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Co-design: proposta de exclusividade de estamparia por meio da colaboração entre fotógrafos amadores e designer

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Academic year: 2021

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REGINA ZINATTO PORTO

CO-DESIGN: PROPOSTA DE EXCLUSIVIDADE DE ESTAMPARIA POR MEIO DA COLABORAÇÃO ENTRE FOTÓGRAFOS AMADORES E DESIGNERS

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

APUCARANA 2017

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CO- DESIGN: PROPOSTA DE EXCLUSIVIDADE DE ESTAMPARIA POR MEIO DA COLABORAÇÃO ENTRE FOTÓGRAFOS AMADORES E DESIGNERS.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título de Tecnólogo em Design de Moda, do Departamento de Design de Moda, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Orientador: Prof.ª Ana Maria Leopaci Benini

APUCARANA 2017

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CODEM – Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Design de Moda

TERMO DE APROVAÇÃO

Título do Trabalho de Conclusão de Curso Nº 239

Co - Design: Proposta de exclusividade de estamparia por meio da colaboração entre fotógrafos amadores e designers

por

REGINA ZINATTO PORTO

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi apresentado aos vinte e um dias do mês de junho do ano de dois mil e dezessete, às dezoito horas e trinta minutos, como requisito parcial para a obtenção do título de Tecnólogo em Design de Moda, linha de pesquisa Processo de Desenvolvimento de Produto, do Curso Superior em Tecnologia em Design de Moda da UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná. A candidata foi arguida pela banca examinadora composta pelos professores abaixo assinados. Após deliberação, a banca examinadora considerou o trabalho aprovado.

_____________________________________________________________ PROFESSORA ANA MARIA BENINI – ORIENTADORA

_____________________________________________________________ _

PROFESSOR MARCELO CAPRE – EXAMINADOR

_____________________________________________________________ _

PROFESSORA PATRICIA A. ALMEIDA – EXAMINADORA

“A Folha de Aprovação assinada encontra-se na Coordenação do Curso”. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

PR

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“Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz”.

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Agradeço primeiramente a Deus por estar sempre ao meu lado nessa árdua caminhada e me proporcionar sabedoria ao longo dessa trajetória.

A minha mãe Maria Regina Zinatto que não mediu esforços para me oferecer boa educação, permitindo assim a realização dos meus sonhos.

A minha orientadora Ana Benini pela competência e por ter me ajudado de forma imensurável.

Aos meus amigos que me incentivaram e demostraram companheirismo me apoiando durante essa etapa.

Aos professores que colaboraram para a minha formação acadêmica desde o começo do curso.

A todas as pessoas envolvidas que tornaram esse projeto possível, Renan Lenharo, Paula Alcântara, Lívia Matté.

Muito obrigada, Regina Zinatto Porto.

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Tecnológica Federal do Paraná. Apucarana, 2017.

RESUMO

Este projeto tem como objetivo utilizar o Co-Design como proposta de exclusividade de estamparia que, por meio de parceria com fotógrafos amadores, disseminará a cultura visual contemporânea, evidenciando o trabalho de ambas as partes. A fotografia será referência para o desenvolvimento de estampas, gerando ineditismo em um produto de moda.

A metodologia VALS serve de suporte para a identificação do público-alvo e aborda questões para a definição de seus gostos estéticos, mediante questionário aplicado.

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of Paraná. Apucarana, 2017.

ABSTRACT

This project aims to use the Co-Design as a proposal for printed pattern exclusivity, which, with the partnership with amateur photographers, will propagate the contemporary visual culture, highlighting both parties’ works. The photography will be a reference for the development of patterns, generating novelty in a fashion product. The VALS methodology supports the identification of the target-public and addresses questions for the definition of their aesthetic tastes, through an applied questionnaire.

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Figura 2: Inquérito – estilo de vida ... 23

Figura 3: Inquérito – idade ... 24

Figura 4: Inquérito – profissão ... 25

Figura 5: Inquérito – gasto mensal em roupas ... 25

Figura 6: Inquérito – que tipo de forma lhe agrada ... 26

Figura 7: Inquérito – que tipo de estampa lhe agrada ... 26

Figura 8: Inquérito – qual fotografia lhe agrada ... 27

Figura 9: Logomarca ... 28

Figura 10: Painel de estilo de vida ... 30

Figura 11: Público-alvo ... 30

Figura 12: Macrotendência WSGN ... 31

Figura 13: Microtendência ... 32

Figura 14: Painel semântico da coleção ... 33

Figura 15: Referências da coleção ... 35

Figura 16: Cartela de cores ... 36

Figura 17: Cartela de materiais ... 37

Figura 18: Cartela de estampas ... 38

Figura 19: Formas e estruturas ... 38

Figura 20: Mix da coleção ... 39

Figura 21: Look 01 ... 40 Figura 22: Look 02 ... 41 Figura 23: Look 03 ... 42 Figura 24: Look 04 ... 43 Figura 25: Look 05 ... 44 Figura 26: Look 06 ... 45 Figura 27: Look 07 ... 46 Figura 28: Look 08 ... 47 Figura 29: Look 09 ... 48 Figura 30: Look 10 ... 49 Figura 31: Look 11 ... 50 Figura 32: Look 12 ... 51 Figura 33: Look 13 ... 52

(9)

Figura 36: Look 16 ... 55

Figura 37: Look 17 ... 56

Figura 38: Look 18 ... 57

Figura 39: Look 19 ... 58

Figura 40: Look 20 ... 59

Figura 41: Look Escolhido 01 ... 60

Figura 42: Look Escolhido 06 ... 61

Figura 43: Look Escolhido 09 ... 62

Figura 44: Look Escolhido 16 ... 63

Figura 45: Ficha técnica ... 64

Figura 46: Ficha técnica materiais ... 65

Figura 47: Sequência operacional ... 66

Figura 48: Ficha técnica ... 67

Figura 49: Ficha técnica materiais ... 68

Figura 50: Sequência operacional ... 69

Figura 51: Ficha técnica ... 70

Figura 52: Ficha técnica materiais ... 71

Figura 53: Sequência operacional ... 72

Figura 54: Ficha técnica ... 73

Figura 55: Ficha técnica materiais ... 74

Figura 56: Sequência operacional ... 75

Figura 57: Ficha técnica ... 76

Figura 58: Ficha técnica materiais ... 77

Figura 59: Sequência operacional ... 78

Figura 60: Ficha técnica ... 79

Figura 61: Ficha técnica materiais ... 80

Figura 62: Sequência operacional ... 81

Figura 63: Ficha técnica ... 82

Figura 64: Ficha técnica materiais ... 83

Figura 65: Sequência operacional ... 84

Figura 66: Ficha técnica ... 85

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Figura 70: Ficha técnica materiais ... 89

Figura 71: Sequência operacional ... 90

Figura 72: Prancha Look 01 ... 91

Figura 73: Prancha Look 06 ... 91

Figura 74: Prancha Look 09 ... 92

Figura 75: Prancha Look 16 ... 92

Figura 76: Lookbook look 01 ... 93

Figura 77: Lookbook look 06 ... 93

Figura 78: Lookbook look 09 ... 94

Figura 79: Lookbook look 16 ... 94

Figura 80: Catálogo ... 95 Figura 81: Catálogo ... 96 Figura 82: Catálogo ... 97 Figura 83: Catálogo ... 97 Figura 84: Catálogo ... 98 Figura 85: Catálogo ... 99 Figura 86: Catálogo ... 100 Figura 87: Catálogo ... 101 Figura 88: Catálogo ... 102 Figura 89: Catálogo ... 103 Figura 90: Catálogo ... 104 Figura 91: Make-up ... 105 Figura 92: Hair ... 105

Figura 93: Acessórios geométricos ... 106

Figura 94: Entrada 01 – Look 09 ... 107

Figura 95: Entrada 02 – Look 06 ... 107

Figura 96: Entrada 03 – Look 16 ... 108

Figura 97: Entrada 04 – Look 01 ... 108

Figura 98: Inquérito - sexo... 118

Figura 99: Inquérito – estilo de vida ... 119

Figura 100: Inquérito – idade ... 119

(11)

Figura 104: Inquérito – que tipo de estampa lhe agrada ... 122 Figura 105: Inquérito – qual fotografia lhe agrada ... 123

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1.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ... 8 1.2 OBJETIVOS ... 9 1.2.1 Objetivo Geral ... 9 1.2.2 Objetivos Específicos ... 9 1.3 JUSTIFICATIVA ... 9 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 11

2.1 A FOTOGRAFIA COMO FERRAMENTA CRIATIVA ... 11

2.1.1 Fotografia e o design emocional ... 12

2.1.2 A valorização da fotografia na contemporaneidade. ... 13

2.2 O DESIGN DE SUPERFÍCIE E A FOTOGRAFIA ... 14

2.3 DESIGN COLABORATIVO APLICADO À MODA ... 16

3 METODOLOGIA ... 18

3.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA ... 18

3.2 PESQUISA QUANTITATIVA ... 18

3.2.1 Metodologia VALS ... 19

3.3 DELIMITAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO ... 22

3.4 COLETA E ANÁLISE DE RESULTADOS ... 22

4 DIRECIONAMENTO MERCADOLÓGICO ... 28 4.1 EMPRESA ... 28 4.1.1 Porte ... 28 4.1.2 Marca ... 28 4.1.3 Conceito da marca ... 28 4.1.4 Segmento ... 29 4.1.5 Concorrentes ... 29 4.1.6 Preços praticados ... 29 4.2 PÚBLICO-ALVO ... 29 4.3 PESQUISA DE TENDÊNCIA ... 31 4.3.1 Macrotendência ... 31 4.3.2 Microtendência ... 31 5 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ... 33 5.1 PAINEL SEMÂNTICO ... 33 5.2 ESPECIFICAÇÕES DO PROJETO... 33

(13)

5.2.3 Referências da Coleção ... 34

5.2.4 Cores ... 35

5.2.5 Materiais ... 36

5.2.6 Estampas ... 37

5.2.7 Formas e estruturas (shapes) ... 38

5.2.8 Mix de coleção ... 39

5.3 GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS ... 40

5.3.1 Justificativa dos looks escolhidos ... 60

5.3.2 Ficha Técnica ... 64

6 PRANCHAS DOS LOOKS CONFECCIONADOS ... 91

7 LOOKS CONFECCIONADOS ... 93

8 CATÁLOGO ... 95

9 DESFILE ... 105

9.1 PLANEJAMENTO DE MAKE-UP E HAIR ... 105

9.2 PRODUÇÃO DE STYLING ... 106

9.3 TRILHA SONORA ... 106

9.4 ORGANIZAÇÃO DE ENTRADA DOS MODELOS NA PASSARELA ... 107

10 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 109

REFERÊNCIAS ... 110

APÊNDICES ... 114

APÊNDICE 1 – Questionário para identificação de público – alvo ... 114

APÊNDICE 2 – Respostas do questionário para identificação de público-alvo. .. 118

ANEXOS 124 ANEXO 1 – Lei do Direito Autoral ... 124

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1 INTRODUÇÃO

Nos cenários artísticos contemporâneos há diversas pessoas que possuem como hobby a fotografia. Esses indivíduos quase sempre estão em busca do melhor clique, seja frequentando lugares tradicionais ou alternativos, produzindo e apreciando a arte criada pelo francês Joseph Nicéphore Niépce.

Pensando em unir essa produção fotográfica amadora com a arte e o design colaborativo, sendo este o trabalho que envolve uma ou mais pessoas atuando em conjunto e com objetivo final comum, o projeto propõe a exclusividade da estamparia aplicada em peças do cotidiano, promovendo a parceria entre os artistas das lentes e dos tecidos.

O design colaborativo parte do princípio básico do envolvimento de todos os atores que serão beneficiados pela solução de um problema em sua resolução, sejam eles designers ou não-designers (MERONI, 2008). O formato colaborativo vem ganhando mais espaço dentro do mercado de trabalho e se tornando tendência, sendo cada vez mais valorizado dentro das empresas.

Segundo a última pesquisa sobre escassez de talentos, realizado pela consultoria Manpower Group em 2012, o mercado está em busca de profissionais que tenham a capacidade de trabalhar em equipe e com colaboração, considerando essas aptidões como as mais difíceis de serem encontradas.

Assim, por meio do trabalho colaborativo, o processo de compartilhamento de informações fica facilitado, ocorrendo maior interação entre colaboradores e aumentando as possibilidades de resultados positivos, pois são olhares e pontos de vista diferentes sendo aplicados em um mesmo trabalho. Segundo Tálamo e Carvalho (2010), as ações colaborativas trazem resultados positivos em sua utilização, gerando competitividade e flexibilidade diante de novos desafios.

1.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

É possível utilizar a fotografia como matéria de diferenciação para a estamparia, unindo de forma colaborativa os trabalhos de designer e fotógrafo na elaboração de produtos do vestuário?

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1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Desenvolver estampas a partir do design colaborativo entre designer de moda e fotógrafos amadores.

1.2.2 Objetivos Específicos

 Compreender as interfaces do design colaborativo;

 Proporcionar a interação entre fotógrafo e designer por intermédio do design colaborativo;

 Utilizar a fotografia como ferramenta criativa;

 Possibilitar a exclusividade no design de superfícies;

 Valorizar a fotografia através da estamparia;

 Valorizar a estamparia através da fotografia;

 Desenvolver produtos do vestuário;

1.3 JUSTIFICATIVA

O crescimento do interesse coletivo pela fotografia vem aumentando, pois, mesmo aquele que não fotografa, possui interesse pela fotografia ou a admira. Não é necessário ter uma câmera profissional para fazer bons registros, pois o clique é fruto da observação e de diferentes pontos de vista sobre um mesmo cenário.

Nota-se também o grande interesse por aplicativos relacionados ao universo fotográfico, como o caso do mundialmente conhecido Instagram (disponível para

smartphones), que dispõe de aproximadamente 80 milhões de usuários (de acordo

com o artigo disponível em: http://www.marketingtecnologico.com/Artigo/instagram-da-fotografia-ao-marketing). Nessa ferramenta as pessoas têm a possibilidade de registrar qualquer objeto, pessoa ou paisagem natural e compartilhá-la.

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Relacionando o design colaborativo com fotografia, é oportuno possibilitar como método criativo o desenvolvimento de novas estampas, propondo exclusividade e criatividade para o design de superfícies. “As estampas devem estar conectadas com todo o sistema no qual pertencem e não apenas decorar ou embelezar o produto”. (MACIEIRO; PONTES, 2007, p.107).

O design de superfícies é relevante para a moda pois pode caracterizar a identidade de uma marca, exprimindo a sua essência e transmitindo-a para o consumidor, agregando originalidade à criação.

(17)

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 A FOTOGRAFIA COMO FERRAMENTA CRIATIVA

A fotografia como meio de comunicação transmite mensagens de forma objetiva ou subjetiva e leva ao espectador signos e mensagens cognitivas, possibilitando o usuário fazer uma ligação com novos produtos e vivência.

Kossoy (1999, p.38) afirma que é apenas um registro de aparência e não corresponde (necessariamente) à verdade histórica, depende da “leitura” que o receptor faz em cada momento, e possui interpretações diferentes.

Antes de ser definida como um elemento gráfico, a fotografia exprime a linguagem visual e a percepção da observação, pois relaciona-se a elementos do mundo real, sendo fruto de experiência. Barthes cita em a “Câmara Clara” (2006, p.20) que a fotografia pode ser objeto de três práticas: fazer, suportar e olhar.

Olhar é diferente de ver, “olhar” está associado à percepção e existe subjetivo, e “ver” é apenas visualizar, sem contexto. Uma vez capturado um registro, ele não volta mais, fica reproduzido no infinito, ou seja, só acontece uma vez.

Pode-se considerar a fotografia como ferramenta criativa para o desenvolvimento de novos projetos, pois existem inúmeras maneiras de tratá-la na construção de uma nova imagem, integrando novos elementos, gerando uma identidade visual em comum e agregando como novidade ao design.

Flusser (1985, p.101) cita que a fotografia é um instrumento fundamental para o desenvolvimento de um projeto, e no momento em que ela passa a ser modelo de pensamento, sua estrutura passa a ser mudança da existência, do mundo e da sociedade.

Flusser (1985, p.30) ilustra o pensamento:

A mania fotográfica resulta em torrente de fotografias. Uma torrente memória que a fixa. Eterniza a automaticidade inconsciente de quem fotografa. Quem contemplar o álbum de um fotógrafo amador, estará vendo a memória de um aparelho, não a de um homem.

O amador mesmo sem possuir conceitos técnicos, retrata a fotografia conforme o seu olhar e suas histórias, ou seja, uma mesma foto pode ter vários significados dependendo do contexto em que está inserida, podendo gerar uma história.

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É um registro de existência, conectado ao mundo real que pode ser vista de maneira poética, forma de arte, transmitindo um sentimento e passando isso para o receptor, despertando sensibilidade.

2.1.1 Fotografia e o design emocional

Quando o fotógrafo faz o registro de um retrato, dá sentido e propósito à imagem registrada, externando seu processo de observação e sensibilidade.

As fotografias, mais que quase qualquer outra coisa, possuem um especial apelo emocional: elas são pessoais, elas contam histórias. O poder da fotografia pessoal está na sua capacidade de transportar observador de volta no tempo para algum acontecimento socialmente relevante (NORMAN, 2008, p.70).

Outrossim, cada receptor interpreta a fotografia de uma maneira, conforme a sua percepção de olhar, carga emocional, sensibilidade e bagagem de experiências, ratificando que a fotografia não possui apenas um significado.

As pessoas são “singularmente sintonizadas para receber poderosos sinais emocionais do ambiente, que são interpretados automaticamente pelo nível visceral” (NORMAN, 2008, p. 87).

O meio e a sociedade em que o receptor vive contribuem para a percepção e análise que a imagem transmite. Geralmente, cada indivíduo interpreta uma obra de arte ou fotografia pelo visível, porém existe uma observação que vai além e que está nas entrelinhas, remetendo ao verdadeiro significado daquela obra, que é o que foi pensado no momento de a execução do fotógrafo registrar a imagem.

Mcluhan (1972, p. 21) considera:

[...] o meio é a mensagem. Isto apenas significa que as consequências sociais e pessoais de qualquer meio – ou seja, de qualquer uma das extensões de nós mesmos – constituem o resultado do novo estalão de nós mesmos.

De acordo com Damásio (2000), os sentimentos são onipresentes, mesmo diante da razão. São como essência, buscando uma compreensão para a realidade. Esta perspectiva sobre o design, denominada design emocional, refere-se ao estado de despertar algo sentimental ao consumidor, porque naturalmente as pessoas possuem razão e emoção, que distinguem a vida como um todo.

Segundo Lobach (2000), os fatores emocionais relacionam-se às funções estéticas e simbólicas dos objetos. Ou seja, o sentido do olhar, leva a construção do

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conhecimento. Noble e Kumar (2008, p. 245) analisam os valores emocionais que podem ser gerados a partir do design, e concluem que existem resultados satisfatórios. Dentro deste contexto, percebe-se que há a necessidade de sincronia entre designer e fotógrafo para o desenvolvimento do produto.

Quando se estabelece sincronia entre designer e fotógrafo, as características da imagem se preservam, transmitindo um sentimento ao consumidor.De acordo com Iida (2006), o estudo das emoções tem interessado cada vez mais aos designers devido à sua grande importância na tomada de decisões e porque, em muitos casos, a emoção suplanta os aspectos racionais na escolha dos produtos.

2.1.2 A valorização da fotografia na contemporaneidade.

A fotografia como expressão se deve à compreensão da imagem fotográfica, pelo leitor/destinatário, que se dá em dois níveis: o interno à superfície da imagem - que é originado a partir das estruturas espaciais que a constituem, com caráter não verbal - e o nível externo à superfície da imagem - que se origina a partir de aproximações e inferências com outros textos da mesma época, podendo apresentar natureza verbal e, neste nível, descobrir temas já conhecidos que interfiram em informações implícitas (MAUAD, 1996).

Pode-se também observar a importância do uso de alguns aplicativos na internet, como Pinterest, Flickr, 500px, como forma de expressão fotográfica, sendo ela expressada por si mesma ou expressando o seu olhar.

Atualmente grande parte das pessoas tem uma câmera ao seu dispor e acabam transformando seus registros em forma de expressão. O Instagram é um exemplo utilizado como forma de expressão particular. Entretanto, essa forma de expressão muitas vezes não tem como objetivo a fidelidade da cena registrada pois alguns efeitos utilizados interferem na realidade, assim sugerindo interpretação para quem vê.

O processo para publicação de alguma imagem é intuitivo e seu feedback é recebido através de suas hashtags. Bauman (2003, p.7) cita que a palavra “comunidade” gera algumas sensações e, de modo geral, atrelada a aspectos positivos.

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A comunidade que Bauman afirma se enquadra dentro das hashtags são utilizadas na rede social Instagram, pois cada busca é interligada a imagens parecidas, por meio de palavras-chave para uma pesquisa popular relacionada.

De acordo com Mauad (1996, p.81) a exigência mínima de um designer é saber que uma fotografia é uma fotografia, ou seja, ela é o suporte material de uma imagem e essa compreensão se dá a partir de regras culturais, que fornecem a garantia de que a leitura da imagem não se limite apenas a um sujeito individual e, sim, se torne uma ideia coletiva.

Para Mauad (1996, p.75) existem regras de leitura fotográficas que são compartilhadas pela comunidade de fotógrafos amadores e fãs desta arte. Tais regras são resultados de uma disputa pelo significado adequado às representações culturais. Por esta razão sua aplicação por parte dos observadores envolve também a situação de recepção das imagens.

Compreende-se então que a fotografia como expressão está associada ao valor atribuído à imagem pela sociedade que a produz e a recebe. Portanto, a relação da imagem com a receptividade da sociedade é uma questão estética e seu julgamento tem relação com as condições de percepção, atribuindo-se valor à imagem: informativo, artístico, íntimo, etc.

Com isso, é estabelecido um diálogo de sentidos com outras referências culturais de caráter verbal e não-verbal, no qual as fotografias contam histórias (fatos/acontecimentos), atualizam memórias, inventam vivências, imaginam a história. Desse modo, a percepção e a interpretação da fotografia, são faces de um mesmo processo: o da educação do olhar.

2.2 O DESIGN DE SUPERFÍCIE E A FOTOGRAFIA

O termo “design de superfícies” ainda é pouco difundido no Brasil quando se refere à estamparia, porém este conceito serve para a definição de algum produto criativo que possua solução funcional, estética e simbólica (RÜTHSCHILLING, 2008).

A configuração da superfície tornou-se [...] muito relevante. Já que a aparência é percebida por meio das características diretamente observáveis pelos sentidos e interpretáveis a nível pessoal, é crucial enfatizarmos tanto os aspectos sensitivos inerentes quanto os cognitivos possíveis – além dos psicológicos e antropológicos existentes – na interação do sujeito com o

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objeto através da sua Superfície. Tais aspectos podem condicionar a percepção do sujeito sobre um produto bem como as questões emocionais inerentes, influindo na mais valia e na aquisição ou não do mesmo [...], pois os elementos percebidos pelos sentidos, além de agregarem valor estético, definem e qualificam um artefato [...] (SCHWARTZ, 2008, p. 36).

A estampa está ligada ao objeto de diferenciação de uma peça de roupa e pode dar característica e identidade à marca. Não tem somente a função estética sobre um produto, mas está ligada a todo o processo de desenvolvimento da coleção.

[...] a inovação é a base da competitividade e as empresas constantemente têm de buscá-la. [...] O processo de design, como parte da inovação, necessita de um estado mental que combine criatividade, espírito empreendedor, capacidade para assumir riscos, flexibilidade para aceitar a mobilidade social, profissional ou geográfica. No campo da comunicação visualgráfica, na área de estamparia e design de superfície, a inovação é crucial, tendo em vista ser um diferenciador eficaz do produto em um mercado saturado (MINUZZI, 2007, p.5).

Utilizando o design colaborativo no desenvolvimento do design de superfícies, permite-se maior compreensão da criatividade e geração de ideias, pois em um trabalho em equipe as propostas são somadas e podem ser absorvidas da melhor maneira. São olhares e culturas diferentes buscando um mesmo objetivo, para qual a existência de diferentes pontos de vista é um fator importante. Assim, cada estampa buscará transmitir sentimentos ao consumidor e o trabalho do colaborador será divulgado por meio do produto.

Por se tratar de um elemento que pode configurar o objeto, a superfície permite que se estude as características e formulações do produto, tendo em vista que não está referida somente a produção de imagens, mas, principalmente, a sua análise, ou seja, a identidade está inclusa no objeto e este transmite significado ao seu receptor.

Identidades são construções sociais formuladas a partir de diferenças reais ou arquitetadas que operam como sinais que conferem uma marca de distinção. Ou seja, a identidade é sempre manipulada, mutável e variável quanto aos diferentes níveis de influência que sofre, fugindo do campo “natural”-(SANT’ANNA, 2008, p. 3)

Quando a identidade é agregada à estampa, sendo essa desenvolvida por meio da fotografia, ocorre a interligação com a expressão, pois quando o fotógrafo captura o registro de seu retrato ele utiliza sua percepção e sensibilidade visando um sentimento - tal como admiração – pela natureza, arquitetura ou situações do cotidiano.

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Ao transferir este conjunto de sentimentos para um produto de moda, o receptor poderá ter o mesmo entendimento do fotógrafo ao fazer aquele registro, ou ainda de forma diametralmente oposta, de acordo com a sua percepção. Conclui-se, portanto, que a identidade compartilhada é uma somatória de ideias, para a qual contribuem: designer, colaborador e consumidor.

2.3 DESIGN COLABORATIVO APLICADO À MODA

A proposta do Co-Design1 ou design colaborativo é evidenciar um projeto envolvendo múltiplas ideias, com o mesmo objetivo em comum, possibilitando o envolvimento de diversas áreas no processo.

Segundo Kleisman (2006, p.31):

O conceito de Co-Design vem ao design para mostrar que deve ser criado um entendimento compartilhado integrador para que melhor sejam explorados os conhecimentos das partes participantes do processo de design, tornando-o mais suscetível a alcançar o objetivo comum de criar um novo produto.

O design colaborativo é um processo realizado por múltiplos participantes, que podem ser indivíduos, equipes ou organizações. O que marca essa abordagem é a contribuição desses sujeitos capazes a partir de seus valores, ideias e pontos de vista (KLEIN et al; 2001).

No contexto de design, quando o processo colaborativo é aplicado, as pessoas se desligam de seu contexto habitual.Isto se deve às várias ideias expostas e disseminadas em um trabalho colaborativo, que visa a criação de um novo produto.

Sob esse prisma, o design colaborativo não pode ser confundido com o competitivo. No primeiro ocorre a interação durante todo o processo e as operações são feitas em conjunto, almejando um resultado final específico e recíproco: ambos estão na busca de compartilhamento. Já no segundo existe somente a assistência, não o envolvimento total. Existe uma concorrência, uma disputa. Para que um seja reconhecido é preciso derrotar a outra parte envolvida. Em ambos os casos existe interação, porém são propostas opostas.

1

(23)

Em um desenvolvimento de projeto colaborativo é importante salientar o conjunto de atividades da equipe e a metodologia empregada para suprir as necessidades finais do público-alvo. Moraes e Mont'Alvão (2010, p. 2) apontam que o design deve ir além do produto, havendo um conjunto de integrações, que podem ser por meio de pessoas e objetos, assim proporcionando relações e novos sentidos, combinando recursos internos e externos para a interação.

Quando se pensa no desenvolvimento de uma marca, o produto é associado com um efeito de identidade e reconhecimento, ou seja, é um traço de personalidade agregado ao produto de design. Por meio dessa combinação, citada por Moraes e Mont'Alvão (2010, p. 2), é possível obter maneiras inovadoras de desenvolvimento, atendendo às exigências externas.

A colaboração também está ligada também a experimentação e exploração, possibilitando ao indivíduo propor e gerar ideais. A motivação do colaborador é expressa em seu produto pela forma como comunica e emociona, em virtude da estrita ligação do indivíduo ao meio. O conhecimento se desenvolve por meio da busca de empreendimentos comuns, uma cultura criativa é gerada a partir da inovação.

Para Giulio Carlo Argan (1998):

Não é possível pensar o objeto separadamente do sujeito: o sujeito é o sujeito porque coloca a realidade como outra e distinta de si, o objeto é objeto apenas porque é assumido e pensado pelo próprio sujeito.

Dessa forma, quando o produto está sendo desenvolvido, também se pensa na maneira em como ele afetará o seu receptor, qual o benefício proporcionará. O produto desenvolvido por intermédio do Co-Design busca traduzir a fotografia de forma poética, atingindo outros olhares com reconhecimento e sensibilidade, despertando com a estampa a satisfação para o consumidor, pois o produto irá atendê-lo de modo sentimental, no que poderá trazer fragmentos de memórias e arremeter lembranças de lugares, histórias, ou admiração pela imagem ali reproduzida.

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3 METODOLOGIA

Para alcançar os objetivos, este trabalho se divide nas seguintes etapas:

 Pesquisa bibliográfica: em livros, plataformas digitais, artigos.

 Aplicação do questionário para definição das preferências do público-alvo baseado na metodologia VALS.

 Análise dos resultados da pesquisa para definição do perfil da marca.

3.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

A forma escolhida inicialmente para o trabalho foi a pesquisa bibliográfica. Segundo Gil (1987), essa opção é elaborada com base em material já publicado com o objetivo de analisar posições diversas em relação a determinado assunto. Inicia-se por um processo de investigação, no qual verifica-se se já existe o problema e solução abordados. De acordo com Rampazzo (2005), a pesquisa explica um problema a partir de referências teóricas publicadas em livros, artigos, periódicos, revistas, mídias digitais etc.

Esse método caracteriza-se como “o primeiro exercício de iniciação à pesquisa” (REIS, 2008, p. 52), possibilitando através da revisão da literatura melhor conhecimento e compreensão dos elementos que fundamentam o tema escolhido (REIS, 2008).

A vantagem dessa pesquisa é a ampla abrangência de conteúdo que se pode pesquisar. Por meio da pesquisa bibliográfica foi possível verificar o tema proposto mais afundo e compreender as diferentes vertentes do design colaborativo, design de superfícies e fotografia.

3.2 PESQUISA QUANTITATIVA

Dentro do caráter quantitativo, este trabalho se propõe a realizar entrevistas para coleta de dados para a identificação do público-alvo, observando os diversos fatores analisados. Em contrapartida, será aplicada a metodologia VALS, como base para a elaboração do questionário aplicado.

(25)

3.2.1 Metodologia VALS

Como proposta alternativa à busca de valores no contexto do consumidor, esse projeto faz uso da metodologia de pesquisa a escala VALS (Values and Life

Style), que tem como finalidade identificar o estilo de vida do consumidor para

identificação do público-alvo.

A metodologia VALS foi desenvolvida por Arnold Mitchell (1983) no Stanford Research Institute (SRI) baseada na teoria das necessidades de Maslow e no conceito de caráter social de David Reisman (KAHLE,BEATTY; HOMER, 1986), onde houve a classificação de nove estilos de vida americana denominado VALS (Values and Life Style) tais como: Lutadores (survivors), Conservadores (sustainers), Pertencentes (belongers), Emuladores (emulators), Realizadores (achievers), Eu-sou-eu (I-am-me), Experimentadores (experiential), Socialmente Conscientes (socially conscious), e, Integrados (integrated). Contudo, em 1989 esta segmentação foi alterada para VALS 2, dividindo-se em oito grupos distintos, sendo agora: inovadores, pensadores, realizadores, experimentadores, religiosos, lutadores, fazedores e sobreviventes. As características de cada perfil são:

• Inovadores: pessoas bem sucedidas, ativas, sofisticadas. São interessados em mudanças e a imagem pessoal conta muito, pois buscam sofisticação.

• Reflexivos: maduros e reflexivos. Valorizam responsabilidade e ordem, possuem educação formal, estão satisfeitos com família e emprego. São conservadores, práticos e buscam funcionalidade.

• Realizadores: procuram o sucesso da carreira, sendo o trabalho como impulso para alcançar os objetivos. São consumidores e buscam produtos que transmitam o sucesso.

• Experimentadores:são jovens, gostam do arriscado. Gastam boa parte da renda em roupa, comida rápida, música e lazer.

• Crentes: são conservadores, comprometidos com a família. São consumidores previsíveis.

• Esforçados: buscam auto afirmação do mundo ao seu redor. São inseguros e preocupam-se com a aprovação de outras pessoas.

(26)

• Fazedores: são práticos e buscam auto suficiência. Vivem motivadas pelo fazer, como consumidores buscam produtos funcionais.

• Lutadores: são velhos, preocupados com a saúde, geralmente possuem pouca instrução e estudo. São cautelosos como consumidores e são leais a marcas que já consomem.

Os valores de cada um desses subgrupos influenciam as atitudes e os comportamentos dos consumidores, sendo o seu estudo importante para um conhecimento mais profundo e para uma explicação mais objetiva das suas condutas (PITT; WOODSIDE, 1983).

Segundo Solomon et al. (2006), houve alterações na metodologia VALS, pois o primeiro instrumento já não gerava resultados plausíveis nas questões sociais abordadas, nem a classificação dos consumidores e predizeres de seus comportamentos.

Os pesquisadores do SRI (Stanford Research Institute) enfatizavam menos os valores, preocupando-se mais com as bases psicológicas do comportamento do consumidor. Assim, o método foi aprimorado para o VALS 2, considerado mais completo, pois aborda aspectos que motivam o comportamento do consumidor, enquanto as outras tipologias de segmentação, evidenciavam dados demográficos ou geográficos, não tendo como base os elementos que fazem parte da vida dos indivíduos.

Tanto é assim, que o VALS 2 tem sido amplamente utilizado por empresas nacionais e internacionais, pois apresenta de forma mais clara a segmentação do mercado e o fornecimento de novas diretrizes para o desenvolvimento de propagandas e estratégias de produto e serviços.

A razão para uma pessoa adquirir determinado produto ou marca, ou ter preferência por determinada mídia, vai além da sua idade, sua condição financeira e o que ela apresenta atualmente (BAINBRIDGE, 1999). O mecanismo de estratégia de marketing está na descoberta distinta entre o que os consumidores fazem e por que fazem.

Um episódio da história contemporânea que facilita esse entendimento ocorreu no final dos anos 1960, oportunidade em que surgiram novas propostas de estratégias de “marketing de massa” e consequentes desenvolvimentos de métodos de medir os valores e estilos de vida de consumidores (HEATH, 1995).

(27)

Dentre as propostas de segmentação focadas no comportamento de compra das pessoas, destaca-se a psicografia que permite a classificação de pessoas por meio de somatório de informações, incluindo além de dados pessoais, como o sexo, a renda, a idade e a profissão, também outros relacionados ao seu modo de estilo de vida. Esse método chegou em substituição às meras informações demográficas. Segundo Engel, Blackwell e Miniard (1995, p. 293) “as medidas psicográficas são mais abrangentes do que as demográficas, as comportamentais e as socioeconômicas”, separadamente.

Essa análise do modo de vida, dos comportamentos, das atividades e dos desejos dos consumidores classificados como inventários psicográficos servem de base para as pesquisas de marketing, as quais podem atuar no estudo dos aspectos demográficos da população, acumulando inúmeros dados sobre perfil, renda e escolaridade que aparentavam determinar a preferência por uma marca de produto ou serviço (WELLS, 1975). Neste contexto, os dados demográficos podem apontar uma limitação para a pesquisa de mercado, pois a condição atual do indivíduo, seja ela financeira ou pessoal, não influência diretamente na escolha de um produto, reforçando a ideia de que o estilo de vida é um componente da segmentação psicográfica.

Porém são apenas os dados demográficos que tornam uma limitação para a pesquisa de mercado, pois a condição atual do indivíduo seja ela financeira ou pessoal não influência na escolha de um produto. Firmando que o estilo de vida é um componente da segmentação psicográfica.

Portanto, para o desenvolvimento de tal projeto será utilizada a metodologia

VALS 2, que oferecerá suporte para o trabalho com o público-alvo:

Experimentadores (Experiencies) – composto por jovens entusiasmados, impulsivos e com uma tremenda vitalidade, buscam diversificações e excitações, priorizando sempre o novo e contemplando riscos. Nesse mix de formulação de estilos de vida e padrões comportamentais, tão suscetíveis a novas possibilidades, os

experimentadores se caracterizam pela intensidade, se interessando e desapegando

com a mesma velocidade.

Nesta fase não há a politização dos agentes, pois se encontram leigos nesse sentido e altamente ambivalentes sobre aquilo em que acreditam. Esse grupo se distingue dos demais, especialmente por serem mais aptos a novas descobertas e inovações avassaladoras, gerando então diversas fontes de recursos.

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A pesquisa para o desenvolvimento do presente trabalho foi composta uma pergunta chave que definia o estilo de vida baseado no perfil dos experimentadores e demais perguntas para definição de gosto estético.

O inquérito aplicado desta maneira permite reunir informações e respostas mais reais, justamente em equidade do anonimato do respondente e define mais objetividade para a pesquisa.

3.3 DELIMITAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO

O perfil escolhido para ser estudado neste projeto foi o perfil dos experimentadores, pelas suas características (segundo o SRI Stanford Research

Institute): são indivíduos jovens, tem vitalidade, entusiastas, gostam do novo, do

extravagante e do arriscado. São consumidores ávidos de roupas, comida rápida, música e filmes. Gostam de esportes e recreação ao ar livre.

Foi aplicado um questionário (Apêndice 1) elaborado por meio da plataforma do Google Docs, disponibilizado no Facebook durante um período de dois dias e publicado em grupos de moda na cidade de Apucarana, Londrina e Maringá, com o intuito de abranger o maior número de pessoas possível. O questionário é composto por oito (8) perguntas, sendo as três (3) primeiras eliminatórias e o restante múltipla escolha. Houve um total de 208 respostas, tanto masculinas quanto femininas.

3.4 COLETA E ANÁLISE DE RESULTADOS

A primeira pergunta eliminatória foi referente ao sexo, que se obteve 30 respostas para o sexo masculino e 178 para o feminino. Como a marca não pretende atender o público masculino, a próxima pergunta também eliminatória é válida apenas para 178 mulheres.

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Figura 1: Inquérito – sexo

Fonte: Autora (2017)

A figura 2 é representada pela segunda questão e define o perfil da consumidora com a pergunta sobre “seu estilo de vida”, baseado na metodologia

VALS. A pergunta para identificação do público é:

“Você se encaixa totalmente nesse perfil? Se sente jovem, é impulsivo, tem vitalidade, entusiasta, gosta do novo, do extravagante e do arriscado. Gasta boa parte da sua renda em roupas, comida rápida, música, filmes e vídeos, gosta de esportes e recreação ao ar livre?”

Obteve 47,8% (sendo 85 mulheres) para a resposta “sim, totalmente”; 32,0% (57 mulheres) “me enquadro na maioria”; 13,5% (24 mulheres) “me enquadro na minoria” e 6,7% (12 mulheres) para “não me enquadro”.

Foram levadas em conta as respostas “sim, totalmente” e “me enquadro na maioria”, totalizando 142 mulheres para essa questão.

Figura 2: Inquérito – estilo de vida

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A “idade” das representadas encontra-se relacionadas por grupos etários. A figura 3 apresenta um grande número de mulheres na faixa etária entre 25 e 35 anos, atingindo 54,9% (78 mulheres) das entrevistadas; em seguida, entre 21 e 24 anos, com 28,9% (41 mulheres); entre 17 e 20 anos, com 12,7% (18 mulheres); acima de 45 anos, com 2,8% (4 mulheres), e, por fim, entre 36 e 45 anos, com 0,7% (1 mulher).

Figura 3: Inquérito – idade

Fonte: Autora (2017)

Para a questão seguinte foram eliminadas as participantes que não se enquadram na faixa etária entre 25 e 35 anos, por não se enquadrarem no perfil desejado, tendo em vista essa faixa etária ter sido predominante na pesquisa e se adequar ao perfil da consumidora. Neste grupo restaram 78 mulheres.

A figura 4 aborda a questão “sobre sua profissão” que colabora para alguns aspectos do público.

Foram divididas as respostas por áreas profissionais, sendo predominante a área Administrativa, com 32,1% (25 mulheres); Design, com 25,6% (20 mulheres); Profissionais da Saúde, com 15,4% (12 mulheres); Profissionais da Educação, com 10,3% (8 mulheres); Estudantes, com 6,4% (5 mulheres); Outras áreas, com 7,7% (6 mulheres); e Exatas, com 2,6% (2 mulheres).

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Figura 4: Inquérito – profissão

Fonte: Autora (2017)

A figura 5 demonstra “o gasto mensal em roupas”.

Até R$ 200, sendo 60,3% (47 mulheres); entre R$ 200 e R$ 500, sendo 32,1% (25 mulheres); entre R$ 500 e R$ 800, sendo 6,4% (5 mulheres); Acima de R$1000, sendo 1,3% (1 mulher). Este resultado servirá para direcionar os valores praticados nas peças da marca.

Figura 5: Inquérito – gasto mensal em roupas

Fonte: Autora (2017)

As perguntas 6, 7 e 8 servem para a identificação do perfil estético das consumidoras.

A figura 6 é sobre “os tipos de formas que lhe agradam”, e serve para o processo de criação da geração de alternativas.

O resultado predominante da pergunta foi formas orgânicas, porém podendo utilizar também as geométricas, que apresentaram resultado considerado relevante.

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Figura 6: Inquérito – que tipo de forma lhe agrada

Fonte: Autora (2017)

A figura 7 e 8 consiste na identificação de formato de estampa.

O resultado para “macro estampa” foi predominante obtendo um resultado de 64,1% (50 mulheres); 19,2% (15 mulheres) para “estampa localizada”; 14,1% (11 mulheres) para “mini estampa” e 2,6% (2 mulheres) para “nenhuma estampa”.

Figura 7: Inquérito – que tipo de estampa lhe agrada

Fonte: Autora (2017)

A principal resposta para a questão 10 foi a “opção 2” (fotografia de galhos) com 51,3% (40 mulheres); 32,1% (25 mulheres) para “opção 3” (fotografia de coqueiros); 11,5% (9 mulheres) para “opção 5” (fotografia de flores); 3,8% (3mulheres) para “opção 4” (fotografia urbanista) e por fim 1,3%(1 mulher) para “opção 1” (fotografia de céu).

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Figura 8: Inquérito – qual fotografia lhe agrada

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4 DIRECIONAMENTO MERCADOLÓGICO

4.1 EMPRESA

Para o desenvolvimento desse projeto foi criada a marca Aruna que transmite todo o estudo realizado anteriormente. Dessa maneira como a formação da empresa: porte, marca, conceito, segmento, distribuição.

4.1.1 Porte

E-commerce, com faturamento anual de até R$360.000,00 por ano e segundo o SEBRAE (2016) é classificado como microempresa.

4.1.2 Marca

O nome da marca foi escolhido pelo o significado da sua origem, Aruna significa: “nascer”, “esperança”, “o começo”, “o nascer do dia” (Figura 9). Essa escolha foi definida por tratar-se de uma marca nova no mercado e por apresentar ângulos fotográficos em seu desenvolvimento transmitindo imagens de forma poética.

Figura 9: Logomarca

Fonte: Autora (2017)

4.1.3 Conceito da marca

As peças são produzidas pensando em manter a identidade do perfil da mulher contemporânea unindo tecidos fluídos, recortes geométricos e estamparia. A marca utiliza como conceito a contemplação de coisas simples da vida, os detalhes e a observação.

(35)

O objetivo da marca é fazer com que suas consumidoras se identifiquem através das peças.

4.1.4 Segmento

Dailywear: roupas de estilo contemporâneo.

4.1.5 Concorrentes

A concorrência direta é quando uma empresa oferece o mesmo produto que o seu, e a indireta é a que atrai o consumidor e influência na decisão da compra.

Não foram detectadas marcas que propõem a interação designer-fotógrafo na criação de superfícies exclusivas através do Co-Design, dessa maneira, desconhece-se a existência de concorrentes diretos.

Os concorrentes indiretos baseados na estética aplicada são: Shoulder, Animale e Letage, pois essas marcas se enquadram na faixa etária do consumidor e possuem referências estéticas ligadas à micro e macrotendência.

4.1.6 Preços praticados

Os valores das peças irão variar de R$100,00 para peças básicas à R$400,00 para as mais elaboradas, conforme a dificuldade de execução de cada peça.

4.2 PÚBLICO-ALVO

Mulheres com faixa etária dos 25 aos 35 anos (Figura 11), que buscam o bem-estar e a saúde, trabalhadoras ou estudantes que, nos momentos de folga, gostam de entrar em contato com a natureza e praticar esportes.

São autênticas, contemporâneas, modernas, sofisticadas e divertidas. Apoiam causas sociais, vão a festivais, parques, exposições e encontro com amigos. Gostam de tatuagem, moda e arte. (Figura 10)

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Figura 10: Painel de estilo de vida

Fonte: Pinterest. Adaptado pela autora (2017) Figura 11: Público-alvo

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4.3 PESQUISA DE TENDÊNCIA

4.3.1 Macrotendência

De acordo com o site WGSN que antecipa e divulga as tendências da temporada, foi definido para a marca a macrotendência “vida terrana” que tem a ideia de trazer a natureza mais próximo as pessoas, fazendo com que a natureza entre no nosso dia-a-dia. Em um mundo cada vez mais conectado as pessoas vão se distanciando da natureza e das coisas simples que estão ao redor. (Figura 12)

Figura 12: Macrotendência WSGN

Fonte: Constanza Who

4.3.2 Microtendência

A estética escolhida para a coleção verão 2018 é de “vínculos”. A tendência aborda a sinergia e empatia que tem como significado o “despertar para uma vida mais leve”, em que é evidente a busca pela consistência e o simples se torna inovador. (SENAI; SEBRAE, 2016, p. 21) (Figura 13)

Suas formas são definidas como “Os construtivistas” que possuem as seguintes características:

(38)

 Novo luxo moderno; simplista; sem distrações;

 Formas limpas e esculpidas;

 Exagero + suavidade;

 As superfícies são definidas por:

 Solidez x fluidez;

 Intrigantes ao olhar;

 Tecnológicos x orgânicos: fosco x brilho; efeitos secos x liquefeitos;

Figura 13: Microtendência

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5 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

5.1 PAINEL SEMÂNTICO

O painel semântico é representado por uma simulação fotográfica com a ideia da coleção. (Figura 14)

As peças desenvolvidas possuem cores e traços que remetem ao painel. Os recortes utilizados na coleção são identificados pelo centro do painel semântico. O fundo exprime uma ideia de fluído e exibe uma das fotografias utilizadas como estampa na coleção.

Figura 14: Painel semântico da coleção

Fonte: Adaptado pela autora (2017)

5.2 ESPECIFICAÇÕES DO PROJETO

5.2.1 Nome da coleção

A coleção da marca Aruna chama-se “Gênesis”, traz a influência do significado do nome: “inicio, começo da criação a partir de uma forma vazia”. Também remete a uma homenagem ao fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, que

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criou a obra Gênesis que é uma forma de homenagem à Terra e ao modo de conscientizar os seres humanos sobre a importância da preservação da natureza para o bem do planeta.

5.2.2 Conceito da Coleção

A coleção foi elaborada para o Verão 2018, exibindo sofisticação aplicada aos modelos contemporâneos com detalhes diferenciados e únicos.

Moda e contemplação define o conceito da marca, enaltecendo as belezas do cotidiano que estão ao alcance de todos.

5.2.3 Referências da Coleção

Cada coleção da marca utilizará como referência diferentes fotografias de profissionais colaboradores.

Para a coleção “Gênesis” foram usadas fotografias (Figura 15) de Caroliny Frizo, colaboradora neste projeto.

Juntamente com as ideias expostas para esse trabalho, a fotógrafa cedeu as imagens para servirem de fonte de inspiração para o desenvolvimento da coleção. Foram concedidos os direitos autorais sobre as imagens, em atenção à Lei nº. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 (anexo 1), bem como assinado um termo de autorização para uso de imagem (anexo 2).

(41)

Figura 15: Referências da coleção

Fonte: Acervo pessoal CarolinyFrizo com adaptação da autora (2017)

5.2.4 Cores

A cartela de cores (Figura 16) foi inspirada na microtendência “Vínculos” na qual suas nuances são caracterizadas como:

“Uma associação inteligente entre luz e a sombra: cores frescas e tons ligeiramente acinzentados”. (SENAI; SEBRAE, 2016, p. 20).

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Figura 16: Cartela de cores

Fonte: Autora (2017)

5.2.5 Materiais

Os materiais usados na coleção foram tecidos de composição superior a 50% poliéster, pois estão ligados diretamente à forma de estamparia que será utilizada.

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Figura 17: Cartela de materiais

Fonte: Autora (2017)

5.2.6 Estampas

A estampas foram desenvolvidas a partir de fotografias que foram utilizadas como inspiração. Com base nas fotografias foi gerado um rapport para cada peça de roupa conforme a sua modelagem e proposta para o público. A técnica utilizada para a estamparia foi a sublimação, que permite estampar os tecidos com composição superior à 50% Poliéster em boa qualidade. (Figura 18)

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Figura 18: Cartela de estampas

Fonte: Autora (2017)

5.2.7 Formas e estruturas (shapes)

Os shapes da coleção serão em formato retangular e ampulheta pois se enquadra na proposta da coleção e público atendido.

Figura 19: Formas e estruturas

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5.2.8 Mix de coleção

Figura 20: Mix da coleção

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5.3 GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS

Figura 21: Look 01

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Figura 22: Look 02

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Figura 23: Look 03

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Figura 24: Look 04

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Figura 25: Look 05

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Figura 26: Look 06

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Figura 27: Look 07

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Figura 28: Look 08

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Figura 29: Look 09

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Figura 30: Look 10

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Figura 31: Look 11

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Figura 32: Look 12

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Figura 33: Look 13

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Figura 34: Look 14

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Figura 35: Look 15

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Figura 36: Look 16

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Figura 37: Look 17

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Figura 38: Look 18

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Figura 39: Look 19

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Figura 40: Look 20

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5.3.1 Justificativa dos looks escolhidos

Buscando seguir o desejo do público a escolha geral dos looks demonstra a criatividade, unidade de coleção e totalidade da cartela de cores. Foram utilizadas sete imagens, ao todo, para a composição e criação das estampas.

Figura 41: Look Escolhido 01

Fonte: Autora (2017)

O look 01 é caracterizado pelo shape retangular. O kimono demonstra a fluidezentrando em equilíbrio com o vestido, que possui recortes geométricos,em releitura do painel semântico. Foram utilizados nuances de cinza para o vestido e kimono e a cor off-white para os recortes das duas peças (Figura 41)

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Figura 42: Look Escolhido 06

Fonte: Autora (2017)

A figura 42 apresenta o look 06 que é composto por um cropped que expressa formato geométrico através do caimento do tecido. Complementando a peça, utilizou-se tecido leve para a bermuda, demonstrando fluidez e ilusão de representar uma saia. As cores foram escolhidas devido as características da imagem utilizada como estampa e por apresentar forte influência do painel semântico da coleção.

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Figura 43: Look Escolhido 09

Fonte: Autora (2017)

Mix de tecidos e texturas, exagero e suavidade, formas limpas e esculpidas. O look 09 mostra a microtendência do verão 2018 com suas cores frescas e formas geométricas nos recortes fortemente representadas pelo centro do painel semântico, e formas orgânicas no movimento do tecido utilizado para a parte de baixo da saia e blusa. (Figura 43)

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Figura 44: Look Escolhido 16

Fonte: Autora (2017)

A calça minimalista possui formato geométrico em sua estrutura e em seu recorte. A blusa ampla expressa movimento e formato orgânico que pode ser analisado pelas formas do painel semântico. As cores escolhidas entram em harmonia com a estampa utilizada. (Figura 44)

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5.3.2 Ficha Técnica

Figura 45: Ficha técnica

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Figura 46: Ficha técnica materiais

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Figura 47: Sequência operacional

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Figura 48: Ficha técnica

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Figura 49: Ficha técnica materiais

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Figura 50: Sequência operacional

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Figura 51: Ficha técnica

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Figura 52: Ficha técnica materiais

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Figura 53: Sequência operacional

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Figura 54: Ficha técnica

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Figura 55: Ficha técnica materiais

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Figura 56: Sequência operacional

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Figura 57: Ficha técnica

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Figura 58: Ficha técnica materiais

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Figura 59: Sequência operacional

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Figura 60: Ficha técnica

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Figura 61: Ficha técnica materiais

(87)

Figura 62: Sequência operacional

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Figura 63: Ficha técnica

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Figura 64: Ficha técnica materiais

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Figura 65: Sequência operacional

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Figura 66: Ficha técnica

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Figura 67: Ficha técnica materiais

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Figura 68: Sequência operacional

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Figura 69: Ficha técnica

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Figura 70: Ficha técnica materiais

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Figura 71: Sequência operacional

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6 PRANCHAS DOS LOOKS CONFECCIONADOS

Para apresentação dos croquis da coleção Gênesis verão 2018, foram desenvolvidos pranchas em madeira MDF no tamanho A3, de acordo com o conceito da coleção.

Figura 72: Prancha Look 01

Fonte: Autora (2017) Figura 73: Prancha Look 06

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Figura 74: Prancha Look 09

Fonte: Autora (2017)

Figura 75: Prancha Look 16

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7 LOOKS CONFECCIONADOS

Figura 76: Lookbook look 01

Fonte: Autora (2017) Figura 77: Lookbook look 06

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Figura 78: Lookbook look 09

Fonte: Autora (2017)

Figura 79: Lookbook look 16

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8 CATÁLOGO

Figura 80: Catálogo

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Figura 81: Catálogo

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Figura 82: Catálogo

Fonte: Autora (2017) Figura 83: Catálogo

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Figura 84: Catálogo

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Figura 85: Catálogo

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Figura 86: Catálogo

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Figura 87: Catálogo

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Figura 88: Catálogo

(109)

Figura 89: Catálogo

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Figura 90: Catálogo

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9 DESFILE

9.1 PLANEJAMENTO DE MAKE-UP E HAIR

A maquiagem utilizada será a strobing que é uma técnica para uma pele natural, porém iluminada. Os olhos serão levemente marcados, e os lábios com batom nude.

Figura 91: Make-up

Fonte: Pinterest

O cabelo será intercalado com ele solto (ao natural) e rabo de cavalo desconstruído.

Figura 92: Hair

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9.2 PRODUÇÃO DE STYLING

Com estilo contemporâneo da coleção Gênesis, as modelos vestem as peças de roupas acompanhadas de acessórios com elementos geométricos em material acrílico.

Nos pés usam calçados com salto tratorado e flatform (plataforma reta). As escolhas foram pensadas devido ao segmento dailywear escolhido.

Figura 93: Acessórios geométricos

Fonte: 2rd semi jóias

9.3 TRILHA SONORA

Ao som da música Intro da banda The XX (trio do subúrbio Londrino), que possui grande experiência sensorial com sobrecargas de sentimentos e histórias, elementos abstratos e minimalismo.

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9.4 ORGANIZAÇÃO DE ENTRADA DOS MODELOS NA PASSARELA

Figura 94: Entrada 01 – Look 09

Fonte: Autora (2017)

Figura 95: Entrada 02 – Look 06

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Figura 96: Entrada 03 – Look 16

Fonte: Autora (2017)

Figura 97: Entrada 04 – Look 01

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10 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após pesquisas bibliográficas foi possível compreender os aspectos do design-colaborativo e do perfil psicográfico estudado por meio da metodologia VALS. A parte metodológica foi de extrema importância à compreensão do público e ao desenvolvimento da criação. A utilização e o estudo de uma metodologia pouco utilizada, como a VALS, foi de grande valia para o embasamento da pesquisa de público-alvo.

A atribuição do público-alvo foi relevante para a construção da identidade da marca. Contudo, houve certa dificuldade para encontrar pessoas do público atribuído, pois a pesquisa não foi direcionada, e sim foram selecionadas pessoas desconhecidas por intermédio das redes sociais.

Nesse estudo, descobriu-se que o uso de fotografias, como meio de desenvolvimento para novas estampas, agregou valor ao trabalho, já que atendeu às necessidades do perfil consumidor e, de forma aberta, expôs as fotografias da fotógrafa colaboradora.

Em relação à proposta para estamparia, é certo que houve dificuldade para sua reprodução fiel, haja vista que foi utilizada a modelagem original da peça de roupa, sendo necessário escaneá-la e defini-la para adequação ao tamanho ideal à coleção.

Por fim, é de se concluir que as pesquisas realizadas para consecução do presente trabalho deram ensejo à expansão de conhecimento, sendo possível perceber que é imprescindível aprimorar alguns aspectos, como a utilização de estamparia, para sanar dificuldades encontradas e dar continuidade ao trabalho colaborativo de designer e fotógrafo amador.

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Referências

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