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CORPOREIDADE DO ARTISTA E SUA EXISTÊNCIA

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CORPOREIDADE DO ARTISTA E SUA EXISTÊNCIA

Isael Rodrigues Pimentel Graduando em Filosofia na Faculdade de Filosofia e Teologia de Goiás padre-pelagio@hotmail.com Fenomenologia e Corporeidade RESUMO

O propósito deste trabalho consiste em investigar a relação do corpo do artista com sua arte, na obra Fenomenologia da Percepção de Merleau-Ponty. Considerando que o artista não reside em um mundo de ideias, mas na relação corporal, o que faz com que uma obra não seja apenas um amontoado de palavras ou cifras musicais e sim uma “modulação da existência” do artista. Para tanto, analisar-se-á um poema de Cecília Meireles o qual fica explícito o potencial que o artista possui em criar um novo conjunto de significações no universo da cultura e fazer com que transpareça uma visibilidade secreta da obra de arte. Assim, o artista passa da realidade de corpo para a realidade de corporeidade, na experiência vivida.

Palavras-chave: corpo, corporeidade, arte, artista.

O CORPO AO LONGO DA HISTÓRIA

Segundo o Dicionário Aurélio, (1988, p. 180), corpo é “parte material, animal, ou a carne, do ser humano, por oposição à alma, ao espírito”. Esta definição não é a única, porém é a mais antiga e a mais difundida em quase todas as épocas. O corpo em todas as épocas é visto como o

“instrumento da alma”.Esta definição agrada alguns, como Nietzsche (Assim fala Zaratustra) e desagradam outros, como Platão (Fedon, 66b). Mas a definição que mais perdurou foi a de Aristóteles que formulou a instrumentalização do corpo ao, supor que o corpo não pode fazer nada sem a alma, “do mesmo modo como o machado não serve para nada se não é empunhado por alguém” (ABBAGNANO, 1962, p. 197). Enfim, a alma não pertenceu ao corpo durante longos séculos, sendo considerado um meio de purificar a alma, para que um dia ela pudesse se livrar daquele cárcere, em vista de uma espiritualidade eterna.

O conceito de instrumentalidade do corpo só vai ser definitivamente abandonado com René

Descartes, quando, além de negar a dependência de corpo-alma, estabelece os dois como duas

substâncias distintas, pois, segundo ele: “todo calor e todos os movimentos que existem em nós

pertencem só ao corpo, enquanto não dependem absolutamente do pensamento” (Paixões da alma, I,

4).O corpo assim é “uma máquina que caminha por si” (ABBAGNANO, 1962, p. 197). A máxima

desta dualidade acontece com a célebre frase “Cogito ergo sum” - “Penso logo existo”. O

pensamento determina a existência do ser, portanto o corpo não é. Assim, Merleau-Ponty diz que,

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voltar com Descartes das coisas ao pensamento das coisas, é ou reduzir a experiência a uma soma de acontecimentos psicológicos cujo Eu só seria o nome comum ou a causa hipotética [...], ou então reconhecer dos acontecimentos um campo e um sistema de pensamento que não esteja sujeito ao tempo nem a alguma limitação, um modo de existência que não deva nada ao acontecimento e que seja a existência como consciência, um ato espiritual que apreenda a distância e contraria em si mesmo tudo o que visa, um “eu penso”. (MERLEAU- PONTY, 1971, p. 376).

Assim, de um lado têm-se experiências que não passam de obras de um deus enganador e por isto não existem as sensações do corpo, enquanto e de outro têm-se experiências puramente espirituais em si mesmo, sem abertura alguma às possibilidades do outro.

Segundo Abbagnano (1962, p. 197), a concepção cartesiana de corpo levantou alguns problemas tais como: “por que as duas substâncias independentes se combinam para formar o homem”, ou por que o homem “uma realidade única, pode resultar da combinação de duas realidades independentes?”. Estes foram problemas discutidos por vários filósofos da modernidade e da contemporaneidade, entre eles Leibniz, Hegel, Schopenhauer e Merleau-Ponty.

CONCEPÇÃO MERLEAU-PONTIANA DE CORPO

Maurice Merleau-Ponty (1908-1961) toma como tema central de sua filosofia o “mundo vivido”, cujo pensamento está mais solidamente fundamentado na obra

Fenomenologia da percepção (1945). Por influência fenomenológica, Merleau-Ponty investiga o ser na “experiência do

corpo como um acontecimento do ser no mundo” (MACHADO, 2011, p. 47). Esta incansável investigação é em vista de resolver dois problemas: de um lado a “dicotomia sujeito-objeto, inaugurada pela metafísica idealista de Descartes” (MERLEAU-PONTY, 1980, p.VIII), e de outro, objetivismo cientifico que reduz a consciência a uma realidade cada vez mais banal" até que se converta num mero epifenômeno de acontecimentos físico-fisiológicos observáveis e objetivos”

(MERLEAU-PONTY, 1980, p. IX). Por isso Merleau-Ponty propõe um novo tipo de pensar baseado na percepção, cuja verdade da existência é implícita, pois na vida perceptiva “o sujeito que conhece está mergulhado em sua facticidade” (SILVA, 1994, p. 15), a algo irrefletido que é a própria existência histórica e cultural, portanto, distante do objetivismo cartesiano.

No método proposto por Merleau-Ponty o Ser é compreendido enquanto corpo que vive no

mundo e queé atingido constantemente por outros corpos, seja no tempo ou no espaço. O homem

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experimenta o mundo e é isto o que o leva a ter ideias. Como destaca Machado (2011, p. 49), todas as experiências “são de cunho carnal”, portanto a ideia não é inata, como afirmava Descartes, mas um conjunto de experiências vividas no mundo corporal.

O que leva o músico a cantar, ou o romancista a escrever são evidências deste mundo, nada está em um mundo fora. O corpo é tão importante que o Deus cristão, sendo invisível, não foi bem acolhido pelo homem no mundo antigo , por isto se encarnou.

O corpo é o veículo do ser no mundo, e ter um corpo é para uma pessoa viva juntar-se a um meio definido, confundir-se com alguns projetos e engajar-se continuamente neles (MERLEAU-PONTY, 1971, p. 94).

O corpo é tão importante para o ser que, o filósofo explica o fenômeno da anosognosia e do membro fantasma, como uma recusa à deficiência, pois ela é “o avesso de nossa inerência num mundo, a negação implícita do que se opõe ao movimento natural” (MERLEAU-PONTY, 1971 p.

94).

Estar no mundo como experiência existencial do corpo, não é um estar puramente mecanicista, antes exige o engajamento em um sistema, fisiológico e psíquico, uma ambiguidade que faz o ser “unir um ao outro” (MERLEAU-PONTY, 1971, p. 100). Santos (2011, p. 97), pontua que estar engajado no mundo por meio do corpo é estar “em conexão com o conjunto total da realidade material, imerso de forma direta no contínuo devir e perecer da natureza”. Assim, estar no mundo é assumir-se como corpo “enquanto sexualidade, expressão corporal e fala” (SILVA, 1994, p. 17).Merleau-Ponty supera de uma vez por todas a concepção clássica entre sujeito e objeto:

Reconhecemos para o corpo uma unidade distinta daquela do objeto científico. Acabamos de descobrir até em sua “função sexual” uma intencionalidade e um poder de significação.

Procurando descrever o fenômeno da fala e o ato preciso de significação, teremos oportunidade de ultrapassar definitivamente a dicotomia clássica entre sujeito e objeto (MERLEAU-PONTY, 1971, p. 183).

Esta superação será possível, principalmente através do “fenômeno da fala” e do “ato preciso de significação”. Segundo Silva (1994, p. 17),

a expressão do corpo, destarte, foi um dos caminhos que a fenomenologia merleau-pontyana desenvolveu para compreender o ser-no-mundo como um ser intencional, voltado para o mundo e para o Outro

.

Tem-se desse modo corpo, mundo, linguagem e intersubjetividade encarnada, revelando

“que o real transborda sempre, que seu sentido ultrapassa os dados e os “conceitos””. (MERLEAU-

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PONTY, 1980, p. XII). Perceber o mundo na significância da arteconsiste experimentar a revelação da transcendência, por meio da construção de um universo em que o pensamento irrompe qualquer conceito determinado.

CORPOREIDADE DO ARTISTA E SUA EXISTÊNCIA

Geralmente diante de uma obra de arte, tem-se a mania de especular a ideia que se está por traz de tal obra, ou o que é mais frequente, tentar desvelar a “ideia do autor”, como é o caso de alguns exercícios de interpretação de texto de alguns livros de língua portuguesa, cuja pergunta principal é: qual a ideia principal do autor? Segundo Chih (2010, p. 52), seria um equívoco “pensar que o sentido da obra artística se revelasse num espaço puro do pensamento”, pois, é “na própria tessitura carnal da obra tanto quanto na sensibilidade corpórea do artista” (CHIH, 2010, p. 52) é que se pode encontrar um sentido possível da obra de arte.

O artista não deixa de ser corpo, como escreve Merleau-Ponty (1971, p. 161), “não estou diante de meu corpo, estou dentro do meu corpo, ou mais certamente sou meu corpo”. Por isto o artista é a potência, uma espécie de vidente que se abre para o mundo (MERLEAU-PONTY, 1980, p. 88), pois é um ser assumido, ou seja, como ser de possibilidade que pode “operar transformação radical do signo” (CHIH, 2010, p. 52), um exemplo é o poema de Cecilia Meireles, O menino Azul, (1992, p. 31):

O Menino Azul

O menino quer um burrinho para passear.

Um burrinho manso, Que não corra nem pule, Mas que saiba conversar.

O menino quer um burrinho que saiba dizer

o nome dos rios,

das montanhas, das flores, ---- de tudo o que aparecer.

Os termos usados são todos coexistentes ao corpo, menino, burrinho, rios, etc. Segundo

Merleau-Ponty (1971, p. 162) a significação do poema “não é livre e não reside no céu das ideias”,

ele “existe como uma coisa e não subsiste eternamente como uma verdade”. Entretanto, artista do

poema tem o poder de revelar “uma visibilidade secreta” (MERLEAU-PONTY, 1980, p. 89).

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Mesmo as novas significações não estão em um mundo de ideias, pois só podem ser captadas “pelo desdobramento das cores e dos sons” (MERLEAU-PONTY, 1971, p. 161). Merleau- Ponty (1971, p. 187), distingue nesse movimento de “desvelamento” da arte, dois tipos de linguagens; o primeiro é um puro “fenômeno sonoro”, o segundo é a “consciência deste fenômeno”.

O primeiro tipo de linguagem é expresso pelo corpo-sujeito no mundo “uma Linguagem empírica ou instrumental, constituída pelos signos convencionais estabelecidos por um mundo cultural” (SILVA, 1994, p. 60). Merleau-Ponty (1971, p. 207) denomina esta linguagem como “palavra falante”, em que “a intenção significativa se encontra no estado nascente”, como por exemplo, no poema, o que fica primeiramente são os conceitos estabelecidos, por isto à primeira vista uma obra de arte não tem sentido. Entretanto a linguagem estabelecida dá lugar a novas possibilidades de interpretação, que para Merleau-Ponty é a Linguagem falada, característica dos artistas, escritores e artistas, pois é uma

“expressão autêntica” das pessoas abertas à “plenitude do ser”, que faz o poema de Cecilia Meireles ter possíveis interpretações, esta linguagem se da através do Corpo-próprio, que não é nem cartesiano, nem o husserliano. Então qual é a linguagem do artista?

A linguagem do artista é a linguagem do seu corpo, não do corpo máquina, más do corpo próprio, isto faz o corpo do artista ser importante:

o corpo do artista é, por assim dizer, um corpo fenomenal e intencional, um novo fundo, um horizonte de criação a partir do qual se entrecruzam olhares, gestos, melodias, pois é dali que se criam novas imagens.

(CHIH, 2010, p. 57).

O que sentimos ao recitar Cecília Meireles, não é a mesma coisa que ler um texto técnico, que por sua vez não é como a leitura do resumo de novela. Pois cada autor tem uma intencionalidade que é expressão de seu texto.Portanto, o corpo do artista não é apenas uma máquina que faz, é antes um corpo que possui intencionalidade, “um horizonte de criação”. Pode-se dizer então que o artista é alguém especial? Sim, pois,

o sujeito da sensação não é nem um pensador que nota uma qualidade, nem um meio inerte que seria afetado ou modificado por ela, ele é uma força que co-nasce num certo meio de existência e se sincroniza com ele. (MERLEAU-PONTY, 1971, p. 218).

O artista não é um receptáculo de pensamento que se deixa transparecer em seu corpo, ele é coexistência, tanto é que o corpo é comparado a uma obra de arte (MERLEAU-PONTY, 1971, p.

161). É bom salientar que na filosofia merleau-pontyana, o corpo não é uma obra de arte qualquer, o

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corpo não é a poesia ou a música em seu sentido material, que estão escritos em um papel, a concepção de corpo é fenomenal, pois;

Não é somente um objeto entre os outros objetos, um complexo de qualidades sensíveis entre outras, ele é um objeto sensível a todos os outros, que ressoa em todos os sons, vibra em todas as cores, e que fornece às palavras sua significação primordial pela forma que lhes acolhe. (MERLEAU-PONTY, 1971, p. 242).

Percebe-se uma ambiguidade no pensamento de Merleau-Ponty, que ele mesmo admite e resolve com muita sutileza. Afinal, o corpo é, ou não arte?Que

Cogito é este que não é ideal, nem

corporal? Veja o que o filósofo responde:

O corpo próprio está no mundo como o coração no organismo: ele mantém continuamente em vida o espetáculo visível, ele o anima e o nutre interiormente, forma com ele um sistema (MERLEAU-PONTY, 1971, p. 210).

Corpo fenomenológico e corpo-sujeito coexistem.O primeiro tem consciência de que se existe no mundo, existe por causa do segundo e vice-versa. A consciência é uma realidade encarnada, como esclarece Silva (1994, p. 42), “entre sujeito e objeto, consciência e mundo, a

existência surge como “o terceiro termo entre (...) o para-si e o em-si””.

O artista não é um corpo qualquer, ele é, segundo Chih (2010, p. 56) um ser existencial

“que se projeta enquanto ser corporificante”, pois é um ser que além de oferecer qualidades também as recebe, diferente do poema, que existe possibilidades designificado, mas não tem consciência de outros significados. O artista que os compôs, por sua vez, tem consciência de outros estilos. Cecilia Meireles, apesar de ser da corrente literária Modernista, possuía consciência e até influência de outras correntes, como por exemplo, do Romantismo.

É esta consciência que Merleau-Ponty vai chamar de corpo próprio, ou corpo fenomenológico, que é o corpo potencialmente no mundo que “é ao mesmo tempo objeto constituído e constituinte em relação aos outros objetos” (MERLEAU-PONTY, 1971, p. 243).

o corpo tido na experiência natural como totalidade, isto é, diferente de uma soma de funções, permite a existência de um Cogito que não seja apenas “pensamento de algo”, mas também “poder de”, quer dizer, pode-se atribuir um aspecto criador ao Cogito. Isto porque o sentido estaria ligado ao corpo, desprendendo-a e voltando transfigurado em símbolos.

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SILVA 1994, p. 77),

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Portanto o artista não cria a partir de seu corpo e sim através de sua corporeidade, onde, segundo Santos (2011, p. 94) é o meio de expressão “das relações inter-humanas”, uma vez queo corpo coexiste com outros corpos, tem consciência destes outros corpos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O artista não vive, nem pensa a partir de um mundo cartesiano, muito menos de mundo intelectualista. Assim mostrou Cecília Meireles que tinha uma vida intensa na sociedade, entretanto produzia suas obras artísticas, expressando, através da linguagem autêntica, a sua existência no mundo.

A corporeidade do artista, ou seja, seu assumir no mundo, permite-lhe criar um universo de significações, que faz do desejo do menino em querer ter um burrinho, mil possibilidades de interpretações, para além dos simples símbolos distribuídos, sistematicamente em palavras, aparentemente desconexos, más que se dá, juntamente com o corpo, uma infinidade de interpretações que vão além da mecânica.

REFERÊNCIAS

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Tradução de Alfredo Gosi... [et al]. 2 ed. São Paulo: Mestre Jou, 1962.

CHIH, Chiu Yi. A fenomenologia da arte em Merleau-Ponty. In:

Revista Ágora. Salgueiro: v. 5, n.

1, p. 51-61, 2010.

SANTOS, Elismar Alves dos. A relação entre corpo, erotismo e sexualidade. In: Pensar – Revista Eletrônica da FAJE. v 2, n. 1, p. 94 – 104, 2011.

MACHADO, Bernadete Franco Grilo. Corporeidade e existência em Merleau-Ponty. In: Revista do

Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares em Musicoterapia. Curitiba: v.2, p. 47 – 58,

2011.

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MEIRELES, Cecília. O menino azul. In: MEIRELES, Cecília; LISBOA, Henriqueta... [et el]. Para

gostar de ler. 8 ed. São Paulo: Ática, 1992. (V. 6 – Poesias).

MELEAU-PONTY, Maurice. Textos escolhidos. Seleção de textos de Marilena de Souza Chauí.

Tradução de Marilena de Sousa Chauí... [et el]. São Paulo: Abril Cultural, 1980. (Os Pensadores).

______________. Fenomenologia da Percepção. Tradução de Reginaldo Di Piero. Rio de Janeiro:

Freitas Bastos, 1971.

SILVA, Ursula Rosa da. A linguagem muda e o pensamento falante: sobre a filosofia da

linguagem em Maurice Merleau-Ponty. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1994.

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