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Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A.

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Academic year: 2021

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(1)

Banco Sumitomo

Mitsui Brasileiro

S.A.

Demonstrações financeiras em IFRS em 31 de dezembro de 2017  

(2)

Conteúdo

Relatório da administação 3

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 4

Balanços patrimoniais 7

Demonstrações do resultado 8

Demonstrações do resultado abrangente 9

Demonstrações das mutações no patrimônio líquido 10

Demonstrações dos fluxos de caixa 11

(3)

Relatório da Administração

Senhores acionistas:

Em cumprimento às disposições legais, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017, cujo lucro no exercício foi de R$ 56.877 (R$ 73.078 em 31 de dezembro de 2016), os ativos totais, R$ 6.404.567 (R$ 7.094.000 em 31 de dezembro de 2016) e a carteira de crédito R$ 2.553.621 (R$ 3.174.494 em 31 de dezembro de 2016).

Permanecemos à disposição de V.Sas, para quaisquer esclarecimentos que se acharem necessários, informando ainda que, todos os documentos contábeis suporte dessas demonstrações financeiras se encontram na sede deste estabelecimento.

(4)

KPMG Auditores Independentes

Rua Arquiteto Olavo Redig de Campos, 105, 6º andar - Torre A 04711-904 - São Paulo/SP - Brasil

Caixa Postal 79518 - CEP 04707-970 - São Paulo/SP - Brasil Telefone +55 (11) 3940-1500, Fax +55 (11) 3940-1501 www.kpmg.com.br

Relatório do auditor independente sobre as

demonstrações financeiras

Aos

Administradores e Acionistas do Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. São Paulo - SP

Opinião

Examinamos as demonstrações financeiras do Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. (“Banco”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam

adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS), emitidas pelo “International Accounting Standard Board - IASB”

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades dos auditores pela auditoria das

demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação ao Banco, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditor

A administração do Banco é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.

(5)

Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da

Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.

Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso

conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.

Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras

A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as Normas Internacionais de Relatório

Financeiro (IFRS), emitidas pelo “International Accounting Standard Board - IASB” e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade do Banco continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar o Banco ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança do Banco são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras.

Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras.

Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

 Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos

procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

(6)

 Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

 Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional do Banco. Se

concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar o Banco a não mais se manter em continuidade operacional.

 Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as

correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

São Paulo, 13 de abril de 2018

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Carlos Massao Takauthi Contador CRC 1SP206103/O-4

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Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A.

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2017 e 2016

(Em milhares de Reais)

Notas 2017 2016 Notas 2017 2016

Ativo Passivo

Disponibilidades e reservas no Banco Central 4 36.412 15.846 Passivos financeiros para negociação 109.890 81.653

Outros ativos financeiros ao valor justo pelo resultado 45.294 15.718 Instrumentos financeiros derivativos 5 109.890 81.653 Aplicações em depósitos interfinanceiros 7 32.481 - Passivos financeiros ao valor justo pelo resultado 1.254.652 1.551.013 Operações de crédito 9 12.813 15.718

Obrigações por empréstimos e repasses 15 1.254.652 1.551.013

Ativos financeiros disponíveis para venda 1.372.527 982.140

Passivo financeiro ao custo amortizado 3.925.028 4.427.343 Títulos e valores mobiliários 6 1.372.527 982.140

Depósitos de clientes 13 2.158.561 2.158.077

Empréstimos e recebíveis 4.871.580 5.991.476 Captações no mercado aberto 14 218.092 20.408

Obrigações por empréstimos e repasses 15 883.598 1.593.543 Aplicações em operações compromissadas 7 1.715.224 2.425.408 Dívidas subordinadas 16 664.777 655.315 Aplicações em depósitos interfinanceiros 8 379.996 385.552

Aplicações em moedas estrangeiras 8 248.058 48.889 Provisões 17 46.941 42.808 Operações de crédito 9 2.540.808 3.158.776

Provisão para redução ao valor recuperável 9.d (12.506) (27.149) Outros Passivos 167.153 156.017

Outros ativos 32.732 35.430 Relações interdependências 18 50.836 24.141

Tributos a recolher 20.e 18.371 17.468 Devedores por depósitos em garantia 17 16.713 16.332 Demais impostos diferidos 20.c 13.026 15.771 Tributos a compensar 20.d 11.992 15.836 Outras obrigações 19 84.920 98.637 Outros ativos 10 4.027 3.262

Patrimônio líquido 21 900.903 835.166

Créditos tributários 40.231 46.063

Capital social - País 2 2 Imposto de renda e contribuição social diferidos 20.b 35.906 45.584 Capital social - Exterior 758.817 706.990 Demais créditos tributários diferidos 20.c 4.325 479 Reservas de lucros 146.724 128.870

Ajustes de avaliação patrimonial 682 (462)

Tangível 11 3.506 4.608 Ajustes passivos atuariais (5.322) (234)

Intangível 12 2.285 2.719

(8)

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016

(Em milhares de Reais)

Notas 2017 2016

Receitas com juros e similares 22 542.263 589.698

Despesas com juros e similares 23 (316.337) (337.376)

Receita líquida com juros 225.926 252.322

Ganhos (perdas) com instrumentos financeiros 24 (94.975) (254.992)

Variações cambiais (líquidas) 25 4.741 189.047

Receita líquida de comissões e prestação de serviços 26 29.929 20.726 Outras receitas (despesas) operacionais 27 4.360 3.813 Total das receitas operacionais líquidas 169.981 210.916

Despesas com pessoal 28 (59.007) (54.353)

Despesas administrativas 29 (30.057) (24.227)

Despesas tributárias 30 (11.187) (10.124)

Depreciações e amortizações (1.694) (1.587)

Provisão redução ao valor recuperável 9.d 14.643 (20.400)

Lucro operacional antes da tributação 82.679 100.225 Imposto de renda e contribuição social corrente 20 (18.371) (17.102) Imposto de renda e contribuição social diferido 20 (7.431) (10.045) Lucro líquido dos exercícios 56.877 73.078 Lucro atribuível ao controlador 56.877 73.078

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Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A.

Demonstrações do resultado abrangente

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016

(Em milhares de Reais)

2017 2016

Lucro líquido dos exercícios 56.877 73.078 Resultado abrangente que será reclassificado para lucro líquido: 1.049 30

Variação de valor justo 1.907 55

Impostos diferidos (858) (25)

Resultado abrangente que não será reclassificado para lucro líquido:

Planos de Benefícios Definidos (4.664) (472)

Variação de valor justo (8.480) (858)

Impostos diferidos 3.816 386

Lucro líquido abrangente 53.262 72.636

(10)

(Em milhares de Reais)

Capital

realizado Legal Estatutária Próprios

Ajustes passivos atuariais Ajuste variação cambial Investimentos no Exterior Lucros acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2015 667.806 5.948 109.075 (492) 238 - - 782.575 Aumento de capital 39.186 - - - - 39.186 Ajuste ao valor de mercado - TVM e derivativos - - - 30 - - - 30 Ajuste - passivos atuariais - - - - (472) - - (472) Lucro do exercício - - - - 73.078 73.078 Destinações: - 692 13.155 - - - (73.078) (59.231) Reserva legal - 692 - - - - (692) Reserva estatutária - - 13.155 - - - (13.155) Juros sobre o capital próprio - - - - (59.231) (59.231) Saldos em 31 de dezembro de 2016 706.992 6.640 122.230 (462) (234) - - 835.166 Mutações do exercício 39.186 692 13.155 30 (472) - - 52.591 Saldos em 31 de dezembro de 2016 706.992 6.640 122.230 (462) (234) - - 835.166 Aumento de capital 51.827 - - - - 51.827 Ajuste ao valor de mercado - TVM e derivativos - - - 392 - - - 392 Ajuste - passivos atuariais - - - - (5.088) - - (5.088) Ajuste variação cambial Investimentos no Exterior resolução 4.524 - - - - - 752 - 752 Lucro do exercício - - - - 56.877 56.877 Destinações: - 2.844 15.010 - - - (56.877) (39.023) Reserva legal - 2.844 - - - - (2.844) Reserva estatutária - - 15.010 - - - (14.033) 977 Juros sobre o capital próprio - - - - (40.000) (40.000) Saldos em 31 de dezembro de 2017 758.819 9.484 137.240 (70) (5.322) 752 - 900.903 Mutações do exercício 51.827 2.844 15.010 392 (5.088) 752 - 65.737

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Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A.

Demonstrações dos fluxos de caixa

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016

(Em milhares de Reais)

2017 2016

Fluxo de caixa de atividades operacionais

Lucro líquido antes da tributação e das participações 82.679 100.225

Ajustes inclusos que não afetam o fluxo de caixa:

Depreciações e Amortizações 1.694 1.587 Provisão para redução ao valor recuperável (14.643) 20.400 Ajuste ao valor de mercado - TVM e derivativos 392 30 Ajuste passivos atuariais (5.088) (472) Ajuste variação cambial Investimentos no Exterior resolução 4.524 752 -Resultado de imposto de renda e contribuição social (25.802) (27.147)

Lucro líquido antes das mudanças no capital de giro 39.984 94.623

Variações em:

Depósitos vinculados ao Banco Central (1.183) 3.720 Instrumentos financeiros derivativos 28.237 209.887 Títulos e valores mobiliários (390.387) (396.566) Aplicações em operações compromissadas 20.408 73.842 Aplicações em depósitos interfinanceiros (28.232) (228.390) Operações de crédito 620.873 1.513.063 Devedores por depósitos em garantia (381) 910 Tributos a compensar 3.844 (3.712) Outros ativos (765) (451) Imposto de renda e contribuição social diferidos 5.832 4.048 Depósitos de clientes 484 365.506 Captações no mercado aberto 197.684 (73.842) Obrigações por empréstimos e repasses (1.006.306) (753.482) Provisões 4.133 1.968 Relações interdependências 26.695 1.169 Tributos a recolher 903 (3.385) Demais impostos diferidos (2.745) 13.145 Outras obrigações (13.717) 43.058

Caixa líquido proveniente das (usado nas) atividades operacionais (494.639) 865.111

Fluxos de caixa das atividades de investimento:

Alienação/aquisição de imobilizado de uso (114) (1.338) Aplicações no intangível (44) (324)

Caixa líquido proveniente das (usado nas) atividades de investimento (158) (1.662)

Fluxos de caixa das atividades de financiamento:

Aumento de capital 51.827 39.186 Estatutária 977 -Juros sobre capital próprio (40.000) (59.231) Dívidas subordinadas 9.462 (140.019)

Caixa líquido proveniente das (usado nas) atividades de financiamento 22.266 (160.064)

Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa (472.531) 703.385

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 2.467.088 1.763.703 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 1.994.557 2.467.088

(12)

Notas explicativas às demonstrações

financeiras

(Valores expressos em milhares de Reais)

1 Contexto operacional

O Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. (“Banco”) está constituído como banco múltiplo, operando as carteiras comercial, inclusive operações de câmbio, e de investimento, nos termos da Resolução nº 1.524/88 do Conselho Monetário Nacional - CMN. As operações são

regulamentadas pela Resolução CMN nº 2.828, de 30 de março de 2001, e alterações

posteriores. A instituição iniciou suas atividades operacionais em 11 de março de 2009, após autorização de funcionamento do Banco Central do Brasil, obtida em 11 de fevereiro de 2009. Em 18 de janeiro de 2012, o Banco recebeu autorização do Banco Central do Brasil, para a instalação de uma agência nas Ilhas Cayman. A documentação de aprovação para a instalação da agência foi emitida em 08 de janeiro de 2013. O Banco iniciou efetivamente as atividades operacionais na agência em setembro de 2013. Os saldos contábeis das dependências no exterior estão contemplados nas demonstrações financeiras.

2 Bases de preparação

As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, com exceção dos: investimentos disponíveis para venda, instrumentos financeiros derivativos, outros ativos e passivos financeiros mantidos para negociação e ativos e passivos financeiros designados ao valor justo por meio do resultado, os quais foram todos mensurados ao valor justo.

a.

Declaração de conformidade

As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com a IFRS e incluem as normas contábeis emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC) e pelos respectivos órgãos antecessores.

A reconciliação e a descrição dos efeitos da transição das práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (“BR GAAP”), para IFRS, relativas ao patrimônio líquido e ao resultado, estão detalhadas na nota explicativa n° 36.

As Demonstrações Financeiras contemplam as operações do Banco, que inclui a agência de Grand Cayman.

(13)

Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. Demonstrações Financeiras em IFRS em

31 de dezembro de 2017

b.

Uso de estimativas e premissas

O resultado e a determinação do patrimônio são impactados por políticas contábeis, premissas, estimativas e métodos de mensuração utilizados pelos administradores da Instituição na

elaboração das Demonstrações Financeiras. O Banco Sumitomo realiza estimativas e premissas que afetam os valores informados de ativos e passivos dentro do próximo exercício fiscal. Todas as estimativas e assunções, as quais estão destacadas abaixo, aplicadas pela administração em conformidade com o IFRS são as melhores estimativas de acordo com a norma, no momento de sua aplicação.

As demonstrações financeiras incluem estimativas e premissas utilizadas. As estimativas contábeis de ativos e passivos estão contempladas a seguir:

Mensuração do valor recuperável

O Banco reconhece as perdas inerentes a ativos financeiros não mensurados ao valor justo levando em conta a experiência histórica de perda de valor recuperável e outras circunstâncias conhecidas por ocasião da avaliação.

Valor justo de instrumentos financeiros

O valor justo de um instrumento financeiro é o valor pelo qual ele pode ser comprado ou vendido em uma negociação entre partes não relacionadas. Caso o preço cotado em um mercado ativo esteja disponível para um instrumento, o valor justo é calculado através de modelo interno com base nesse preço.

Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros contabilizados no balanço patrimonial não podem ser derivados de um mercado ativo, eles são determinados utilizando uma variedade de técnicas de valorização que inclui o uso de modelos matemáticos. As variáveis desses modelos são derivadas de dados observáveis de mercado sempre que possível, mas, quando os dados não estão disponíveis, um julgamento é necessário para estabelecer o valor justo. Os julgamentos incluem considerações de liquidez e modelos de variáveis como volatividade de derivativos de longo prazo e taxas de desconto e taxas de pré-pagamento.

Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos

Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos são reconhecidos somente em relação às diferenças temporárias na medida em que se considera provável que o Banco terá lucro

tributável futuro de forma que tais ativos ficais diferidos possam ser realizados. De acordo com a regulamentação atual, a realização esperada de crédito tributário é baseada na projeção de receitas futuras e estudo técnico.

3 Principais práticas contábeis

a.

Moeda funcional e transações em moeda estrangeira

Os itens incluídos nas demonstrações financeiras do Banco são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual o Banco atua (“Moeda funcional”). As demonstrações financeiras estão apresentadas em Reais, que é a moeda funcional e, também, a moeda de apresentação do Banco.

As variações cambiais decorrentes da conversão dos saldos em moeda estrangeira para a moeda funcional são geralmente reconhecidas pelo seu valor líquido como “Diferenças Cambiais (Líquidas)” nas demonstrações de resultado, com exceção das variações cambiais decorrentes de

(14)

instrumentos financeiros ao valor justo no resultado, que são reconhecidas nas demonstrações de resultado como “Ganhos (perdas) com ativos financeiros (líquidos)” sem distingui-las de outras variações no valor justo.

O efeito da variação cambial resultante da conversão de transações em moeda estrangeira e de demonstrações financeiras investidas no exterior são registradas em contas destacadas do patrimônio líquido de acordo com o IAS 21.

b.

Definições, reconhecimento e classificação dos instrumentos financeiros

(i)

Definições

“Instrumento financeiro” é qualquer contrato que dê origem a um ativo financeiro para uma entidade e simultaneamente a um passivo financeiro ou instrumento de patrimônio para outra entidade.

“Instrumentos de patrimônio” é qualquer contrato que represente uma participação residual no ativo da entidade emissora depois de deduzida a totalidade de seu passivo.

“Derivativo” é qualquer instrumento financeiro com vencimento em data futura cujo valor justo se modifica em resposta às mudanças de uma ou mais variáveis de mercado (tais como taxa de juros, taxa de câmbio, preço dos instrumentos financeiros, índice de mercado ou rating de crédito), no qual não haja investimento inicial ou que este seja inexpressivo em comparação ao investimento inicial que seria efetuado em outros instrumentos financeiros não derivativos que respondam de forma similar às mudanças nas mesmas variáveis de mercado destacadas acima.

(ii)

Data de reconhecimento

Todos os ativos e passivos financeiros são inicialmente reconhecidos na data de negociação, isto é, a data em que a Instituição se torna uma parte interessada na relação contratual do

instrumento. Isso inclui compras ou vendas de ativos financeiros que requerem a entrega do ativo em tempo determinado estabelecido por regulamento ou padrão do mercado.

(iii)

Reconhecimento inicial de instrumentos financeiros

A classificação dos instrumentos financeiros em seu reconhecimento inicial depende de suas características e do propósito e finalidade pelos quais os instrumentos financeiros foram adquiridos pela Administração. Todos os instrumentos financeiros são reconhecidos

inicialmente pelo valor justo acrescido do custo da transação, exceto nos casos em que os ativos e passivos financeiros são registrados ao valor justo por meio do resultado.

(iv)

Classificação dos ativos financeiros para fins de mensuração

Os ativos financeiros são incluídos, para fins de mensuração, em uma das seguintes categorias:  Ativos financeiros para negociação (mensurados ao valor justo por meio do resultado):

essa categoria inclui os ativos financeiros adquiridos com o propósito de geração de resultado no curto prazo decorrente de sua negociação.

Ativos financeiros disponíveis para venda: essa categoria inclui os ativos financeiros não

classificados como “Investimentos mantidos até o vencimento”, “Empréstimos e recebíveis” ou “Ativos financeiros ao valor justo no resultado” e os instrumentos de patrimônio emitidos por

(15)

Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. Demonstrações Financeiras em IFRS em

31 de dezembro de 2017

Ativos financeiros disponíveis para venda são demonstrados ao valor justo com as alterações no valor justo reconhecidas em componente destacado de “ajuste ao valor justo” no patrimônio líquido, líquido de efeitos tributários, com exceção das perdas por redução do valor recuperável e juros destes ativos os quais são reconhecidas no resultado. Quando o investimento é alienado ou tem indícios de perda por redução do valor recuperável, o resultado anteriormente acumulado na conta de ajustes ao valor justo no patrimônio líquido é reclassificado para o resultado.

Empréstimos e recebíveis: essa categoria inclui empréstimos, financiamentos e outros

recebíveis com ou sem característica de concessão de créditos, com base em sua natureza, independentemente do tipo de tomador e da forma de concessão de crédito. A característica preponderante do grupo de empréstimos e recebíveis é a não existência de mercado ativo, sendo estes mensurados pelo custo amortizado, reduzidos por eventual redução no valor recuperável, onde as receitas deste grupo são reconhecidas em base de rendimento efetivo por meio da utilização da taxa efetiva de juros.

Classificação dos ativos financeiros para fins de apresentação

“Disponibilidades e reservas”: saldos de caixa, depósitos a vista no Brasil e no exterior e

saldos credores a vista referentes a depósitos no Banco Central do Brasil.

“Instrumentos de dívida”: bônus e outros títulos que representam dívida para o emissor que

rendem juros e foram emitidos de forma física ou escritural.

“Instrumentos de patrimônio”: instrumentos financeiros emitidos por outras entidades, tais

como ações, com natureza de instrumentos de patrimônio para a emissora, exceto investimentos em subsidiárias, em entidades controladas ou em conjunto ou coligadas.

“Derivativos”: são os instrumentos financeiros cujos valores mudam em resposta às mudanças

de uma variável de mercado observável (tais como taxa de juros, taxa de câmbio, preço dos instrumentos financeiros, índice de mercado ou rating de crédito), no qual o investimento inicial é muito baixo, em comparação com outros instrumentos financeiros com resposta similar às mudanças dos fatores de mercado, e geralmente é liquidado em data futura.

Derivativos podem ser designados e qualificados como instrumento de hedge para fins contábeis e, em se qualificando, dependendo da natureza do item hedgeado, o método de reconhecer os ganhos ou as perdas de valor justo será diferente. Estes derivativos, que são utilizados para proteger exposições a risco ou para modificar as características de ativos e de passivos

financeiros, e que atendem aos critérios da IAS 39, são contabilizados como hedge contábil. A IAS 39 apresenta três estratégias de hedge: hedge de valor justo, hedge de fluxo de caixa e hedge de investimento líquido em operação no exterior.

O Banco utiliza-se de derivativos como instrumento de hedge em estratégias de hedge de valor justo, conforme detalhado na Nota explicativa nº 5b.

Para os derivativos que são designados e se qualificam como hedge de valor justo, as seguintes práticas são aplicadas: a) o ganho ou a perda resultante da nova mensuração do instrumento de hedge pelo valor justo deve ser reconhecido no resultado; e b) o ganho ou a perda resultante do item coberto atribuível à parcela efetiva do risco coberto deve ajustar o valor contábil do item coberto a ser reconhecido no resultado.

(16)

“Empréstimos e recebíveis”: (a) Aplicações em operações compromissadas, depósitos interfinanceiros e em moedas estrangeiras, incluem os créditos de qualquer natureza, inclusive em operações realizadas no mercado aberto, em nome de instituições financeiras e outras entidades cujo funcionamento seja condicionado à autorização do Banco Central do Brasil e, (b) operações de crédito incluem os empréstimos concedidos e os recebíveis que são ativos

financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e que não são cotados em um mercado ativo.

“Outros ativos”: referem-se basicamente a saldos a receber no curto prazo junto a entidades

não consideradas como “Instituições Financeiras” ou “Clientes”.

(v)

Classificação dos passivos financeiros para fins de mensuração

Passivo financeiro ao custo amortizado: passivos financeiros, independentemente de sua

forma e vencimento resultantes de atividades de captação de recursos realizadas pelas instituições financeiras.

(vi)

Classificação dos passivos financeiros para fins de apresentação

“Depósitos de clientes”: inclui os depósitos vinculados recebidos pela Instituição e todos os

demais saldos credores da Instituição junto aos seus clientes.

“Captações no mercado aberto”: depósitos recebidos em nome de instituições financeiras e

outras entidades cujo funcionamento seja condicionado à autorização do Banco Central do Brasil.

“Obrigações por empréstimos e repasses”: inclui o valor de dívidas representadas por títulos

negociáveis, exceto passivos subordinados.

“Dívidas subordinadas”: inclui o valor de dívidas representadas por títulos com o acionista

controlador.

“Outros passivos financeiros”: referem-se basicamente a saldos a pagar no curto prazo.

c.

Mensuração dos ativos e passivos financeiros e reconhecimento das mudanças do

valor justo

(i)

Mensuração dos ativos financeiros

Os ativos financeiros são mensurados ao valor justo, exceto os empréstimos e recebíveis. Os empréstimos e recebíveis são mensurados ao custo amortizado, adotando-se o método dos juros efetivos. Ao calcular a taxa efetiva de juros, o Banco estima os fluxos de caixa

considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro, mas não considera perdas de crédito futuras. O cálculo inclui todas as comissões pagas ou recebidas entre as partes do contrato, os custos de transação e todos os outros prêmios ou descontos.

No caso dos empréstimos e recebíveis objetos de hedges de valor justo, são reconhecidas as alterações do valor justo desses ativos relacionados ao risco objeto dos hedges.

(17)

Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. Demonstrações Financeiras em IFRS em

31 de dezembro de 2017

(ii)

Mensuração dos passivos financeiros

Em geral, os passivos financeiros são mensurados ao custo amortizado, conforme definido anteriormente, exceto os passivos financeiros designados como objeto de hedge em hedges de valor justo, os quais são mensurados ao valor justo.

(iii)

Técnicas de avaliação

Os instrumentos financeiros são mensurados segundo a hierarquia de mensuração do valor justo descrita a seguir:

Nível 1: Instrumentos financeiros ao valor justo, determinados com base em preços de mercado

ativo, cotados na data de balanço. Um mercado é visto como ativo se os preços cotados

estiverem pronta e regularmente disponíveis a partir de uma Bolsa, distribuidor, corretor, grupo de indústrias, serviço de precificação, ou agência reguladora, e aqueles preços representam transações de mercado reais e que ocorrem regularmente em bases puramente comerciais, incluem títulos públicos, ações de empresas listadas, posições compradas/vendidas e futuros.  Nível 2: Cotações de preços observáveis em mercados ativos para instrumentos financeiros com

características semelhantes ou baseados em modelo de precificação nos quais os parâmetros significativos são baseados em dados observáveis em mercados ativos. Incluem os derivativos de balcão, representados por operações de Swap e NDF.

Nível 3: Modelos de precificação nos quais transações de mercado atual ou dados observáveis

não estão disponíveis e que exigem alto grau de julgamento e estimativa. Instrumentos nessa categoria foram precificados usando técnicas de precificação em que ao menos um input, que pudesse ter um efeito significante no preço, não é baseado em observação de dados de mercado. Incluem as cotas em fundos de investimento em participações - FIP.

Premissas de avaliação do Nível 3

Ativo Técnica de precificação Principais premissas Fundos de investimento em participações Preço de investimentos recentes; valor econômico determinado por modelos baseados em fluxo de caixa descontado ou múltiplos de transações de mercado (M&A).

Crescimento de receita e mercado, expectativa de alavancagem e rentabilidade, taxas de desconto, pressupostos macro econômicos tal como inflação e taxas de câmbio, riscos e prêmios incluindo mercado, tamanho e prêmio de risco do país.

Na utilização de dados observáveis de mercado, assume-se que os mercados em que o Banco atua estão operando de forma eficiente e consequentemente, esses dados são representativos.

(18)

A tabela a seguir mostra um resumo dos valores justos dos ativos financeiros, classificados com base nos métodos de mensuração adotados pelo Banco para apurar seu valor justo:

2017 2016

Custo Valor Justo Custo Valor Justo

Ativos financeiros disponíveis para venda

Instrumentos de dívida - Nível 1 1.371.807 1.371.807 982.300 981.627 Instrumentos de patrimônio - Nível 3 636 720 636 513

Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado

Aplicações em depósitos interfinanceiros - Nível 2 31.530 32.481 - - Operações de crédito - Nível 2 11.988 12.813 15.215 15.718 1.415.961 1.417.281 998.151 997.858

Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado

Derivativos - Nível 2 121.163 109.890 87.839 81.653 Empréstimos e repasses - Nível 2 1.270.398 1.254.652 1.577.815 1.551.013 1.391.561 1.364.542 1.665.654 1.632.666

Não ocorreram reclassificações entre os níveis 1 e 2 durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016.

Segue abaixo a movimentação do nível 3, para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016:

Ativos financeiros disponíveis para venda

2017 2016

Saldos em 1 de janeiro 513 552

Aquisições - -

Ganhos (perdas) 207 (39)

Saldos em 31 de dezembro 720 513

(iv)

Valor justo de ativos e passivos financeiros não mensurados ao valor justo

Conforme mencionado anteriormente, os ativos financeiros de propriedade do Banco são mensurados ao valor justo no balanço patrimonial, exceto empréstimos e recebíveis.

No mesmo sentido, os passivos financeiros, exceto os passivos financeiros para negociação e os mensurados ao valor justo, são avaliados ao custo amortizado no balanço patrimonial.

A seguir apresentamos uma comparação entre os valores contábeis dos ativos e passivos financeiros mensurados a outro valor que não o valor justo e seus respectivos valores justos no final dos exercícios:

2017 2016

Custo Valor Justo Custo Valor Justo

Empréstimos e recebíveis

Aplicações em operações compromissadas 1.715.224 1.714.998 2.425.408 2.424.999 Aplicações em depósitos interfinanceiros 379.996 382.923 385.552 387.734 Aplicações em moedas estrangeiras 248.058 247.994 48.889 48.747 Operações de crédito 2.540.808 2.568.130 3.158.776 3.119.736 4.884.086 4.914.045 6.018.625 5.981.216

(19)

Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. Demonstrações Financeiras em IFRS em

31 de dezembro de 2017

2017 2016

Custo Valor Justo Custo Valor Justo

Passivo financeiro ao custo amortizado

Depósitos de clientes 2.158.561 2.156.109 2.158.077 2.155.988 Captações no mercado aberto 218.092 218.063 20.408 20.404 Obrigações por empréstimos e repasses 883.598 905.646 1.593.543 1.629.582 Dívidas subordinadas 664.777 720.820 655.315 713.331 3.925.028 4.000.638 4.427.343 4.519.305

O valor justo dos ativos e passivos financeiros são calculados mediante o desconto dos fluxos de caixa nas condições contratuais pelas taxas atualmente praticadas no mercado para instrumentos cujos vencimentos são similares.

d.

Baixa de ativos e passivos financeiros

(i)

Ativos financeiros

Um ativo financeiro (ou parte aplicável de um ativo financeiro ou um grupo de ativos semelhantes) é baixado quando o direito de recebimento do fluxo de caixa do ativo estiver vencido ou quando substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes tiverem sido transferidos a terceiros.

(ii)

Passivos financeiros

Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação em relação ao passivo é eliminada, cancelada ou vencida. Quando um passivo financeiro existente é substituído por outro do mesmo credor em termos substancialmente diferentes, ou os termos do passivo existente são substancialmente modificados, a troca ou modificação é tratada como uma baixa do passivo original e o reconhecimento de um novo passivo, e a diferença no valor contábil é reconhecida no resultado.

e.

Apresentação líquida de instrumentos financeiros

Ativos e passivos financeiros são apresentados líquidos no balanço patrimonial se, e somente se, houver um direito legal corrente e executável de compensar os montantes reconhecidos e se houver a intenção de compensação, ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

f.

Redução do valor recuperável de ativos financeiros

Em cada data de balanço, o Banco avalia se há evidências objetivas de que os ativos financeiros não contabilizados pelo valor justo por meio do resultado apresentam perda de seu valor

recuperável.

Os ativos financeiros são considerados deteriorados quando evidências objetivas demonstram que ocorreu uma perda após o reconhecimento inicial do ativo e que a perda teve impacto nos fluxos de caixa futuros do ativo que podem ser estimados de modo confiável.

(i)

Ativos financeiros disponíveis para venda

A diferença entre o custo amortizado e valor justo de instrumentos de dívida ou instrumentos de patrimônio classificados como disponíveis para venda são registradas no patrimônio líquido sob a rubrica "Outros Resultados Abrangentes”.

(20)

Quando há prova objetiva, de que as diferenças anteriormente referidas são devidas a perda considerada permanente, elas deixam de ser reconhecidas no patrimônio líquido e são reclassificadas à demonstração do resultado pelo valor cumulativo naquela data. As perdas consideradas permanentes relativas a um investimento em instrumentos de patrimônio não são revertidas em períodos subsequentes.

As principais evidências de perdas são o declínio significativo do valor justo de qualquer valor mobiliário e de forma prolongada, não cumprimento de cláusulas contratuais seja pelo atraso do valor principal ou juros, deterioração na capacidade de pagamento e da performance

operacional, mudança significativa no mercado de atuação da contraparte e redução de liquidez do ativo devido a dificuldades financeiras do credor.

(ii)

Ativos financeiros contabilizados ao custo amortizado

As perdas são reconhecidas quando há evidência objetiva de deterioração em ativo

individualmente ou de um grupo de ativos com mesmas características (caso estes não sejam significativos para avaliação individual).

Ativos Financeiros avaliados individualmente

A cada data do balanço patrimonial, o Banco Sumitomo avalia se há alguma evidência objetiva de deterioração dos ativos. Este procedimento é aplicado a todos os ativos financeiros

considerados individualmente significativos.

A evidência objetiva de deterioração existe se um ou mais dos seguintes eventos ocorrer:

 O devedor está passando por dificuldades financeiras;

 Ocorrência de quebra contratual, ou inadimplência no pagamento de juros ou do principal;

 Alta probabilidade de que a contraparte entre em falência ou sofra reorganização societária; e

 Evidência de deterioração no valor da garantia atrelada ao ativo.

As perdas em decorrência de redução ao valor recuperável são calculadas através do desconto do fluxo de caixa esperado do ativo utilizando sua taxa de juros efetiva original e por meio da comparação do valor presente resultante com o valor contábil atual do ativo, sendo esta diferença lançada imediatamente no resultado contábil do exercício. O valor contábil do ativo deteriorado no balanço patrimonial é reduzido através do uso de uma conta de provisão. Se o valor da perda mensurada para um ativo deteriorado diminui num período subseqüente e esta diminuição pode ser relacionada objetivamente a um evento que ocorreu após o

reconhecimento da redução do valor recuperável, o excesso é reconhecido através da redução da conta de provisão do ativo. A reversão é reconhecida em contrapartida ao resultado contábil do exercício.

Ativos financeiros (e a respectiva conta de provisão para deterioração) são normalmente baixados, mesmo que parcialmente ou no total, quando não há expectativa de recuperação destes valores.

(21)

Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. Demonstrações Financeiras em IFRS em

31 de dezembro de 2017

Ativos avaliados coletivamente

Os ativos financeiros avaliados coletivamente são divididos em dois grupos: provisões para ativos em atraso que estão abaixo do limiar da avaliação individual (provisões para deterioração coletiva) e perdas em ativos que foram incorridas, mas que não foram identificadas

separadamente na data do balanço patrimonial (provisões latentes). Ativos financeiros avaliados individualmente que não possuam evidência de perda identificada e que não estão em atraso são agrupados de acordo com suas características de risco de crédito com o propósito de se calcular uma perda coletiva estimada. Isto reflete as perdas por deterioração incorridas na data do balanço patrimonial que só serão identificadas individualmente no futuro.

A provisão para deterioração coletiva é determinada levando-se em conta:

 A experiência histórica de perda em portfólios com características similares de risco de crédito;

 O período estimado entre a ocorrência da deterioração e a perda que está sendo identificada; e

 O julgamento da administração sobre a influência das condições econômicas e de crédito nos

atuais níveis de perda registrados e verificação quanto à necessidade de incremento ou redução da provisão calculada com base na experiência histórica de perda.

g.

Operações compromissadas

Compras de ativos financeiros com base em um contrato de revenda não opcional a preço fixo são reconhecidas no balanço patrimonial como financiamento concedido, com base na natureza do devedor, sob a rubrica “Aplicações em operações compromissadas”.

h.

Ativo tangível

Ativo inclui sistemas de processamento de dados, sistemas de comunicação, instalações e móveis e equipamentos de uso de propriedade da Instituição, sendo apresentado pelo custo de aquisição menos a respectiva depreciação acumulada e qualquer perda por redução no valor recuperável (valor contábil líquido superior ao valor recuperável).

Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo custo de aquisição adicionado de todos os custos incrementais necessários para colocar o ativo em local e condição de uso, sendo que os custos incorridos posteriormente com estes ativos são imediatamente reconhecidos na rubrica de “outras despesas administrativas”.

A depreciação é determinada pelo método linear com base na vida útil estimada em 5 anos para sistemas de processamento de dados, e 10 anos para sistemas de comunicação, instalações e móveis e equipamentos de uso.

A Instituição avalia, na data-base das informações financeiras, se há qualquer indicação de que um ativo pode ser não recuperável (ou seja, seu valor contábil excede seu valor recuperável). Caso tal situação ocorra, o valor contábil do ativo é reduzido ao seu valor recuperável e as despesas de depreciação futuras são ajustadas proporcionalmente ao valor contábil revisado e à nova vida útil remanescente (se a vida útil precisar ser re-estimada).

(22)

i.

Ativo intangível

O ativo intangível representa ativos identificáveis (separáveis de outros ativos) sem substância física que resultem de um direito legal ou outro tipo de contrato que dê a Instituição o controle efetivo do ativo ou que sejam desenvolvidos internamente pela Instituição. Somente são reconhecidos ativos cujo custo possa ser estimado de forma confiável e a partir dos quais a Instituição considere provável a geração de benefícios econômicos futuros.

Ativos intangíveis são reconhecidos inicialmente pelo custo de aquisição ou produção, mais os custos para colocá-los em situação e condição de uso. Estes ativos são subseqüentemente mensurados ao custo de aquisição menos qualquer amortização acumulada e quaisquer descontos ao valor recuperável.

São compostos substancialmente por softwares adquiridos junto a fornecedores externos. Esses gastos são amortizados pelo prazo de licenças desses softwares.

Os critérios utilizados para reconhecer estas perdas são similares aos utilizados para ativos tangíveis (vide nota explicativa nº 2 b).

j.

Provisões e ativos e passivos contingentes

Os Administradores, ao elaborar suas demonstrações financeiras, efetuam uma distinção entre:  Provisões: saldos credores representativos de obrigações presentes (legais ou presumidas) na

data do balanço patrimonial decorrentes de eventos passados cuja ocorrência seja considerada provável e cuja natureza seja certa, embora o valor e/ou época sejam incertos.

Passivos contingentes: possíveis obrigações que se originem de eventos passados e cuja

existência somente venha a ser confirmada pela ocorrência ou não-ocorrência de um ou mais eventos futuros que não estejam totalmente sob o controle da Instituição. Incluem as obrigações presentes da Instituição, caso não seja provável que uma saída de recursos será necessária para a sua liquidação.

Ativos contingentes: ativos originados em eventos passados e cuja existência dependa, e

somente venha a ser confirmada pela ocorrência ou não-ocorrência, de eventos futuros que não estejam totalmente sob controle da Instituição. Ativos contingentes não são reconhecidos na demonstração de posição financeira, mas sim divulgados nas notas explicativas, exceto quando seja provável que esses ativos venham a dar origem a um aumento em recursos que incorporem benefícios econômicos.

As demonstrações financeiras da Instituição incluem todas as provisões substanciais em relação às quais se considere grande a possibilidade de que a obrigação tenha de ser liquidada. De acordo com as normas contábeis, passivos contingentes não devem ser reconhecidos nas demonstrações financeiras, mas sim divulgados nas notas explicativas.

Provisões são utilizadas para suprir as obrigações específicas para as quais foram originalmente reconhecidas. Tais provisões são constituídas com base nas melhores informações disponíveis sobre os eventos que lhe deram origem, sendo revisadas e ajustadas (quando necessárias) ao final do período. Provisões são total ou parcialmente revertidas quando essas obrigações deixam de existir ou são reduzidas.

(23)

Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. Demonstrações Financeiras em IFRS em

31 de dezembro de 2017

k.

Reconhecimento de receitas e despesas

Os critérios mais significativos utilizados pela Instituição para reconhecer suas receitas e despesas são resumidos a seguir:

(i)

Receitas e despesas com juros

As receitas e despesas de juros e similares, as comissões pagas ou recebidas que sejam

componentes do retorno esperado da operação e todos os custos inerentes atrelados a originação do ativo ou captação do passivo são reconhecidas no resultado pelo prazo dos instrumentos financeiros originados (regime de competência) por meio da utilização do método da taxa de juros efetiva.

(ii)

Receita de dividendos

Os dividendos recebidos de investimentos não considerados como sociedades coligadas ou controladas são reconhecidos como receita quando o direito de recebê-los for originado para a Instituição (deliberação do Conselho de Administração).

(iii)

Comissões e itens similares

As receitas e despesas de comissões são reconhecidas na demonstração do resultado utilizando-se critérios que variam de acordo com as características das operações que as originaram. Os principais critérios são os seguintes:

 Receitas e despesas de tarifas e comissões, relativas a ativos financeiros e passivos financeiros

mensurados ao valor justo no resultado, são reconhecidas no resultado quando pagas;

 As receitas ou despesas recebidas ou pagas em decorrência de prestação de serviço são

reconhecidas de forma linear pelo período de tempo em que perdurar a prestação destes serviços;

 As receitas e despesas recebidas ou pagas em decorrência de prestação de serviço cujo valor seja

incerto ou cujo estabelecimento do direito de receber ou pagar esteja condicionado a um ou mais eventos futuros onde a ocorrência seja incerta são reconhecidas em um único ato quando o valor a receber se tornar conhecido ou quando o evento futuro de fato se concretizar.

l.

Fundos de investimento adminitrados pelo Banco

Por serem propriedades de terceiros, os fundos de investimento administrados pelo Banco Sumitomo não são apresentados nas demonstrações financeiras, sendo os valores de seus

patrimônios líquidos divulgados na nota explicativa no 34 - Outras divulgações - Recursos

administrados não registrados no balanço.

m.

Impostos sobre a renda

A apuração das bases de cálculo tributáveis do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro foi efetuada tomando-se por base a legislação fiscal vigente para o período-base. As alíquotas aplicadas sobre as bases de cálculo apuradas são: imposto de renda 15%, com adicional de 10% e contribuição social de 20%.

De acordo com o disposto na regulamentação vigente, a expectativa de realização dos créditos tributários da Instituição está baseada em projeções de resultados futuros e fundamentada em estudo técnico.

(24)

A expectativa de recuperação dos créditos tributários é de 10 (dez) anos. A compensação depende da natureza do crédito gerado, oriunda de prejuízo fiscal, base negativa e diferenças temporariamente indedutíveis, compostas por provisão para créditos de liquidação duvidosa e marcação a mercado.

A constituição, realização ou a manutenção dos créditos tributários são avaliadas

periodicamente, tendo como parâmetro a geração de lucro tributável para fins de imposto de renda e contribuição social em montante que justifique a realização de tais valores.

A despesa de Imposto sobre a renda é reconhecida na demonstração do resultado, exceto quando resulta de uma transação reconhecida diretamente no patrimônio líquido, sendo, nesse caso, o efeito fiscal será reconhecido também no patrimônio líquido.

Ativos e passivos fiscais diferidos incluem diferenças temporárias, identificadas como: valores a pagar ou a recuperar sobre diferenças entre os valores contábeis dos ativos e passivos e suas respectivas bases de cálculo. Esses valores são mensurados às alíquotas que se espera aplicar no período em que o ativo for realizado ou o passivo for liquidado.

Ativos fiscais diferidos somente são reconhecidos para diferenças temporárias na medida em que sejam considerados prováveis que a Instituição terá lucros tributáveis futuros suficientes contra os quais os ativos fiscais diferidos possam ser utilizados, e os ativos fiscais diferidos não resultem do reconhecimento inicial (salvo em uma combinação de negócios) de outros ativos e passivos em uma operação que não afete nem o lucro real nem o lucro contábil.

Os ativos e passivos fiscais diferidos reconhecidos são reavaliados na data de cada balanço patrimonial a fim de determinar se ainda existem, realizando-se os ajustes adequados com base nas constatações das análises realizadas.

n.

Garantias financeiras

Garantias financeiras são definidas como contratos pelos quais uma entidade se compromete a efetuar pagamentos específicos em nome de um terceiro, se este não o fizer, independentemente das diversas formas jurídicas que possam ter, tais como garantias, créditos documentários irrevogáveis emitidos ou confirmados pela entidade, entre outros.

Garantias financeiras, independentemente do avalista ou de outras circunstâncias, são revisadas periodicamente para a determinação do risco de crédito a que estão expostas e, conforme o caso, para considerar se uma provisão é necessária. O risco de crédito é determinado pela aplicação de critérios similares aos estabelecidos para a quantificação de perdas por redução no valor

recuperável de instrumentos financeiros avaliados ao custo amortizado.

As garantias financeiras prestadas são inicialmente reconhecidas pelo valor justo, que corresponde ao valor presente de taxas, comissões e juros recebidos e a receber.

Subseqüentemente, essa obrigação é mensurada pelo maior valor entre i) o valor inicialmente reconhecimento menos a amortização acumulada e ii) o valor determinado de acordo com o IAS 37 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, caso a ocorrência de uma perda em relação à garantia prestada seja provável.

(25)

Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. Demonstrações Financeiras em IFRS em

31 de dezembro de 2017

o.

Plano de benefícios a funcionários

O plano de benefícios pós-empregado compreende o compromisso assumido pelo Banco de complemento dos benefícios do sistema de previdência.

Plano de Benefício Definido

Para esta modalidade de plano, a obrigação da Patrocinadora é a de fornecer os benefícios pactuados junto aos empregados, assumindo o potencial risco atuarial de que os benefícios venham a custar mais do que o esperado.

O valor presente de obrigação de benefício definido é o valor presente sem a dedução de quaisquer ativos do plano, dos pagamentos futuros esperados necessários para liquidar a obrigação resultante do serviço do empregado nos períodos corrente e passados.

Ganhos e perdas atuariais são mudanças no valor presente da obrigação de benefício definido resultantes de: (a) ajustes pela experiência (efeitos das diferenças entre as premissas atuariais adotadas e o que efetivamente ocorreu); e (b) efeitos das mudanças nas premissas atuariais. É realizado o reconhecimento integral em conta de passivo quando perdas atuariais (déficit atuarial) não reconhecidas venham a ocorrer, em contrapartida de conta do patrimônio líquido ("Outros Resultados Abrangentes").

Os planos de benefício definido são registrados com base em estudo atuarial, realizado

anualmente por entidade externa de consultoria, no final de cada exercício com vigência para o período subsequente.

p.

Demonstração dos fluxos de caixa

Os termos, a seguir, são usados na demonstração dos fluxos de caixa com os seguintes significados:

Caixa e equivalentes de caixa: são representados por disponibilidades em moeda nacional ou

em moeda estrangeira, aplicações em operações compromissadas e aplicações em depósitos interfinanceiros, cujo vencimento das operações na data da efetiva da aplicação seja igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança no valor justo, sendo utilizados para gerenciamento dos compromissos de curto prazo.

Fluxos de caixa: são entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa.

Atividades operacionais: são as principais atividades geradoras de receita de uma entidade e

outras que não sejam atividades de financiamento ou de investimento.

Atividades de investimento: são a aquisição e a alienação de ativos de longo prazo e outros

investimentos não incluídos em equivalentes de caixa.

Atividades de financiamento: são atividades que resultam em mudanças no tamanho e na

(26)

Composição de caixa e equivalentes de caixa

2017 2016

Disponibilidades 31.275 11.892

Aplicações em operações compromissadas 1.715.224 2.405.000

Aplicações em depósitos interfinanceiros - 1.307

Aplicações em moedas estrangeiras 248.058 48.889

1.994.557 2.467.088

q.

Normas, alterações e interpretações de normas que ainda não estão em vigor

Não houve por parte da Instituição adoção antecipada das normas e/ou alterações das normas apresentadas abaixo.

IFRS 9 - Instrumentos Financeiros: Classificação e Mensuração: a IFRS 9 é aplicável a

todos os ativos e passivos financeiros e será adotada de forma retrospectiva na data de entrada em vigor da norma em 1º de janeiro de 2018. O novo normativo está estruturado para abranger os pilares:

 Classificação e mensuração de ativos financeiros: dois critérios devem ser considerados para

determinar a classificação dos ativos financeiros, sendo o primeiro o modelo de negócios da entidade na gestão de seus ativos financeiros e o segundo as características do fluxo de caixa contratual dos ativos financeiros.

 Modelo de negócios: é determinado em um nível que reflete como os grupos de ativos

financeiros são gerenciados em conjunto para atingir um objetivo comercial específico e gerar fluxos de caixa, não dependendo das intenções da administração em relação a um instrumento individual. Dessa forma, representa se fluxos de caixa resultarão do recebimento de fluxos de caixa contratuais, venda de ativos financeiros ou ambos; e

 Características do fluxo de caixa contratual dos ativos financeiros: identificação dos fluxos de

caixa do ativo que constituem apenas pagamento de principal e juros, por meio da aplicação do SPPI (Solely Payment Principal and Interest) test.

 Redução ao valor recuperável: A nova norma traz o conceito de perda esperada (incluindo o uso

de informações prospectivas) e classificação em três estágios. Um ativo migrará de estágio de perdas de crédito esperadas à medida que o risco de crédito se deteriorar. Se, em um período subsequente, a qualidade de um ativo financeiro melhorar ou o aumento significativo no risco de crédito anteriormente identificado se reverter, o ativo financeiro poderá voltar para o estágio anterior, a menos que seja um ativo financeiro originado com problemas de recuperação de crédito.

 Estágio 1 - Perdas de crédito esperadas para 12 meses: representa os eventos de inadimplência

possíveis dentro de 12 meses. Aplicável aos ativos financeiros sem aumento significativo no risco de crédito e sem problemas de recuperação de crédito na originação;

 Estágio 2 - Perdas permanentes de crédito esperadas ao longo da vida do instrumento financeiro:

Aplicável aos ativos financeiros com um aumento significativo no risco de crédito, mas que não foram originados com problemas de recuperação.

(27)

Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. Demonstrações Financeiras em IFRS em

31 de dezembro de 2017

 Estágio 3 - Perdas permanentes de crédito esperadas para ativos com problemas de recuperação

de crédito: Aplicável aos ativos financeiros considerados com problemas de recuperação de crédito devido à ocorrência de um ou mais eventos que tenham um impacto prejudicial nos fluxos de caixa futuros estimados desse ativo. Para ativos financeiros que não são originados com problemas de recuperação, mas que posteriormente se tornaram com problemas de recuperação, difere do estágio 2 pelo reconhecimento da receita de juros aplicando-se a taxa de juros efetiva ao custo amortizado (líquido de provisão) em vez do valor contábil bruto.

 Contabilização de cobertura (hedge accounting): Os requisitos para contabilização de cobertura

(hedge accounting) estão diretamente relacionados com a gestão de risco e têm aplicação prospectiva. O Banco continuará aplicando os requerimentos de hedge accouting previstos na IAS 39, tal como permitido pela IFRS 9.

Através de uma análise preliminar de escopo restrito e limitado, o Banco entende que as adoções dos pronunciamentos do IFRS 9 não causarão impactos patrimoniais significativos. Nossas conclusões foram embasadas nas seguintes premissas:

(i) As características do fluxo de caixa dos produtos atualmente oferecidos pelo Banco não

causarão impactos na classificação e mensuração de ativos financeiros. O Banco entende que suas atuais carteiras bem como seus instrumentos de dívidas atenderão a elegibilidade ao conceito de "somente pagamento de principal e juros" ("SPPI test").

(ii) Carteira atual de títulos e instrumentos financeiros derivativos de baixa complexidade ("plain

vanilla")

(iii) Os componentes de perda em função da inadimplência ("LGD - loss given default") bem como

de probabilidade de inadimplência ("PD - probability of default") atualmente adotados na modelagem global de perda esperada, não sofrerão significativos impactos no recalibramento para o ambiente do mercado local. Tais conclusões foram baseadas em nossa carteira de crédito, a qual possui a característica de baixa de inadimplência (low default portfolio) e de curto prazo médio.

Até a data de divulgação dessas demonstrações financeiras, não há expectativa de lançamentos de oferta de nova linha de produtos pelo Banco que possam ser elementos de geração de impactos patrimoniais.

O Banco seguirá evoluindo e aperfeiçoando as análises de impactos da adoção dos

pronunciamentos do IFRS 9, com a assessoria de consultores externos, visando uma satisfatória fase de transição. A mensuração, em valores, desses impactos serão obtidos no segundo

semestre de 2018.

IFRS 15 - Receitas de Contratos com Clientes: requer que o reconhecimento de receita seja

feito de modo a retratar a transferência de bens ou serviços para o cliente por um montante que reflita a expectativa da empresa de ter em troca os direitos desses bens ou serviços. A IFRS 15 substitui a IAS 18, a IAS 11, bem como interpretações relacionadas (IFRICs 13, 15 e 18). Efetiva para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2018 e sua adoção antecipada é permitida pelo IASB. Os possíveis impactos decorrentes da adoção dessa alteração estão sendo avaliados e serão concluídos até a data de entrada em vigor da norma.

(28)

A instituição pretende adotar as normas aplicáveis quando as mesmas entrarem em vigor. Não existem outras normas e interpretações emitidas e ainda não adotadas que possam, na opinião da Administração, ter impacto significativo no resultado ou no patrimônio divulgado pela Instituição.

4 Disponibilidades e reservas no Banco Central

2017 2016

Caixa e bancos 11.971 171

Depósitos no exterior em moeda estrangeira 19.304 11.721

Depósitos vinculados ao Banco Central 5.137 3.954

36.412 15.846

5 Instrumentos financeiros derivativos para negociação (ativo e passivo)

Os instrumentos derivativos, compostos de operações de Swap e Non Deliverable Forward - NDF, encontram-se custodiados na B3 - BM&FBOVESPA nas modalidades bolsa e balcão. A partir de março de 2016, o Banco passou a operar no mercado de futuros, através da B3 - BM&FBOVESPA.

a.

Composição dos instrumentos financeiros derivativos

2017 2016

Valor a Receber Valor a Pagar Valor Nominal Valor Nominal

Operações de SWAP 45.085 (165.968) 1.072.191 1.258.779 CDI x DOLAR 44.421 (15.282) 382.760 375.104 CDI x LIBOR - (6.785) 157.815 - CDI x PRE - (262) 8.865 14.137 DOLAR x CDI - (142.731) 494.782 862.038 PRE x DOLAR - (908) 20.469 - PRE x CDI 664 - 7.500 7.500 Operações de NDF 120 (400) 86.555 72.094 DOLAR x DOLAR - - - - PRE x DOLAR 120 (384) 85.080 45.027 PRE x IENE - (13) 1.394 26.992 PRE x EURO - (3) 81 75 Total 45.205 (166.368) 1.158.746 1.330.873

Referências

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