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Equipamentos Industriais Aula 2

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(1)

EQUIPAMENTOS

INDUSTRIAIS

(2)

VÁLVULAS

As válvulas são dispositivos destinados a estabelecer,

controlar e interromper o fluxo em uma tubulação. São

os acessórios mais importantes existentes nas

tubulações e que por isso devem merecer o maior

cuidado no seu manuseio. Em qualquer instalação

existe sempre o menor número possível de válvulas,

compatível com o funcionamento da mesma, porque as

válvulas são peças caras, onde sempre há possibilidade

de vazamento (em juntas, gaxetas, etc.) e que

introduzem perdas de carga, às vezes de grande valor.

As válvulas representam, em média, cerca de 80% do

custo de uma instalação de processamento.

A localização das válvulas é disposta de tal modo que

facilite a manobra e a manutenção das mesmas, e para

que as válvulas possam ser realmente úteis.

(3)

CLASSIFICAÇÃO DAS VÁLVULAS

Existe uma grande variedade de tipos de

válvulas, algumas para uso geral, e outras

para

finalidades

específicas.

São

os

seguintes os tipos mais importantes de

válvulas:

Válvulas de Bloqueio

Válvulas de Regulagem

Válvulas que permitem o Fluxo em um só

sentido

(4)

VÁLVULAS DE BLOQUEIO

Denominam-se válvulas de bloqueio as

válvulas que se destinam primordial mente a

apenas estabelecer ou interromper o fluxo,

isto é, que só devem funcionar

completamente abertas ou completamente

fechadas.

válvulas de gaveta

válvulas de macho

válvulas de esfera

(5)

VÁLVULAS DE REGULAGEM:

Válvulas de regulagem são as destinadas

especificamente para controlar o fluxo,

podendo por isso trabalhar em qualquer

posição de fechamento parcial.

válvulas de globo

válvulas de agulha

válvulas de controle

válvulas de borboleta

válvulas de diafragma

(6)

VÁLVULAS QUE PERMITEM O

FLUXO EM UM SÓ SENTIDO:

válvulas de retenção

válvulas de retenção e fechamento

válvulas de pé

(7)

VÁLVULAS QUE CONTROLAM A

PRESSÃO

válvulas de segurança e de alívio

válvulas de contrapressão

(8)

COMPONENTES PRINCIPAIS DAS

VÁLVULAS

O corpo e o castelo são as duas

partes em que se divide a carcaça

de uma válvula. O corpo é a parte

principal da carcaça, onde estão o

orifício de passagem do fluido e as

extremidades (com flanges, roscas,

etc.) para ligação às tubulações. O

castelo é a parte superior da

carcaça que se desmonta para

acesso ao interior da válvula.

(9)

TRÊS MEIOS MAIS USUAIS SÃO EMPREGADOS

PARA A FIXAÇÃO DO CASTELO AO CORPO DA

VÁLVULA:

Castelo rosqueado diretamente ao corpo – É

o sistema mais barato usado apenas em

pequenas válvulas de baixa pressão.

Castelo preso ao corpo por uma porca solta

de união - Esse sistema é empregado para

válvulas pequenas (até 2") de boa qualidade,

para serviços severos ou altas pressões.

Castelo aparafusado - É o sistema usado

para válvulas grandes (3" em diante) e para

qualquer pressão, por ser mais robusto e

permitir muito melhor vedação.

(10)

MECANISMO INTERNO E GAXETAS

O mecanismo móvel interno da válvula (haste, peças de

fechamento) e a sede, no orifício da válvula, onde o

mesmo se assenta, chama-se "trim" da válvula. Essas

peças, que são as partes mais importantes da válvula,

estão sujeitas a grandes esforços mecânicos e devem

ter uma usinagem cuidadosa para que a válvula tenha

fechamento estanque: além disso, não podem sofrer

desgaste por corrosão ou erosão nem deformações por

fluência, que comprometeriam a estanqueidade da

válvula. Por todas essas razões é freqüente que o trim

da válvula seja feito de um material diferente e de

melhor qualidade do que o da carcaça.

Na maioria das válvulas a haste atravessa o castelo,

saindo do corpo da válvula. Para evitar vazamentos pela

haste, existem gaxetas convencionais com sobreposta e

parafusos, ou com porcas de aperto, ou mais

raramente, sistemas especiais de vedação, como

retentores, foles, etc.

(11)

EXTREMIDADES DAS VÁLVULAS

Todas as válvulas são peças sujeitas a

manutenção periódica, e por essa razão, em

principio

deveriam

ser

desmontáveis

da

tubulação. Tanto as válvulas rosqueadas como as

flangeadas, são facilmente desmontadas da

tubulação para reparos ou substituição. Também

são bastante empregadas as válvulas com

extremidades para solda de encaixe e para solda

de topo. A desmontagem dessas válvulas é bem

mais difícil, mas em compensação, não há risco

de vazamentos na tubulação.

(12)

PRINCIPAIS TIPOS DE EXTREMIDADE

DAS VÁLVULAS:

Extremidades flangeadas - Sistema usado em quase

todas as válvulas, de qualquer material, empregadas

em tubulações industriais de 2" ou maiores.

Extremidades para solda de encaixe - Sistema usado

principalmente em válvulas de aço, de menos de 2",

empregadas em tubulações ligadas por solda de

encaixe.

Extremidades rosqueadas - Sistema usado em

válvulas de 4" ou menores, empregadas em

tubulações em que se permitam ligações rosqueadas.

Extremidades para solda de topo - Sistema usado em

válvulas de aço de mais de 2", em serviços com

pressões muito altas ou com fluidos em que exijam

eliminação absoluta do risco de vazamentos.

(13)

MEIOS DE OPERAÇÃO DAS

VÁLVULAS

Há uma variedade muito grande de sistemas usados para

a operação das válvulas; os principais são os seguintes:

Operação manual:

por meio de volante

por meio de alavanca

por meio de engrenagens, parafusos sem fim,etc.

Operação motorizada:

Pneumática

Hidráulica

elétrica

Operação automática

Pelo próprio fluído (por diferença de pressões

gerada pelo escoamento).

(14)

OPERAÇÃO MANUAL

 A operação manual é o sistema mais barato e mais comumente

usado; emprega-se em todas as válvulas que não sejam automáticas e para as quais não se exija operação motorizada.

 No manuseio das válvulas operadas manualmente, durante o

seu fechamento (principalmente nas gavetas e globo) é necessário que após o fechamento total o volante seja girado na posição de abertura de 1/4 de volta para evitar o emperramento, manter hastes, roscas, lubrificados e acionados quando possível e evitar manusear seus volantes com chaves “F” desproporcionais para não quebrá-los.

 O fechamento das válvulas corresponde sempre à rotação da

haste no sentido dos ponteiros do relógio, para quem olha a haste do extremo para o corpo da válvula. Nas válvulas com operação manual empregam-se os volantes ou as alavancas em válvulas até 12", e os sistemas com engrenagens de redução ou parafusos sem fim para válvulas maiores, a fim de tomar a operação mais leve .

(15)

OPERAÇÃO MOTORIZADA

A operação motorizada é empregada apenas nos

seguintes casos:

Em válvulas comandadas por instrumentos

automáticos;

Em válvulas situadas em posições inacessíveis;

Em certas válvu1as muito grandes, em que seja

difícil a operação manual.

Nos sistemas de operação motorizada, hidráulica ou

pneumática a haste da válvula é comandada

diretamente por um êmbolo ou um diafragma sujeita

à pressão de um líquido ou de ar comprimido. O

comando hidráulico bastante mais raro na prática do

que o comando pneumático, é usado quase somente

para válvulas muito grandes. A operação motorizada

pneumática é o sistema mais usado nas válvulas

comandadas por instrumentos automáticos.

(16)
(17)

VÁLVULAS DE GAVETA

Esse é o tipo de válvula mais importante e de

uso

mais

generalizado.

Os

principais

empregos das válvulas de gaveta são os

seguintes

Em quaisquer diâmetros para todos os serviços

de bloqueio em linhas de água, óleo e líquidos

em geral, desde que não sejam muito corrosivos,

nem deixem muitos sedimentos ou tenham

grande quantidade de sólidos em suspensão.

Em diâmetros acima de 8" para bloqueio em

linhas de vapor.

Em diâmetros acima de 2" para bloqueio em

(18)

VÁLVULAS DE GAVETA

O fechamento nessas válvulas é feito pelo movimento de

uma peça chamada de gaveta, que se desloca

paralelamente ao orifício da válvula, e perpendicularmente

ao sentido geral de escoamento do fluido.

Quando completamente abertas, a perda de carga

causada pelas válvulas de gaveta é desprezível. Essas

válvulas só devem trabalhar completamente abertas ou

completamente fechadas, isto é, são válvulas de bloqueio

a não de regulagem. Quando parcialmente abertas,

causam perdas de carga muita elevadas e também

laminagem da veia fluida, acompanhada muitas vezes de

cavitação e violenta corrosão e erosão.

Observe-se que as válvulas de gaveta são sempre de

fechamento

lento

sendo

impossível

fecha-las

instantaneamente: o tempo necessário para o fechamento

será tanto maior quanto maior for a válvula.

(19)
(20)

VÁLVULAS DE MACHO

As válvulas de macho aplicam-se principalmente nos

serviços de bloqueio de gases (em quaisquer

diâmetros, temperaturas e pressões), e também no

bloqueio rápido de água, vapor e líquidos em geral

(em pequenos diâmetros e baixas pressões). As

válvulas macho são recomendadas também para

serviços com líquidos que deixem sedimentos ou que

tenham sólidos em suspensão.

Nessas válvulas o fechamento é feito pela rotação de

uma peça (macho) onde há um orifício bloqueado, no

interior do corpo da válvula. São válvulas de fecho

rápido, porque se fecham com

1

/

4

de volta do macho

ou da haste. As válvulas macho só devem ser usadas

como válvulas de bloqueio,isto é, não devem

funcionar em posições de fechamento parcial.

(21)
(22)

VÁLVULAS DE ESFERA

O macho nessas válvulas é uma esfera, que

gira sobre um orifício, deslizando entre anéis

retentores de material resiliente (borracha,

neoprene, teflon, etc.), tornando a vedação

absolutamente estanque. As vantagens da

válvula de esfera sobre as de gaveta são o

menor tamanho, peso, custo, melhor

vedação e maior facilidade de operação.

(23)
(24)

VÁLVULAS DE 3 OU 4 VIAS

O macho nessas Válvulas é furado em “T”,

em "L" ou cruz, dispondo a válvula de 3 ou 4

bocais para ligação às tubulações. As

válvulas de 3 e 4 vias são fabricadas e

empregadas apenas em diâmetros pequenos,

até 4".

(25)

VÁLVULAS DE RETENÇÃO

Essas válvulas permitem à passagem do fluido em um sentido

apenas, fechando-se automaticamente por diferença de pressões, exercidas pelo fluido em conseqüência do próprio escoamento, se houver tendência à inversão no sentido do fluxo. São, portanto, válvulas de operação automática.

Empregam-se as válvulas de retenção quando se quer impedir

em determinada linha qualquer possibilidade de retorno do fluído por inversão do sentido de escoamento. Citaremos dois casos típicos de uso válvulas de retenção:

 Linhas de recalque de bombas (imediatamente após a bomba)

quando se tiver mais de uma bomba em paralelo descarregando no mesmo tronco. As válvulas de retenção servirão nesse caso para evitar a possibilidade de ação de uma bomba que estiver operando sobre outras bombas que estiverem paradas.

 Linha de recalque de uma bomba para um tanque elevado ou

como refluxo de uma torre elevada. A válvula de retenção evitará o retomo do líquido no caso de ocorrer uma paralisação súbita no funcionamento da bomba.

(26)

VÁLVULAS DE RETENÇÃO DE

PORTINHOLA

 É o tipo mais usual de válvulas de retenção; o fechamento é

feito por uma portinhola articulada que se assenta no orifício da válvula. Existem também modelos para trabalhar em posição horizontal (mais comum) ou vertical.

As perdas de carga causadas, embora elevadas, são menores

do que as introduzidas pelas válvulas de retenção de levantamento. As válvulas de portinhola não devem ser usadas em tubulações sujeitas a muito freqüentes inversões de sentido de fluxo, porque nesse caso tem tendência a vibrar fortemente.

 Para diâmetros muito grandes, acima de 12", essas válvulas

costumam ter a portinhola balanceada, isto é, o eixo de rotação atravessa a portinhola que fica assim com uma parte para cada lado do eixo. A finalidade dessa disposição é amortecer o choque de fechamento da válvula quando houver inversão do fluxo.

 Algumas válvulas de retenção desse tipo têm uma alavanca

externa, com a qual a portinhola pode ser aberta ou fechada, à vontade, quando necessário.

(27)

VÁLVULAS DE RETENÇÃO DE

PORTINHOLA

(28)

VÁLVULAS DE RETENÇÃO DE

ESFERA

Essas válvulas são semelhantes às válvulas

de retenção de levantamento, sendo porém o

tampão substituído por uma esfera. É o tipo

de válvula de retenção cujo fechamento é

mais rápido. Essas válvulas, que são muito

boas para fluidos de alta viscosidade, são

fabricadas e usadas apenas para diâmetros

até 2".

(29)

VÁLVULAS DE BORBOLETA

Essas válvulas são usadas principalmente por

tubulações de grande diâmetro (mais de 20",), de

baixa pressão onde não se exija vedação perfeita,

para serviços com água, ar, gases, materiais pastosos,

bem como para líquidos sujos ou contendo sólidos em

suspensão. O fechamento da válvula é feito por meio

de uma peça circular que pivota em torno de um

diâmetro perpendicular ao sentido de escoamento do

fluido. A válvula de borboleta mostrada é do tipo

"wafer" destinada a ser instalada entre dois flanges de

tubulação. Existem também válvulas de construção

convencional

com

flanges

integrais,

que

evidentemente são mais pesadas e mais compridas

do que o modelo da figura do slide seguinte.

(30)
(31)

JUNTAS DE EXPANSÃO

As juntas de expansão são peças não-rígidas

que se intercalam nas tubulações com a

finalidade de absorver total ou parcialmente

as dilatações provenientes das variações de

temperatura e também de impedir a

propagação de vibrações.

As juntas de expansão são, entretanto,

raramente usadas: na maioria dos casos, o

controle da dilatação térmica dos tubos é

feito

simplesmente

por

um

traçado

conveniente dado à tubulação, com diversas

mudanças de direção, de maneira que a

tubulação tenha flexibilidade própria o

suficiente.

(32)

PRINCIPAIS CASOS DE APLICAÇÃO DE

JUNTAS DE DILATAÇÃO

Quando o espaço disponível é insuficiente para que se

possa ter um trajeto da tubulação com flexibilidade

capaz de absorver as dilatações.

Em tubulações de diâmetro muito grande (acima de

20"), ou de material muito caro, onde haja interesse

econômico em fazer-se o trajeto o mais curto possível.

Em tubulações que por exigências de serviço devam ter

trajetos diretos retilíneos, com um mínimo de perdas de

carga ou de turbilhonamentos.

Em tubulações sujeitas a vibrações de grande

amplitude.

Em certas tubulações ligadas a equipamentos delicados,

ou muito sensíveis. A junta de expansão servirá, nesse

caso, para evitar a possibilidade de transmissão de

esforços da tubulação para o equipamento.

(33)

JUNTAS DE EXPANSÃO

Comparando-se uma junta de expansão com uma

tubulação com curvas capazes de absorver uma

dilatação equivalente, verifica-se que a tubulação com

curvas, devido ao maior comprimento de tubo

necessário, conduz a maiores valores das perdas de

carga e das perdas de calor, acréscimo esse que pode

chegar a 30%. Em compensação, as juntas de expansão

são em geral mais caras do que o comprimento

adicional de tubo, principalmente para pequenos

diâmetros. A desvantagem mais séria das juntas de

expansão é, porém, o fato de constituírem sempre um

ponto fraco da tubulação, sujeito a defeitos, a

vazamentos, e a maior desgaste, podendo dar origem a

sérios acidentes, e com necessidade constante de

inspeção e de manutenção: essa é a principal razão do

seu pouco uso.

(34)
(35)

AQUECIMENTO DAS TUBULAÇÕES

O aquecimento das tubulações pode ser feito com as

seguintes finalidades:

 Manter os líquidos de alta viscosidade em condições de

escoamento;

Manter determinados líquidos, por exigência de serviço,

dentro de certos limites de temperatura. Para qualquer uma das duas finalidades acima o aquecimento deve ser feito em regime contínuo. No caso de líquidos de alta viscosidade basta, às vezes, aquecer apenas nos períodos de frio, quando a temperatura ambiente estiver muito baixa.

 Pré aquecer os tubos, no início do funcionamento, para

liquefazer depósitos sólidos que se tenham formado no interior dos tubos, enquanto o sistema esteve parado. Com essa finalidade, basta que o aquecimento seja feito no período inicial de funcionamento, depois de cada interrupção prolongada de serviço.

(36)

AQUECIMENTO DAS TUBULAÇÕES

O aquecimento das tubulações pode ser feito com as

seguintes finalidades:

 Manter os líquidos de alta viscosidade em condições de

escoamento;

Manter determinados líquidos, por exigência de serviço,

dentro de certos limites de temperatura. Para qualquer uma das duas finalidades acima o aquecimento deve ser feito em regime contínuo. No caso de líquidos de alta viscosidade basta, às vezes, aquecer apenas nos períodos de frio, quando a temperatura ambiente estiver muito baixa.

 Pré aquecer os tubos, no início do funcionamento, para

liquefazer depósitos sólidos que se tenham formado no interior dos tubos, enquanto o sistema esteve parado. Com essa finalidade, basta que o aquecimento seja feito no período inicial de funcionamento, depois de cada interrupção prolongada de serviço.

(37)

AQUECIMENTO DAS TUBULAÇÕES

 Observe-se que o aquecimento dos tubos não se destina a

elevar a temperatura do líquido circulante, deseja-se apenas compensar as perdas de calor que se dão ao longo da tubulação, para que a temperatura inicial do líquido seja mantida.

 O meio de aquecimento mais usado em tubulações industriais é

o vapor de baixa ou de média pressão (0,7 a 10 kgfcm2) através de “steam-tracing”. Qualquer que seja o sistema de aquecimento empregado nunca pode dispensar o isolamento térmico da tubulação, sem o qual a eficiência do aquecimento seria baixíssima.

 De um modo geral, devem ser aquecidas as tubulações que

trabalham com líquidos de alta viscosidade, alto ponto de congelamento, ou líquidos que tendam a formar depósitos

sólidos quando resfriados. Algumas vezes é necessário também o aquecimento em linhas de gases liquefeitos, para evitar o

congelamento em pontos onde haja uma forte descompressão do gás, como é o caso, por exemplo, no trecho a jusante de certas válvulas de controle.

(38)

SISTEMAS USADOS PARA O

AQUECIMENTO

São os seguintes os principais sistemas

usados para o" aquecimento das tubulações:

Tubos de aquecimento externos paralelos

Tubo de aquecimento externo em espiral

Camisa externa

(39)

Tubos de Aquecimento Externos

Paralelos

O aquecimento é feito por um ou mais tubos de vapor,

paralelos,

de

pequeno

diâmetro

(steam-tracers),

justaposto externamente ao tubo principal.

Os tubos de vapor são amarrados no tubo a aquecer, e o

conjunto todo é envolvido com isolamento térmico.

Esse sistema tem as vantagens do baixo custo inicial,

facilidade de manutenção e impossibilidade de

contaminação do fluido circulante pelo vapor e vice-versa.

Em compensação, as desvantagens são o aquecimento

irregular e de difícil controle, troca de calor apenas por

irradiação e convecção, e aquecimento inicial lento.

Pode-se conPode-seguir melhor eficiência da troca de calor,

preenchendo-se os espaços entre os tubos de

aquecimento e o tubo a aquecer, com massas especiais

que possuem alto coeficiente de transmissão de calor.

(40)

TUBOS DE AQUECIMENTO

EXTERNOS PARALELOS

(41)

TUBO DE AQUECIMENTO

EXTERNO EM ESPIRAL

Nesse sistema, o tubo de aquecimento, por

onde corre o vapor, é enrolado em espiral no

tubo a aquecer. Essa disposição é usada

apenas quando se deseja uma troca de calor

mais intensa, ou para aquecimento de

acessórios e equipamentos de formato

irregular. O aquecimento por tubo em espiral

é bem mais caro e complicado do que o por

tubos paralelos permitindo, entretanto um

aquecimento mais intenso e mais uniforme.

Cada ramal de tubo de aquecimento só pode

abranger um pequeno comprimento de tubo

principal

(42)

CAMISA EXTERNA

Nesse sistema o fluido de aquecimento corre por um

tubo

externo

de

diâmetro

maior

envolvendo

completamente o tubo a aquecer. A camisa externa de

aquecimento é uma solução complicada, de preço

elevado e de manutenção custosa. A dilatação diferencial

entre o tubo interno e a camisa é sempre difícil de ser

compensada; há ainda a possibilidade de contaminação

em conseqüência de qualquer vazamento, que por sua

vez é também difícil de ser descoberto, localizado e

reparado. Em compensação, esse sistema permite um

aquecimento rápido, intenso e controlado, sendo por isso

empregado apenas quando houver necessidade desses

requisitos. O fluido de aquecimento pode ser vapor de

baixa pressão, água quente, óleos ou fluidos especiais de

alto ponto de ebulição, com os quais conseguem-se

temperaturas mais altas com baixas pressões.

(43)
(44)

ISOLAMENTOS TÉRMICOS

Todos os isolamentos térmicos têm por

finalidade geral reduzir as trocas de calor do

tubo para o meio ambiente, ou vice-versa.

Distinguem-se duas classes gerais de

isolamentos térmicos:

Isolamentos para linhas quentes, isto é, para

tubos cujas temperaturas de operação sejam

superiores à temperatura ambiente.

Isolamentos para linhas frias, isto é, para tubos

cujas temperaturas de operação sejam inferiores

à temperatura ambiente.

(45)

Isolamentos para linhas quentes, isto é, para

tubos cujas temperaturas de operação sejam

superiores à temperatura ambiente. Isolamentos

para linhas frias, isto é, para tubos cujas

temperaturas de operação sejam inferiores à

temperatura ambiente.

Motivo econômico - As perdas de calor ou de frio, de um

fluido para o exterior, representam um desperdício da energia empregada no aquecimento, ou na refrigeração. O emprego do isolamento térmico resulta, portanto, em economia de energia.

Motivo de serviço - Em muitos casos, independente de

razões econômicas, o isolamento térmico deve ser aplicado por exigências da natureza do serviço, seja para manter o fluido em uma determinada temperatura, seja para conseguir que o fruído possa chegar ao destino com a temperatura desejada. A manutenção de um fluido em uma determinada temperatura pode ser necessária, entre outras razões, para evitar o congelamento, a vaporização, a polimerização ou transformações químicas no fluido.

Proteção pessoal - O isolamento térmico pode também ser

necessário para evitar queimaduras em alguém que se encoste à tubulação, ou, em alguns casos, para evitar o desconforto da excessiva irradiação de calor.

(46)

ISOLAMENTOS TÉRMICOS

O isolamento para linhas frias pode ainda ser

necessário por uma outra razão, que é evitar

a formação de orvalho ou de gelo na

superfície dos tubos, provenientes da

condensação da umidade do ar. O orvalho se

forma nos tubos cuja temperatura seja

inferior à ambiente, mas superior a 0

0

C; o

gelo se forma nos tubos cuja temperatura

seja inferior a 0

0

C

(47)

ELIMINAÇÃO DO CONDENSADO

 Imaginemos o que ocorre no momento em que o vapor entra no

sistema desde a caldeira e encontra as superfícies das tubulações de distribuição e os equipamentos frios. Haverá um diferencial de temperatura elevado entre o vapor e as paredes metálicas, acarretando uma grande velocidade na transferência de calor. Nesta condição, o consumo de vapor será alto, pois, a condensação se dará de forma muito rápida.

 À medida que o diferencial de temperatura vai diminuindo,

menor será a quantidade de condensado formado, sendo também menor o consumo de vapor. No momento em que as temperaturas do vapor e das superfícies metálicas se equilibrarem, a taxa de condensação será mínima e o consumo de vapor se manterá estável.

 Existe a necessidade de se eliminar o condensado dos sistemas

com o intuito de agilizar os tempos de aquecimento. Supondo um equipamento conforme a figura do slide seguinte, se colocarmos um furo em sua parte inferior, todo o condensado será eliminado

(48)

ELIMINAÇÃO DO CONDENSADO

Porém, além do condensado, também haverá

descarga de vapor. Se o objetivo é aproveitar

toda a energia do vapor no processo, temos

que pensar em algo que possa descarregar o

condensado sem perder vapor.

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