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Editorial...2. PET Indica Eventos PET Geo FAED/UDESC

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Academic year: 2021

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INFORMATIVO

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2 Caro leitor,

No decorrer do mês que passou, o Grupo Pet Geografia da UDESC realizou uma grande viagem em busca de conhecimento geográfico, participando do VI ENAPETGEO – Encontro Nacional dos Grupos PET Geografia, realizado na UFRN em Natal/RN, entre os dias 25 e 28 de setembro. Os bolsistas tiveram a oportunidade de crescer como geógrafos, participando de atividades como: minicursos, palestras, mesas-redondas, além de apresentar seus artigos e discuti-los com Tutores e PETianos de todo o Brasil. O relato do evento, escrito pelo bolsista Matheus Julio Pereira, pode ser lido neste informativo.

O PET promoveu uma atividade de ensino chamada “Barfraseando”, onde um professor convidado traz discussões sobre temas variados para debate em um ambiente informal de ensino, no caso deste evento, um bar. A professora convidada nesta edição foi a Dr. Daniela de Souza Onça, do Departamento de Geografia da UDESC, trazendo o tema “Ciência e valores”. Nas palavras da convidada: “Passamos uma linda noite discutindo questões éticas na ciência, em seus aspectos epistemológicos (valores cognitivos e morais, ética aristotélica, agostiniana e kantiana, distinção entre legalidade e legitimidade e guilhotina de Hume) e questões práticas (transgênicos, aborto, gays, seleção genética humana, cirurgia plástica, novas formas de escravidão, relação pais e filhos e relação homem e trabalho). Foi uma noite muito gratificante e muito produtiva, da qual surgiram várias ideias e laços de amizade foram ainda mais estreitados.”

Foi dada a partida na Educação Ambiental Indígena desde ano. O Grupo realizou uma visita de reconhecimento na Escola Indígena Itaty, localizada no Morro Dos Cavalos. A título de curiosidade e informação: a escola encontra-se à beira da BR-101 no litoral catarinense, onde é palco de constantes discussões e intervenções relacionadas às demarcações das terras indígenas na região. Nesta reunião, o grupo discutiu com a atual direção quais temas seria mais bem adaptado à realidade destes índios guarani.

Além disso, deu-se continuidade ao “Vestibular Solidário”, onde os bolsistas ministram aulas para os alunos do curso pré-vestibular oferecido gratuitamente à comunidade pela UDESC no CESFI, em Balneário Camboriú. Por sinal, este projeto tem sido muito gratificante para o grupo, pois, assim, os bolsistas tem a divertida oportunidade de ministrar estas aulas.

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3 ISSN: 1982-517X

Nessa edição: Página

Editorial ...2

Relato do ENAPET GEO...4

Representação de artefatos em sítios arqueológicos por analise espacial: Sítio arqueológico Populina...5

Pensamentos: Feitos disso e aquilo...17

PET Indica...20

Eventos...21

Ano VIII – N° 88 Outubro de 2014

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO

TUTORIAL

PETGeo

INFORMATIVO

PET Geo FAED/UDESC Expediente:

Bolsistas: Angel Albano, Camila Verena Fernandes Barbosa, Francine Sagas Florindo, Gabriel Luiz de Miranda, Giovani Silveira dos Santos, João Daniel Barbosa Martins, Júlia Bastos Barcelos, Lucas Gonzaga Coelho, Marina Pinho Bernardes, Matheus Júlio Pereira, Raphael Meira Knabben e Weslley Luan Soares

Tutora: Prof.ª Vera Lucia Nehls Dias.

Edição: Francine Sagas Florindo e João Daniel Barbosa Martins Revisão: Grupo PET-Geografia

Impresso pelo Grupo PET-Geografia FAED/UDESC, em tamanho A4, fonte Times New Roman.

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4 Relato do XIX Encontro Nacional dos Grupos PET Geografia (ENAPET Geo)

Matheus Julio Pereira

Após a realização do penúltimo ENAPET Geo, em 2011, houve uma ausência na realização deste evento por um longo período. Porém, com a iniciativa do PETGeo-UFRN o evento voltou a tona, reunindo a famosa “Geogalera” em uma das cidades mais belas do país, Natal-RN. O evento ocorreu dentre os dias 25 à 28 de setembro, e claro, o PETGeo-UDESC não poderia ficar de fora dessa!

Saindo de Florianópolis no dia 23 de setembro, os onze bolsistas do grupo chegaram em Natal ansiosos pelas novas experiências, aprendizados e descobertas que o evento lhes proporcionaria. No dia seguinte, ainda fora do período de realização do evento, os bolsistas foram conhecer o litoral norte de Natal, com belas praias, dunas e lagoas, não só com o cunho turístico, mas também geográfico, parafraseando Orlando Ribeiro, porque a Geografia se faz com os “pés para caminhar”, para ganhar sensibilidade geográfica, e, para aprender com “os olhos de ver”.

Já no dia 25, o primeiro do evento, os petianos se deslocaram até a UFRN para o credenciamento, recebendo seu kit ENAPETGeo. Ao cair da noite, acontecera a palestra de abertura do evento, contando com a presença da Profª. Drª. Beatriz Ribeiro Soares (UFU), com o tema “A Tríade Universitária em uma Perspectiva geográfica”. Neste momento o grupo percebeu que diversos dilemas quanto a tríade, que enfrenta em seu cotidiano, também são os dilemas de muitos outros grupos.

No dia seguinte, logo pela manhã, simultaneamente ocorreram as inscrições para oficinas e uma roda de conversas mediada pelo petiano Daniel Nunes. Após o almoço, o grupo devidamente dividido, se encaminhou para as oficinas, onde sempre que presente em um evento deste porte, os bolsistas tentam adaptar e reutilizar as ideias aqui vistas. Ao término das oficinas, era chegada a hora da última atividade do dia, a mesa redonda com o tema “Os Desafios do Profissional de Geografia no Mercado de Trabalho.”, tendo como palestrantes o Prof. Dr. Adriano Lima Troleis (UFRN) e o Prof. Dr. João Mendes Rocha Neto (UNB/Ministério do Planejamento). Nesta mesa redonda os palestrantes desmistificaram muitos dogmas sobre a atuação do Geógrafo, abrindo um imenso leque de possibilidades de atuação.

Adentrando no dia 27, logo pela manhã os petianos fizeram relatos de projetos realizados pelos seus respectivos grupos, um momento muito rico, onde percebeu-se

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5 que apesar da mesma ciência envolta pelos grupos PETGeo, os projetos são muito diversificados, demonstrando tamanha riqueza de papéis da Geografia. No período vespertino, aconteceu a Conferência de Encerramento e Deliberações Finais, contando com o Prof.Dr. Ademir Araújo da Costa (URFN), e após sua fala, houve um momento político, onde deliberou-se algumas medidas para que o evento não corresse o risco novamente de passar um longo período sem ocorrer. Por fim, a noite potiguar reservava a festa de interação entre a Geogalera de todo o país, um momento de descontração após um dia cheio de atividades.

Por fim, o último dia de evento já era uma realidade, para este dia, a intenção era uma saída a campo para o santuário de Pipa. Porém, os bolsistas do PETGeo-UDESC não conseguiram vagas para esta saída, tendo em vista a grande demanda por parte dos petianos. Então, por conta própria, organizou-se uma saída para não só o santuário, mas também, todo o litoral sul. Com belíssimas paisagens de lagoas, falésias, recifes e praias, juntamente coma agradável companhia constante dos golfinhos, o grupo obteve uma experiência incrível, que com toda a certeza ficará na memória de cada petiano. Ao amanhecer do dia 29, os bolsistas se encaminhavam para o aeroporto, de volta para casa, chegando em Florianópolis no começo da noite.

Apesar de voltarem ao local de onde saíram e retomar suas rotinas, o grupo voltou minado de novas ideias, novos projetos e com uma experiência riquíssima vivida na capital “Noiva do sol”. Teve-se a oportunidade de compartilhar com grupos de vivências parecidas a nossa experiência, e ao mesmo tempo absorver as experiências compartilhadas por eles, essa interação faz o movimento petiano e geográfico se fortalecer e buscar um objetivo maior, a melhoria do curso e do Programa de Educação Tutorial.

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6 REPRESENTAÇÃO DE ARTEFATOS EM SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS POR

ANÁLISE ESPACIAL: Sítio arqueológico Populina I

Dimitri Bergmann Vieira1

Resumo

A Arqueologia estuda as antigas etnias a partir dos vestígios deixados com o tempo. No entanto, esses vestígios estão localizados em determinado espaço, o que demonstra que a Geografia sempre fez parte da análise arqueológica. Atualmente a geoarqueologia aparece com destaque nas análises dos sítios arqueológicos e com o avanço das tecnologias na Geografia, esta passou atuar como ferramenta fundamental. Com isso, o SIG aparece como a principal ferramenta para a organização dos dados. A análise espacial, serve como uma forma de avaliar o comportamento dos sítios arqueológicos. Por fim, a Cartografia é a forma final de visualização que a Geografia oferece às análises dos sítios arqueológicos.

Palavras-chave: Análise Espacial, Cartografia, Arqueologia.

Abstract

Archaeology studies the ancient ethnicities from the remnants left over time. However, these traces are located in a given space, which demonstrates that Geography has always been part of archaeological analysis. Currently geoarchaeology appears prominently in the analysis of archaeological sites and the advancement of technologies in Geography, this act passed as a fundamental tool. Thus, GIS appears as the main tool for data organization. Spatial analysis serves as a way to evaluate the behavior of the archaeological sites. Finally, the cartography is the ultimate form of visualization that Geography provides analyzes of archaeological sites.

Keywords: Spatial Analysis, Cartography, Archaeology.

Introdução

A Arqueologia é uma ciência que trabalha com muitos dados provenientes dos vestígios arqueológicos deixados pelas culturas passadas, os quais necessitam de certos cuidados ao serem resgatados, catalogados e armazenados, assim como os dados obtidos. Todos esses vestígios são encontrados em determinado local, isso faz com que a Arqueologia, além de trabalhar com o tempo, também trabalha no espaço.

1

Graduando em Geografia na Universidade do Estado de Santa Catarina. E-mail: dimitribergmann@yahoo.com.br

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7 O fato dos vestígios arqueológicos estarem no espaço faz com que a Geografia esteja inserida na Arqueologia e como os vestígios arqueológicos geram uma enorme quantidade de dados, o SIG aparece como ferramenta fundamental para se trabalhar esses dados, aproximando ainda mais a Geografia da Arqueologia.

O SIG quando utilizado para catálogo de dados e gerenciamento de sítios arqueológicos, possibilitam a manipulação de grande volume de dados, mesmo de fontes diversas, o que possibilita a realização de análises em arqueologia (Oliveira et al, 2005).

Contudo, a análise desses dados deve ser representada de alguma forma, e a Cartografia aparece como mais uma disciplina oriunda da Geografia que auxilia nos trabalhos arqueológicos. Para Santos (2006), a Arqueologia faz uso da Cartografia essencialmente em dois pontos: como suporte ao trabalho de campo e na caracterização geo-espacial dos sítios arqueológicos.

Os sítios arqueológicos são locais onde se encontra os vestígios arqueológicos, os quais inicialmente são descobertos pela visita a campo. Depois de constatado os vestígios, são realizadas sondagens para verificar os artefatos sob a superfície e por fim, caso a sondagem seja positiva, é realizada a escavação para resgatar esse material.

O processamento e análise da informação arqueológica exige a manipulação dos diferentes dados, recolhidos nas fases de prospecção e escavação, sejam eles, alfanuméricos ou gráficos, relativos ao registro sedimentar, espacial ou artefatos (Ribeiro, 2001). Os dados recolhidos pelas escavações podem ser determinantes na espacialização e delimitação do sítio arqueológico.

A localização dos sítios refere- se às coordenadas do ponto central da dispersão de vestígios e é baseada em identificações realizadas durante prospecções de campo (Santos 2006). Os sítios podem ser localizados através de seu tamanho, idade, número de artefatos, número de habitações, assim como auxiliados pelas variáveis ambientais (Oliveira ET. AL, 2005).

Com todos os dados já armazenados no SIG o pesquisador deve realizar uma análise espacial e verificar como os artefatos podem influenciar na delimitação do sítio arqueológico. As análises espaciais são as principais ferramentas que os sistemas de informações geográficas oferecem (Oliveira ET. AL, 2005).

Para realizar uma análise espacial, torna-se necessário ter informação sobre a qual se vai trabalhar. Dados, são observações diretas da realidade, ou seja, é uma

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8 coleção de fatos que podem ser armazenados, processados e transformados em informação (Rosa, 2011).

A análise espacial pode ser simples, observando apenas a distribuição do fenômeno abordado no espaço. No entanto, os softwares atuais tem a capacidade de relacionar esses fenômenos entre si por cálculos matemáticos como estatísticas, densidades entre outras, o que pode trazer uma nova perspectiva na análise espacial dos artefatos arqueológicos e sua relação com os sítios arqueológicos.

O trabalho busca representar a espacialização dos artefatos arqueológicos por ferramentas de análise espacial do software ArcGis e verificar se as relações realizadas por estas ferramentas podem auxiliar a delimitação e pesquisas dos sítios arqueológicos através da quantidade de artefatos.

Sitio Arqueológico Populina I

Localizado no município de Populina (Figura 1), no Estado de São Paulo, o sítio arqueológico recebe o mesmo nome deste (Populina I). O sítio está vinculado ao projeto da LT (Linha Transmissão) Porto Velho (RO) – Araraquara (SP), a qual se inicia no rio Madeira, no Estado de Rondônia e termina no município de Araraquara, no Estado de São Paulo.

O trabalho de campo, primeiramente de prospecção e validação do sítio e posteriormente, o resgate dos artefatos encontrados no sítio, foi realizado pela equipe de pesquisadores da empresa Scientia Consultoria Científica, unidade Sul, localizada em Florianópolis.

Base De Dados Da Empresa Scientia Consultoria Científica

Com o resgate, iniciou- se o trabalho arqueológico em laboratório e com o término dessa etapa foi possível catalogar todos os dados referentes aos artefatos, passar para o meio digital e totalizar a quantidade de artefatos de acordo com sua espacialização. Com isso, abre- se a possibilidade de se trabalhar esses dados com no SIG, realizar análises e representar espacialmente esses dados.

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9 Organização Dos Dados

No trabalho de campo, os dados chegam de duas formas, o trabalho do topógrafo, que possibilita a entrada no SIG e facilita o trabalho de análise e o trabalho dos pesquisadores com os artefatos, que são obtidos e catalogados de forma manuscrita.

Os dados referentes aos artefatos do sítio arqueológico chegam ao laboratório de forma bruta. No entanto, para se trabalhar esses dados com o SIG, é necessário passar esses dados para o meio digital e assim, poder relaciona- lós com os dados obtidos pelo topógrafo.

As funções do SIG compreendem a entrada de dados, edição e correção; manipulação e transformação e as saídas (mapas, gráficos, planilhas) e as análises espaciais são as principais ferramentas que os sistemas de informações geográficas oferecem (Oliveira ET. AL, 2005).

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10 Figura 1. Mapa de Localização do sítio arqueológico Populina I

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11 Ferramentas De Análise Espacial

Com os dados organizados, cabe ao pesquisador estudar quais ferramentas de análise espacial pode ser utilizada. No caso em questão, foi escolhido o software ArcGis (versão10.1), o qual fornece um leque de opções em análise espacial, das mias simples, que trabalha com sobreposição de fenômenos e as relações desses, às mais complexas, que utilizam cálculos matemáticos para realizar a análise.

As ferramentas escolhidas foram a point statistic e point density. Ambas as ferramentas trabalham com o conceito matemático da mediana. (Nogueira, 2009), define que a mediana é utilizada para mostrar o elemento que ocupa a posição central em um conjunto de dados, obtido por:

M = n/2, para números pares;

M = (n + 1)/2, para números ímpares; Onde:

M = Mediana.

n = A soma dos valores relacionados.

Aplicando As Ferramentas

Todas as ferramentas de análise espacial do software ArcGis têm como saída um arquivo matricial, portanto trabalha- se com pixels ao invés de arquivos vetoriais. Para as duas ferramentas, o tamanho de saída dos pixels escolhido foi de 1m², no intuito de haver uma comparação dos resultados.

Mesmo as duas ferramentas trabalhando a partir da mediana, elas apresentam diferenças em suas aplicações. No caso da point statistics, ela considera todos os valores encontrados dentro de determinado raio, que foi escolhido de 11m. Já no caso da point density, ela considera o valor dos pixels ao redor e caso esse valor seja nulo, os pixels buscam o valor mais próximo e divide por trinta, para realizar o cálculo. No caso da point density, também é escolhido um raio, no entanto esse não modificará o resultado final. Novamente no intuito de buscar uma comparação, o raio escolhido foi de 11m.

Depois de aplicadas as ferramentas sobre a quantidade de artefatos arqueológicos por sondagens, constatou- se que, mesmo as ferramentas point statistics e point density trabalharam com cálculos diferentes, demonstraram um resultado parecido

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12 sobre as áreas de maior concentração de artefatos no sítio arqueológico Populina I (Figuras 2 e 3).

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13 Figura 3. Mapa de Concentração dos Artefatos do sítio arqueológico Populina I. Ferramenta Point Density.

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14 Considerações Finais

As análises espaciais realizadas no trabalho demonstram espacialmente onde ocorrem as maiores concentrações de artefatos no sítio arqueológico Populina I. No entanto, esta é apenas uma ferramenta que o arqueólogo deve considerar ao analisar um sítio arqueológico. Aspectos da Geologia, como o solo e sua estratificação; da Geomorfologia, como o escoamento superficial e o fluxo de direção; e da própria Geografia, como o ambiente onde está instalado o sítio, devem ser considerados na análise final do sítio arqueológico.

No entanto, os resultados obtidos na análise espacial do sítio Populina I, podem ser aplicados a qualquer sítio arqueológico, desde que seja feito o resgate dos fragmentos e que todos os fragmentos sejam catalogados corretamente. As ferramentas também podem ser utilizadas em análises espaciais em outras áreas da Geografia, não somente na geoarqueologia, como no planejamento urbano, geomarketing, estudos da população, entre outras.

A transformação desses dados para informação, através da criação de mapas, facilita a visualização e interpretação desses pelos arqueólogos e também na relação desses dados com outros que serão fundamentais para o entendimento dos sítios arqueológicos.

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15 BIBLIOGRAFIA CITADA

CÂMARA, Gilberto; MONTEIRO, Antônio Miguel; FUCKS, Suzana Druck; CARVALHO, Marília Sá. Análise espacial e geoprocessamento. INPE – São José dos

Campos, SP. 2002. Disponível em < http://mtc-m12.sid.inpe.br/rep/sid.inpe.br/sergio/2004/10.07.14.45?metadatarepository=sid.inpe.br /sergio/2004/10.07.14.45.22&languagebutton=pt&requiredsite=mtc-m12.sid.inpe.br&requiredmetadatatimestamp=2013:09.13.01.42.15&requiredmirror=sid .inpe.br/banon/2001/04.06.10.52.39&searchsite=bibdigital.sid.inpe.br:80&searchmirror =sid.inpe.br/bibdigital@80/2006/11.11.23.17&choice=briefTitleAuthorMisc> Acessado em 20 de novembro de 2013.

FITZ, Paulo Roberto. Cartografia básica. Canoas: La Salle, 2000.

JOLY, Fernand. A cartografia; tradução de Tânia Pellegrini. Campinas, SP: Papirus, 1990.

NOGUEIRA, Ruth E. Cartografia: representação, comunicação e visualização de dados espaciais. 3. Ed. Ver. E amp. – Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2009.

OLIVEIRA, Cêurio de. Dicionário cartográfico. 4. Ed. – Rio de Janeiro: IBGE, 1993.

OLIVEIRA, Jacqueline Freitas de; BARTOLOMUCCI, Rafael; RODRÍGUEZ, Ana Cristina Machado. Geoprocessamento e análises espaciais aplicados à arqueologia.Disponívelem<http://observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/egal10/

Nuevastecnologias/Teledeteccion/05.pdf> Acessado em 20 de novembro de 2013.

PROUS, André. Arqueologia brasileira – Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília, 1992.

RENFREW, Colin; BAHN, Paul. Arquelogía: teorías, métodos y prática. 2. Ed. Mdrird: AKI Distribuidora Ltda, 1998.

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16 RIBEIRO, Maria do Carmo Franco. A arqueologia e as tecnologias de informação. Uma proposta para o tratamento normalizado de registo arqueológico. Braga,

2001. Disponível em

<http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/8603/1/TESE_MESTRADO.pdf>

Acessado em 20 de novembro de 2013.

ROSA, Roberto. Análise espacial em Geografia. Revista da ANPEGE, v. 7, n. 1, número especial, p. 275- 289, out. 2011.

SANTOS, Pedro José Leitão da Silva. Aplicações de sistemas de informação

geográfica em arqueologia. Disponível em

<http://run.unl.pt/bitstream/10362/2694/1/TSIG0017.pdf> Acessado em 20 de

novembro de 2013.

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17 Feito disso e daquilo.

Por João Daniel Barbosa Martins

Saudações, construtores do saber!

Venho compartilhar alguns pensamentos com você que tem algum interesse em ler esta besteira sobre a existência a partir das minhas experiências. Sempre me questiono sobre o que pensamos, se são pensamentos nossos, de fato, ou se são apenas ilusões, códigos criados pela nossa habilidade de reconhecer e reproduzir padrões, assim projetados em nossas mentes como imagens, sons e cheiros que nos evocam ainda mais sensações (ou memórias, sei lá). Para começar, gostaria de saber: O que você comeu?

Bom, esta pergunta parece meio perdida agora no início, mas... Vamos lá! Pergunto isso para discutir o que nos move. Sim, movimento. Como a engrenagem de carne e osso funciona? Nos alimentamos, os ácidos e os organismos em nosso sistema digestivo quebram as estruturas dos alimentos que, então, são transportadas para as células do nosso corpo. Ok.

Assim, arrisco dizer que somos o que comemos. O que nos alimenta são enzimas e proteínas, formados por dezenas de aminoácidos, que, por sua

vez, são constituídos por moléculas, átomos. Falando em átomos, sabe como são formados os átomos? Pulando a teoria das cordas, indo depois dos quarks que os constituem, os átomos são basicamente outras configurações decorrentes da fusão do hidrogênio. Estou muito longe da compreensão?

Fonte:http://i.imgur.com/ZlQoSJN.jpg

Imagine uma nuvem. É... Uma nuvem qualquer, como as cumulus humilis (cumulus de bom tempo). Agora imagine que todo o universo é essa nuvem, ok? Agora, que esta nuvem é constituída somente por gás hidrogênio. Por gravitação, esse gás começa a condensar, aquece até que a energia e pressão nessa massa, agora em rotação, como um vortex convergindo a um único ponto. Quando a pressão ali se faz suficiente, ocorre a primeira fusão de

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18

Fonte: http://www.meta-synthesis.com/webbook/35_pt/postcard.png

hidrogênio. Nasce uma estrela! (Que bonitinho).

Esta fusão dá origem a um novo elemento, o hélio. A fusão tem como produto, além do hélio, muita energia, que é emitida em um longo espectro de ondas, desde raios gama, passando pelo espectro de luz visível até as ondas de rádio. Esse processo pode durar bilhões de anos, enquanto

tiver gás hidrogênio para ser usado como combustível. Quando o H se torna escasso, dá-se início a um novo processo, a fusão de elementos mais pesados que o He, fundindo essa matéria em Lítio,

Berílio, Boro, Nitrogênio, até o Ferro. Quando a estrela começa a fundir Fe, é sin al de que ela está no final de sua vida. O Fe é muito denso, então, por esse e outros fatores, a estrutura da estrela entra em colapso.

Mas, espera ai!? Os elementos não são formados dentro das estrelas? O Fe é o elemento número 26 na tabela periódica que vai até uns 118. E o resto, onde se formam?

Boa pergunta! O resto é formado neste colapso! Peguemos o Au (ouro) como exemplo. Ele é o elemento 79 da

tabela. Legal, mas e ai? Bom, todo o ouro que existe na Terra, no seu relógio e até naquele colar que era da sua avó, foram formados quando a estrela que existia, antes do nosso sistema solar existir, explodiu num evento muito comum no universo, chamado supernova! Todo o ouro e todos os outros elementos que conhecemos hoje vieram de uma supernova de uma estrela que surgiu bilhões de anos antes do nosso Sol. Essa estrela, ao explodir, espalhou todos os elementos que conhecemos por anos luz de distância através da nossa galáxia (que é só mais uma entre bilhões que conhecemos no universo visível). Entre os elementos distribuídos, além dos que constituem os minerais de nosso planeta, ainda restou muito hidrogênio para formar uma nova estrela de hidrogênio.

Entediado? Então, se liga nessa! Ainda se lembra da pergunta que fiz pra começar a conversa? Bom, essa comida, que você comeu mais cedo e que está sendo digerida enquanto você lê isso aqui, é formada por hidrocarbonetos (compostos por átomos de carbono e

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19 hidrogênio, entre outros) com átomos de

13,7 bilhões de anos!

Beleza, e o que isso tem a ver com existência?

Absolutamente tudo! Somos estruturas extremamente “organizadas”, como peças em um quebra-cabeças tridimensional auto-organizado. Chegamos num ponto interessante. Isso é tão organizado que desenvolveu

estruturas que reconhecem padrões em outras estruturas e as reproduz, como as palavras deste ensaio, lidas e interpretadas por você.

Somos o universo em autocompreensão vivendo a ilusão do tempo-espaço.

O que é consciência?

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20

PET-Indica

(sugestão de filmes, livros, etc.)

Livro: Ditadura À Brasileira - 1964-1985. A Democracia Golpeada À Esquerda e À Direita. De Villa, Marco Antonio.

Sinopse: Um livro fundamental para quem quer entender as peculiaridades da ditadura brasileira. Com seu estilo coloquial, direto e despojado.

Fonte:

http://www.livrariascuritiba.com.br/ditadura-

a-brasileira-a-leya,product,LV339212,3153.aspx

Livro: As Mulheres do Nazismo.

Sinopse: Consultora do Museu do Holocausto, a norte-americana Wendy Lower mostra, em As mulheres do nazismo, como uma geração de jovens alemãs – enfermeiras, professoras, secretárias, entre outras – anestesiadas pela propaganda hitlerista e movidas por um fervor nacionalista doentio enxergaram o nazismo como uma opção profissional ou quase matrimonial e colaboraram com o regime. Fonte:

http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/36 65926?mi=VITRINECHAORDIC_frequently boughttogether_product_3665926

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Eventos

II Seminário Latino-americano de Geografia e Gênero Data: 8/10 a 12/10/2014

Local: UNIR (Universidade Federal de Rondônia)

Informações: http://www.gete.net.br/ocs/index.php/ugi/slagg

VII SIMPÓSIO PARANAENSE DE PÓS-GRADUAÇÃO E

PESQUISA EM GEOGRAFIA. ACONTECERA NO DIA 30/10 A

01/11. LOCAL: MARINGA, PARANÁ (UEM)

Referências

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