tirando o foco da volatilidade.
Perfis de Investimento
com datas-alvo:
induzindo escolhas determinadas pelo
Lembram-se da Odisseia?
Esse é o Ulisses Essas são as ‘tentadoras’ sereias O que ele está fazendo ali, amarrado ao mastro?Nosso sábio herói tomou a decisão de
pedir aos marujos que lhe tapassem os ouvidos com cera e que lhe amarrassem ao mastro do navio.
Ulisses nos inspira a pensar em
soluções criativas
que:
• evitem que os Participantes
sucumbam a
tentações
(as sereias)
• comprometam o resultado de
Pois se deixarmos nas mãos deles
...muitos hesitariam...
Afinal, qual a relação entre:
Volatilidade
( ) são iguais
Risco
( ) são diferentes
Como você classificaria um perfil que investe
exclusivamente em títulos públicos
(Tesouro IPCA +)?
Conservador ou arriscado?
...da ótica da volatilidade é arriscado, da ótica do risco (para um horizonte de tempo apropriado) é conservador...
No contexto de previdência:
risco mesmo é a
O
modelo tradicional
de perfis tem a
aversão à volatilidade
como
variável-chave da decisão!
Super Conservador, Moderado, Agressivo...
... seria como se o Ulisses decidisse por se aventurar olhando para a agitação do mar...
Não seria melhor se ele decidisse com base
em onde ele quer
chegar
? E para isso utilizasse um
barco resistente
?
Mas, então, um terceiro fator foi fundamental para o sucesso da
jornada de Ulisses:
ter um barco que “não virasse”
...olha para “trás” e
vê volatilidade...
Corre para o CDI!
Quando perceber que não é o caminho certo,
pode ser tarde demais para “recalcular a rota”
Os modelos “ciclo de vida
• Focam no
horizonte de tempo
até a aposentadoria.
– teses de investimento demandam tempo para maturar;
• que tal “capitalizar” sobre esse aspecto?
– potencial maior de apropriação do prêmio de liquidez.
• “devolvem” ativos ilíquidos para Planos CD (investidores de longo prazo?)
• Contemplam
fases distintas do ciclo de vida
:
– fase inicial de busca por retorno (redução do esforço de contribuição); – seguida de uma fase de preservação do Patrimônio constituído.
• A ideia
não é maximizar o retorno esperado do perfil
, mas ajustar
automaticamente o risco incorrido conforme o tempo passa.
• o risco associado ao capital humano aumenta com o tempo;
• reação: reduzir o risco da carteira de ativos para “rebalancear” o risco total.
Evolução do % na riqueza do Participante e seu risco associado
Valor Presente da Renda do Trabalho
Carteira de Ativos
tempo
Jovem Adulto Aposentado
mais risco menos risco
Uma forma de implementação: Target Date Funds
(fundos com data alvo)
Perfis de Investimento
2014 2020 2025 2030 Tempo
%RV %I.CP %I.LP %CDI %RV %I.CP %I.LP %CDI %RV %I.CP %I.LP %CDI 2014 13 14 9 64 23 24 24 29 32 32 36 0 2015 11 12 6 71 21 22 21 36 31 32 36 1 2016 9 10 3 78 19 20 18 43 29 30 33 8 2017 7 8 85 17 18 15 50 27 28 30 15 2018 5 6 89 15 16 12 57 25 26 27 22 2019 3 4 93 13 14 9 64 23 24 24 29 2020 1 2 97 11 12 6 71 21 22 21 36 2021 100 9 10 3 78 19 20 18 43 2022 7 8 85 17 18 15 50 2023 5 6 89 15 16 12 57 2024 3 4 93 13 14 9 64 2025 1 2 97 11 12 6 71 2026 100 9 10 3 78 2027 7 8 85 2028 5 6 89 2029 3 4 93 2030 1 2 97 2031 100 Curto Prazo Curto Prazo
Ano Pós-Carreira 2020 Pós-Carreira 2025 Pós-Carreira 2030
Curto Prazo
Perfil Curto Prazo – ativos atrelados ao CDI de baixa volatilidade.
%RV = % Renda Variável
%I.CP = % de ativos atrelados à Inflação com duration curto
%I.LP = % de ativos atrelados à Inflação com duration longo
• Não há “juízos de valor” (conservador, moderado, agressivo) • Curto Prazo é a opção default
• Modelo dinâmico: novos perfis são criados para atender novas gerações • “Dois em um”: a volatilidade tende a aumentar com o prazo do perfil...
ou seja, o Participante pode escolher um perfil “mais curto”;
o modelo encontrado no exterior, em geral, não contempla essa flexibilidade.
• Não “inventamos a roda”...
O modelo superou os 20 anos de história nos Estados Unidos, onde:
cerca de 50% dos planos CD oferecem TDFs;
entre os novos Participantes 8:10 optam por TDFs;
2/3 da indústria usará TDFs até 2019;
• Comunicação:
a importância do nome do perfil
• “Perfil Curto Prazo”:
deve acender uma luz
na cabeça do Participante.
• Existe uma
“mensagem subliminar”
no nome do perfil
• Induz uma
menor movimentação
entre perfis
– “a sua data de aposentadoria mudou?” Se não mudou, por que migrar?
– aversão a risco deveria ser dependente da conjuntura de mercado?
...conservador, agressivo, etc. não são termos objetivos...
O que se pretende?
• Atender melhor ao Participante representativo
, que não tem:
– conhecimento; – tempo;
– ou mesmo interesse em montar sua carteira de investimentos.
• E que no longo prazo, perfis apropriadamente desenhados
:
– façam com que a noção de risco se desvencilhe do conceito de
volatilidade;
– gerem discussões entre Participantes a respeito de temas ligados ao planejamento para a aposentadoria
Além disso, esperamos que:
– a introdução de perfis de investimento,
– e a escolha do modelo
Possam elevar o nível de conforto, resultando em:
– aumento do patamar de contribuição
dos
Participantes;
– adesões ao Plano,
por parte daqueles que não se
É valiosa a lição que Ulisses nos apresenta “em sua Odisseia”.
Inspirados nela, devemos nos dedicar a
desenvolver estratégias que
ajudem nossos Participantes a navegar pela tormenta dos mercados,
resistindo às tentações e mantendo o foco no
longo prazo
!
Obrigado!
Daniel Lima
Odebrecht Previdência, Insper e UniAbrapp
dflima@odebrecht.com DanielFL1@insper.edu.br