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COMPETÊNCIA HABILIDADE ENSINOAPRENDIZAGEM

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Academic year: 2021

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(1)

COMPETÊNCIAS

E HABILIDADES

(2)

Para pensar

 A quem compete facilitar o desenvolvimento de

competências ?

 O que é ser competente ?

 Nós queremos desenvolver competências sob que ótica: a

do capital, a do saber escolar, a da vida?

 Quais as grandes mudanças por parte do professor e do

aluno no ensino atual e no ensino para competência?

 A competência valoriza o profissional?

(3)

Novo modelo de ensino

A definição do modelo de ensino de que necessitamos para os próximos anos deve estar assentada sobre três eixos

básicos:

 a flexibilidade para atender a diferentes pessoas e situações

e às mudanças permanentes que caracterizam o mundo da sociedade da informação;

 a diversidade que garante a atenção às necessidades de

diferentes grupos em diferentes espaços e situações;

 e a contextualização que, assegurando uma base comum,

diversifique os trajetos, permita a constituição dos

significados e dê sentido à aprendizagem e ao aprendido. Ruy Leite Berger Filho

(4)

COMPETÊN

COMPETÊN

CIA

CIA

PSICOLOGIA DA

PSICOLOGIA DA

EDUCAÇÃO

EDUCAÇÃO

(Piaget , Chomsky, Vigotsky, Saussure)

EXPERIMENTA

EXPERIMENTA

ÇÃO

ÇÃO

TENDÊNCIA

PEDAGÓGICA

MOBILIZAÇÃO

MOBILIZAÇÃO

FORMAÇÃO

FORMAÇÃO

INTEGRAL

INTEGRAL

DESENVOLVIME DESENVOLVIME NTO NTO DE DE HABILIDADE HABILIDADE S S

(5)

“Estamos falando, então, de uma outra escola, menos voltada para o interior do próprio sistema de ensino, diferente daquela na qual cada objeto de ensino esteja referido apenas ao momento seguinte da escolarização; menos centrada no acúmulo de informações para

consumo no próprio sistema escolar; menos orientada para uma falsa erudição enciclopédica; menos referida ao tempo futuro. Falamos de

uma escola integradora, cuja referência é o que está fora de seus muros, em que a produção interna integra-se à produção da prática social e ao desenvolvimento pessoal; que reconhece a multiplicidade de agentes e fontes de informação e apropria-se deles integrando-os ao seu fazer; que tem como centro da sua produção a construção das condições de busca, identificação, seleção, articulação e produção de conhecimentos para agir no e sobre o mundo; que integre os tempos, apropriando-se do passado para articular o futuro no presente. A construção destes

esquemas de mobilização dos conhecimentos, das emoções e do fazer é a construção de competências.”

(6)

COMO SE DEFINEM COMPETÊNCIA E HABILIDADE?

COMO SE DEFINEM COMPETÊNCIA E HABILIDADE?

Competência

Dicionário: “qualidade de quem é capaz de apreciar e

resolver certos assuntos”.

Na educação: “competência é a faculdade de

MOBILIZAÇÃO de um conjunto de recursos cognitivos – como saberes, habilidades e informações – para solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações” (Perrenoud)

Competência pressupõe: operações mentais;

capacidade para usar habilidades; emprego de atitudes adequadas à realização de tarefas;

(7)

 "vou procurar um dentista, mas quero que seja competente"  "meu irmão é um pianista competente"

 A expressão isolada "fulano é competente" não tem muito

sentido

"competente para fazer o quê?"

Ronaldinho ( jogar de futebol) é mais, ou menos competente que Guga (tenista) ?

(8)

"Entendemos por competências os esquemas mentais, ou seja,

as ações e operações mentais de caráter cognitivo,

sócio-afetivo ou psicomotor que mobilizadas e associadas a saberes teóricos ou experienciais geram habilidades, ou seja, um

saber fazer.”

As competências são modalidades estruturais da inteligência, ou

melhor, ações e operações que utilizamos para estabelecer

relações com e entre objetos, situações, fenômenos e pessoas que desejamos conhecer operações mentais estruturadas em rede que mobilizadas permitem a incorporação de novos conhecimentos e sua integração significada a essa rede, possibilitando a reativação de esquemas mentais e saberes em novas situações, de forma sempre diferenciada.

"As habilidades decorrem das competências adquiridas e referem-se

ao plano imediato do saber fazer. Através das ações e operações, as habilidades aperfeiçoam-se e articulam-se, possibilitando nova reorganização das competências.”

(9)

Competência é a capacidade de mobilizar

conhecimentos, valores e decisões para agir de

modo pertinente numa determinada situação.

Competências e habilidades pertencem à mesma

família. A diferença entre elas é determinada pelo

contexto.

Em resumo: a competência só pode ser

constituída na prática.

(10)

Competência em educação é a faculdade de

mobilizar um conjunto de recursos cognitivos -

como saberes, habilidades e informações - para

solucionar com pertinência e eficácia uma série

de situações.

Competências se desenvolvem em um contexto.

Aprender, fazendo, o que não se sabe fazer.

Philippe Perrenoud

(11)

Competência é mais do que um

conhecimento.

Ela pode ser explicada como um saber que

se traduz na tomada de decisões, na

capacidade de avaliar e julgar.

(12)

Então...

Competência capacidade de bem

realizar uma tarefa, ou seja, de resolver

uma situação complexa ( resolver a

(13)

As competências articulam:

conhecimentos/habilidades/

procedimentos/valores e atitudes;

Competências não estão associadas a

conteúdos/matérias específicas embora se

refiram a elas;

Ex.: Utilizar instrumentos de medição e

de cálculos;

(14)

Três tipos de competências (Macedo)

Três tipos de competências (Macedo)

1.

Como condição prévia do sujeito

– talento, dom,

extrema facilidade;

2.

Competência

como

condição

do

objeto/

independente do sujeito que utiliza

Ex.: “Esse aluno é bom porque estudou com aquela

professora”; “Este professor é bom porque usa aquele

livro ótimo”;

1.

Competência relacional – interdependente

– não

basta entender muito de um conteúdo, ter objetos

avançados e adequados e não saber coordenar tudo

isso.

(15)

Habilidade

Dicionário:

1.qualidade de hábil; 2.capacidade,inteligência;

3. aptidão, 4. Excelência na proposição e

realização de objetivos;

Em educação: Competência de ordem

particular que se aprimora com o uso. Ex.:

“quem tem competência para sair de uma valeta

sairá melhor se aprimorar suas habilidades”;

Habilidade: “filha específica da competência”

(Celso Antunes);

(16)

Habilidade diz respeito a uma CAPACIDADE

ADQUIRIDA : “saber fazer”;

Ex.: identifica variáveis;

compreende fenômenos;

relaciona informações;

analisa situações–problemas;

sintetiza, julga, correlaciona e

(17)

conhecimento

habilidade

atitudes

COMPETÊNCIAS

(18)

COMPETÊNCIA X HABILIDADE

COMPETÊNCIA X HABILIDADE

Não há como diferenciar de forma precisa porque em

determinadas situações ou isoladamente, uma habilidade pode ser uma competência a ser desenvolvida;

“Competência é uma habilidade de ordem geral,

enquanto a habilidade é uma competência de ordem particular, específica” ( Macedo);

Ex.:

Competência: “Resolver problemas”

Habilidades: 1.saber ler; 2.saber calcular; 3. saber interpretar dados; 4.tomar decisões; 5.registrar por escrito; 6. interpretar o resultado obtido; 7. relacionar este resultado ao que foi questionado

(19)

“a competência seria constituída de

várias habilidades. Mas uma habilidade

não

“pertence”

a

determinada

competência, uma vez que a mesma

habilidade

pode

contribuir

para

competências diferentes”.

(20)

Competência Descritores de habilidades C1:Dominar os conhecimentos e as capacidades que concorrem para a apropriação da tecnologia da escrita. Fonte: PROALFA – boletim informativo – Pg. 09

D1:Identificar letras do alfabeto;

D2:conhecer as direções e o alinhamento da escrita na LP;

D3:Diferenciar letras de outros sinais gráficos, como números, sinais de pontuação ou outros sistemas de representação;

D4:Identificar o nº de sílabas (consciência silábica);

D5:Identificar sons, sílabas e outras unidades sonoras ( consciência fonológica e fonêmica)

D6:Identificar o conceito de palavra (consciência de palavras);

(21)

AS HABILIDADES DEVEM SER

DESENVOLVIDAS NA BUSCA DE

(22)
(23)

O novo paradigma exige um ensino

O novo paradigma exige um ensino

centrado

na

descoberta

e

na

centrado

na

descoberta

e

na

exploração;

na

exploração;

na

aprendizagem

aprendizagem

colaborativa

colaborativa

;

;

na

na

investigação,

investigação,

fundamentado na realidade.

fundamentado na realidade.

Deve ser

Deve ser

holístico, histórico e contextualizado.

(24)

ENSINO HOLÍSTICO,

ENSINO HOLÍSTICO,

HISTÓRICO E

HISTÓRICO E

CONTEXTUALIZADO

CONTEXTUALIZADO

APLICABILID

APLICABILID

ADE

ADE

UTILIDADE

UTILIDADE

VALOR

VALOR

Projeto Político

Projeto Político

Pedagógico

Pedagógico

(fazendo acontecer na

(fazendo acontecer na

prática)

prática)

(25)

ENSINO POR COMPETÊNCIAS

ENSINO POR COMPETÊNCIAS

E HABILIDADES

E HABILIDADES

(26)

O trabalho docente deve privilegiar não

apenas o processo de ensino mas, sim

,

o

processo de ensino-aprendizagem

; a

ênfase deve estar presente na

aprendizagem dos alunos e não na

transmissão de conhecimentos

(27)

Epistemologia genética de Jean Piaget

e a Lingüística de Noam Chomsky

Ainda que haja divergências entre o pensamento piagetiano e o de Chomsky, uma concepção básica os reúne entre os que formulam suas teorias a partir da noção de que a espécie humana tem a capacidade inata de:

 construir o conhecimento;

 de construí-lo na interação com o mundo;

 de referenciá-lo e significá-lo social e culturalmente;

 de mobilizar este conhecimento frente a novas situações de

forma criativa, reconstruindo no desempenho as

possibilidades que as competências, ou os esquemas

(28)

A construção do conhecimento pressupõe a

construção do seu próprio saber, a

construção de competências e a aquisição

dos saberes já construídos pela

humanidade.

Os três processos são operações distintas:

1.

tem por base as experiências vivenciadas,

2.

a mobilização destes conhecimentos e sua

significação,

3.

a apropriação mediatizada pela

(29)

A escola, via de regra, integra-se neste processo como

mediadora na transmissão dos conhecimentos já produzidos, cumprindo, apenas, a terceira destas funções.

 apropriação mediatizada pela Trasmissão.

Entretanto, se não recupera o processo de construção de conhecimentos extraídos da vivência e o articula com o processo de apropriação do conhecimento produzido pelo outro, o terceiro processo tende a ocupar, exclusivamente,

espaços mentais pouco integradores, como a memória,

porque não promove a integração destes conhecimentos à rede de significados já construídos, ampliando-a.

A garantia desta integração se fará pela mobilização de

competências já construídas, por sua ampliação e pela construção de novas competências.

(30)

DIRETRIZES CURRICULARES:

DIRETRIZES CURRICULARES:

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

“Não basta entender competências como

uma parte de um processo de ensino

mas, como o processo de ensino: O

ENSINO POR COMPETÊNCIAS”.

(31)

POR QUE O ENSINO POR COMPETÊNCIAS?

POR QUE O ENSINO POR COMPETÊNCIAS?

Uma nova cultura modifica as formas de

produção e apropriação dos saberes.

O mundo mudou – temos decisões a tomar,

muitos procedimentos a aprender, muitos

problemas a resolver.

A escola de hoje tem uma função social

urgente;

(32)

Transformações tecnológicas/sociais e

culturais;

Hoje é preciso saber “aprender a aprender”;

Sociedades cada vez mais complexas

marcadas por tensões e contradições;

Sociedades que se caracterizam pelo

consumo, tecnologia, conhecimento e

informação;

Sociedades que, por implicação, a educação é

um direito, uma necessidade de todos.

Enfim...

MOBILIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS,

como elemento chave.

(33)

Contexto sócio-educacional

Exige-se pessoas que saibam fazer e

que tenham capacidade para planejar e

resolver problemas;

Crise educacional: os alunos não se

interessam por saberes sem sentido,

sem utilidade.

(34)

Educar para competências é, então, ajudar o sujeito a

adquirir e desenvolver as condições e/ou recursos que

deverão ser mobilizados para resolver a situação

complexa.

"Assim, educar alguém para ser um pianista

competente é criar as condições para que ele adquira

os conhecimentos, as habilidades, as linguagens, os

valores culturais e os emocionais relacionados à

atividade específica de tocar piano muito bem"

(35)

A excessiva ênfase na compartimentalização em

disciplinas é uma das coisas que dificultam o

desenvolvimento de competências.

Tanto o ensino fundamental quanto o médio têm

tradição conteudista.

Na hora de falar de competência mais ampla,

carrega-se no conteúdo.

Não estamos conseguindo separar a idéia de

competência de conteúdos, a escola traz para os

alunos respostas para perguntas que eles não

fizeram: o resultado é o desinteresse; As

perguntas são mais importantes que as

respostas.

(36)

Mudança no conceito do que é ensinar

e aprender.

Novo ofício de professor (Meirieu, 1990). O professor é um

elemento chave na organização das situações de

aprendizagem, pois compete-lhe dar condições para que o aluno "aprenda a aprender", desenvolvendo situações de

aprendizagens diferenciadas, estimulando a articulação entre saberes e competências.

Em lugar de continuar a decorar conteúdos, o aluno passará

a exercitar habilidades, e através delas, a aquisição de

grandes competências ou seja desenvolvendo habilidades através dos conteúdos.

 Novo ofício do aluno: que precisa ser o agente inegociável

(37)

Mudanças

O papel do professor frente às

O papel do professor frente às

mudanças

(38)

O

O

PROFESSO

PROFESSO

R E AS

R E AS

MUDANÇAS

MUDANÇAS

NOVO

NOVO

PARADIGMA:

PARADIGMA:

APRENDIZAGEM

APRENDIZAGEM

COLABORATIVA

COLABORATIVA

FORMAÇÃO

FORMAÇÃO

CONTINUADA

CONTINUADA

TENDÊNCIAS

TENDÊNCIAS

PEDAGÓGICAS

PEDAGÓGICAS

CURRÍCULO

CURRÍCULO

O

O

MOVIMENTO

MOVIMENTO

DA

DA

AVALIAÇÃO

AVALIAÇÃO

TECNOLOGIA TECNOLOGIA DA DA INFORMAÇÃ INFORMAÇÃ O E O E COMUNICAÇ COMUNICAÇ ÃO ÃO

(39)

Neste contexto definimos o papel do

educador

Aquele que prepara as melhores condições para

o desenvolvimento de competências, isto é,

aquele que, em sua atividade, não apenas

transmite informações isoladas, mas

apresenta conhecimentos contextualizados,

usa estratégias para o desenvolvimento de

habilidades específicas, utiliza linguagem

adequada e contextualizada, respeita valores

culturais e ajuda a administrar o emocional do

aprendiz.

(40)

Professor

(41)

sentar num canto e

sentar num canto e

chorar?

chorar?

dormir e sonhar com

dormir e sonhar com

o paraíso?

o paraíso?

ficar em cima do

ficar em cima do

muro?

muro?

tirar proveito das

tirar proveito das

mudanças?

(42)

É inútil resistir as mudanças, pois elas

(43)

ENSINO -

ENSINO -

APRENDIZA

APRENDIZA

GEM

GEM

Leitura e

Leitura e

Escrita:

Escrita:

compromiss

compromiss

o de todas

o de todas

as áreas

as áreas

ESTUDO DO

ESTUDO DO

MEIO E DE

MEIO E DE

CASO

CASO

AULAS EXPOSITIVAS AULAS EXPOSITIVAS SEMINÁRIOS SEMINÁRIOS PAINEL PAINEL DRAMATIZAÇÃO DRAMATIZAÇÃO

Uso das

Uso das

Modalidades

Modalidades

organizativas

organizativas

TRABALHO

TRABALHO

COM

COM

GÊNEROS

GÊNEROS

TEXTUAIS

TEXTUAIS

SEQUÊNCIA SEQUÊNCIA DIDÁTICA DIDÁTICA

(44)

METODOLOGIA DE

METODOLOGIA DE

ENSINO

ENSINO

APRENDIZAGEM E

APRENDIZAGEM E

DE AVALIAÇÃO

DE AVALIAÇÃO

REFLEXÃO-NA- AÇÃO

NA- AÇÃO

REFLEXÃO-

REFLEXÃO-

SOBRE-A-AÇÃO

AÇÃO

REFLEXÃO-SOBRE- SOBRE- A-REFLEXÃO-NA- REFLEXÃO-NA- AÇÃO AÇÃO

FORMAÇÃO REFLEXIVA

FORMAÇÃO REFLEXIVA

(45)

Os professores devem entender a

Os professores devem entender a

avaliação institucional como uma

avaliação institucional como uma

estratégia de aprendizagem e de

(46)

REFLEXÃO-NA- AÇÃO

NA- AÇÃO

O aluno

O aluno

aprende a

aprende a

a partir da

a partir da

análise e da

análise e da

interpretaçã

interpretaçã

o de uma

o de uma

atividade

atividade

Mão na

Mão na

massa

massa

REFLEXÃO-

REFLEXÃO-

SOBRE-A-AÇÃO

AÇÃO

é o processo

é o processo

do

do

pensamento

pensamento

que ocorre

que ocorre

de forma

de forma

retrospectiv

retrospectiv

a sobre uma

a sobre uma

dada

dada

situação

situação

Aprende

Aprende

compreende

compreende

ndo a razão

ndo a razão

da sua

da sua

própria ação

própria ação

REFLEXÃO-SOBRE- SOBRE- A-REFLEXÃO-NA- REFLEXÃO-NA- AÇÃO AÇÃO

é o

é o

processo

processo

que leva o

que leva o

aluno a

aluno a

progredir

progredir

no seu

no seu

conhecimen

conhecimen

to e a

to e a

construir

construir

sua forma

sua forma

pessoal de

pessoal de

conhecer

conhecer

Aprende

Aprende

reconstruin

reconstruin

do

do

(47)

A transposição didática

A transposição didática

representa a essência do

representa a essência do

ensinar, ou seja, "a ação de

ensinar, ou seja, "a ação de

fabricar artesanalmente os

fabricar artesanalmente os

saberes, tornando-os

saberes, tornando-os

ensináveis, exercitáveis e

ensináveis, exercitáveis e

passíveis de avaliação ".

passíveis de avaliação ".

Os professores devem Os professores devem criar momentos e criar momentos e atividades de atividades de aprendizagem e de aprendizagem e de avaliação capazes de avaliação capazes de atribuir sentido às práticas atribuir sentido às práticas

curriculares e de formar curriculares e de formar aluno(a)s capazes de aluno(a)s capazes de controlarem, analisarem e controlarem, analisarem e tomarem decisões sobre o tomarem decisões sobre o

próprio processo de próprio processo de

aprendizagem. aprendizagem.

(48)

Os conteúdos, os métodos de ensino e

Os conteúdos, os métodos de ensino e

as práticas avaliativas só terão valor, se

as práticas avaliativas só terão valor, se

os professores desenvolverem em

os professores desenvolverem em

conjunto um planejamento sequencial e

conjunto um planejamento sequencial e

cumulativo para facilitar o processo de

cumulativo para facilitar o processo de

ensino-aprendizagem e de avaliação.

(49)

Os professores

Os professores

necessitam de formação

continuada

para acompanharem a

para acompanharem a

velocidade do mundo contemporâneo

velocidade do mundo contemporâneo

Na formação contínua a mudança é a

metodologia, é uma

reflexão na prática,

sobre a prática

.

(aprender fazendo,

(50)

A formação continuada docente deve se

concretizar por meio de discussões coletivas

sobre as práticas, os planejamentos, as situações

vividas.

Os professores devem conviver com

reuniões

semanais de ciclos, de séries, seminários

semestrais e anuais, perspectivas

interdisciplinares de discussão

, dentre outras,

não contempladas na estrutura do trabalho do

professor.

(51)

O professor não é quem ensina,

mas o

eterno aprendiz

,

que aprende melhor e

está à frente dos outros nesse desafio,

ou seja, a aprendizagem deve ser

permanente.

(52)

O professor deve aprender a aprender

O professor deve aprender a aprender

para aprender a reaprender e aprender

para aprender a reaprender e aprender

sempre com o mais novo....

(53)

Sócrates, Platão e Aristóteles não perdiam

tempo com conteúdos engessados.

Discutiam o que era essencial.

Sabiam o

que era essencial porque

viviam da

reflexão,

e a aula era resultado de um

profundo processo de preparação.

(54)

COMPETÊNCIAS COGNITIVAS

(55)

Competências para observar

HABILIDADES DO GRUPO I

Observar para levantar dados, descobrir informações nos objetos,

acontecimentos,situações etc., e suas representações;

Identificar, reconhecer, indicar, apontar, dentre diversos objetos, aquele que

corresponde a um conceito ou a uma descrição,

Identificar uma descrição que corresponde a um conceito ou às características

típicas de objetos, da fala, de diferentes tipos de texto,

Localizar um objeto, descrevendo sua posição ou interpretando a descrição de sua

localização, ou localizar uma informação em um texto;

Descrever objetos, situações, fenômenos, acontecimentos etc., e interpretar as

descrições correspondentes;

Discriminar, estabelecer diferenciações entre objetos, situações e fenômenos com

diferentes níveis de semelhança;

Constatar alguma relação entre aspectos observáveis do objeto, semelhanças e

diferenças, constâncias em situações, fenômenos, palavras, tipos de texto etc.;

Representar graficamente (por gestos, palavras, objetos, desenhos, gráficos etc.) os

objetos, situações, seqüências, fenômenos, acontecimentos etc.;

Representar quantidades através de estratégias pessoais, de números e de

(56)

Competências para realizar

HABILIDADES DO GRUPO II

Classificar - organizar (separando) objetos, fatos, fenômenos, acontecimentos e suas

representações, de acordo com um critério único, incluindo subclasses em classes de maior extensão;

Seriar - organizar objetos de acordo com suas diferenças, incluindo as relações de

transitividade;

Ordenar objetos, fatos, acontecimentos, representações, de acordo com um critério;Conservar algumas propriedades de objetos, figuras, etc., quando o todo se modifica;Compor e decompor figuras, objetos, palavras, fenômenos ou acontecimentos em seus

fatores, elementos ou fases, etc.;

Fazer antecipações sobre o resultado de experiências, sobre a continuidade de

acontecimentos e sobre o produto de experiências;

Calcular por estimativa a grandeza ou a quantidade de objetos, o resultado de operações

aritméticas, etc.;

Medir, utilizando procedimentos pessoais ou convencionais;

Interpretar - explicar o sentido que têm para nós acontecimentos, resultados de

experiências, dados, gráficos, tabelas, figuras, desenhos, mapas, textos, descrições, poemas, etc., e apreender este sentido para utilizá-lo na solução de problemas;

(57)

Competências para compreender

HABILIDADES DO GRUPO III

Analisar objetos, fatos, acontecimentos, situações, com base em princípios, padrões e valores;Aplicar relações já estabelecidas anteriormente ou conhecimentos já construídos a contextos e

situações diferentes; aplicar fatos e princípios a novas situações, para tomar decisões, solucionar problemas, fazer

prognósticos etc.;

Avaliar, isto é, emitir julgamentos de valor referentes a acontecimentos, decisões, situações,

grandezas, objetos, textos etc.;

Criticar, analisar e julgar, com base em padrões e valores, opiniões, textos, situações, resultados de

experiências, soluções para situações-problema, diferentes posições assumidas diante de uma situação etc.;

Explicar causas e efeitos de uma determinada seqüência de acontecimentos;Apresentar conclusões a respeito de idéias, textos, acontecimentos, situações etc.;Levantar suposições sobre as causas e efeitos de fenômenos, acontecimentos etc.;

Fazer prognósticos com base em dados já obtidos sobre transformações em objetos, situações,

acontecimentos, fenômenos etc.;

Fazer generalizações (indutivas) a partir de leis ou de relações descobertas ou estabelecidas em

situações diferentes, isto é, estender de alguns para todos os casos semelhantes;

Fazer generalizações (construtivas) fundamentadas ou referentes às operações do sujeito, com

produção de novas formas e de novos conteúdos;

(58)

Competências e Habilidades ENEM

I- Dominar linguagens; II- compreender

fenômenos;

III- enfrentar situações-problema; IV- construir argumentações; V- elaborar propostas de intervenção solidária.

1- Compreender e utilizar variáveis; 2- compreender e utilizar gráficos; 3- analisar dados estatísticos; 4- inter-relacionar linguagens; 5- contextualizar arte e literatura;

6- compreender as variantes lingüísticas;

7- compreender a geração e o uso de energia; 8- compreender a utilização dos recursos naturais; 9- compreender a água e sua importância;

10- compreender as escalas de tempo; 11- compreender a diversidade da vida; 12- utilizar indicadores sociais;

13- compreender a importância da biodiversidade; 14- conhecer as formas geométricas;

15- utilizar noções de probabilidade;

16- compreender as causas e conseqüências da poluição ambiental;

17- entender processos e implicações da produção de energia;

18- valorizar a diversidade cultural;

19- compreender diferentes pontos de vista; 20- contextualizar processos históricos;

(59)

Competências Essenciais (MEC)

1.

Dominar leitura/escrita e outras linguagens;

2.

Fazer cálculos e resolver problemas;

3.

Analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos

situações;

4.

Compreender o seu entorno social e atuar

sobre ele;

5.

Receber

criticamente

os

meios

de

comunicação;

6.

Localizar, acessar e usar melhor a

informação acumulada;

(60)

O QUE EMBASA O ENSINO POR COMPETÊNCIAS?

O QUE EMBASA O ENSINO POR COMPETÊNCIAS?

Conferência Mundial de Educação Para

Todos – Tailândia – 1990

4 pilares da Educação: aprender a

conhecer, a fazer, a viver, a ser.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais

(61)

Art. 32. O ensino fundamental, com duração mínima de

oito anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá

por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo

como meios básicos o pleno domínio da leitura, da

escrita e do cálculo;

II - a compreensão do ambiente natural e social, do

sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores

em que se fundamenta a sociedade;

(62)

III - o desenvolvimento da capacidade de

aprendizagem, tendo em vista a aquisição de

conhecimentos e habilidades e a formação de

atitudes e valores;

IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos

laços de solidariedade humana e de tolerância

recíproca em que se assenta a vida social.

(63)

BERGER FILHO, Ruy Leite. Formação Baseada em

Competências numa Concepção Inovadora para a Formação Tecnológica. Anais do V Congresso de Educação

Tecnológica dos Países do MERCOSUL. Pelotas: EC/SEMTEC/ETFPEL, 1998.

BERGER FILHO, Ruy Leite. Currículo por competência.

BRASIL. Ministério da Educação. INEP. ENEM - documento

básico. Brasília: MEC/INEP, 1998

PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a

(64)

Referências

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