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Demonstrações Financeiras DME Poços de Caldas Participações S.A. DME. 31 de dezembro de 2016 com Relatório do Auditor Independente

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Academic year: 2021

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Índice

Relatório do auditor independente sobre as demonstrações financeiras ... 1

Demonstrações financeiras auditadas Balanços patrimoniais ... 5

Demonstração do resultado ... 6

Demonstração do resultado abrangente ... 7

Demonstração das mutações do patrimônio líquido ... 8

Demonstrações dos fluxos de caixa ... 9

Demonstrações do valor adicionado ... 10

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1

Relatório do auditor independente sobre as demonstrações financeiras

Aos

Administradores e Acionistas da

DME Poços de Caldas Participações S.A. – DME Poços de Caldas – Minas Gerais

Opinião com ressalvas

Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da DME Poços de Caldas Participações S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016, e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado

abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos dos assuntos descritos na seção a seguir intitulada “Base para opinião com ressalvas”, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos

relevantes, a posição patrimonial e financeira da DME Poços de Caldas Participações S.A. em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Base para opinião com ressalvas

Investimento no Consórcio Empresarial Pai Querê

As demonstrações financeiras da investida indireta Consórcio Empresarial Pai Querê

referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016 não foram examinadas por nós ou por auditores independentes. Como consequência, não nos foi possível concluir sobre a adequação do saldo do investimento indireto, no montante de R$ 3.768 mil em 31 de dezembro de 2016.

Registro do Uso do Bem Público em Coligada Indireta

A coligada Indireta Serra do Facão Energia S.A. (SEFAC) registrou o valor da obrigação a pagar do direito de exploração (concessão onerosa), denominado Uso do Bem Público (UBP), de forma prospectiva, a partir de 1º de janeiro de 2015. Até aquele exercício, o registro contábil estava sendo feito pelo regime de caixa quando do pagamento das parcelas mensais, iniciadas em julho de 2010. As características do contrato de concessão da

coligada indireta requerem o registro da obrigação do UBP em contrapartida do ativo intangível (direito de concessão) na data da assinatura do contrato de concessão (ocorrido em 2001). Como consequência, o investimento equivalente à coligada indireta e o resultado de equivalência patrimonial estão superavaliados em R$ 27.217 mil e R$ 1.367 mil,

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Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalvas.

Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório de auditoria

A Administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.

Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da

Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.

Em conexão com a auditoria das demonstrações financeira, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparentam estar distorcidas de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante nas outras

informações obtidas antes da data deste relatório, somos requeridos a comunicar tal fato. Conforme descrito na seção “Base para opinião com ressalvas” acima, não nos foi possível concluir sobre a adequação do saldo de investimentos indiretos no montante de R$ 3.768 mil e o investimento e o resultado de equivalência patrimonial estão superavaliados em R$ 27.217 mil e R$ 1.367 mil, respectivamente. Essas ressalvas afetam significativamente a apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia. Concluímos que as outras informações que compreendem o Relatório da Administração apresentam distorção relevante pela mesma razão com relação aos valores e outros aspectos descritos na seção “Base para opinião com ressalvas”.

Outros assuntos

Reapresentação dos valores correspondentes

O exame das demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, preparadas originalmente antes dos ajustes descritos na nota explicativa 2(e) foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram relatório de auditoria com data de 4 de março de 2016, incluindo parágrafos de ênfase relacionados (i) ao plano de pensão da controlada DME Distribuição S.A. (ii) à provisão para auto de infração relativo a tributos e contribuições federais não recolhidos nos anos de 1999 a 2004 e 2007 a 2010 pela controlada DME Distribuição S.A. e (iii) a processo de natureza cível e probabilidade de perda avaliada como possível na controlada DME Energética S.A., e ressalvas sobre a impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada sobre o investimento indireto no Consórcio Empresarial Pai Querê e sobre a ausência de

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3

expressamos opinião ou qualquer forma de asseguração sobre essas demonstrações financeiras de 2015 tomadas em conjunto.

Demonstração do valor adicionado individual e consolidada

As demonstrações do valor adicionado (DVA) individual e consolidada, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, e apresentadas como informação suplementar para Companhias fechadas, foram submetidas a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das demonstrações financeiras da Companhia. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essas demonstrações estão conciliadas com as demonstrações financeiras e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo está de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento Técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em nossa opinião, essas demonstrações do valor adicionado foram adequadamente elaboradas, em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios

definidos nesse Pronunciamento Técnico e são consistentes em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuais e consolidadas

A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das

demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante,

independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras.

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4

que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras,independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para

planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da

Companhia.

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de

continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações

financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

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5

do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

Campinas, 26 de abril de 2017. ERNST & YOUNG

Auditores Independentes S.S. CRC-2SP015199/O-6

Adilvo França Junior

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E P o ç o s d e C a ld a s P a rt ic ip a ç õ e s S .A . - D M E la n ç o s p a tr im o n ia is e m 3 1 d e d e z e m b ro d e 2 0 1 6 m il h a re s d e R e a is ) C o n tr o la d o ra C o n so li d a d o C o n tr o la d o ra o 3 1 /1 2 /2 0 1 6 3 1 /1 2 /2 0 1 5 0 1 /0 1 /2 0 1 5 3 1 /1 2 /2 0 1 6 3 1 /1 2 /2 0 1 5 0 1 /0 1 /2 0 1 5 P a ss iv o 3 1 /1 2 /2 0 1 6 3 1 /1 2 /2 0 1 5 0 1 /0 1 /2 0 1 5 3 1 /1 2 (R e a p re s e n ta d o ) (R e a p re s e n ta d o ) (R e a p re s e n ta d o ) (R e a p re s e n ta d o ) (R e a p re s e n ta d o ) (R e a p re s e n ta d o ) u la n te C ir c u la n te a ix a e e q u iv a le n te s d e c a ix a ( N o ta 5 ) 3 .3 1 4 8 6 9 3. 6 6 5 2 2 3 .8 9 7 2 1 2 .2 8 7 2 0 3 .9 3 9 F o rn e c e d o re s ( N o ta 1 2 ) 1 1 1 1 0 6 6 o n s u m id o re s , c o n c e s s io n á ri a s e p e rm is s io n á ri a s ( N o ta 6 ) - 4 1 .9 7 1 4 1 .6 8 9 3 9 .5 1 3 F o lh a d e p a g a m e n to 8 5 1 3 2 9 ri b u to s e c o n tr ib u iç õ e s s o c ia is c o m p e n s á ve is 6 .9 0 2 5 .7 2 2 4 .8 8 3 1 .8 4 0 9 .5 4 8 1 0 .9 0 0 C re d o re s d iv e rs o s ( N o ta 1 3 ) -5 p o s to d e r e n d a a r e c u p e ra r 6 .7 7 2 - -E n c a rg o s re g u la tó ri o s (N o ta 1 4 ) -1 - 1 5 5 P e s q u is a e d e s e n vo lv im e n to -2 iv id e n d o s a r e c e b e r 4 4 4 - -P ro g ra m a d e e fic iê n c ia e n e rg é ti c a -3 e rv iç o s e m c u rs o - 2 .4 4 0 6 7 9 4 3 6 T ri b u to s e c o n tr ib u iç õ e s s o c ia is ( N o ta 1 5 ) 9 5 7 1 1 7 5 0 1 4 s to q u e - 1 .7 5 7 2 .8 9 5 1 .7 9 5 O b ri g a ç õ e s T ra b a lh is ta s 9 6 -e s p e s a s p a g a s a n te c ip a d a m e n te 2 9 2 3 3 3 2 4 9 U s o d o b e m p ú b lic o C E S A P ( N o ta 1 6 ) -8 ti vo s f in a n c e ir o s s e to ri a is ( N o ta 2 8) - 6 .3 1 5 3 4 .2 2 8 1 6 .5 9 2 O b ri g a ç õ e s e s ti m a d a s 1 4 0 1 9 1 8 2 e p ó s it o s j u d ic ia is e c a u ç õ e s ( N o ta 1 1 ) - 2 .8 2 2 -P a s s iv o s f in a n c e ir o s s e to ri a is ( N o ta 2 8 ) -3 2 u b s íd io s t a ri fá ri o s e r e d u ç ã o t a ri fá ri a e q u il ib ra d a - 2 .8 8 7 4 .0 6 7 1 .7 3 5 D iv id e n d o s p ro p o s to s ( N o ta 1 8 ) 8 2 2 -u tr o s a ti vo s c ir c u la n te s ( N o ta 7 ) 2 - 1 9 .9 7 7 1 0 .2 5 0 7 .5 7 0 O u tr o s p a s s iv o s c ir c u la n te s 4 1 5 5 1 1 0 .2 1 8 6 .5 9 1 8 .9 9 2 3 0 8 .1 4 8 3 1 8 .7 9 8 2 8 2 .8 8 4 2 .1 5 2 2 6 4 1 0 8 8 1 c ir c u la n te ít u lo s d e c ré d it o a r e c e b e r 5 4 6 6 9 4 8 4 0 N ã o c ir c u la n te ti vo f in a n c e ir o i n d e n iz á ve l (c o n c e s s ã o ) - 2 .6 9 7 3 .4 5 5 1 1 9 .2 2 8 P ro vi s õ e s ( N o ta 1 7 ) 9 6 -2 6 a u ç õ e s e d e p ó s it o s v in c u la d o s ( N o ta 1 1 ) - 8 .3 6 1 5 .1 1 2 4 .7 8 2 T ri b u to s D if e ri d o s -u p e rá vi t - p la n o d e b e n e fíc io d e fin id o - 4 .2 3 1 3 .9 1 1 4 .2 0 3 O u tr o s -1 ife ri m e n to r e vi s ã o t a ri fá ri a ( N o ta 2 8 ) - 1 2 .8 5 1 U s o d o b e m p ú b lic o C E S A P ( N o ta 1 6 ) -1 6 3 ri b u to s e c o n tr ib u iç õ e s s o c ia is c o m p e n s á ve is - 1 .1 7 3 1 .0 7 8 2 8 ri b u to s d ife ri d o s 2 0 .5 0 2 1 7 .1 9 6 1 8 .0 0 3 - 4 .1 0 0 5 .3 1 4 3 6 9 6 -1 9 1 4 1 .6 1 0 3 6 .7 6 0 1 5 9 .9 7 1 ve s ti m e n to s ( N o ta 8 ) 5 4 9 .3 9 4 5 8 3 .7 2 0 5 9 2 .1 5 1 1 1 1 .8 6 3 1 1 2 .5 0 7 1 1 9 .3 0 2 o b ili z a d o ( N o ta 9 ) 6 .5 2 4 6 .5 6 9 6. 6 0 3 1 5 9 .0 3 9 1 6 1 .8 0 1 1 5 4 .6 6 1 ta n g ív e l (N o ta 1 0 ) 3 3 - 2 1 5 .9 4 8 2 1 1 .8 1 6 1 0 3 .6 9 6 P a tr im ô n io l íq u id o ( N o ta 1 8 ) 5 5 5 .9 2 1 5 9 0 .2 9 2 5 9 8 .7 5 4 4 8 6 .8 5 0 4 8 6 .1 2 4 3 7 7 .6 5 9 C a p it a l s o c ia l 4 5 5 .7 0 8 4 5 5 .7 0 8 4 5 5 .7 0 8 4 5 5 5 5 5 .9 2 1 5 9 0 .2 9 2 5 9 8 .7 5 4 5 2 8 .4 6 0 5 2 2 .8 8 4 5 3 7 .6 3 0 R e se rv a d e c a p it a l -R e s e rv a l e g a l 1 3 .0 3 9 1 1 .3 3 9 1 0 .2 9 1 1 3 R e s e rv a d e l u c ro s 8 7 .0 7 0 1 2 8 .0 2 5 1 3 4 .7 6 4 8 7 D iv id e n d o s a d ic io n a is p ro p o s to s 8 .0 7 4 1 .5 4 7 6 .8 7 5 8 5 6 3 .8 9 1 5 9 6 .6 1 9 6 0 7 .6 3 8 5 6 3 T o ta l d o a ti vo 5 6 6 .1 3 9 5 9 6 .8 8 3 6 0 7 .7 4 6 8 3 6 .6 0 8 8 4 1 .6 8 2 8 2 0 .5 1 4 T o ta l d o p a s s iv o 5 6 6 .1 3 9 5 9 6 .8 8 3 6 0 7 .7 4 6 8 3 6 o ta s e x p lic a ti va s s ã o p a rt e i n te g ra n te d a s d e m o n s tr a ç õ e s f in a n c e ir a s . ti vo f in a n c e ir o a r e c e b e r - M P 5 7 9 /1 2 u tr o s c ré d it o s ( N o ta 7 )

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Custo dos serviços prestados (Nota 23) - - (80.306) (119.285)

Lucro bruto - - 82.128 68.742

Despesas operacionais (Nota 23)

Despesas com vendas - - (1.101) (864)

Despesas gerais e administrativas (3.833) (1.617) (34.158) (21.988) Outras receitas (despesas) operacionais, liquidas 40 (2.991) (4.738) (6.219)

(3.793) (4.607) (39.997) (29.071)

Resultado de participações societárias (Nota 8) 39.326 26.247 (611) (9.487)

Resultado antes das receitas (despesas) financeiras líquidas e impostos (3.793) (4.607) 42.131 39.671

Receitas e despesas financeiras líquidas (Nota 20) (1.000) (527) 8.391 4.498

Resultado antes dos impostos 34.533 21.111 49.910 34.682

Contribuição Social (Nota 21) (148) (44) (5.797) (2.803)

Imposto de renda (Nota 21) (388) (98) (15.849) (7.715)

Impostos diferidos - - 5.732 (3.195)

Lucro líquido do exercicio 33.997 20.969 33.997 20.969

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Lucro líquido do exercício 33.997 20.969

Outros resultados abrangentes

Ganhos atuariais de plano de benefícios definido (183) (1.429)

Resultado abrangente total 33.814 19.540

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Lucro líquido do exercício - - - - 20.969 20.969

Ganhos atuariais de plano de beneficio definido - - (1.429) - - (1.429)

Juros sobre o Capital Próprio (nota 20) - - (5.055) - (4.980) (10.035)

Reserva legal (nota 20) - 1.048 - - (1.048)

-Reserva lucros - - 13.394 - (13.394)

-Dividendos adicionais propostos 2015 (nota 20) - - (14.570) (5.328) (1.547) (21.445)

Outros - - 921 - - 921

Saldos em 31 de dezembro de 2015 (Reapresentado) 455.708 11.339 128.025 1.547 - 596.619

Lucro líquido do exercício - - - - 33.997 33.997

Ganhos atuariais de plano de beneficio definido - - (183) - - (183)

Juros sobre o Capital Próprio (nota 20) - - - - (7.252) (7.252)

Reserva legal (nota 20) - 1.700 - - (1.700)

-Reserva lucros - - 16.149 - (16.149)

-Dividendos mínimos obrigatórios (nota 20) - - - - (822) (822)

Dividendos adicionais propostos 2016 (nota 20) - - (58.453) 6.527 (8.074) (60.000)

Outros - - 1.532 - - 1.532

Saldos em 31 de dezembro de 2016 455.708 13.039 87.070 8.074 - 563.891

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Resultado de participações societárias (39.326) (26.247) 611 9.487 Provisão para créditos de liquidação duvidosa - - 634 325 Depreciação e amortização 248 - 20.109 20.397 Valor residual de imobilizado e intangível baixado 135 455 711 1.952 (Reversão) constituição de provisões para contingencias, líquidas - - 2.872 (1.887) Impostos diferidos - - (5.731) (3.195) Juros e variações monetárias líquidas - - 9.234 16.897 (4.946) (4.823) 62.437 64.946

Redução (aumento) nos ativos

Consumidores e revendedores - - (282) (2.176) Serviços em curso - - (1.761) (243) Estoque - - 1.138 (1.100) Ativos (Passivos) Financeiros Setoriais - - 27.913 (17.636) Superávit - Plano de Beneficio Definido - - (320) 293 Diferimento Revisão Tarifária - - - 12.851 Subsídios Tarifários e Redução Tarifária Equilibrada - - 1.180 (2.332) Ativo Financeiro a Receber - MP 579/12 - -

-Demais ativos circulantes e não circulantes (1.180) 6.055 (22.068) (18.133) (1.180) 6.055 5.800 (28.476)

Aumento (redução) nos passivos

Fornecedores - - (7.386) 5.643 Folha de pagamento e provisões trabalhistas - - 60 233 Tributos e contribuições sociais - - 6.272 5.045 Taxas regulamentares - - (1.348) 2.537 Imposto de Renda e Contribuição Social (359) (75) 835 377 Demais passivos circulantes e não circulantes 1.423 668 34.206 18.352 1.064 593 32.640 32.187

Caixa Oriundo das Operações

Imposto de Renda e contribuições sociais Pagos - 142 (5.002) 5.042 1.064 736 27.638 37.229 Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais (5.062) 1.967 95.875 65.571

Fluxos de caixa das atividades de investimentos

Adições no imobilizado e intangível (338) (424) (21.109) (130.061) Ativo financeiro indenizável (concessão) - - 758 115.773 Juros sobre o capital próprio recebidos 13.097 13.100 - -Dividendos recebidos 62.000 26.846 1.948 1.392 Outros - 936 1.404 936 Recursos líquidos utilizados nas atividades de investimento 74.759 40.458 (16.999) (11.960)

Fluxos de caixa das atividades de financiamentos

Pagamento de juros sobre o capital próprio (7.252) (10.035) (7.252) (10.035) Dividendos pagos (60.000) (35.185) (60.000) (35.185) Operações com coligadas e controladas - - (13) (44) Recursos líquidos (utilizados nas) provenientes das atividades de financiamento (67.252) (45.220) (67.265) (45.264) Total dos efeitos no caixa e equivalentes de caixa 2.445 (2.796) 11.610 8.348

Caixa e equivalentes de caixa

No fim do exercício 3.314 869 223.897 212.287 No início do exercício 869 3.665 212.287 203.939

Diminuição/aumento do caixa e equivalentes de caixa 2.445 (2.796) 11.610 8.348 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

(13)

1 Informações gerais

A DME Poços de Caldas Participações S.A. - DME (“DME”, “Controladora“ ou “Companhia”) é uma empresa pública constituída com base na Lei Complementar Municipal nº 111, de 26/03/2010, sob a forma de sociedade anônima de capital

fechado, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 12.265.979/0001-09, NIRE 3150021615-6, com sede na Rua Pernambuco, nº 265 - Centro, no Município de Poços de Caldas, Estado de Minas Gerais.

A Companhia atua como empresa holding, tendo como objeto social gerir e executar a política energética do Município de Poços de Caldas, bem como explorar atividades correlatas ou associadas, inclusive mediante a prestação de serviços, direta ou indiretamente.

A DME possui participação direta nas seguintes sociedades:

Sociedades Participação

DME Distribuição S.A. – DMED 100%

DME Energética S.A. – DMEE 100%

A DME Distribuição S.A. - DMED (“DMED”), subsidiária integral da DME, tem como objeto social a exploração do serviço público de distribuição de energia elétrica e do serviço público de geração de energia elétrica, nos termos e limites estabelecidos pelo inc. II, do § 6º, do art. 4º da Lei nº 9.074/95. Sob o aspecto societário, a DMED detém as seguintes participações diretas:

Sociedades/Consórcios Participação

Machadinho Energética S.A. - MAESA 3,2899%

Consórcio Machadinho 2,7326%

A controlada direta DMED detém a concessão compartilhada para exploração da UHE Machadinho, situada na bacia do Rio Pelotas, entre os municípios de Pirituba - SC e Maximiliano de Almeida - RS, por meio da participação de 2,7326% no Consórcio Machadinho, o que lhe garantiu em 2016 uma quota de energia de 110.856 MWh. A participação da controlada direta DMED na UHE Machadinho é de 3,2899%, a qual está registrada em seu ativo imobilizado desde 2013, devido a cisão total da MAESA – Machadinho Energética S/A, sociedade de propósito específico a qual foi constituída para viabilizar a construção e o financiamento da referida Usina.

Considerando que na controlada direta DMED a energia gerada pelas três usinas instaladas no Município de Poços de Caldas e a quota-parte referente à Usina de Machadinho, a geração própria total foi de 213.300 MWh.

A DME Energética S.A. - DMEE (“DMEE”), subsidiária integral da DME, tem como objeto social a exploração da atividade econômica de geração, comercialização e transmissão de energia, bem como a realização de outras atividades correlatas, inclusive mediante a prestação de serviços, direta ou indiretamente. Sob o aspecto societário, a DMEE detém as seguintes participações diretas:

(14)

1 Informações gerais--Continuação

Sociedades/Consórcios Participação

Energética Barra Grande S.A. - BAESA (*) 8,8189%

Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S.A. - ETAU (**) 10,0000%

Serra do Facão Energia S.A. - SEFAC (***) 10,0877%

Consórcio Empresarial Pai Querê – CEPAQ 10,0000%

Consórcio Empresarial Salto Pilão – CESAP 20,0000%

(*) Sociedade de Propósito Específico detentora da concessão da UHE Barra Grande.

(**) Sociedade de Propósito Específico detentora da concessão da Linha de Transmissão 230kV Campos Novos, Barra Grande, Lagoa Vermelha e Santa Marta.

(***) Sociedade de Propósito Específico detentora da concessão da UHE Serra do Facão.

A partir do mês de abril de 2014, a concessão da Usina Antas I passou a ser de

titularidade da controlada direta DMEE, conforme 1º Termo Aditivo ao 2º Termo Aditivo ao Contrato de Concessão 048/99 - ANEEL.

A totalidade da geração da usina é destinada a 34 distribuidoras de energia do SIN (Sistema Interligado Nacional), no regime de cotas. A controlada direta DMEE recebe mensalmente por esta energia 1/12 da RAG (Receita Anual de Geração), estipulada no 2º Termo Aditivo do Contrato de Concessão nº 48/99.

2 Concessões

A controlada direta DMED é concessionária do serviço público de distribuição de energia elétrica no município de Poços de Caldas, Minas Gerais. Em 09 de dezembro de 2015, foi assinado o Sexto Termo Aditivo ao Contrato de Concessão nº 49/1999 – ANEEL, para distribuição de energia elétrica, celebrado entre a União e controlada direta DME Distribuição S/A – DMED, o qual formalizou a prorrogação do Contrato de Concessão do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica nº 49/1999 até 07 de julho de 2045, de acordo com o Despacho do Ministro do Estado de Minas e Energia de 09 de novembro de 2015, com fulcro na Lei 12.783 de 11 de janeiro de 2013, no Decreto nº 7.805 de 14 de setembro de 2012 e no Decreto nº 8.461 de 02 de junho de 2015. Ademais, a controlada direta DMED é titular das seguintes outorgas de geração de energia elétrica sob o regime de serviço público, cuja energia elétrica gerada é destinada exclusivamente ao atendimento de seu mercado cativo:

Usinas Rio Capacidade Instalada (MW) Término da outorga (Não auditado)

UHE Walther Rossi - Antas II Antas 16,500 13/03/2029

MCH José Togni - Bortolan; Antas 0,715 Registro

PCH Ubirajara Machado de Moraes - Véu das Noivas Antas 0,800 Registro

UHE Machadinho* Pelotas 1.140 15/07/2032

(15)

2 Concessões

--Continuação

Através da Portaria nº 629 de 03 de novembro de 2011, do Ministério de Minas e Energia, e conforme consta no processo administrativo nº 48100.001150/1996-45, foi prorrogada por mais 20 anos a concessão para exploração da Usina Hidrelétrica denominada Walther Rossi - Antas II, prazo este a contar a partir de 14 de março de 2009 e regulada conforme Resolução Autorizativa ANEEL Nº 4547 de 11 de fevereiro de 2014.

Em consonância com seu objetivo social, a controlada direta DMEE é titular das seguintes outorgas de geração de energia elétrica sob o regime de produção independente: Usinas Rio Capacidade Instalada (MW) Término da outorga

PCH Padre Carlos - Rolador UHE Salto Pilão*

Lambari Itajaí 7,8 191,89 03/05/2030 23/04/2037

UHE Pai Querê** Pelotas 292 23/04/2037

UHE Pedro Affonso Junqueira (Antas I) Antas 8,78 31/12/2042

(*) Participação direta no Consórcio Empresarial Salto Pilão, correspondente a 20%; (**) Participação direta no Consórcio Empresarial Pai Querê, correspondente a 10%.

3 Apresentação das demonstrações financeiras

3.1 Base de preparação

a. Declaração de conformidade

As demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade às práticas contábeis adotadas no Brasil. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os pronunciamentos técnicos, as orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC.

Todas as informações relevantes próprias das Demonstrações Financeiras, e somente elas, estão sendo evidenciadas, e correspondem às utilizadas pela Companhia em sua gestão.

A emissão das demonstrações financeiras individuais e consolidadas foi autorizada pelo Conselho de Administração em 24 de abril de 2017.

b. Base de mensuração

As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico com exceção dos instrumentos financeiros não derivativos mensurados pelo valor justo por meio do resultado .

(16)

3 Apresentação das demonstrações financeiras--Continuação

3.2 Base de preparação

c. Moeda funcional e moeda de apresentação

Essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.

d. Uso de estimativas e julgamentos

A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as normas CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Dado o grau de julgamento envolvido, os resultados reais podem divergir das estimativas.

Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados.

As informações sobre julgamentos críticos referentes as políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras estão incluídas nas seguintes notas explicativas:

• Nota 19.a - Receita de fornecimento de energia faturada e não faturada • Nota 6 - Consumidores, concessionárias e permissionárias

• Nota 25 - Instrumentos Financeiros • Nota 17 - Provisões

As informações sobre incertezas sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício financeiro estão incluídas nas seguintes notas explicativas:

• Nota 17 - Provisões

• Nota 21 - Imposto de renda e contribuição social diferidos • Nota 24 - Mensuração de obrigações de benefícios definidos

• Nota 28 - Conta de compensação da variação dos custos da “Parcela A”.

e. Reapresentação de saldos contábeis originalmente publicados

De acordo com as orientações do CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudanças de Estimativas e Retificação de Erro, a Companhia está refletindo em suas

demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015 e 1º de janeiro de 2015 o reconhecimento dos impostos de renda e contribuição social diferidos decorrentes de diferenças temporárias da amortização da UBP e Encargos Financeiros UBP por conta da Lei 12.973 que revogou o Regime Tributário de Transição.

(17)

3 Apresentação das demonstrações financeiras--Continuação

3.2 Base de preparação--Continuação

e. Reapresentação de saldos contábeis originalmente publicados--Continuação

A Companhia também está refletindo em suas demonstrações financeiras os respectivos ajustes na reserva legal, nos dividendos mínimos obrigatórios no patrimônio líquido e nos dividendos a pagar no passivo.

Balanço Patrimonial - Ativo Divulgado Ajustes Reapresentado Divulgado Ajustes Reapresentado

Ativo Circulante

Dividendos a receber 7.781 (7.781) - 7.513 (7.069) 444

Demais Ativos Circulantes 6.591 - 6.591 8.548 - 8.548

14.372 (7.781) 6.591 16.061 (7.069) 8.992

Ativo Não Circulante

Investimentos 564.500 19.220 583.720 567.116 25.035 592.151

Demais Ativos Não Circulantes 6.572 - 6.572 6.603 - 6.603

571.072 19.220 590.292 573.719 25.035 598.754

Total do Ativo 585.444 11.439 596.883 589.780 17.966 607.746

Balanço Patrimonial - Passivo Passivo Circulante

Dividendos Propostos 6.527 (6.527) - 6.875 (6.875)

-Demais Passivos Circulantes 264 - 264 108 - 108

6.791 (6.527) 264 6.983 (6.875) 108

Passivo Não Circulante - - -

-Patrimonio Líquido (a) (b) 578.653 17.966 596.619 582.797 24.841 607.638

Total do passivo e patrimonio liquido 585.444 11.439 596.883 589.780 17.966 607.746 31/12/2015

Controladora Controladora

01/01/2015

Balanço Patrimonial - Ativo Divulgado Ajustes Reapresentado Divulgado Ajustes Reapresentado

Ativo Circulante

Ativos financeiros setoriais 34.292 (64) 34.228 - -

-Demais Ativos Circulantes 284.571 - 284.571 282.884 - 282.884

318.863 (64) 318.798 282.884 - 282.884

Ativo Não Circulante

Tributos diferidos - 17.196 17.196 - 18.003 18.003

Tributos e contribuições sociais compensáveis 41 1.037 1.078 - -

-Investimentos 112.516 (9) 112.507 119.302 - 119.302

Demais Ativos Não Circulantes 392.101 1 392.102 400.325 - 400.325

504.658 18.225 522.883 519.627 18.003 537.630

Total do Ativo 823.521 18.161 841.682 802.511 18.003 820.514

Balanço Patrimonial - Passivo

Passivo Circulante

Dividendos Propostos 6.527 (6.527) - 6.875 (6.875)

-Passivos Financeiros Setoriais 9.446 4.295 13.741 - -

-Demais Passivos Circulantes 48.916 2 48.918 50.080 3 50.083

64.889 (2.230) 62.659 56.955 (6.872) 50.083

Passivo Não Circulante

Tributos Diferidos - 2.425 2.425 - 36 36

Demais Passivos Não Circulantes 179.979 1 179.980 162.759 (2) 162.757

179.979 2.425 182.405 162.759 34 162.793

Patrimonio Líquido (a) (b) 578.653 17.966 596.619 582.797 24.841 607.638

Total do passivo e patrimonio liquido 823.521 18.161 841.682 802.511 18.003 820.514 Consolidado

01/01/2015 Consolidado

(18)

3 Apresentação das demonstrações financeiras--Continuação

3.2 Base de preparação--Continuação

e. Reapresentação de saldos contábeis originalmente publicados--Continuação

Demonstração do resultado Controladora Controladora Consolidado Consolidado

Divulgado Ajustes Reapresentado Divulgado Ajustes Reapresentado

Lucro Bruto - - 73.731 (4.989) 68.742

Despesas operacionais (4.606) (4.606) (29.069) (2) (29.071)

Resultado de participações societárias 32.762 (6.517) 26.245 (9.487) - (9.487) Resultado antes das receitas (despesas) financeiras líquidas e impostos (4.607) 1 (4.606) 44.661 (4.990) 39.671 Receitas e despesas financeiras líquidas (527) (1) (528) 3.867 631 4.498 Receita com dividendos - - -- -Outros resultados - - -- -Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 27.626 (6.517) 21.111 39.041 (4.359) 34.682 Imposto de renda e contribuição social (142) - (142) (11.556) 1.038 (10.518) Impostos Diferidos - - - - (3.195) (3.195) Lucro líquido do exercicio 27.484 (6.517) 20.969 27.484 (6.515) 20.969

31/12/2015 31/12/2015

No consolidado:

Passivo Setorial: reconhecimento a menor do passivo setorial da controlada DMED, no

montante líquido de R$ 4.295 e reconhecimento a maior do ativo setorial no montante líquido de R$ 64, gerando um efeito no lucro antes dos impostos no montante de R$ 4.359 por conta de (i) diferenças provenientes do mecanismo de bandeiras tarifárias, no montante de R$ 1.990 (ii) erro na atualização pela taxa Selic aplicada aos saldos amortizados no montante de R$ 236; e (iii) erro no cálculo da CVA por neutralidade de encargos, no montante de R$ 2.133;

Imposto de Renda e Contribuição Social: pelo reconhecimento dos impostos de renda e

contribuição social diferidos decorrentes de provisões e diferenças temporárias por conta da Lei 12.973 que revogou o Regime Tributário de Transição. Na controlada DMED, esse

reconhecimento levou a um aumento da despesa de imposto de renda diferido no montante de R$ 2.832, que líquido do efeito fiscal credor dos ajustes ao passivo setorial, no montante de R$ 1.482, aumentou a despesa de imposto de renda em R$ 1.350 no exercício de 2015. Na

controlada DMEE, os efeitos são decorrentes de diferenças temporárias da amortização da

UBP e Encargos Financeiros UBP por conta da Lei 12.973 que revogou o Regime Tributário de Transição, nos montantes de R$ 18.003 em 01/01/2015 e R$ 17.196 em 31/12/2015, com efeito líquido de R$ 807 no resultado do exercício de 2015.

Com isso, no consolidado, os efeitos são: Aumento dos tributos diferidos ativos em R$ 18.003 em 01/01/2015, efeito no resultado de 2015 líquido de R$ 2.157, e efeito líquido no saldo dos tributos em 31/12/2015 de R$ 15.845.

Na controladora:

O efeito líquido dos ajustes no patrimônio líquido da controlada DMEE e DMED em 01/01/2015, no montante de R$ 17.966, proveniente do reconhecimento dos tributos diferidos ativos, refletiu no investimento da Companhia.

(19)

3 Apresentação das demonstrações financeiras--Continuação

3.2 Base de preparação--Continuação

e. Reapresentação de saldos contábeis originalmente publicados--Continuação

O efeito líquido dos ajustes acima no resultado de 2015 montou a R$ 6.517 (R$ 4.359 de aumento de passivos setoriais mais R$ 2.158 de tributos) refletidos como menor equivalência patrimonial na controladora. Adicionalmente, os dividendos distribuídos pelas controladas foram ajustados em R$ 6.527.

Os impactos nas demonstrações do resultado abrangente, nas demonstrações dos fluxos de caixa e nas demonstrações do valor adicionado são decorrentes do ajuste no lucro líquido e os efeitos não são relevantes para a apresentação da reconciliação. Os ajustes demonstrados acima não provocaram efeitos nos totais das atividades operacionais, de investimentos e de financiamentos nas demonstrações de fluxo de caixa relativas ao exercício findo em 31 de

dezembro de 2015.

4 Principais políticas contábeis

As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nessas demonstrações financeiras, individuais e consolidadas.

a. Base de consolidação

As demonstrações financeiras de controladas e controladas em conjunto são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data em que o controle se iniciar até a data em que deixar de existir. As políticas contábeis das controladas consideradas na consolidação estão alinhadas com as políticas adotadas pela Companhia.

Nas demonstrações financeiras individuais, as informações financeiras de controladas são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial.

As demonstrações financeiras consolidadas abrangem os saldos e transações da Companhia e suas controladas. Os saldos e transações de ativos, passivos, receitas foram consolidados integralmente.

Os saldos e transações entre empresas do grupo e quaisquer receitas e despesas derivadas destas transações são eliminados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas. Ganhos não realizados oriundos de transações com

companhias investidas registrados por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da participação da Companhia investida.

(20)

4 Principais políticas contábeis--Continuação

a. Base de consolidação--Continuação

A presente consolidação das demonstrações contábeis foi elaborada com o objetivo de fornecer informações gerenciais à Administração e foram observadas as seguintes práticas contábeis:

• As contas entre companhias foram eliminadas entre ativos e passivos das companhias;

• Os investimentos em subsidiárias integrais foram eliminados contra a conta de patrimônio líquido das respectivas subsidiárias;

• Eventuais faturamentos entre companhias foram eliminados das receitas emitentes contra custos ou despesas;

• O resultado da equivalência patrimonial na consolidação do resultado do exercício foi ajustado com a eliminação correspondente no resultado acumulado de cada

empresa consolidada;

• Não houve lucro nas transações -entre companhias ou efeitos nos estoques;

• Todos os balanços consolidados possuíam a mesma data-base - 31 de dezembro de 2016.

b. Investimentos em coligadas

As coligadas são aquelas entidades nas quais a Companhia, direta ou indiretamente, tenha influência significativa, mas não controle, sobre as políticas financeiras e operacionais.

A influência significativa, supostamente, ocorre quando a Companhia, direta ou indiretamente, mantém entre 20 e 50 por cento do poder votante de outra entidade. Os investimentos em coligadas são contabilizados por meio do método de

equivalência patrimonial e são reconhecidos inicialmente pelo custo. c. Instrumentos financeiros:

Ativos e passivos financeiros da Companhia e suas controladas são reconhecidos inicialmente na data em que foram originados ou na data da negociação e, que a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Companhia e suas controladas possuem os seguintes principais ativos e passivos financeiros: i. mensurados ao valor justo por meio do resultado, ii. empréstimos e recebíveis, iii. caixa e equivalentes de caixa, iv. ativos financeiros disponíveis para venda e v. passivos financeiros não derivativos. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos e passivos financeiros foram adquiridos.

(21)

4 Principais políticas contábeis--Continuação

c. Instrumentos financeiros:--Continuação

c.1 Ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado

Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos

documentada e a estratégia de investimentos da Companhia. Os custos da transação são reconhecidos no resultado como incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos, os quais levam em consideração qualquer ganho com dividendos, são reconhecidas no resultado do exercício.

Ativos financeiros designados como pelo valor justo através do resultado

compreendem instrumentos patrimoniais que de outra forma seriam classificados como disponíveis para venda.

c.2 Empréstimos e recebíveis

Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o

reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos.

Os empréstimos e recebíveis abrangem consumidores e concessionárias.

c.3 Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação, os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor, e são utilizadas na gestão das obrigações de curto prazo.

c.4 Ativos disponíveis para venda

Ativos financeiros disponíveis para venda são ativos financeiros não derivativos que são designados como disponíveis para venda ou não são classificados em nenhuma das categorias anteriores. Ativos financeiros disponíveis para venda são registrados inicialmente pelo seu valor justo acrescido de qualquer custo de transação diretamente atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável e diferenças de moedas estrangeiras sobre instrumentos de dívida disponíveis para venda, são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líquido, quando aplicável. Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado.

(22)

4 Principais políticas contábeis--Continuação

c. Instrumentos financeiros:--Continuação

c.5 Passivos financeiros não derivativos

Os outros passivos financeiros (incluindo passivos designados pelo valor justo

registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou vencidas.

A Companhia e suas controladas classificam os passivos financeiros não derivativos na categoria de outros passivos financeiros. Tais passivos financeiros são

reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis.

A Companhia e suas controladas têm os seguintes passivos financeiros não derivativos: fornecedores (nota explicativa no. 12) e outras contas a pagar (Nota

explicativa nos.13 e 14).

c.6 Capital social

Ações ordinárias

Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. d. Impairment de ativos e passivos financeiros

d.1 Redução ao valor recuperável (impairment)

i. Ativos financeiros (incluindo recebíveis)

Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não-pagamento ou atraso no não-pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido a companhia sobre condições de que a Companhia não consideraria em outras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável.

(23)

4 Principais políticas contábeis--Continuação

d. Impairment de ativos e passivos financeiros--Continuação

d.1 Redução ao valor recuperável (impairment)--Continuação

i. Ativos financeiros (incluindo recebíveis)--Continuação

Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado

A Companhia considera evidência de perda de valor de ativos mensurados pelo custo amortizado (para recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento) é considerada tanto no nível individualizado como no nível coletivo. Ativos

individualmente significativos são avaliados quanto a perda de valor específico. Todos os recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento individualmente significativos identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Ativos individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto a perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares.

Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva, são utilizadas tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administração quanto as premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas.

Ativos disponíveis para venda

Perdas por redução ao valor recuperável em ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda acumulada reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda acumulada que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. As mudanças nas provisões de perdas por redução ao valor recuperável atribuíveis ao método dos juros efetivos são refletidas como um componente de receitas financeiras.

Caso o valor justo de um ativo financeiro de dívida (debt security) disponível para venda para o qual tenha sido reconhecida uma perda no valor recuperável apresente aumento, em um período subsequente, e o aumento possa ser objetivamente

relacionado a um evento que ocorra após a perda por redução no valor recuperável ter sido reconhecida no resultado, então a perda de valor é revertida com o valor da reversão reconhecido no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes.

(24)

4 Principais políticas contábeis--Continuação

d. Impairment de ativos e passivos financeiros--Continuação

d.1 Redução ao valor recuperável (impairment)--Continuação

ii. Ativos não financeiros

Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, que são os estoques e imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de

apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado.

Uma perda por redução no valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou Unidade Geradora de Caixa exceder o seu valor recuperável.

O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o valor em uso e o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados aos seus valores presentes através da taxa de desconto antes de impostos que reflita as condições vigentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade do capital e os riscos específicos do ativo ou Unidade Geradora de Caixa. Para a finalidade de testar o valor recuperável, os ativos que não podem ser testados individualmente são agrupados ao menor grupo de ativos que gera entrada de caixa de uso contínuo que são em grande parte independentes dos fluxos de caixa de outros ativos ou grupos de ativos (a “unidade geradora de caixa ou UGC”).

Para fins do teste do valor recuperável do ágio, o montante do ágio apurado em uma combinação de negócios é alocado á UGC ou ao grupo de UGCs para o qual o benefício das sinergias da combinação é esperado. Essa alocação reflete o menor nível no qual o ágio é monitorado para fins internos e não é maior que um segmento operacional determinado de acordo com o CPC 22.

Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado. Perdas reconhecidas referentes a Unidade Geradora de Caixa são inicialmente alocadas na redução de qualquer ágio alocado a esta UGC (ou grupo de UGC), e

subsequentemente na redução dos outros ativos desta UGC (ou grupo de UGC) de forma pro rata.

Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é revertida. Quanto a outros ativos, as perdas de valor recuperável é revertida somente na condição em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida.

e. Consumidores, concessionárias e permissionárias

Engloba as contas a receber com fornecimento de energia e uso da rede, faturado e não faturado por estimativa, serviços prestados, acréscimos moratórios e outros, até o encerramento do balanço, contabilizado com base no regime de competência. São considerados ativos financeiros e classificados como empréstimos e recebíveis.

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4 Principais políticas contábeis--Continuação

e. Consumidores, concessionárias e permissionárias--Continnuação As contas a receber de consumidores, concessionárias e permissionárias estão apresentadas líquidas da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD), reconhecida em valor considerado suficiente pela Administração para cobrir as prováveis perdas na realização das contas a receber de consumidores e títulos a receber cuja recuperação é considerada improvável.

A provisão para crédito de liquidação duvidosa foi constituída em bases consideradas suficientes para fazer em face de eventuais perdas na realização dos créditos, e está em conformidade com as Instruções da ANEEL a seguir resumidas:

• Clientes com débitos relevantes (grandes clientes): análise individual de saldo a receber dos consumidores, por classe de consumo, considerado de difícil recebimento.

• Para os demais casos: (a) Consumidores residenciais - vencidos há mais de 90 dias; (b) consumidores comerciais - vencidos há mais de 180 dias e (c) consumidores industriais, rurais, poder público, iluminação pública, serviços públicos e outros -vencidos há mais de 360 dias.

f. Estoques

Os materiais e equipamentos em estoque, classificados no ativo circulante

(almoxarifado de manutenção e de obras e administrativo), estão registrados ao custo médio de aquisição e não excedem os seus custos de reposição ou valores de

realização.

g. Ativo financeiro indenizável (concessão)

Os Contratos de Concessão de Serviços Públicos de Energia Elétrica e aditivos

posteriores, celebrados entre a União (Poder Concedente - Outorgante) e a controlada direta DMED (Concessionária - Operador), respectivamente, regulamentam a

exploração dos serviços públicos de distribuição de energia elétrica:

• O contrato estabelece quais os serviços que o operador deve prestar e para quem (classe de consumidores) os serviços devem ser prestados;

• O contrato estabelece padrões de desempenho para prestação de serviço público, com relação à manutenção e à melhoria da qualidade no atendimento aos

consumidores, e o operador tem como obrigação, na entrega da concessão, devolver a infraestrutura nas mesmas condições em que a recebeu na assinatura desses contratos. Para cumprir com essas obrigações, são realizados

investimentos constantes durante todo o prazo da concessão. Portanto, os bens vinculados à concessão podem ser repostos, algumas vezes, até o final da concessão;

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4 Principais políticas contábeis--Continuação

g. Ativo financeiro indenizável (concessão)--Continuação

• Ao final da concessão os ativos vinculados à infraestrutura devem ser revertidos ao poder concedente mediante pagamento de uma indenização; e

• O preço é regulado através de mecanismo de tarifa estabelecido nos contratos de concessão com base em fórmula paramétrica (Parcelas A e B), bem como são definidas as modalidades de revisão tarifária, que deve ser suficiente para cobrir os custos, a amortização dos investimentos e a remuneração pelo capital investido. • Com base nas características estabelecidas no contrato de concessão de geração

e de distribuição de energia elétrica da controlada direta DMED, a Administração entende que estão atendidas as condições para a aplicação da Interpretação Técnica ICPC 01 (Contratos de Concessão), a qual fornece orientações sobre a contabilização de concessões de serviços públicos a operadores privados, de forma a refletir o negócio de distribuição elétrica, abrangendo:

- Parcela estimada dos investimentos realizados e não amortizados ou depreciada até o final da concessão classificada como um ativo financeiro por ser um direito incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro diretamente do poder concedente; e

- Parcela remanescente à determinação do ativo financeiro (valor residual) classificada como um ativo intangível em virtude de a sua recuperação estar condicionada à utilização do serviço público.

• A infraestrutura recebida ou construída da atividade de distribuição, que estava originalmente representada pelo ativo imobilizado e intangível da controlada direta DMED, será recuperada através de dois fluxos de caixa, a saber:

- Uma parte através do consumo de energia efetuado pelos consumidores (emissão do faturamento mensal da medição de energia consumida/vendida) durante o prazo da concessão; e

- Outra parte como indenização dos bens reversíveis no final do prazo da concessão, a ser recebida diretamente do Poder Concedente ou de quem ele delegar essa tarefa.

O ativo financeiro indenizável (ativo financeiro disponível para venda) refere-se à parcela não amortizada até o final da concessão dos investimentos realizados em infraestrutura e em bens essenciais para a prestação do serviço público que estejam vinculados ao contrato de concessão.

No entendimento da Administração, há expectativa de receber ao término da

concessão pelos investimentos não amortizados, o valor apurado com base na Base de Remuneração Regulatória - BRR. A controlada direta DMED considera as

mudanças nos valores justos dos ativos que compõem a infraestrutura da concessão como alteração na expectativa dos fluxos de caixa estimados, e portanto são

reconhecidos em resultado financeiro, no resultado do exercício, de acordo com o CPC 38 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração, parágrafo AG8.

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4 Principais políticas contábeis--Continuação

h. Ativos intangíveis

Compreende o direito de uso da infraestrutura, construída ou adquirida pelo operador ou fornecida para ser utilizada pela outorgante como parte do contrato de concessão do serviço público de energia elétrica e consequente direito de cobrar dos usuários do serviço público por ela prestado ao longo do prazo de concessão. Em consonância com o CPC 04 (Ativos Intangíveis), o ICPC 01 (Contratos de Concessão) e o OCPC 05 (Contratos de Concessão) os contratos de concessão tem vida útil finita e o ativo deverá ser completamente amortizado até o término da concessão, sendo 07 de julho de 2045 para a controlada direta DMED.

São avaliados ao custo de aquisição, incluindo capitalização de custos de

empréstimos e remuneração das imobilizações em curso, deduzido da amortização acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável, quando aplicável. i. Imobilizado

i.1 Reconhecimento e mensuração

Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas.

O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria Companhia e suas controladas inclui:

• o custo de materiais e mão de obra direta, custos de desmontagem e de

restauração do local onde estes ativos estão localizados e quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condição necessários para que sejam capazes de operar da forma pretendida pela Administração.

Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado), são reconhecidos em outras receitas/ despesas operacionais no resultado.

i.2 Custos subsequentes

Gastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que

benefícios futuros associados com os gastos serão auferidos. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são registrados no resultado.

i.3 Depreciação

Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício baseado na vida útil econômica estimada de cada componente. Terrenos não são depreciados.

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4 Principais políticas contábeis--Continuação

i. Imobilizado

i.3 Depreciação

Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização.

j. Ajuste a valor presente

De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 12 - Ajuste a valor presente, analisa-se as contas de ativos e passivos que analisa-serão sujeitas a liquidação financeira frente a questões relacionadas a valores realizáveis no futuro, prazo de liquidação, vencimento e possíveis taxas de desconto, com o objetivo de apurar o efetivo montante de

realização ou liquidação por conta da desvalorização no tempo e incertezas

associadas. Quando aplicável e relevante, efetua-se a redução contábil do respectivo ativo ou passivo, efetuando a apropriação do ganho financeiro de acordo com a fruição do tempo. Este conceito permeia todas as contas monetárias do balanço, a despeito de existirem pronunciamentos relativos a assuntos específicos que já orientavam a aplicação do conceito de ajuste a valor presente.

k. Encargos regulatórios

i. Contas de Desenvolvimento Energético (CDE)

Tem o objetivo de promover o desenvolvimento energético dos estados e a competitividade da energia produzida a partir de fontes alternativas nas áreas atendidas pelos sistemas interligados, permitindo a universalização do serviço de energia elétrica. Os valores a serem pagos também são definidos pela ANEEL.

ii. Programas de Eficientização Energética (PEE), Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE)

São programas de reinvestimento exigidos pela ANEEL para as distribuidoras de energia elétrica, que estão obrigadas a destinar, anualmente, 1% de sua receita operacional líquida para aplicação nesses programas.

iii. Taxa de Fiscalização do Serviço Público de Energia Elétrica (TFSEE)

Os valores da taxa de fiscalização incidentes sobre a distribuição de energia elétrica são diferenciados e proporcionais ao porte do serviço concedido, calculados

anualmente pela ANEEL, considerando o valor econômico agregado pelo concessionário.

iv. Encargo do Serviço do Sistema (ESS)

Representa o custo incorrido para manter a confiabilidade e a estabilidade do Sistema Interligado Nacional para o atendimento do consumo de energia elétrica no Brasil. Esse custo é apurado mensalmente pela CCEE e é pago pelos agentes da categoria de consumo aos agentes de geração.

Referências

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