Município de Valpaços Relatório e contas Ano 2012

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Município de Valpaços

Relatório e contas – Ano 2012

RELATÓRIO & CONTAS – ANO 2012

Página 1

I – INTRODUÇÃO

Com vista a uma análise da situação económica e financeira do

Município de Valpaços, foi elaborado este relatório reportado a 31

de Dezembro de 2012, sobre os seus aspectos orçamentais e

patrimoniais.

O presente Relatório espelha assim a Execução do Orçamento do

Município de Valpaços no ano 2012, tendo sido elaborado nos termos

do Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de fevereiro, cumprindo o

preceituado no POCAL, e apresenta em documento autónomo os mapas

de prestação de contas.

Os

procedimentos

inerentes

aos

registos

contabilísticos

relativos à gestão económico-financeira da administração local

estão devidamente previstos em dispositivos legais, obedecendo

qualquer ato de gestão da atividade financeira das autarquias

locais a determinadas normas e princípios, constantes do nosso

enquadramento jurídico.

Na execução do orçamento do ano financeiro de 2012, foram

cumpridos

os

princípios

contabilísticos

da

continuidade,

consistência, da entidade contabilística, da especialização, do

custo histórico, da prudência, da materialidade e o da não

compensação.

Refira-se desde já, que na contabilização das despesas e das

receitas, sob o ponto de vista orçamental e patrimonial, foram

utilizadas as classes 0 a 8, previstas no ponto 10.3 do POCAL, a

saber:

Tipo

Classe

Contas de controlo orçamental e de ordem

Classe 0 – Controlo orçamental e de ordem

Contas patrimoniais

Classe 1 – Disponibilidades

Classe 2 – Terceiros

Classe 3 – Existências

Classe 4 – Imobilizado

Classe 5 – Fundo patrimonial

Contas de gestão

Classe 6 – Custos e perdas

Classe 7 – Proveitos e ganhos

Contas de resultados

Classe 8 - Resultados

NOTA: Os valores unitários constantes nos mapas e quadros estão expressos em

unidades de euros.

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II – Execução do Orçamento

2.1 – Comparação entre o Orçamento Inicial e o Orçamento

Executado

Com base no princípio da utilização racional das dotações

aprovadas, disponibilizamos nos quadros abaixo informação que

possibilita avaliar a análise da economia, eficiência e eficácia

das despesas autárquicas.

O orçamento do Município de Valpaços apresenta a previsão das

receitas,

bem

como

das

despesas,

desagregado

segundo

a

classificação económica legalmente aprovada e tem um carácter

anual.

Procura-se neste ponto explicitar e comparar a execução do

orçamento, valores inicialmente propostos com valores efetivamente

executados, analisados os correspondentes desvios.

Esta comparação permite aferir a fiabilidade do orçamento

apresentado e a capacidade financeira da sua execução face ao

volume de receitas arrecadadas e despesas pagas.

Propôs-se o município para o período de 2012, arrecadar e

pagar as verbas abaixo indicadas.

Quadro I

Dotações Iniciais do ano 2012

Unid: Euros

Receita

Despesa

Corrente

10.380.980,00 Corrente

10.371.809,00

Capital

15.298.179,00 Capital

15.307.350,00

Total…

25.679.159,00

Total…

25.679.159,00

Durante este capítulo analisaremos as verbas que inicialmente

foram propostas, com as que efetivamente foram arrecadadas e

pagas. Faremos igualmente comparações com os anos transatos por

forma a aferir a evolução das receitas e despesas municipais.

Conforme se pode verificar no quadro abaixo, o Orçamento

Inicial

(25.679.159

euros)

e

Final

(25.758.479,50

euros)

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Página 3

Ao longo da gerência, o orçamento foi objeto de um reforço

fruto da integração do saldo da gerência anterior (79.320,50

euros).

Quadro II

Execução do Orçamento - Ano 2012

Unid:

Euros

Designação

Orçamento

Receita bruta

(c)

Desvio

_{Taxa de}

Execução

(%)

Inicial (a)

Final (b)

(c) - (b)

Receitas

Correntes

10.380.980,00

11.477.526,00

9.971.896,79

-1.505.629,21

86,88

Capital

15.298.179,00

14.201.515,90

7.422.939,41

-6.778.576,49

52,27

Outras Receitas - Reposições

0,00

117,10

0,00

100,00

Saldo da Gerência anterior

0,00

79.320,50

100,00

Despesas

Correntes

10.371.809,00

11.408.486,70

8.799.008,35

-2.609.478,35

77,13

Capital

15.307.350,00

14.349.992,80

8.430.559,04

-5.919.433,76

58,75

As variações do quadro revelam, em termos absolutos, uma taxa

de execução da receita de 67,5% (59,2 % em 2011), a qual, em

termos percentuais, é aproximada à taxa de execução da despesa no

valor de 66,89% (59,02 % em 2011). Estes rácios traduzem a

capacidade de realização das receitas e das despesas programadas,

dado que a taxa referente à realização das despesas é calculada

com base nos valores efetivamente pagos (execução financeira) e da

receita a verdadeiramente arrecadada (Receita cobrada liquida).

Para

os

resultados

de

execução

orçamental

apresentados

contribuíram maioritariamente as receitas correntes, que atingiram

86,80% (94,7% em 2011), conseguindo assim financiar as despesas

correntes na sua totalidade e libertando poupança corrente no

valor de 1.172.888,44 euros (1.200.788,49 euros em 2011), para

financiar despesas de capital. Conseguiu-se financiar 14% (15% em

2011) das despesas de capital recorrendo-se a fluxos correntes.

Anote-se que a pretensão inicial de poupança corrente era de

9.171 euros (10.735 euros em 2011), ultrapassando-se o valor

inicialmente proposto.

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Quadro III

Evolução do orçamento e respetiva execução (2010-2012)

Unid: Euros

Receitas

Despesas

Ano 2010

Ano 2011

Ano 2012

Ano 2010

Ano 2011

Ano 2012

Orçamento inicial

31.793.015,00 29.159.259,00 25.679.159,00 31.793.015,00 29.159.259,00 25.679.159,00

Orçamento final

32.953.122,62 29.906.667,15 25.758.479,50 32.953.122,62 29.906.667,15 25.758.479,50

Execução

18.480.122,23 17.730.829,93 17.394.953,03 18.041.947,08 17.651.509,43 17.229.567,39

Grau de execução (%)

56,08

59,29

67,50

54,75

59,02

66,89

Ao longo do triénio o ano 2012 foi aquele em que o grau de

execução foi mais elevado.

Passaremos de seguida a analisar cada componente da receita e

da despesa.

2.2 – Execução Orçamental da Receita

Neste capítulo é feita a análise do grau de execução da

receita

alcançada

face

à

receita

inicialmente

prevista

e

comparação com períodos anteriores.

A autonomia financeira da autarquia depende dos meios

colocados ao seu dispor para a prossecução dos fins próprios,

sendo relevante referir que os resultados da execução orçamental

estão fortemente dependentes de fundos externos, nomeadamente

estatais (OE - Orçamento de Estado), comunitários (FEDER-QREN),

contratos-programa e passivos financeiros (Empréstimos bancários).

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Quadro IV

Orçamento da Receita

Unid: Euros

Capítulo

Previsões iniciais

Alterações

Previsões corrigidas

Variação

Reforços

Anulações

Impostos Diretos

1.116.450,00

90.000,00

1.206.450,00

90.000,00

Impostos Indiretos

45.100,00

0,00

Taxas multas e outras penalidades

211.330,00

175.995,00

387.325,00

175.995,00

Rendimentos de propriedades

1.115.100,00

778.463,00

1.893.563,00

778.463,00

Transferências correntes

6.455.477,00

4.115,00

6.459.592,00

4.115,00

Venda de bens e serviços correntes

1.248.533,00

46.299,00

1.294.832,00

46.299,00

Outras receitas correntes

188.990,00

1.674,00

190.664,00

1.674,00

Venda de bens de investimento

218.635,00

3.454,00

222.089,00

3.454,00

Transferências de capital

11.192.544,00

0,00

11.192.544,00

0,00

Ativos financeiros

3.887.000,00

1.100.117,10

2.786.882,90

-1.100.117,10

Passivos financeiros

0,00

Outras receitas de capital

0,00

Rep. Não abatidas nos pagamentos

0,00

117,10

Saldo da gerência anterior

0,00

79.320,50

Total…

25.679.159,00

1.100.117,10

1.179.437,60

25.758.479,50

79.320,50

As modificações orçamentais vêm previstas no ponto 8.3.1 do

POCAL e podem ser de dois tipos:

- Revisões

- Alterações

As modificações orçamentais devem atender aos princípios

orçamentais e regras previsionais, nomeadamente ao princípio da

universalidade, do equilíbrio e da especificação.

As alterações orçamentais resultam de transferência de verbas

de rubricas cujo cabimento orçamental não atingirá o seu montante

aprovado, para rubricas que se encontram insuficientemente dotadas

face aos compromissos que se pretende realizar, não dando lugar à

alteração da dotação global do orçamento

1 .

As revisões têm lugar quando houver um aumento do valor global

da despesa prevista (Excepto para as situações descritas em

¹)

.

Foi o orçamento municipal objeto de duas revisões orçamentais

2 , tendo sido dotada a rubrica – Reposições não abatidas aos

pagamentos e a rubrica do saldo da gerência anterior.

¹ Salvo quando se trata de receitas legalmente consignadas, empréstimos contratados e entrada

em vigor da nova tabela de vencimentos.

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Quadro V

Grau de execução da receita

Unid: Euros

Designação

Orçamento Inicial

Receita Cobrada Liquida

Desvio

Taxa de

execução

Valor

%

Valor

%

Receitas Correntes

10.380.980,00

40,43

9.962.945,12

57,30

-418.034,88

95,97

01 Impostos Diretos

1.116.450,00

4,35

1.246.207,42

7,17

129.757,42

111,62

02 Impostos Indiretos

45.100,00

0,18

25.462,54

0,15

-19.637,46

56,46

04 Taxas multas e out. penalidades

211.330,00

0,82

400.709,85

2,30

189.379,85

189,61

05 Rendimentos de propriedades

1.115.100,00

4,34

768.956,59

4,42

-346.143,41

68,96

06 Transferências correntes

6.455.477,00

25,14

6.296.016,16

36,21

-159.460,84

97,53

07 Venda de bens e serviços

1.248.533,00

4,86

1.215.177,85

6,99

-33.355,15

97,33

08 Outras receitas correntes

188.990,00

0,74

10.414,71

0,06

-178.575,29

5,51

Receitas de Capital

15.298.179,00

59,57

7.422.939,14

42,70

-7.875.239,86

48,52

09 Venda de bens de investimento

218.635,00

0,85

9.734,83

0,06

-208.900,17

4,45

10 Transferências de capital

11.192.544,00

43,59

7.413.204,31

42,64

-3.779.339,69

66,23

11 Ativos financeiros

3.887.000,00

15,14

0,00

-3.887.000,00

0,00

12 Passivos financeiros

0,00

13 Outras receitas de capital

0,00

Total

25.679.159,00

100,00

17.385.884,26

100,00

Da análise ao quadro acima representado, permite a comparação

da receita cobrada com a receita prevista em termos de orçamento

inicial e consequentemente detetar os correspondentes desvios e

taxas de execução. A diferença observada entre os valores

orçamentados e executados, não resulta da falta de rigor aquando a

elaboração do orçamento, mas antes do facto de o POCAL (Ponto

3.3.1.) impor a média aritmética das receitas cobradas dos últimos

24 meses que antecedem a elaboração do orçamento, não sendo assim

possível

relevar,

em

termos

orçamentais,

o

crescimento

ou

diminuição de determinadas receitas.

O maior desvio deve-se ao nível das receitas de capital

7.875.239,86 euros (11.294.442,69 euros em 2011), com um desvio de

3.887.000,00 euros (7.912.066,45 euros em 2011) no capítulo dos

ativos financeiros, de 3.779.339,69 euros (2.490.808,49 euros em

2011) nas transferências de capital e de 208.900,17 euros no

capítulo da venda de bens de investimento. Verifica-se que a

intenção

inicial

que

o

município

tinha

em

alienar

ativos

financeiros,

sobretudo

as

participações

que

a

empresa

intermunicipal – EHATB, detém em vários empreendimentos eólicos

não se concretizou. Ao nível das transferências de capital, o

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Relatório e contas – Ano 2012

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desvio fica a dever-se à não arrecadação de verbas provenientes de

fundos externos que inicialmente se previam

3 .

3 Sobretudo da «Iberdrola», pela compensação financeira à construção de três barragens no

Alto-Tâmega.

Ao nível das receitas correntes, o capítulo dos rendimentos de

propriedade não teve a execução esperada, ficando a sua execução

em 68,96% (48,28% em 2011) do inicialmente proposto, devendo-se

essencialmente à não arrecadação de dividendos e participações nos

lucros de sociedades e quase sociedades não financeiras como

inicialmente se estimou.

Em

suma,

a

diferença

entre

o

valor

executado/receita

arrecadada (17.385.884,26 euros

4 ) e a previsão orçamental inicial

(25.679.159,00 euros), traduz uma taxa de execução global de

67,70% (59,2 % em 2011). Ficaram por arrecadar 8.293.274,74 euros

(11.873.497,07 euros em 2011) da previsão inicial.

Ao nível dos impostos directos – IMI e IMT, analisaremos o seu

comportamento nos últimos 3 anos.

Quadro VI

Unid: Euros

2010

2011

2012

IMI

692.171,54

755.767,51

763.912,92

IMT

207.200,58

181.915,64

227.515,92

Gráfico I

4 – Exclui a execução do capítulo 15 (Reposições não abatidas nos pagamentos) e o capítulo 16 (Saldo

da gerência anterior).

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Página 8

A receita proveniente do IMT, do IMI e do IUC, é arrecadada

diretamente pela Autoridade Tributária e transferida para o

município, como resulta do artigo 13º da LFL, cobrando-se a AT

(Autoridade Tributária) de uma comissão de cobrança, que no ano

2012 foi de 31.177,23 euros (28.193,87 euros em 2011)

5 .

Ao nível da receita de IMI, em conformidade com o disposto na

alínea a) do art.º 17º da Lei n.º 2/2007, foram transferidos pela

AT 19.287,97 euros (3.892,77 euros em 2011) para as freguesias do

concelho, correspondendo a 50% do produto da receita do IMI sobre

prédios rústicos.

A Digníssima Assembleia Municipal, sob proposta da Câmara

Municipal, aprovou para o ano 2011 (Cobrança em 2012) as seguintes

taxas de IMI:

Prédios urbanos

-

0,7%

Prédios urbanos avaliados nos termos do CIMI

-

0,3%

O IMI tem-se revelado uma receita crescente, ao longo do

período em análise, pese embora a autarquia ter reduzido a taxa a

aplicar ao VPT – Valor patrimonial tributário [Fixado pela

administração fiscal].

Prevê-se que em 2013 a receita do IMI possa ter uma maior

execução, fruto da avaliação geral dos prédios urbanos consagrada

na Lei n.º 60-A/2011, de 30 de novembro, que se levou a efeito em

2012.

Ao nível do IMT, verifica-se uma evolução no triénio em

análise. O ano 2012 retomou a curva ascendente interrompida em

2011. Anote-se, que esta receita está dependente das condições do

mercado imobiliário em resultado do número de transações.

(9)

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RELATÓRIO & CONTAS – ANO 2012

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2.2.1 – Execução Orçamental da Receita corrente por capítulos

económicos

Quadro VII

Execução Orçamental da Receita por capítulos económicos

Unid: Euros

Designação

Orçamento Inicial

Receita Cobrada

Desvio

_execução

Taxa de

Valor

%

Valor

%

Receitas Correntes

10.380.980,00

40,43

9.962.945,12

57,30

-418.034,88

95,97

01 Impostos Diretos

1.116.450,00

4,35

1.246.207,42

7,17

129.757,42

111,62

02 Impostos Indiretos

45.100,00

0,18

25.462,54

0,15

-19.637,46

56,46

04 Taxas multas e out. penalidades

211.330,00

0,82

400.709,85

2,30

189.379,85

189,61

05 Rendimentos de propriedades

1.115.100,00

4,34

768.956,59

4,42

-346.143,41

68,96

06 Transferências correntes

6.455.477,00

25,14

6.296.016,16

36,21

-159.460,84

97,53

07 Venda de bens e serviços

1.248.533,00

4,86

1.215.177,85

6,99

-33.355,15

97,33

08 Outras receitas correntes

188.990,00

0,74

10.414,71

0,06

-178.575,29

5,51

É na execução do capítulo dos rendimentos de propriedade que o

desvio se apresenta mais evidente. Anote-se que em termos

percentuais o capítulo das transferências correntes conseguiu

95,97% (100,72 % em 2011) face ao valor inicialmente previsto,

sendo responsável pela maior arrecadação da receita corrente

municipal, fazendo naturalmente depender o município de Valpaços

de transferências externas, nomeadamente do Orçamento de Estado –

FEF.

O valor arrecadado sob a forma de outras receitas correntes,

diz respeito nomeadamente a indemnizações recebidas fruto de

estragos provocados por outrem em equipamentos municipais, e do

IVA inversão da liquidação (embora aqui haja idêntico ajuste no

lado da despesa).

2.2.2 – Principais Componentes da Receita Corrente

Atendendo à sua importância desenvolver-se-à, de seguida, o

estudo mais detalhado da receita corrente.

(10)

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Página 10

Quadro VIII

Receitas Fiscais

Unid: Euros

Designação

Orçamento Inicial

Receita Cobrada

Desvio

Taxa de

execução

Valor

%

Valor

%

01 Impostos Diretos

1.116.450,00

81,32

1.246.207,42

74,52

129.757,42

111,62

Imposto Municipal sobre Imóveis

712.282,00

51,88

763.912,92

45,68

51.630,92

107,25

Imposto Único de Circulação

192.750,00

14,04

254.778,58

15,23

62.028,58

132,18

Imposto Municipal Trans. Imóveis

211.334,00

15,39

227.515,92

13,60

16.181,92

107,66

Impostos Abolidos

Contribuição autárquica

74,00

0,01

0,00

-74,00

0,00

Imposto Municipal SISA

5,00

0,00

-5,00

0,00

Imposto Municipal Veículos

0,00

Impostos diretos diversos

5,00

0,00

-5,00

0,00

02 Impostos Indiretos

45.100,00

3,29

25.462,54

1,52

-19.637,46

56,46

Mercados e Feiras

20.617,00

1,50

14.747,21

0,88

-5.869,79

71,53

Loteamento e Obras

17.402,00

1,27

5.213,78

0,31

-12.188,22

29,96

Ocupação da Via Pública

360,00

0,03

0,00

-360,00

0,00

2.122,00

0,15

1.963,70

0,12

-158,30

92,54

Saneamento

5,00

0,00

-5,00

0,00

Utilizaç.Red.Viária Municipal

5,00

0,00

-5,00

0,00

Arrendamento urbano

5,00

0,00

-5,00

0,00

Outros

TMDP

5,00

0,00

-5,00

0,00

TDFTH

157,00

0,01

116,05

0,01

-40,95

73,92

Outros

4.422,00

0,32

3.421,80

0,20

-1.000,20

77,38

04 Tx, mult., outras penalidades

211.330,00

15,39

400.709,85

23,96

189.379,85

189,61

Mercados e Feiras

3.835,00

0,28

8,00

0,00

-3.827,00

0,21

Loteamento e Obras

57.143,00

4,16

49.892,00

2,98

-7.251,00

87,31

Ocupação da Via Pública

523,00

0,04

69,64

0,00

-453,36

13,32

Caça e Uso e Porte de Arma

436,00

0,03

700,56

0,04

264,56

160,68

Saneamento (Conservação)

138.348,00

10,08

345.083,31

20,63

206.735,31

249,43

Arrendamento urbano

5,00

0,00

-5,00

0,00

Outros

TDFTH

23,00

0,00

21,10

0,00

-1,90

91,74

Tx. Emiss.Cert.Registo

5,00

0,00

-5,00

0,00

Outros

4.250,00

0,31

2.799,23

0,17

-1.450,77

65,86

Multas e outras penalidades

Juros de mora

1.367,00

0,10

901,12

0,05

-465,88

65,92

Juros compensatórios

1.721,00

0,13

884,89

0,05

-836,11

51,42

Coimas e penalidades

300,00

0,02

350,00

0,02

50,00

116,67

Multas diversas

3.374,00

0,25

0,00

-3.374,00

0,00

Total…

1.372.880,00

100,00

1.672.379,81

100,00

299.499,81

121,82

Constata-se que dentro das receitas fiscais o IMI é que mais

contribui para o erário municipal. No capítulo das taxas, o

saneamento é que mais gerou receitas para a autarquia, pese embora

se achar que este valor deveria ser aumentado por forma a fazer

face ao aumento crescente das despesas com as Águas de

Trás-os-Montes e Alto Douro

6 no tratamento das águas residuais.

(11)

Município de Valpaços

Relatório e contas – Ano 2012

RELATÓRIO & CONTAS – ANO 2012

Página 11

Quadro IX

Transferências Correntes

Unid: Euros

Designação

Orçamento Inicial

Receita Cobrada

Desvio

Taxa de

execução

Valor

%

Valor

%

Orçamento do Estado:

5.691.232,00

88,16

5.688.769,00

90,36

-2.463,00

99,96

Fundo de Equilíbrio Financeiro

5.260.340,00

81,49

5.257.840,00

83,51

-2.500,00

99,95

Fundo Social Municipal

250.205,00

3,88

250.242,00

3,97

37,00

100,01

Participação variável no IRS

180.687,00

2,80

180.687,00

2,87

0,00

100,00

Outras

Estado-Participação projetos

24.005,00

0,37

40.200,16

0,64

16.195,16

167,47

Serviços e Fundos Autonómos

80.005,00

1,24

86.252,12

1,37

6.247,12

107,81

Serviços e Fundos Autonómos-Outros

660.235,00

10,23

480.794,88

7,64

-179.440,12

72,82

Total…

6.455.477,00

100,00

6.296.016,16

100,00

-159.460,84

97,53

A receita cobrada no capítulo das transferências correntes, à

exceção da rúbrica OE – Outras, cuja execução foi nula, as

restantes tem execução orçamental. O FEF representa 83,51% (83,32%

em 2011) das receitas cobradas neste capítulo.

O FSM resulta do valor correspondente às despesas relativas às

atribuições e competências transferidas da Administração Central

para os municípios [Lei n.º 159/99]. Com base no princípio dos

deveres de informação estatuídos no artigo 50º da LFL, informa

este município trimestralmente a DGAL (Através da aplicação SIIAL)

das despesas elegíveis para a atribuição e justificação deste

fundo.

O IRS representa uma participação no rendimento cobrado nas

diferentes categorias deste imposto na circunscrição territorial

do nosso município, cujo cabeça de casal tenha morada fiscal no

concelho, caso contrário e embora os rendimentos sejam auferidos

no concelho se o cabeça de casal dispuser residência fiscal fora

do concelho a verba não será atribuída ao município de Valpaços.

Acrescerá referir, que a participação variável do IRS varia entre

uma taxa de 0% a 5%, conforme o estatuído no n.º 1 do art.º 20º da

Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro, aplicando o município de

Valpaços a taxa de 5%.

O

orçamento

de

Estado

é

de

entre

as

rubricas

das

transferências

correntes

aquele

que

mais

contribui

para

a

(12)

Município de Valpaços

Relatório e contas – Ano 2012

RELATÓRIO & CONTAS – ANO 2012

Página 12

Quadro X

Venda de Bens e Serviços

Unid: Euros

Designação

Orçamento Inicial

Executado

Desvio

Taxa de

execução

Valor

%

Valor

%

Valor

Venda de Bens e Serviços

1.248.533,00

100,00

1.215.177,85

100,00 -33.355,15

97,33

Venda de Bens:

470.288,00

37,67

439.625,34

36,18 -30.662,66

93,48

Livros e documentação técnica

770,00

0,06

319,07

0,03

-450,93

41,44

Produtos Acabados e Intermédios

469.518,00

37,61

439.306,27

36,15 -30.211,73

93,57

Serviços:

293.670,00

23,52

312.010,59

25,68

18.340,59

106,25

Aluguer de espaços e equipamentos

6.570,00

0,53

5.638,15

0,46

-931,85

85,82

Ser. Soc. Rec. Cul. Desporto

43.143,00

3,46

64.764,45

5,33

21.621,45

150,12

Resíduos sólidos

219.567,00

17,59

211.457,05

17,40

-8.109,95

96,31

Transp. Colect. Pessoas

12.285,00

0,98

9.327,66

0,77

-2.957,34

75,93

Trabalhos por conta de particulares

8.010,00

0,64

17.185,97

1,41

9.175,97

214,56

Cemitérios

1.615,00

0,13

1.390,54

0,11

-224,46

86,10

Outros

2.480,00

0,20

2.246,77

0,18

-233,23

90,60

Rendas:

484.575,00

38,81

463.541,92

38,15 -21.033,08

95,66

Habitações-Social

22.685,00

1,82

21.887,26

1,80

-797,74

96,48

Edifícios

42.270,00

3,39

39.270,40

3,23

-2.999,60

92,90

Outras-Contadores água

419.620,00

33,61

402.384,26

33,11 -17.235,74

95,89

Com a venda de bens e serviços, arrecadou a Câmara Municipal

1.215.177,85 euros (1.298.506,80 euros em 2011), dos 1.248.533,00

euros (1.250.096 euros em 2011) que se propôs a arrecadar

inicialmente, revelando uma taxa de execução de 97,33% (103,87% em

2011).

O maior encaixe financeiro proveniente deste capítulo

revela-se nas receitas da venda de produtos acabados e intermédios [Venda

de água] 428.055,59 euros (491.389,68 euros em 2011), seguida da

tarifa de disponibilidade 401.828,42 euros (434.141,28 euros em

2011) e da tarifa de resíduos sólidos 211.457,05 euros (227.429,83

euros em 2011).

(13)

Município de Valpaços

Relatório e contas – Ano 2012

RELATÓRIO & CONTAS – ANO 2012

Página 13

2.2.3 – Execução Orçamental da Receita de Capital

Quadro XI

Execução Orçamental da Receita de Capital

Unid:

Euros

Designação

Orçamento Inicial

Executado

Desvio

Taxa de

execução

Valor

%

Valor

%

Valor

Receitas de Capital

15.298.179,00

100,00

7.422.939,14

100,00

-7.875.239,86

48,52

09 Vendas Bens Investimentos

218.635,00

1,43

9.734,83

0,13

-208.900,17

4,45

10 Transferências de Capital

11.192.544,00

73,16

7.413.204,31

99,87

-3.779.339,69

66,23

11 Ativos Financeiros

3.887.000,00

25,41

0,00

-3.887.000,00

0,00

12 Passivos Financeiros

0,00

13 Outras Receitas de Capital

0,00

Do quadro acima pode-se observar que entre a receita de

capital prevista e a que foi efectivamente executada há um desvio

de 7.875.239,86 euros (11.294.442,69 euros em 2011), e apresenta

um grau de execução de 48,52% (36,78% em 2011) do valor

inicialmente

previsto.

Efetivamente,

embora

as

estimativas

assentem em montantes elucidados, a baixa concretização

justifica-se esjustifica-sencialmente pela execução nula dos ativos financeiros.

Quadro XII

Transferências de Capital

Unid: Euros

Designação

Orçamento Inicial

Executado

Desvio

Taxa de

execução

Valor

%

Valor

%

Valor

Sociedades e quase soc.não financeiras

2.555.600,00

22,83

0,00

-2.555.600,00

0,00

Administração Central

3.673.243,00

32,82

3.505.226,00

47,28

-168.017,00

95,43

Fundos Comunitários

4.963.701,00

44,35

3.907.978,31

52,72

-1.055.722,69

78,73

Total...

11.192.544,00

100,00

7.413.204,31

100,00

-3.779.339,69

66,23

Da análise ao quadro das Transferências de Capital,

deparamo-nos com um grau de execução de 66,23% (72,10% em 2011), face ao

valor inicialmente previsto. As receitas arrecadadas provenientes

de fundos comunitários e contratos-programa, foram as seguintes:

(14)

Município de Valpaços

Relatório e contas – Ano 2012

RELATÓRIO & CONTAS – ANO 2012

Página 14

Quadro XIII

Fundos comunitários/Contratos programa recebidos

Valor

Ação integrada de valorização do centro de Carrazedo de Montenegro

195.940,26

Beneficiação e repavimentação da EM 544 de Fornos do Pinhal à EN 206

184.971,64

Beneficiação e repavimentação da EM 573 de Água Revés a Stª Maria de Émeres

148.272,70

Beneficiação e repavimentação do CM 1105 da M 314 a Vilela

130.976,51

Beneficiação e repavimentação do CM 1112 da EM 554 a Midões

228.939,14

Beneficiação e repavimentação do CM 1118 de Canaveses a Cadouço e cruzamento do cadouço a Émeres

241.966,70

Casa do vinho

363.784,99

Centro escolar de Valpaços

149.400,23

Construção do CM que liga Ferreiros a Moreiras

140.492,81

Equipamento informático para as escolas EB´1s do concelho

22.523,02

Nó de Rio Torto na variante EN 213 que liga Valpaços ao IP4

149.105,47

Pavilhão desportivo de Valpaços

304.166,20

Pavimentação da estrada que liga Valpaços (Lages) a Valverde

133.850,91

Regeneração e revitalização do centro antigo da cidade de Valpaços

1.009.549,40

Requalificação da EN 213 da rotunda da Adega Cooperativa à variante EN 213 - Fase A

205.105,25

Requalificação da EN 213 da rotunda da Adega Cooperativa à variante EN 213 - Fase B

237.671,61

Requalificação e ampliação da escola EB 2,3 - José dos Anjos – Carrazedo de Montenegro

61.261,47

TOTAL ANO 2012

3.907.978,31

Do orçamento de Estado recebeu-se 3.505.226 euros (3.690.890

euros em 2011), sob a forma de transferência de capital (FEF

Capital), representado 47,28% (57% em 2011) das transferências de

capital arrecadadas; As verbas provenientes de fundos comunitários

(QREN)

cifraram-se

em

3.907.978,31

euros,

ultrapassando

as

provenientes

do

orçamento

de

Estado,

revelando

um

franco

(15)

Município de Valpaços

Relatório e contas – Ano 2012

RELATÓRIO & CONTAS – ANO 2012

Página 15

2.2.4 – Evolução orçamental da receita

Quadro XIV

Execução orçamental da receita (2010-2012)

Unid: Euros

2010

2011

2012

Variação

Triénio

Receitas Correntes

10.814.426,71 10.715.079,59

9.962.945,05

-851.481,66

Impostos diretos

1.089.273,98

1.167.375,26

1.246.207,42

156.933,44

Impostos indiretos

69.228,10

26.566,38

25.462,54

-43.765,56

Taxas, multas e outras penalidades

176.332,67

297.690,30

400.709,85

224.377,18

Rendimentos de propriedade

733.182,31

876.358,91

768.956,59

35.774,28

Transferências correntes

7.228.589,42

6.799.981,07

6.296.016,16

-932.573,26

Venda de bens e serviços

1.222.117,67

1.298.506,80

1.215.177,85

-6.939,82

Outras receitas correntes

295.702,56

248.600,87

10.414,64

-285.287,92

Receitas de Capital

7.358.786,37

6.570.682,31

7.422.939,14

64.152,77

Venda de bens de investimento

79.103,10

6.229,40

9.734,83

-69.368,27

Transferências de capital

6.645.577,29

6.437.266,51

7.413.204,31

767.627,02

Ativos financeiros

0,00

12.933,55

0,00

Passivos financeiros

634.105,98

114.252,85

0,00

-634.105,98

Outras receitas de capital

0,00

Outras receitas

1.439,79

6.892,85

117,10

-1.322,69

Total de Receitas

18.174.652,87 17.292.654,75 17.386.001,29

-788.651,58

Pela análise do quadro supra, verifica-se uma perda de receita

na ordem dos 788.651,58 euros no triénio. Realça-se a diminuição

ao nível das transferências correntes (Fruto dos cortes sucessivos

das transferências do OE) e dos passivos financeiros (Arrecadação

por via da receita creditícia).

2.3 – Execução Orçamental da Despesa

Neste ponto efetuar-se-á a análise da despesa paga na

gerência, sob o ponto de vista da classificação económica. Após

(16)

Município de Valpaços

Relatório e contas – Ano 2012

RELATÓRIO & CONTAS – ANO 2012

Página 16

uma breve referência aos valores orçamentados e sua comparação com

os valores executados, o que permitirá aferir o nível de

realização das despesas e apurar os eventuais desvios, será dado

destaque às despesas afetas às Grandes Opções do Plano e em

especial

às

executadas

no

âmbito

do

Plano

Plurianual

de

Investimentos (PPI), permitindo avaliar a sua execução e o alcance

dos objetivos previstos naquele documento.

Na análise da execução orçamental, será feita a comparação

entre

despesa

prevista

(orçamento

inicial)

e

despesa

paga

(Executada).

Quadro XV

Execução Orçamental da Despesa

Unid: Euros

Designação

Orçamento Inicial

Executado

Desvio

Taxa de

execução

Valor

%

Valor

%

Valor

Despesas Correntes

10.371.809,00

40,39

8.799.008,35

51,07

-1.572.800,65

84,84

01 Despesas com Pessoal

4.281.559,00

16,67

3.926.505,64

22,79

-355.053,36

91,71

02 Aquisição de Bens e Serviços

5.168.320,00

20,13

3.786.345,96

21,98

-1.381.974,04

73,26

03 Juros e Outros Encargos

125.660,00

0,49

109.445,47

0,64

-16.214,53

87,10

04 Transferências Correntes

470.510,00

1,83

531.867,88

3,09

61.357,88

113,04

05 Subsídios

279.210,00

1,09

234.353,51

1,36

-44.856,49

83,93

06 Outras Despesas Correntes

46.550,00

0,18

210.489,89

1,22

163.939,89

452,18

Despesas de Capital

15.307.350,00

59,61

8.430.559,04

48,93

-6.876.790,96

55,08

07 Aquisição de Bens de Capital

14.171.470,00

55,19

7.077.018,67

41,07

-7.094.451,33

49,94

08 Transferências de Capital

680.020,00

2,65

726.374,83

4,22

46.354,83

106,82

10 Passivos Financeiros

455.840,00

1,78

627.165,54

3,64

171.325,54

137,58

11 Outras despesas de capital

20,00

0,00

-20,00

0,00

Total….

25.679.159,00

100,00

17.229.567,39

100,00

-8.449.591,61

67,10

Com

a

exceção

das

outras

despesas

correntes,

das

transferências de capital e dos passivos financeiros, cuja

execução se revelou superior aos valores que inicialmente foram

propostos, todas as restantes rubricas tiveram execução aquém do

inicialmente previsto. O maior desvio pode ser observado ao nível

das aquisições de bens de capital. Através de uma análise mais

detalhada ao mapa de controlo orçamental da despesa (anexo a este

relatório),

verifica-se

que

foram

assumidos

na

gerência

compromissos, correntes e de capital, no valor de 25.020.337,91

euros (28.213.126,88 euros em 2011), 97% (94% em 2011) do valor

inicialmente proposto.

(17)

Município de Valpaços

Relatório e contas – Ano 2012

RELATÓRIO & CONTAS – ANO 2012

Página 17

2.3.1 – Comparação com a execução de anos anteriores

A despesa apresenta a seguinte variação no triénio:

Quadro XVI

Execução orçamental das despesas (2010-2012)

Unid: Euros

2010

2011

2012

Variação Triénio

Despesas Correntes

9.168.632,17

9.514.291,13

8.799.008,35

-369.623,82

Pessoal

4.264.669,47

4.422.588,42

3.926.505,64

-338.163,83

Aquisição de bens e serviços

3.910.887,03

3.794.676,35

3.786.345,96

-124.541,07

Juros e outros encargos

124.816,44

185.611,93

109.445,47

-15.370,97

Transferências correntes

764.560,70

620.990,58

531.867,88

-232.692,82

Subsídios (1)

0,00

233.924,44

234.353,51

Outras despesas correntes

103.698,53

256.499,41

210.489,89

106.791,36

Despesas de Capital

8.873.314,91

8.137.218,30

8.430.559,04

-442.755,87

Aquisição de bens de capital

7.526.639,10

6.979.540,23

7.077.018,67

-449.620,43

Transferências de capital

726.846,26

584.114,88

726.374,83

-471,43

Ativos financeiros

0,00

Passivos financeiros

619.829,55

573.563,19

627.165,54

7.335,99

Total das despesas

18.041.947,08 17.651.509,43 17.229.567,39

-812.379,69

(1)

- No ano 2011 e 2012 os pagamentos a trabalhadores que desenvolveram atividades ocupacionais (Ao

abrigo da Portaria n.º 128/09 de 30 de janeiro) foram pagas por subsídios correntes- Famílias,

conforme FAT 4/2005 da SATAPOCAL. Nos anos anteriores essas despesas eram pagas por Transferências

correntes - Famílias - Outras.

Da análise do quadro supra, verifica-se uma diminuição da

despesa no triénio de 812.379,69 euros (174.017,35 euros entre

2009 vs 2011). Esta redução é conseguida fruto de uma generalizada

diminuição das despesas nos diferentes capítulos.

As despesas correntes apresentam um decrescimento de 4%, entre

2010 e 2012. Quanto às despesas de capital, verifica-se que no

triénio estas registaram um decréscimo de 5%; Decréscimo esse,

conseguido essencialmente através da diminuição da aquisição de

bens de capital (449.620,43 euros).

(18)

Município de Valpaços

Relatório e contas – Ano 2012

RELATÓRIO & CONTAS – ANO 2012

Página 18

Passaremos em seguida a analisar a estrutura da despesa.

2.3.2 – Execução da Despesa Corrente

Despesas com o pessoal

Quadro XVII

Despesas com o Pessoal

Unid: Euros

Designação

Orçamento Inicial

Executado

Desvio

Taxa de

execução

Valor

%

Valor

%

Valor

01 Despesas com Pessoal

4.281.559,00

100,00

3.926.505,64

100,00

-355.053,36

91,71

Titulares de órgãos autárquicos

108.778,00

2,54

73.487,78

1,87

-35.290,22

67,56

Pessoal dos quadros - RFP

169.857,00

3,97

0,00

-169.857,00

0,00

Pessoal dos quadros - RCIT

1.739.820,00

40,64

1.892.663,10

48,20

152.843,10

108,78

Pessoal com contrato a termo

73.253,00

1,71

61.489,03

1,57

-11.763,97

83,94

Pessoal Regime de tarefa e avença

350.300,00

8,18

387.495,33

9,87

37.195,33

110,62

Pessoal aguardando aposentação

44.943,00

1,05

2.511,36

0,06

-42.431,64

5,59

Pessoal em qualquer outra situação

134.726,00

3,15

77.745,11

1,98

-56.980,89

57,71

Representação

44.399,00

1,04

45.539,25

1,16

1.140,25

102,57

Subsídio de refeição

290.147,00

6,78

285.706,12

7,28

-4.440,88

98,47

Subsídio de férias e de Natal

99.462,00

2,32

139.000,70

3,54

39.538,70

139,75

Horas extraordinárias

73.152,00

1,71

72.586,01

1,85

-565,99

99,23

Ajudas de custo

2.414,00

0,06

7.386,49

0,19

4.972,49

305,99

Abono para falhas

14.849,00

0,35

16.299,87

0,42

1.450,87

109,77

Indemnização cessação funções

1.500,00

0,04

0,00

-1.500,00

0,00

Outros suplementos e prémios

26.923,00

0,63

21.909,12

0,56

-5.013,88

81,38

Encargos com a saúde

546.128,00

12,76

345.462,18

8,80

-200.665,82

63,26

Outros encargos com a saúde

74.364,00

1,74

71.191,85

1,81

-3.172,15

95,73

Subsídio familiar a crianças jovens

32.402,00

0,76

30.331,47

0,77

-2.070,53

93,61

Assistência na doença (ADSE)

600,00

0,01

902,50

0,02

302,50

150,42

Caixa Geral Aposentações

246.264,00

5,75

226.829,44

5,78

-19.434,56

92,11

Segurança Social

164.593,00

3,84

143.035,38

3,64

-21.557,62

86,90

Seguros de acidentes de trabalho

42.680,00

1,00

24.933,55

0,64

-17.746,45

58,42

Outras despesas de seg. social

5,00

0,00

-5,00

0,00

O valor total executado no período em análise foi de

3.926.505,64 euros (4.422.588,42 euros em 2011), distribuído pelas

diferentes rubricas que acima se expõem.

As despesas com o pessoal absorvem 39% (41% em 2011) do total

da receita corrente arrecadada, e são responsáveis pelo consumo de

23% (25% em 2011) da receita total cobrada.

Em análise com anos anteriores temos:

Quadro XVIII

Unid: Euros

DESPESAS COM O PESSOAL

Ano 2010

4.264.669,47

Ano 2011

4.422.588,42

Ano 2012

3.926.505,64

(19)

Município de Valpaços

Relatório e contas – Ano 2012

RELATÓRIO & CONTAS – ANO 2012

Página 19

Por forma a dar cumprimento ao n.º 5 do artigo 50º da LFL,

informa mensalmente o município a DGAL, das despesas com o pessoal

que a autarquia paga, incluindo contratos de avença, de tarefa e

de aquisição de serviços com pessoas singulares, comparando com as

realizadas no mesmo período do ano anterior.

O limite ao custo com o pessoal definidos no artigo 10º do

Decreto-Lei n.º 116/84, de 6 de abril, que ditava que os custos

com o pessoal têm de ser inferiores em 60 % das receitas correntes

arrecadadas no ano anterior, e as despesas com o pessoal em

qualquer outra situação inferiores em 25 % do limite imposto

anteriormente, foi revogado pelo Decreto-Lei n.º 305/2009, de 23

de outubro, pelo que atualmente não há nenhum limite legalmente

estatuído para as despesas com o pessoal.

O OE de 2012 estabeleceu que em 2012, os municípios têm de

reduzir em 1/7 a despesa efetuada com remunerações certas e

permanentes pagas em 2011

7 , tendo-se atingido esse objetivo.

Paralelamente a esta redução, terão de ser reduzidos os

efectivos em 3% face aos existentes a 31 de dezembro de 2011 (197

trabalhadores). E neste item, o município tinha em setembro de

2012, 192 trabalhadores, deveria ter 191, pelo que não se consegui

atingiu o objetivo fixado pelo OE de 2012.

Para o ano 2013, o OE de 2013 fixa objetivos de idêntica

natureza, devendo o município reduzir em 50% os trabalhadores em

regime de contratos de trabalho a termo resolutivo (Art.º 49º), e

em 2% os trabalhadores em regime de contrato individuais de

trabalho (Art.º 65º).

7 - Deve ser deduzido o montante correspondente aos subsídios de férias e Natal suportados em

2012, cujo pagamento seja devido nos termos da Lei.

(20)

Município de Valpaços

Relatório e contas – Ano 2012

RELATÓRIO & CONTAS – ANO 2012

Página 20

Aquisição de Bens e Serviços Correntes

Quadro XIX

Aquisição de Bens e Serviços Correntes

Unid:

Euros

Designação

Orçamento Inicial

Executado

Desvio

Taxa de

execução

Valor

%

Valor

%

Valor

Aquisição de Bens e Serviços

5.168.320,00

100,00

3.786.345,96

100,00

-1.381.974,04

73,26

Aquisição de Bens

1.405.110,00

27,19

1.140.591,88

30,12

-264.518,12

81,17

Aquisição de Serviços

3.763.210,00

72,81

2.645.754,08

69,88

-1.117.455,92

70,31

Verifica-se que a rubrica de aquisição de Bens representa

30,12% (30,09% em 2011) e a aquisição de serviços 69,88% (69,91%

em 2011) do total do valor pago para o capítulo da aquisição de

bens e serviços.

2.3.3 – Execução da Despesa de Capital

Os quadros seguintes permitem observar a desagregação das

Despesas de Capital, indicando para as respetivas dotações

orçamentais, o volume da Despesa paga e respetiva taxa de

execução.

Quadro XX

Despesas de Capital

Unid: Euros

Designação

Orçamento Inicial

Executado

Desvio

Taxa de

execução

Valor

%

Valor

%

Valor

Despesas de Capital

15.307.350,00

100,00

8.430.559,04

100,00

-6.876.790,96

55,08

07 Aquisição de Bens de Investimento

14.171.470,00

92,58

7.077.018,67

83,94

-7.094.451,33

49,94

08 Transferências de Capital

680.020,00

4,44

726.374,83

8,62

46.354,83

106,82

09 Ativos Financeiros

0,00

10 Passivos Financeiros

455.840,00

2,98

627.165,54

7,44

171.325,54

137,58

11 Outras Despesas de capital

20,00

0,00

-20,00

0,00

As importâncias pagas a título de despesas de capital,

totalizaram 8.430.559,04 euros (8.137.218,30 euros em 2011),

representando em termos relativos 49% (46% em 2011) do total da

despesa paga. O Investimento apresenta uma taxa de execução de

49,94% (41.53% em 2011), as Transferências de Capital 106,82%

(119,19% em 2011), os Passivos Financeiros 137.58% (99,18% em

2011) e as outras despesas de capital com uma execução nula, face

aos valores inicialmente previstos em orçamento.

(21)

Município de Valpaços

Relatório e contas – Ano 2012

RELATÓRIO & CONTAS – ANO 2012

Página 21

Embora a aquisição de bens de investimento tenham uma execução

de 49,94% (41,53 % em 2011) em relação à totalidade das despesas

pagas, representam 83,94% (85,77% em 2011) das despesas de capital

pagas no período.

2.3.3.1 – Principais componentes da Despesa de Capital

O valor da aquisição de bens de investimento inicialmente

previsto para o ano económico de 2012 totaliza 14.171.470 euros

(16.807.430 euros em 2011). Em termos de utilização orçamental, os

compromissos

assumidos

no

período

atingiram

um

volume

de

12.213.177,23 euros (15.814.079,28 euros em 2011), em que a

execução orçamental [pagamentos] se ficou pelos 7.077.018,67 euros

(6.979.540,23 euros em 2011), ficando por pagar 5.136.158,56 euros

dos

compromissos

assumidos.

Anote-se

que,

nem

todos

os

compromissos estão faturados no término da gerência, estando porém

os mesmos relevados em termos orçamentais.

2.3.3.2 - Fontes de Financiamento do Investimento

Quadro XXI

Fontes de Financiamento do Investimento

Unid:

Euros

Designação

2010

2011

2012

Valor

%

Valor

%

Valor

%

Empréstimos bancários

634.105,98

8,71

114.252,85

1,57

0,00

Transferências de Capital 6.645.577,29

91,29

6.437.266,51

88,43

7.413.204,31

100,00

FEF

3.890.051,00

53,44

3.690.890,00

50,70

3.505.226,00

47,28

Fundos Comunitários

2.627.347,76

36,09

2.519.575,64

34,61

3.907.978,31

52,72

Outros

128.178,53

1,76

226.800,87

3,12

0,00

Outras receitas capital

0,00

12.933,55

0,00

Total

7.279.683,27

100,00

6.564.452,91

90,00

7.413.204,31

100,00

O Investimento tem tido nos últimos anos diversas fontes de

financiamento. No ano 2012, e pela primeira vez no triénio, as

receitas

provenientes

de

fundos

comunitários

superaram

as

transferências com origem no OE. Anote-se que, as transferências

do OE têm vindo a ser reduzidas. Para o ano 2013, o mapa XIX do OE

prevê transferir a título de FEF capital 1.752.613 euros.

(22)

Município de Valpaços

Relatório e contas – Ano 2012

RELATÓRIO & CONTAS – ANO 2012

Página 22

Assim, as fontes de financiamento no período de 2012, para

além do saldo da gerência anterior (79.320,50 euros), foram as

seguintes:

Quadro XXII

Fontes de Financiamento

Unid: Euros

Ano 2010

Ano 2011

Ano 2012

Variação

Triénio

Receitas próprias

(1)

3.369.237,83

3.647.548,00

3.656.514,25

287.276,42

OE - FEF

(2)

10.187.345,00

9.677.969,00

9.193.995,00

-993.350,00

Empréstimos

634.105,98

114.252,85

0,00

-634.105,98

Fundos comunitários

2.772.063,97

2.746.376,51

3.907.978,31

1.135.914,34

Outras receitas

1.494.779,88

1.519.504,52

627.513,73

-867.266,15

Total receita cobrada liquida

18.457.532,66

17.705.650,88

17.386.001,29 -1.071.531,37

(1) Consideram-se receitas próprias as cobranças de impostos (Diretos e Indiretos), multas, taxas e outras penalidades,

venda de bens e serviços e rendimentos de propriedade.

(2) Considera-se o FEF (Corrente e de Capital), a participação variável no IRS e o FSM