30 VRTE por CC-e; XXV) utilizar, o emitente de documento fiscal

ele-trônico, formulário de segurança em desa-cordo com as exigências previstas na le-gislação: multa de 30 VRTE por formulário; XXVI) fabricar, portar ou armazenar formulário de

segurança em desacordo com as exigên-cias previstas na legislação: multa de 30 VRTE por formulário;

XXVII) emitir ou imprimir documento auxiliar de documento fiscal eletrônico, documento auxiliar de documento fiscal eletrôni-co simplificado ou declaração prévia de emissão em contingência em desacordo com as exigências previstas na legislação: multa de 30 VRTE por documento;

(12)

XXIX) deixar, o emitente ou o destinatário de do-cumento fiscal eletrônico, de guardar, pelo prazo previsto na legislação, as vias do for-mulário utilizadas na operação em contin-gência, desde que tenha ocorrido a trans-missão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) em contingência: multa de 100 VRTE por via; XXX) inutilização de documento fiscal, exceto o

eletrônico: multa de 30% do valor da ope-ração ou prestação, apurada ou arbitrada pelo Fisco, nunca inferior a 10 VRTE por do-cumento;

XXXI) cancelar documento fiscal eletrônico fora dos prazos e das condições previstos na legislação:

a) multa de 30% do valor da operação ou prestação, nunca inferior a 10 VRTE por documento;

b) multa de 5% do valor da operação, por cancelamento de NF-e fora do prazo, nunca inferior a 50 ou superior a 5.000 VRTE, desde que não tenha sido pro-piciada a terceiros qualquer vantagem fiscal indevida, não se aplicando, nesta hipótese, a penalidade descrita na letra “a”;

XXXII) destinatário de documento fiscal eletrô-nico, de manifestar-se, em relação à con-firmação, ou não, da operação ou presta-ção descrita no documento: multa de 5% do valor da operação ou prestação, nunca inferior a 50 ou superior a 5.000 VRTE por documento.

(Lei nº 7.000/2001, art. 75, § 3º)

8. FaltaS E MultaS rElatIVaS aoS lIVroS FISCaIS E rEgIStroS MagnétICoS

As faltas, relativas aos livros fiscais e registros magnéticos, e as respectivas penas de multas a serem aplicadas são:

I) deixar de manter livro fiscal no estabeleci-mento ou mantê-lo em local não autorizado: multa de 50 VRTE por livro;

II) utilizar livro fiscal sem prévia autenticação da repartição fazendária: multa de 50 VTRE por livro, por mês ou fração, contados da data em que era obrigatória a sua autenticação; III) utilizar, sem prévia autorização da reparti-ção fazendária, sistema eletrônico de pro-cessamento de dados para escrituração de livros ou emissão de documentos fiscais:

a) multa de 100 VRTE, por livro, por mês es-criturado, ficando o contribuinte obriga-do a proceder à imediata regularização, sem prejuízo da formalização do proces-so para a imediata suspensão da ins-crição no Cadastro de Contribuintes do ICMS; e

b) multa de 10 VRTE por documento fiscal emitido, ficando o contribuinte obriga-do a proceder a imediata regularização, sem prejuízo da formalização do proces-so para a imediata suspensão da inscri-ção no cadastro de contribuintes; IV) deixar de registrar ou atrasar o registro de

do-cumento fiscal por meio magnético ou regis-trá-lo fora dos padrões previstos na legislação: a) multa de 10% do valor constante no do-cumento, quando encontrado em arquivo do contribuinte, nunca inferior a 10 VRTE por documento não escriturado; ou b) multa de 30% do valor do documento,

nunca inferior a 20 VRTE por documento não encontrado no arquivo do contri-buinte;

V) extraviar, perder ou inutilizar livro fiscal:

a) multa de 1% do valor das mercadorias entradas no estabelecimento no exercí-cio anterior, corrigido monetariamente, apurado ou arbitrado pelo Fisco, nunca inferior a 500 VRTE por livro;

b) multa de 1% do valor das mercadorias entradas no estabelecimento no exercí-cio, corrigido monetariamente, apurado ou arbitrado pelo Fisco, nunca inferior a 500 VRTE por livro, quando o extravio, a perda ou inutilização ocorrer no exercício em que o estabelecimento tiver iniciado suas atividades;

VI) deixar de escriturar documento fiscal, no livro Registro de Entradas ou no livro Registro de Saídas, no prazo regulamentar:

a) multa de 20% do valor constante no do-cumento não escriturado, quando encon-trado no arquivo do contribuinte, nunca inferior a 10 VRTE por documento não es-criturado; ou

(13)

VII) deixar de escriturar o livro Registro de Inven-tário de mercadorias, no prazo regulamentar: multa de 1% do valor das mercadorias entra-das no estabelecimento, no exercício alcan-çado, corrigido monetariamente, apurado ou arbitrado pelo Fisco, por mês ou fração de atraso, nunca inferior a 500 VRTE por exercí-cio não escriturado;

VIII) deixar de escriturar o livro Registro de Apura-ção do ICMS, no prazo regulamentar:

a) multa de 100 VRTE, por período de apu-ração ou fapu-ração em atraso, quando as operações ou prestações estiverem re-gularmente escrituradas nos demais li-vros fiscais e o imposto tiver sido pago; ou

b) multa de 300 VRTE, por período de apu-ração ou fapu-ração em atraso, nos demais casos;

IX) adulterar, viciar ou falsificar livro fiscal: multa de 500 VRTE por livro;

X) inserir elementos falsos ou inexatos em livro fiscal: multa de 50% do valor da operação ou prestação, apurado ou arbitrado pelo Fisco, nunca inferior a 500 VRTE;

XI) utilizar, em equipamento eletrônico de pro-cessamento de dados, programa para emis-são de documento fiscal ou escrituração de livro fiscal, que não atenda às exigências da legislação: multa de 1.000 VRTE;

XII) escriturar livro fiscal com irregularidades, excetuadas as hipóteses expressamente previstas nos itens anteriores: multa de 500 VRTE por irregularidade;

XIII) escriturar livro Registro de Entradas sem discriminar a situação tributária das merca-dorias, em conformidade com os padrões previstos na legislação: multa de 1% do va-lor das mercadorias entradas no estabeleci-mento no respectivo exercício ou fração, cor-rigido monetariamente, apurado ou arbitrado pelo Fisco, nunca inferior a 500 VRTE;

XIV) escriturar livro Registro de Inventário sem discriminar as mercadorias por situação tri-butária, em conformidade com os padrões previstos na legislação: multa de 1% do valor das mercadorias inventariadas no exercício anterior, corrigido monetariamente, apurado ou arbitrado pelo Fisco, nunca inferior a 500 VRTE;

XV) deixar de autenticar livro fiscal escriturado por sistema eletrônico de processamento de dados: multa de 50 VRTE por livro, por mês ou fração, contados da data em que era obri-gatória a sua autenticação;

XVI) deixar de utilizar, quando obrigatório, sistema eletrônico de processamento de dados para emissão de documentos fiscais e escrituração de livros fiscais: multa de 50 VRTE, por mês ou fração, contados da data em que era obrigató-ria a utilização, sem prejuízo da formalização do processo para a imediata suspensão da inscri-ção no Cadastro de Contribuintes do ICMS.

(Lei nº 7.000/2001, art. 75, § 4º)

9. FaltaS E MultaS rElatIVaS à ESCrIturação FISCal dIgItal (EFd)

As faltas e as respectivas penas de multas a serem aplicadas, relativas à EFD, são:

I) deixar de entregar no prazo regulamentar, por transmissão eletrônica de dados, arquivo referente à EFD:

a) multa de 1.000 VRTE por arquivo, desde que a falta seja suprida até o 30º dia subse-quente ao do vencimento da obrigação; ou b) multa de 2.000 VRTE por arquivo, após

o 30º dia subsequente ao do vencimen-to da obrigação, sem prejuízo da for-malização do processo para a imediata suspensão da inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS e da solicitação para exibição judicial;

II) deixar de escriturar ou escriturar fora do prazo regulamentar o documento, emitido ou recebi-do, na EFD, ou escriturá-lo fora das especifi-cações do leiaute estabelecido na legislação: a) multa de 20% do valor constante no do-cumento, quando encontrado em arquivo do contribuinte, nunca inferior a 10 VRTE por documento não escriturado; ou b) multa de 30% do valor constante no

do-cumento, nunca inferior a 300 VRTE por documento não encontrado no arquivo do contribuinte;

(14)

IV) extraviar, perder ou inutilizar o arquivo digi-tal referente à EFD, armazenado pelo contri-buinte:

a) multa de 1% do valor das mercadorias entradas no estabelecimento no exercí-cio anterior, apurado ou arbitrado pelo Fisco, nunca inferior a 500 VRTE por ar-quivo; ou

b) multa de 1% do valor das mercadorias entradas no estabelecimento no exer-cício, apurado ou arbitrado pelo Fisco, nunca inferior a 500 VRTE por arquivo, quando o extravio, a perda ou inutiliza-ção ocorrerem no exercício em que o es-tabelecimento tiver iniciado suas ativida-des;

V) deixar de escriturar ou escriturar fora do pra-zo regulamentar na EFD o estoque das mer-cadorias, das matérias-primas, dos produtos intermediários, dos materiais de embalagem, dos produtos manufaturados e dos produtos em fabricação, existentes na data do balanço ou na data determinada por legislação espe-cífica, ou escriturá-lo fora das especificações do leiaute do arquivo da EFD: multa de 1% do valor das mercadorias entradas no estabele-cimento no exercício alcançado, apurado ou arbitrado pelo Fisco, por mês ou fração de atraso, nunca inferior a 500 VRTE por inven-tário de mercadorias não escriturado;

VI) inserir informação falsa, incorreta ou inexata na EFD:

a) multa de 50% do valor da operação ou prestação, apurado ou arbitrado pelo Fisco, nunca inferior a 500 VRTE, quando constante em documento de operação ou prestação; ou

b) multa de 100 VRTE por registro, nunca in-ferior a 500 ou superior a 5.000 VRTE por arquivo;

VII) efetuar, com irregularidades, excetuadas as hipóteses expressamente descritas nos itens anteriores, a EFD: multa de 500 VRTE, por ir-regularidade;

VIII) retificar, após o prazo regulamentar de en-trega, por transmissão eletrônica de dados, arquivo referente à EFD:

a) multa de 1.000 VRTE por arquivo, desde que a falta seja suprida até o 30º dia sub-sequente ao do vencimento da obriga-ção; ou

b) multa de 2.000 VRTE por arquivo, se a fal-ta for suprida após o 30º dia subsequen-te ao do vencimento da obrigação, sem prejuízo da formalização do processo para a imediata suspensão da inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS e da solicitação para exibição judicial.

(Lei nº 7.000/2001, art. 75, § 4º-A)

10. FaltaS E MultaS rElatIVaS à InSCrIção na rEPartIção FazEndárIa E altEraçõES CadaStraIS

As faltas e multas relativas à inscrição na repar-tição fazendária e às alterações cadastrais, a serem aplicadas, são:

I) deixar de se inscrever na repartição fazendá-ria da jurisdição em que estiver operando o estabelecimento obrigado à inscrição no Ca-dastro de Contribuintes do ICMS ou adquirir mercadorias com inscrição suspensa ou can-celada:

a) multa de 30% do valor das mercadorias existentes no estabelecimento ou cons-tantes em notas fiscais em nome do infra-tor, nunca inferior a 500 VRTE;

b) multa de 30% do valor dos serviços pres-tados, nunca inferior a 500 VRTE;

II) deixar de requerer o cancelamento da inscri-ção à repartiinscri-ção fazendária da respectiva ju-risdição, no prazo de 30 dias contados do en-cerramento da atividade do estabelecimento: a) multa de 10% do valor das mercadorias

existentes em estoque ou inventariadas, nunca inferior a 200 VRTE;

b) multa de 1.000 VRTE, inexistindo esto-que ou na impossibilidade de levantar o inventário;

III) deixar de comunicar à repartição fazendária, com antecedência mínima de 10 dias, a mu-dança do estabelecimento para outro endere-ço: multa de 300 VRTE;

IV) deixar de atender, no prazo regulamentar, exi-gências específicas estabelecidas pela Sefaz, nos casos de alterações cadastrais promovi-das perante a Junta Comercial, por meio do Registro Integrado e Cadastro Simplificado (Cadsim): multa de 300 VRTE;

(15)

suspensa, quando as mercadorias, por sua natureza, volume ou valor, caracterizarem in-tuito comercial ou industrial: multa de 30% do valor da operação.

(Lei nº 7.000/2001, art. 75, § 5º)

11. FaltaS E MultaS rElatIVaS à aPrESEntação dE InForMaçõES EConôMICo-FISCaIS

As faltas relativas à apresentação de informações econômico-fiscais e suas respectivas penas de mul-tas a serem aplicadas são:

I) deixar de entregar, no prazo regulamentar, em meio magnético ou não, documento obrigató-rio relativo à informação econômico-fiscal: a) multa de 50 VRTE por documento, desde

que a falta seja suprida até o 20º dia sub-sequente ao vencimento da obrigação; b) multa de 100 VRTE por documento, desde

que a falta seja suprida até o 30º dia sub-sequente ao vencimento da obrigação, excluído o prazo de que trata a letra “a”; c) multa de 200 VRTE por documento, a

partir do 30º dia, sem prejuízo da for-malização do processo para a imediata suspensão da inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS;

II) retificar, após o prazo regulamentar de entre-ga, documento obrigatório, em meio magné-tico ou não, relativo à informação econômico--fiscal:

a) multa de 50 VRTE por documento retifi-cado, desde que a retificação seja pro-cedida até o 20º dia subsequente ao ven-cimento da obrigação;

b) multa de 100 VRTE por documento retifi-cado, desde que a retificação seja pro-cedida até o 30º dia subsequente ao ven-cimento da obrigação, excluído o prazo de que trata a letra “a”;

c) multa de 200 VRTE por documento retifi-cado, a partir do 30º dia subsequente ao vencimento da obrigação;

III) deixar de entregar informações solicitadas, dentro do prazo estabelecido, por autoridade fiscal: multa de 300 VRTE;

IV) omitir dados ou indicá-los incorretamente em quaisquer documentos de informações eco-nômico-fiscais: multa de 300 VRTE por do-cumento;

V) entregar informação econômico-fiscal, em meio magnético, em condições que não per-mitam a leitura, ou em padrão diferente do estabelecido na legislação tributária: mul-ta de 1.000 VRTE por período de apuração, sem prejuízo da formalização do processo para a imediata suspensão da inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS;

VI) omitir informação econômico-fiscal, em meio magnético, ou entregar informação econômi-co-fiscal, em meio magnético, contendo da-dos divergentes da-dos respectivos documen-tos fiscais de origem: multa de 5% do valor das operações ou prestações contidas nos respectivos documentos fiscais, nunca in-ferior a 500 ou superior a 5.000 VRTE, sem prejuízo da formalização do processo para a imediata suspensão da inscrição no Cadas-tro de Contribuintes do ICMS;

VII) deixar de entregar, no prazo regulamentar, por transmissão eletrônica de dados, arqui-vos em meio magnéticos relatiarqui-vos à emissão e escrituração de documentos e livros fiscais, não se aplicando, neste caso, a multa descri-ta no item I, sem prejuízo da formalização do processo para a imediata suspensão da ins-crição no Cadastro de Contribuintes do ICMS e da solicitação para exibição judicial: a) multa de 1.000 VRTE por arquivo

magné-tico relativo à escrituração de livro, por exercício;

b) multa de 2.000 VRTE por arquivo mag-nético relativo à emissão de documento, por mês ou fração;

VIII) retificar, após o prazo regulamentar de en-trega, por transmissão eletrônica de dados, arquivos em meio magnético relativos à emis-são e escrituração de documentos e livros fiscais, não se aplicando, neste caso, a multa descrita no item II:

a) multa de 1.000 VRTE por arquivo magné-tico retificado, relativo à escrituração de livro, por exercício;

b) multa de 2.000 VRTE por arquivo magné-tico retificado, relativo à emissão de do-cumento, por mês ou fração;

(16)

cujos pagamentos sejam feitos através de seus sistemas de crédito, débito ou similares: multa de 1% sobre o valor das operações ou prestações não informadas, não inferior a 1.000 VRTE por contribuinte, cujas informa-ções não foram entregues.

(Lei nº 7.000/2001, art. 75, § 6º)

12. FaltaS E MultaS rElatIVaS ao uSo E à IntErVEnção EM MáquIna rEgIStradora ou tErMInal Ponto dE VEnda (PdV) ou EMISSor dE CuPoM FISCal (ECF)

As faltas relativas ao uso e à intervenção em máquina registradora ou PDV, ou ECF, e as respecti-vas penas de multas a serem aplicadas são:

I) manter equipamento emissor de cupom ou assemelhado, que possa confundir-se com o Cupom Fiscal ou utilizar, no recinto de aten-dimento ao público, qualquer equipamento que possibilite registro ou processamento de dados, não integrado a sistema adotado para emissão de documentos fiscais através de ECF: multa de 1.000 VRTE por equipamento; II) entregar cupom ou assemelhado, que

pos-sa confundir-se com o Cupom Fiscal: multa de 200 VRTE sem prejuízo da apreensão do equipamento;

III) manter máquina registradora, PDV ou ECF não autorizados pela Secretaria de Estado da Fazenda: multa de 1.000 VRT por equipa-mento, sem prejuízo de sua apreensão; IV) emitir Cupom Fiscal, através de máquina

re-gistradora que deixe de identificar, através do departamento, totalizador parcial, a situação tributária da mercadoria comercializada: mul-ta de 1 VRTE por documento fiscal emitido; V) emitir Cupom Fiscal, através de PDV ou

ECF, que deixe de identificar corretamente a mercadoria comercializada e a respectiva situação tributária: multa de 1 VRTE por do-cumento fiscal emitido;

VI) manter, no estabelecimento, máquina regis-tradora, PDV ou ECF com lacre violado ou cuja forma de lacração não atenda às exi-gências da legislação: multa de 1.000 VRTE por equipamento, sem prejuízo de sua apre-ensão;

VII) extravio, perda ou inutilização de lacre for-necido para utilização em máquina registra-dora, PDV ou ECF: multa de 1.000 VRTE por lacre;

VIII) intervir em máquina registradora, PDV ou ECF, sem possuir atestado de capacitação técni-ca, específico para o equipamento, fornecido pelo fabricante e o respectivo credenciamen-to concedido pela Secretaria de Estado da Fa-zenda: multa de 1.000 VRTE por equipamen-to, sem prejuízo da perda do credenciamento; IX) propiciar o uso de máquina registradora, PDV

ou ECF que não atenda às exigências da le-gislação: multa de 1.000 VRTE por equipa-mento, sem prejuízo da perda do credencia-mento;

X) retirar ou permitir a retirada, do estabeleci-mento, de máquina registradora, PDV ou ECF, regularmente autorizados, sem prévia comunicação à repartição fazendária: multa de 200 VRTE por equipamento;

XI) deixar, o contribuinte usuário de máquina re-gistradora, PDV ou ECF, de cumprir as exi-gências legais para a cessação do uso do equipamento: multa de 500 VRTE por equi-pamento;

XII) utilizar etiqueta destinada a identificar a auto-rização para uso fiscal de máquina registra-dora, PDV ou ECF, em desacordo com a le-gislação específica: multa de 100 VRTE, por etiqueta;

XIII) extraviar, perder ou inutilizar máquina regis-tradora, PDV ou ECF: multa de 1.000 VRTE por equipamento, sem prejuízo do arbitra-mento previsto na legislação e sem prejuízo da aplicação da penalidade descrita no item VII;

XIV) deixar de emitir ou atrasar a emissão do mapa resumo de ECF: multa de 10 VRTE por equipamento, por mês ou fração de atraso; XV) interligar máquina registradora, cuja

homo-logação não autorize interligação ou sem a devida autorização da repartição fazendária competente, entre si ou a equipamento ele-trônico de processamento de dados: multa de 1.000 VRTE, por equipamento;

(17)

XVII) fracionar bobina de fita-detalhe do equipa-mento: multa de 5 VRTE por fração;

XVIII) deixar de efetuar redução “Z”, leitura de me-mória fiscal ou leitura “X” no equipamento, nas hipóteses previstas na legislação: mul-ta de 50 VRTE por procedimento não efe-tuado, limitada a 1.000 VRTE por ano, por equipamento;

XIX) desenvolver, fornecer ou instalar software no equipamento, com a capacidade de interfe-rir, interagir ou prejudicar funções do software básico, inibindo-o ou sobrepondo-se ao seu controle, trazendo, como consequência, pjuízo aos controles fiscais, ainda que não re-sulte em redução das operações tributáveis: multa de 1.000 VRTE por cópia instalada; XX) deixar de utilizar, quando obrigatório,

Pro-grama Aplicativo Fiscal Emissor de Cupom Fiscal (PAF-ECF): multa de 200 VRTE, por ECF sem a utilização do PAF-ECF, por mês ou fração, contados a partir da data em que se tornou obrigatório o uso do programa, nunca inferior a 500 VRTE, ficando o contri-buinte obrigado a proceder, imediatamente, à regularização de sua situação perante o Fisco, sem prejuízo da formalização de pro-cesso para suspensão de inscrição no Ca-dastro Geral de Contribuintes da Secretaria de Estado da Fazenda.

Ressalta-se que, nas faltas relativas a este tópico, independentemente das penalidades nele descritas, o contribuinte ficará obrigado a regularizar imedia-tamente o uso de seu equipamento, ou adotar, em substituição a este, quando autorizado pelo Fisco, a Nota Fiscal de Venda a Consumidor.

(Lei nº 7.000/2001, art. 75, §§ 7º e 11)

13. outraS FaltaS E MultaS

Há, ainda, previsão de outras faltas cujas respec-tivas penas de multas a serem aplicadas são:

I) embaraçar, por qualquer forma, a ação fis-calizadora: multa de 500 VRTE;

II) descumprir qualquer das condições fixadas em termo de acordo para pagamento par-celado de débitos fiscais: multa de 5% do valor do imposto constante nas prestações vincendas e vencidas não pagas, a ser apli-cada, automaticamente, no ato da inscrição em dívida ativa, independentemente da la-vratura de auto de infração;

III) descumprir qualquer exigência estabelecida em termo de acordo ou regime especial ce-lebrado com a Secretaria de Estado da Fa-zenda: multa de 1.000 VRTE, sem prejuízo da rescisão ou da revogação do termo de acor-do ou acor-do regime especial;

IV) deixar de exibir, imediatamente, quando so-licitados pela autoridade fiscal, os livros, do-cumentos, arquivos, papéis e efeitos comer-ciais e fiscais: multa de 500 VRTE;

V) deixar de entregar, no prazo regulamentar, quando solicitados pela autoridade fiscal, li-vros, documentos, arquivos, papéis de efei-tos comerciais e fiscais: multa de 1.000 VRTE por livro e 2 VRTE por documento solicitado, podendo ser aplicada até o máximo de 2 ve-zes, quando deverá ser formalizado o pro-cesso para a imediata suspensão da inscri-ção no Cadastro de Contribuintes do ICMS, e solicitada a exibição judicial;

VI) violar dispositivo de segurança, inclusive lacre, utilizado pelo Fisco para controle de merca-dorias em trânsito ou depositadas, bens mó-veis ou imómó-veis, livros, documentos, arquivos, papéis e efeitos comerciais e fiscais: multa de 1.000 VRTE por dispositivo ou lacre violado; VII) manter documentos fiscais arquivados em

desordem de forma a prejudicar a ação fis-calizadora: multa de 1 VRTE por documento, nunca superior a 1.000 VRTE por exercício; VIII) deixar de entregar, no prazo regulamentar,

quando solicitados pela autoridade fiscal, ar-quivos em meio magnéticos relativos à emis-são e escrituração de documentos e livros fiscais:

a) multa de 1.000 VRTE por arquivo magné-tico relativo à escrituração de livro, por exercício;

b) multa de 2.000 VRTE por arquivo mag-nético relativo à emissão de documento, por mês ou fração, sem prejuízo da for-malização do processo para a imediata suspensão da inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS e da solicitação para exibição judicial;

(18)

IX) praticar qualquer outra conduta, não expres-samente mencionada, contrária a dispositivo do RICMS-ES/2002: multa de 500 VRTE; X) deixar de restituir à Secretaria de Estado da

Fazenda, no prazo regulamentar, quando so-licitado, mercadorias ou bens apreendidos: multa de 100% do valor das mercadorias ou dos bens apreendidos, não restituídos;

XI) cancelar documento fiscal eletrônico após a saída das mercadorias ou a prestação dos serviços por ele acobertados: multa de 30% do valor da operação ou prestação.

(Lei nº 7.000/2001, art. 75, § 8º)

14. dISPoSIçõES FInaIS

A aplicação das penalidades será feita sem pre-juízo da exigência do pagamento do imposto, quando devido, de arbitramento para cálculo do imposto, da representação por crimes contra a ordem tributária ou de sonegação fiscal, da instauração da ação penal cabível e cobrança de correção monetária e demais acréscimos legais.

Ressalvados os casos expressamente previstos em lei, a imposição de multa para uma infração não

exclui a aplicação de penalidades fixadas para outras infrações verificadas, desde que estas sejam descri-tas em auto de infração ou notificação de débito.

Não constitui embaraço à fiscalização a simples negativa do contribuinte de entregar livros, documen-tos, arquivos, papéis e efeitos comerciais e fiscais, para fins de fiscalização, desde que em seu estabe-lecimento proporcione ao agente do Fisco condições materiais para exame dos mesmos.

Equipara-se ao transportador, para efeito de aplicação das penalidades, o condutor do veículo utilizado no transporte de mercadorias em situação irregular perante o Fisco.

Nas hipóteses em que haja previsão para forma-lização de processo para a suspensão da inscrição no cadastro de contribuintes do imposto, o proce-dimento será dispensado, desde que o contribuinte tenha cumprido a obrigação, ainda que após o prazo previsto na legislação de regência do imposto.

(Lei nº 7.000/2001, art. 75, §§ 9º, 10, 12 a 14)

N

a

IOB Setorial

EStadual

Avícola - Diferimento do ICMS nas

operações internas com aves

As projeções de demanda interna aquecida e exportações crescentes em 2014 sinalizam mais um ano favorável ao setor. Para atender aos incrementos de demanda (interna e externa), a expectativa é de aumento da produção de frango em 2014.

O consumo nacional de carne de frango deve ser favorecido pela Copa do Mundo e pelas eleições.

Vale ressaltar, porém, que as estimativas mais recentes do PIB (Produto Interno Bruto) apontam um crescimento de apenas 2% em 2014 - bem abaixo da previsão de 4% feita na proposta de orçamento para este ano, divulgada em agosto/2013.

Do lado da oferta doméstica, levantamento do

United States Department of Agriculture (Usda)

mos-tra um crescimento na produção brasileira de carne de frango em 2014, de 2%, passando para aproxima-damente 13 milhões de toneladas.

(19)

lan-FEdERal

ITR - Áreas sob o regime de servidão

ambiental

As florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação nativa, reconhecidas de utilidade às terras que revestem, são bens de interesse comum a todos os habitantes do País, exercendo-se os direitos de propriedade com as limitações estabe-lecidas pela legislação em geral e, em especial, pela Lei nº 12.651/2012.

Esse diploma legal dispõe sobre a proteção da vegetação nativa e altera diversas leis, inclusive a Lei nº 9.393/1996, que trata do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR).

É importante destacar, em relação à lei em refe-rência, a criação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente (Sinima), que é um registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.

A inscrição do imóvel rural no CAR deverá ser feita no órgão ambiental municipal, estadual ou federal, que, nos termos do regulamento, exigirá do possuidor ou proprietário:

a) a identificação do proprietário ou do possuidor rural;

çamento e o pagamento do imposto incidente sobre as sucessivas saídas de aves ficam diferidos para o momento em que ocorrer a saída do estabelecimento abatedor ou para outra Unidade da Federação, vedado o aproveitamento de quaisquer créditos rela-tivos à aquisição das mercadorias.

O valor do crédito fiscal relativo às entradas de aves provenientes de outra Unidade da Federação será aproveitado mediante a apresentação dos

docu-mentos fiscais que acobertarem a operação, para a emissão do Certificado de Crédito, conforme modelo constante do Anexo XIX do RICMS pela Agência da Receita Estadual a que estiver circunscrito o produtor rural destinatário.

(http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/granjeiros/ 133218-frango-ano-deve-seguir-positivo-para-a-avicultura-no--brasil.html#.U39H19KrrJY; RICMS-ES/2002, arts. 329 e 330)

N

(20)

b) a comprovação da propriedade ou da posse; c) a identificação do imóvel por meio de planta e

memorial descritivo, contendo a indicação das coordenadas geográficas com pelo menos um ponto de amarração do perímetro do imóvel, informando a localização dos remanescentes de vegetação nativa, das áreas de preser-vação permanente, das áreas de uso restri-to, das áreas consolidadas e, caso existente, também da localização da reserva legal. No que se refere ao ITR, foi dada nova redação à alínea “d” do inciso II do § 1º do art. 10 da Lei nº 9.393/1996, cujo dispositivo trata da apuração desse tributo.

A apuração e o pagamento do ITR devem ser efetuados pelo contribuinte, independentemente de prévio procedimento da administração tributária, nos prazos e condições estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), sujeitando-se a homologação posterior.

Para efeito de apuração, será considerada área tributável a área total do imóvel, com exceção daque-las:

a) de preservação permanente e de reserva le-gal, previstas na Lei nº 4.771/1965, com a re-dação dada pela Lei nº 7.803/1989;

b) de interesse ecológico para a proteção dos ecossistemas, assim declaradas mediante ato do órgão competente, federal ou estadual, e que ampliem as restrições de uso a que se re-fere a letra “a” anterior;

c) comprovadamente imprestáveis para qual-quer exploração agrícola, pecuária, granjeira, aquícola ou florestal, declaradas de interesse ecológico mediante ato do órgão competente, federal ou estadual;

d) sob regime de servidão ambiental;

e) cobertas por florestas nativas, primárias ou se-cundárias em estágio médio ou avançado de regeneração; e

f) alagadas para fins de constituição de reser-vatório de usinas hidrelétricas autorizada pelo Poder Público.

A despeito da alteração introduzida na Lei do ITR, sobre a servidão ambiental referida na letra “d”, lembramos que a sua definição encontra-se no art.

9º-A da Lei nº 6.938/1981, acrescentado pela Lei nº 11.284/2006, conforme Resposta à Pergunta nº 98/2011, da RFB, a seguir transcrita:

SERVIDÃO AMBIENTAL DEFINIÇÃO

098 - O que são áreas de servidão ambiental?

São áreas de servidão ambiental aquelas averbadas à margem da inscrição da matrícula do imóvel, no Registro de Imóveis competente, nas quais o proprietário renuncia, em caráter permanente ou temporário, total ou parcial-mente, a direito de uso, exploração ou supressão de recur-sos naturais, localizadas fora das áreas de preservação permanente e reserva legal.

(Lei nº 6.938, de 1981, art. 9º-A, acrescentado pela Lei nº 11.284, de 2006)

Por outro lado, o dispositivo legal citado na Res-posta à Consulta, ora reproduzida, foi também alte-rado pela Lei nº 12.651/2012, nos seguintes termos:

Art. 9º-A. O proprietário ou possuidor de imóvel, pessoa natural ou jurídica, pode, por instrumento público ou particular ou por termo administrativo firmado perante órgão integrante do Sisnama, limitar o uso de toda a sua propriedade ou de parte dela para preservar, conservar ou recuperar os recursos ambientais existentes, instituindo servidão ambiental.

§ 1º O instrumento ou termo de instituição da servidão ambiental deve incluir, no mínimo, os seguintes itens: I - memorial descritivo da área da servidão ambiental, contendo pelo menos um ponto de amarração georrefe-renciado;

II - objeto da servidão ambiental;

III - direitos e deveres do proprietário ou possuidor insti-tuidor;

IV - prazo durante o qual a área permanecerá como servi-dão ambiental.

§ 2º A servidão ambiental não se aplica às Áreas de Pre-servação Permanente e à Reserva Legal mínima exigida. § 3º A restrição ao uso ou à exploração da vegetação da área sob servidão ambiental deve ser, no mínimo, a mesma estabelecida para a Reserva Legal.

§ 4º Devem ser objeto de averbação na matrícula do imóvel no registro de imóveis competente:

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II - o contrato de alienação, cessão ou transferência da servidão ambiental.

§ 5º Na hipótese de compensação de Reserva Legal, a ser-vidão ambiental deve ser averbada na matrícula de todos os imóveis envolvidos.

§ 6º É vedada, durante o prazo de vigência da servidão ambiental, a alteração da destinação da área, nos casos de transmissão do imóvel a qualquer título, de desmembra-mento ou de retificação dos limites do imóvel.

§ 7º As áreas que tenham sido instituídas na forma de ser-vidão florestal, nos termos do art. 44-A da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, passam a ser consideradas, pelo efeito desta Lei, como de servidão ambiental.

(Lei nº 4.771/1965; Lei nº 7.803/1989; Lei nº 6.938/1981, art. 9º-A; Lei nº 9.393/1996, art. 10, § 1º, II, “d”; Lei nº 11.284/2006; Lei nº 12.651/2012, arts. 2º, 29, 78 e 80)

N

a

IOB Perguntas e Respostas

IPI

Drawback - Conceito 1) O que é o regime de drawback?

O regime de drawback é considerado incentivo à exportação, e pode ser aplicado nas seguintes modalidades:

a) suspensão - permite a suspensão do paga-mento do Imposto de Importação (II), do Im-posto sobre Produtos Industrializados (IPI), da contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins, da contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, na importação, de

for-ma combinada ou não com a aquisição no mercado interno, de mercadoria para empre-go ou consumo na industrialização de produto a ser exportado;

b) isenção - permite a isenção do II e a redução a zero do IPI, da contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins, da contribuição para o PIS/Pasep--Importação e da CofinsPIS/Pasep--Importação, na im-portação, de forma combinada ou não com a aquisição no mercado interno, de mercadoria equivalente à empregada ou consumida na in-dustrialização de produto exportado; e c) restituição - permite a restituição, total ou

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