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15024/16 ADD 3 ap/am/ip 1 DG B 1C

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Conselho da União Europeia Bruxelas, 30 de novembro de 2016 (OR. en) 15024/16 ADD 3 SOC 756 EMPL 506 EDUC 410 CODEC 1771 Dossiê interinstitucional: 2016/0257 (COD) NOTA

de: Comité de Representantes Permanentes (1.ª Parte)

para: Conselho

n.º doc. ant.: 14559/16 ADD 3 SOC 721 EMPL 489 EDUC 385 CODEC 1684

n.° doc. Com.: 11532/16 SOC 479 EMPL 313 EDUC 260 CODEC 1113 - COM(2016) 532

final

Assunto: Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO

CONSELHO que cria um Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional (Cedefop) e que revoga o Regulamento (CEE) n.º 337/75

- Orientação geral

Junto se envia, à atenção das delegações, o projeto de texto de compromisso da Presidência sobre a proposta Cedefop, aprovado pelo Coreper na sua reunião de 30 de novembro, com vista à obtenção de uma orientação geral no Conselho (EPSCO) de 8 de dezembro de 2016.

(2)

2016/0257 (COD) Proposta de

REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

que cria um Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional (Cedefop) e que revoga o Regulamento (CEE) n.º 337/75

O PARLAMENTO EUROPEU E O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 166.º, n.º 4,

Tendo em conta a proposta da Comissão Europeia,

Após transmissão do projeto de ato legislativo aos parlamentos nacionais, Tendo em conta o parecer do Comité Económico e Social Europeu1, Tendo em conta o parecer do Comité das Regiões2,

(3)

Considerando o seguinte:

(1) O Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional ("Cedefop" ou "Agência") foi criado pelo Regulamento (CEE) n.º 337/75, do Conselho4, com a missão de prestar o seu contributo à Comissão a fim de favorecer, a nível da União, a promoção e o desenvolvimento da formação profissional e da formação contínua.

(2) Desde que foi criado em 1975, o Cedefop tem desempenhado um papel importante no apoio ao desenvolvimento de uma política comum de educação e formação profissionais. Ao mesmo tempo, o conceito e a importância da formação profissional tem evoluído em resposta às mutações nos mercados de trabalho, ao progresso tecnológico, em especial no domínio digital, bem como ao aumento da mobilidade dos trabalhadores. As políticas de formação profissional têm evoluído em conformidade e abrangem uma variedade de instrumentos e iniciativas, alguns dos quais excedem necessariamente as fronteiras tradicionais da educação e da formação profissionais, nomeadamente os relacionados com as competências e as

qualificações, bem como com a validação da aprendizagem. Por conseguinte, a natureza das atividades do Cedefop deverá ser claramente definida e, consequentemente, a terminologia utilizada para descrever os objetivos e funções do Cedefop no Regulamento (CEE) n.º 337/75 deverá ser adaptada, ao mesmo tempo que se mantêm dentro do âmbito das disposições do Tratado relativas à educação e à formação profissionais.

(3) O relatório de avaliação do Cedefop de 2013 conclui que o Regulamento (CEE) n.º 337/75 deveria ser alterado de modo a incluir nas funções da Agência o trabalho que esta desenvolve em matéria de competências e tornar mais claro o trabalho relativo a uma política de

comunicação e a iniciativas e ferramentas europeias comuns.

(4) O apoio à aplicação de uma política de educação e formação profissional implicará que se privilegie a interface entre a educação e a formação e o mundo do trabalho, por forma a assegurar que o conhecimento, as aptidões e as competências adquiridos favoreçam a aprendizagem ao longo da vida e a empregabilidade em mercados de trabalho em constante

(4)

(5) O Regulamento (UE) n.º 337/75 do Conselho sofreu várias alterações. Uma vez que são necessárias novas alterações, cabe agora revogá-lo e substituí-lo por motivos de clareza. (6) As regras que regem a Agência deverão, tanto quanto possível e tendo em conta a sua

natureza tripartida, ser definidas em conformidade com os princípios da Declaração Conjunta do Parlamento Europeu, do Conselho e da Comissão Europeia sobre as agências

descentralizadas, de 19 de julho de 2012.

(6-A) O presente regulamento não impede, pois, quaisquer novas alterações ao regulamento de base do Cedefop que a Comissão possa vir a propor na sequência de uma avaliação mais

aprofundada, tal como previsto no presente ato ou por sua iniciativa própria. A Comissão irá avaliar os objetivos, o mandato, a governação e as atribuições de todas as agências da União que operam no domínio do mercado de trabalho, das condições de trabalho, do ensino e formação profissional e do desenvolvimento das competências.

(7) Porque as três agências tripartidas, a saber, o Cedefop, a Fundação Europeia para a melhoria das condições de vida e de Trabalho (Eurofound) e a Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho (EU-OSHA) abordam questões relacionadas com o mercado de trabalho, as condições de trabalho, a educação e a formação profissionais e as competências, impõe-se uma coordenação estreita entre as três, havendo que explorar formas de reforçar a sua

eficiência e as sinergias entre elas. Além disso, sempre que pertinente, a Agência deverá procurar desenvolver uma cooperação eficiente com as capacidades de investigação internas das instituições da União e os organismos especializados exteriores.

(7-A) Para otimizar o processo de decisão na Agência e contribuir para aumentar a eficiência e a eficácia, deverá ser introduzida uma estrutura de governação a dois níveis. Para esse efeito, os Estados-Membros, as organizações patronais e sindicais nacionais e a Comissão deverão estar representados num Conselho de Administração investido dos poderes necessários,

nomeadamente o poder de aprovar o orçamento e o documento de programação. O Conselho de Administração deverá estabelecer as prioridades estratégicas das atividades da Agência no programa de trabalho, do qual constarão também a programação plurianual da Agência e o seu programa de trabalho anual.

(5)

(7-B) A fim de que a Agência funcione corretamente, os Estados-Membros, as organizações patronais e sindicais europeias e a Comissão deverão garantir que as pessoas que serão nomeadas para o Conselho de Administração tenham os conhecimentos adequados no domínio da educação e da formação profissionais, competências e qualificações, a fim de poderem tomar decisões significativas e estratégicas e supervisionar as atividades da Agência. (7-C) A Comissão Executiva deverá ser constituída com a missão de preparar, de forma adequada,

as reuniões do Conselho de Administração e de facilitar os respetivos processos de tomada de decisões e de controlo. No âmbito da assistência prestada ao Conselho de Administração, a Comissão Executiva deverá, quando necessário, tomar decisões provisórias sujeitas à aprovação final daquele órgão. O regulamento interno da Comissão Executiva deverá ser adotado pelo Conselho de Administração.

(7-D) O Diretor Executivo deverá ser responsável pela gestão global da Agência em conformidade com as orientações estratégicas definidas pelo Conselho de Administração, nomeadamente a gestão quotidiana dos recursos administrativos, financeiros e humanos. O Diretor Executivo deverá exercer os poderes que lhe foram conferidos. Esses poderes podem ser suspensos em circunstâncias excecionais, tais como conflitos de interesses ou incumprimento grave das obrigações decorrentes do Estatuto dos Funcionários.

(7-E) Atualmente, a Agência dispõe de um gabinete de ligação em Bruxelas. Dever-se-á manter a possibilidade de utilizar esse gabinete.

(9) As disposições relativas ao pessoal do Cedefop incluídas no Regulamento (CEE) n.º 337/75 deverão ser alinhadas com as disposições do Estatuto dos Funcionários da União Europeia (o "Estatuto") e o Regime aplicável aos Outros Agentes da União Europeia (o "Regime aplicável aos Outros Agentes"), estabelecidos pelo Regulamento (CEE, Euratom, CECA) n.º 259/685.

(6)

(10) A Agência deverá tomar as medidas necessárias para garantir a segurança do tratamento e do processamento de informações confidenciais. Se necessário, o Cedefop deverá adotar regras de segurança, tal como estabelecidas na Decisão (UE, Euratom) 2015/443 da Comissão6 e na Decisão (UE, Euratom) 2015/444 da Comissão7.

(8) As novas disposições financeiras e as disposições em matéria de programação e apresentação de relatórios que regem a Agência e que substituem as disposições constantes do

Regulamento (CEE) n.º 337/75 deverão ser alinhadas com o Regulamento Delegado (UE) n.º 1271/2013 da Comissão8.

(11) Na pendência da entrada em vigor do presente regulamento, e para assegurar a continuação das atividades da Agência, é necessário prever disposições orçamentais transitórias e disposições transitórias relativas ao Conselho de Administração e ao pessoal.

ADOTARAM O PRESENTE REGULAMENTO:

6 Decisão (UE, Euratom) 2015/443 da Comissão, de 13 de março de 2015, relativa à segurança na Comissão (JO L 72 de 17.3.2015, p. 41).

7 Decisão (UE, Euratom) 2015/444 da Comissão, de 13 de março de 2015, relativa às regras de segurança aplicáveis à proteção das informações classificadas da UE (JO L 72 de

(7)

CAPÍTULO I

OBJETIVOS E FUNÇÕES DA AGÊNCIA

Artigo 1.º — Criação e objetivos da Agência

1. O Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional (a seguir "Agência" ou "Cedefop") é criado como Agência da União.

2. O objetivo da Agência é apoiar a Comissão e os intervenientes nacionais, em especial os governos e os parceiros sociais, na promoção e desenvolvimento, a nível da União, de políticas de educação e formação profissionais, bem como de políticas de competências e qualificações e, assim, contribuir para a sua aplicação. Para o efeito, a Agência deve desenvolver e difundir conhecimentos, fornecer elementos de prova e prestar serviços com vista à elaboração de políticas e facilitar a partilha de conhecimentos entre a União e os intervenientes nacionais.

Artigo 2.º — Funções

1. A Agência desempenha as seguintes funções no que respeita aos domínios de ação referidos no artigo 1.º, n.º 2, respeitando integralmente as responsabilidades dos Estados-Membros: a) Analisar as tendências das políticas de educação e formação profissionais, competências

e qualificações e fornecer análises comparativas das políticas e práticas em todos os países;

b) Analisar as tendências do mercado de trabalho em matéria de competências e qualificações, e as tendências verificadas no sistema de educação e formação profissionais;

c) Analisar e contribuir para os desenvolvimentos em matéria de conceção e atribuição de qualificações, da sua organização em quadros, e da sua função no mercado de trabalho,

(8)

d) Analisar e contribuir para os desenvolvimentos no domínio da validação das aprendizagens não formais e informais;

e) Elaborar ou encomendar estudos e realizar investigação sobre os desenvolvimentos socioeconómicos relevantes e as questões políticas conexas;

f) Proporcionar espaços de intercâmbio de experiências e informações entre os governos, os parceiros sociais e as partes interessadas a nível nacional;

f-A) Contribuir, mediante informações e análises baseadas em factos, para a implementação de reformas e políticas a nível nacional;

g) Divulgar informações com vista a contribuir para as políticas e a reforçar a sensibilização e a compreensão das potencialidades da educação e da formação

profissionais para promover e favorecer a empregabilidade das pessoas, a produtividade das empresas e a aprendizagem ao longo da vida;

h) Gerir as ferramentas, conjuntos de dados e serviços em matéria de educação e formação profissionais, competências, profissões e qualificações, disponibilizando-os aos

cidadãos, às empresas, aos decisores políticos, aos parceiros sociais e a outras partes interessadas.

2. Na sua ação, a Agência deve ter em conta as ligações que existem entre a educação e a formação profissionais e os outros elementos da educação e formação.

3. No cumprimento das suas funções, a Agência deve manter um diálogo estreito,

nomeadamente com os organismos especializados, tanto públicos como privados, nacionais ou internacionais, com as administrações públicas e as instituições de educação, assim como com as organizações de empregadores e de trabalhadores. A Agência, sem prejuízo dos seus próprios objetivos e finalidades, coopera com outras agências da União, em especial com a Fundação Europeia para a Formação, a Eurofound e a EU-OSHA, promovendo sinergias e a complementaridade com as respetivas atividades e, ao mesmo tempo, evitando a duplicação de esforços.

(9)

CAPÍTULO II

ORGANIZAÇÃO DA AGÊNCIA

Artigo 3.º – Estrutura administrativa e de gestão

A estrutura administrativa e de gestão da Agência é composta por:

a) Um Conselho de Administração, que exerce as funções estabelecidas no artigo 5.º; b) Uma Comissão Executiva, que exerce as funções estabelecidas no artigo 10.º; c) Um Diretor Executivo que exerce as funções estabelecidas no artigo 11.º.

SECÇÃO 1: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Artigo 4.º — Composição do Conselho de Administração

1. O Conselho de Administração é composto por:

a) Um membro em representação do governo de cada Estado-Membro;

b) Um membro em representação das organizações patronais de cada Estado-Membro; c) Um membro em representação das organizações sindicais de cada Estado-Membro; d) Três membros em representação da Comissão.

(10)

Os membros referidos nas alíneas a), b) e c) são nomeados pelo Conselho com base nos candidatos designados apresentados, respetivamente, pelos Estados-Membros, pelas

organizações patronais e pelas organizações sindicais. A Comissão nomeia os membros que a representam.

2. Cada membro do conselho de administração dispõe de um suplente. O suplente representará o membro na sua ausência. Os suplentes são nomeados segundo o procedimento previsto no n.º 1.

3. Os membros do Conselho de Administração e os respetivos suplentes são designados e nomeados em função dos seus conhecimentos no domínio da educação e formação

profissionais, competências e qualificações, tendo em conta as suas competências relevantes para desempenharem com eficácia um papel de controlo. Todas as partes representadas no Conselho de Administração procuram limitar a rotação dos seus representantes, com vista a assegurar a continuidade dos trabalhos deste órgão. Todas as partes procuram garantir uma representação equilibrada entre homens e mulheres no Conselho de Administração.

4. Os mandatos dos membros efetivos e dos seus suplentes são de quatro anos, renováveis. Findo o mandato ou em caso de demissão, os membros permanecem em funções até que se proceda à renovação do respetivo mandato ou à sua substituição.

5. No Conselho de Administração, são constituídos grupos de representantes dos governos, das organizações patronais e das organizações sindicais. Cada grupo designa um coordenador, a fim de reforçar a eficácia dos trabalhos dentro e entre os grupos. Os coordenadores dos grupos patronais e sindicais são representantes das respetivas organizações a nível europeu e podem ser designados entre os membros nomeados do Conselho de Administração. Os

coordenadores que não sejam membros nomeados do Conselho de Administração na aceção do n.º 1 participam nas suas reuniões sem direito de voto.

(11)

Artigo 5.º — Funções do Conselho de Administração

1. Compete ao Conselho de Administração:

a) Emitir a orientação estratégica das atividades da Agência;

(a-A) Aprovar anualmente, por maioria de dois terços dos membros com direito de voto nos termos do artigo 6.º, o documento de programação da Agência, que inclui a

programação plurianual da Agência e o programa de trabalho anual para o ano seguinte; b) Adotar, por maioria de dois terços dos membros com direito de voto, o orçamento anual

da Agência e exercer outras funções com respeito a este orçamento, de acordo com o Capítulo III;

c) Aprovar o relatório de atividades anual consolidado juntamente com a sua avaliação das atividades da Agência e enviá-los, antes de 1 de julho de cada ano, ao Parlamento Europeu, ao Conselho, à Comissão e ao Tribunal de Contas. O relatório de atividades anual consolidado é tornado público;

d) Adotar as regras financeiras aplicáveis à Agência, nos termos do artigo 16.º;

e) Adotar uma estratégia de luta antifraude, proporcionada ao risco de fraude, tendo em conta os custos e benefícios das medidas a aplicar;

f) Adotar regras de prevenção e gestão de conflitos de interesses dos seus membros; g) Adotar e atualizar regularmente os planos de comunicação e difusão, com base numa

(12)

h) Aprovar o seu regulamento interno;

i) Exercer, em conformidade com o disposto no n.º 2, em relação ao pessoal da Agência, os poderes:

– da autoridade investida do poder de nomeação atribuídos pelo Estatuto dos Funcionários da União Europeia, e

– da Autoridade competente para a Contratação de Pessoal atribuídos pelo Regime Aplicável aos Outros Agentes,

("competências da autoridade investida do poder de nomeação");

j) Adotar regras adequadas para dar execução ao Estatuto dos Funcionários e ao Regime Aplicável aos Outros Agentes, em conformidade com o artigo 110.º do Estatuto dos Funcionários;

k) Nomear o Diretor Executivo e, sendo caso disso, prorrogar o seu mandato, ou destituí-lo, nos termos do artigo 18.º;

l) Nomear um Gestor Orçamental, sujeito às disposições do Estatuto dos Funcionários e do Regime Aplicável aos Outros Agentes, que será totalmente independente no exercício das suas funções;

(l-A) Estabelecer o regulamento interno da Comissão Executiva;

m) Assegurar o acompanhamento adequado das conclusões e recomendações resultantes de relatórios de auditoria e avaliações, internos ou externos, bem como de inquéritos do Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF);

o) Autorizar a celebração de acordos de cooperação com as autoridades competentes de países terceiros e com organizações internacionais, nos termos do artigo 29.º, n.º 1.

(13)

2. O Conselho de Administração adota, nos termos do artigo 110.º do Estatuto dos Funcionários, uma decisão baseada no artigo 2.º, n.º 1, do Estatuto dos Funcionários e no artigo 6.° do Regime aplicável aos outros agentes, em que delega no Diretor Executivo as devidas

competências da autoridade investida do poder de nomeação e estabelece as condições em que essa delegação de competências pode ser suspensa. O Diretor Executivo é autorizado a

subdelegar esses poderes.

Se circunstâncias excecionais assim o exigirem, o Conselho de Administração pode suspender temporariamente as competências de autoridade investida do poder de nomeação delegadas no Diretor Executivo e as competências subdelegadas por este último. Nesse caso, o Conselho de Administração delega-os, por um prazo limitado, num dos seus próprios membros que

represente a Comissão ou num membro do pessoal distinto do Diretor Executivo.

Artigo 6.º – Programação plurianual e programas de trabalho anuais

1. Todos os anos, o Diretor Executivo elabora, em conformidade com o artigo 11.º, n.º 5, alínea c), um programa de trabalho contendo a programação anual e plurianual, em conformidade com o artigo 32.º do Regulamento Delegado (UE) n.º 1271/2013.

2. O Diretor Executivo apresenta ao Conselho de Administração o projeto de programa de trabalho referido no n.º 1. Após aprovação pelo Conselho de Administração, o projeto de programa de trabalho é enviado à Comissão, ao Parlamento Europeu e ao Conselho, o mais tardar em 31 de janeiro de cada ano, bem como as eventuais versões atualizadas posteriores desse documento. O Conselho de Administração adota o programa de trabalho referido no n.º 1, tomando em consideração o parecer da Comissão.

O programa de trabalho referido no n.º 1 torna-se definitivo após a aprovação final do orçamento geral da União, sendo, se necessário, ajustado em conformidade.

(14)

5. O programa de trabalho plurianual estabelece a programação estratégica global, incluindo os objetivos, resultados esperados e indicadores de desempenho. A programação estratégica é atualizada sempre que necessário, tendo em conta, em especial, o resultado da avaliação referida no artigo 27.º.

O programa de trabalho plurianual estabelece igualmente a programação dos recursos, incluindo o orçamento plurianual e o pessoal. Inclui uma estratégia para as relações com os países terceiros e as organizações internacionais referidos no artigo 29.º, bem como as ações ligadas a essa estratégia e uma especificação dos recursos que lhe estão associados.

A programação dos recursos é atualizada anualmente.

3. O programa de trabalho anual é coerente com o programa de trabalho plurianual referido no n.º 5 e contém:

a) Objetivos pormenorizados e os resultados esperados, incluindo indicadores de desempenho;

b) Uma descrição das ações a financiar;

c) Uma indicação dos recursos financeiros e humanos afetados a cada ação, em conformidade com os princípios da orçamentação e gestão por atividades.

Indica claramente as funções que tenham sido acrescentadas, modificadas ou suprimidas em comparação com o exercício financeiro anterior.

4. Sempre que seja conferida uma nova atribuição à Agência, o Conselho de Administração altera o programa de trabalho anual. O Conselho de Administração pode delegar no Diretor Executivo o poder de adotar alterações não substanciais ao programa de trabalho anual. As alterações substanciais do programa de trabalho anual são aprovadas segundo o mesmo procedimento utilizado para aprovar o programa de trabalho anual inicial.

(15)

Artigo 7.º — Presidente do Conselho de Administração

1. O Conselho de Administração elege um Presidente e três Vice-Presidentes do seguinte modo: a) Uma pessoa escolhida entre os membros representantes dos Estados-Membros;

b) uma pessoa escolhida entre os membros representantes das organizações patronais; c) Uma pessoa escolhida entre os membros representantes das organizações sindicais; e d) Uma pessoa escolhida entre os membros que representam a Comissão.

O Presidente e os Vice-Presidentes são eleitos por maioria de dois terços dos membros do Conselho de Administração com direito de voto.

2. Os mandatos do Presidente e dos Vice-Presidentes têm a duração de um ano e são renováveis. No entanto, se os respetivos mandatos de membros do Conselho de Administração

terminarem durante os seus mandatos de Presidente ou Vice-Presidente, estes últimos expiram automaticamente na mesma data.

Artigo 8.º — Reuniões do Conselho de Administração

1. O Presidente convoca as reuniões do Conselho de Administração.

2. O Diretor Executivo da Agência participa nas deliberações, sem direito de voto.

3. O Conselho de Administração reúne-se uma vez por ano em sessão ordinária. Além disso, reúne-se por iniciativa do seu Presidente, a pedido da Comissão ou a pedido de, pelo menos,

(16)

4. O Conselho de Administração pode convidar para assistir às reuniões, na qualidade de observador, qualquer pessoa cuja opinião possa ser útil.

5. A Agência assegura o secretariado do Conselho de Administração.

Artigo 9.º — Regras de voto do Conselho de Administração

1. Sem prejuízo do disposto no artigo 5.º, n.º 1, alíneas a-A) e b), no artigo 7.º, n.º 1, e no artigo 18.º, n.º 7, o Conselho de Administração decide por maioria dos seus membros com direito de voto.

2. Cada membro com direito de voto dispõe de um voto. Em caso de ausência de um membro com direito de voto, o suplente pode exercer o respetivo direito de voto.

3. O Presidente participa na votação.

4. O Diretor Executivo da Agência participa nas deliberações, sem direito de voto.

5. O regulamento interno do Conselho de Administração estabelece regras de votação mais pormenorizadas, em especial as condições em que um membro pode agir em nome de outro.

SECÇÃO 2: COMISSÃO EXECUTIVA

Artigo 10.º — Comissão Executiva

1. O Conselho de Administração é assistido por uma Comissão Executiva. 2. Compete à Comissão Executiva, nomeadamente:

(17)

b) Assegurar, juntamente com o Conselho de Administração, o seguimento adequado das conclusões e recomendações decorrentes de avaliações e relatórios de auditoria internos ou externos, bem como de inquéritos do OLAF;

c) Sem prejuízo das responsabilidades do Diretor Executivo, tal como previstas no artigo 11.º, prestar-lhe aconselhamento, sempre que necessário, na execução das decisões do Conselho de Administração, a fim de reforçar a supervisão da gestão administrativa e orçamental.

3. Quando necessário, por motivos de urgência, a Comissão Executiva pode tomar determinadas decisões provisórias em nome do Conselho de Administração.

4. A Comissão Executiva é composta pelo Presidente do Conselho de Administração, os três Vice-Presidentes, os coordenadores dos três grupos referidos no artigo 4.º, n.º 5, e um representante da Comissão. Cada grupo referido no artigo 4.º, n.º 5, pode designar um máximo de dois membros suplentes para participar nas reuniões da Comissão Executiva, em caso de ausência dos membros efetivos. O Presidente do Conselho de Administração é igualmente o Presidente da Comissão Executiva. O Diretor Executivo participa nas reuniões da Comissão Executiva, mas não tem direito de voto.

5. O mandato dos membros da Comissão Executiva tem a duração de dois anos, renováveis. O mandato dos membros da Comissão Executiva expira no momento em que cessem as respetivas funções como membros do Conselho de Administração.

6. A Comissão Executiva reúne-se três vezes por ano. Além disso, pode também reunir-se por iniciativa do seu Presidente ou […] a pedido dos seus membros.

SECÇÃO 3: DIRETOR EXECUTIVO

(18)

2. Sem prejuízo das competências da Comissão, do Conselho de Administração e da Comissão Executiva, o Diretor Executivo desempenha as suas funções com independência e não solicita nem aceita instruções de qualquer governo ou de qualquer outro organismo.

3. O Diretor Executivo apresenta relatórios ao Parlamento Europeu sobre o desempenho das suas funções, sempre que for convidado a fazê-lo. O Conselho pode convidar o Diretor Executivo a apresentar relatórios sobre o desempenho das suas funções.

4. O Diretor Executivo é o representante legal da Agência.

5. O Diretor Executivo é responsável pela implementação das atribuições conferidas à Agência por força do presente regulamento, cabendo-lhe em especial:

a) Assegurar a gestão corrente da Agência, inclusive exercendo os poderes que lhe foram confiados no que diz respeito às questões do pessoal, nos termos do artigo 5.º, n.º 1, alínea i);

b) Executar as decisões adotadas pelo Conselho de Administração;

c) Elaborar o documento de programação e apresentá-lo ao Conselho de Administração, após consulta da Comissão;

d) Executar o documento de programação e apresentar relatórios ao Conselho de Administração sobre essa execução;

e) Elaborar o relatório anual consolidado das atividades da Agência e apresentá-lo ao Conselho de Administração para avaliação e aprovação;

i) Elaborar o projeto de regras financeiras aplicáveis à Agência;

j) Executar o orçamento da Agência e elaborar o respetivo projeto de mapa previsional de receitas e despesas;

(19)

f) Elaborar um plano de ação decorrente das conclusões dos relatórios de auditoria interna e externa e das avaliações, bem como dos inquéritos do OLAF, e apresentar relatórios intercalares à Comissão, duas vezes por ano, e regularmente ao Conselho de

Administração e à Comissão Executiva;

g) Proteger os interesses financeiros da União, mediante a aplicação de medidas

preventivas contra a fraude, a corrupção e quaisquer outras atividades ilegais, através da realização de controlos eficazes e, caso sejam detetadas irregularidades, da recuperação dos montantes indevidamente pagos bem como, quando adequado, da aplicação de sanções administrativas e financeiras eficazes, proporcionadas e dissuasivas; h) Preparar uma estratégia antifraude da Agência e apresentá-la ao Conselho de

Administração para aprovação;

6. Cabe ainda ao Diretor Executivo decidir, de modo a assegurar a execução eficaz e eficiente das atividades da Agência, da eventual necessidade de criar um gabinete de ligação para aprofundar a cooperação da Agência com as instituições pertinentes da União. Essa decisão requer o consentimento prévio da Comissão, do Conselho de Administração e do Estado-Membro em que se preveja que o gabinete de ligação fique localizado. A decisão deve especificar o âmbito das atividades a realizar pelo gabinete de ligação, de modo a evitar custos desnecessários e a duplicação de funções administrativas da Agência.

CAPITULO III

DISPOSIÇÕES FINANCEIRAS

Artigo 12.º — Orçamento

1. Todas as receitas e despesas da Agência são objeto de uma previsão para cada exercício orçamental, que deve corresponder ao ano civil, e são inscritas no respetivo orçamento.

(20)

3. Sem prejuízo de outros recursos, as receitas da Agência incluem:

a) Uma contribuição da União, inscrita no orçamento geral da União; b) Quaisquer contribuições financeiras voluntárias dos Estados-Membros;

c) Rendimentos provenientes de publicações e de eventuais prestações asseguradas pela Agência;

d) Eventuais contribuições de países terceiros que participem nos trabalhos da Agência, tal como previsto no artigo 29.º.

4. As despesas da Agência incluem a remuneração do pessoal, as despesas administrativas e com as infraestruturas e as despesas de funcionamento.

Artigo 13.º — Elaboração do orçamento

1. Compete ao Diretor Executivo elaborar anualmente um projeto de mapa previsional

provisório das receitas e despesas da Agência para o exercício seguinte, incluindo o quadro de pessoal, e enviá-lo ao Conselho de Administração.

2. Com base no projeto de mapa previsional provisório, o Conselho de Administração adota um projeto de mapa previsional de receitas e despesas da Agência para o exercício seguinte, e envia-o anualmente à Comissão o mais tardar até 31 de janeiro.

4. A Comissão transmite o mapa previsional ao Parlamento Europeu e ao Conselho (a "autoridade orçamental"), juntamente com o projeto de orçamento geral da União. 5. Com base no projeto de mapa previsional, a Comissão procede à inscrição no projeto de

orçamento geral da União das previsões que considere necessárias no que respeita ao quadro de pessoal e ao montante da contribuição a cargo do orçamento geral, que submete à

apreciação da autoridade orçamental, em conformidade com os artigos 313.º e 314.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE).

(21)

6. A autoridade orçamental autoriza as dotações a título da contribuição da União destinada à Agência.

7. A autoridade orçamental aprova o quadro de pessoal da agência.

8. O orçamento da Agência é aprovado pelo Conselho de Administração. O orçamento torna-se definitivo após a aprovação final do orçamento geral da União. Se for caso disso, é adaptado em conformidade.

8-A. Qualquer alteração ao orçamento, incluindo em relação ao quadro de pessoal, rege-se pelo mesmo procedimento.

9. O Regulamento Delegado (UE) n.º 1271/2013 é aplicável a qualquer projeto imobiliário suscetível de ter incidências significativas no orçamento da Agência.

Artigo 14.º — Execução do orçamento

1. O Diretor Executivo executa o orçamento da Agência.

2. O Diretor Executivo envia anualmente à autoridade orçamental todas as informações pertinentes sobre os resultados de quaisquer processos de avaliação.

Artigo 15.º — Apresentação das contas e quitação

1. O contabilista da Agência envia as contas provisórias do exercício financeiro (ano N) ao contabilista da Comissão e ao Tribunal de Contas até 1 de março do exercício financeiro seguinte (ano N + 1).

2. Até 31 de março do ano N + 1, a Agência envia um relatório de gestão orçamental e

financeira referente ao ano N ao Parlamento Europeu, ao Conselho, à Comissão e ao Tribunal de Contas.

(22)

2-A. Até 31 de março do ano N +1, o contabilista da Comissão envia as contas provisórias da Agência do ano N, consolidadas com as contas da Comissão, ao Tribunal de Contas. 3. Após receção das observações formuladas pelo Tribunal de Contas relativamente às contas

provisórias do ano N, nos termos do artigo 148.º do Regulamento (UE, Euratom) n.º 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho9, o contabilista elabora, sob sua própria

responsabilidade, as contas definitivas da Agência referentes a esse exercício. O Diretor Executivo apresenta-as ao Conselho de Administração para parecer.

4. O Conselho de Administração emite um parecer sobre as contas definitivas da Agência do ano N.

5. O contabilista da Agência transmite ao Parlamento Europeu, ao Conselho, à Comissão e ao Tribunal de Contas, até 1 de julho do ano N + 1,as contas definitivas do ano N, acompanhadas do parecer do Conselho de Administração.

6. As contas definitivas do ano N são publicadas no Jornal Oficial da União Europeia até 15 de novembro do ano N + 1.

7. Até 30 de setembro do ano N+1, o Diretor Executivo envia ao Tribunal de Contas uma resposta às observações constantes do seu relatório anual. O Diretor Executivo envia a resposta igualmente ao Conselho de Administração.

8. O Diretor Executivo apresenta ao Parlamento Europeu, a pedido deste, qualquer informação necessária ao bom desenrolar do processo de quitação do ano N, nos termos do artigo 109.º, n.º 3, do Regulamento Delegado (UE) n.º 1271/2013 da Comissão.

(23)

9. Sob recomendação do Conselho deliberando por maioria qualificada, o Parlamento Europeu dá quitação ao Diretor Executivo sobre a execução do orçamento do exercício financeiro N antes de 15 de maio do exercício N + 2.

Artigo 16.º – Regras financeiras

As regras financeiras aplicáveis à Agência são adotadas pelo Conselho de Administração, após consulta da Comissão. Estas regras só podem divergir do Regulamento Delegado (UE) n.º 1271/2013 se o funcionamento da Agência especificamente o exigir e a Comissão o tiver previamente autorizado.

CAPÍTULO IV PESSOAL

Artigo 17.º — Disposições gerais

1. O Estatuto dos Funcionários e o Regime Aplicável aos Outros Agentes, bem como as normas de execução dessas disposições aprovadas de comum acordo pelas instituições da União Europeia, aplicam-se ao pessoal da Agência.

2. O Conselho de Administração aprova normas de execução adequadas para dar cumprimento ao Estatuto dos Funcionários e ao Regime aplicável aos Outros Agentes, nos termos do artigo 110.º desse estatuto.

Artigo 18.º — Diretor Executivo

1. O Diretor Executivo é membro do pessoal, contratado como agente temporário da Agência, nos termos do artigo 2.º, alínea a), do Regime aplicável aos Outros Agentes da União.

(24)

2. O Diretor Executivo é nomeado pelo Conselho de Administração, a partir de uma lista de candidatos proposta pela Comissão, na sequência de um procedimento de seleção aberto e transparente.

Na celebração do contrato com o Diretor Executivo, a Agência é representada pelo Presidente do Conselho de Administração.

3. O mandato do Diretor Executivo tem a duração de cinco anos. Antes do final desse período, o Conselho de Administração solicita à Comissão que proceda a uma análise que tenha em conta a avaliação do desempenho do Diretor Executivo e as atribuições e desafios futuros da Agência.

4. O Conselho de Administração, tendo em conta a avaliação referida no n.º 3, pode renovar o mandato do Diretor Executivo uma só vez, e por um período não superior a cinco anos. 5. Um Diretor Executivo cujo mandato tenha sido renovado não pode participar noutro processo

de seleção para o mesmo posto uma vez concluída a duração total do mandato.

6. O Diretor Executivo só pode ser exonerado das suas funções por decisão do Conselho de Administração. Ao tomar tal decisão, o Conselho de Administração tem em conta a avaliação realizada a seu pedido pela Comissão.

7. O Conselho de Administração adota as suas decisões sobre a nomeação, a prorrogação do mandato ou a demissão do Diretor Executivo por maioria de dois terços dos seus membros com direito de voto.

Artigo 19.º — Peritos nacionais destacados e outros membros do pessoal

1. A Agência pode recorrer a peritos nacionais destacados ou a outro pessoal não contratado pela Agência.

(25)

2. O Conselho de Administração adota uma decisão relativa ao estabelecimento do regime de destacamento de peritos nacionais para a Agência.

CAPÍTULO V DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 20.º — Estatuto jurídico

1. A Agência é um organismo da União. A Agência tem personalidade jurídica.

2. Em cada um dos Estados-Membros, a Agência goza da mais ampla capacidade jurídica reconhecida às pessoas coletivas pela lei nacional. Pode, designadamente, adquirir ou alienar bens móveis e imóveis e ser parte em processos judiciais.

3. A agência tem sede em Salónica, na Grécia.

4. A Agência pode criar um gabinete de ligação para aprofundar a cooperação da Agência com as instituições pertinentes da União, em conformidade com o artigo 11.º, n.º 6.

Artigo 21.º – Privilégios e imunidades

O Protocolo n.º 7 relativo aos privilégios e imunidades da União Europeia é aplicável à Agência e ao seu pessoal.

Artigo 22.º — Disposições linguísticas

(26)

3. Os serviços de tradução necessários ao funcionamento da Agência são assegurados pelo Centro de Tradução dos Organismos da União Europeia.

Artigo 23.º — Transparência

1. O Regulamento (CE) n.º 1049/2001 do Parlamento Europeu e do Conselho11 é aplicável aos documentos na posse da Agência.

2. No prazo de seis meses a contar da data da sua primeira reunião, o Conselho de

Administração aprova as disposições de execução do Regulamento (CE) n.º 1049/2001. 3. O tratamento de dados pessoais pela Agência fica sujeito às disposições do Regulamento (CE)

n.º 45/2001 do Parlamento Europeu e do Conselho12. No prazo de seis meses a contar da data da sua primeira reunião, o Conselho de Administração estabelece medidas de aplicação do Regulamento (CE) n.º 45/2001 por parte da Agência, incluindo as que dizem respeito à

nomeação de um responsável pela proteção de dados da Agência. Essas medidas são definidas após consulta da Autoridade Europeia para a Proteção de Dados.

11 Regulamento (CE) n.º 1049/2001 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 30 de maio de 2001, relativo ao acesso do público aos documentos do Parlamento Europeu, do Conselho e

(27)

Artigo 24.º — Luta contra a fraude

1. A fim de facilitar a luta contra a fraude, a corrupção e quaisquer outras atividades ilegais ao abrigo do Regulamento (UE, Euratom) n.º 883/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho13, até ... [ prazo de seis meses a contar da data de aplicação do presente regulamento], a Agência adere ao Acordo Interinstitucional de 25 de maio de 1999 entre o Parlamento Europeu, o Conselho da União Europeia e a Comissão das Comunidades Europeias relativo aos

inquéritos internos efetuados pelo OLAF14, e adota as disposições adequadas aplicáveis a todo o pessoal da Agência mediante a utilização do modelo constante do anexo a esse acordo. 2. O Tribunal de Contas dispõe de poderes para auditar, com base em documentos e verificações

no local, todos os beneficiários de subvenções, contratantes e subcontratantes que tenham recebido fundos da União através da Agência.

3. O OLAF pode realizar inquéritos, incluindo verificações e inspeções no local, com vista a apurar a existência de fraude, corrupção ou outras atividades ilícitas lesivas dos interesses financeiros da União no âmbito de um contrato de subvenção ou de uma decisão de subvenção financiados pela Agência, em conformidade com as disposições e os

procedimentos previstos no Regulamento (UE, Euratom) n.º 883/2013 e no Regulamento (Euratom, CE) n.º 2185/96 do Conselho15.

(28)

4. Sem prejuízo do disposto nos n.os 1, 2 e 3, os acordos de cooperação celebrados com países terceiros e organizações internacionais, os contratos, convenções de subvenção e decisões de subvenção da Agência contêm disposições que habilitem expressamente o Tribunal de Contas e o OLAF a procederem a essas auditorias e inquéritos, de acordo com as respetivas

competências.

Artigo 25.º — Regras de segurança em matéria de proteção das informações classificadas e das informações sensíveis não classificadas

Cabe à Agência adotar as suas próprias regras de segurança, equivalentes às regras de segurança da Comissão, para a proteção das informações classificadas da UE (ICUE) e das informações sensíveis não classificadas, conforme estabelecido nas Decisões (UE, Euratom) 2015/443 e 2015/444, quando necessário. As regras de segurança da Agência abrangem, nomeadamente e quando necessário, as disposições relativas ao intercâmbio, tratamento e conservação dessas informações.

Artigo 26.º — Responsabilidade

1. A responsabilidade contratual da Agência é regulada pela lei aplicável ao contrato em causa. 2. O Tribunal de Justiça da União Europeia é competente para se pronunciar por força de

qualquer cláusula de arbitragem constante dos contratos celebrados pela Agência.

3. Em caso de responsabilidade extracontratual, a Agência repara, de acordo com os princípios gerais comuns ao direito dos Estados-Membros, os danos causados pelos seus serviços ou funcionários em exercício de funções.

4. O Tribunal de Justiça da União Europeia é competente para decidir sobre os litígios relativos à indemnização de danos referida no n.º 3.

5. A responsabilidade pessoal dos funcionários e outros agentes perante a Agência é regulada pelo Estatuto dos Funcionários ou pelo Regime Aplicável aos Outros Agentes.

(29)

Artigo 27.º – Avaliação

1. Até ... [cinco anos após a data de entrada em vigor do presente regulamento] e,

posteriormente, de cinco em cinco anos, a Comissão, em conformidade com as suas diretrizes, assegura que se procede a uma avaliação do desempenho da Agência no que diz respeito aos seus objetivos, mandato e atribuições. A avaliação deve ponderar, em especial, a eventual necessidade de alterar o mandato da Agência e as consequências financeiras dessas alterações. 3. A Comissão apresenta ao Parlamento Europeu, ao Conselho e ao Conselho de Administração

um relatório sobre os resultados dessa avaliação. Os resultados da avaliação são tornados públicos.

Artigo 28.º — Inquéritos administrativos

As atividades da Agência estão sujeitas a inquéritos do Provedor de Justiça Europeu, nos termos do artigo 228.º do TFUE.

Artigo 29.º — Cooperação com países terceiros e organizações internacionais

1. Na medida do necessário para alcançar os objetivos fixados no presente regulamento, e sem prejuízo das competências respetivas dos Estados-Membros e das instituições da União, a Agência pode cooperar com as autoridades competentes de países terceiros e organizações internacionais.

Para o efeito, a Agência pode, mediante autorização do Conselho de Administração após aprovação da Comissão, estabelecer as modalidades de trabalho com essas autoridades de países terceiros e organizações internacionais. Essas modalidades não vinculam juridicamente a União ou os seus Estados-Membros.

(30)

2. A Agência está aberta à participação de países terceiros que para esse efeito tenham celebrado acordos com a União.

Nos termos das disposições aplicáveis dos acordos referidos no primeiro parágrafo, são celebrados convénios que determinem, nomeadamente, a natureza, o âmbito e o modo de participação desses países nos trabalhos da Agência, incluindo disposições relativas à participação nas iniciativas desenvolvidas pela Agência, às contribuições financeiras e ao pessoal. No que diz respeito às questões de pessoal, as modalidades respeitam, em todo o caso, o Estatuto dos Funcionários.

3. O Conselho de Administração adota uma estratégia para as relações com países terceiros ou organizações internacionais em matérias em que a Agência é competente.

Artigo 30.º — Acordo relativo à sede e condições de funcionamento

1. As disposições necessárias relativas ao estabelecimento da sede da Agência no Estado-Membro de acolhimento e às instalações a disponibilizar por esse Estado, bem como as normas específicas nacionais aplicáveis ao Diretor Executivo, aos membros do Conselho de Administração, aos membros do pessoal da Agência e respetivos familiares são estabelecidas num acordo relativo à sede entre a Agência e o Estado-Membro em que a sede esteja situada. 2. O Estado-Membro de acolhimento da Agência assegura as condições necessárias ao seu

funcionamento, incluindo a oferta de uma escolaridade multilingue e com vocação europeia e ligações de transportes adequadas.

(31)

CAPÍTULO VI

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Artigo 31.º — Disposições transitórias relativas ao Conselho de Administração

1. O mandato dos membros do Conselho de Administração do Cedefop, estabelecido com base no artigo 4.º do Regulamento (CE) n.º 337/1994, termina em [data de entrada em vigor do presente regulamento].

2. O Conselho de Administração estabelecido com base no artigo 4.º do Regulamento (CEE) n.º 337/75 […] exerce, no período compreendido entre... [data de entrada em vigor do presente regulamento] e... [data de aplicação do presente regulamento] as funções que lhe estão atribuídas por força do artigo 5.º do presente regulamento.

Artigo 32.º — Disposições transitórias relativas ao pessoal

1. O Diretor da Agência nomeado com base no artigo 6.º do Regulamento (CEE) n.º 337/75 desempenha, durante o período remanescente do seu mandato, as funções de Diretor

Executivo, tal como previstas no artigo 11.º do presente regulamento. As outras condições do seu contrato permanecem inalteradas.

2. O presente regulamento não afeta os direitos e obrigações do pessoal contratado ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 337/75. Os seus contratos de trabalho podem ser renovados ao abrigo do presente regulamento em conformidade com o Estatuto dos Funcionários e o Regime Aplicável aos Outros Agentes.

Artigo 33.º — Disposições orçamentais transitórias

Ao procedimento de quitação dos orçamentos aprovados com base no artigo 11.º do Regulamento (CEE) n.º 337/75 são aplicáveis as regras estabelecidas nesse regulamento.

(32)

CAPÍTULO VII DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 34.º — Revogação

O Regulamento (CEE) n.º 337/75 do Conselho é revogado a partir de [data de aplicação do presente regulamento] e todas as referências ao regulamento revogado devem entender-se como sendo feitas ao presente regulamento.

Artigo 35.º – Manutenção em vigor das regras internas aprovadas pela Agência

As regras internas adotadas pelo Conselho de Administração com base no Regulamento (CEE) n.º 337/75 mantêm-se em vigor após [data de aplicação do presente regulamento], salvo decisão em contrário do Conselho de Administração em aplicação do presente regulamento.

Artigo 36.º — Entrada em vigor

1. O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no

Jornal Oficial da União Europeia.

2. O presente regulamento é aplicável a partir de [data de aplicação].

Todavia, os artigos 31.º, 32.º e 33.º são aplicáveis a partir de [data de entrada em vigor do presente regulamento].

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável nos Estados-Membros nos termos dos Tratados.

Feito em Bruxelas, em

Pelo Parlamento Europeu Pelo Conselho

Referências

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