Física I
Capítulo 13 – Equação do fabricante
de lentes esféricas
1. E
Como as faces são convexas, (R1 > 0 e R2 > 0) o comportamento da lente depende estritamente da relação entre os índices de refração da lente (nL) e do meio onde se encontra imersa (nm).
Assim, de acordo com a equação dos fabricantes, concluímos
que: 1 1 1 1 1 2 f n n R R L m = − + → f convergente se n n f divergente se n n L m L m > > < < 0 0 ( ), ( ), 2. B
Inicialmente é interessante notar que as faces de entrada e saída são convexas e, portanto, lembram uma lente biconvexa.
Partindo dessa percepção, vamos analisar seu comportamento com base na lei dos fabricantes de lentes:
1 1 1 1 1 2 f n n R R L m = − +
Como as faces são convexas, (R1 > 0 e R2 > 0) o comportamento da lente depende estritamente da relação entre os índices de refração da lente (nL) e do meio onde se encontra imersa (nm). Deste modo, a bolha se comportará como uma lente convergente se o índice de refração do líquido for superior a 1,4 e divergente se este for menor do que 1,4.
Caso o índice de refração fosse igual a 1,4 teríamos a continuidade óptica e, portanto, não seria observado desvio algum. 3. E 1 1 1 1 1 8 1 6 1 0 1 1 1 2 f n n R R R L m c nvexa = − + ⇒ − = − + , , , o 11 0 2 1 5 3 1 2 0 5 − − = − ⇒ = ∴ = , , R R R m c nvexa c nvexa c nvexa o o o == 50 cm 4. C
Da equação dos fabricantes de lentes, vem:
1 1 1 1 50 0 5 1 5 1 2 1 2 f n n R R onde R R cm m n n L m L m = − + = = = = = , : , , 11 0, ( )ar 1 1 5 1 0 1 1 0 5 1 0 5 1 2 f = − f + ∴ = , , , ,
Vamos determinar a que distância (p’) da lente a imagem se forma: 1 1 1 2 1 1 1 1 f= +p p’⇒ = + ∴ =p’ p’ m
Finalmente, calculando o aumento linear transversal (A), temos: A p p A A = − ’⇒ = − ∴ = −1 1 1
Esses resultados nos permitem concluir que:
A imagem é real, invertida, do mesmo tamanho do objeto e se forma a 1,0 m da lente.
5. D
Da equação dos pontos conjugados, temos:
1 1 1 30 0 3 1 2 f p p onde p cm m p m = + = = = ’ : , ’ , 1 1 0 3 1 1 2 1 5 1 2 1 f= + ∴ =f m − , , ,
Substituindo o resultado acima na equação dos pontos conjugados, vem: 1 1 1 1 1 2 f n n R R L m = − + , onde: n n R R R L m = = = → ∞ 1 5 1 0 1 2 , , Assim, 5 1 2 1 5 1 0 1 1 12 , , , = − R∴ =R cm 6. C
De acordo com a equação dos fabricantes de lentes, a
distância focal (f) de uma lente depende tanto dos raios de curvatura (R1 e R2) de suas faces quanto dos índices de refração da lente (nL) e do meio (nm) onde esta se encontra imersa, como podemos verificar adiante:
1 1 1 1 1 2 f n n R R L m = − +
Deste modo, já podemos concluir que a afirmativa I é falsa;
Para uma mesma lente (raios de curvatura fixos), a dependência entre a distância focal e os índices de refração é a seguinte: 1 1 f n n f n n n L m m L m ~ − ~ ∴ − 7. A
Da equação dos fabricantes, vem:
1 1 1 1 1 1 5 1 0 1 1 3 1 5 1 2 f n n R R f L m = − + ⇒ = − + ∴ , , ff= 3 75, cm 8. A Dados: R=D= mm= ⋅ − m 2 2 5 2 5 10 3 , , n = 1,5
Como a lente é plano-convexa, o raio da face plana é infinito, o que nos permite reduzir a equação para: C n
R =
( )
− 1 1 . Assim, C=(
−)
C di ⋅ − ∴ = 1 5 1 1 2 5 103 200 , , 9. Dados:Raio da face externa da lente (R1 = 2,00 cm = 2,00 · 10–2 m)
Raio da face interna da lente (R2 = – 2,50 cm = – 2,00 · 10–2 m)
Índice de refração da lente (nL = 1,50)
Usando a equação dos fabricantes de lentes, vem:
1 1 1 1 1 1 5 1 0 1 1 2 0 10 1 2 1 2 2 f n n R R f L m = − + ⇒ = − ⋅ − − , , , ,,5 10 20 2 ⋅ ∴ = − f cm
10. Inicialmente vamos calcular as distâncias focais de cada lente,
através da equação dos fabricantes:
n
1= 1,5
n
2= 1,2
R
1= 14cm
R
2= 14 cm
1 1 1 1 1 5 1 1 14 1 0 5 14 1 1 1 1 1 1 f =(
n −)
R f f cm ⇒ =(
−)
∴ = − , , 1 1 1 1 1 2 1 1 14 1 0 2 14 2 2 2 2 2 1 f =(
n −)
R f f cm ⇒ =(
−)
∴ = − , ,Agora vamos calcular a distância focal da lente, composta por justaposição: 1 1 1 1 0 5 14 0 2 14 1 1 20 1 2 1 f = + ⇒ =f f f + ∴ =f cm − , , Finalmente, 1 1 1 1 20 1 40 1 40 f= +p p’⇒ = + ∴ =p’ p’ cm
Capítulo 14 – Os aparelhos ópticos
1. A
Tanto o microscópio simples (Lupa), quando o microscópio composto ou simplesmente microscópio óptico, são formados apenas por lentes convergentes.
2. A
Como sabemos, as imagens projetadas devem ser reais e, portanto, o seu aumento linear transversal deve ser negativo:
A = – 200 Deste modo, A f p f p p cm ou p cm = − ⇒ − = − ∴ = ≈ ’ ’ ’ ’ 200 10 10 2010 20
3. E
O aumento angular (G) de uma luneta é dado por: G f f onde f cm f cm ob oc ob oc = = = . . . . , : 200 20 Assim, aplicando os dados fornecidos, vem:
G cm cm G =200 ∴ =
20 10
4. C
A lente objetiva de uma câmera fotográfica é uma lente ou sistema convergente de lentes, pois a imagem conjugada deve ser real.
Assim, para objetos muito distantes (p → ∞), temos: 1 1 1 f = = +V p p’ V p V m V di = ⇒ = ⋅ − ∴ = + 1 1 25 103 40 ’ 5. B
As lunetas que fornecem imagens não invertidas são chamadas de lunetas terrestres e sua construção baseia-se na associação de duas lentes: uma convergente (objetiva) e outra divergente (ocular), conforme mostra a figura a seguir:
objetiva O O I2 I1 F’oc. Foc. Fob ocular objeto distante
É interessante também notar que a distância focal da lente ocular é, em módulo, menor do que a distância focal da objetiva.
Assim, a correta combinação entre as lentes fornecidas, é: fob = 40 cm e foc = – 10 cm
6. D
Como sabemos, uma lente convergente conjuga de um objeto real duas imagens reais e nítidas, uma reduzida e outra ampliada, conforme as figuras a seguir:
A F O A F O
F’ A’ F’ A’
Partido da figura fornecida, cuja imagem é menor que o objeto, deduzimos que a segunda imagem deve ser ampliada. Assim, quando o objeto for aproximado da lente, esta deve
ser movida para a esquerda, de modo que a imagem continue sobre o sensor, conforme as figuras abaixo:
1ª posição: imagem reduzida deslocamento do objeto deslocamento da objetiva deslocamento da objetiva 2ª posição: imagem ampliada 7. E G f f f f mm ob oc oc oc = . ⇒ = ∴ = . . . 20 960 48 8. E Da figura, pob’ . poc cm . + = 24 (I)
De acordo com os dados, o observador vê a imagem no infinito (poc → ∞) e assim: 1 1 1 1 8 1 1 8 foc poc poc poc p cm oc . . ’ . . . = + ⇒ = + ∞∴ = (II) Substituindo (II) em (I), temos:
pob’ .+poc.=24cm⇒pob’ .+ =8 24∴p’ob.=16cm Finalmente, 1 1 1 1 4 1 1 16 16 3 fob pob pob pob pob cm . . ’ . . . = + ⇒ = + ∴ = Assim, o objeto dista 16
3 cm da objetiva.
9. O binóculo é formado por duas lunetas terrestres, cujo
esquema simplificado é mostrado abaixo.
objetiva ocular O O p’OC. pOC. FOC. Fob F’OC. 3,6 cm d I2 I1 objeto distante
É importante lembrar que o objetivo da luneta terrestre é fornecer imagens direitas e, portanto, usa-se uma lente divergente como ocular.
Note que a primeira imagem formada pela objetiva (I1) é virtual e serve de objeto para ocular, que lhe conjuga uma imagem igualmente virtual e ampliada I2.
De acordo com as informações dadas, a distância a que a
imagem se forma do observador (p’) é 24 cm e as distâncias focais das lentes são, em módulo, fob = 3,6 cm e fob = 1,5 cm. Assim, aplicando a equações dos pontos conjugados na lente
ocular, temos: 1 1 1 1 1 5 1 3 6 1 24 2 foc. =poc.+p’oc. ⇒− , =d− , +− ∴ =d cm
10. Como fica evidente na figura, a distância entre as lentes (D)
é a soma das abscissas objeto para as lentes objetiva (pobj) e ocular (poc), como mostramos a seguir:
Imagem Objetiva Ocular Objeto 1 cm D I1 I2 50 cm Olho D p= ob.+poc ’ .
Inicialmente vamos calcular Pobj:
A i o p p onde A p cm vide fig objetiva ob ob ob ob = = − = = 1 20 1 . ’ . . . , vezes ( .)) . ’ . ’ −20= − ∴ = 1 20 p p cm ob ob
O sinal negativo (–) no aumento linear da objetiva deve-se
ao fato da imagem ser real.
Da equação do aumento linear total, temos:
Atotal=Aobjetiva⋅Aocular 100 20= ×Aocular∴Aocular=5vezes
Assim, procedendo de forma análoga para a lente ocular, vem: A i i p p p p cm ocular oc oc oc oc = = −2 ⇒ = −− ∴ = 1 5 50 10 . ’ . . .
Como a segunda imagem (i2) é virtual em relação à lente ocular, temos que seu aumento linear é positivo (Aocular > 0). Finalmente,
D = p’ ob + poc ⇒ D = 20 + 10 ∴ D = 30 cm
Capítulo 15 – Introdução à física
moderna
1. B
I. (F) Apesar de Hertz ter sido o primeiro a observar o fenômeno, que posteriormente seria denominado efeito fotoelétrico, deve-se a Einstein sua explicação definitiva. II. (V) A partir de seus estudos, Planck concluiu que a
energia transportada pelos fótons não era contínua, mas sim discreta (quantizada); este modelo permitiu Einstein decifrar o efeito fotoelétrico e lhe valeu um prêmio Nobel, em 1921.
III. (F) A quantidade de energia transferida aos elétrons é proporcional à frequência da radiação e não de sua velocidade.
2. D
O fenômeno descrito trata-se do efeito fotoelétrico e sua
explicação exigiu que se considerasse o caráter corpuscular da luz.
3. A
Da equação da dualidade, vem:
λ= λ λ ⋅ ⇒ = ⋅ ⋅ × ⋅ ∴ = ⋅ − − − h m v m 6 6 10 9 10 2 2 10 3 3 10 34 31 6 10 , , , 4. B
De acordo com Bohr, temos:
Ef− =Ei hf⇒ −0 54, − −
(
3 40,)
=4 1 10, ⋅ −15×f ∴ =f 6 98 10, ⋅ 14Hz5. D
I. (V) A essência do modelo de Bohr reside no fato de que um elétron só pode orbitar o núcleo em determinadas órbitas ditas discretas ou quantizadas; segundo esse modelo, cada órbita apresentaria energia estacionária, estando, portanto em concordância com a teoria eletromagnética de Maxwell.
II. (F) Como afirmado anteriormente, cada órbita apresenta um valor específico de energia, sendo este valor crescente do centro para o exterior.
III. (V) De acordo com o modelo de Bohr, os níveis de energia crescem de dentro para fora; assim, quando o elétron passa de uma camada mais externa (raio maior) para outra menos externa (raio menor) ele perde energia na forma de fótons (luz).
6. E Dados:
n = 5 fótons (efetivamente absorvidos) h = 6,6 × 10–34 J·s
c = 3 × 108 m/s
λ = 500 nm = 5 · 10–7 m
A quantidade de energia absorvida é dada pela equação: E = n · hf (I)
Onde,
c= ⋅ ∴ =λ f f c λ (II)
Combinando (I) e (II), vem: E n h= ⋅ c λ Em termos numéricos, E= × ⋅ × ⋅ E J ⋅ ∴ = ⋅ − − − 5 6 6 10 3 10 5 10 1 98 10 34 8 7 18 , ,
7. a) Da equação do efeito fotoelétrico, para o metal I, vem:
ECm xá .=hf− φ 0, onde: h eV s f Hz vide gr fico vide gr fi C m x = ⋅ ⋅ = ⋅ = − 4 1 10 1 0 10 0 15 15 , , ( ) E . ( á á á cco) 0 4 1 1015 1 0 1015 4 1 0 0 = , ⋅ − × , ⋅ − ∴φI φI = , eV
b) Procedendo de modo análogo ao item anterior, vamos encontrar a função trabalho do metal II:
ECm xá .=hf− φ 0, onde: h eV s f vide gr fico eV vide gr fico C m x = ⋅ ⋅ = = − − 4 1 10 0 1 64 15 , ( ) E . , ( ) á á á −1 64=4 1 10⋅ −15× − ∴0 =1 64 0 0 , , φII φII , eV
Deste modo, para que o efeito fotoelétrico ocorra, temos que: EC hf f f Hz m x m n m n á í í .= −φ ⇒ = , ⋅ − × − , ∴ = ⋅ 0 15 14 0 4 1 10 1 64 4 10 c) Sendo, v = λ · f e ECm xá .=hf− φ 0, vem: ECm x h v E C m x á. á. , , , = − ⇒ = ⋅ × ⋅ ⋅ − − λ φ0 15 8 7 4 1 10 3 0 10 1 5 10 −−1 64, ∴ECm xá .≈6 6, eV 8. E
Dos elementos citados o que apresenta maior resistência ao efeito fotoelétrico é a Platina (WPt = 6,3 eV), assim nós a usaremos como referência; se o efeito fotoelétrico ocorrer para a Platina deverá ocorrer para os demais.
hf W f W h f f Hz > ⇒ > ⇒ > ⋅ − ∴ > ⋅ 6 3 4 1 1015 1 53 10 15 , , , 9. D
Observado pela primeira vez em 1887, pelo alemão Heinrich Rudolf Hertz (1857-1894), o efeito fotoelétrico intrigou
diversos cientistas que tentaram explicá-lo a partir das leis da física existentes à época, sem sucesso.
Por volta de 1900, outro alemão, Max Karl Ernst
Ludwig Planck (1858-1947), que estudava a radiação
eletromagnética emitida por corpos aquecidos, conclui que a energia associada a essa radiação não era contínua, mas discreta, como se fosse granulada; lançava-se, assim, a semente para a Física Quântica.
Partindo do trabalho de Planck sobre a energia quantizada, Albert Einstein (1879-1955), não apenas confirma seus
resultados, como os utiliza para demonstrar o efeito fotoelétrico, que era emissão de elétrons a partir de uma superfície metálica quando da incidência de radiação eletromagnética.
Para explicar o efeito fotoelétrico, Einstein admitiu que a radiação eletromagnética se comportava como um feixe de partículas (sem massa) que ele denominou de fótons.
Do exposto acima, concluímos que: I. (V)
II. (V) III. (F) IV. (V)
10. a) Da equação de Planck, temos:
E = hf, onde: h J s c m s m = ⋅ ⋅ = ⋅ = ⋅ − − 6 63 10 3 10 4 10 34 8 7 , / λ
Assim, a energia transportada por cada fóton (E1) é:
E1 hf E1 hc 34 8 7 6 63 10 3 10 4 10 = ⇒ = = ⋅ × ⋅ ⋅ − − λ , ∴ ≈E ⋅ − J 1 19 4 97 10,
b) Sendo a intensidade luminosa I, temos:
I Pot A = . Mas, Pot E t .= ∆ ∆ Então: I E A t = ⋅ ∆ ∆ , onde: I W m A cm m t s = = = ⋅ = − 100 1 1 10 1 0 2 2 4 2 / , ∆
Logo, a energia incidente ∆E, vale:
∆E I A= ⋅ ⋅∆t⇒∆E=100 1 10× ⋅ −4×1 0, ∴∆E= ⋅1 10−2J
c) Considerando a energia de cada fóton E1 e a energia incidente, ∆E vem:
n E E n f tons = = ⋅ ∴ = ⋅ − − ∆ 1 2 19 16 10 4 97 10, 2 01 10, ó
Capítulo 16 – Noções sobre relatividade
1. A
I. (V) Contrariando a Teoria Clássica, em que a massa, bem como o tempo, são constantes universais, a Relativa Restrita ou Especial prevê que a massa, em sua essência, ou seja, a quantidade de inércia, cresce com a velocidade segundo a expressão m m v c = − 0 2 1
, em que m0 é denominada massa
de repouso, v, a velocidade da partícula e c, a velocidade
de luz no vácuo.
II. (F) A Relatividade Restrita aplica-se apenas aos movimentos uniformes, para os movimentos acelerados, utiliza-se a Relatividade Geral.
III. (F) A Relatividade Restrita não contraria o princípio da impenetrabilidade.
2. E
I. (V) Assim como na Teoria Clássica, na Relatividade Restrita as leis são as mesmas para qualquer referencial inercial. II. (V) De acordo com a Relatividade Especial, a velocidade
da luz no vácuo é uma constante e, ao mesmo tempo, um limite superior para a velocidade de qualquer partícula que apresente massa.
III. (F) O efeito fotoelétrico é a emissão de elétrons de uma superfície metálica quando exposta a uma radiação eletromagnética de determinada frequência.
IV. (V) O caráter corpuscular da luz é observado no efeito fotoelétrico.
3. A
De acordo com o 1º postulado da Teoria da Relatividade, a velocidade da luz é uma constante que independe das velocidades do observador ou da fonte.
Logo, a velocidade da luz em relação ao observador será também c.
4. D
Acima de 10% da velocidade da luz (V > 0,1 ºC) a partícula é dita em condições relativísticas e sua massa é dada por:
m m v c m m c c m m = − ⇒ = − ⋅ ⇒ = − 0 2 0 2 0 1 1 0 9, 1 0 81, ∴m = m0 1 0 19, 5. C
Inicialmente, vamos determinar o intervalo de tempo ∆t (tempo dilatado) em relação a um observador na Terra, usando o fator de Lorentz (γ):
∆t ∆t v c = − 0 2 2 1
, onde: ∆t s tempo pr prio
c 0 6 2 2 2 10 0 998 = ⋅ = ⋅ − ( ) v , ó ∆t c c s = ⋅ − ⋅ = ⋅ ⋅ ≈ ⋅ − − − − 2 10 1 0 998 2 10 2 10 4 5 10 6 2 2 6 3 5 , ,
Assim, como os múons viajam a uma velocidade de 0,998 c, temos:
∆S v= ⋅∆t⇒0 998 3 10, × ⋅ 8×4 5 10, ⋅ −5 ∴∆S=13 473. m ou ∆S≈13 5 10, × 3m
6. a) De acordo com o 2º postulado da Relatividade Especial,
a velocidade da luz é sempre a mesma independente do referencial inercial. Deste modo, L c t t L c = ⋅∆ ⇒∆ = , onde: L m c m s = = ⋅ 30 3 108 / ∴ = ⋅ − ∆t 1 107s
b) A velocidade do laser medida no referencial de Alberto (cAlberto) é idêntica àquela medida por Henrique, em concordância com o 2º postulado da Relatividade Restrita. Logo, cAlberto = cHenrique = c = 3 · 108 m/s
7. E
I. (V) Determinando o fator de Lorentz (γ), temos:
γ = − = − ≈ 1 1 1 1 0 998 15 8 2 2 2 v c c c , , II. (V)
∆s = vmúon · ∆tterra, onde: {v ≈ c = 3 · 108 m/s`
Assim: ∆s ≈ 3 · 108 × 30 · 10–6 ∴ ∆s ≈ 9000 m
III. (F) vide afirmativa II.
IV. (V) A dilatação temporal, bem como a contração espacial de partículas em altas velocidades são consequências dos postulados da Teoria da Relatividade Especial.
8. D L L v c L c c L = − ⇒ = ⋅ − = ⋅ 0 2 2 1 2 11 2 2 1 2 11 1 1 5 10 1 0 6 1 5 10 / / , , ,
(
11 036−)
1 2/ ∴ =1 2 10⋅ 11 , L m 9. A E mc= 2⇒ ⋅5 107= ⋅ ⋅m(
3 108 2)
∴ = ⋅m 5 −9kg 9 1010. a) Na reação de matéria com antimatéria temos a conversão
integral de massa em energia, conforme a equação de Einstein:
E mc= 2⇒ = ⋅E 2 10−3× ⋅
(
3 108 2)
∴ =E 1 8 10, ⋅ 14Jb) A quantidade (n) de bombas como a mesma energia liberada em Hiroshima (ELB) é:
n E ELB n Little Boys = = ⋅ × ∴ = 1 8 10 60 10 3 14 12 , c) Pot E t t E Pot t s . . , = ⇒ = = ⋅ ⋅ ∴ = ⋅ ∆ ∆ ∆ ∆ 1 8 10 ∆ 9 10 2 10 14 6 7
Convertendo o intervalo de tempo encontrado para meses, vem: 2 5 10 2 0 10 1 8 6 7 , , ⋅ ⋅ = ∴ = m sê n n meses