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Gostaria agora de passar a palavra ao Sr. Walter Braga, Presidente. Por favor, Sr. Walter, pode prosseguir.

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Academic year: 2021

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Operadora:

Boa tarde, senhoras e senhores, e obrigado por aguardarem. Sejam bem-vindos à teleconferência de resultados da Kroton Educacional para discussão do 4T07.

Informamos que os participantes estarão apenas ouvindo a teleconferência durante a apresentação da empresa, e em seguida iniciaremos a sessão de perguntas e respostas, quando maiores instruções serão fornecidas. Caso algum dos senhores necessite de alguma assistência durante a conferência, queiram, por favor, solicitar a ajuda de um operador, digitando *0.

Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante esta teleconferência relativas às perspectivas de negócios da Companhia, projeções e metas operacionais e financeiras, constituem-se em crenças e premissas da Diretoria da Kroton Educacional, bem como em informações atualmente disponíveis para a Companhia. Considerações futuras não são garantias de desempenho, envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a eventos futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer. As condições econômicas gerais, condições da indústria e outros fatores operacionais podem afetar os resultados futuros da empresa e podem conduzir a resultados que diferem materialmente daqueles expressos em tais considerações futuras.

Gostaria agora de passar a palavra ao Sr. Walter Braga, Presidente. Por favor, Sr. Walter, pode prosseguir.

Walter Braga:

Boa tarde a todos. É um prazer contar com todos vocês nessa nossa conferência. É uma satisfação para nós podermos apresentar os resultados de 2007.

Os números da Companhia, da Kroton, em 2007 demonstraram a capacidade da Companhia, evidentemente alinhada à sua estratégia, de gerar expressivos resultados empresariais. A receita bruta foi 52,2% superior à de 2006, o EBITDA ajustado – que o Thiago um pouco a frente vai poder detalhar melhor - evoluiu de R$14,7 milhões para R$29,1 milhões, um crescimento de 97,1% em relação ao exercício anterior.

Nós creditamos esses resultados superiores à eficiência de gestão que, frente ao forte crescimento, capturou ganhos de escala, principalmente pela sinergia nas operações e à melhoria administrativa.

O ano foi marcado pela aceleração do nosso crescimento, destacadamente no ensino superior, alavancados pelos recursos obtidos com o IPO. A abertura de capital realizada em julho aportou um valor próximo a R$400 milhões, que nos permitiu dar maior velocidade ao nosso processo de expansão. Fortalecemos nosso quadro de executivos adequando nossa estrutura organizacional para aplicarmos os recursos levantados com alto grau de produtividade.

Enfatizamos nossa estratégia de operar em regiões dispersas geograficamente, ocupando mercados atrativos em todo o país e garantindo a integridade e a qualidade de todos os nossos processos.

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Ganhos de produtividade e sinergia entre as operações da educação básica e do ensino superior ocorreram, em significativa escala, dada a padronização e replicabilidade de nossos produtos e nossos serviços.

Utilizamos ferramentas de tecnologia da informação para nossa educação à distância, conhecida como EAD, na dimensão corporativa e de novos negócios, e também para articular e integrar nossa plataforma, dando unidade ao modelo de negócios. Um exemplo é a TV Pitágoras que, via web, hoje promove e apóia a comunicação, alinhamento e adesão do nosso modelo entre nossas unidades Pitágoras.

Dos 24 campi projetados até o final de 2008, a Companhia já entregou 17 em 2007, além de ampliar a grade de cursos nas unidades atuais.

Queremos contextualizar melhor nossos resultados diante do mercado educacional e de nossa estratégia antes de comentarmos o nosso desempenho financeiro:

No slide quatro nós temos um overview do mercado educacional. A população brasileira, de quase 184 milhões de habitantes, conta com 4,7 milhões de alunos matriculados no ensino superior, se constituindo hoje já no sexto maior mercado de educação superior no mundo. 74% desses alunos estão matriculados em instituições particulares e 2,6 milhões estão fora das capitais.

Esses dados demonstram claramente como o mercado de educação superior no país é disperso geograficamente. O ensino superior tem registrado maior crescimento, vejam só, nas cidades de pequeno e médio porte, ainda carentes de cursos superiores e se constituindo em um mercado que já absorve mais de metade das matrículas. Nesse ano de 2006 esse mercado foi responsável por 70% das matrículas. Também é importante observar que o mercado é muito fragmentado, com 81% das instituições com menos de 2.000 alunos.

O foco do Governo Brasileiro tem sido o ensino básico, e o Governo tem criado incentivos, como o FIES e o PROUNI, para estimular investimentos privados no ensino superior.

No caso dos cursos de formação tecnóloga o mercado também se mostra mais favorável com o aquecimento das atividades supletivas no Brasil. Foi claro que nós tivemos um imenso espaço de crescimento qualificado no Brasil.

No slide seis nós fazemos um pequeno overview, um mapa, só para termos uma visão global da presença da Kroton no Brasil. No ensino básico eram 589 escolas ao final de 2007, na rede de educação básica e 17 campi no ensino superior, conforme demonstrado no mapa, onde todos podem ver. Desses 17 campi, 11 campi são Pitágoras, com nossos cursos de bacharelado, e seis campi com a marca INED, com nossos cursos de formação tecnóloga.

Essa plataforma, que abrange todo o ciclo educacional, representa uma vantagem competitiva importante para a Companhia. Através dela nós temos acesso privilegiado aos futuros alunos das faculdades via rede básica de ensino e, reafirmando, fechamos o ano anterior, 2007, com 184.000 alunos.

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Temos acesso privilegiado a informações e relacionamentos em novos mercados por meio das lideranças das escolas associadas a essa rede; e conseguimos ganhos de escala na produção de materiais didáticos, nas atividades de capacitação profissional e na descoberta de novos talentos, tendo a utilização da marca Kroton e continuando com as marcas da Kroton em todo o país, com grande capilaridade.

No slide oito damos uma reforçada para a solução Kroton, quais são as soluções que nós estamos apresentando para o mercado. A solução foi desenvolvida visando captar essas oportunidades empresariais que nós demonstramos que o mercado tem, pequenas e médias cidades, essa pulverização em todo o território nacional. Nós utilizamos a plataforma de operações e tecnologia desenvolvida em mais de 36 anos de experiência no mercado educacional, e temos a solução pronta, adequada a esse mercado.

No slide nove detalhamos um pouco a dinâmica, para que vocês conheçam. E como vocês sabem, esse material está no site para consulta. O modelo de negócios da Kroton, que é padronizado e replicável, está na produção de materiais didáticos padronizados, que são livros-texto acompanhados de detalhados manuais de orientação para professores, com versões específicas para os alunos; em um planejado, consistente e contínuo programa de treinamento e capacitação de profissionais, que atinge milhares de funcionários por todo o Brasil; em um programa de avaliação da aprendizagem dos alunos alinhado e, importante, comparável às métricas aceitas nacionalmente; e em ciclos de ensino diferenciados, com entradas mais freqüentes, que além de permitirem melhor gestão das vagas, proporcionam aos alunos uma visão mais aprofundada de cada disciplina. Você tem mais etapas e cada uma das etapas com menos disciplinas.

A gente gostaria de passar pelo slide 11, que dá uma idéia interessante e importante da estratégia integrada de crescimento. Neste slide demonstramos as diferentes possibilidades que existem para a Kroton quando ela ocupa uma cidade.

Podemos estar presentes em uma mesma cidade com diferentes produtos. Por exemplo, no ensino básico, junto às escolas privadas através da Rede Pitágoras, quando leigas, ou com a Rede Católica, que tem um outro produto, quando convencionais. Na rede pública podemos estar presentes com o sistema de ensino INED, e ainda, no ensino superior, com Pitágoras no bacharelado e o INED com tecnólogo.

Quanto à aplicação da nossa estratégia de crescimento, nós podemos dar como exemplo a cidade de Jundiaí, no interior de São Paulo, que conta hoje com 342.000 habitantes. Lá nós possuímos uma escola da Rede Pitágoras, Escola Católica, a faculdade Pitágoras e faculdade INED. O único produto que ainda não está implantado em Jundiaí é o sistema público de ensino, mas isso dá uma idéia clara do nosso processo de ocupação e crescimento cidade a cidade.

No slide 12 detalhamos de todo o crescer e especificamente no ensino superior. A decisão solução Kroton, padronizada e replicável, evidentemente, permite ter como foco de mercado no ensino superior as cidades de pequeno e médio porte, ou próximas a grandes centros, com abertura de campi próprios ou através de aquisições de operações de menor porte, com garantias de qualidade e e uso que o sistema permite.

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Além disso, a capilaridade da rede de educação básica da Kroton permite abertura e maturação dos nossos novos campi utilizando a inteligência de mercado, o conhecimento que nós já temos e a nossa presença nessas cidades. Nos próximos cinco anos temos toda possibilidade de crescimento em função da maturação e abertura de novos campi e dos campi já existentes.

Nossa solução em EAD, cuja arquitetura foi concluída em 2007 para aplicação em 2008, prevê a sinergia com as estruturas já existentes, conforme exemplificaremos adiante, que é o que temos no slide 13.

Em síntese, estamos ampliando as oportunidades de captação nos campi atuais e avaliando de maneira permanente alternativas para implantação de novos campi. Assim, essa implantação pode se dar por meio orgânico ou através de aquisições de faculdades existentes nas quais seja possível a implementação do nosso modelo de negócios em período não superior a um ano. A garantia de implantação de um sistema escalado com qualidade passa por essa premissa. Não está no nosso foco e não pretendemos adquirir grandes operações.

O slide seguinte exemplifica a evolução da nossa plataforma do ensino superior. Neste ano, no primeiro trimestre, até janeiro, já contabilizarmos 19 campi entregues, bem próximo da meta divulgada, de 24 campi até o final de 2008.

Agora nós podemos ver também uma pequena cobertura dos nossos próximos passos neste ano de 2008. No slide seguinte nós podemos ver a arquitetura desenvolvida pela Kroton para EAD, que prevê flexibilidade na oferta de cursos híbridos. Quando a gente fala em cursos híbridos, podem ser totalmente à distância, podem ser semi-presenciais, podem ser graduação, tecnólogo ou pós-graduação e também aplicados na área pública e privada.

Nós utilizaremos nossa rede de educação básica, material próprio e exclusivo e uma estrutura adequada à nova legislação, que teve mudanças nos últimos tempos. Iniciaremos as operações no EAD no 2S08.

Logo a seguir, vocês têm o próximo slide, que dá uma manchete, um headline sobre a nossa participação na área pública, e há uma oportunidade de um crescimento também importante na educação básica.

Queremos destacar o desenvolvimento em 2007 do produto do INED, específico, desenvolvido, adequado às necessidades e à legislação para área pública, que é voltado prioritariamente para a melhoria de resultados de sistemas de ensino públicos. O INED será lançado em maio nacionalmente, e esperamos que a partir de 2009 ele já impacte positivamente nos nossos resultados. Temos que compreender que estamos considerando isso um upside do nosso modelo e dos nossos negócios.

Depois desse overview sobre esta análise de compreensões estratégicas, que achávamos que seria muito importante, eu queria convidar o Thiago Ribas, que é um jovem que trabalha conosco no setor de relações com investidores. Nós hoje não podemos contar, infelizmente, com a presença da Alicia, que teve um pequeno problema médico, isso a impossibilitou de estar conosco, mas ela está bem, nos próximos encontros com certeza poderá compartilhar conosco, mas também é uma oportunidade interessante de nós termos contato com este jovem Thiago, que tem

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feito um ótimo trabalho conosco e tem todas as informações necessárias. Então, como vocês o Thiago Ribas, para dar continuidade ao nosso call.

Thiago Ribas:

Boa tarde a todos. Eu queria apresentar nos próximos slides as principais linhas do nosso desenvolvimento e do nosso crescimento financeiro. Esse primeiro slide, o slide 18, e nós vamos depois entrar em mais detalhes de cada uma dessas linhas, mas o slide 18 mostra um forte crescimento da Kroton no ensino superior. Como vocês sabem, nosso foco é grande crescimento no ensino superior. Saímos em 2006 de oito instituições de curso superior para 17 instituições ao final de 2007.

Aqui é importante observar também o desempenho operacional no crescimento do número de alunos. Tivemos uma média de número final de 7.845 alunos em 2006 e 17.997 ao final de 2007. Isso representou um crescimento de 129% em relação ao ano anterior, e quando você compara com o número médio, tivemos um crescimento de 86,1% em relação ao ano anterior, ano de 2006.

Fazendo uma quebra desses alunos finais, nós tivemos em 2007 um número final médio de 1.742 alunos, e 16.255 alunos no Pitágoras. A rede de ensino básico encerrou o ano com 183.956 alunos.

Esses foram grandes números operacionais, e eu queria agora no próximo slide, slide 19, falar um pouco da nossa receita líquida. Aqui é importante notarmos dois aspectos, que são a mudança do mix de receita, uma mudança importante para a Kroton, e também o crescimento que nós tivemos do 4T06 para o 4T07 e de 2006 para 2007. A receita líquida evoluiu 54% em relação ao ano anterior, impactada pelo crescimento do ensino superior de R$39,3 milhões para R$72,6 milhões, um crescimento de 84,7%.

A maior parte do crescimento da receita foi proveniente da maturação dos campi existentes, com ampliação do número de cursos e capacitação de alunos, totalizando R$65,3 milhões. R$7,3 milhões se referem à receita proveniente das aquisições, ocorridas em sua maior parte no mês de dezembro de 2007.

Como eu já comentei anteriormente, o mix da nossa receita alterou com o crescimento do ensino superior, que passou a representar 49% da nossa receita liquida, comparados a 40,8% do mesmo período de 2006.

Na educação básica crescemos 32% em relação a 2006. Dos R$74,6 milhões da receita líquida provenientes da educação básica, 71,1% se referem à venda de material didático para as escolas associadas e 28,9% pela operação de colégios próprios e unidades de operações contratadas.

No próximo slide eu queria comentar um pouco sobre nossa evolução dos nossos custos e despesas. E para uma melhor análise dos custos é importante compreendermos sua composição e respectiva evolução em relação à receita liquida.

No custo total estão presentes os custos de serviços prestados, que registram os custos de operação do ensino superior e unidades próprias da educação

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básica. Estes custos representaram 46,6% da receita liquida em 2007. A crescente participação do ensino superior no mix da receita implicou no aumento dos custos e serviços prestados, permanecendo esta tendência em 2008.

Também compõe os custos totais o custo de produtos vendidos, onde obtivemos uma redução de 1.3 p.p. em relação à receita liquida, proveniente do ganho de escala pelo aumento no volume de venda do material didático para escolas associadas. Desta forma, os custos totais em relação à receita líquida passaram de 49,9% em 2006 para 54,1% em 2007.

É importante notar que em contrapartida haverá uma compensação destes acréscimos na redução das despesas de venda gerais e administrativas em função dos ganhos de escala e eficiência de gestão.

Nossas despesas se referem às despesas com vendas, marketing, distribuição do material didático, direitos autorais, além de despesas com pessoal e demais despesas relativas aos serviços para as escolas associadas, e despesas gerais administrativas como viagens, manutenções e serviços de terceiros.

Em relação à receita líquida, nossas despesas reduziram de 36,5% em 2006 para 28,6% em 2007, resultado impactado pela eficiência operacional, ganhos de escala e mudança do mix da receita.

No próximo slide, slide 21, apenas uma consideração sobre as reconciliações de lucro líquido ajustado e EBITDA ajustado. Na composição do lucro líquido ajustado, um dos indicadores do nosso resultado, excetua-se as despesas referentes ao IPO e amortizações de ágio, adicionando-se impostos e contribuições sociais diferidas, e o nosso resultado não-operacional. Já o EBITDA ajustado se apresenta excetuando-se as amortizações, depreciação e despesas com IPO, adicionando-se o nosso resultado financeiro.

No próximo slide, slide 22, nosso EBITDA ajustado. Nosso EBTDA ajustado foi de R$29,1 milhões, contra os R$14,7 milhões em 2006, significando um aumento da margem de 15,3 % para 19,6%.

Lembramos que em função da sazonalidade da receita do ensino básico, que se concentra nos dois primeiros trimestres do ano, e em função da venda e entrega das coleções às escolas associadas, o resultado do 4T é afetado negativamente por esse indicador. Em que pese esse fato, registramos significativas melhorias da margem no 4T07 em relação ao 4T06, registrando uma melhoria de 53%.

Com o crescimento de ensino superior e fortes ganhos de gestão demonstramos a consistente evolução das nossas margens de EBITDA desde 2004.

No slide 23, lucro líquido ajustado. Nosso lucro liquido ajustado cresceu de R$8 milhões em 2006 para R$31,5 milhões em 2007, representando uma margem liquida de 21,3% comparados aos 8,3% registrados em 2006.

A maturação dos oito campi existentes teve um impacto relevante na evolução das margens, além da receita financeira. Mostramos também uma evolução consistente do nosso lucro liquido desde 2004.

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No slide 24, nossos investimentos. No ano de 2007 investimos R$72,7 milhões, sendo R$36,4 milhões na implantação de novas unidades de ensino superior orgânicas, novos cursos nas unidades existentes, educação a distancia e tecnologia educacional, e R$36,3 milhões foram investidos nas aquisições, sendo que desses, R$15,5 milhões serão desembolsados em 2008 e 2009.

Após estes investimentos e a partir da capitalização realizada através do nosso IPO encerramos o ano de 2007 com um caixa líquido de R$325 milhões ao final de 2007. Eu queria passar a palavra agora ao Walter, que vai concluir com as perspectivas da Kroton para o ano de 2008.

Walter Braga:

Thiago, eu queria agradecer sua participação. Estava até conversando com o Sérgio, se me permitem, que o primeiro call a gente nunca esquece, e o Thiago teve um ótimo trabalho conosco. Obrigado.

Nós queremos finalizar, e estamos no slide 26, inclusive tem alguns highlights lá, com as nossas perspectivas, o que nos espera neste ano de 2008. Até o final deste a Kroton contará com 24 campi e um número médio de alunos durante este ano de 40.000 no ensino superior.

Nós acreditamos que a consolidação da nossa plataforma favorecerá a sinergia de nossas operações, levando ainda a maiores ganhos de escala, e não temos a menor dúvida de que a expansão do ensino superior vai fazer com que a gente também melhore as condições de expansão da Rede Pitágoras, pela questão de sinergia de marcas também.

Iniciaremos no 2S08, e é importante colocarmos isso, as operações de novos cursos de graduação e pós-graduação. Como nós dissemos na apresentação, utilizando a plataforma de EAD.

Em maio, depois de algum tempo de muita pesquisa e trabalho de grupo, de conhecimento, nós laçaremos com a marca INED o sistema INED de ensino para sistemas públicos, para municípios. É um lançamento nacional, que vai ocorrer em maio.

Durante o ano de 2008 nós manteremos a tendência de maior participação do ensino superior no mix de nossas receitas, evidentemente. Nós vamos crescer nos próximos anos, no ensino superior, em taxas muito superiores àquele crescimento que vai ocorrer no ensino básico, mas vamos continuar crescendo também no ensino básico. E em 2008 já atingimos em torno de 210.000 na rede de educação básica. Moral: reafirmar nossa intenção de nos mantermos como uma das principais instituições de ensino do Brasil, ampliar nosso market share, melhorar e agregar valor às nossas marcas através da qualidade dos nossos produtos e serviços.

Queremos agradecer às milhares de pessoas que viabilizam nosso projeto, evidentemente aos nossos acionistas, aos colaboradores, aos nossos clientes e

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também suas famílias e alunos, e aos investidores. Queremos continuar contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos nossos clientes por meio da educação. Eu quero reafirmar, e faço isso não em meu nome, mas em nome dos nossos colegas, em nome da equipe e em especial em nome da Alicia, que como eu disse, hoje não pôde estar conosco, pela presença e participação de todos.

Agora, conduzidos e liderados pelo nosso companheiro Thiago, vamos abrir para as perguntas. Muito obrigado a todos.

Alexandre Pizano, Merrill Lynch:

Bom dia a todos. Na verdade a minha pergunta é quanto ao business pós-secundário; o guidance de vocês é de 40.000 alunos médio para o ano, eu queria saber como vocês estão vendo o desenvolvimento desses alunos ao longo dos trimestres, qual a visão para o 1T; se esse crescimento será linear ou se deve ser mais concentrado no final do ano? Obrigado.

Thiago Ribas:

Este número de 40.000 alunos, médio, em 2007 nós temos dado um guidance consolidado para o mercado, você pode esperar aproximadamente 22.000 alunos no 1T, 32.000 a 35.000 para o 2T, 42.000 a 45.000 para o 3T, e 50.000 a 55.000 para o último trimestre. Então, o número final vai ficar próximo a 50.000 e 55.000 alunos, mas o número médio de 40.000 alunos é o nosso foco, nosso guidance; e esse número está dado e será cumprido.

Alexandre Pizano:

OK, obrigado.

Bruno Giardino, Santander:

Boa tarde a todos. Na verdade são duas perguntas, a primeira é se você tem algum

guidance para a atuação de vocês no EAD e qual a visão que vocês sobre a

canibalização no setor entre EAD e índice presencial. E a segunda pergunta é se vocês têm alguma estratégia em especial para alcançar esse target de 210.000 alunos nas escolas básicas? Obrigado.

Thiago Ribas:

Começando com o ensino básico, o grande impacto que você vai ver no nosso crescimento de 210.000 alunos já em 2008 vem principalmente de nichos novos que estamos explorando, das novas redes que estamos operando como a Rede Católica, a Rede SESI e esse crescimento, estamos focados grande parte dele na área privada.

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Eu queria só complementar, que na verdade, para ficar claro, esses números que estamos perseguindo já foi alcançado de 2007 para 2008, quer dizer, esse é um número real que se inicia em janeiro de 2008. Diferentemente de ensino superior, no ensino básico você fecha o ciclo anualmente, então nós já iniciamos esse ano de 2008 em torno de 210.000 alunos, isso é quanto a ensino básico.

Quanto a ensino superior, eu estou complementando aqui o meu colega Thiago, nós não temos guidance para ensino superior; nós estamos iniciando a operação. Estamos antecipando em relação a 2009 para 2008, mas não temos, neste momento, condições de darmos o guidance.

Agora quanto à questão que você coloca de canibalização de mercado, na nossa estratégia e opinião, a gente tem uma política de ocupação de uso da educação a distância em duas possibilidades; uma é como complementação do nosso portifólio de produtos naquelas cidades em que temos presença, temos trabalho presencial ou pretendemos ter; então seria portifólio com alguns produtos que não se viabilizam de maneira presencial mas poderiam se viabilizar a distância, só como complementação de portifólio.

E outra é com foco em cidades pequenas, onde não é viável você estar de maneira presencial. Em nossa opinião, algumas organizações que tenham oferecido produtos a distância e presenciais nas mesmas cidades com a mesma bandeira, isso é uma situação que é completamente insustentável inclusive isso terá questões, na nossa visão, algumas questões de sustentação da qualidade.

Agora no nosso projeto, essa é uma situação que o mercado apresenta, tem apresentado, mas na nossa visão do nosso projeto, do nosso processo, a gente tem a certeza que a solução que a Kroton apresenta é uma solução que na visão do cliente vai agregar mais valor e além da variável preço, se formos analisar algumas outras variáveis, a gente tem a certeza que a opção é pelo nosso produto.

Evidentemente o que a gente tem que buscar nesse mercado e essa eu acho que é uma visão distorcida, eu estou me alongando um pouco, vocês me desculpem mas é uma questão de estratégia, é que a gente pensa sempre no menor preço, ou alguma coisa assim. Quer dizer, esse menor preço, a tendência disso é algo que destrói o mercado.

O que a gente tem a buscar, e esta é a visão que a Kroton tem é qual é a capacidade de pagamento do seu cliente e dentro desta capacidade, como você pode agregar mais valor a ele? Não há razão para que a gente tente cobrar ou cobre menos do que a capacidade que ele tem para pagar pelo produto.

A gente tem a solução, nossas pesquisas nos mostram que nós temos mercado para isso e que algumas aventuras que existem no mercado sentido de demonstrarem resultados com mais rapidez, com alguma rapidez, de captarem market share com rapidez, elas podem arranhar sim a indústria mas não terão sustentabilidade ao longo do tempo.

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Obrigado pela resposta e parabéns pela apresentação e pelos resultados.

Guilherme Mazzilli, Bresser Administração de Recursos:

Boa tarde a todos. Eu tenho duas perguntas, a primeira é com relação ao EAD, vocês falam em iniciar as operações no 2S08. O MEC tem dificultado um pouco a aprovação de novos pólos de EAD e acho que vocês só têm um pólo aprovado, me corrija se eu estiver errado, por favor. Eu queria saber qual a estratégia de vocês e com quantos pólos vocês esperam começar em 2008.

A segunda pergunta é com relação à quantidade de campus, vocês têm um guidance de fechar o ano com 24 campi, e pelo que vocês têm hoje, parece um guidance um pouco conservador. Eu queria saber se vocês têm a perspectiva de aumentar esse

guidance? Eu queria saber com relação à aquisição, se vocês têm algum processo

mais adiantado, eu sei que vocês antes de concluir, não vão poder abrir totalmente, mas o que vocês puderem falar seria interessante. Obrigado e parabéns pelos resultados.

Walter Braga:

Estou aquecendo ainda na relação com investidores, como são perguntas interessantes, eu pedi ao Thiago para que eu pudesse estar com vocês também. A questão é a seguinte, sobre a EAD, efetivamente no MEC tem, eu não diria dificultado, mas ele mudou os pré-requisitos para aprovar nossos pólos. Nós temos inclusive um processo grande no MEC, temos que ver esse processo.

A gente tem que ver o EAD quando a gente fala de pólos, quer dizer, o que temos na verdade é nós temos basicamente aprovado em Belo Horizonte, como uma sede para ofertar EAD. Evidentemente, quando você tem uma sede em Belo Horizonte para ofertar EAD, no nosso projeto você pode ofertar EAD para cidades e para alunos que estejam morando em cidades próximas ou participantes e que se adéqüem a nossa metodologia, que seria de ir uma semana à nossa sede.

Então, efetivamente temos essa limitação, mas vamos começar com Belo Horizonte como sede, podendo atender aos alunos que podem estar uma vez por semana na nossa sede. E vamos aprender, evidentemente, com o dia a dia. Gastamos tempo para planejarmos e temos certeza que isso pode ser aperfeiçoado.

Mas por outro lado, nós também vamos iniciar, usando as escolas da educação básica, eu queria comentar duas coisas últimas coisas: usando as escolas de educação básica que nós já temos, nós vamos começar a prover cursos de pós-graduação, que nós já estamos provendo com as nossas faculdades presenciais, nós vamos prover isso distância, usando como base essa plataforma. São pólos que não necessitam desta autorização pelo MEC.

E a terceira coisa que completa a minha resposta nesta questão é que nós, o MEC ao mudar essa legislação, nós vamos trabalhar em três níveis, o que de alguma forma nos favoreceu quando a gente foi fazer uma reflexão. Primeiro, como estamos tendo uma grande capilaridade e aumento dos campi presenciais nossos, nós vamos tratar esses campi presenciais como pólos de educação à distância, então automaticamente, como são campi que já estão aprovados para ofertarem cursos presenciais, eles

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ultrapassam os pré-requisitos para que seja pólos de educação a distância. Então vamos ter uma ou duas sedes e vamos dedicar os outros campi como pólos. Nós estamos entrando com esse novo projeto.

E as escolas da rede serão uma terceira parte, um terceiro nível, que teria a sede, o pólo e as escolas da rede vão funcionar como ponto de apoio aos nossos alunos. Então, elas vão captar esses alunos nas suas cidades e encaminhar esses alunos aos outros pólos que serão as nossas faculdades e as faculdades vão estar ligadas a uma faculdade sede que pode ser uma, como no caso de Belo Horizonte, ou podem ser mais. Então, estamos muito otimistas. Espero que essa mudança, que em certo momento postergou nosso EAD, ela nos favorece estrategicamente.

Quanto ao guidance que você coloca de campi, eu queria dizer o seguinte: nós vamos agir da seguinte forma, nós vamos entregar os 24 campi, nos comprometemos com isso e evidentemente a Companhia está trabalhando, e isso fica claro para todos, para acelerar o atingimento de suas metas e logo ao atingirmos esse guidance vamos voltar ao mercado e vamos anunciar um novo guidance para o ano.

Mas efetivamente nós achamos que seria inadequado, antes de alcançar esse primeiro guidance, nós já sobrepormos outro. Mas evidentemente trabalhamos com essa expectativa e esperamos nos próximos meses poder voltar ao mercado e expor mais. Eu não sei se respondi todas as suas perguntas, mas continuo à disposição.

Guilherme Mazzilli:

Respondeu sim. Só a única coisa é que as escolas da rede precisam ainda ser aprovadas pelo MEC para poder fornecer o ensino à distância?

Walter Braga:

O modelo que nós estamos usando é um modelo um pouco diferente, nós readequamos; vamos ter, estamos fazendo um novo processo seletivo que vai exigir novos investimentos dos proprietários das escolas da rede para que elas se tornem pólo, mas no que estamos trabalhando é o seguinte modelo: você tem uma sede que é uma faculdade, Pitágoras ou INED, devemos ter duas sedes no Brasil.

As nossas faculdades que estão espalhadas vão estar mais espalhadas pelo Brasil e vão ser pólos regionais dessas sedes. Então o nosso modelo a ser aprovado pelo MEC é esse modelo.

Agora imagine um aluno que mora em uma cidade a 100 quilômetros de um dos pólos nossos; de uma das faculdades nossas. Ele pode se matricular, ele simplesmente tem que pagar um deslocamento destes 100 quilômetros para entrar no pólo, uma vez por semana, em uma faculdade nossa.

Ao invés de fazermos isso completamente solto, nós vamos criar a figura dos centros de apoio. Este centro de apoio não tem a necessidade de ser aprovado pelo MEC porque ele é um upgrade do sistema, não é uma construção de universidade do sistema, nós vamos estar além disso.

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Então, o que ocorre? Qual o papel do centro de apoio? Como o aluno tem que ir uma vez por semana presencial a gente nem casa o resto. Nós vamos oferecer neste centro de apoio o espaço, a sala, para que os alunos, se quiserem, possam se reunir, laboratório; e essas escolas da rede, de maneira seletiva, vão nos dar apoio logístico e apoio logístico aos alunos, para que a idéia de um ou dois alunos, que você tenha nessas cidades, por exemplo, a 100 quilômetros, tenha cinco, seis, sete, ela daria apoio logístico um dia deste deslocamento.

Então, as escolas da rede não teriam um pólo na perspectiva do MEC. Na nossa perspectiva seria um upgrade que nós daríamos aos alunos e evidentemente elas nos ajudariam na captação local na fidelização.

Guilherme Mazzilli:

OK, muito obrigado.

Operadora:

Encerramos nesse momento a sessão de perguntas e respostas. Gostaria de passar a palavra ao Sr. Walter Braga para as considerações finais.

Walter Braga:

Antes de falar as palavras finais eu gostaria de pedir ao Thiago que também desse as palavras finais dele neste primeiro conference call dele.

Thiago Ribas:

Eu queria agradecer a presença de todos aqui no call. Saibam que estamos sempre à disposição para responder as perguntas de todos vocês então, na hora em que vocês quiserem analisar os resultados de 2007, qualquer dúvida, qualquer questionamento estamos à disposição através do nosso site, telefone e para marcarmos também uma reunião, se necessário. Um abraço a todos e muito obrigado.

Walter Braga:

Ao concluir e agradecer ao Thiago e à toda a equipe eu queria dizer a vocês que junto com esse material no nosso site está uma série de anexos, aonde vocês têm informações adicionais, e dizer que como CEO, presidente da Companhia, em nome da equipe estamos motivados e certos que nós vamos alcançar os nossos objetivos tanto empresariais como educacionais e vamos contribuir com a melhoria da vida dos nossos alunos, dos nossos clientes, por meio de educação de qualidade. Muito obrigado a todos e coloco toda a equipe à disposição para maiores detalhes e informações adicionais.

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Operadora:

A teleconferência da Kroton Educacional está encerrada. Agradecemos a participação de todos e tenham uma boa parte.

“Este documento é uma transcrição produzida pela MZ Data Products. Ao passo que é feito o possível para garantir a qualidade da transcrição, a MZ não se responsabiliza por eventuais falhas, já que o texto depende da qualidade do áudio e da clareza discursiva dos palestrantes. Este documento não reflete nenhuma opinião de investimento. O conteúdo é de responsabilidade da empresa que realizou o evento que está transcrito neste documento. Por favor, consulte o website da respectiva companhia para mais informações sobre limites de responsabilidade”

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