FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA -
FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE
2008
Fundo de Investimento Aberto SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - Fundo Especial de Investimento
Relatório e contas referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 2
RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008
CONTEÚDO PÁGINA
I - RELATÓRIO DE GESTÃO... 4
II - RELATÓRIO DE AUDITORIA ... 8
III - BALANÇO DO FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 ... 12
IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008... 14
V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008... 16
VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008... 18
Nota 1 – Capital do Fundo... 19
Nota 2 – Transacções de Valores Mobiliários no Período... 19
Nota 3 – Carteira de Títulos ... 20
Nota 4 – Princípios Contabilísticos e Critérios Valorimétricos... 22
Nota 5 – Componentes do Resultado do Fundo... 24
Nota 6 – Dívidas de Cobrança Duvidosa ... 24
Nota 7 – Provisões... 24
Nota 8 – Dívidas a Terceiros Cobertas por Garantias... 25
Fundo de Investimento Aberto SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - Fundo Especial de Investimento
Relatório e contas referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 3
Nota 9 – Discriminação dos Impostos sobre Mais Valias e Retenções na Fonte... 25
Nota 10 – Responsabilidades ... 25
Nota 11 – Exposição ao Risco Cambial ... 25
Nota 12 – Exposição ao Risco de Taxa de Juro... 25
Nota 13 – Cobertura do Risco Cotações... 25
Nota 14 – Perdas Potenciais em Produtos Derivados ... 26
Nota 15 – Custos Imputados ... 26
Nota 16 – Derrogação dos Princípios Contabilísticos dos Fundos de Investimento Mobiliário ... 26
Nota 17 – Comparabilidade das Demonstrações Financeiras ... 26
Fundo de Investimento Aberto SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - Fundo Especial de Investimento
Relatório e contas referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 4
I - RELATÓRIO DE GESTÃO
Fundo de Investimento Aberto SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - Fundo Especial de Investimento
Relatório e contas referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 5
SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA – FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO
Em 12 de Abril de 2004, iniciou-se a comercialização do primeiro Fundo de Hedge Funds da Península Ibérica, o Fundo Santander Carteira Alternativa – Fundo Especial de Investimento.
Com este lançamento, o Grupo pretendeu que os seus Clientes, passassem a usufruir de um produto sofisticado, que se encontrava praticamente vedado aos particulares.
Enquadramento Macroeconómico
• Economia Internacional
As tensões económicas e financeiras iniciadas em 2007, com a crise no mercado de crédito hipotecário subprime nos EUA, agravaram-se e generalizaram-se, no ano de 2008, culminando numa crise que afectou todo o sector financeiro.
O quadro de risco sistémico que passou a caracterizar o sector financeiro exigiu uma intervenção sem precedentes por parte das autoridades, resultou numa profunda transformação do sector financeiro, e teve impactos adversos generalizados sobre a economia real.
A economia norte-americana entrou em recessão em Dezembro de 2007, de acordo com a datação efectuada pelo National Bureau of Economic Research. Ao longo de todo o ano de 2008, a actividade económica desacelerou, mas a um ritmo que se acentuou nos quatro últimos meses do ano. Em especial, no mercado de trabalho foram destruídos cerca de 3.0 milhões de empregos, dos quais 1.9 milhões apenas no último quadrimestre, numa tendência que se estendeu a todos os sectores e actividade e não quase exclusivamente à indústria e construção, como durante o início do ano. A Reserva Federal foi o banco central com a descida mais agressiva das taxas de juro, de 4.25% para virtualmente zero (com um intervalo de referência entre 0% e 0.25%).
A Reserva Federal criou vários programas de financiamento ao sistema financeiro, podendo adquirir aos bancos emissões securitizadas de crédito hipotecário, ao consumo, ensino, automóvel e a empresas, e ainda papel comercial, com o objectivo de redinamizar este mercado e apoiar os fundos do mercado monetário.
As tensões no sector bancário não foram exclusivas dos EUA, num movimento que se estendeu também à Europa, mas não só.
O Reino Unido entrou igualmente em recessão, duplamente afectado pela situação nos mercados financeiros (e que afectou especialmente o sector bancário britânico, com a falência e nacionalização de alguns bancos), e com uma profunda correcção no sector imobiliário. As autoridades britânicas intervieram fortemente, com o Governo britânico a nacionalizar alguns bancos e a anunciar um plano de apoio orçamental ao sector financeiro (linhas de crédito ao financiamento dos bancos, disponibilização de fundos para reforço dos capitais) e que viria a ser replicado por outros países. O Banco de Inglaterra desceu as taxas de forma agressiva, de 5.5% para o mínimo histórico de 2.0%, em resposta à profunda desaceleração da actividade e aos riscos de maior desinflação.
A crise financeira afectou, no final do Verão, várias economias, em especial emergentes. A Islândia foi o país mais afectado, tendo o seu sector financeiro entrado em colapso, acabando os maiores bancos por ser nacionalizados, ao mesmo tempo que o país entrou em profunda recessão.
Fundo de Investimento Aberto SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - Fundo Especial de Investimento
Relatório e contas referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 6
Na Europa de Leste foram vários os países que se depararam com problemas no acesso a financiamento nos mercados internacionais, requerendo a intervenção e apoio do FMI.
• Economia da UEM
Na zona euro, a actividade económica desacelerou gradualmente durante os primeiros nove meses de 2008, e as perspectivas económicas eram de que em 2009 a economia registaria ainda taxas de crescimento positivas, embora abaixo da tendência, apesar da difícil conjuntura económica e financeira. O acentuar da crise financeira, em Setembro, teve repercussões significativas, com uma rápida contracção da actividade, resultando em previsões de recessão em 2009.
A economia viria a entrar em recessão logo no 3T08, naquela que é a primeira recessão desde a criação da União Económica e Monetária, em 1999. Ainda que contracção da actividade seja comum a todas as principais economias, existem diferenças substantivas, com algumas mais afectadas pela quebra da procura externa (Alemanha, França, Itália) e outras mais penalizadas pela forte correcção em curso nos respectivos mercados imobiliários (em especial a Espanha e a Irlanda).
Os governos europeus, com o apoio da Comissão Europeia, anunciaram um plano de estímulo económico, muito baseado em investimento público, em parte financiados pelos fundos comunitários, num total avaliado em cerca de 1.5% do PIB da União Europeia.
Na zona euro, o Banco Central Europeu desceu também as taxas de juro para 2.5% no final do ano, mas iniciou o ciclo muito mais tarde, apenas em Outubro, numa decisão concertada com os principais bancos centrais do mundo, no rescaldo da falência da Lehman Brothers.
• Economia Portuguesa
A economia portuguesa desacelerou, em 2008, em linha com as congéneres europeias, e terá terminado o ano já em situação recessiva. No conjunto do ano, o Produto Interno Bruto foi nulo, com o último trimestre a mostrar um decréscimo de 2.1% YoY. O consumo privado permaneceu relativamente suportado.
Em 2008, o desemprego reduziu-se ligeiramente no primeiro semestre, devendo a média do ano ter ficado em 7.7%, o que terá suportado a despesa das famílias, apesar dos impactos adversos da subida das taxas de juro sobre os encargos com o crédito hipotecário, e da subida dos preços da energia.
Política de investimento
A política de investimento do Fundo encontra-se vocacionada para o investimento em Hedge Funds (Fundos singlemanager) e Fundos de Hedge Funds (Fundos multimanager ), geridos por outras entidades gestoras, que se diferenciam pelo estilo de gestão que adoptam e pelo nível de risco que assumem. Esses estilos de gestão podem ser divididos em 3 grandes categorias: Estratégias de Tendência de Mercado/Oportunista, Event-Driven e Estratégias de Arbitragem. Existe ainda uma última categoria que consiste na utilização simultânea das diversas estratégias. O Fundo segue uma abordagem multiestratégia na sua política de investimento. O objectivo do Fundo é apresentar rendibilidades absolutas, isto é, descorrelacionadas em relação aos mercados financeiros.
Fundo de Investimento Aberto SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - Fundo Especial de Investimento
Relatório e contas referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 7
A sociedade gestora recorre aos serviços especializados da empresa Optimal Investment Services SA, com sede na Suiça, a qual faz parte do Grupo económico (Grupo Santander) onde a sociedade gestora também se insere, e prestará serviços de consultoria e de aconselhamento em matéria de investimentos, tendo em conta a política de investimentos do Fundo. Esta entidade não prestará serviços de aconselhamento relativamente a Fundos por ela geridos.
Tendo em conta a evolução da indústria de hedge funds no último ano, o Fundo Santander Carteira Alternativa terminou o ano, pela primeira vez desde o seu lançamento, uma performance negativa faço à data do seu lançamento.
Informamos ainda que desde o início do Fundo não houve alterações substanciais à política de investimento.
Performance
A evolução histórica das rendibilidades e risco do Fundo foi a seguinte:
Ano Rendibilidade Risco Classe de Risco
2005 4,26% 2,42% 2
2006 6,01% 3,42% 2
2007 6,09% 3,93% 2
2008 -17.29% 10.14% 4
Nota: As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo).
Comissões suportadas pelo Fundo e Participantes
Desde o inicio do Fundo:
• Não houve alterações significativas ao nível dos custos suportados pelo Fundo nomeadamente custos de transacção, taxa de supervisão e custos com o Revisor Oficial de Contas;
• Não houve alterações significativas nas comissões suportadas pelo Fundo e pelos Participantes.
• Em 2006 houve alteração do prazo de pré-aviso de resgate de 3 meses para 2 meses.
Evolução dos activos sob gestão
O valor total da carteira do Fundo, à data de 31 de Dezembro de 2008, era de 47 185 590,95€.
Eventos subsequentes
Para o período ocorrido entre o termo do exercício e o da elaboração do presente Relatório não existiu nenhum evento assinalável.
Lisboa, 31 de Janeiro de 2009
(fonte APFIPP).
Fundo de Investimento Aberto SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - Fundo Especial de Investimento
Relatório e contas referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 8
II - RELATÓRIO DE AUDITORIA
RUA GENERAL FIRMINO MIGUEL,3,TORRE 2-1º A/B,1600-100LISBOA,PORTUGAL TEL.: + 351 21 721 01 80 - FAX: + 351 21 726 79 61 - E-MAIL: mazarslisboa@mazars.pt RUA DO CAMPO ALEGRE,830,3º -S14,4150-171PORTO,PORTUGAL
TEL.: + 351 22 605 10 20 - FAX: + 351 22 607 98 70 - E-MAIL: mazarsporto@mazars.pt MAZARS &ASSOCIADOS,SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS, SA
INSCRIÇÃONº 51 NA OROC - REGISTADANA CMVM SOBONº 1254 – Registada na CRC LISBOA - NIPC 502 107 251 - CAPITAL SOCIAL 102.000,00 €
RELATÓRIO DE AUDITORIA
INTRODUÇÃO
1. Nos termos do disposto na alínea c) do nº 1 do artigo 8º do Código dos Valores Mobiliários (CVM) e do nº 1 do artigo 43º e do nº 2 do artigo 67º do Decreto-Lei nº 252/03, de 17 de Outubro, apresentamos o nosso Relatório de Auditoria sobre a informação financeira do exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, do Fundo de Investimento Aberto SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - Fundo Especial de Investimento, gerido pela Santander Asset Management – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA, incluída no Relatório de Gestão, no Balanço (que evidencia um total de 64 277 586 euros e um total de capital do Fundo de 47 185 591 euros, incluindo um resultado líquido negativo de 12 773 603 euros), na Demonstração dos Resultados e na Demonstração dos fluxos de caixa do período findo naquela data, e nos correspondentes Anexos.
RESPONSABILIDADES
2. É da responsabilidade da Administração da entidade gestora Santander Asset Management – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA:
a) a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do Fundo, o resultado das suas operações e os seus fluxos de caixa;
b) a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários;
c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados, atentas as especificidades dos Fundos de Investimento Mobiliário;
d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e
e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.
3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.
ÂMBITO
4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:
– a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Administração da entidade gestora, utilizadas na sua preparação;
– a verificação do adequado cumprimento do Regulamento de Gestão do fundo;
– a verificação da adequada avaliação dos valores do Fundo (em especial no que se refere a valores não cotados em mercado regulamentado e a derivados negociados fora de mercado regulamentado);
– a verificação do cumprimento dos critérios de avaliação definidos nos documentos constitutivos;
– a verificação da realização das operações sobre valores cotados, mas realizadas fora de mercado nos termos e condições previstas na lei e respectiva regulamentação;
– a verificação do registo e controlo dos movimentos de subscrição e de resgate das unidades de participação do Fundo;
– a verificação do ressarcimento e divulgação dos prejuízos causados por erros ocorridos no processo de valorização e divulgação do valor da unidade de participação ou na imputação das operações de subscrição e de resgate ao património do fundo nos termos e condições regularmente previstas;
– a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade;
– a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e
– a apreciação se a informação é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de Gestão com os restantes documentos de prestação de contas.
6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
OPINIÃO
7. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do Fundo de Investimento Aberto SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - Fundo Especial de Investimento, gerido pela entidade gestora Santander Asset Management – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA, em 31 de Dezembro de 2008, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa do período findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os Fundos de Investimento Mobiliário, e a informação neles constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
Lisboa, 25 de Março de 2009
MAZARS &ASSOCIADOS,SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS,SA Registada na CMVM sob o nº 1254
e representada por Dr. Fernando Jorge Marques Vieira - ROC n º 564
Fundo de Investimento Aberto SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - Fundo Especial de Investimento
Relatório e contas referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 12
III - BALANÇO DO FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008
Fundo de Investimento Aberto SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - Fundo Especial de Investimento
Relatório e contas referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 13
Fundo: Santander Carteira Alternativa - Fundo Especial de Investimento
(valores em Euros) BALANÇO Data: 19.12.08
ACTIVO PASSIVO
19.12.08 19.12.07 Períodos
Bruto Mv mv/P Líquido Líquido 19.12.08 19.12.07
Carteira de Títulos Capital do OIC
Obrigações Unidades de Participação 48.141.684 92.208.334
Acções Variações Patrimoniais 3.220.598 8.522.215
Títulos de Participação Resultados Transitados 8.596.912 3.948.252
Unidades de Participação 63.618.990 6.954.441 (8.953.126) 61.620.305 102.320.730 Resultados Distribuídos
Direitos
Outros Instrumentos da Dívida Resultados Líquidos do Período (12.773.603) 4.648.660
Total da Carteira de Títulos 63.618.990 6.954.441 (8.953.126) 61.620.305 102.320.730 Total do Capital do OIC 47.185.591 109.327.462
Outros Activos Provisões Acumuladas
Outros activos Para Riscos e Encargos
Total de Outros Activos Total das Provisões Acumuladas
Terceiros Terceiros
Contas de Devedores 49.735 49.735 2.754.404 Resgates a Pagar a Participantes 15.643.520 1.299.841
Rendimentos a Pagar a Participantes
Total dos Valores a Receber 49.735 49.735 2.754.404 Comissões a Pagar 88.034 321.698
Outras contas de Credores 155.869 3.064.668
Disponibilidades Empréstimos Obtidos 1.204.572
Caixa
Depósitos à Ordem 306.723 306.723 8.426.748 Total dos Valores a Pagar 17.091.995 4.686.207
Depósitos a Prazo e com Pré-aviso
Certificados de Depósito Acréscimos e diferimentos
Outros Meios Monetários Acréscimos de Custos
Receitas com Proveito Diferido
Total das Disponibilidades 306.723 306.723 8.426.748 Outros Acréscimos e Diferimentos
Contas transitórias passivas Acréscimos e diferimentos
Acréscimos de Proveitos 4.907 4.907 4.278 Total do Acréscimos e Diferimentos Passivos
Despesas com Custo Diferido
Outros acréscimos e diferimentos 2.131.897 2.131.897 507.509
Contas transitórias activas 164.019 164.019
Total do Acréscimos e Diferimentos Activos 2.300.823 2.300.823 511.788
TOTAL DO ACTIVO 66.276.271 6.954.441 (8.953.126) 64.277.586 114.013.669 TOTAL DO PASSIVO 64.277.586 114.013.669
(0) 0
Total do Número de Unidades de Participação em circulação 9.628.337 18.441.667 Valor Unitário da Unidade Participação 4,9007 5,9282
(valores em Euros) CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS Data: 19.12.08
DIREITOS SOBRE TERCEIROS RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROS
Períodos
19.12.08 19.12.07 19.12.08 19.12.07
Operações Cambiais Operações Cambiais
À vista À vista
A prazo (forwards cambiais) 45.121.951 76.172.920 A prazo (forwards cambiais)
Swaps cambiais Swaps cambiais
Opções Opções
Futuros Futuros
Total 45.121.951 76.172.920 Total
Operações Sobre Taxas de Juro Operações Sobre Taxas de Juro
Contratos a prazo (FRA) Contratos a prazo (FRA)
Swap de taxa de juro Swap de taxa de juro
Contratos de garantia de taxa de juro Contratos de garantia de taxa de juro
Opções Opções
Futuros Futuros
Total Total
Operações Sobre Cotações Operações Sobre Cotações
Opções Opções
Futuros Futuros
Total Total
Compromissos de Terceiros Compromissos Com Terceiros
Operações a prazo (reporte de valores) Subscrição de títulos
Valores cedidos em garantia Operações a prazo (reporte de valores)
Empréstimos de valores Valores recebidos em garantia
Total Total
TOTAL DOS DIREITOS 45.121.951 76.172.920 TOTAL DAS RESPONSABILIDADES
CONTAS DE CONTRAPARTIDA CONTAS DE CONTRAPARTIDA 45.121.951 76.172.920
Fundo de Investimento Aberto SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - Fundo Especial de Investimento
Relatório e contas referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 14
IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008
Fundo de Investimento Aberto SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - Fundo Especial de Investimento
Relatório e contas referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 15 Fundo: Santander Carteira Alternativa - Fundo Especial de Investimento
(valores em Euros) DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Data: 19.12.08
CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS
Períodos Períodos
19.12.08 19.12.07 19.12.08 19.12.07
Custos e Perdas Correntes Proveitos e Ganhos Correntes
Juros e Custos Equiparados Juros e Proveitos Equiparados
De Operações Correntes Da Carteira de Títulos e Outros Activos
De Operações Extrapatrimoniais (26.025) (39.423) Outros, de Operações Correntes 426.050 228.836
Comissões e Taxas De Operações Extrapatrimoniais 1.751.267 (1.470.368)
Da Carteira de Títulos e Outros Activos 2.193 6.000 Rendimento de Títulos
Outras, de Operações Correntes 1.943.240 1.946.278 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 685
De Operações Extrapatrimoniais De Operações Extrapatrimoniais
Perdas em Operações Financeiras Ganhos em Operações Financeiras
Da Carteira de Títulos e Outros Activos 32.949.045 9.404.998 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 21.039.915 16.970.965
Outras, em Operações Correntes Outros, em Operações Correntes
Em Operações Extrapatrimoniais 1.580.701 Em Operações Extrapatrimoniais 857.801
Impostos Reposição e Anulação de Provisões
Impostos Sobre o Rendimento 207.901 695.318 Para Riscos e Encargos
Impostos Indirectos Outros Proveitos e Ganhos Correntes 144.980 72.359
Outros impostos
Provisões do Exercício Total dos Proveitos e Ganhos Correntes (B) 23.362.896 16.659.593
Para Riscos e Encargos
Outros Custos e Perdas Correntes Proveitos e Ganhos Eventuais
Recuperação de Incobráveis Total dos Outros Custos e Perdas Correntes (A) 36.657.054 12.013.171 Ganhos Extraordinários
Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriores
Custos e Perdas Eventuais Outros Proveitos e Ganhos Eventuais 973.092 436.551
Valores Incobráveis
Perdas Extraordinárias Total dos Proveitos e Ganhos Eventuais (D) 973.092 436.551
Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores
Outras Custos e Perdas Eventuais 452.536 434.314
Total dos Custos e Perdas Eventuais (C) 452.536 434.314
Imposto Sobre o Rendimento do Exercício
Resultado Líquido do Período 4.648.660 Resultado Líquido do Período 12.773.603
TOTAL 37.109.591 17.096.144 TOTAL 37.109.591 17.096.144
Resultados da Carteira de Títulos e Outros Activos (11.910.638) 7.559.967 Resultados Eventuais [(D)-(C)] 520.556 2.237 Resultados das Operações Extrapatrimoniais 196.590 (573.144) Resultados Antes do Imposto s/ Rendimento (12.565.702) 5.343.977
Resultados Correntes [(B)-(A)] (13.294.158) 4.646.423 Resultados Líquidos do Período (12.773.603) 4.648.660
Fundo de Investimento Aberto SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - Fundo Especial de Investimento
Relatório e contas referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 16
V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008
Fundo de Investimento Aberto SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - Fundo Especial de Investimento
Relatório e contas referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 17
19.12.08 19.12.07 Operações sobre as Unidades do Fundo
Recebimentos
Subscrições de unidades de participação 16 526 265,39 49 539 393,74 Pagamentos
Resgates de unidades de participação 51 550 854,89 11 738 484,82
Rendimentos pagos aos participantes - -
Fluxo das Operações sobre as Unidades do Fundo ( 35 024 589,50) 37 800 908,92 Operações da Carteira de Títulos
Recebimentos
Venda de títulos - -
Reembolso de títulos - -
Resgate de unidades de participação 42 112 388,25 9 781 484,93
Rendimento de títulos 684,69 -
Juros e proveitos similares recebidos - -
Venda de títulos com acordo de recompra - -
Outros recebimentos relacionados com a carteira - -
Pagamentos Compra de títulos
Subscrição de unidades de participação 14 112 046,99 38 534 607,36
Juros e custos similares pagos - -
Venda de títulos com acordo de recompra - -
Taxas de bolsa suportadas - -
Taxas de corretagem - -
Outras taxas e comissões 2 174,48 1 500,00
Outros pagamentos relacionados com a carteira - -
Fluxo das Operações da Carteira de Títulos 27 998 851,47 ( 28 754 622,42) Operações a Prazo e de Divisas
Recebimentos
Juros e proveitos similares recebidos - -
Recebimentos em operações cambiais - 857 800,74
Recebimento em operações de taxa de juro - -
Recebimento em operações sobre cotações - -
Margem inicial em contratos de futuros - -
Comissões em contratos de opções - -
Outras comissões - -
Outros recebimentos op. A prazo e de divisas - -
Pagamentos
Juros e custos similares pagos - -
Pagamentos em operações cambiais - -
Pagamentos em operações de taxa de juro - -
Pagamento em operações sobre cotações - -
Margem inicial em contratos de futuros - -
Comissões em contratos de opções - -
Outros pagamentos op. A prazo e de divisas - -
Fluxo das Operações a Prazo e de Divisas - 857 800,74
Operações de Gestão Corrente Recebimentos
Cobranças de crédito vencido - -
Compras com acordo de revenda - -
Juros de depósitos bancários 430 328,41 198 326,16
Juros de certificados de depósito - -
Outros recebimentos correntes 1 118 071,82 -
Pagamentos
Comissão de gestão 2 087 653,49 1 665 986,44
Comissão de depósito 50 660,61 43 841,75
Despesas com crédito vencido - -
Juros devedores de depósitos bancários - -
Compras com acordo de revenda - -
Impostos e taxas 753 931,36 801 211,04
Outros pagamentos correntes 955 013,94 7 693,76
Fluxo das Operações de Gestão Corrente ( 2 298 859,16) ( 2 320 406,83) Operações Eventuais
Recebimentos
Ganhos extraordinários - -
Ganhos imputáveis a exercícios anteriores - -
Recuperação de incobráveis - -
Outros recebimentos de operações eventuais - -
Pagamentos
Perdas extraordinárias - -
Perdas imputáveis a exercícios anteriores - -
Outros pagamentos de operações eventuais - -
Fluxo das Operações Eventuais - -
Saldo dos Fluxos Monetários do periodo ( 9 324 597,20) 7 583 680,41 Disponibilidades no início de periodo 8 426 747,82 843 067,40 Disponibilidades no fim do periodo ( 897 849,38) 8 426 747,82
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS
Fundo de Investimento Aberto SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - Fundo Especial de Investimento
Relatório e contas referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 18
VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008
Fundo de Investimento Aberto SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - Fundo Especial de Investimento
Relatório e contas referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 19
VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 Nota 1 – Capital do Fundo
Os movimentos ocorridos no capital do Fundo durante o ano de 2008 apresentam o seguinte detalhe:
Descrição 19.12.07 Subscr. Resgates Dist.Res Outros Res.Per 19.12.08
Valor base 92 208 334 14 031 384 ( 58 098 034) 48 141 684
Diferença p/Valor Base 8 522 215 2 494 882 ( 7 796 499) 3 220 598
Resultados distribuídos - -
Resultados acumulados 3 948 252 4 648 660 8 596 912
- -
Resultados do período 4 648 660 ( 4 648 660) ( 12 773 603) ( 12 773 603)
-
SOMA 109 327 462 16 526 265 ( 65 894 533) - - ( 12 773 603) 47 185 591
Nº de Unidades participação 18 441 667 2 806 277 ( 11 619 607) 9 628 337
Valor Unidade participação 5,9282 5,8890 5,6709 4,9007
O valor de cada Unidade de Participação e o valor líquido global do Fundo no final de cada trimestre dos três últimos anos foi o seguinte:
Exercício Valor UP VLGF
Ano 2008 19-12-08 4,9007 47 185 590,95 19-09-08 5,8114 87 762 318,78 19-06-08 5,9321 104 662 855,25 19-03-08 5,9256 115 758 648,29 Ano 2007 19-12-07 5,9282 109 327 461,33 19-09-07 5,8103 101 772 705,02 19-06-07 5,9318 86 928 491,29 19-03-07 5,7247 75 041 276,14 Ano 2006 19-12-06 5,5881 68 144 962,34 19-09-06 5,5137 64 070 841,56 19-06-06 5,5544 52 416 856,50 19-03-06 5,4675 45 583 188,40
Nota 2 – Transacções de Valores Mobiliários no Período
O volume de transacções do exercício de 2008, por tipo de valor mobiliário, aferido pelo preço de realização dos respectivos negócios é o seguinte:
Fundo de Investimento Aberto SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - Fundo Especial de Investimento
Relatório e contas referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 20 Bolsa Fora bolsa Bolsa Fora bolsa Bolsa Fora bolsa
Dívida Pública - - - - - -
Fundos Públicos e Equiparados - - - - - -
Obrigações Diversas - - - - - -
Acções - - - - - -
Títulos de Participação - - - - - -
Unidades de Participação - 11 716 527 - 47 511 902 - 59 228 428
Direitos - - - - - -
Warrants Autónomos - - - - - -
Contratos de Opções - - - - - -
Contratos de Futuros - - - - - -
COMPRAS VENDAS Total
Os montantes de subscrições e resgates, bem como os respectivos valores cobrados a título de comissões de subscrição e resgate decompõem-se como se segue:
Valor
Comissões cobradas
Subscrições 16 526 265 -
Resgates 65 896 096 11 333
A relação entre Participante e Unidades de Participação é a seguinte:
N.º participantes Até €500
Entre €500 e €2500 Entre €2500 e €12500
Entre €12500 e €50000 412
Mais de €50000 58
TOTAL 470
Nota 3 – Carteira de Títulos
Em 31 de Dezembro de 2008 esta rubrica tinha a seguinte decomposição:
Descrição dos títulos Preço de
aquisição Mais valias Menos valias Valor da carteira
Juros
corridos SOMA 3. UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO
Unidades de participação
OIC domiciliados Estado membro UE
Opt Strat Us EquityA 2 742 473 - ( 2 742 473) - - -
DB H16SP11SET08 474 - ( 11) 463 - 463
DB H16SP10AUG08 966 - ( 22) 944 - 944
DB H16SP8APR08 1 131 - ( 26) 1 105 - 1 105
DB H16SP5SET07 2 646 - ( 61) 2 585 - 2 585
DB H16SP7FEB08 2 840 - ( 65) 2 774 - 2 774
DB H16SP6NOV07 5 415 - ( 125) 5 291 - 5 291
Optimal RIFF Class B 21 352 - ( 2 853) 18 499 - 18 499
Fundo de Investimento Aberto SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - Fundo Especial de Investimento
Relatório e contas referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 21 Descrição dos títulos Preço de
aquisição Mais valias Menos valias Valor da carteira
Juros
corridos SOMA
Amaranth Int.Ltd.-A 55 706 - ( 30 391) 25 315 - 25 315
DB H16SP12SET08 51 003 - ( 1 173) 49 830 - 49 830
GLG Emerging Mak C A 277 556 - - 277 556 - 277 556
GLG Em Mark FII CA 278 752 - - 278 752 - 278 752
Drawbridge Gl CH 16 923 857 - ( 206 962) 716 894 - 716 894
Glg Neutral Market-R 1 800 000 - ( 943 237) 856 763 - 856 763
Oz Overseas II Cl.B 860 832 144 931 - 1 005 763 - 1 005 763
Harbinger Cap Cla.A4 1 793 400 - ( 525 108) 1 268 293 - 1 268 293
Brevan H Fund 885 000 741 998 - 1 626 998 - 1 626 998
Brevan Howard Mul A 1 698 626 20 053 - 1 718 679 - 1 718 679
Brevan H Fund CL B 1 198 735 578 385 - 1 777 120 - 1 777 120
Drawbridge Global S1 1 619 609 224 075 - 1 843 684 - 1 843 684
DE Shaw Oculus Int 1 953 174 1 411 082 - 3 364 256 - 3 364 256
Sig.Advisors S1 Ltd 2 510 760 1 118 141 - 3 628 902 - 3 628 902
18 684 308 4 238 665 ( 4 452 507) 18 470 466 - 18 470 466 OIC domiciliados E. não membro UE
GCM Little Arbor S6 624 - - 624 - 624
GCM Little Arbor S5 3 391 - - 3 391 - 3 391
GCM Little Arbor S3 5 913 - - 5 913 - 5 913
GCM Little Arbor S4 11 668 - - 11 668 - 11 668
GCM Little Arbor S7 73 593 - - 73 593 - 73 593
Discus Side Pok Str. 94 099 22 590 - 116 689 - 116 689
Glenview CL.B S12 301 196 - ( 103 882) 197 314 - 197 314
Cheyne Special CL D1 492 490 - ( 118 355) 374 136 - 374 136
Glenview Cap, S.D/75 717 360 - ( 252 292) 465 068 - 465 068
HBK Offsh Class D 646 818 - ( 95 469) 551 348 - 551 348
Bluecrest Cap USD 431 470 152 470 - 583 940 - 583 940
Glenview CL.BB S.5 1 030 714 - ( 412 971) 617 744 - 617 744
Bluecrest Int Ltd"F" 499 265 133 632 - 632 897 - 632 897
Dynamic Offs A Ini S 702 027 - ( 1 809) 700 218 - 700 218
The Jandakot Fund 657 203 73 898 - 731 101 - 731 101
AllBlue LTD 894 551 99 159 - 993 710 - 993 710
Millenniu int W 01A 917 691 113 880 - 1 031 571 - 1 031 571
Glg Neutral Market-J 1 578 192 - ( 523 047) 1 055 145 - 1 055 145
Jandakot Class A Eur 1 199 999 14 164 - 1 214 164 - 1 214 164
Aven Eur Int CL A 1 793 400 - ( 478 800) 1 314 601 - 1 314 601
Millenni int PP S01A 1 437 782 - ( 38 797) 1 398 985 - 1 398 985
Touradji Div Ser.A 1 332 888 137 007 - 1 469 895 - 1 469 895
Marshall Wace Cl M 2 011 688 - ( 291 115) 1 720 574 - 1 720 574
Cerberus Inter Ltd 2 152 080 - ( 263 104) 1 888 976 - 1 888 976
Ellerston ClassA USD 2 512 925 - ( 373 616) 2 139 308 - 2 139 308
Sola Class E 2 654 232 - ( 484 269) 2 169 963 - 2 169 963
Millennium CL. 01A 1 768 113 462 463 - 2 230 575 - 2 230 575
DE Shaw Composite 2 122 076 385 036 - 2 507 112 - 2 507 112
King Street CL.A S4 2 499 796 167 063 - 2 666 858 - 2 666 858
CQS ABS Class B 2 152 081 802 249 - 2 954 329 - 2 954 329
Moore G. Inc. SerieA 3 012 912 152 165 - 3 165 078 - 3 165 078
Highside OffS. A2 S1 4 158 467 - ( 743 926) 3 414 541 - 3 414 541
Diamond Off CLB S1S1 5 067 977 - ( 319 167) 4 748 811 - 4 748 811
44 934 682 2 715 776 ( 4 500 619) 43 149 839 - 43 149 839
TOTAL 63 618 990 6 954 441 ( 8 953 126) 61 620 305 - 61 620 305
O movimento ocorrido na rubrica Disponibilidades, durante o ano de 2008 foi o seguinte:
Contas 19.12.07 Aumentos Reduções 19.12.08
Numerário - -
Depósitos à ordem 8 426 748 ( 897 849)
Depósitos a prazo e com pré-aviso - - - -
Certificados de depósito - - - -
Outras contas de disponibilidades - - - -
TOTAL 8 426 748 - - ( 897 849)
Fundo de Investimento Aberto SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - Fundo Especial de Investimento
Relatório e contas referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 22
Nota 4 – Princípios Contabilísticos e Critérios Valorimétricos
As demonstrações financeiras do SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO foram preparadas de acordo com o definido pelo Decreto-Lei nº 252/2003 de 17 de Outubro e pelas Normas Regulamentares emitidas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários sobre a contabilização das operações dos Organismos de Investimento Colectivo, tendo consequentemente em conta os seguintes aspectos:
(a) O valor líquido do Fundo é determinado mensalmente no dia 19 (ou dia útil seguinte) conforme estipulado pelo prospecto;
(b) O Regulamento da CMVM nº 16/2003 estabelece que o Capital do Fundo compreende:
(i) o valor-base das Unidades de Participação e as diferenças para esse valor-base nas operações de subscrições e resgate;
(ii) as mais e menos valias, latentes e realizadas, sobre as operações financeiras, as diferenças de câmbio, os gastos com a negociação dos títulos, as comissões e outros custos e proveitos relacionados com o Fundo ou seja, todos os montantes de que resulta o apuramento de resultados do Fundo.
(c) A determinação do valor de cada Unidade de Participação efectua-se pela divisão entre o Capital do Fundo e o número de Unidades de Participação em circulação;
(d) A política de investimento do Fundo encontra-se vocacionada para o investimento em Hedge Funds e Fundos de Hedge Funds, geridos por outras entidades gestoras, que se diferenciam pelo estilo de gestão que adoptam e pelo nível de risco que assumem. As carteiras destes Fundos poderão ser constituídas por acções, obrigações, obrigações convertíveis, unidades de participação de fundos, opções, futuros, warrants, forwards cambiais, intrumentos derivados OTC, acções preferenciais, entre outros. As operações contempladas serão realizadas até às 17 horas de 30 minutos de cada dia, sendo este o momento de referência relevante para efeitos de valorização dos activos que integram o património do Fundo e para efeitos do cálculo do valor da Unidade de Participação, sendo este calculado mensalmente, com base no último valor divulgado pelas respectivas sociedades gestoras das unidades de participação dos fundos integrantes (considerando que os Fundos em que o Fundo Santander Carteira Alternativa investe também divulgam, em regra, mensalmente o valor das respectivas unidades de participação, tal poderá implicar um desfasamento mas não superior a 20 dias).
(e) Para outros activos em carteira, a valorização resulta da aplicação das regras definidas pelo Regulamento n.º 3/2002 da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e que são os seguintes:
Fundo de Investimento Aberto SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - Fundo Especial de Investimento
Relatório e contas referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 23
Para valores mobiliários cotados:
(i) Preços praticados no mercado onde se encontram admitidos à negociação, desde que transaccionados nos últimos 30 dias que antecedem a respectiva valorização;
(ii) estando admitidos à negociação em mais de uma Bolsa de Valores, o montante a usar na valorização deverá ser o do mercado que apresenta maior liquidez, frequência e regularidade de transacções;
(iii) a Sociedade Gestora deve definir quais os critérios adoptados para a valorização dos activos cotados, entre as possibilidades que se seguem:
• cotação ou preço médio ponderado do período imediatamente anterior ao momento de referência;
• última cotação ou preço verificado no momento de referência;
• cotação de fecho ou preço de referência divulgado pela Entidade Gestora do mercado onde os valores se encontram admitidos à negociação.
(iv) excepcionalmente poderão ser adoptados outros critérios valorimétricos mas sujeito a comunicação à CMVM.
Para valores mobiliários não cotados:
(i) O critério de valorização dos activos é fixado pela Sociedade Gestora, tendo em conta toda a informação relevante disponível sobre o emitente e o seu presumível valor de realização, devendo para tal, adoptar critérios que tenham por base o valor das ofertas de compra, difundidas através de meios de informação especializados;
(ii) Na falta das informações referidas no ponto anterior, deverá a Sociedade Gestora recorrer a modelos de avaliação universalmente aceites e utilizados, baseados na análise fundamental e assentes na metodologia dos fluxos de caixa descontados;
(iii) Tratando-se de valores em processo de admissão à cotação, poderão ser adoptados critérios que tenham por base a valorização de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e admitidos à cotação, tendo em conta as características de fungibilidade e liquidez entre as emissões.
Para outros valores representativos de dívida, emitidos por prazos inferiores a um ano, na falta de preços de mercado, a Entidade Gestora deve proceder à valorização com base no reconhecimento diário do juro inerente à operação.
Para valores de instrumentos derivados:
(i) deverão ser tidos em conta os preços apurados no mercado em que estes instrumentos são negociados;
Fundo de Investimento Aberto SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - Fundo Especial de Investimento
Relatório e contas referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 24
(ii) no caso de instrumentos não cotados, deverão ser registados ao justo valor, levando em conta o valor das ofertas de compra e venda difundidas.
Nota 5 – Componentes do Resultado do Fundo
Os componentes do resultado do Fundo (Proveitos) são os seguintes:
Natureza GANHOS DE CAPITAL GANHOS DE JUROS
Mais valias potenciais
Mais valias
efectivas Soma Juros vencidos Juros decorridos OPERAÇÕES "À VISTA"
Unidades de participação 14 047 813 6 836 234 20 884 047 - 116 532 116 532
Depósitos - 403 151 - 403 151
OPERAÇÕES A PRAZO Cambiais
Forwards - - 1 751 267 1 751 267
Rendimento de
títulos Soma
Os componentes do resultado do Fundo (Custos) são os seguintes:
Natureza PERDAS DE CAPITAL JUROS E COMISSÕES SUPORTADOS
Menos valias potenciais
Menos valias
efectivas Soma Juros vencidos e comissões
Juros
decorridos Soma OPERAÇÕES "À VISTA"
Unidades de participação ( 30 312 600) ( 2 636 444) ( 32 949 045) - -
OPERAÇÕES A PRAZO Cambiais
Forwards - ( 1 580 701) ( 1 580 701) 26 025 26 025
COMISSÕES
de Gestão - ( 1 827 903) ( 1 827 903)
de Depósito - ( 48 103) ( 48 103)
de Supervisão - ( 65 385) ( 65 385)
de Carteira de títulos - ( 2 174) ( 2 174)
de Operações Extrapatrimoniais - - -
Outras - ( 1 867) ( 1 867)
OUTRAS OPERAÇÕES
Operações de Reporte - -
Operações de Empréstimo - -
Nota 6 – Dívidas de Cobrança Duvidosa
Em 31 de Dezembro de 2008 o Fundo não tem dívidas de cobrança duvidosa.
Nota 7 – Provisões
Em 31 de Dezembro de 2008 o Fundo não possui provisões para Crédito vencido nem para Risco ou encargos constituídas.
Fundo de Investimento Aberto SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - Fundo Especial de Investimento
Relatório e contas referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 25
Nota 8 – Dívidas a Terceiros Cobertas por Garantias
À data de 31 de Dezembro de 2008 o Fundo não possui dívidas a terceiros cobertas por garantias.
Nota 9 – Discriminação dos Impostos sobre Mais Valias e Retenções na Fonte
À data de 31 de Dezembro de 2008 os impostos sobre Mais Valias e Retenções na fonte tem a seguinte decomposição:
Unidades de Participação 155 868 29 133 185 001
Depósitos à Ordem / a Prazo - 22 899 22 899
Total 155 868 52 032 207 901
Imposto a entregar ao Estado 155 869 - 155 869
Imposto de mais-valias
Retenções na
Fonte Soma
Nota 10 – Responsabilidades
À data de 31 de Dezembro de 2008 o Fundo não tinha responsabilidades com e de terceiros.
Nota 11 – Exposição ao Risco Cambial
Em 31 de Dezembro de 2008, o Fundo mantinha as seguintes posições cambiais abertas:
POSIÇÃO FORWARD FUTUROS TOTAL A PRAZO
GLOBAL
USD 76 718 447 (62 900 000) - (62 900 000) - 13 818 447
Contravalor (Euro) 55 034 754 (45 121 951) - (45 121 951) - 9 912 803
POSIÇÃO CAMBIAL
MOEDAS
À VISTA
A PRAZO
OPÇÕES
Nota 12 – Exposição ao Risco de Taxa de Juro
À data de 31 de Dezembro de 2008 o Fundo não detinha activos com taxa de juro invariável.
Nota 13 – Cobertura do Risco Cotações
Em 31 de Dezembro de 2008, o Fundo apresenta a seguinte exposição ao risco cotações:
Futuros Opções
UP´s 63 618 990 - - 63 618 990
ACÇÕES E VALORES SIMILARES
MONTANTE (EURO)
EXTRA-PATRIMONIAIS
SALDO
Fundo de Investimento Aberto SANTANDER CARTEIRA ALTERNATIVA - Fundo Especial de Investimento
Relatório e contas referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 26
Nota 14 – Perdas Potenciais em Produtos Derivados
Nos termos do artigo 5º do Regulamento 21/99 o Fundo encontra-se dispensado de calcular o VaR e portanto esta Nota não é aplicável.
Nota 15 – Custos Imputados
Até 31 de Dezembro de 2008 foram imputados ao Fundo os seguintes custos:
Custos Valor %VLGF
Comissão de Gestão
Componente Fixa 1 827 903 1,91%
Componente Variável - 0,00%
Comissão de Depósito 48 103 0,05%
Taxa de Supervisão 65 385 0,07%
Custos de Auditoria 1 849 0,00%
Outros Custos 2 193 0,00%
TOTAL 1 945 433 2,03%
TAXA GLOBAL DE CUSTOS (TGC) 16,45% 2,03%
Nota 16 – Derrogação dos Princípios Contabilísticos dos Fundos de Investimento Mobiliário No exercício de 2008 o Fundo não derrogou qualquer dos Princípios contabilísticos aplicáveis aos Fundos de Investimento Mobiliário.
Nota 17 – Comparabilidade das Demonstrações Financeiras
As Demonstrações Financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 são comparáveis com as Demonstrações Financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.