Fundo de Investimento Mobiliário
Caixagest Acções Oriente
Relatório & Contas 2002
ÍNDICE
1. ENQUADRAMENTO MACRO ECONÓMICO...2
2. OS MERCADOS FINANCEIROS ...3
3. FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ...6
4. RELATÓRIO DE GESTÃO...7
5. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ...7 CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
RELATÓRIO DE AUDITORIA
1. ENQUADRAMENTO MACRO ECONÓMICO
Durante o ano 2002, a actividade económica mundial continuou condicionada pela ausência de recuperação do investimento privado e pela crescente tensão político-militar no Médio Oriente, em simultâneo com um sustentado aumento do preço do petróleo. Os principais Bancos Centrais mantiveram uma política monetária expansionista ao longo de todo o ano, que foi, contudo, insuficiente para impedir a queda das principais praças bolsistas pelo terceiro ano consecutivo.
O crescimento económico nos Estados Unidos, cifrado em 2.4%, foi sustentado pelo consumo privado, graças aos fortes descontos proporcionados pelos principais construtores de automóveis, e pelos gastos públicos.
Durante 2002, o bloco económico europeu continuou sem dar sinais de retoma, o que se reflectiu num novo abrandamento do mercado de trabalho.
Evolução do PIB
-2%
-1%
0%
1%
2%
3%
4%
5%
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Portugal EUA Japão Zona Euro
Em 2002, a economia japonesa voltou a mostrar um crescimento negativo quer do PIB quer dos preços no consumidor. As economias da América Latina continuaram igualmente envoltas num clima de forte incerteza - ao agravamento da situação económica e social da Argentina, juntaram-se as incertezas de em torno da concretizada vitória do Partido dos Trabalhadores no Brasil e o crescente clima de tensão na Venezuela, com consequências naturalmente nefastas para o preço do petróleo.
Em Portugal, apesar do clima de maior estabilidade política, o crescimento económico voltou a ser inferior aos dos restantes países do sul da Europa. As restrições orçamentais impostas tiveram resultados negativos sobretudo a nível da confiança dos consumidores e dos industriais, concretizando-se num abrandamento do consumo e da produção industrial.
Inflação
No campo da inflação, a principal contribuição para o crescimento do índices de preços no consumidor nos Estados Unidos foram os preços energéticos. Excluindo estes, o fraco crescimento económico e o reduzido espaço para o aumento de preços por parte das empresas – em resultado da manutenção do excesso de capacidade instalada - permitiram manter durante o ano o crescimento dos preços, excluindo energia, sob controlo.
CAIXAGEST ACÇÕES ORIENTE ________________________________________________________ 2
Na UEM, a introdução do Euro teve um impacto maior que o esperado sobre o crescimento dos preços.
Beneficiando contudo de um efeito base, a inflação homóloga mostrou na segunda metade do ano um contínuo abrandamento, encerrando num nível próximo do pretendido pelo Banco Central Europeu – 2%.
Em Portugal, a inflação esteve durante todo o ano acima do objectivo de 2.0% definido pelo Banco Central Europeu - valor tomado como referência para estabilidade de preços na União Monetária - fixando-se a média nos 3.5% no final do ano.
Comportamento da Inflação
-2.0%
-1.0%
0.0%
1.0%
2.0%
3.0%
4.0%
5.0%
6.0%
Jan-97 Mai-97 Set-97 Jan-98 Mai-98 Set-98 Jan-99 Mai-99 Set-99 Jan-00 Mai-00 Set-00 Jan-01 Mai-01 Set-01 Jan-02 Mai-02 Set-02
EUA Japão Euroland Portugal
2. OS MERCADOS FINANCEIROS
Mercado Monetário
As expectativas de retoma económica, existentes no início de 2002, contribuíram para a recuperação das taxas de juro do mercado monetário durante o primeiro trimestre. Contudo, o decepcionante desempenho da actividade económica europeia, resultado da ausência de recuperação quer do consumo quer do investimento, levou a novas descidas dos juros directores por parte do BCE, ainda no segundo trimestre. As taxas de juro do mercado monetário registaram a partir daí uma forte inversão de trajectória, visível em todos os prazos.
Mercado Obrigacionista
Os mercados de obrigações de taxa fixa mostraram durante grande parte do ano de 2002 uma tendência de descida das yields (subida dos preços das obrigações), em resultado do cenário de retoma económica não concretizado e das fortes perdas registadas nos mercados accionistas, que à semelhança do ano anterior levaram os investidores a refugiarem-se nas obrigações. No último trimestre do ano, em particular, as taxas de juro entraram num intervalo de negociação, caracterizadas paralelamente por uma forte volatilidade.
CAIXAGEST ACÇÕES ORIENTE ________________________________________________________ 3
Variação dos principais índices obrigacionistas por países em 2002
8.71%
9.31%
9.31%
9.67%
10.45%
12.21%
0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14%
Global Alemanha UK Europa Portugal EUA
O diferencial entre o rendimento das obrigações a dez anos americanas e europeias permaneceu praticamente estável durante todo o ano de 2002 em território, sendo as taxas de juro na Europa mais elevadas que as suas congéneres norte americanas.
A economia japonesa sentiu os efeitos do fraco desempenho dos restantes espaços económicos. Na impossibilidade de voltar a reduzir a principal taxa de refinanciamento, o Banco Central do Japão anunciou a compra de acções detidas por bancos comerciais, com o intuito de reduzir o risco, o que acabou contudo por ter um impacto reduzido.
Mercado Cambial
O primeiro ano de circulação da moeda única europeia foi caracterizado por uma tendência contínua de apreciação face ao dólar americano. Apesar do fraco desempenho da economia europeia, o Euro apreciou-se 18% contra a moeda norte-americana, comportamento díspar do registado em 2001, ano em que registou uma depreciação de 5.6%. A mudança de atitude da Administração Bush para com o USD, a menor atractividade de muitos activos dos EUA e o diferencial positivo das taxas de juro europeias, contribuíram de forma relevante para o comportamento da moeda europeia.
Evolução dos principais câmbios
0.80 0.90 1.00 1.10 1.20 1.30 1.40 1.50 1.60 1.70 1.80
Jan-99 Mai-99 Set-99 Jan-00 Mai-00 Set-00 Jan-01 Mai-01 Set-01 Jan-02 Mai-02 Set-02
euro/dólares
0.006 0.007 0.008 0.009 0.010 0.011
dólares/euro
EUR/USD (L) GBP/USD (L) JPY/USD (
CAIXAGEST ACÇÕES ORIENTE ________________________________________________________ 4
Apesar de em 2002 o comportamento da economia britânica se ter distinguido uma vez mais relativamente às restantes economia da UEM, a moeda britânica depreciou-se 6.0% face sua congénere da União Económica e Monetária. O desempenho do câmbio EUR/USD acabou por afectar o valor da moeda europeia contra a divisa britânica. Relativamente ao dólar, contudo, a libra apresentou valorização de 10.8%, condizente com o melhor comportamento da sua actividade económica.
A falta de confiança dos investidores no dólar acabou por também ter impacto no câmbio iene/dólar, registando a divisa japonesa uma valorização de 9.7% contra a moeda norte americana.
Mercado Accionista
Todas as bolsas europeias registaram em 2002 acentuadas desvalorizações. O índice da Morgan Stanley para a Europa (MSCI 15) encerrou o ano com uma variação homóloga de - 30.8%. As praças bolsistas atingiram os valores mais baixos dos últimos cinco anos após o registo de descidas pelo terceiro ano consecutivo.
À semelhança dos anos anteriores, 2002 voltou a ser um ano negativo para as empresas de telecomunicações e tecnologia, fragilizadas este ano pelos escândalos contabílisticos nos EUA. Os índices bolsistas atingiram mínimos sucessivos ao longo de todo ao ano, afectados por um conjunto de incertezas relacionadas com ameaça de um conflito no Médio Oriente, falências de empresas e cortes de dividendos.
Variações dos principais índices bolsistas em 2002
-43.90%
-33.70%
-28.10%
-25.60%
-24.50%
-23.50%
-18.60%
-16.80%
-50% -45% -40% -35% -30% -25% -20% -15% -10% -5% 0%
Dax CAC 40 IBEX PSI 20 FT 100 Mibtel Nikkey Dow Jones
O mercado accionista português evoluiu em conformidade com a actividade económica e com os restantes mercados, fechando o ano com fortes perdas – o índice PSI 20 desvalorizou 25.6%. Destaca-se em 2002 o aumento de capital do BCP, do BPI, do BES e da Sonae.com; bem como o encerramento da Ony Way e a venda da PTM.COM e das Páginas Amarelas. As três acções com maior valorização ao longo do ano foram: a PT Multimédia (28.46%), a Brisa (10.92%) e o Banco Espirito Santo (8.74%). As que registaram maior desvalorização foram: o Banco Comercial Português (-49.89%), a Sonae SGPS (-50.62%) e a Pararede (- 70.59%).
CAIXAGEST ACÇÕES ORIENTE ________________________________________________________ 5
3. FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO
O montante de activos geridos pelo conjunto das Sociedades Gestoras de Fundos de Investimento Mobiliário portuguesas registou um decréscimo de 3,1% durante o ano de 2002, situando-se nos 20608 milhões de euros, no final do ano.
0 € 5 000 € 10 000 € 15 000 € 20 000 € 25 000 €
Milhoes de euros
1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002
VOLUME GERIDO PELAS SGFIM's PORTUGUESAS
PPA e PPR A. Internacionais Capital Garantido Acções Nacionais Fundos de Fundos Mistos
Obrigações Tesouraria
Os fundos que contribuíram para o citado aumento foram os fundos de Tesouraria e de Obrigações que cresceram 17% e 2%, respectivamente; as restantes categorias registaram variações negativas no volume sob gestão em 2002.
Número de Fundos de Investimento
Tipo de Fundo Dez-01 Dez-02 Variação
Tesouraria Euro 31 27 -4
Tesouraria Internacional 2 0
Obrigações de Taxa Variável 29 22 -7
Obrigações de Taxa Fixa Euro 16 15 -1
Obrigações de Taxa Fixa Internacional 9 7
Mistos 21 20 -1
Fundo de Fundos 46 40 -6
Acções Nacionais 17 13 -4
Acções Europeias 23 18 -5
Acções Internacionais 18 15 -3
Acções EUA 6 6
Acções Sectoriais 11 9 -2
PPR 12 11 -1
PPA 12 11 -1
Capital Garantido 9 7
-2
-2
0
-2
Durante o ano manteve-se o movimento de racionalização da oferta de Fundos por parte das Sociedades Gestoras, que resultou na extinção de 48 Fundos e no lançamento de 7 novos Fundos. Desta forma, no final do ano passaram a existir 221 fundos de investimento mobiliários geridos por sociedades gestoras portuguesas.
CAIXAGEST ACÇÕES ORIENTE ________________________________________________________ 6
4. RELATÓRIO DE GESTÃO Caracterização do Fundo
O Fundo CAIXAGEST Acções Oriente (anteriormente denominado BNU Oriente Crescimento) foi lançado em 2 de Março de 1994, está classificado como Fundo Aberto de Acções Internacionais, tem como entidade depositária a Caixa Geral de Depósitos e é comercializado aos balcões da rede CGD. Sendo um Fundo de acções do Sudeste asiático e Austrália, o seu objectivo é o investimento em acções emitidas por empresas sedeadas nesses países, emitidas em qualquer moeda, cuja capitalização bolsista e a liquidez sejam elevadas.
O CAIXAGEST Acções Oriente (anteriormente denominado BNU Oriente Crescimento) encontra-se vocacionado para aplicações de longo prazo, com um mínimo de subscrição de € 1 000 e capitaliza os rendimentos.
Estratégia de Investimento
O ano de 2002 começou com perspectivas prometedoras para a Ásia, decorrentes da expectativa global de recuperação económica, bem como dos sinais então existentes acerca da recuperação da procura no sector de tecnologia. Estas expectativas não vieram a tornar-se uma realidade, tendo a economia de Hong-Kong estagnado durante o ano, enquanto que a procura interna continuou sem fulgor na Austrália e em Singapura.
Neste contexto, os mercados accionistas orientais tornaram-se extremamente intolerantes quanto a desapontamentos nos resultados esperados das empresas, sentimento este especialmente agravado pelos escândalos contabilísticos conhecidos nos EUA. A gestão do fundo procurou ao longo do ano contrariar esta conjuntura fortemente negativa, investindo em empresas com forte capacidade de geração de cash flow, pertencentes a sectores defensivos.
valiação do desempenho
os doze meses anteriores a 31 de Dezembro de 2002, o Fundo CAIXAGEST Acções Oriente (anteriormente denominado BNU Oriente Crescimento) registou uma rendibilidade líquida de -21.64% e um desvio padrão de
o ano, a carteira do Fundo era de 12 077 734 milhões de euros, distribuídos por 5 390 872 unidades de participação, o que correspondeu a uma variação de 31% no número de UPs em circulação.
CAIXAGEST ACÇÕES ORIENTE Composição da Carteira em 31-12-2002
Hong-Kong 31%
Singapura 12%
Nova Zelandia
1%
Liquidez 4%
Austrália 52%
CAIXAGEST ACÇÕES ORIENTE Variação do Valor da UP em 2002
70%
75%
80%
85%
90%
95%
100%
105%
110%
Jan Fev Mar Abr
Mai Jun Jul Ago
Set Out Nov Dez
A
N 18.47%.
No final d
CAIXAGEST ACÇÕES ORIENTE ________________________________________________________ 7
5. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CAIXAGEST ACÇÕES ORIENTE ________________________________________________________ 8
CAIXAGEST ACÇÕES ORIENTE ________________________________________________________ 9
CAIXAGEST ACÇÕES ORIENTE ________________________________________________________ 10 FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO “CAIXAGEST ACÇÕES ORIENTE”
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Montantes expressos em Euros - €)
INTRODUÇÃO
O Fundo de Investimento Mobiliário Aberto “CAIXAGEST ACÇÕES ORIENT redenominação do “Fundo BNU Oriente Crescimento” autorizada pelo Conselho Di Mercado de Valores Mobiliários em 5 de Julho de 2002. O Fundo foi autorizado em 14 portaria do Ministro das Finanças, tendo iniciado a sua actividade em 2 de Março de 1 objectivo a valorização a longo prazo através do investimento no mercado accionista Asiático. Classificado como “Fundo de Acções Internacionais”, o seu património emitidas por entidades com sede nos países do Sudeste Asiático e Austrália, excluind Este Fundo não investe em obrigações, nem efectua operações de reporte ou emprésti
O Fundo é administrado, gerido e representado pela Caixagest – Técnicas de Ge (Sociedade Gestora) desde 28 de Junho de 2001, data em que esta Sociedade integr Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.. As funções de banco d pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD).
BASES DE APRESENTAÇÃO
s demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos do Fundo, ma lano de Contas dos Fundos de Investimento Mobiliário, estabelecido pela Comissão d
obiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade, na sequência foram atribuídas pelo Decreto-Lei nº 276/94, de 2 de Novembro, aditado pelas altera
ecreto-Lei nº 323/99, de 13 de Agosto.
As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Investimento Mobiliário. As notas cuja numeração se encontra ausente não sã apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.
1. CAPITAL DO FUNDO
O património do Fundo está formalizado através de unidades de participação, com car sem valor nominal, as quais conferem aos seus titulares o direito de propriedad Fundo, proporcional ao número de unidades que representam.
O movimento ocorrido no capital do Fundo, durante os exercícios de 2001 e 2002 detalhe:
Diferença Resultado
Valor para o valor Resultados líquido do
base base transitados exercício Total
Saldos em 31 de Dezembro de 2000 23.963.289 (1.993.492) 16.002 (6.807.407) 15.178.392
Subscrições 2.098.148 (867.553) - - 1.230.595
Resgates (5.464.131) 2.397.291 - - (3.066.840)
Transferências - - (6.807.407) 6.807.407 -
Outros - - - - -
Resultado líquido do exercício - - - (1.562.734) (1.562.734)
Saldos em 31 de Dezembro de 2001 20.597.306 (463.754) (6.791.405) (1.562.734) 11.779.413
Subscrições 7.206.737 (2.964.094) - - 4.242.643
Resgates (914.486) 440.583 - - (473.903)
Transferências - - (1.562.734) 1.562.734 -
Outros (1) - - - (1)
Resultado líquido do exercício - - - (3.470.418) (3.470.418)
Saldos em 31 de Dezembro de 2002 26.889.556 (2.987.265) (8.354.139) (3.470.418) 12.077.734
E” (Fundo) resulta da rectivo da Comissão do
de Janeiro de 1994, por 994. O Fundo tem por dos países do Sudeste é composto por acções o o Japão e a Indonésia.
mo de valores.
stão de Fundos, S.A.
ou por fusão a Investil - epositário são exercidas
A P
ntidos de acordo com o o Mercado de Valores das competências que lhe ções estabelecidas no
Contas dos Fundos de o aplicáveis ou a sua M
D
acterísticas iguais e e sobre os valores do
, apresenta o seguinte
Número total Valor de unidades unitário da de participação unidade de em circulação participação 4.804.208 3,1594
420.641 2,9255 (1.095.460) 2,7996
- -
- -
- -
4.129.389 2,8526 1.444.821 2,9364 (183.338) 2,5849
- -
- -
- -
5.390.872 2,2404
O valor líquido global do Fundo e o valor de cada unidade de participação no último dia de cada trimestre dos exercícios de 2000 a 2002 foi o seguinte:
Valor Líquido Valor da Ano Meses Global do Fundo Unidade de Participação
2002 Março 12.264.781 2,9877
Junho 14.024.598 2,5704
Setembro 12.347.705 2,2745
Dezembro 12.077.734 2,2404
2001 Março 13.560.776 2,8939
Junho 14.463.511 3,1043
Setembro 9.837.568 2,2350
Dezembro 11.779.413 2,8526
2000 Março 22.670.656 4,6601
Junho 18.902.571 3,9026
Setembro 17.248.258 3,6011
Dezembro 15.178.392 3,1594
2. VOLUME DE TRANSACÇÕES
O volume de transacções durante os exercícios de 2002 e 2001, foi o seguinte:
Compras Vendas Total
Bolsa Fora Bolsa Bolsa Fora Bolsa Bolsa Fora Bolsa
Acções 8.644.408 - 5.299.230 - 13.943.638 -
Compras Vendas Total
Bolsa Fora Bolsa Bolsa Fora Bolsa Bolsa Fora Bolsa
Acções 19.143.059 - 20.340.966 - 39.484.025 -
Unidades de participação 542.365 - 687.063 - 1.229.428 - 19.685.424 - 21.028.029 - 40.713.453 -
2002
2001
O número de participantes por escalão apresenta o seguinte detalhe:
2002 2001
Até € 500 94 88
Entre € 500 e € 2.500 209 198
Entre € 2.500 e € 12.500 145 210
Entre € 12.500 e € 50.000 37 50
Acima de € 50.000 5 8
--- --- 490 554
=== ===
CAIXAGEST ACÇÕES ORIENTE ________________________________________________________ 11
3. CARTEIRA DE TÍTULOS
O detalhe da carteira em 31 de Dezembro de 2002 e 2001 é apresentada no Anexo I e II, respectivamente.
ricas de disponibilidades durante os exercícios de 2001 e 2002, foi o seguinte:
O movimento ocorrido nas rub
Depósitos à ordem
Saldos em 31 de Dezembro de 2000 1.092.784
Aumentos -
---
o de 2001 422.119
---
======
. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
Reduções ( 670.665 )
Saldos em 31 de Dezembr
Aumentos -
Reduções ( 42.047 )
Saldos em 31 de Dezembro de 2002 380.072
Em 31 de Dezembro de 2002, os depósitos à ordem denominados em Euros vencem juros à taxa anual bruta de 3,21%.
4
as contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:
a) Reconhecimento de juros de aplicações As polític
Os juros das aplicações são reconhecidos na demonstração de resultados do exercício em que se vencem, independentemente do momento em que são recebidos. Os juros são registados pelo montante bruto, sendo o respectivo Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) reconhecido na demonstração de resultados do exercício na rubrica “Impostos e taxas“ (Nota 9).
b) Rendimento de títulos
Os dividendos são registados na demonstração de resultados, na rubrica “Rendimento de títulos”, quando recebidos.
c) Carteira de títulos
As compras de títulos são registadas, na data da transacção, pelo seu valor efectivo de aquisição.
Os títulos em carteira são avaliados ao seu valor de mercado, de acordo com as seguintes regras:
CAIXAGEST ACÇÕES ORIENTE ________________________________________________________ 12
i) Os valores mobiliários admitidos à negociação numa bolsa de valores e com transacções efectuadas nos últimos 30 dias, são valorizadas à cotação de fecho fornecida pelas entidades gestoras do mercado onde os valores se encontram admitidos à cotação e captados através da NetBolsa (mercado nacional), da Reuters e da Bloomberg (mercados estrangeiros);
ii) Os valores mobiliários cotados sem transacções nos últimos 30 dias e os não cotados são ambos valorizados à melhor oferta de compra fornecida pelos market makers do mercado, através da Reuters e da Bloomberg;
iii) Os valores mobiliários em processo de admissão à cotação numa bolsa de valores ou num mercado regulamentado, serão valorizados tendo por base os preços de mercado de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e admitidos à cotação, introduzindo um desconto que reflicta as características de fungibilidade, frequência e liquidez entre as emissões;
iv) Se os valores mobiliários forem cotados em mais de uma bolsa, será considerado o preço praticado no mercado que apresenta maior liquidez, frequência e regularidade de transacções.
As mais ou menos-valias líquidas apuradas de acordo com as políticas contabilísticas definidas anteriormente, são reconhecidas na demonstração de resultados do exercício nas rubricas de
“Ganhos/Perdas em operações financeiras na carteira de títulos”, por contrapartida das rubricas
“Mais-valias” e “Menos-valias” do activo.
ão do custo dos títulos vendidos é utilizado o critério FIFO.
Para efeitos da determinaç
d) Valorização das unidades de participação
O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido do património do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo.
A rubrica "Variações patrimoniais" resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate relativamente ao valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate.
e) Comissão de gestão e de depositário
A comissão de gestão e a comissão de depositário, de acordo com o Decreto-Lei nº 276/94, de 2 de Novembro, constituem um encargo do Fundo, a título de remuneração de serviços a si prestados.
De acordo com o regulamento de gestão do Fundo, estas comissões são calculadas diariamente, por aplicação de uma taxa fixa mensal, sobre o valor médio diário do património líquido do Fundo. Em Novembro de 2002 as taxas em vigor foram revistas, tendo sido alteradas para 0,075% para a
estão e a comissão de depositário são liquidadas mensalmente, através da aplicação das percentagens acima definidas, sendo registadas na rubrica “Comissões – Outras, de operações correntes”.
o
comissão de gestão e 0,092% para a comissão de depositário.
A comissão de g
f) Taxa de supervisã
devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliár de acord m a -A/2000, de 29 de Fevereiro, aditada pela Portaria nº 1303/2001 e 22 de Novembro, titui um encargo do Fundo. Esta remuneração é calculada por aplicaç
r global do Fundo no final de cada mês. Em 31 de Dezembro de 200 33%o. Sempre que o resultado obtido seja inferior a € 50 ou superior a devida, corresponderá a um desses limites.
g) Operações em moeda estrangeira
A taxa de supervisão ios, o co
Portaria nº 313 , d
cons ão de uma taxa sobre o
valo 2, esta taxa ascendia a
0,01 € 10.000, a taxa mensal
Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos em Euros, com base nos câmbios oficiais de divisas do dia, divulgados a título indicativo pelo Banco de Portugal. As diferenças resultantes da reavaliação cambial são reflectidas na demonstração de resultados do exercício.
CAIXAGEST ACÇÕES ORIENTE ________________________________________________________ 13
Os proveitos e custos relativos às transacções em moeda estrangeira registam-se no exercício em que ocorrem.
. COMPONENTES DO RESULTADO 5
cas têm a seguinte composição:
PROVEITOS Estas rubri
Ganhos de Capital
Mais Mais
valias valias Juros dimento
potenciais efectivas Total Vencidos Decorridos Total de títulos Operações à vista:
Acções 3.685.793 319.111 4.004.904 - - - 355.953
4 - 6.594 - - -
Depósitos - - - 7.820 433 8.253 -
rimoniais 764.077 764.077 - - - -
3.692.387 1.083.188 4.775.575 7.820 433 8.253 355.953
2002
Ren
Direitos 6.59 -
Operações extrapat
Ganhos de Capital
Mais Mais
valias valias Juros Rendimento
efectivas Total Vencidos Decorridos To tulos
11.412.929 987.702 12.400.631 - - - 2.294
Unidades de partipação 409.306 1.988 411.294 - - - -
56.016 - 56.016 - - -
Depósitos - - - 16.837 102 16.939 -
ões extrapatrimoniais 3.450.863 - 3.450.863 - - -
15.329.114 989.690 16.318.804 16.837 102 16.939 272.294
2001
potenciais tal de tí
Operações à vista:
Acções 27
Direitos -
Operaç -
CUSTOS
Perdas de Capital
valias valias Juros
potenciais efectivas Total Vencidos Vencidas Decorridas Total
Acções 5.140.280 663.905 5.804.185 - - - -
- - - - - - -
Operações extrapatrimoniais - 2.383.392 2.383.392 11.965 - - -
De De Tax
Da c .691
5.146.874 3.047.297 8.194.171 11.965 288.641 21.550 310.191 Comissões
2002
Menos Menos
Operações à vista:
Direitos 6.594 - 6.594 - - - -
Depósitos
Comissões:
gestão - - - - 109.556 9.621 119.177
depósito - - - - 134.434 11.759 146.193
a de supervisão - - - - 1.960 170 2.130
arteira de títulos - - - - 42.691 - 42
CAIXAGEST ACÇÕES ORIENTE ________________________________________________________ 14
Perdas de Capital
Menos Menos
valias valias Juros
2001
Comissões
potenciais efectivas Total Vencidos Vencidas Decorridas Total
Acções
Unidades 675.985 - - - -
Direitos 56.016 - 56.016 - - - -
Dep Operações Comissões:
De gestão
De depósit - - - - 135.264 10.792 146.056
Tax u
Da c a
13.273.006 4.448.187 17.721.193 7.121 354.605 19.781 374.386 Operações à vista:
9.706.447 4.181.508 13.887.955 - - - -
de partipação 409.306 266.679
ósitos - - - 7.121 - - -
extrapatrimoniais 3.101.237 - 3.101.237 - - - -
- - - - 110.160 8.830 118.990
o
a de s pervisão - - - - 2.430 159 2.589
arteir de títulos - - - - 106.751 - 106.751
STOS E TAXAS 9. IMPO
onformidade com o artigo 22º do Estatuto
Em c dos Benefícios Fiscais, os rendimentos obtidos pelos fundos de investimento mobiliário são tributados de acordo com o seguinte detalhe:
. Os juros são tributados à taxa de 20%;
. As mais-valias são tributadas nas mesmas condições das auferidas por pessoas singulares residentes e
o
c á lugar a tributação. No apuramento das mais-valias
decorrentes da alienação de acções, é utilizado o critério FIFO;
. O lores são
tributados autonomamente à taxa de 10%;
. Os restantes rendimentos não sujeitos a retenção na fonte são tributados em 25%.
Os m de
rendimento gerador da tributação:
m território português. Assim, ao saldo positivo apurado entre as mais-valias e as menos-valias btidas em cada exercício, é aplicada uma taxa de 10%, excepto para as acções que se encontrem em arteira há mais de um ano, para as quais não h
s rendimentos líquidos obtidos em contratos de futuros celebrados em Bolsas de Va
ontantes registados nesta rubrica apresentam a seguinte composição de acordo com o tipo
2002 2001
Rendimento de títulos 92.044 68.073
Juros de depósitos à ordem 1.651 -
===== =====
AMBIAL
--- --- 93.695 68.073
11. EXPOSIÇÃO AO RISCO C Fu
O ndo detinha os seguintes activos expressos em moeda estrangeira:
MOEDA 2002 2001
AUD 12.701.207 10.719.239
HKD 27.800.794 25.816.259
469.924 220.588
SGD 2.657.224 1.665.863
MYR
USD )
Contravalor em € 12.002.792 11.903.129
======== ========
NZD
BHT 689 13.954.724
243.250 1.695.032 2.281 ( 33.901
CAIXAGEST ACÇÕES ORIENTE ________________________________________________________ 15
CAIXAGEST ACÇÕES ORIENTE ________________________________________________________ 16
CAIXAGEST ACÇÕES ORIENTE ________________________________________________________ 17
CAIXAGEST ACÇÕES ORIENTE ________________________________________________________ 18
CAIXAGEST ACÇÕES ORIENTE ________________________________________________________ 19 CAIXAGEST ACÇÕES ORIENTE ________________________________________________________ 19
INSCRIÇÃO N.º 95 REGISTO NA CMVM nº 223
NIPC 502 558 610
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
“CAIXAGEST ACÇÕES ORIENTE”
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 ACOMPANHADAS DA CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
E RELATÓRIO DE AUDITORIA
Amoreiras – Torre 1 – 7º - 1070-101 Lisboa Telefone: 21 387 00 15
CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS E RELATÓRIO DE AUDITORIA
(Montantes expressos em Euros - €) Introdução
1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria sobre a informação financeira contida no Relatório de Gestão e as demonstrações financeiras anexas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2002 do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto “CAIXAGEST ACÇÕES ORIENTE” (Fundo), as quais compreendem o balanço em 31 de Dezembro de 2002, que evidencia um total de € 12.160.018 e capital do Fundo de
€ 12.077.734, incluindo um resultado líquido negativo de € 3.470.418, as demonstrações dos resultados e dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e o correspondente anexo.
Responsabilidades
2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A. (Sociedade Gestora): (i) a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do Fundo, o resultado das suas operações e os seus fluxos de caixa; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; (iv) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.
3. A nossa responsabilidade consiste em examinar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, incluindo a verificação se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.
Âmbito
4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que este seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as
demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas
demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração da Sociedade Gestora, utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu, igualmente, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da
continuidade das operações, a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras, e a apreciação, para os aspectos materialmente relevantes, se a
informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de Gestão com os restantes documentos de prestação de contas. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
Sede em Lisboa: Amoreiras - Torre 1 - 7º - 1070-101 Lisboa Telefone 21 387 00 15
Escritório no Porto: Av. da Boavista, 3523 - 1º - 4100-139 Porto Telefone 22 610 11 79
Opinião
5. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima, apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto “CAIXAGEST ACÇÕES ORIENTE” em 31 de Dezembro de 2002, o resultado das suas operações e os seus fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para o sector e a informação financeira nelas constante é, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 4 acima, completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
Lisboa, 28 de Fevereiro de 2003
Magalhães, Neves e Associados, SROC
Representada por Luís Augusto Gonçalves Magalhães
2
RELATÓRIO DE AUDITORIA
À Caixagest – Técnicas de Gestão de Fundos, S.A.
e aos Subscritores do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto “CAIXAGEST ACÇÕES ORIENTE”
1. Auditámos as demonstrações financeiras anexas do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto
“CAIXAGEST ACÇÕES ORIENTE” (Fundo), as quais compreendem o balanço em 31 de Dezembro de 2002, as demonstrações dos resultados e dos fluxos caixa do exercício findo naquela data e o correspondente anexo. Estas demonstrações financeiras são da responsabilidade do
Conselho de Administração da Caixagest – Técnicas de Gestão de Fundos, S.A. (Sociedade Gestora).
A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada na nossa auditoria daquelas demonstrações financeiras.
2. A nossa auditoria foi efectuada de acordo com as normas de auditoria geralmente aceites em Portugal, as quais exigem que seja planeada e executada com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Esta auditoria incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração da Sociedade Gestora, utilizadas na sua preparação. Esta auditoria incluiu igualmente, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações e a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras. Entendemos que a auditoria efectuada proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
3.