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Aula 01 Probabilidade

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Academic year: 2021

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Introdução à Probabilidade

Prof. Diana Patricia

(2)

Introdução à Probabilidade

“A teoria do azar consiste em reduzir todos os acontecimentos do mesmo gênero a um certo número de casos igualmente possíveis, ou seja, tais que estejamos igualmente inseguros sobre sua existência, e em

determinar o número de casos favoráveis ao acontecimento cuja probabilidade é buscada. A razão deste número para o de todos os casos possíveis é a medida dessa probabilidade, a qual é portanto uma fração cujo numerador é o número de casos favoráveis e cujo denominador é o número de todos

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Introdução à Probabilidade

Definição

 Trata-se do ramo da matemática que cria, desenvolve e

em geral pesquisa modelos que podem ser utilizados para o estudo de experimentos ou fenômenos

aleatórios.

 A probabilidade P, de um evento A foi definida assim:

Se A pode ocorrer de s maneiras diferentes entre um total de n maneiras igualmente prováveis, então:

s

A

P

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Introdução à Probabilidade

Exemplo

 No lançamento de um dado, um número par pode ocorrer

de 3 maneiras diferentes entre 6 “igualmente prováveis”, portanto:

 Um experimento é determinístico quando repetido em

condições semelhantes conduz a resultados essencialmente idênticos.

 Os experimentos que repetidos sob as mesmas

condições produzem resultados geralmente diferentes serão chamados aleatórios.

2

1

6

3

P

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Introdução à Probabilidade

Espaço amostral e eventos

 Espaço amostral é o conjunto S de todos os resultados

possíveis de um experimento.

 Um elemento de S é chamado de ponto amostral.  Um evento A é um conjunto de resultados. Portanto,

trata-se de um subconjunto do espaço amostral.

 Quando o evento {a} consiste de um único ponto

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Introdução à Probabilidade

Probabilidades e operações com conjuntos

 A definição de probabilidade como quociente do número

de “casos favoráveis” sobre o número de “casos possíveis” foi a primeira definição formal de

probabilidade.

 Apesar de ter sido retomada por Laplace, apareceu pela

primeira vez na obra Liber de Ludo Aleae de Gerolamo Cardano (*1501-†1576).

 Tomaremos a probabilidade também como definição de

uma função de conjunto, explicitando qual é o conjunto de possíveis resultados de um experimento e calculando o número de elementos nele contidos.

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Introdução à Probabilidade

Probabilidades e operações com conjuntos

 Este conjunto será chamado de espaço Amostral e os

subconjuntos do espaço amostral serão chamados de eventos.

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Introdução à Probabilidade

Operações com conjuntos

 Podemos combinar eventos usando as várias operações

permitida na teoria dos conjuntos.

 A  B, significa que o evento união ocorre se e somente se

ocorre A ou ocorre B ou ambos;

 A  B, significa que o evento intersecção ocorre se e

somente se ocorrem A e B;

 Ac, significa que o complemento de A ocorre se e somente

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Introdução à Probabilidade

Eventos mutuamente exclusivos

 Dois eventos A e B, são ditos mutuamente exclusivos se

são disjuntos, A  B=Ø.

Exemplos

 Considere o experimento: Lançar o dado e observar o

número que aparece na face superior. Então, o espaço amostral consiste dos seis números possíveis:

 S={1,2,3,4,5,6}

 Seja A o evento: “ocorrer n.º par”;

 B, o evento: “ocorrer número ímpar” e  C, o evento: “ocorrer n.º primo”;

 Então:

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Introdução à Probabilidade

 Então:

B C = {3,5} é o evento: “ocorrer um n.º primo ímpar”;

Cc={1,4,6} é o evento: “não ocorre número primo”.

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Introdução à Probabilidade

Tipos de espaços amostrais

 Os espaços amostrais, quanto ao número de elementos,

podem ser finitos ou infinitos.

Exemplos

 Na experiência aleatória que consiste no lançamento de

uma moeda, o espaço amostral contém resultados de natureza qualitativa: S = {c,k} onde, c=cara e k=coroa

 Na experiência que consiste na contagem do n.º de

pedidos de informação recebido pela portaria de uma repartição pública, o espaço contém resultados de natureza quantitativa:

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Introdução à Probabilidade

Tipos de espaços amostrais

 Uma experiência aleatória é dita uniforme, quando todos

os elementos do espaço amostral são equiprováveis (têm a mesma possibilidade de se realizarem).

Exemplo intuitivo

 Consideremos um grupo de máquinas de uma fábrica

operada de uma certa forma, tendo uma determinada capacidade de produção. Vamos caracterizar a qualidade do produto manufaturado por essas máquinas com um critério pré-estabelecido para se decidir se a peça

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Introdução à Probabilidade

Exemplo intuitivo - continuação

 Tomemos pois 6 amostras de peças produzidas pelas

máquinas, sendo cada amostra constituída de 25 peças; após a análise de qualidade, contemos as peças

defeituosas e calculemos a porcentagem de peças defeituosas para cada amostra.

 Repitamos a experiência, mas aumentando o tamanho da

amostra para 250 peças inicialmente e depois para 2.500 peças.

 Suponhamos que tenhamos encontrado os valores

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Introdução à Probabilidade

N.º de peças tomadas para amostra (n)

N=25 N=250 N=2.500 D %D D %D D %D 4 16 12 4,8 157 6,28 1 4 14 5,6 151 6,08 0 0 22 8,8 136 5,44 2 8 15 6,0 160 6,40 1 4 8 3,2 153 6,12 0 0 15 6,0 157 6,28

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Introdução à Probabilidade

Exemplo intuitivo

 As quantidades de peças defeituosas constituem as

freqüências absolutas e as porcentagens de peças defeituosas constituem as freqüências relativas.

 Quando o tamanho da amostra é pequeno, a freqüência

relativa apresenta oscilações irregulares;

 Quando o tamanho da amostra aumenta, as oscilações

tendem a ser menores e se concentram em torno de um valor constante;

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Introdução à Probabilidade

Exemplo intuitivo

 Para amostras suficientemente grandes as freqüências

relativas pouco diferem entre si. É o que chamamos

regularidade estatística dos resultados.

 O valor hipotético fixo no qual tende a haver uma

estabilização da freqüência relativa, denomina-se probabilidade.

 A freqüência relativa é considerada uma medição

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Introdução à Probabilidade

Probabilidade

Onde:

 P(E) = probabilidade de ocorrer o evento E;  f

E = freqüência absoluta do evento E;  n = tamanho da amostra.

n

f

E

P

E n 

lim

)

(

(20)

Introdução à Probabilidade

Axiomas de probabilidade

 Sejam S um espaço amostral,  a classe de eventos e P

uma função de valor real definida em . Então P é chamada de função de probabilidade e P(A), de

probabilidade do evento A, se os seguintes axiomas valem:

 [A1] Para todo evento A, 0  P(A)  1;

 [A2] P(S) = 1;

 [A3] Se A e B são eventos mutuamente exclusivos (A  B)=, então:

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Introdução à Probabilidade

Alguns fatos que se seguem dos axiomas:

 Se Ø é o conjunto vazio, então P(Ø)=0;

 Se Ac é o complemento de um evento A, então P(Ac

)=1-P(A);

Prova

 O espaço amostral S pode ser decomposto nos eventos

mutuamente exclusivos A e Ac; ou seja, S=A  Ac.

 Por [A2] e [A3], obtemos:

 1= P(S)=P(A  Ac)=P(A) + P(Ac)

(22)

Introdução à Probabilidade

Alguns fatos que se seguem dos axiomas:

 Se A  B, então P(A)  P(B);

Prova

 Se A  B, então B pode ser decomposto nos eventos

mutuamente exclusivos A e B\A.

 P(B)=P(A)+P(B\A)

 Segue então, que:

 Se P(B\A) = 0 => P(A)=P(B);

(23)

Introdução à Probabilidade

Alguns fatos que se seguem dos axiomas:

 Se A e B são eventos quaisquer, então P(A\B) = P(A) - P(A

 B);

Prova

 Se A pode ser decomposto nos eventos mutuamente

exclusivos A\B e A  B; ou seja:

 A=(A\B)  (A  B);

 Segue então, pelo axioma A3 que:

 P(A) = P(A\B)+P(A  B) => P(A)- P(A  B) = P(A\B).

A B

A  B A \ B

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Introdução à Probabilidade

Alguns fatos que se seguem dos axiomas:

 Se A e B são eventos quaisquer, então P(AB) =

P(A)+P(B)-P(AB);

Prova

 Se A e B podem ser decompostos nos eventos mutuamente

exclusivos A\B e B; ou seja:

 AB=(A\B)B;

 Segue então, pelo axioma A3 que:

 P(AB) = P(A\B)+P(B)

P(A) - P(AB) + P(B) P(A)+ P(B) - P(AB)

A B

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Introdução à Probabilidade

Alguns fatos que se seguem dos axiomas:

 É possível estender o resultado acima para casos em que o

número de eventos é maior que 2.

P(AB C) = P(A)+P(B)+P(C) – P(A  B) – P(A  C) - P(B  C) + P(A  B  C)

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Introdução à Probabilidade

Exemplos

 Exemplo-1) Selecione aleatoriamente uma carta de um

baralho comum de 52 cartas.Seja A={a carta é uma espada} e B={a carta é uma figura, isto é, valete, dama ou rei}.

 Como estamos considerando que o espaço é

equiprovável, ao calcular P(A), P(B) e P(A B), teremos:

4 1 52 13 .º .º ) (    cartas n espadas n A P 13 3 52 12 .º .º ) (    cartas n figuras n B P

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Introdução à Probabilidade

Exemplos

 Exemplo-2) Considere o espaço amostral

S={1,2,3,...}de um experimento de lançamento de uma moeda até que apareça uma cara:

 O espaço amostral constitui os n lançamentos feitos;

 A probabilidade é dada em função de n:

n P P P P 1 ) ( ... 8 1 ) 3 ( 4 1 ) 2 ( 2 1 ) 1 (   

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Referências bibliográficas

BUSSAB,W.O.; MORETIN, P.A. Estatística básica. 2.ed. São

Paulo: Atual, 1987. 321 p.

LIMA, E. Temas e Problemas Elementares. 2.ed. São Paulo:

SBM, 2006. Col. Professor de Matemática.

LIPSCHUTZ, S. Probabilidades. São Paulo: McGraw-Hill do

Brasil, 1986. 261 p.

GUERRA, M. j.; Donaire, D. Estatística Indutiva: teoria e

aplicações. 2.ed. São Paulo: LTC, 1982. 299 p.

MORGADO, A. C. de O. Análise Combinatória e

Probabilidade. 9.ª ed. Rio de Janeiro: SBM, 2006. Col. Professor

de Matemática.

Referências

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