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Residência médica 2021

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15012021

CIRURGIA GERAL

01. Homem, 76 anos, em investigação de anemia crônica e dor abdominal leve sem localização preferencial. Tem endoscopia digestiva alta normal. Do ponto de vista gastrointestinal, a hipótese diagnóstica e o exame complementar para prosseguir a investigação são

a) adenocarcinoma de cólon sigmoide, retossigmoidoscopia. b) adenocarcinoma de delgado, enteroscopia.

c) adenocarcinoma de cólon direito, colonoscopia. d) divertículo de Meckel, enteroscopia.

e) diverticulose dos cólons, tomografía de abdome.

02. Qual das opções melhor descreve o papel da colecistectomia laparoscópica precoce para o tra-tamento da colecistite aguda (dentro das primeiras 48 horas da admissão)?

a) Aumenta a taxa de conversão para colecistectomia aberta. b) Está associada ao incremento global da taxa de complicações. c) Resulta em menor taxa de permanência hospitalar.

d) Está associada ao aumento da taxa de mortalidade.

e) Não deve ser realizada, porque o paciente deverá receber antibióticos durante dois a três dias para esfriar o processo inflamatório.

03. Paciente feminina, 50 anos de idade, apresenta quadro de pancreatite aguda biliar. Qual dos se-guintes achados representa o melhor fator preditivo da persistência de cálculos na via biliar principal? a) Presença de colédoco dilatado à admissão.

b) Elevação persistente da bilirrubina.

c) Persistência de níveis séricos de amilase aumentados. d) Persistência de dor abdominal.

e) Lipase sérica à admissão superior a 1.000 u/l.

04. Paciente masculino, 51 anos de idade, apresentou mal-estar com náuseas, seguido de hema-têmese e pré-síncope no centro da cidade de Florianópolis. Acionado por populares, o SAMU o re-moveu para a emergência do Hospital Universitário. No transporte, apresentou mais um episódio de hematêmese. Chegando à emergência, você é chamado para avaliar o paciente e constata PA = 90/40 mmHg, FC = 110 bmp, FR = 24 mrm, T = 35,8 ºC, Sat = 95%, palidez cutaneomucosa, diafo-rese. Paciente encontra-se alerta, orientado, mas algo agitado, ictérico+, hipocorado++. Ao exame abdominal: fígado e baço não palpáveis; traube ocupado. O restante do exame físico, em uma rápi-da avaliação, sem particularirápi-dades. Paciente nega doenças atuais e refere no histórico pessoal aci-dente automobilístico há 22 anos, quando recebeu transfusão de sangue. Você inicia a ressuscita-ção volêmica e solicita exames de sangue. Após 30 minutos, o laboratório liga, passando os seguin-tes resultados: Hb = 9,2 g/dl; Ht = 27%; leucócitos = 4.500/mm3 (diferencial normal); plaquetas = 68.000/mm3; TAP = 40% de atividade de protrombina; albumina = 3,1 g/dl. Após uma hora na emer-gência, apresenta um episódio de melena em grande quantidade e nova queda pressórica. Diante desse quadro clínico, assinale a opção correta.

a) Endoscopia digestiva alta deve ser realizada nas primeiras 12 horas do início da hemorragia di-gestiva alta (HDA) com ligadura elástica preferencialmente ou escleroterapia de varizes esofági-cas na dependência da dificuldade técnica e da experiência do endoscopista.

b) O paciente apresenta quadro de hemorragia digestiva alta (HDA), provavelmente varicosa, pelos dados iniciais da história, do exame físico e do laboratório. Ressuscitação volêmica, inibidor de bomba protônica e vasodilatadores esplâncnicos devem ser prontamente iniciados enquanto o serviço de endoscopia digestiva é acionado.

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c) A necessidade de reposição de hemoderivados deve ser avaliada conforme a intensidade e a velocidade de sangramento e a evolução do paciente, mantendo o Hb-alvo em torno de 10g/dl e o TAP mínimo de 50%.

d) Antibioticoprofilaxia não é indicada nesse paciente devido à ausência de ascite no exame físico. e) No caso de sangramento persistente após terapêutica inicial clínica e endoscópica, a colocação

da sonda Sengstaken-Blakemore (SSB) é a melhor alternativa de tratamento, não havendo bene-fício de um second look endoscópico.

05. Paciente masculino, 58 anos. Há três meses com forte dor epigástrica teve suspeita de IAM e transferido para hospital de referência. Após exames, feito diagnóstico de pancreatite aguda grave, ficou em coma por trinta dias e mais vinte em internação. É diabético, tabagista e etilista (500ml des-tilado/dia). Agora admitido no hospital com ausência de dor, mas com febre referida. Em D5 de tige-ciclina. Com Hb 10,3, Ht 30,1 GB 15800 neutrófilos 84,2%. Considerando esse quadro com paciente já tratado com antibioticoterapia, a causa mais comum de febre na evolução a médio prazo da pan-creatite aguda e sua forma de investigá-la seria

a) pseudocisto e ultrassom. b) colangite e CPRE.

c) necrose infectada e ressonância magnética. d) pneumonia e radiografia simples de abdome.

e) coledocolitíase com obstrução do Wirsung e Pet Scan.

06. Paciente com quadro de queimadura ocular por soda cáustica. Qual é o tratamento imediato a fazer?

a) Medida da pressão arterial. b) Manter olho fechado.

c) Lavagem com soro fisiológico. d) Corticoide via oral.

e) Colírio de ciclopentolato a 1,0%.

07. Considere as afirmativas e assinale a opção correta.

1. A pressão de perfusão abdominal define-se como a diferença entre a pressão intra-abdominal e a pressão arterial média.

2. Na síndrome compartimental abdominal, a laparotomia descompressiva está indicada quando a pressão intra-abdominal é maior que 25 mmHg e há insuficiência de um ou mais sistemas orgâ-nicos.

3. A hipertensão intra-abdominal pode ocorrer em doenças graves não relacionadas à cavidade abdominal.

a) Somente 1 e 2 estão corretas. b) Somente 2 e 3 estão corretas. c) Somente 1 e 3 estão corretas. d) 1, 2 e 3 estão corretas.

e) Somente 3 e 4 estão corretas.

08. Paciente masculino, 32 anos, com história de disfagia progressiva há 2 anos, inicialmente para sólidos, que evoluiu para pastosos e líquidos, submetido ao exame contrastado do esôfago que evi-dencia dilatação do órgão para 4cm, retardo do esvaziamento e afilamento distal. Quais são o diag-nóstico e tratamento mais prováveis?

a) Doença do refluxo gastresofágico e hernioplastia hiatal com fundoplicatura. b) Megaesôfago e cardiomiotomia.

c) Megaesôfago e hernioplastia hiatal com fundoplicatura. d) Doença do refluxo gastroesofágico e cardiomiotomia. e) Neoplasia anular do esôfago.

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09. Paciente de 30 anos procura assistência médica, após ter sido informada de que é portadora de um nódulo no fígado. Ela sempre gozou de boa saúde, não tem antecedentes pessoais ou familiares relevantes e tem hábitos de vida saudáveis. Como está decidida a engravidar, procura aconselha-mento sobre a melhor conduta em face da recém-conhecida doença hepática. O exame físico é normal. Traz os seguintes exames de imagem: ultrassonografia, que evidencia nódulo hiperecogêni-co, únihiperecogêni-co, bem delimitado, medindo seis centímetros, localizado no segmento VI do fígado; uma res-sonância magnética, que confirma a situação e o tamanho do nódulo, com destaque para um hiper-sinal da lesão em T2. Diante dessa situação, a paciente deve ser

a) desaconselhada a engravidar, em virtude do risco de complicações da doença hepática. b) submetida à ressecção do nódulo, antes de engravidar.

c) tranquilizada quanto ao caráter improvável de uma complicação da doença na gravidez e mantida em observação clínica.

d) submetida à embolização da lesão, antes da gravidez. e) submetida à biopsia da lesão hepática.

10. Mulher, 32 anos, amamentando, parto normal há 3 dias. Refere dor importante em MIE. Ao exame, apresenta hiperemia, calor local e endurecimento em trajeto de safena externa esquerda, com dor à palpação. Qual é a sua hipótese diagnóstica?

a) Insuficiência venosa crônica. b) Erisipela.

c) TVP.

d) Tromboflebite superficial. e) DAP.

11. Paciente masculino, 38 anos, deu entrada no PA de um hospital com queixa de intensa dor epi-gástrica há cerca de dois dias. A dor tinha irradiação em faixa atingindo o dorso. Náuseas e vômitos nesses dois dias. Sem evacuar. Afebril. Referia passado de etilismo e usuário de cocaína. Estava em REG, consciente, fácies sofredora, desidratado, eupneico, PA 12x8 cm de HG, FC 96bpm. Ab-dome globoso, distendido, hipertimpânico, com dor à palpação superficial e profunda do epigástrio, sem peritonismo, RHA hipoativos. De entrada, tinha hemograma normal, TGO, TGP normais, GGT aumentada, bilirrubinas normais, amilase de 120 (normal 110), lipase 346 (normal 60), PCR 146 (normal 6), creatinina normal. Quanto a esse caso, assinale a opção correta.

a) O quadro sugere quadro de pancreatite aguda crítica com BISAP > 3. b) O quadro poderia ser de pancreatite aguda moderada, pois BISAP = 2. c) O quadro sugere pancreatite aguda leve, pois BISAP = 0.

d) Não se trata de pancreatite, pois amilase está normal.

e) A classificação da pancreatite só poderia ser feita após realização do CT. 12. Considere as afirmativas e assinale a opção correta.

1. O uso da sonda nasogástrica para confirmação de HDA pode ser usada em pacientes seleciona-dos e na impossibilidade de realização de EDA.

2. Em 1996, Rockall e cols. elaboraram, com base em um estudo envolvendo 5.810 pacientes, um escore padronizado para a avaliação dos fatores que prediziam a mortalidade e o risco de res-sangramento em pacientes com HDA. Esse é o Escore de Rockall para HDA.

3. Alguns pacientes com HDA não varicosa necessitam de tratamento cirúrgico. Dentre algumas indi-cações, podemos citar: “Persistência da hemorragia com dificuldade de manutenção da estabili-dade hemodinâmica e falha de retratamento endoscópico”.

a) Somente 1 e 2 estão corretas. b) Somente 1 está correta. c) Somente 3 está correta. d) Somente 2 e 3 estão corretas. e) Somente 2 está correta.

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13. A apendicite aguda é a emergência cirúrgica mais comum. Por volta de 8% das pessoas, nos países ocidentais, têm apendicite em algum momento de suas vidas. Em relação à apendicite agu-da, assinale a opção correta.

a) Acredita-se que a torção do apêndice seja a maior causa de apendicite aguda.

b) A perfuração do apêndice melhora a dor abdominal e do espasmo muscular da parede abdominal durante algumas horas.

c) Uma leucometria normal é encontrada em cerca de 70% dos pacientes com apendicite aguda. d) A apendicite aguda perfurada é raramente encontrada em pacientes idosos, em comparação com

pacientes jovens.

e) As infecções do local da ferida operatória são as complicações mais frequentes da apendicec-tomia.

14. Paciente realizou herniorrafia incisional com colocação de tela há cerca de sete dias e volta ao ambulatório para retirada de pontos. Ao exame de sua ferida, encontramos edema local, com pontos tensos na pele e com presença de pequeno seroma abaixo da cicatriz. Certa hiperemia local e calor presente. Dor à palpação da ferida. Diz que, em casa, teve febre nos últimos dois dias e que a ferida não teria drenado qualquer secreção. A melhor conduta seria

a) Retirar os pontos, pois a fase inflamatória da ferida já terminou. b) Drenar a ferida com colocação de dreno.

c) Postergar a retirada dos pontos e iniciar antibioticoterapia, pois a fase inflamatória da ferida esta-ria exacerbada pela presença de infecção.

d) Retirar a tela de imediato.

e) Não há o que se fazer, apenas observação.

15. Paciente de 45 anos, masculino, deu entrada no PA com dor abdominal, aguda, de instalação súbita, sem pródromos, localizada na porção superior do abdome, com irradiação dorsal e de inten-sidade moderada a forte, apresentando piora com a alimentação. A dor é acompanhada de náuseas e vômitos incoercíveis. Cerca de três meses atrás, teve dor intensa localizada no hipocôndrio direito, que cedeu com medicação. Negava uso de bebida alcoólica. Ao exame físico, apresentava dor à palpação em hipocôndrio direito e epigástrio com defesa muscular, sem descompressão dolorosa. Havia distensão abdominal e diminuição do RHA. FC 120bpm e PA 8x6 cm de Hg. Sinal de Gray-Turner presente e sinal de Cullen ausente. Tal quadro sugere diagnóstico de

a) Colecistite calculosa agudizada. b) Diverticulite perfurada.

c) Pancreatite aguda.

d) Apendicite com peritonite generalizada. e) Úlcera perfurada.

16. Qual das opções apresenta um sinal de Rovsing positivo? a) Dor à percussão do quadrante inferior direito.

b) Dor no quadrante inferior direito com a compressão do quadrante inferior esquerdo. c) Hiperestesia cutânea da distribuição T10-T12.

d) Dor suprapúbica no exame retal.

e) Descompressão dolorosa no ponto de Mc Burney.

17. Sobre esôfago de Barrett, assinale a opção correta.

a) Na metaplasia de Barrett, há uma transformação do epitélio colunar do esôfago distal em epitélio escamoso, decorrente do refluxo gastroesofágico persistente.

b) Pode ser encontrado em até 10 a 15% dos pacientes submetidos à endoscopia digestiva alta (EDA) por queixas de doença do refluxo gastroesofágico.

c) A incidência é maior em mulheres negras com idade abaixo dos 40 anos.

d) O tratamento da displasia de alto grau é a confecção de válvula antirrefluxo por laparoscopia. e) A prevalência de adenocarcinoma em pacientes portadores de esôfago de Barrett ultrapassa

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15012021 18. Homem de 29 anos queixa-se de dor em hipocôndrio direito, náuseas e vômitos há 2 dias. Refe-re urina escura. Ao exame físico, apRefe-resenta sinais vitais estáveis, dor em hipocôndrio diRefe-reito à pal-pação, sinal de Murphy negativo, sem massas abdominais palpáveis, e icterícia. Realiza ultrassom de abdome, que identifica colelitíase e dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas, sem evi-dência de fator obstrutivo. Exames laboratoriais: hemoglobina 15,5g/dL, leucócitos 8600/Ul/mL, bilir-rubina total 3mg/dL, bilirbilir-rubina direta 2,3mg/dL, fosfatase alcalina 205mg/dL, gama-GT 109mg/dL, TGO 33mg/dL, TGP 42mg/dL, amilase 101mg/dL, lipase 192mg/dL. Qual é a melhor conduta a se-guir, tendo em vista o quadro descrito?

a) Solicitar marcadores virais para hepatite.

b) Solicitar colangiorressonância nuclear magnética. c) Indicar laparotomia exploradora.

d) Indicar colecistectomia imediata com exploração de vias biliares. e) Indicar internação e tomografia computadorizada de abdome.

19. Paciente dá entrada em unidade de emergência, com dor abdominal de início agudo, em forte intensidade, há cerca de seis horas. Ao exame físico, apresenta abdome levemente doloroso à pal-pação, sem sinais de irritação peritoneal, RHA diminuídos, com ausculta cardíaca sugerindo fibrila-ção atrial. O diagnóstico mais provável para esse paciente é

a) úlcera perfurada. b) apendicite aguda. c) oclusão intestinal. d) isquemia mesentérica. e) pancreatite aguda.

20. O papel da linfadenectomia estendida para o câncer de estômago ainda é controverso. De acordo com a classificação do agrupamento de linfonodos regionais pela localização do tumor pri-mário, qual estação não pode ser classificada como dissecção D2?

a) Artéria gástrica esquerda. b) Pequena curvatura. c) Paracárdico direito.

d) Hepatoduodenal posterior. e) Tronco celíaco.

CLÍNICA MÉDICA

21. Dentre as condições apresentadas, assinale aquela que não é uma causa de hipertrofia excên-trica com redução da fração de ejeção do ventrículo esquerdo.

a) Doença de Chagas.

b) Tratamento com daunorrubicina. c) Miocardite viral.

d) Miocardite alcoólica. e) Beribéri.

22. Um paciente alcoolista de 45 anos e com aparência de desnutrido é levado a atendimento por desorientação e confabulações. Apresenta oftalmoplegia e nistagmo. PA 160/60 mmHg. Esse qua-dro indica a) encefalopatia alcoólica. b) encefalopatia hepática. c) deficiência de tiamina. d) deficiência de folato. e) encefalopatia hipertensiva.

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23. Paciente de 20 anos foi encaminhado ao pronto atendimento devido a quadro de dor precordial do tipo ventilatório-dependente de forte intensidade e que melhorava quando o paciente fletia o tórax para a frente. Na ocasião, foi realizado o seguinte eletrocardiograma.

O diagnóstico clínico-eletrocardiográfico é compatível com a) dissecção de aorta.

b) tamponamento cardíaco. c) pericardite aguda.

d) infarto agudo do miocárdio de parede ínfero-latero-dorsal.

e) infarto agudo do miocárdio com acometimento de tronco de coronária esquerda.

24. Um jovem de 22 anos é atendido por um quadro agudo de pânico, agitação e ansiedade. Um amigo de faculdade refere que ele parece estar doente há uns 30 ou 40 dias, tendo perdido peso (10%) e estando a maior parte do tempo indiferente, apático e isolado socialmente. A família reside em cidade distante e não tem conhecimento da doença. A entrevista com o paciente revela manifes-tações diárias de fadiga, sentimentos de tristeza e desvalia, choro fácil, irritabilidade, insônia e des-pertar precoce. Há um sentimento de culpa inapropriado a respeito da doença. Qual opção descreve com maior precisão os achados que indicam um risco significativamente elevado de suicídio no curto prazo?

a) Pânico, agitação e ansiedade. b) Isolamento social.

c) Insônia e despertar precoce. d) Perda de peso.

e) Tristeza, desvalia e choro fácil.

25. Observe as imagens e responda à questão.

Anexo 1

Qual dos diagnósticos apresentados a seguir tem a maior chance de cursar com o quadro ilustrado pelas fotografias?

a) Linfoma de Hodgkin.

b) Carcinoma de pulmão pequenas células. c) Mesotelioma.

d) Melanoma metastático. e) Adenocarcinoma de pulmão.

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26. Qual das opções não configura um inequívoco fator desencadeante de crises de asma brônquica?

a) Prática de esportes no gelo. b) Uso de ácido acetilsalicílico.

c) Exposição a tempestades climáticas. d) Infecções virais de via aérea superior. e) Ingestão de leite e derivados.

27. Um homem de 67 anos, com um longo histórico de hipertensão arterial sistêmica e dois infartos do miocárdio (há 2 e 4 anos), vem em tratamento de insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida. Há 18 meses, devido à progressão de insuficiência renal crônica, vem em uso de hidrala-zina 100mg (3x ao dia), dinitrato de isossorbida (20mg 3x ao dia), carvedilol 25mg (2x ao dia). Con-sulta por um quadro de duas semanas de lesões cutâneas (pápulas eritematosas difusas) em tronco e região cervical que pioram por exposição ao sol, artralgias, febre baixa esporádica. Hemograma evidencia anemia discreta, VHS 80mm na primeira hora. Rx de tórax com derrame pleural bilateral. Não há congestão pulmonar, turgência jugular ou edema periférico. Qual dos seguintes exames po-derá confirmar a causa da doença intercorrente?

a) Dosagem de vitamina D. b) Fator antinuclear.

c) Proteina C reativa. d) Fator reumatoide.

e) Eletroforese de proteínas séricas.

28. Uma senhora de 70 anos encontra-se internada devido a complicações de uma colecistectomia de urgência. Além de sepse abdominal, tratou uma pneumonia hospitalar. No vigésimo terceiro dia de internação, apresenta um quadro de diarreia aquosa que evolui rapidamente para diarreia com raias de sangue, com muco e tenesmo, dor abdominal e febre. Qual dos exames ou procedimentos a seguir é o mais indicado para avaliação inicial desse caso?

a) Cápsula endoscópica. b) Videolaparoscopia.

c) Pesquisa de toxina de C. difficile. d) Hemocultura.

e) Ultrassonografia de abdome.

29. Uma mulher de 40 anos consulta por um quadro de 6 meses de perda de força muscular distal em membro inferior direito e membro superior esquerdo, com dor no último mês. Diz não ter procu-rado ajuda antes pela instalação insidiosa e por falta de tempo e estresse. O exame neurológico confirma força muscular moderadamente reduzida nos membros descritos, predominantemente na dorsiflexão do pé direito e na flexão palmar do punho esquerdo. Há alterações sensitivas, nas mes-mas distribuições. Não há ataxia de marcha, porém tem dificuldade em manter as pálpebras cerra-das à direita e um reflexo corneano abolido ipsilateralmente. Uma eletroneuromiografia atestou um quadro de neuropatia periférica axonal. Qual achado adicional seria o mais esperado, assumindo uma única causa para todas as manifestações de doença?

a) Glicemia de 235mg/dL e Hb glicada de 9%.

b) Máculas em tronco, hipocrômicas e com perda de sensibilidade. c) Ressonância (MRI) com esclerose em placas bilateral.

d) Ácido deta-aminolevulínico urinário muito elevado. e) Hb 8g/dL, VCM 57fL.

30. A neuropatia periférica causada pela isoniazida parece estar associada ao metabolismo

a) do FADH2. b) da niacina.

c) do fator de necrose tumoral. d) da piridoxina.

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31. Observe a imagem e responda à questão.

O traçado apresentado é característico do padrão de a) normalidade.

b) pré-excitação ventricular. c) QT longo.

d) repolarização precoce. e) hipertrofia ventricular.

32. Observe a imagem e responda à questão.

O traçado apresentado é característico do padrão de a) normalidade.

b) bloqueio AV. c) Hipertrofia atrial. d) intervalo QT longo. e) troca de eletrodos.

33. Um homem de 18 anos está internado devido a um quadro de febre prolongada (4 semanas) e perda de peso. Não há nenhum sinal de localização de infecção. TC de tórax normal e TC de abdo-me com discreta esplenoabdo-megalia. Hemoculturas negativas, ecocardiograma sem vegetações. He-mograma com neutrofilia e sem desvio e ferritina de 5200ng/mL (normal até 336ng/mL). Fator

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matoide e antinúcleo negativos. Uma enfermeira descreveu uma erupção cutânea no tronco, de cor salmão, vespertina e evanescente, observada durante os picos de febre. O diagnóstico presuntivo é a) endocardite marântica.

b) citomegalovirose aguda.

c) doença de Still de início no adulto. d) hemocromatose hereditária. e) linfoma esplênico.

34. Em uma avaliação inicial de um adulto com derrame pleural à esquerda, de moderado volume, os seguintes parâmetros foram determinados:

LIQUIDO PLEURAL SORO

Proteína total (g/dL) 4,1 5,7

LDH (UI/L) 350 470

Glicose (mg/dL) 35 130

Assinale a condição que apresenta a menor probabilidade de ser a causa deste derrame pleural. a) Tuberculose.

b) Artrite reumatoide. c) Metástase de carcinoma. d) Pancreatite crônica.

e) Pneumonia (parapneumônico complicado).

35. Uma mulher de 20 anos é referenciada a um serviço de pronto atendimento por um hemograma com Hb 5,0g/dL, VCM 55fL, RDW 23%, GB 4200/uL, neutrófilos 2450/uL, linfócitos 1100/uL e pla-quetas 275.000/uL. A anamnese revela sintomas como fadiga progressiva, sonolência eventual e pagofagia, há alguns meses. Refere hipermenorreia há alguns anos. A melhor conduta inicial para esse caso é

a) solicitar reticulócitos, teste direto de Coombs e oferecer corticoterapia. b) transfundir três unidades de concentrado de hemácias.

c) dosar ferritina e administrar ferro endovenoso. d) realizar punção biópsia de medula óssea. e) realizar colonoscopia.

36. Dentre as recomendações dietéticas estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde, que fundamentam as diretrizes do Guia Alimentar para a População Brasileira, é incorreto

a) limitar o consumo de sal iodado e substituí-lo pelo sal sem iodo. b) manter o equilíbrio energético e o peso saudável.

c) aumentar o consumo de frutas, legumes e verduras. d) limitar o consumo de açúcares livres.

e) limitar o consumo energético procedente das gorduras saturadas por insaturadas e eliminar as gor-duras trans.

37. Uma mulher de 35 anos descobre uma plaquetopenia (15.000/uL) em um hemograma solicitado em um contexto de check up. Não há alterações das demais séries. O exame clínico é normal. O diagnóstico mais provável é

a) púrpura trombocitopênica imune. b) púrpura trombocitopênica trombótica.

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c) leucemia linfoblástica aguda. d) trombocitopenia espúria. e) doença de von Willebrand.

38. Assinale a opção que apresenta uma doença que predispõe a hemorragia subaracnóidea.

a) Esclerose múltipla.

b) Doença renal policística autossômica dominante. c) Hipercolesterolemia familiar.

d) Deficiência de alfa-1 antitripsina. e) Doença de Huntington.

39. Qual é a condição que no momento do diagnóstico não costuma cursar com hipercalcemia?

a) Doença de Paget do osso. b) Intoxicação por Vitamina D. c) Mieloma múltiplo.

d) Hiperparatireoidismo primário. e) Carcinoma de próstata metastático.

40. Assinale a opção em que todas as drogas reduzem à mortalidade na insuficiência cardíaca.

a) Enalapril, bisoprolol e espironolactona. b) Atenolol, furosemida e dapagliflozina. c) Digoxina, carvedilol e losartana.

d) Hidralazina + nitrato, dapagliflozina e ivrabadina. e) Verapamil, espironolactona e sacubitril/valsartana.

GINECOLOGIA / OBSTETRÍCIA

41. Primigesta, 20 anos, gestação de 39 semanas e 4 dias, com pré-natal sem intercorrências e últimas sorologias realizadas com 30 semanas de gestação, negativas. É admitida na maternidade com 8 cm de dilatação, bolsa íntegra, dinâmica efetiva, BCF: 130 bpm. O teste rápido HIV foi positi-vo. A conduta correta é

a) cesárea de urgência e AZT para o recém-nascido. b) dose de ataque do AZT para a mãe e realizar cesárea. c) AZT endovenoso até o parto e aguardar evolução obstétrica.

d) solicitar ELIZA e aguardar resultado, pois teste rápido pode ser falso-positivo. e) cesárea de urgência com AZT endovenoso contínuo.

42. G1P0, 40 semanas, comparece em consulta de rotina do pré-natal, sem queixas. Ao exame físico, dinâmica uterina ausente, colo grosso, posterior, fechado. Cardiotocografia mostrando feto hipoativo e hiporreativo. Ultrassonografia mostra: apresentação cefálica, índice de líquido amniótico de 4,0 cm, maior bolsão vertical de 3,0 cm, perfil biofísico fetal: 8 em 8. Qual é a melhor conduta? a) Repetir cardiotocografia em uma semana.

b) Indução do trabalho de parto com ocitocina. c) Internação para cesárea.

d) Indução do trabalho de parto com prostaglandina vaginal. e) Aguardar trabalho de parto espontâneo até 42 semanas.

43. Mulher, 40 anos, G4P2A1, TA = 13 semanas, refere o sangramento vaginal com coágulos há 4 horas, acompanhado de dor hipogástrica em cólica de moderada intensidade. Apresenta náuseas e vômitos frequentes. Ao exame: BEG, eupneica, afebril, hipocorada (2+/4+), consciente e orientada. Ao exame: PA = 140x90mmHg. Abdome flácido, indolor, altura uterina = 18 cm, BCF = ausente, colo pérvio uma polpa, útero aumentado de volume e amolecido. Avalie e assinale a opção correta.

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a) Dentre as hipóteses diagnósticas, estão mola hidatiforme, polidrâmnio e abortamento completo. b) Na mola parcial, o cariótipo é geralmente diploide e tem menor chance de evoluir para

coriocarci-noma que a mola completa.

c) Esse pode ser um caso de mola hidatiforme completa, cujo cariótipo diploide favorece maior nú-mero de vilosidades e mais risco de coriocarcinoma.

d) Não há necessidade de curetagem uterina nesse caso, e o tratamento será ambulatorial.

e) Nesse caso, após o procedimento vácuo-aspiração e curetagem uterina, sempre há necessidade de tratamento complementar.

44. Durante o trabalho de parto, uma paciente está apresentando parada da descida. Ao toque, observa-se apresentação cefálica com a sutura sagital transversa e mais perto da sínfise do que do promontório sacral. Qual é o nome dessa condição?

a) Assinclitismo posterior. b) Assinclitismo anterior. c) Distócia funcional. d) Rotação interna. e) Rotação externa.

45. Parturiente de 39 semanas e 4 dias, primigesta, chega ao pronto-socorro com queixa de dor em baixo ventre. Nega patologias obstétricas ou clínicas. Ao exame físico, apresenta-se corada e hidra-tada, PA: 120 x 80mmHg, FC 80bpm. Altura uterina: 34cm, dinâmica uterina: 3 contrações fortes em 10 minutos; ao toque vaginal, colo com dilatação de 4cm, médio, -1 De Lee. Observe a cadiotoco-grafia apresentada a seguir.

Baseando-se na cadiotocografia, qual é a classificação do traçado e a conduta correta? a) Categoria III, esforços imediatos para reverter o padrão ou resolução parto.

b) Categoria 0, sem conduta específica, controle habitual do trabalho de parto. c) Categoria II, oxigenioterapia e cardiotocografia contínua.

d) Categoria I, aguardar resolução parto. e) Categoria II, aguardar a resolução do parto.

46. Primigesta de 28 anos, com idade gestacional de 14 semanas vem para primeira consulta de pré-natal na unidade básica de saúde com resultado de glicemia de jejum de 95 mg/dl. Nega patolo-gias ou cirurpatolo-gias prévias. Apresenta histórico de diabetes na família (irmã). A conduta mais correta frente a esse resultado de exame é

a) orientar dieta para diabetes e mudança do estilo de vida e encaminhar para um serviço de gesta-ção de alto risco.

b) orientar dieta, solicitar perfil glicêmico e Hb glicada, iniciar terapia com insulina e encaminhar ao pré-natal de alto risco.

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c) orientar apenas dieta, pois a paciente apresenta fator de risco para desenvolvimento de diabetes na gestação, e solicitar GTT no segundo trimestre.

d) orientar dieta pelo fator de risco para diabetes gestacional e solicitar GTT no segundo trimestre. d) encerrar a investigação de diabetes nessa gestação, pois o exame se encontra com valor normal. 47. Puérpera de 37 anos, G3 P3 C0 A0, primeiro dia pós-parto normal, sem intercorrências. Durante a visita, ela lhe questiona se não vai tomar a “vacina” em virtude do seu tipo de sangue, pois nos dois partos prévios ela tomou a tal “medicação”. Os exames de pré-natal e da internação disponíveis foram: Tipagem sanguínea ABO: “B”; Fator Rh: negativo; Coombs indireto: negativo.

Recém-nascido: Tipagem sanguínea ABO: “O”; Fator Rh: negativo; Coombs direto: negativo. Sua resposta para essa puérpera foi:

a) Sim, você vai receber uma dose da imunoglobulina anti-D em virtude da incompatibilidade Rh do seu sangue e do seu filho.

b) Não, você não vai receber uma dose da Imunoglobulina anti-D porque já é isoimunizada. c) Sim, você vai receber uma dose da Imunoglobulina anti-D porque já é isoimunizada.

d) Não, você não precisa receber uma dose da imunoglobulina anti-D, porque não existe incompati-bilidade Rh.

e) Não, você não precisa receber uma dose da imunoglobulina anti-D, porque não existe incompati-bilidade ABO.

48. Primigesta, 32 semanas e 3 dias de idade gestacional, dá entrada na maternidade com queixa de dor abdominal difusa e febre há 1 dia. Refere ainda perda diária de pequena quantidade de líqui-do via vaginal há uma semana, sem olíqui-dor característico. Ao exame: bom estalíqui-do geral, FC = 105 bpm, PA = 100x60 mmHg TA = 38

º

, útero doloroso à palpação, especular evidencia saída de líquido amarelado pelo orifício externo do colo uterino, BCF: 150bpm, presença de 3 contrações moderadas em 10 minutos, ao toque colo fino, 4 cm de dilatação. O teste da cristalização em lâmina foi negati-vo. Nesse caso, a melhor conduta seria

a) ampicilina e cesárea.

b) penicilina G cristalina EV e tocólise.

c) tocólise e betametasona para maturação pulmonar.

d) ampicilina EV e evolução espontânea do trabalho de parto. e) cefazolina EV, tocólise e corticoindução da maturidade pulmonar.

49. Paciente em seguimento de sífilis tardia, tratada no primeiro trimestre dessa gestação, compa-rece para retorno de pré-natal com 28 semanas, apresentando título de VDRL 1/32. No cartão de pré-natal, há a informação de título de VDRL 1/8 e FTA-ABS positivo à época do diagnóstico. A me-lhor conduta seria

a) considerar falha de tratamento e prescrever 3 doses de penicilina benzatina. b) considerar cicatriz sorológica e não prescrever tratamento.

c) repetir teste treponêmico para descartar possibilidade de reação cruzada. d) considerar reinfecção recente e prescrever dose única de penicilina benzatina. e) aguardar novo VDRL em 30 dias para confirmar aumento do título.

50. Em relação à hemodinâmica fetal, assinale a opção correta.

a) O ducto arterioso é o primeiro shunt da circulação fetal.

b) A irrigação de membros superiores, crânio e coração é feita pelo lado direito do coração fetal. c) O último parâmetro de avaliação Doppler a se alterar em um quadro de hipoxia fetal é a artéria

cerebral média.

d) As artérias umbilicais são ramos terminais das ilíacas internas.

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51. Primigesta com 38 semanas e 4 dias, internada com diagnóstico de coriomniorrexe prematura há 1 dia, em indução do trabalho de parto, apresentando colo fino, 2 cm de dilatação. No cartão de pré-natal, há informação sobre pesquisa de estreptococo do grupo B (swab vaginal/anal) negativa realizada há 20 dias. A melhor conduta nesse caso será

a) aguardar trabalho de parto franco e então iniciar infusão endovenosa de penicilina.

b) fazer profilaxia para infecção estreptocócica somente se houver episódio de febre materna intraparto. c) iniciar imediatamente infusão endovenosa de penicilina cristalina.

d) iniciar infusão endovenosa de penicilina somente após 48 horas de bolsa rota. e) não fazer profilaxia para infecção estreptocócica.

52. Sobre a gravidez e a função tireoidiana, assinale a opção correta.

a) O aumento da iodúria pode ocasionar deficiência na produção hormonal fetal. b) A reposição de iodo é contraindicada na gestação.

c) O intervalo de T4 total é menor nas gestantes que em mulheres não grávidas.

d) O rastreamento com TSH no primeiro trimestre deve ser solicitado apenas para pacientes acima dos 30 anos de idade.

e) O feto depende dos hormônios tiroidianos maternos até próximo ao termo.

53. Mulher, 33 anos, G0, comparece ao pronto atendimento referindo ter sofrido abuso sexual há 4 dias. Segundo relato, o incidente aconteceu após uma festa clandestina, durante a pandemia, na zona rural, e houve contato com terra. Nega uso de métodos contraceptivos e refere última menstru-ação há 10 dias. Vacinmenstru-ação: 3 doses da hepatite B no passado e última dose de tétano há 8 anos. Com base no caso, assinale a opção correta.

a) Deve-se realizar profilaxia para o HIV, uma vez que o ato aconteceu a menos de cinco dias. b) Não está indicada a prescrição de método contraceptivo de emergência devido à violência ter

acon-tecido há mais de 72 horas.

c) Como a vacinação de tétano ocorreu há menos de 10 anos, dispensa-se a revacinação da mesma. d) Está indicado o uso de soro para hepatite B e aplicação de nova dose da vacina, devido ao risco

de contaminação.

e) A notificação é compulsória e deve acontecer mesmo que a paciente não deseje a sua realização. 54. Mulher de 30 anos interrompeu o uso de cabergolina após 2 anos de tratamento para um ma-croadenoma. Atualmente, está sem terapia e apresenta-se assintomática há um ano. Refere estar grávida de 12 semanas e está preocupada com o reaparecimento do macroadenoma. Além disso, está preocupada com o eventual tratamento durante a gravidez. Nesse caso, você diz a ela que a) a cabergolina nunca deve ser usada durante a gravidez.

b) os níveis de prolactina serão verificados periodicamente durante a gravidez para acompanhar o cres-cimento do tumor.

c) o aumento sintomático de macroadenomas pode ocorrer durante a gravidez. d) a cirurgia é obrigatória se a gravidez cursar com crescimento do prolactinoma. e) o teste de campo visual é obrigatório na gravidez para macro e microadenomas.

55. Sobre a tensão pré-menstrual e a síndrome disfórica pré-menstrual, assinale a opção incorreta.

a) O tratamento com inibidores seletivos da recaptação da serotonina (IRSS) deve resultar em me-lhora dos sintomas dentro de 24 a 48 horas.

b) Os níveis de FSH, LH, TSH e prolactina são normais nas pacientes com tensão pré-menstrual, por isso, essa patologia ainda tem origem incerta.

c) O bloqueio do eixo hipotálamo-hipófise-ovário com anticoncepcionais orais pode ser uma alterna-tiva terapêutica, principalmente se não houver sangramento de privação.

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d) A diferença entre tensão pré-menstrual e síndrome disfórica está no fato de a última cursar com comprometimento das funções sociais e laborais da paciente.

e) O tratamento da síndrome disfórica deve ser feito com inibidores da receptação seletiva de sero-tonina (IRSS) conjuntamente com estabilizadores do humor, já que existe um risco de atitudes de agressão interpessoal.

56. Paciente de 27 anos, G0P0, refere desejo de engravidar. Apresenta oligomenorragia desde os 10 anos, quando teve menarca. Tem menstruações a cada 50 dias aproximadamente, com fluxo menstrual bastante intenso. Seu IMC é 33, e o Índice de Ferriman-Gallway é 12. A respeito do caso, assinale a opção incorreta.

a) É importante realizar a dosagem de TSH, FSH, LH, 17-OH-progesterona, testosterona total, sul-fato de DHEA e SHBG.

b) Para diagnóstico de SOMP, é obrigatória a realização de ultrassonografia transvaginal que evi-dencie mais de 12 folículos menores que 9mm em cada ovário ou volume ovariano maior ou igual a 10 cm3.

c) Trata-se de um provável caso de anovulação crônica, sendo que, se o teste da progesterona for positivo, os níveis de estrogênio serão normais ou elevados.

d) A investigação da infertilidade deve se iniciar sempre com a realização do espermograma, mes-mo em casos de manifestações endócrinas femininas.

e) A primeira linha terapêutica para pacientes com SOMP que desejam engravidar é o citrato de clomifeno; para as que não querem, são os anticoncepcionais combinados com progesteronas antiandrogênicas.

57. Adolescente de 16 anos, acompanhada pela mãe, comparece à consulta com ginecologista queixando-se de ainda não ter menstruado. Ao exame, a distribuição de pelos genitais e axilares eram normais. No ginecológico, notou-se que as mamas e vulva eram de aspecto normal e ausência de vagina. Como exame complementar, foi solicitado o cariótipo, cujo resultado foi 46XX. O diagnós-tico é de

a) síndrome de Asherman. b) disgenesia gonadal mista. c) disgenesia gonadal completa.

d) síndrome de Rokitansky-Kuster-Hauser. e) síndrome de Morris.

58. Sobre o ciclo menstrual, assinale a opção incorreta.

a) O recrutamento folicular tem duas fases, sendo uma delas dependente de gonadotrofinas.

b) O pico de LH determina o final da maturação oocitária, por isso o oócito maduro encontra-se em metáfase II ao fim da primeira fase do ciclo menstrual.

c) O estrogênio, predominante na primeira fase, determina proliferação endometrial, enquanto a pro-gesterona, predominante na segunda fase, determina manutenção da espessura endometrial. d) Baixos níveis de progesterona na segunda fase podem cursar com ciclos oligomenorreicos ou

san-gramentos de escape.

e) Ciclos anovulatórios com níveis adequados de estrogênio podem cursar com amenorreia e hiper-menorreia por falta de oposição da progesterona.

59. Para diagnóstico definitivo de carcinoma in situ do colo do útero, são necessários

a) colpocitologia com lesão de alto grau e colposcopia evidenciando lesão acetobranca.

b) colpocitologia com lesão de alto grau e colposcopia com biópsia evidenciando carcinoma in situ do colo.

c) colpocitologia com lesão de alto grau, colposcopia com biópsia evidenciando carcinoma in situ do colo e cortes histológicos seriados de peça proveniente de cone com acometimento da membra-na basal e com margens livres.

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d) colpocitologia com lesão de alto grau, colposcopia com biópsia evidenciando carcinoma in situ do colo e cortes histológicos seriados de peça proveniente de cone sem acometimento da membra-na basal e sem margens livres.

e) colpocitologia com lesão de alto grau, colposcopia com biópsia evidenciando carcinoma in situ do colo e cortes histológicos seriados de peça proveniente de cone sem acometimento da membra-na basal e com margens livres.

60. Paciente de 65 anos, G3P3, menopausada aos 50 anos, com queixa de perda urinária aos es-forços, sem queixa de prolapso genital. Ao exame físico, apresenta Cistocele grau 1 e Retocele grau 1. Realizou Estudo Urodinâmico, com PPE 95 cmH2o. O tratamento cirúrgico mais indicado para a paciente, e seu objetivo são, respectivamente,

a) colpoperineoplastia posterior e plicatura da fáscia retovaginal. b) sling transobturatório e apoio suburetral.

c) sling retropúbico e plicatura da fáscia vesico-uterina.

d) colpoperineoplastia anterior e posterior, e reforço do esfíncter uretral. e) sling transobturatório e plicatura da fáscia retovaginal.

MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE

61. O Sistema Único de Saúde, criado pelos constituintes de 1988 no dia 17 de maio de 1988, inspi-rado no National Health Service do Reino Unido, tem como princípios organizacionais:

a) coordenação de cuidados e integralidade. b) abordagem familiar e planejamento sanitário. c) participação social e hierarquização.

d) hierarquização e universalidade. e) gratuidade e equidade.

62. Qual programa instituído pela Portaria nº 2.979, de 12 de novembro de 2019, descrito a seguir, estabelece um novo modelo de financiamento de custeio da Atenção Primária a Saúde (APS)? a) PMAQ

b) PNAB c) PNI

d) Previne Brasil

e) Patient Protection and Affordable Care Act

63. De acordo com a Lei nº 8.080/1990 e o Pacto pela Saúde, é atribuição exclusiva dos municípios:

a) execução de ações de vigilância em saúde.

b) identificação das necessidades sanitárias da população.

c) elaboração da Programação e Pactuação Integrada (PPI) da saúde. d) gerência dos serviços da Atenção Básica.

e) gestão dos serviços de urgência e emergência.

64. De acordo com o art. 2º da Lei nº 8.080/1990, é correto afirmar que a saúde

a) é dever do Estado, devendo este formular e executar políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos.

b) é direito adquirido mediante contribuições ao Instituto de Previdência Nacional.

c) não tem correlação com fatores determinantes e condicionantes, como a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente.

d) é direito do município e dever do cidadão.

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65. Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS), exceto:

a) vigilância sanitária. b) vigilância epidemiológica. c) saúde do trabalhador.

d) assistência terapêutica integral. e) assistência a moradia.

66. Assinale a opção que apresenta um bom indicador de desempenho no tratamento de hipertensos.

a) Número de pacientes atendidos devido à crise hipertensiva. b) Taxa de encaminhamentos para cardiologia.

c) Número de hipertensos com creatinina < 1,2.

d) Número de hipertensos com PA igual ou inferior a 130/80 mmHg. e) Número de consultas/ano.

67. A Territorialização é um processo do planejamento em saúde. Tendo em vista tal afirmação, assinale a opção correta.

a) O conhecimento do território irá determinar o número de unidades de saúde ao redor. b) O território é delimitado por ferramentas eletrônicas.

c) É uma estratégia operacional do SUS.

d) O planejamento estratégico das ações é realizado previamente ao reconhecimento local.

e) As lideranças do território de abrangência determinarão qual a carteira de serviços oferecida pela unidade de saúde.

68. A declaração de Alma-Ata, criada em 12 de setembro de 2018, na Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, propõe

a) instituição de serviços em uma perspectiva interdisciplinar. b) redistribuição dos recursos da saúde entre os municípios. c) centralização da gestão em saúde.

d) desenvolvimento de projetos voltados revitalização de escolas.

e) educação permanente para formação de lideranças locais, que farão a gestão dos serviços de saúde.

69. A 8a Conferência Nacional de Saúde, estruturada pelo Ministério da Saúde, aconteceu em

Bra-sília, entre os dias 17 e 21 de março de 1986. Qual opção descreve o principal motivo pelo qual esse evento se tornou um marco histórico para a saúde pública brasileira?

a) Discutiu-se pela primeira vez a construção do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previ-dência Social (INAMPS).

b) Foram reformuladas as bases do cuidado no nível terciário de atenção à saúde. c) Houve a criação dos institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs).

d) Estabeleceram-se diretrizes para a criação de um sistema de saúde universal e descentralizado. e) Foi reorganizado o acesso à saúde apenas para trabalhadores do setor privado.

70. Barbara Starfield, pediatra e mestre em Saúde Pública, estudiosa da Atenção Primária à Saúde, descreve 4 atributos essenciais. Quais são eles?

a) Acesso, longitudinalidade, coordenação do cuidado, integralidade. b) Acesso, longitudinalidade, orientação familiar, orientação comunitária.

c) Longitudinalidade, coordenação do cuidado, integralidade, orientação familiar. d) Longitudinalidade, orientação comunitária, integralidade, competência cultural. e) Orientação familiar, orientação comunitária, competência cultural, acesso.

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71. O Programa Previne Brasil é composto por 21 indicadores de saúde da população, que serão avaliados e impactarão no repasse dos recursos federais aos municípios. Qual das opções descreve 3 desses indicadores?

a) Redução de mortalidade materna, cobertura do exame citopatológico, número de consultas anu-ais com clínicos geranu-ais.

b) Cobertura do exame citopatológico, proporção de gestantes com atendimento odontológico reali-zado, cobertura vacinal da tríplice viral.

c) Proporção de gestantes com pelo menos 6 (seis) consultas pré-natal realizadas, sendo a 1a até a

20a semana de gestação, cobertura do exame citopatológico, cobertura vacinal de poliomielite

inativada e de pentavalente.

d) Cobertura vacinal de poliomielite inativada e de pentavalente, cobertura do exame de mamogra-fia, número de consultas anuais com clínicos gerais.

e) Proporção de gestantes com realização de exames para sífilis e HIV, percentual de diabéticos com solicitação de hemoglobina glicada, cobertura do exame de mamografia.

72. O Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) foi criado pelo em 2008, pelo Ministério da Saúde, com o objetivo de apoiar a consolidação da Atenção Básica. Tendo em vista tal afirmação, poderão compor o NASF:

a) médico acupunturista, assistente social e profissional/professor de educação física. b) médico do trabalho, médico veterinário e engenheiro civil.

c) farmacêutico, fisioterapeuta e recepcionista.

d) médico internista (clínica médica), médico do trabalho e técnico em informática.

e) médico veterinário, biólogo e profissional com formação em arte e educação (arte educador). 73. Os três níveis de prevenção definidos por Leavell & Clark, em 1965, delinearam o modelo da história natural das doenças. Foram eles:

a) primária, quaternária e terciária. b) secundária, terciária e quaternária. c) terciária, quaternária e primária. d) primária, secundária e terciária. e) quaternária, primária e secundária.

74. São exemplos de prevenção secundária:

a) alimentação balanceada e realização de atividades físicas. b) uso de preservativo masculino e vacinação.

c) coleta de exame citopatológico e realização de mamografia. d) realização de mamografia e manutenção do peso corporal. e) vacinação e manutenção do peso corporal.

75. Reforça o Sistema Único de Saúde (SUS), como uma política de Estado, envolvendo ações or-ganizadas e integradas entre as três instâncias federativas. Trata-se do

a) Pacto pela Vida.

b) Pacto em Defesa do SUS.

c) Programa Nacional de Atenção Básica. d) Programa Nacional de Integração. e) Programa de Gestão SUS.

76. O Programa Nacional de Imunizações do Brasil, criado em 1973, é um dos maiores do mundo e oferta 45 imunobiológicos para toda a população. Entre eles, estão as seguintes vacinas:

a) rotavírus humano, BCG e hepatite A.

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c) dTpa, hepatite B e meningocócica grupo B.

d) meningocócica grupos A, C, W e Y, hepatite A e BCG. e) meningocócica grupo B, dTpa e pentavalente.

77. A Política Nacional de Humanização (PNH), lançada em 2003, coloca em prática os princípios do SUS nas atividades diárias dos serviços de saúde. São princípios dessa política, exceto:

a) transversalidade e autonomia. b) acesso.

c) protagonismo dos sujeitos.

d) inseparabilidade entre a atenção e a gestão.

e) Protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e coletivos.

78. A participação social é estabelecida e regulada pela Lei nº 8.142/90. É um dos princípios orga-nizacionais do SUS. A participação social no Sistema Único de Saúde se dá através de

a) plebiscitos. b) referendos.

c) conferências e Conselhos de Saúde. d) grupos.

e) assembleias.

79. Quais são os distúrbios osteomusculares ocupacionais mais frequentes?

a) tendinites e lombalgias. b) pubeítes e pubalgias. c) cervicalgias e tendinites. d) lombalgias e pubeítes. e) tendinites e epicondilites.

80. São doenças de notificação compulsória, exceto:

a) sífilis. b) tétano.

c) hepatites virais.

d) infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). e) eritema infeccioso.

PEDIATRIA

81.

Recém-nascido a termo, pesando 3.200g, nasceu bem, sendo encaminhado ao

alojamento conjunto com a mãe. No segundo dia de vida, iniciou quadro de cianose com

teste da hiperóxia negativo. Rx de tórax evidenciando trama vascular diminuída. Qual é a

hipótese diagnóstica mais provável?

a) Hipoplasia de ventrículo esquerdo. b) Atresia aórtica.

c) Estenose pulmonar acentuada.

d) Drenagem anômala de veias pulmonares. e) Transposição dos grandes vasos.

82.

A toxoplasmose congênita é uma infecção de difícil diagnóstico e constitui um grande

problema de saúde pública pela elevada morbimortalidade a ela associada. Sobre essa

doença, assinale a alternativa correta.

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a) A maioria dos recém-nascidos (70%) com infecção congênita por toxoplasmose são sintomáticos. b) O risco de transmissão materno-fetal diminui com o avançar da gestação.

c) O grau de comprometimento do concepto é menor quando a infecção ocorre no início da gestação. d) A sorologia negativa de anticorpos da classe IgM no recém-nascido exclui o diagnóstico de

infec-ção congênita.

e) A dosagem simultânea e seriada de anticorpos da classe IgG da mãe e do recém-nascido é utili-zada no diagnóstico laboratorial.

83. Recém-nascido a termo e adequado para idade gestacional, filho de mãe com infecção confir-mada pelo SARS-COV-2. Qual é a recomendação?

a) A amamentação deve ser mantida e promovida, desde que a mãe deseje amamentar e esteja em condições clínicas adequadas.

b) O clampeamento oportuno do cordão umbilical e o contato pele a pele ao nascimento devem ser suspensos.

c) O alojamento conjunto poderá ser mantido e não há necessidade de distância entre o leito ma-terno e o berço do recém-nascido.

d) Se o binômio permanecer em quarto privativo e sem acompanhantes, não há necessidade do uso de máscara pela mãe.

e) A doação de leite humano aos bancos de leite não é contraindicada durante a infecção.

84. Você é chamado para a recepção em um parto, e o obstetra avisa que a idade gestacional é 41 semanas e o líquido amniótico está meconiado. O RN nasce em apneia, é levado para o berço aquecido, e são feitos os passos iniciais, entretanto ele não apresenta movimentos respiratórios, e a FC é =50 bpm. Segundo as Diretrizes de 2016 de Reanimação Neonatal, da Sociedade Brasileira de Pediatria, a conduta correta é

a) iniciar a ventilação com balão e máscara com concentração de O2 de 100%.

b) intubar e aspirar a traqueia com aspirador de mecônio. c) intubar e aspirar a traqueia sob visualização direta. d) passar sonda orogástrica.

e) iniciar a ventilação com balão e máscara em ar ambiente.

85. RN a termo, nascido de parto cesárea com anestesia geral, foi levado à mesa de reanimação e, na avaliação depois dos passos iniciais, mostrava frequência cardíaca = 50 bpm e não apresentava movimentos respiratórios. A ventilação positiva com balão e máscara em ar ambiente foi iniciada, e a criança foi monitorizada. Após 30 segundos de ventilação, o recém-nascido estava com frequência cardíaca = 50 bpm e Sat O2 = 75%, ainda em apneia. Foi revisada a técnica, e a criança foi ventilada

por mais 30 segundos, mas mantinha FC = 50 e Sat O2 = 80%. Segundo as Diretrizes de 2016 de

Reanimação Neonatal, da Sociedade Brasileira de Pediatria, a conduta correta é a) aplicar estímulo tátil com fricção circular.

b) cateterizar a veia umbilical para realização de adrenalina endovenosa.

c) continuar a ventilar com pressão positiva com balão e máscara por mais 30 segundos e oxigênio a 100%.

d) realizar a intubação traqueal do paciente. e) iniciar massagem cardíaca.

86. Você é chamado para a recepção em um parto, e o obstetra avisa que a idade gestacional é 41 semanas e o líquido amniótico está meconiado. O RN nasce vigoroso, com tônus em flexão. Segun-do as Diretrizes de 2016 de Reanimação Neonatal, da Sociedade Brasileira de Pediatria, a conduta correta é

a) levar a criança ao berço aquecido e realizar os passos iniciais da reanimação. b) intubar e aspirar a traqueia com aspirador de mecônio.

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c) intubar e aspirar a traqueia sob visualização direta.

d) realizar clampeamento tardio do cordão e manter a criança com a mãe. e) iniciar a ventilação com balão e máscara em ar ambiente.

87. Menina de 10 anos estava hígida até há 1 dia, quando iniciou com exantema na face tipo mácu-lo-pápulas que confluem, tornando-se uma placa vermelho-rubra, concentrada principalmente na região das bochechas, poupando a região perioral, conferindo um aspecto de “asa de borboleta”. No terceiro dia, o exantema evoluiu, acometendo os membros superiores e inferiores com aspecto ren-dilhado. Exacerba-se quando exposto ao sol ou quando a criança faz exercício. Qual é o agente dessa doença? a) Togavírus. b) Parvovírus humano B19. c) Herpes-vírus humano 6. d) Vírus Epstein-Barr. e) Rhinovírus.

88. Estamos no Brasil, época de outono. Um menino de 6 meses, que nasceu prematuro de 29 se-manas, iniciou há 2 dias com tosse, coriza hialina e febre baixa. Hoje apresenta canseira, dificuldade para mamar e chiado no peito. Ao exame físico, observam-se tiragens intercostais e subcostais, ex-piração prolongada com sibilos difusos. Rx de tórax com hiperinsuflação e hemograma com linfoci-tose. Qual dos tratamentos poderia ter evitado o quadro descrito?

a) Ribavirina. b) Vacina da gripe. c) Aciclovir.

d) Palivizumabe. e) Azitromicina.

89. Lactente de 7 meses com diarreia aquosa sem sangue há 2 dias, com febre eventual não aferida. Mãe refere vômitos ocasionais, irritabilidade e sede intensas. Lactente aceita apenas leite materno. Ao exame, à noite. Ao exame físico, a criança apresentava-se em REG, saliva espessa; FC 153, FR = 48; tempo de enchimento capilar de 4 segundos. Nesse caso, qual é a conduta inicial correta?

SRO = Sais de Reidratação Oral SF = Soro fisiológico

IM = intramuscular

a) Bromoprida IM; alta com SRO, leite materno e dieta constipante.

b) SF 30ml/kg em 30 minutos; metoclopramida IM; suspender o aleitamento materno. c) Hidratação por gastróclise 50-100ml/kg em 4h, dieta oral zero e reavaliar.

d) SRO 50ml/kg em 4 horas, manter aleitamento materno, ondansetrona 1x se necessário. e) SF 20ml/kg em 20 minutos em “bolus” repetidos; suspender a dieta e reavaliar.

90. Você atende no pronto atendimento pré-escolar de 8 anos com otalgia importante à esquerda há 12 horas. Há dois dias apresenta febre, com piora hoje (39,2°C), acompanhada de coriza e se-creção nasal. Exame físico: REG, choroso. Otoscopia: hiperemia e abaulamento da membrana tim-pânica esquerda. Presença de hiperemia conjuntival purulenta ipsilateral. Nega uso prévio de anti-bióticos. Qual é a conduta correta?

a) Sintomáticos isoladamente. b) Prednisolona por 5 dias. c) Amoxicilina por 10 dias.

d) Amoxicilina com clavulanato por 10 dias. e) Bactrim por 10-14 dias.

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91. Criança de 4 anos com quadro de febre e cefaleia há 6 dias, em tratamento para rinussinusite bacteriana com amoxicilina + clavulanato de potássio há 2 dias. Hoje, durante pico febril, apresentou crise convulsiva inédita de curta duração, evoluindo com melhora espontânea em 5 a 10 minutos após os pais envolverem a criança com compressa fria. Ao chegar ao pronto atendimento, a criança já estava acordada, consciente, sem sequelas neurológicas. Sinais vitais estáveis e sem sinais me-níngeos. Nesse caso, a conduta correta é

a) trocar o antibiótico pra ceftriaxone. b) colher hemograma e PCR.

c) indicar profilaxia com benzodiazepínico.

d) manter o tratamento com a amoxicilina + clavulanato. e) coletar líquor.

92. Paciente de 5 anos de idade, após iniciar escola de dança há 2 meses, queixa-se de dores em face anterior das coxas e tíbias, próximo aos joelhos ou panturrilhas, somente após as aulas e me-lhora após calor local ou uso de medicamentos. Após exame clínico completo e normal, sua orienta-ção aos pais deve ser

a) tranquilizar os pais e fazer o acompanhamento ambulatorial. b) solicitar avaliação ortopédica especializada.

c) adequar a atividade para a idade.

d) solicitar avaliação psicológica especializada.

e) investigar através de exames laboratoriais e de imagem.

93. Menino de 15 anos é avaliado em consulta de hebiatria. Não era levado ao médico desde os 8 anos de idade. Não apresenta queixas. Ao exame, tem peso em +0.8, altura em +2.2 e IMC em -1.2 desvios padrão para sexo e idade e apresenta ginecomastia. Envergadura é 8 cm maior que estatu-ra e relação segmento superior/segmento inferior é 0,6. Tanner G1P4. Solicitados exames que evi-denciaram testosterona total baixa e gonadotrofinas elevadas para a idade. O exame que deverá ser feito a seguir para elucidar a etiologia do problema é

a) RNM de bulbos olfatórios. b) cariótipo.

c) dosagem de 17 OH progesterona. d) TSH e T4 livre.

e) tomografia de abdome.

94. Menina de 4 anos de idade é vista em consulta de puericultura. A pressão arterial é medida três vezes e a média das aferições é 108x65 mmHg. Altura 101 cm e IMC +3.5 desvios padrão para ida-de e sexo.

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a) dentro da normalidade.

b) na faixa de pressão arterial elevada para a idade. c) na faixa de hipertensão arterial estágio 1.

d) na faixa de hipertensão arterial estágio 2. e) na faixa de hipertensão arterial estágio 3.

95. Sobre o transtorno do espectro do autismo (TEA), podemos afirmar:

a) As causas descritas são fatores ambientais tais como negligência da criança, vacinas e exposi-ção a alimentos com agrotóxicos.

b) A incidência é baixa e atinge ambos os sexos igualmente.

c) A despeito dos sinais de alerta já poderem estar presentes nos primeiros meses de vida, o diag-nóstico só pode ser estabelecido a partir dos 4 anos de idade.

d) Para confirmar diagnóstico, são necessários exames laboratoriais, de imagem e eletroencefalo-grama (EEG).

e) A perda de habilidades deve ser investigada em qualquer idade que tenha ocorrido, devendo-se fazer diagnóstico diferencial com outras causas de atraso no desenvolvimento.

96. Recém-nascido a termo (IG = 38sem e 5d), com peso de 3600 gramas, está com 48 horas de vida, recebendo aleitamento materno exclusivo. Sem intercorrências até o momento. Durante a ava-liação clínica, foi notado que o RN estava ictérico. Ao exame físico: icterícia até região de coxas. Sem outras alterações. A tipagem sanguínea da mãe é O Rh positivo e do recém-nascido A Rh ne-gativo. Bilirrubina total de 16,7 mg\dl e BI = 16,0 mg\dl. Qual é a zona de Kramer e a conduta a ser tomada?

a) Zona II de Kramer; observação clínica. b) Zona III de Kramer; observação clínica. c) Zona III de Kramer; fototerapia.

d) Zona IV de Kramer; fototerapia.

e) Zona IV de Kramer; fototerapia + exsanguineotransfusão.

97. Criança, 8 anos, com quadro de febre, cefaleia e dor retro-orbitária há 3 dias. Feita hipótese diagnóstica de dengue. Liberado paciente para casa, com prescrição de analgésico/antitérmico e hidratação oral. Qual é a opção correta com relação a sinais de alarme e à necessidade de retorno imediato para reavaliação?

a) Dor abdominal intensa e contínua; vômitos persistentes; diminuição da diurese; petéquias. b) Hepatomegalia dolorosa; sangramento de mucosas; petéquias; lipotimia.

c) Hematêmese; diminuição da diurese; petéquias; desconforto respiratório.

d) Aumento repentino do hematócrito; desconforto respiratório; hepatomegalia dolorosa; sonolência. e) Prostração; mialgia; queda abrupta das plaquetas; diminuição da diurese.

98. Recém-nascido (RN) de termo, sexo feminino, IG = 36 semanas e 5 dias, com 2.050 g de peso de nascimento, parto normal, APGAR: 8 e 9 no 1o e 5o minutos, respectivamente, sem

intercorrên-cias. Submetido a controles de glicemia, apresenta, com 2 horas de vida, glicemia plasmática de 48 mg/dl, sem sintomas. Em aleitamento materno. A conduta frente à glicemia encontrada é

a) administrar soro glicosado a 10%, 2 mL/kg em “bolus”.

b) administrar 10 ml de leite humano pasteurizado ou fórmula láctea para termo, já que o RN é as-sintomático.

c) administrar soro de manutenção com velocidade de infusão de glicose de 6 mg/kg/min. d) estimular o aleitamento materno e a manutenção dos controles de glicemia.

e) administrar 2 ml\kg de SG a 10% em “bolus” e instalar soro com uma velocidade de infusão de glicose de 6 mg\kg\min.

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99. Gestante portadora do vírus B da hepatite (HbsAg positivo), 32 semanas de idade gestacional, pré-natal sem intercorrências, procura orientação para seu filho. A conduta para a prevenção da transmissão vertical da doença é aplicar

a) imunoglobulina humana até o 7o dia e vacina até uma hora de vida.

b) imunoglobulina específica (HBIG) logo ao nascimento e vacina.

c) imunoglobulina específica (HBIG) até o 7o dia e vacina até 24 horas de vida.

d) imunoglobulina humana logo ao nascimento e vacina com 30 dias. e) vacina contra hepatite B logo ao nascimento.

100. Lactente, sexo feminino, doze meses, é trazido à unidade básica de saúde para realizar vaci-nação de rotina. Sua mãe refere que, aos seis meses, ao iniciar alimentação complementar, apre-sentou “vermelhidão” no pescoço e ombros, que foi relacionado à ingestão de ovo, e o pediatra ori-entou a retirar ovos e derivados da alimentação do lactente e da mãe. O técnico responsável per-gunta se pode aplicar a vacina. A sua conduta, nesse caso, deverá ser

a) não vacinar, pois apresentou anafilaxia ao ovo.

b) realizar a vacinação, pois não há história de anafilaxia. c) encaminhar para o centro de imunobiológicos especiais. d) solicitar teste de IgE específica para ovo antes de vacinar.

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