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[1904]introducao_pesquisa_operacional

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Univ

Univ

ersidade do Sul

ersidade do Sul

de Santa

de Santa

Catarina

Catarina

Palhoça

Palhoça

Introdução à

Introdução à

P

P

esquisa O

esquisa O

peraciona

peraciona

l

l

Disciplina na modalidade a distância

Disciplina na modalidade a distância

3ª edição revista e

(2)
(3)

Créditos

Créditos

Unisul

Unisul– Universidade do Sul de – Universidade do Sul de Santa CatarinaSanta Catarina

UnisulVirtual

UnisulVirtual– Educação Superior a Distância– Educação Superior a Distância

Reitor Unisul

Reitor Unisul Ailton Nazareno Soares

Ailton Nazareno Soares

Vice-Reitor

Vice-Reitor

Sebastião Salésio Heerdt

Sebastião Salésio Heerdt

Chefe de Gabinete da Reitoria

Chefe de Gabinete da Reitoria Willian Máximo

Willian Máximo

Pró-Reitora Acadêmica

Pró-Reitora Acadêmica Miriam de Fátima Bora Rosa

Miriam de Fátima Bora Rosa

Pró-Reitor de Administração

Pró-Reitor de Administração Fabian Martins de Castro

Fabian Martins de Castro

Pró-Reitor de Ensino

Pró-Reitor de Ensino Mauri Luiz Heerdt

Mauri Luiz Heerdt

Campus Universitário de Tubarão

Campus Universitário de Tubarão

Diretora

Diretora: Milene Pacheco Kindermann: Milene Pacheco Kindermann

Campus Universitário da

Campus Universitário da

Grande Florianópolis

Grande Florianópolis

Diretor 

Diretor : Hércules Nunes de Araújo: Hércules Nunes de Araújo

Campus Universitário UnisulVirtual

Campus Universitário UnisulVirtual

Diretora

Diretora: Jucimara Roesler: Jucimara Roesler

Diretora

DiretoraAdjunta: Patrícia AlbertonAdjunta: Patrícia Alberton

Equipe UnisulVirtual  Equipe UnisulVirtual  Gerência Acadêmica

Gerência Acadêmica Márcia Luz de Oliveira (Gerente)

Márcia Luz de Oliveira (Gerente)

Fernanda Farias

Fernanda Farias

Gerência Administrativa

Gerência Administrativa Renato André Luz (Gerente)

Renato André Luz (Gerente)

Marcelo Fraiberg Machado

Marcelo Fraiberg Machado

Naiara Jeremias da Rocha

Naiara Jeremias da Rocha

Valmir Venício Inácio

Valmir Venício Inácio

Gerência de Ensino,

Gerência de Ensino,

Pesquisa e Extensão

Pesquisa e Extensão Moacir Heerdt (Gerente)

Moacir Heerdt (Gerente)

Clarissa Carneiro Mussi

Clarissa Carneiro Mussi

Letícia Cristina Barbosa (Auxiliar)

Letícia Cristina Barbosa (Auxiliar)

Gerência Financeira

Gerência Financeira Fabiano Ceretta (Gerente)

Fabiano Ceretta (Gerente)

Alex Fabiano Wehrle

Alex Fabiano Wehrle

Sheyla Fabiana Batista Guerrer

Sheyla Fabiana Batista Guerrer

Gerência de Logística

Gerência de Logística Jeerson Cassiano Almeida

Jeerson Cassiano Almeida

da Costa (Gerente)

da Costa (Gerente)

Abraão do Nascimento Germano

Abraão do Nascimento Germano

Carlos Eduardo Damiani da Silva

Carlos Eduardo Damiani da Silva

Fylippy Margino dos Santos

Fylippy Margino dos Santos

Geanluca Uliana

Geanluca Uliana

Guilherme Lentz

Guilherme Lentz

Pablo Darela da Silveira

Pablo Darela da Silveira

Rubens Amorim

Rubens Amorim

Gerência de Produção e Logística

Gerência de Produção e Logística Arthur Emmanuel

Arthur Emmanuel F. Silveira (Gerente)F. Silveira (Gerente)

Francini Ferreira Dias

Francini Ferreira Dias

Gerência Serviço de Atenção

Gerência Serviço de Atenção

Integral ao Acadêmico

Integral ao Acadêmico

James Marcel Silva Ribeiro (Gerente)

James Marcel Silva Ribeiro (Gerente)

Juliana Cardoso da Silva

Juliana Cardoso da Silva

Maria Isabel Aragon

Maria Isabel Aragon

Maurício dos Santos Augusto

Maurício dos Santos Augusto

Maycon de Sousa Candido

Maycon de Sousa Candido

Micheli Maria Lino de Medeiros

Micheli Maria Lino de Medeiros

Nidia de Jesus Moraes

Nidia de Jesus Moraes

Priscilla Geovana Pagani

Priscilla Geovana Pagani

Rychard de Oliveira Pires

Rychard de Oliveira Pires

Sabrina Mari Kawano Gonçalves

Sabrina Mari Kawano Gonçalves

Taize Muller

Taize Muller

Tatiane Crestani Trentin

Tatiane Crestani Trentin

Vanessa Trindade

Vanessa Trindade

Avaliação Institucional

Avaliação Institucional

Dênia Falcão de Bittencourt (Coord.)

Dênia Falcão de Bittencourt (Coord.)

Raael Bavaresco Bongiolo

Raael Bavaresco Bongiolo

Biblioteca

Biblioteca

Soraya Arruda Waltrick (Coord.)

Soraya Arruda Waltrick (Coord.)

Paula Sanhudo da Silva

Paula Sanhudo da Silva

Renan Cascaes

Renan Cascaes

Rodrigo Martins da Silva

Rodrigo Martins da Silva

Capacitação e Assessoria

Capacitação e Assessoria

ao Docente

ao Docente

Angelita Marçal Flores (Coord.)

Angelita Marçal Flores (Coord.)

Adriana Silveira

Adriana Silveira

Caroline Batista

Caroline Batista

Cláudia Behr Valente

Cláudia Behr Valente

Elaine Surian

Elaine Surian

Patrícia Meneghel

Patrícia Meneghel

Simone Perroni da Silva Zigunovas

Simone Perroni da Silva Zigunovas

Coordenação dos Cursos

Coordenação dos Cursos Adriana Ramme

Adriana Ramme

Adriano Sérgio da Cunha

Adriano Sérgio da Cunha

Aloísio José Rodrigues

Aloísio José Rodrigues

Ana Luisa Mülbert

Ana Luisa Mülbert

Ana Paula Reusing Pacheco

Ana Paula Reusing Pacheco

Bernardino José da Silva

Bernardino José da Silva

Carmen Maria Cipriani Pandini

Carmen Maria Cipriani Pandini

Charles Cesconetto

Charles Cesconetto

Diva Marília Flemming

Diva Marília Flemming

Eduardo Aquino Hübler

Eduardo Aquino Hübler

Eliza Bianchini Dallanhol Locks

Eliza Bianchini Dallanhol Locks

Fabiana Lange Patrício (Auxiliar)

Fabiana Lange Patrício (Auxiliar)

Itamar Pedro Bevilaqua

Itamar Pedro Bevilaqua

Jairo Aonso Henkes

Jairo Aonso Henkes

Janete Elza Felisbino

Janete Elza Felisbino

Jorge Alexandre Nogared Cardoso

Jorge Alexandre Nogared Cardoso

José Carlos Noronha de Oliveira

José Carlos Noronha de Oliveira

Jucimara Roesler

Jucimara Roesler

Karla Leonora Dahse Nunes

Karla Leonora Dahse Nunes

Luiz Guilherme Buchmann Figueiredo

Luiz Guilherme Buchmann Figueiredo

Luiz Otávio Botelho Lento

Luiz Otávio Botelho Lento

Marciel Evangelista Catâneo

Marciel Evangelista Catâneo

Maria Cristina Schweitzer Veit

Maria Cristina Schweitzer Veit

Maria da Graça Poyer

Maria da Graça Poyer

Maria de Fátima Martins (Auxiliar)

Maria de Fátima Martins (Auxiliar)

Mauro Faccioni Filho

Mauro Faccioni Filho

Moacir Fogaça Moacir Fogaça Nazareno Marcineiro Nazareno Marcineiro Nélio Herzmann Nélio Herzmann

Onei Tadeu Dutra

Onei Tadeu Dutra

Raulino Jacó Brüning

Raulino Jacó Brüning

Roberto

Roberto IunskovIunskovskiski

Desenho Educacional

Desenho Educacional

Carolina Hoeller da Silva Boeing (Coord.)

Carolina Hoeller da Silva Boeing (Coord.)

Design Instrucional 

Design Instrucional  Ana Cláudia Taú

Ana Cláudia Taú

Carmen Maria Cipriani Pandini

Carmen Maria Cipriani Pandini

Cristina Klipp de Oliveira

Cristina Klipp de Oliveira

Daniela Erani Monteiro Will

Daniela Erani Monteiro Will

Flávia Lumi Matuzawa

Flávia Lumi Matuzawa

Lucésia Pereira

Lucésia Pereira

Luiz Henrique Milani Queriquelli

Luiz Henrique Milani Queriquelli

Márcia Loch

Márcia Loch

Marina Cabeda Egger Moellwald

Marina Cabeda Egger Moellwald

Michele Correa

Michele Correa

Nagila Cristina Hinckel

Nagila Cristina Hinckel

Silvana Souza da Cruz

Silvana Souza da Cruz

Viviane Bastos

Viviane Bastos

 Acessibilidade

 Acessibilidade

Vanessa de Andrade Manoel

Vanessa de Andrade Manoel

 Avaliação da Aprendizagem

 Avaliação da Aprendizagem Márcia Loch (Coord.)

Márcia Loch (Coord.)

Eloísa Machado Seemann

Eloísa Machado Seemann

Gabriella Araújo Souza Esteves

Gabriella Araújo Souza Esteves

Lis Airê Fogolari

Lis Airê Fogolari

Simone Soares Haas Carminatti

Simone Soares Haas Carminatti

Núcleo Web Aula

Núcleo Web Aula Célio Alves Tibes Júnior

Célio Alves Tibes Júnior

Design Visual

Design Visual

Pedro Paulo Alves Teixeira (Coord.)

Pedro Paulo Alves Teixeira (Coord.)

Adriana Ferreira dos Santos

Adriana Ferreira dos Santos

Alex Sandro Xavier

Alex Sandro Xavier

Alice Demaria Silva

Alice Demaria Silva

Anne Cristyne Pereira

Anne Cristyne Pereira

Diogo Raael da Silva

Diogo Raael da Silva

Edison Rodrigo Valim

Edison Rodrigo Valim

Frederico Trilha

Frederico Trilha

Higor Ghisi Luciano

Higor Ghisi Luciano

Jordana Schulka

Jordana Schulka

Nelson Rosa

Nelson Rosa

Patrícia Fragnani de Moraes

Patrícia Fragnani de Moraes

Vilson Martins Filho

Vilson Martins Filho

 Multimídia

 Multimídia

Sérgio Giron (Coord.)

Sérgio Giron (Coord.)

Célio Alves Tibes Júnior

Célio Alves Tibes Júnior

Cristiano Neri Gonçalves Ribeiro

Cristiano Neri Gonçalves Ribeiro

Dandara Lemos Reynaldo

Dandara Lemos Reynaldo

Fernando Gustav Soares Lima

Fernando Gustav Soares Lima

Sérgio Freitas Flores

Sérgio Freitas Flores

Portal 

Portal  Raael Pessi

Raael Pessi

Luiz Felipe Buchmann Figueiredo

Luiz Felipe Buchmann Figueiredo

Disciplinas a Distância

Disciplinas a Distância Enzo de Oliveira Moreira (Coord.)

Enzo de Oliveira Moreira (Coord.)

Franciele Arruda Rampelotti (auxiliar)

Franciele Arruda Rampelotti (auxiliar)

Luiz Fernando Meneghel

Luiz Fernando Meneghel

Ana Paula de Andrade

Ana Paula de Andrade

Aracelli Araldi Hackbarth

Aracelli Araldi Hackbarth

Cristilaine Santana Medeiros

Cristilaine Santana Medeiros

Daiana Cristina Bortolotti

Daiana Cristina Bortolotti

Edesio Medeiros Martins Filho

Edesio Medeiros Martins Filho

Fabiana Pereira

Fabiana Pereira

Fernando Oliveira Santos

Fernando Oliveira Santos

Fernando Steimbach

Fernando Steimbach

Marcelo Jair Ramos

Marcelo Jair Ramos

Formatura e Eventos

Formatura e Eventos Jackson Schuelter Wiggers

Jackson Schuelter Wiggers

Monitoria e Suporte

Monitoria e Suporte Raael da Cunha Lara (Coord.)

Raael da Cunha Lara (Coord.)

Andréia Drewes

Andréia Drewes

Anderson da Silveira

Anderson da Silveira

Angélica Cristina Gollo

Angélica Cristina Gollo

Bruno Augusto Zunino

Bruno Augusto Zunino

Claudia Noemi Nascimento

Claudia Noemi Nascimento

Cristiano Dalazen

Cristiano Dalazen

Débora Cristina Silveira

Débora Cristina Silveira

Ednéia Araujo Alberto

Ednéia Araujo Alberto

Karla Fernanda Wisniewski Desengrini

Karla Fernanda Wisniewski Desengrini

Maria Eugênia Ferreira Celeghin

Maria Eugênia Ferreira Celeghin

Maria Lina Moratelli Prado

Maria Lina Moratelli Prado

Mayara de Oliveira Bastos

Mayara de Oliveira Bastos

Patrícia de Souza Amorim

Patrícia de Souza Amorim

Poliana Morgana Simão

Poliana Morgana Simão

Priscila Machado

Priscila Machado

Produção Industrial

Produção Industrial Francisco Asp (Coord.)

Francisco Asp (Coord.)

Ana Paula Pereira

Ana Paula Pereira

Marcelo Bittencourt

Marcelo Bittencourt

Relacionamento com o Mercado

Relacionamento com o Mercado Walter Félix Cardoso Júnior

Walter Félix Cardoso Júnior

Secretaria de Ensino a Distância

Secretaria de Ensino a Distância Karine Augusta Zanoni (Secretária de

Karine Augusta Zanoni (Secretária de

ensino)

ensino)

Andréa Luci Mandira

Andréa Luci Mandira

Andrei Rodrigues

Andrei Rodrigues

Bruno De Faria Vaz Sampaio

Bruno De Faria Vaz Sampaio

Daiany Elizabete da Silva

Daiany Elizabete da Silva

Djeime Sammer Bortolotti

Djeime Sammer Bortolotti

Douglas Silveira

Douglas Silveira

Giane dos Passos

Giane dos Passos

Luana Borges Da Silva

Luana Borges Da Silva

Luana Tarsila Hellmann

Luana Tarsila Hellmann

Marcelo José Soares

Marcelo José Soares

Miguel Rodrigues Da Silveira Junior

Miguel Rodrigues Da Silveira Junior

Patricia Nunes Martins

Patricia Nunes Martins

Raael Back

Raael Back

Rosângela Mara Siegel

Rosângela Mara Siegel

Silvana Henrique Silva

Silvana Henrique Silva

Vanilda Liordina Heerdt

Vanilda Liordina Heerdt

Vilmar Isaurino Vidal

Vilmar Isaurino Vidal

Secretária Executiva

Secretária Executiva Viviane Schalata Martins

Viviane Schalata Martins

Tenille Nunes Catarina (Recepção)

Tenille Nunes Catarina (Recepção)

Tecnologia

Tecnologia

Osmar de Oliveira Braz Júnior (Coord.)

Osmar de Oliveira Braz Júnior (Coord.)

Campus UnisulVirtual 

Campus UnisulVirtual 

Avenida dos Lagos, 41 | Cidade Universitária Pedra Branca | Palhoça – SC | 88137-100

Avenida dos Lagos, 41 | Cidade Universitária Pedra Branca | Palhoça – SC | 88137-100

Fone/fax 

Fone/fax : (48) 3279-1242 e 3279-1271 |: (48) 3279-1242 e 3279-1271 |E-mail E-mail : cursovirtual@unisul.br: cursovirtual@unisul.br

 Site

(4)

Ana Lúcia Miranda Lopes

Ana Lúcia Miranda Lopes

Ana Lúcia Meira da Veiga Galvão

Ana Lúcia Meira da Veiga Galvão

Palhoça

Palhoça

UnisulVirtual

UnisulVirtual

2010

2010

Design

Design

Instruciona

Instruciona

l

l

Ligia Maria Souen Tumolo

Ligia Maria Souen Tumolo

Introdução à

Introdução à

P

P

esquisa O

esquisa O

peraciona

peraciona

l

l

Livro didático

Livro didático

3ª edição revista e

(5)

658.4034

658.4034

L85

L85 Lopes, Lopes, Ana Ana Lúcia Lúcia MiraMirandanda

Introdução à pesquisa operacional : livro didático / Ana Lúcia Miranda

Introdução à pesquisa operacional : livro didático / Ana Lúcia Miranda

Lopes, Ana Lúcia Meira da Veiga Galvão ; design instrucional Lígia Maria

Lopes, Ana Lúcia Meira da Veiga Galvão ; design instrucional Lígia Maria

Soufen Tumolo ; [assistente acadêmico Nágila Cristina Hinckel, Roberta de

Soufen Tumolo ; [assistente acadêmico Nágila Cristina Hinckel, Roberta de

Fátima Martins]. – 3. ed. rev. e atual. – Palhoça : UnisulVirtual, 2010.

Fátima Martins]. – 3. ed. rev. e atual. – Palhoça : UnisulVirtual, 2010.

230 p. : il. ; 28 cm.

230 p. : il. ; 28 cm.

Inclui bibliografa.

Inclui bibliografa.

1. Pesquisa operacional. I. Galvão, Ana Lúcia Meira da Veiga. II. Tumolo,

1. Pesquisa operacional. I. Galvão, Ana Lúcia Meira da Veiga. II. Tumolo,

Lígia Maria Soufen. III. Hinckel, Nágila Cristina. IV. Martins, Roberta de

Lígia Maria Soufen. III. Hinckel, Nágila Cristina. IV. Martins, Roberta de

Fátima. V. Título.

Fátima. V. Título.

Edição – Livro Didático

Edição – Livro Didático

Proessoras Conteudistas

Proessoras Conteudistas

Ana Lúcia Miranda Lopes

Ana Lúcia Miranda Lopes

Ana Lúcia Meira da Veiga Galvão

Ana Lúcia Meira da Veiga Galvão

Design Instrucional

Design Instrucional

Ligia Maria Souen Tumolo

Ligia Maria Souen Tumolo

Assistente Acadêmico

Assistente Acadêmico

Nágila Cristina Hinckel

Nágila Cristina Hinckel

Roberta de Fátima Martins

Roberta de Fátima Martins

(3 ed. revista e

(3 ed. revista e atualizada)atualizada)

Projeto Gráfco e Capa

Projeto Gráfco e Capa

Equipe UnisulVirtual

Equipe UnisulVirtual

Diagramação

Diagramação

Adriana Ferreira dos Santos

Adriana Ferreira dos Santos

Revisão Ortográfca Revisão Ortográfca B2B B2B Copyright © UnisulVirtual 2010 Copyright © UnisulVirtual 2010

Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio sem a prévia autorização desta instituição. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio sem a prévia autorização desta instituição.

(6)

P

Paallaavvrraas s ddaas s pprrooeessssoorraas s ccoonntteeuuddiissttaas s ... 1111

P

Pllaanno o dde e eessttuuddo o . .. . . .. . . .. .. .. . . .. .. .. . . .. . . .. .. .. . . .. .. .. . . .. .. .. . . .. . . .. .. .. . . .. .. .. . . .. . . .. .. .. . . .. . . .. .. .. . . .. .. .. . . .. . 1133

UNIDADE 1

UNIDADE 1 – – PesPesquisa quisa operaoperacionacional: l: o o que que é, é, históhistória ria e e aplicaplicações ações ... 1515 Ana Lúcia Miranda Lopes

Ana Lúcia Miranda Lopes

UNIDADE 2

UNIDADE 2 – S– Siimmuullaaççãão o dde e MMoonntte e CCaarrllo o ... 2277 Ana Lúcia Miranda Lopes

Ana Lúcia Miranda Lopes

UNIDADE 3

UNIDADE 3 – P– Prrooggrraammaaççãão o lliinneeaarr, , oorrmmuullaaççãão .o ... 6633 Ana Lúcia Miranda Lopes

Ana Lúcia Miranda Lopes

UNIDADE 4

UNIDADE 4 – – Programação linear – Programação linear – Problemas de trProblemas de transporte eansporte e

d

deessiiggnnaaççãão o . .. . . .. . . .. .. .. . . . .. . . . .. . . .. .. .. . . .. . . .. .. . .. . . . .. .. .. . . .. . . .. .. . .. . . . .. . . .. . . .. .. .. . 9999 Ana Lúcia Miranda Lopes

Ana Lúcia Miranda Lopes

UNIDADE 5

UNIDADE 5 – – PrProgograramamaçãção lio linenearar, sol, soluçãução gro grááca e alca e algégébrbricica a ... 121255 Ana Lúcia Miranda Lopes e Ana Lucia Meira da Veiga Galvão

Ana Lúcia Miranda Lopes e Ana Lucia Meira da Veiga Galvão

UNIDADE 6

UNIDADE 6 – – Programação de PProgramação de Projetos através de erojetos através de estudos de rede PERT/studos de rede PERT/

C CPPM M . . .. . .. . . .. . . .. . . .. . .. . . .. . . .. . . .. . .. . .. . . .. . . .. . .. . .. . . .. . .. . . .. . . .. . . .. . . 114477 P Paarra a ccoonncclluuiir r o o eessttuuddo . .o . ... .. ... .. . ... .. ... 116655 S Soobbrre e aas s pprrooeessssoorraas s ccoonntteeuuddiissttaas s ... 116677 R Reeeerrêênncciiaas s . . .. . . . .. . . .. . . .. .. .. . . .. .. . .. . . . .. .. .. . . .. . . .. .. . .. . . . .. .. .. . . .. .. .. . . .. . . . .. . . . .. . . .. .. .. . . .. . . .. .. . .. . . . .. . . .. . ..116699

Respostas e comentários das atividades de autoavaliação . . .

Respostas e comentários das atividades de autoavaliação . . . 171. . 171

A

ANNEEXXOOS . . . .S . . . .. . . .. . .. . .. . . .. . . .. . .. . .. . . .. . .. . . .. . . .. . . .. . .. . .. . . .. . . .. . .. . .. . . .. . .. . . .. . . .. . . 221111

Sumário

(7)
(8)

Apresentação

Apresentação

Este livro d

Este livro d

idático correspo

idático correspo

nde à disciplina

nde à disciplina

Introdução à 

Introdução à 

Pesquisa Operacional 

Pesquisa Operacional 

.

.

O material oi elaborado, visando a uma aprendizagem

O material oi elaborado, visando a uma aprendizagem

autônoma. Aborda conteúdos especialmente selecionados e adota

autônoma. Aborda conteúdos especialmente selecionados e adota

linguagem que acilite seu estudo a distância.

linguagem que acilite seu estudo a distância.

Por alar em distância, isso não signica que você estará

Por alar em distância, isso não signica que você estará

sozinho/

sozinho/

a. Não se esqueça de

a. Não se esqueça de

que sua caminhada

que sua caminhada

nesta disciplina

nesta disciplina

também será acompanhada constantemente pelo Sistema

também será acompanhada constantemente pelo Sistema

 utorial da UnisulVirtual. Entre em contato, sempre que sentir

 utorial da UnisulVirtual. Entre em contato, sempre que sentir

necessidad

necessidad

e, seja por correio postal,

e, seja por correio postal,

ax,

ax,

teleo

teleo

ne, e-mail ou

ne, e-mail ou

Espaço U

Espaço U

nisulVirtua

nisulVirtua

l de

l de

Apren

Apren

dizagem.

dizagem.

Nossa equipe

Nossa equipe

terá o

terá o

maior prazer em atendê-lo/a, pois sua aprendizagem é nosso

maior prazer em atendê-lo/a, pois sua aprendizagem é nosso

principal

principal

objetivo

objetivo

.

.

Bom estudo e sucesso!

Bom estudo e sucesso!

Equipe UnisulVirtual.

(9)
(10)

Palavras das proessoras

Prezado(a) aluno(a), nesta disciplina você entrará em contato

com o melhor dos mundos da matemática, o mundo da

aplicação.

Aqui você aprenderá e entenderá o porquê de estudarmos tanta

matemática quando azemos o primeiro e segundo graus.

Muitas vezes você se perguntava para que servia aquele monte

de equações, onde você iria utilizar na sua vida?

Pois é, nesta disciplina você, estudante, estará aplicando

os conteúdos adquiridos até hoje com o objetivo de

resolver problemas empresariais. Muitas vezes você, como

administrador, terá que tomar decisões bastante complexas

que envolvem alocação de recursos escassos, identicação

da quantidade de produto a manter em estoque, quanto de

produto encaminhar de cada origem para cada destino, quanto

investir em cada ativo, entre outros.

É, meu caro estudante, é aqui que você verá o quanto a

matemática ajuda a resolver problemas. Com certeza a

disciplina que você estudará a partir deste momento lhe

dará as erramentas necessárias para resolver uma série de

problemas na área de administração.

Neste livro você estudará as técnicas de pesquisa operacional

mais aplicadas no mundo todo. Nenhuma delas é ácil, pois

envolve conhecimentos e habilidades em métodos quantitativos

assim como na utilização de uma planilha eletrônica.

A partir de agora você, caro aluno, entrará neste mundo que,

por vezes, não lhe parecerá ácil, mas é muito desaante. Você

gosta de desaos?

(11)
(12)

Plano de estudo

O plano de estudos visa orientá-lo/la no desenvolvimento da

Disciplina. Nele, você encontrará elementos que esclarecerão

o contexto da Disciplina e sugerirão ormas de organizar o seu

tempo de estudos.

O processo de ensino e aprendizagem na UnisulVirtual leva

em conta instrumentos que se articulam e se complementam.

Assim, a construção de competências se dá sobre a articulação

de metodologias e por meio das diversas ormas de ação/

mediação.

São elementos desse processo:

o livro didático;

o Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem - EVA;

as atividades de avaliação (complementares, a distância

e presenciais).

Ementa

Programação linear: ormulação, solução gráca, solução

algébrica. Método SIMPLEX. eoria dos jogos. Métodos de

transporte e atribuição. Programação de projetos: Conceitos

undamentais, montagem de redes, análise do caminho crítico,

durações probabilísticas. Modelos de estoque. eoria dos

(13)

Universidade do Sul de Santa Catarina

Carga Horária

60 horas – 4 créditos

Objetivos

Geral

Propiciar ao estudante um aproundamento quantitativo com

ênase na modelagem de problemas decisórios.

Específcos

1 - Desenvolver habilidades de:

estruturação;

análise;

síntese;

resolução de problemas decisórios.

2 - Compreender os conceitos básicos de simulação.

3 - Estruturar redes de projetos e com o objetivo de estruturá-lo e

encontrar o caminho crítico.

Conteúdo programático/objetivos

Os objetivos de cada unidade denem o conjunto de

conhecimentos que você deverá deter para o desenvolvimento

de habilidades e competências necessárias à sua ormação. Neste

sentido, veja a seguir as unidades que compõem o livro didático

(14)

Introdução à Pesquisa Operacional

Unidade 1: Pesquisa operacional: o que é, história e

aplicações

Esta unidade az uma breve introdução do assunto estudado no

livro. Comenta como surgiu a pesquisa operacional e relaciona

suas principais técnicas e aplicações.

Unidade 2: Simulação de Monte Carlo

Nesta unidade estudaremos uma técnica de pesquisa operacional

chamada de simulação. A simulação aqui abordada será a de

Monte Carlo, e compreenderemos como se constrói um modelo

de simulação e qual a sua utilização no processo de decisão

dentro de uma empresa.

Unidade 3: Programação linear, ormulação

Nesta unidade estudaremos a técnica de programação linear.

Aqui aprenderemos a construir modelos matemáticos que

representam um problema decisório, assim como a

resolvê-los. O processo de resolução se dará de duas ormas: gráca e

por meio de planilha eletrônica. Os principais modelos aqui

estudados serão: seleção de portolios de investimento, transporte

e atribuição, planejamento da produção.

Unidade 4: Programação linear – Problemas de transporte e

designação

Nesta unidade estaremos aprendendo uma das principais

aplicações de programação linear: modelos de rede e de

transportes.

(15)

Universidade do Sul de Santa Catarina

Unidade 6: Programação de Projetos através de estudos de

redes PERT?CPM

Programação de projetos é também uma técnica de pesquisa

operacional. Aqui se estudará como estruturar redes que

representam projetos e como utilizar esta rede para o

acompanhamento e controle dos mesmos.

Agenda de atividades/ Cronograma

Verique com atenção o EVA, organize-se para acessar

periodicamente a sala da disciplina. O sucesso nos seus

estudos depende da priorização do tempo para a leitura,

da realização de análises e sínteses do conteúdo e da

interação com os seus colegas e tutor.

Não perca os prazos das atividades. Registre no espaço

a seguir as datas com base no cronograma da disciplina

disponibilizado no EVA.

Use o quadro para agendar e programar as atividades

relativas ao desenvolvimento da disciplina.

Atividades de Avaliação

(16)

1

UNIDADE 1

Pesquisa operacional: o que é,

história e aplicações

Ana Lúcia Miranda Lopes

Objetivos de aprendizagem

Ao nal desta unidade você estará apto a:

Caracterizar a pesquisa operacional como ciência.

Conhecer a história da pesquisa operacional.

Caracterizar as diversas divisões da pesquisa

operacional.

Seções de estudo

Seção 1

Como surgiu a pesquisa operacional?

(17)

Universidade do Sul de Santa Catarina

Para início de estudo

De todas as técnicas gerenciais à disposição hoje em dia, a

pesquisa operacional (PO) é uma das mais poderosas. Usuários

tradicionais como as indústrias petrolíeras, de aviação e

instituições nanceiras vêm utilizando PO de maneira crescente

no Brasil e no mundo. A aplicação das erramentas de PO tem

levado as empresas a grandes economias, seja em termos de

redução de custo, seja em termos de aumento de lucro através da

otimização de seus recursos.

Nesta unidade você irá descobrir quem construiu as técnicas que

 vamos ver ao longo da disciplina. Verá também quais são as ases

que devem ser seguidas para a modelagem de um problema.

Ao nal desta unidade você aprenderá um pouquinho de cada

uma das principais técnicas de pesquisa operacional.

SEÇÃO 1 - Como surgiu a pesquisa operacional?

A pesquisa operacional (

Operations Research

ou

 Management 

Science 

) teve seu surgimento durante a Segunda Guerra Mundial.

Guerras, na maior parte das vezes, trazem junto consigo a

necessidade de conviver-se com toda sorte de carência de

recursos.

Foi por esta razão que os militares ingleses (

British Air Force 

)

ormaram o primeiro grupo para o estudo das melhores

condições de aproveitamento dos recursos disponíveis. Este grupo

estudou a aplicação de métodos quantitativos com o objetivo de

melhorar a eciência das orças de guerra da armada inglesa.

Foi então denominado de grupo deOperations

Research(pesquisa operacional) e vem daí, o nome da ciência tão amplamente utilizada hoje em dia.

(18)

Introdução à Pesquisa Operacional

Naquele momento o grupo de PO começou a trabalhar com

problemas relacionados ao abastecimento das tropas, táticas de

deesa e ataque aéreo e marítimo. A principal aplicação daquela

época que se tem notícia oi na área de detecção de aviões

inimigos através de radar. Dizem, hoje, que esta oi a grande

arma dos britânicos que os levou a vencer a batalha aérea na

Grã-Bretanha.

Logo após a criação do grupo de PO inglês, e como não poderia

deixar de ser, os americanos ormaram um grupo semelhante.

Depois da Segunda Guerra Mundial os cientistas e

administradores de empresas vislumbraram a possibilidade de

aplicação das técnicas de PO utilizadas na guerra para a resolução

de problemas dentro das empresas. Modelos oram pesquisados

e desenvolvidos para a resolução de problemas nas áreas de

planejamento da produção, planejamento agrícola, transporte de

mercadorias,

scheduling 

de renarias de petróleo, entre outros.

Agora vamos às denições.

SEÇÃO 2 - O que é pesquisa operacional?

A pesquisa operacional é uma ciência aplicada voltada para a resolução de problemas reais e complexos. Tendo como oco a tomada de decisões, aplica conceitos e métodos de outras áreas cientícas para concepção, planejamento ou operação de sistemas para atingir seus objetivos.

Através de desenvolvimentos de base quantitativa, a pesquisa

operacional visa também introduzir elementos de objetividade e

racionalidade nos processos de tomada de decisão, sem descuidar,

no entanto, dos elementos subjetivos e de enquadramento

organizacional que caracterizam os problemas (<http://www.

sobrapo.org.br>).

(19)

Universidade do Sul de Santa Catarina

É, portanto, uma ciência aplicada ormada por um conjunto de

técnicas quantitativas que tem como objetivo a determinação

da melhor maneira de aproveitamento de recursos, por vezes,

escassos. É particularmente pertinente em problemas complexos

cujo alcance dos objetivos enrenta restrições tais como: técnica,

econômica, temporal, de mão-de-obra, de demanda etc.

Aliado ao uso dos métodos quantitativos, tem-se o uso de

softwares

ecientes para a resolução dos problemas decisórios.

Softwares

tais como LINDO,

What´s Best 

,

Solver 

do Excel, entre

outros, poderão ser utilizados na busca da solução dos problemas.

Com a disseminação dos computadores observada nas últimas

décadas tornou-se possível trabalhar com grandes volumes de

dados sobre as atividades das empresas, tornando a representação

do problema decisório cada vez mais próxima da realidade e

azendo com que se observe o uso da PO em um grande número

de empresas.

Com a globalização, a utilização eciente dos recursos disponíveis é vital para as empresas.

Utilizar-se tudo o que se tem disponível, através da ciência, experiência, etc., para a melhoria da eciência da empresa é de extrema relevância para a sobrevivência das mesmas em um mercado cada vez mais competitivo e pode signicar ou não a manutenção desta no mercado.

A utilização de métodos quantitativos para resolução de

problemas decisórios envolve, normalmente, muitas pessoas

dentro da organização. odos os aspectos relevantes do problema

precisam ser identicados e mapeados.

O processo da aplicação das técnicas de pesquisa operacional

envolve uma seqüência de passos, que pode ser ilustrada na gura

que segue:

(20)

Introdução à Pesquisa Operacional

Figura 1.1 – Sequência de desenvolvimento de um modelo de PO Fonte: Mathur, K.; Solow, D, 2004

A Figura 1.1 mostra que o desenvolvimento de um modelo de

pesquisa operacional parte da identifcação correta e precisa

do problema. O responsável pela modelagem deve extrair do

decisor o problema que o mesmo deseja resolver para que possa

estabelecer os objetivos do modelo.

(21)

Universidade do Sul de Santa Catarina

Após a declaração dos objetivos, o modelador deve realizar

um levantamento dos dados para posteriormente passar ao

desenvolvimento do modelo. Os dados podem ser determinísticos

(conhecidos com certeza) ou probabilísticos (se conhece a

distribuição de probabilidade dos mesmos).

Após a modelagem resolve-se o problema, que deve ser validado

tanto pelo responsável pela modelagem quanto pelo decisor.

A ase da validação passa por uma observação dos resultados

apresentados pelo modelo para vericar se os mesmos são

actíveis de implementação. Muitas vezes modelos construídos de

orma errada ou utilizando dados errados conduzem a resultados

absurdos.

Neste momento o responsável pela modelagem deverá retornar a

qualquer uma das ases anteriores para vericar onde está o erro.

Se os resultados estão corretos passa-se para a penúltima ase,

análise dos resultados e análise de sensibilidade

. Nesta ase

realiza-se uma análise de sensibilidade com o objetivo de vericar

até que ponto pequenas alterações nos dados do problema

modicam o resultado. Modelos muito sensíveis tornam muito

arriscada sua implementação.

A última ase é a de implementação do resultado. Neste ponto é

importante lembrar que o decisor tomará sua decisão utilizando

os resultados do modelo, além de outras inormações e variáveis,

muitas vezes subjetivas.

Atenção!

O responsável pela modelagem não deve esperar que o decisor aceite e implemente cegamente o que indica o modelo, mas sim que ele utilize seus resultados para auxiliá-lo no processo de tomada de decisão.

(22)

Introdução à Pesquisa Operacional

ormulação de ração a custo mínimo, redes de transporte,

alocação de pessoas, problemas de redes de comunicação,

alocação de investimentos e programação de tareas são também

exemplos de aplicações de PO.

Organizações como IBM, HP, Microsot, Gessy Lever, Nestlé etc. São exemplos de multinacionais que vêm utilizando técnicas de PO em seus gerenciamentos.

Em nível nacional tem-se inormação da aplicação de técnicas de

pesquisa operacional em empresas tais como:

Petrobrás, Sadia, AçoMinas, Unibanco, Bradesco, Brahma, Cosipa, Eletrobrás, entre outras.

A pesquisa operacional compreende um conjunto relativamente

grande de técnicas que podem ser utilizadas para resolução de

problemas decisórios. As principais são:

algoritmos genéticos;

análise multicritério de apoio à decisão;

cadeias de Markov;

Data Envelopment Analysis

– DEA;

graos;

modelos de estoques;

modelos de previsão;

programação dinâmica;

programação linear;

programação não-linear;

redes neurais;

(23)

Universidade do Sul de Santa Catarina

simulação;

teoria da decisão;

teoria das las;

teoria dos jogos.

Na área de negócios os casos de utilização da pesquisa

operacional têm se concentrado nas técnicas de programação

linear e simulação. Pelo menos 70% das aplicações envolvem estas

duas áreas.

Você nalizou esta unidade. Ao estudá-la caracterizou a pesquisa

operacional como ciência. Conheceu a história da pesquisa

operacional. Como também estudou as diversas divisões da

pesquisa operacional.

Síntese

Nesta unidade você aprendeu que pesquisa operacional é uma

ciência aplicada voltada para a solução de problemas decisórios.

Viu também que ela envolve a matemática no processo de

modelagem e a utilização de

softwares

para a solução dos

modelos.

Acompanhou o surgimento da pesquisa operacional na Segunda

Guerra Mundial, bem como as ases de construção dos modelos.

A unidade oi nalizada com uma relação extensa das técnicas

mais utilizadas.

(24)

Introdução à Pesquisa Operacional

Atividades de autoavaliação

Para praticar os conhecimentos apropriados nesta unidade, realize as atividades propostas a seguir.

1. O que é pesquisa operacional? Pesquise na internet e busque outras denições além da que oi apresentada a você.

2. Pesquise na internet o que é cada uma das técnicas de pesquisa operacional.

(25)
(26)

Introdução à Pesquisa Operacional

Saiba mais

Para aproundar as questões abordadas nesta unidade você poderá

pesquisar as seguintes obras:

ANDRADE, E. L. Introdução à Pesquisa

Operacional: métodos e modelos para análise de

decisões. 3. ed. Rio de Janeiro: LC, 2004.

CORRAR, Luiz J.; FUNDAÇÃO INSIUO DE

PESQUISAS CONÁBEIS, Atuariais e Financeiras

(Coord.). Pesquisa operacional para decisão em

contabilidade e administração:

contabilometria. São

Paulo: Atlas, 2004.

MOREIRA, Daniel. Pesquisa Operacional: curso

introdutório

. São Paulo: Tomson Learning, 2007

Consulte também os

sites

:

(27)
(28)

2

UNIDADE 2

Simulação de Monte Carlo

Ana Lúcia Miranda Lopes

Objetivos de aprendizagem

Ao nal desta unidade você estará apto a:

conhecer como unciona a simulação;

compreender como a simulação pode auxiliar o

administrador a tomar decisões;

identicar quais são as variáveis importantes para o

problema assim como a distribuição de probabilidades das variáveis probabilísticas;

identicar o objetivo do problema;

elaborar e resolver modelos simples de simulação.

Seções de estudo

Seção 1

Introdução à simulação

Seção 2

Fases e uncionamento da simulação

(29)

Universidade do Sul de Santa Catarina

Para início de estudo

Os bons administradores estão sempre em busca de erramentas

e técnicas que possam ajudá-los no processo complexo de tomada

de decisão. Estas técnicas incluem estatística, programação linear,

análise de decisão, teoria das las, previsão e simulação.

Nesta unidade estudaremos um pouco da simulação. Na Seção

1, veremos que erramenta de pesquisa operacional é essa e onde

é utilizada. Na Seção 2, identicaremos as principais ases da

construção de uma simulação, e na Seção 3, você aprenderá a

construir modelos simples.

SEÇÃO 1 - Introdução à simulação

Simulação é o processo de construção de um modelo matemático ou lógico de um sistema ou problema decisório e de experimentação deste modelo (usualmente utilizando-se um computador) com o objetivo de observá-lo/analisá-lo e solucioná-lo.

A simulação procura construir sistemas, modelos de uma situação

real, para que, com base nos resultados das modicações neste

modelo, o administrador possa tomar decisões.

A simulação é bastante utilizada para observar o impacto de

mudanças desejadas pelos decisores. É também, particularmente

adequada quando os problemas exibem alguma incerteza, a qual

é que dicultama utilizaçao de modelos analíticos.

A principal vantagem da simulação é sua habilidade de modelar hipóteses sobre um problema ou sistema, azendo com que seja a erramenta mais fexível de pesquisa operacional (EVANS, OLSON, 2002).

(30)

Introdução à Pesquisa Operacional

A simulação tem estado presente na nossa vida de várias

maneiras. Quem não vê em telejornais aquele mapa de previsão

de tempo, onde é simulada a passagem das nuvens sobre os

 vários estados? Quem nunca ouviu alar dos simuladores de vôo?

por meio dos quais os uturos pilotos e astronautas utilizam

asimulação para aprender a voar podendo observar como o avião

ou nave reagiria sob determinadas condições ou ações deste piloto

(ver Apollo 13)? Até dentro de nossa casa temos programas de

computador que procuram imitar cenas da vida real, tais como:

SIMS, jogos de videogames, etc.

A simulação é encontrada nas grandes empresas, e com ela

pode-se construir modelos que imitem os processos atuais, de maneira

a observar o impacto de mudança nestes processos.

 Você pode construir um modelo que simula, por exemplo:

o uncionamento diário de um banco ou hospital, para

entender o impacto de adicionar um ou mais bancários

ou enermeiras;

a operação de um porto ou aeroporto, para entender o

uxo de tráco e os congestionamentos associados;

o processo de produção em uma ábrica, para identicar

gargalos na linha de produção;

o uxo de tráco em uma

 freeway

ou em um sistema de

comunicação complicado, para determinar se a expansão

é necessária.

Mas, onde mais a simulação pode ser utilizada?

Sistemas de produção:

manuatura e montagem;

movimentação de peças e matéria-prima;

alocação de mão-de-obra;

áreas de armazenagem;

(31)

Universidade do Sul de Santa Catarina

Sistemas de transporte e estocagem:

redes de distribuição;

armazéns e entrepostos;

rotas, etc.

Sistemas administrativos:

seguradoras;

operadores de crédito;

nanceiras, etc.

Sistemas de prestação de serviços direto ao público:

hospitais;

bancos;

restaurantes industriais e tipo

 fast food 

;

serviços de emergência (polícia, bombeiros, socorro

médico);

serviços de assistência jurídica, etc.

Sistemas computacionais:

redes de computadores;

redes de comunicação;

servidores de rede;

arquitetura de computadores;

sistemas operacionais;

(32)

Introdução à Pesquisa Operacional

Breve histórico

A história da simulação remonta aos jogos de guerra chineses, há 5000 anos. Os povos prússios utilizaram esses  jogos no nal do século XVIII como auxílio ao treinamento

militar de suas tropas.

A partir de então, as principais orças militares do mundo vêm usando jogos de guerra para testar estratégias militares rente a cenários simulados de combate. Durante a Segunda Guerra Mundial, o matemático

húngaro-americano John Von Neumann, em seu trabalho no Projeto Manhattan (bomba atômica), criou um novo conceito, denominado Simulação de Monte Carlo. O trabalho consistia na simulação direta de problemas probabilísticos relacionados com a diusão aleatória das partículas de nêutrons quando submetidas a um processo de ssão nuclear. O nome Monte Carlo oi cunhado pelo cientista Metropolis, inspirado no interesse por pôquer de seu colega Ulam. Baseou-se na similaridade que a simulação estatística desenvolvida por eles tinha com os  jogos de azar, simbolizados nas roletas do cassino de Monte

Carlo, na capital do principado de Mônaco.

Atualmente, graças ao desenvolvimento dos recursos computacionais, esse método é usado rotineiramente em diversas áreas, desde a simulação de enômenos ísicos complexos, como o transporte de radiação na atmosera terrestre, até em causas menos nobres, como na simulação do resultado de loterias.

No Brasil, empresas tais como a Belge Simulação e a Paragon

realizam consultoria nesta área e estão preparadas para trabalhar

com problemas bastante complexos. Verique como.

A Belge, por exemplo, já construiu:

modelo para a Michelin com o objetivo de buscar o

(33)

Universidade do Sul de Santa Catarina

modelo para a Petrobrás que apontou o correto

dimensionamento da rota de sondas de manutenção de

poços. Com este modelo a Petrobrás teve uma economia

de mais de US$ 1.000.000;

modelo para a Brahma que a levou a uma economia de

US$ 350.000 através da melhora nos procedimentos

logísticos, da reorganização dos estoques e da

racionalização de empilhadeiras;

modelo para a Volkswagen de São Bernardo do Campo/

SP que trabalhou com dimensionamento de uma nova

linha de teste de motores, bem como na ampliação nas

linhas de pintura e na obtenção de melhorias na logística

operacional;

modelo para o Banco Itaú que utilizou um simulador

para o desenvolvimento de um sistema para redução de

las nas suas quase 2000 agências espalhadas pelo Brasil.

A Belge utiliza o

software 

Pro-Model, líder mundial em sistemas

para modelagem, simulação e otimização de processos, e é a

representante no Brasil do mesmo.

A Paragon utiliza o ARENA. Esta empresa realizou grandes

trabalhos para Petrobrás, CAIO, Ford, Scania, entre outras.

Os principais

 softwares

existentes na área de simulação são:

ARENA;

PROMODEL;

Crystal Ball;

@Risk;

DecisionPro;

 Xcell;

SLAM;

(34)

Introdução à Pesquisa Operacional

A planilha eletrônica Excel também contém recursos para que

simulações não muito complexas possam ser realizadas.

Os principais tipos de simulação existentes são: simulação de

Monte Carlo e simulação de sistemas. Enquanto a simulação de

Monte Carlo é um experimento de amostragem cujo principal

propósito é estimar a distribuição de um resultado que depende

de algumas variáveis probabilísticas, a simulação de sistemas

modela sequências de eventos que acontecem ao longo do tempo,

como estoques, las e produção.

SEÇÃO 2 - Fases e uncionamento da simulação

2.1 Fases da simulação

Para que um modelo de simulação seja construído, é importante

que as ases descritas pela Figura 2.1 sejam seguidas.

(35)

Universidade do Sul de Santa Catarina

Observe que um modelo de simulação deve iniciar com a correta

identicação do problema que precisa ser resolvido.

Estabelecem-se os objetivos e inicia-Estabelecem-se a aEstabelecem-se de coleta e preparação dos dados.

Nesta ase, normalmente coletam-se muitos dados estatísticos

a respeito das variáveis do sistema que se deseja simular. O

modelo é, então, ormulado e posteriormente validado através da

observação do seu comportamento com dados reais.

Se o modelo não está adequado, segue-se uma ase de

modicação do mesmo. Se é considerado adequado, isto é, se

ele reete pereitamente a situação real que se pretende analisar,

realizam-se as análises, experimentação e interpretação dos

resultados para posterior implementação.

2.2 Exemplo de simulação

Um bom exemplo de simulação no mundo dos negócios oi

publicado por Evans e Olson (2002) e está traduzido, adaptado e

reproduzido a seguir:

(36)

Introdução à Pesquisa Operacional

Doce Sabor é uma empresa amiliar, de pequeno porte, que vende sorvetes de vários sabores. Porém, em datas comemorativas vende também chocolate caseiro. Para o dia dos namorados a empresa sempre adquire de seu ornecedor um chocolate especial em orma de coração para revender.

O pedido deste tipo de chocolate deve ser eito com várias semanas de antecedência. Este produto é comprado do ornecedor por R$ 7,50 a caixa e revendido por R$ 12. Todas as caixas que não são vendidas até o dia 13 de junho são oerecidas com desconto de 50% e, desta maneira, podem ser vendidas acilmente.

Historicamente a Doce Sabor tem vendido entre 40 e 90 caixas nesta época sem tendência de crescimento ou decréscimo das vendas. O problema do gerente da loja é decidir quantas caixas de chocolate comprar para o dia dos namorados, pois se a demanda exceder a quantidade comprada a empresa perde oportunidade de lucro.

De outro lado, se muitas caixas são compradas, isto é, se a

quantidade comprada excede a quantidade demandada até o dia 13 de junho, a loja estará perdendo dinheiro, pois estará vendendo as caixas que sobrarem a um preço abaixo do seu custo de compra. Se a demanda é conhecida, poder-se-ia computar o lucro de comprar 40, 50, 60, 70, 80 ou 90 caixas acilmente.

Porém a demanda é probabilística e, para eeitos de simplicação, deve-se assumir que será de 40, 50, 60, 70, 80 ou 90 caixas com igual probabilidade (1/6).

Ajude o gerente a decidir quantas caixas comprar. Obviamente seu objetivo é o de maximizar o lucro da empresa.

Solução

Para que o modelo de simulação seja construído se az necessário, primeiramente, desenvolver uma expressão matemática que represente o lucro (L) da Doce Sabor.

Este lucro deverá ser calculado utilizando-se a equação (1) se a demanda (D) exceder ou or igual à quantidade comprada (Q), e a equação (2) se a demanda (D) car abaixo da quantidade (Q). Lucro1 = 12Q – 7,5Q = 4,5Q se D> = Q (1) Lucro2 = 12D + 6(Q-D) – 7,5Q = 6D – 1,5Q se D< Q (2) (Traduzido e adaptado de OSLON, D.L.; EVANS, J.R., 2002)

(37)

Universidade do Sul de Santa Catarina

Observe que por meio da equação 1 obtém-se o lucro da empresa

quando a demanda excede a quantidade comprada (lembre que

lucro = receita – custo). Nesta, a receita é obtida

multiplicando-se o preço de venda ($12) pela quantidade demandada (D),

enquanto o custo é obtido multiplicando-se o custo de cada

caixa para o empresário ($7,5) pela quantidade comprada do

ornecedor.

A equação 2 é um pouco dierente pois, neste caso, a Doce

Sabor tem sobra de caixas de chocolate. Esta sobra é calculada

azendo-se Q – D e a receita obtida com esta sobra será obtida

pela multiplicação do preço com desconto ($6) pela mesma. A

receita nesta equação será a soma da receita obtida com tudo que

or vendido até o dia dos namorados (12 vezes D) com a receita

obtida pela venda do que sobrou após este dia ($6 multiplicado

por Q-D). O custo nesta equação será o mesmo da anterior ($7,5

 vezes Q ).

Com base nas equações apresentadas acima, pode-se realizar a

simulação do movimento do dia dos namorados para auxiliar o

administrador da loja a decidir quantas caixas comprar. Os dados

utilizados na simulação são os descritos abaixo:

1. a quantidade do pedido, Q (aquilo que se quer decidir); 2. as várias receitas e custo (constantes e conhecidas); 3. a demanda, D (incontrolável e probabilística).

O resultado procurado pelo modelo é o lucro líquido, pois a

empresa irá decidir pela quantidade a ser comprada (40, 50, 60,

70, 80 ou 90) que maximizará este lucro.

Se sabemos a demanda, acilmente calculamos o lucro utilizando

a equação 1 ou 2. Porém, se a demanda tem uma distribuição

probabilística nós precisaremos simular esta demanda. Foi

assumido que a demanda pode ser 40, 50,60,70,80 ou 90 com

igual probabilidade (1/6). Sendo as probabilidades iguais e de 1/6,

pode-se gerar amostras utilizando um dado. Pode-se estabelecer

a demanda conorme a tabela que segue:

(38)

Introdução à Pesquisa Operacional

Tabela 2.1 - Simulação de demanda da Doce Sabor Valor no dado Demanda

1 40 2 50 3 60 4 70 5 80 6 90

A tabela acima estabelece que: se rolarmos um dado e o valor

alcançado or 1, então a demanda é tida como sendo de 40 caixas

e pode-se calcular o lucro obtido.

Para realizar a simulação deste exemplo vamos estabelecer que o

administrador da loja tenha encomendado 60 caixas de chocolates

especiais para o dia dos namorados. Os passos abaixo devem ser

observados para a simulação de Monte Carlo:

1. rolar o dado;

2. determinar a demanda D, utilizando a abela 2.1;

3. usando Q = 60, calcular o lucro com as equações 1 ou 2;

4. anotar o lucro obtido.

Por exemplo, suponha que rolamos o dado e o número obtido oi 4. Este corresponde a uma demanda de 70 caixas de chocolates. Como, neste caso, D>Q, usaremos a equação 1 para computar o lucro obtido (simulado).

Lucro = 12*60 –7,5*60= R$ 270,00

Entretanto, uma única simulação não nos ornece uma boa

estimativa do que poderia acontecer se o administrador

encomendasse 60 caixas. Repetindo a simulação 10 vezes, como

exemplo, nós podemos chegar aos resultados descritos na tabela

(39)

Universidade do Sul de Santa Catarina

Tabela 2.2 - Simulação de demanda e lucro obtido por chocolates usando um Q = 60 Tentativa Número no dado Demanda Lucro (R$)

1 5 80 270 2 3 60 270 3 2 50 210 4 4 70 270 5 1 40 150 6 3 60 270 7 5 80 270 8 6 90 270 9 2 50 210 10 3 60 270 Média 246

Conorme a tabela acima, pode-se observar que o lucro médio

obtido pela empresa com a encomenda de 60 caixas seria de

R$ 246. Com base nestes dados construiu-se a tabela abaixo,

que mostra a distribuição de probabilidade do lucro. Ela nos

diz que, se o administrador da Doce Sabor encomendasse 60

caixas de chocolates para o próximo dia dos namorados, ele teria

70% de probabilidade de obter um lucro de R$ 270, 20% de

probabilidade de obter um lucro de R$ 210 e somente 10% de

chance de obter um lucro de R$ 150.

Tabela 2.3 – Distribuição de reqüência dos lucros

Lucro (R$) Freqüência observada * Probabilidade **

150 1 0,10

210 2 0,20

270 7 0,70

(40)

Introdução à Pesquisa Operacional

Os resultados desta simulação nos mostram que a Doce Sabor

tem 30% de chance de obter um lucro menor ou igual a R$ 210.

Se a loja tem despesas xas maiores do que este valor, talvez 

osse melhor seu administrador escolher uma outra quantidade

de encomenda (Q ) na tentativa de obter um lucro maior. Faça o

teste construindo tabelas de simulação para Q = 40,50,70,80 e 90

unidades.

Atenção!

Deve-se salientar que o acima exposto oi somente um exemplo de aplicação da simulação. Para que a simulação orneça bons resultados ela deve ser realizada muitas vezes (cem no mínimo). Para que se possa realizar uma simulação de cem tentativas, por exemplo, uma planilha eletrônica será de grande valia. Uma simulação com dez tentativas nos produz resultados muito limitados e oi aqui realizada para que você entenda mais acilmente o processo de simulação.

Na próxima seção, você continuará este exemplo trabalhando

com a simulação de Monte Carlo. Este tipo de simulação oi

escolhido por ser considerado mais adequado a simulações

realizadas no mundo dos negócios.

SEÇÃO 3 - Simulação de Monte Carlo

A simulação de Monte Carlo é basicamente um

experimento de amostragem cujo principal propósito é estimar a distribuição de um resultado que depende de algumas variáveis probabilísticas.

Ela é um tipo de simulação que gera números aleatórios dentro

de certas características e utiliza estes valores para as variáveis

incertas de um modelo. O modelo é simulado repetidas vezes,

(41)

Universidade do Sul de Santa Catarina

Lembre-se:

Método de Monte Carlo: tipo de simulação que utiliza distribuições de probabilidades para determinar a ocorrência de eventos aleatórios.

A simulação de Monte Carlo é requentemente utilizada para

avaliar o impacto esperado de mudanças de políticas e o risco

envolvido na tomada de decisão.

De acordo com Corrar e Teólo (2003), a técnica de simulação

de Monte Carlo compreende as seguintes etapas:

a) identicação das distribuições de probabilidades das

 variáveis aleatórias relevantes para o estudo;

b) construção das distribuições de probabilidades

acumuladas para cada uma das variáveis denidas no

item anterior (a), quando cabível;

c) denição dos intervalos de números randômicos

(números aleatórios) para cada variável;

d) geração de números aleatórios;

e) simulação dos experimentos.

Para exemplicar as etapas acima, vamos denir primeiramente

as variáveis aleatórias do exemplo 2.1.

Variável é o objeto de estudo do problema que estamos

resolvendo e aleatório é aquilo que não sabemos com exatidão,

que simulamos o resultado.

Portanto, no exemplo da Doce Sabor temos três variáveis, a

demanda 

(D), a

quantidade do pedido

(Q ) e o

lucro

(L).

A quantidade comprada Q , após determinada, será sempre a

mesma, sendo assim ela é não aleatória.

(42)

Introdução à Pesquisa Operacional

O lucro L depende de Q e D, como percebemos nas equações

presentes no exemplo da ‘Doce Sabor’. Sendo assim, também é

aleatória.

Para a construção das distribuições de probabilidades e se realize

a simulação de Monte Carlo, deve-se primeiramente entender o

que é um número aleatório ou randômico.

A simulação de Monte Carlo trabalha basicamente com número aleatório ou randômico, que é assim denido:

Número aleatório ou randômico é aquele

número que é uniormemente distribuído entre 0 ou 1.

O que queremos dizer com uniormemente distribuído para um

número aleatório? Queremos dizer que todos os valores situados

entre 0 e 1 têm a mesma probabilidade de ocorrer.

Para que possamos utilizar os números aleatórios na simulação

de Monte Carlo precisamos primeiro construir as distribuições

de reqüência relativa (probabilidade) e acumulada (probabilidade

acumulada) do problema que estamos analisando.

Voltando ao exemplo anterior!

Lembre que no exemplo da Doce Sabor tínhamos que as demandas de 40, 50, 60, 70, 80 e 90 caixas de chocolate apresentavam a mesma probabilidade (1/6). Agora, suponha que as demandas têm as probabilidades dadas pela tabela que segue:

(43)

Universidade do Sul de Santa Catarina

Tabela 2.4 – Distribuição de probabilidade da demanda da Doce Sabor

Demanda Probabilidade Probabilidade acumulada

40 0,05 0,05* 50 0,10 0,15** 60 0,15 0,30 70 0,40 0,70 80 0,20 0,90 90 0,10 1,00 Total 1,00

* A probabilidade acumulada da 1ª linha será sempre igual à probabilidade da mesma linha.

** A probabilidade acumulada da 2ª e demais linhas será sempre igual à probabilidade da linha de cima somada à probabilidade da própria linha. Exemplo: na 2ª linha temos 0,05 (linha de cima) somado a 0,10 (valor à esquerda).

Com base nos dados acima podemos associar a cada intervalo de

números aleatórios uma demanda, de acordo com a tabela que

segue.

Tabela 2.5 – Distribuição dos números aleatórios

Linha* Demanda Probabilidade Probabilidade Acumulada Intervalo de números aleatórios** 1 40 0,05 0,05 [0-0,05] 2 50 0,10 0,15 (0,05-0,15] 3 60 0,15 0,30 (0,15- 0,30] 4 70 0,40 0,70 (0,30-0,70] 5 80 0,20 0,90 (0,70-0,90] 6 90 0,10 1,00 (0,90-1,0] 7 Total 1,00

*esta coluna oi aqui incluída somente para auxiliar o entendimento do exemplo;

**o parêntese signica que aquele número não esta incluindo no intervalo enquanto que o colchete signica que o número az parte daquele intervalo.

A simulação de Monte Carlo trabalha com números aleatórios

sorteados entre zero e um. Existem tabelas prontas com estes

números sorteados (Anexo 1), mas eles podem também ser

(44)

Introdução à Pesquisa Operacional

A abela 2.5 nos diz que, se sortearmos um número e este or

menor do que 0,05, a demanda pode ser considerada como

sendo de 40 caixas e o lucro obtido com esta venda pode ser

quanticado, ou seja, R$ 150. Se o número 0,56 or sorteado,

por exemplo, a demanda pode ser considerada como sendo de 70

caixas.

Mas como este intervalo é denido?

O intervalo dos números aleatórios deve ser denido reetindo

a probabilidade de cada variável. Estes intervalos são assim

denidos:

limite inerior do intervalo; limite superior do intervalo.

Observe as setas da tabela 2.5 que você compreenderá como os

intervalos são construídos. Por exemplo: na linha 1 teremos o

limite inerior do intervalo igual a zero. Não estranhe, o primeiro

intervalo sempre começa com zero. Já o limite superior será igual

à probabilidade daquela linha (linha 1). Na linha 2, o limite

inerior será igual ao limite superior da linha 1, enquanto que o

limite superior será igual à probabilidade desta linha (linha 2).

Você entendeu?

A tabela que segue mostra uma simulação de vinte linhas dos

chocolates especiais da Doce Sabor, para uma compra de 80

unidades (Q = 80).

(45)

Universidade do Sul de Santa Catarina

Tabela 2.6 - Resultados da simulação para uma quantidade comprada de 80 unidades Evento Noaleatório* Demanda (D) Quantidade

Comprada (Q) Fórmula utilizada Lucro (R$) 1 0,796616 80 80 L = 4,5Q L = 4,5x80 = 360,00 2 0,09071 50 ** 80 L = 6D – 1,5Q L = 6x50 – 1,5x80 = 300 –120 = 180,00 3 0,0866 50 80 L = 6D – 1,5Q 180,00 4 0,3795 70 80 L = 6D – 1,5Q 300,00 5 0,5467 70 80 L = 6D – 1,5Q 300,00 6 0,5771 70 80 L = 6D – 1,5Q 300,00 7 0,4673 70 80 L = 6D – 1,5Q 300,00 8 0,9292 90 80 L = 4,5Q 360,00 9 0,7404 80 80 L = 4,5Q 360,00 10 0,5539 70 80 L = 6D – 1,5Q 300,00 11 0,210096 60 80 L = 6D – 1,5Q 240,00 12 0,56622 70 80 L = 6D – 1,5Q 300,00 13 0,0711 50 80 L = 6D – 1,5Q 180,00 14 0,5213 70 80 L = 6D – 1,5Q 300,00 15 0,9204 90 80 L = 4,5Q 360,00 16 0,6073 70 80 L = 6D – 1,5Q 300,00 17 0,3871 70 80 L = 6D – 1,5Q 300,00 18 0,5316 70 80 L = 6D – 1,5Q 300,00 19 0,6437 70 80 L = 6D – 1,5Q 300,00 20 0,1376 50 80 L = 6D – 1,5Q 180,00 Média 285,00

* Foram utilizadas as linhas 1 e 2 da tabela de números aleatórios que se encontra no Anexo 1 deste livro.

**O valor D = 50 da segunda linha oi gerado através do número aleatório 0,09071, que pertence ao intervalo (0,05 – 0,15] na segunda linha da tabela 2.5.

Segundo Downing (2003), uma relação de números como os dados na coluna Lucro, é um conjunto de dados brutos. Seria interessante calcular amédiade todos esses números. Para tanto, basta somarmos todos os números e dividirmos a soma pela quantidade de números:

Portanto, em média, ao adquirir 80 unidades a Doce Sabor terá um lucro de R$285,00.

Podemos denir uma órmula geral para a média. Sejamnnúmeros x1, x2, x3,... xn. Utilizaremos o símbolo de

(46)

Introdução à Pesquisa Operacional

A tabela 2.6 apresenta o resultado de 20 linhas de simulação

do lucro da Doce Sabor caso a empresa encomende 80 caixas

de chocolate. Para que a empresa possa decidir se irá comprar

40, 50, 60, 70, 80 ou 90 caixas uma tabela muito parecida com

esta deve ser construída variando-se o valor de Q e reazendo os

cálculos do valor do lucro, conorme abaixo.

Tabela 2. 7 – Resultados da simulação para encomendas de 40 e 50 unidades Q = 40 unidades Q = 50 unidades

Evento NoAleatório* Demanda Lucro Evento NoAleatório** Demanda Lucro 1 0,860438 80 180,00 1 0,889193 80 225,00 2 0,57595 70 180,00 2 0,97623 90 225,00 3 0,5743 70 180,00 3 0,7441 80 225,00 4 0,8976 80 180,00 4 0,6789 70 225,00 5 0,581 70 180,00 5 0,166 60 225,00 6 0,6202 70 180,00 6 0,0345 40 165,00 7 0,6819 70 180,00 7 0,0066 40 165,00 8 0,3114 70 180,00 8 0,5449 70 225,00 9 0,0143 40 180,00 9 0,085 50 225,00 10 0,1064 50 180,00 10 0,6382 70 225,00 11 0,620942 70 180,00 11 0,633823 70 225,00 12 0,47836 70 180,00 12 0,98545 90 225,00 13 0,1793 60 180,00 13 0,284 60 225,00 14 0,2349 60 180,00 14 0,9382 90 225,00 15 0,0441 40 180,00 15 0,7199 80 225,00 16 0,2918 60 180,00 16 0,3808 70 225,00 17 0,5552 70 180,00 17 0,0439 40 165,00 18 0,4174 70 180,00 18 0,4093 70 225,00 19 0,4314 70 180,00 19 0,2048 60 225,00 20 0,9456 90 180,00 20 0,1385 50 225,00 Média 180,00 Média 216,00

* Foram utilizadas as linhas 3 e 4 da tabela de números aleatórios que se encontra no Anexo 1 deste livro.

Referências

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