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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA/UFSC/SC RELATÓRIO SUCINTO: MÊS JUNHO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA/UFSC/SC

RELATÓRIO SUCINTO: MÊS JUNHO

1. Dados do Município ou GERED

a) Município: FLORIANÓPOLIS

b)Município/Gered: SECRETARIA MUNICIPAL

c) Nome do orientador de estudo: DANIELA GUSE WEBER

d) Nome do Coordenador: ENEIDA CÉLIA RUDOLF ESPÍNDOLA

c) Datas, horário e local dos encontros de formação: Centro de Educação Continuada – CEC – Dia 18 DE junho de 2014 – das 8:00 às 12:00h, das 13:00 às 17:00h e das 18:00 às 22:00h.

d) Número de cursistas envolvidos e respectivos anos escolares: 25 professoras do 3º ano – 18 estavam presentes.

2. Síntese das atividades realizadas com os cursistas.

2.1. Pauta do encontro:

MATUTINO

1. Estudo de texto sobre apropriação do SEA;

2. Situações-problema dos campos aditivo e multiplicativo;

VESPERTINO

3. Leitura deleite;

4. Situações-problema: novo enfoque, origens de erros e estratégias de ensino; 5. Socialização de trabalhos desenvolvidos nas turmas;

NOTURNO

6. Estudo de texto sobre: estratégias de contagem; 7. Ensino de algoritmos e uso de calculadora.

ATIVIDADE NÃO PRESENCIAL

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Editora Arte Escrita, UNICAMP, pag. 99-124)

2. A partir da leitura o grupo discutiu os seguintes aspectos:  O que é escrita alfabética;

 Como se dá o processo de aprendizagem da língua escrita: etapas evolutivas não determinadas a priori e processos mentais superiores, onde a fala ajuda a organizar o pensamento;

 Aprendizagem das relações entre letras e sons, a partir do qual fizemos referência aos estudos de 2013 sobre consciência fonológica;

 O diálogo como instrumento de aprendizagem;  Regularidades e irregularidades da língua escrita

 A relação da aprendizagem da língua escrita com a leitura e a produção textual.

Algumas professoras com aproximadamente 30 anos de atuação em classes de alfabetização relataram que ensinavam de maneira muito diferente de como trabalham hoje, mas parecia que o trabalho dava mais resultado. Conversamos então de como é importante a intencionalidade pedagógica do professor e de que o fato de escolhermos o texto como centro das atividades de ensino na alfabetização não significa abandonar o ensino das palavras, sílabas e letras.

Também houve uma intensa discussão de como a educação infantil pode contribuir para o processo de alfabetização, ajudando as crianças a desenvolverem atitudes de rotina, organização, lateralidade, coordenação motora, compreensão de regras e comandos, procedimentos de leitura, experiências de letramento, etc.

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Para aprofundar estes conhecimentos, sugerimos à turma as seguintes leituras:

 Morais, Artur Gomes de. Sistema de Escrita Alfabética; São Paulo: Editora Melhoramentos, 2012.

 Morais, Artur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender; 5.ed., São Paulo, editora Ática, 2009.

 Sistema Notacional e Consciência fonológica –

http://diariodebordopnaic.weebly.com/uploads/1/9/4/0/19404823/sistema_notacional.pdf  Caderno de formação 3, PNAIC 2013.

3. Depois do intervalo conversamos sobre a diferença entre os campos conceituais aditivo e multiplicativo na resolução de problemas.

Trabalhamos com o texto do caderno 4, pag. 18 a 31, sobre situações aditivas.

Cada pequeno grupo ficou responsável por uma das situações deste campo para ler, explicar ao grande grupo e criar um enunciado para exemplificá-la. Ao apresentarem, o grande grupo deveria verificar se o enunciado estava de acordo com a situação descrita e caso não estivesse, dava sugestões de como melhorá-lo.

Para finalizar, as professoras citaram qual é o tipo de situação aditiva que usam com mais frequência e nos deparamos com o resultado visível na imagem abaixo:

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5. Retomamos o estudo do caderno 4, páginas 31 a 42 sobre situações do campo multiplicativo e fizemos a mesma dinâmica da manhã: Cada pequeno grupo ficou responsável por uma das situações deste campo para ler, explicar ao grande grupo e criar um enunciado para exemplificá-la. Ao apresentarem, o grande grupo deveria verificar se o enunciado estava de acordo com a situação descrita e caso não estivesse, dava sugestões de como melhorá-lo.

6. Aproveitamos este momento para encaminhar a atividade não presencial que será: Selecionar ou criar duas situações-problema do campo multiplicativo e desenvolver com a turma. Explorar conceitos como metade, dobro, triplo, ou outra

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situação de acordo com o texto estudado do caderno 4, possibilitando o uso de materiais manipuláveis. Discutir com as crianças, possibilidades de estratégia para resolução, analisando os caminhos escolhidos por elas.

Registrar suas observações mais significativas e anexar cópias de alguns problemas resolvidos pelos alunos, com diferentes estratégias de resolução.

7. Para arrematar o assunto das diferentes situações de cada campo conceitual das situações-problema, resgatamos alguns pontos relevantes do texto do caderno 4, pag. 6 a 16, que fora estudado na atividade noturna do mês passado:

 Criar problemas matemáticos a partir das brincadeiras, jogos ou outros contextos da infância, ou ainda relacionados a conteúdos de outras áreas do conhecimento que esteja sendo abordados na turma, pode ajudar as crianças na compreensão dos mesmos;

 Os problemas matemáticos devem ser o foco de abordagem do professor e os cálculos e algoritmos devem ser encarados como possibilidades de resolução destes problemas. Ou seja, devemos superar a prática tradicional de propor problemas para treino dos algoritmos ensinados;

 As diferentes estratégias de resolução criadas ou utilizadas pelas crianças são a materialização de movimentos cognitivos e o professor deve ter um olhar atento a estes movimentos para perceber a necessidade de intervenção pedagógica que deve planejar para suas aulas;

 O professor deve também estar atento aos erros dos alunos e perceber se as dificuldades de compreensão dos problemas são de origem linguística ou matemática. Ou seja, se o aluno não compreende o enunciado, ou não compreende o que lê ou ainda se entende o enunciado, mas não sabe escolher estratégias ou algoritmos adequados àquela situação;

 Intervenções bem planejadas pelo professor podem ajudar as crianças a compreenderem os problemas propostos. E as estratégias podem variar entre:

De acordo com o caderno 4 de matemática – PNAIC 2014

1. Colorir os dados e a pergunta do problema para evidenciá-los. É importante salientar que são os alunos que devem identificar quais são esses dados e qual a pergunta do problema e pintá-los adequadamente. Se os professores indicarem previamente quais os dados a serem pintados, ou se pintarem os dados no quadro antes de os alunos os identificarem, o potencial didático da Resolução de Problemas estará comprometido, porque será reduzido à resolução das contas envolvidas no enunciado. Lembre que o potencial da atividade está, exatamente, em que os alunos compreendam a situação-problema e elaborem a estratégia de resolução. (pag. 10)

2. É importante que as estratégias individuais sejam estimuladas. São elas que possibilitam aos alunos vivenciarem as situações matemáticas articulando conteúdos, estabelecendo relações de naturezas diferentes e decidindo sobre a estratégia que desenvolverão. A socialização dessas estratégias com toda a turma amplia o repertório dos alunos e auxilia no desenvolvimento de uma atitude mais flexível frente a resolução de problemas. (pag. 11)

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5. É interessante que os alunos reflitam sobre a resposta obtida. Os professores devem incentivar os alunos a compararem a resposta obtida com o enunciado do problema, ou com a situação-problema que gerou a necessidade de solução. É preciso que argumentem se a resposta obtida faz sentido no contexto do problema. É preciso examinar o sentido matemático da resposta. Nesse momento, se os alunos perceberem inconsistência entre resposta e dados do problema, eles mesmos deverão rever a estratégia. (pag. 12)

6. Realizar o ensino da matemática, na medida do possível, de forma interdisciplinar. Delimitar um tema a ser abordado e desenvolver uma sequência didática que contemple entre outras, a área da matemática, não esquecendo, no entanto, o objeto de estudo de cada área do conhecimento. Assim os estudantes estabelecem uma melhor compreensão e assimilação do conteúdo abordado. (pag. 14)

7. Propor situações problema variadas que ajudem as crianças a construir conceitos e entender as operações a partir de campos conceituais: raciocínio aditivo (adição e subtração) e raciocínio multiplicativo (multiplicação e divisão). (pag. 31)

8. Pedir para a criança verbalizar oralmente seu pensamento de como pretende resolver o problema. Afinal, como já sabemos, a linguagem ajuda a organizar o pensamento.

9. Criar situações onde as crianças possam elaborar problemas para que se familiarizem e se apropriem de termos e conceitos da linguagem matemática.

10. Apresentar enunciados onde as quantidades sejam escritas com palavras e não com algarismos, estimulando as crianças a realmente localizarem as informações e dados a partir da leitura. (contribuição da professora cursista Neide Helena Cordeiro)

 Atendendo ao questionamento de uma das professoras cursistas, discutimos também se situação-problema e problema matemático são a mesma coisa. Concluímos que nem toda situação-problema é um problema matemático, pois enfrentamos diversas situações-problema

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no dia a dia, que não necessitam de um cálculo ou uma estratégia matemática para serem solucionadas.

8. Tivemos também um rico momento de socializações de trabalhos (jogos e resolução de problemas da atividade não presencial).

A partir dessas socializações pudemos pontuar aspectos como:

 A importância da ludicidade na aprendizagem das crianças. Afinal a brincadeira é própria da infância.

 Foi importante desafiar os alunos a resolverem problemas sem utilizar algoritmos para percebermos como eles têm dificuldade em se afastar das técnicas conhecidas e treinadas. Este movimento pode desestruturar suas certezas e abrir espaço para a compreensão de que matemática é basicamente ESTRATÉGIA. Existe sempre uma possibilidade... Os resultados podem ser exatos, mas os caminhos são variáveis, articuláveis e não exatos.

9. Para atividade noturna ficou a leitura dos textos do caderno 4:

 Paginas 43 a 58 sobre estratégias de contagem;  Paginas 59 a 69 sobre ensino de algoritmos;  Páginas 70 a 74 sobre uso da calculadora.

c) Planejamento realizado com os alfabetizadores (neste dia não fizemos planejamento coletivo).

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acontecendo cursos para os especialistas e professores de apoio pedagógico, para que os mesmos possam acompanhar este movimento e articular estes princípios às suas práticas cotidianas, bem como, apoiar de maneira significativa os professores alfabetizadores.

f) Perspectivas para o próximo encontro

 Finalizar o caderno 4, com as professoras resolvendo os problemas dos próprios enunciados, explicando ao grande grupo como fazê-lo com QVL, ábaco, decomposição, quadro de botões, etc.

 Iniciar o caderno 5, de geometria. g) Referências bibliográficas de apoio:

1. “A apropriação da linguagem escrita”, de Cláudia M. M. Gontijo (parte II do livro: Alfabetização e Letramento: Contribuições para as práticas pedagógicas, Editora Arte Escrita, UNICAMP, pag. 99-124)

Florianópolis, 19 de junho de 2014

Daniela Guse Weber

Referências

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