• Nenhum resultado encontrado

iparóquia arquidiocese-braga.pt telm

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "iparóquia arquidiocese-braga.pt telm"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

FRATELLI TUTTI (0)

Carta Encíclica do Papa Francisco

1. «FRATELLI TUTTI»: escrevia São Fran-cisco de Assis, dirigindo-se a seus irmãos e irmãs para lhes propor uma forma de vida com sabor a Evangelho. Destes consel-hos, quero destacar o convite a um amor que ultrapassa as barreiras da geografia e do espaço; nele declara feliz quem ama o outro, «o seu irmão, tanto quando está longe, como quando está junto de si». Com poucas e simples palavras, explicou o essencial duma fraternidade aberta, que permite reconhecer, valorizar e amar todas as pessoas independentemente da sua prox-imidade física, do ponto da terra onde cada uma nasceu ou habita.

2. Este Santo do amor fraterno, da sim-plicidade e da alegria, que me inspirou a escrever a encíclica Laudato si’, volta a in-spirar-me para dedicar esta nova encíclica à fraternidade e à amizade social. Com efeito, São Francisco, que se sentia irmão do sol, do mar e do vento, sentia-se ainda mais unido aos que eram da sua própria carne. Seme-ou paz por toda a parte e andSeme-ou junto dos pobres, abandonados, doentes, descartados, dos últimos.

3. Na sua vida, há um episódio que nos mostra o seu coração sem fronteiras, capaz de superar as distâncias de proveniência, nacionalidade, cor ou religião: é a sua visita ao Sultão Malik-al-Kamil, no Egito. A mesma exigiu dele um grande esforço, devido à sua pobreza, aos poucos recursos que possuía, à distância e às diferenças de língua, cultura e religião. [...]A fidelidade ao seu Senhor era proporcional ao amor que nutria pelos irmãos e irmãs. Sem ignorar as dificuldades e perigos, São Francisco foi ao encontro do Sultão com a mesma atitude que pedia aos seus discípulos: sem negar a própria identi-dade, quando estiverdes «entre sarracenos e outros infiéis (...), não façais litígios nem

contendas, mas sede submissos a toda a criatura humana por amor de Deus». No con-texto de então, era um pedido extraordinário. É impressionante que, há oitocentos anos, Francisco recomende evitar toda a forma de agressão ou contenda e também viver uma «submissão» humilde e fraterna, mesmo com quem não partilhasse a sua fé.

4. Não fazia guerra dialética impondo doutri-nas, mas comunicava o amor de Deus; compreendera que «Deus é amor, e quem permanece no amor, permanece em Deus» (1 Jo 4, 16). Assim foi pai fecundo que suscitou o sonho duma sociedade fraterna, pois «só o homem que aceita aproximar-se das outras pessoas com o seu próprio movimento, não para retê-las no que é seu, mas para ajudá-las a serem mais eajudá-las mesmas, é que se torna realmente pai». [...] Lá, Francisco recebeu no seu íntimo a verdadeira paz, libertou-se de todo o desejo de domínio sobre os outros, fez-se um dos últimos e procurou viver em harmonia com todos. Foi ele que motivou estas páginas.

5. As questões relacionadas com a fraterni-dade e a amizade social sempre estiveram en-tre as minhas preocupações. [...]Além disso, se na redação da Laudato si’ tive uma fonte de inspiração no meu irmão Bartolomeu, o Patriarca ortodoxo que propunha com grande vigor o cuidado da criação, agora senti-me especialmente estimulado pelo Grande Imã Ahmad Al-Tayyeb, com quem me encontrei, em Abu Dhabi, para lembrar que Deus «criou todos os seres humanos iguais nos direitos, nos deveres e na dignidade, e os chamou a conviver entre si como irmãos». Não se tratou de mero ato diplomático, mas duma reflexão feita em diálogo e dum compromisso conjun-to. Esta encíclica reúne e desenvolve grandes temas expostos naquele documento que assinamos juntos. E aqui, na minha linguagem própria, acolhi também numerosas cartas e documentos com reflexões que recebi de tan-tas pessoas e grupos de todo o mundo.

05.10 a 11.10

Ano 17 |nº 810.2020

Areias (São Tiago), Avidos (São Mar-tinho), Lagoa (Divino Salvador), Abade

Vermoim (Santa Maria)

iparóquia

pdremantonio@

arquidiocese-braga.pt telm. 963283615

«AQUI [...] ESTÁ TUDO PRONTO:

VEM PARA O CASAMENTO.»

«Voilà [...], tout est prêt: venez à la

noce.» «Here [...], everything is ready:

come to the wedding.» «Hier [...] ist

alles fertig: Komm zur Hochzeit.»

11 de outubro

28º DOMINGO COMUM

O Senhor do Universo

preparará uma festa

para todas as pessoas.

Todos são convidados,

os que vivem na periferia

como os habituais do domingo.

O Pai celebra o casamento do seu Filho

com a humanidade.

A Igreja encarrega-se de evangelizar

todos os homens e mulheres.

Tem ainda de reunir todos para

tomar parte no banquete do Reino.

CHEGOU AO PÉ DELE E,

VENDO-O ENCHEU-SE

DE COMPAIXÃO

.

LUCAS 10, 33

UMA IGREJA

(2)

Semente da nossa esperança: “O banquete está pronto”

Viver na esperança – Durante esta semana, pensa em tudo o que conseguiste e agra-dece todos os dons que recebeste de Deus. Que ao sentires a sorte humana que usufruis nasça uma atitude de semeador/a de esper-ança nos mais analfabetos e amorais. quarta-feira, 14 de outubro de 2020 19:00 – Eucaristia

Laura Conceição Oliveira Silva Carvalho e marido Sérgio Domingos Costa Félix, tios e avós - pais AG. Nossa Senhora Fátima

sexta-feira, 16 de outubro de 2020 19:00 – Eucaristia

AN. Jacinto Guedes Pereira Alves

Ernesto Fernandes Gomes, esposa e família - família

Manuel Martins Soares - CNSRAreias Almas do Purgatório - Vasco Faria

21:00 – Reunião de Pais da Catequese Paroquial (na Igreja)

sábado, 17 de outubro de 2020 29º Domingo Comum

09:30 – Preparação para a Primeira Comunhão e Profissão de Fé (trazer lanche, termina às 12:00)

16:00 – Eucaristia Dominical Vespertina Almas do Purgatório

Felicidade Rosa Ribeiro, marido e filha - filhas Jacinto Alves da Silva, esposa e nora Joaquim Dias Barbosa

Manuel Martins Soares - esposa e filhos Maria Ernestina Martins Morais

Maria Lúcia Teixeira Marques

Pe. Francisco Carvalho Correia, pais e irmâos - família

domingo, 18 de outubro de 2020 29º Domingo Comum

11:00 – Eucaristia Dominical

Álvaro Nunes de Sousa Marques - família Arminda Lopes Sampaio e pais - Alexandrina Domingos Rodrigues Castro e família - esposa Edgar Andrade Amaro e família - Alexandrina Francisco de Barros, esposa, filhas e genros -

Zina Barros

João Luís Ferreira, esposa, nora e neta - filhas Joaquim Jorge Sousa da Costa - tia Fernanda José Silva Almeida e esposa - sobrinha Leonor José da Silva Carneiro - esposa

Júlio Carneiro da Costa e Sá

Maria Custódia Esteves da Silva e marido Maria Emília Roriz Pereira - Joaquim 19:00 – Eucaristia Dominical Pelo Povo

Horário e Agenda

Terça 13 às 10:00 Eucaristia no CSPA, às 19:00 Eucaristia em Lagoa;

quarta 14 às 19:00 Eucaristia em Areias; quinta 15 às 19:00 Eucaristia em Avidos; sexta 16 às 09:00 Atendimento Paroquial no Cartório da Residência Paroquial de Areias, às 19:00 Eucaristia em Areias, às 21:00 Reunião na Igreja de pais da Catequese de Areias;

sábado 17 às 09:30 encontro de prepa-ração na Igreja para a Primeira Comunhão e Profissão de Fé de Areias, às 14:00 Matrimó-nio em Avidos, às 16:00 Eucaristia Vespertina em Areias, às 17:30 Eucaristia Vespertina em Lagoa, às 18:30 Eucaristia Vespertina em Avidos;

domingo 18 às 09:30 Eucaristia Dominical Abade Vermoim, às 11:00 Eucaristia Domini-cal em Areias, às 19:00 Eucaristia DominiDomini-cal em Areias.

Tudo acabará bem

Cada geração tende a absolutizar a sua ex-periência como inteiramente inédita. No en-tanto, quando mergulhamos nas páginas do tempo, redescobrimos versões dos mesmos episódios, como se cada protagonista tivesse de repetir autonomamente, no palco da história, um papel previamente determinado por um antigo guião. O aforisma sapiencial «nada de novo debaixo do sol» serve tam-bém para ler este tempo, sobretudo quando evocamos o contexto e a memória de uma das mais prestigiadas vozes da espirituali-dade ocidental, Juliana de Norwich.

Quando a peste negra alastrava pela Europa, dizimando grande parte da população, a guerra entre os reinos de Inglaterra e França fervilhava há já várias décadas, e a Igreja católica cambaleava com o grande cisma do ocidente, Juliana, a reclusa inglesa, de-stacou-se com uma inesperada e otimista abordagem sobre o homem e sobre Deus. Sabemos muito pouco da sua história. Não sabemos ao certo qual teria sido o seu nome. Chamam-lhe Juliana porque viveu numa casa ao lado da igreja de St. Julian, na importante cidade portuária de Norwich, In-glaterra. Sabemos pela sua própria descrição que, a partir do dia 13 de maio de 1373, foi atingida por uma doença gravíssima. Depois de contemplar Cristo crucificado, recebe um conjunto de 16 revelações, escritas nesse mesmo ano, mas reescritas, comentadas e condensadas de novo, em 1393, na versão intitulada “O livro das revelações do amor divino”.

Como destacou o Papa Bento XVI, em au-diência geral (1/12/2010), foi precisamente o Senhor quem lhe revelou o sentido daquelas visões. «Gostarias de saber o que quis dizer o teu Senhor e conhecer o sentido desta revelação? Sabe-o bem: aquilo que Ele quis dizer é o amor. Quem to revela? O amor. Por que to revela? Por amor... Assim aprendi que nosso Senhor significa amor».

A «experiência limite» tem o potencial de

reconfigurar os nossos esquemas mentais. Compreendemos, por exemplo, que o tempo é precioso. O que desejamos que seja feito, é melhor que o façamos já. Aprendemos a relativizar o secundário e a focarmo-nos no que é realmente importante. No caso de Juliana, o sofrimento associado à experiên-cia de conversão leva-a a fazer uma leitura corretiva da espiritualidade.

[...]

Juliana desafia-nos a reexaminar a imagem de Deus moldada pela mentalidade patriar-cal. A autora inglesa apresenta Jesus como uma mãe que cuidadosamente alimenta os filhos. Destaca como o Filho da Virgem se serve de metáforas femininas para falar do Reino que Ele próprio veio instaurar, tais como a da mulher que coze pão, a que procura uma moeda, ou, em contexto diferente, a da viúva que oferece a maior das ofertas no tesouro do templo. E mesmo quando se refere à masculinidade de Deus, associa-a à sua grande ternura. Por tudo isso, Ele é um Deus que exerce sobre nós uma atração irresistível.

Outro aspeto marcante do seu pensamento é a noção de pecado. A centralidade do peca-do, no cristianismo, não pode ofuscar a força da graça através da qual somos salvos. Mo-tivados por uma visão negativa do homem e do mundo, a obsessão com o pecado relega para um plano secundário a ação de Deus na história do homem. «O pecado é necessário, mas tudo acabará bem, e tudo acabará bem, e qualquer coisa, seja o que for, acabará bem», lembra-nos a venerável Juliana. [...]

Entretanto[...] vale a pena visitar aquela que foi a conselheira de muitos. Uma verdadeira mãe. Talvez encontremos nela uma es-tratégia para reler, com os olhos da fé e da esperança, o tempo presente.

(3)

Semente da nossa esperança: “O banquete está pronto”

Viver na esperança – Durante esta semana, pensa em tudo o que conseguiste e agra-dece todos os dons que recebeste de Deus. Que ao sentires a sorte humana que usufruis nasça uma atitude de semeador/a de esper-ança nos mais analfabetos e amorais. quinta-feira, 15 de outubro de 2020 Santa Teresa de Jesus, doutora da Igreja 19:00 – Eucaristia

AF. José Silva Pereira e família - esposa e filhos AF. Maria Manuela Pinheiro Paiva Freitas - filhos Adelino da Silva Esteves - esposa

Adelino Matos e esposa Maria Amélia Domingos Sousa Marques e José Mesquita -

esposa

Francisco Marques de Sá - esposa José Cunha e esposa - família

Maria Aurora Silva Dias Costa - filho António Maria Celeste Sampaio Sousa e marido - filhos Maria Helena Sampaio Viana - CSSSAvidos Sandra Maria Ribeiro Ferreira e Paulo Sérgio

Ribeiro Lagoa - mãe

INFORMAÇÃO

A direção do agr. 268 dos Escuteiros de Avidos, em conjunto com as equipas de ani-mação, estão já a preparar o inicio de mais um novo ano escutista.

Como tal informa-se que estão abertas as inscrições para os novos elementos para todas as faixas etárias, devendo as mesmas ser realizadas junto de qualquer dirigente do agrupamento ou através do contacto do chefe de agrupamento (Ch. Rui Costa - 914880385).

sábado, 17 de outubro de 2020 Abertura do Ano Escutista no CNE 30º Aniversário da Fraternidade Avidos 29º Domingo Comum

14:00 – Matrimónio Elisa Almeida e Paulo Leite

18:30 – Eucaristia Dominical Vespertina AF. José Carlos Alves Silva - pais

AF. Georgete Cêa e Olegário Cêa

Domingos Ferreira da Silva e esposa - família Virgílio Amaral Costa, sogros e tios - esposa Fernando da Silva Marques - filha e genro Joel Filipe Machado - pais

Maria Helena Sampaio Viana - família Maria Moreira Alves Ferreira e marido - filhas Raúl Barbosa da Costa e filhos – esposa Falecidos dos Assinantes do Jornal Voz de

Fátima

Horário e Agenda

Terça 13 às 10:00 Eucaristia no CSPA, às 19:00 Eucaristia em Lagoa;

quarta 14 às 19:00 Eucaristia em Areias; quinta 15 às 19:00 Eucaristia em Avidos; sexta 16 às 09:00 Atendimento Paroquial no Cartório da Residência Paroquial de Areias, às 19:00 Eucaristia em Areias, às 21:00 Reunião na Igreja de pais da Catequese de Areias; sábado 17 às 09:30 encontro de prepa-ração na Igreja para a Primeira Comunhão e Profissão de Fé de Areias, às 14:00 Matrimó-nio em Avidos, às 16:00 Eucaristia Vespertina em Areias, às 17:30 Eucaristia Vespertina em Lagoa, às 18:30 Eucaristia Vespertina em Avidos;

domingo 18 às 09:30 Eucaristia Dominical Abade Vermoim, às 11:00 Eucaristia Domini-cal em Areias, às 19:00 Eucaristia DominiDomini-cal em Areias.

Tudo acabará bem

Cada geração tende a absolutizar a sua ex-periência como inteiramente inédita. No en-tanto, quando mergulhamos nas páginas do tempo, redescobrimos versões dos mesmos episódios, como se cada protagonista tivesse de repetir autonomamente, no palco da história, um papel previamente determinado por um antigo guião. O aforisma sapiencial «nada de novo debaixo do sol» serve tam-bém para ler este tempo, sobretudo quando evocamos o contexto e a memória de uma das mais prestigiadas vozes da espirituali-dade ocidental, Juliana de Norwich.

Quando a peste negra alastrava pela Europa, dizimando grande parte da população, a guerra entre os reinos de Inglaterra e França fervilhava há já várias décadas, e a Igreja católica cambaleava com o grande cisma do ocidente, Juliana, a reclusa inglesa, destacou-se com uma inesperada e otimista abordagem sobre o homem e sobre Deus. Sabemos muito pouco da sua história. Não sabemos ao certo qual teria sido o seu nome. Chamam-lhe Juliana porque viveu numa casa ao lado da igreja de St. Julian, na importante cidade portuária de Norwich, In-glaterra. Sabemos pela sua própria descrição que, a partir do dia 13 de maio de 1373, foi atingida por uma doença gravíssima. Depois de contemplar Cristo crucificado, recebe um conjunto de 16 revelações, escritas nesse mesmo ano, mas reescritas, comentadas e condensadas de novo, em 1393, na versão intitulada “O livro das revelações do amor divino”.

Como destacou o Papa Bento XVI, em au-diência geral (1/12/2010), foi precisamente o Senhor quem lhe revelou o sentido daquelas visões. «Gostarias de saber o que quis dizer o teu Senhor e conhecer o sentido desta revelação? Sabe-o bem: aquilo que Ele quis dizer é o amor. Quem to revela? O amor. Por que to revela? Por amor... Assim aprendi que nosso Senhor significa amor».

A «experiência limite» tem o potencial de

reconfigurar os nossos esquemas mentais. Compreendemos, por exemplo, que o tempo é precioso. O que desejamos que seja feito, é melhor que o façamos já. Aprendemos a relativizar o secundário e a focarmo-nos no que é realmente importante. No caso de Juliana, o sofrimento associado à experiên-cia de conversão leva-a a fazer uma leitura corretiva da espiritualidade.

[...]

Juliana desafia-nos a reexaminar a imagem de Deus moldada pela mentalidade patriar-cal. A autora inglesa apresenta Jesus como uma mãe que cuidadosamente alimenta os filhos. Destaca como o Filho da Virgem se serve de metáforas femininas para falar do Reino que Ele próprio veio instaurar, tais como a da mulher que coze pão, a que procura uma moeda, ou, em contexto diferente, a da viúva que oferece a maior das ofertas no tesouro do templo. E mesmo quando se refere à masculinidade de Deus, associa-a à sua grande ternura. Por tudo isso, Ele é um Deus que exerce sobre nós uma atração irresistível.

Outro aspeto marcante do seu pensamento é a noção de pecado. A centralidade do peca-do, no cristianismo, não pode ofuscar a força da graça através da qual somos salvos. Mo-tivados por uma visão negativa do homem e do mundo, a obsessão com o pecado relega para um plano secundário a ação de Deus na história do homem. «O pecado é necessário, mas tudo acabará bem, e tudo acabará bem, e qualquer coisa, seja o que for, acabará bem», lembra-nos a venerável Juliana. [...]

Entretanto[...] vale a pena visitar aquela que foi a conselheira de muitos. Uma verdadeira mãe. Talvez encontremos nela uma es-tratégia para reler, com os olhos da fé e da esperança, o tempo presente.

(4)

Semente da nossa esperança: “O banquete está pronto”

Viver na esperança – Durante esta semana, pensa em tudo o que conseguiste e agra-dece todos os dons que recebeste de Deus. Que ao sentires a sorte humana que usufruis nasça uma atitude de semeador/a de esper-ança nos mais analfabetos e amorais. terça-feira, 13 de outubro de 2020 19:00 – Eucaristia

Ludovina Rosa Sampaio - filhas

Maria Assunção Silva Almeida - ASCJLagoa Maria Manuela Sampaio Nogueira, irmã Rosa

e pais - família

Rosa de Araújo Carneiro - pessoa amiga

sábado, 17 de outubro de 2020 29º Domingo Comum

17:30 – Eucaristia Dominical Vespertina 30º dia Francisco da Costa Loureiro 30º dia Rosa Araújo Carneiro

Aida Pereira da Silva, pais, irmãos e cunhada - sobrinha Angelina Costa

Avelino Fernandes Pereira - esposa Francisco Gomes Ribeiro - filha Celeste Maria Amélia Costa e Silva - filho Pais e sogros de Arnaldo Sampaio José Luís Campos Ribeiro, pais e sogros -

esposa e filhos

Horário e Agenda

Terça 13 às 10:00 Eucaristia no CSPA, às 19:00 Eucaristia em Lagoa;

quarta 14 às 19:00 Eucaristia em Areias; quinta 15 às 19:00 Eucaristia em Avidos; sexta 16 às 09:00 Atendimento Paroquial no Cartório da Residência Paroquial de Areias, às 19:00 Eucaristia em Areias, às 21:00 Reunião na Igreja de pais da Catequese de Areias;

sábado 17 às 09:30 encontro de prepa-ração na Igreja para a Primeira Comunhão e Profissão de Fé de Areias, às 14:00 Matrimó-nio em Avidos, às 16:00 Eucaristia Vespertina em Areias, às 17:30 Eucaristia Vespertina em Lagoa, às 18:30 Eucaristia Vespertina em Avidos;

domingo 18 às 09:30 Eucaristia Dominical Abade Vermoim, às 11:00 Eucaristia Domini-cal em Areias, às 19:00 Eucaristia DominiDomini-cal em Areias.

Testemunhos do Pe. Agostinho Ribeiro O Pe. Miguel lançou às comunidades paroqui-ais confiadas de Varzea e Gamil o desafio de fazerem chegar memórias/testemunhos de palavras/gestos/episódios que recordem o Pe. Agostinho Ribeiro, para, posteriormente, e em conjunto com algum acervo fotográfico, editar um livro/opúsculo.

Pede a colaboração das pessoas da Lagoa. Se não plantares uma árvore no teu coração, não aparecerá nenhum pássaro para cantar Provérbio chinês

Tudo acabará bem

Cada geração tende a absolutizar a sua ex-periência como inteiramente inédita. No en-tanto, quando mergulhamos nas páginas do tempo, redescobrimos versões dos mesmos episódios, como se cada protagonista tivesse de repetir autonomamente, no palco da história, um papel previamente determinado por um antigo guião. O aforisma sapiencial «nada de novo debaixo do sol» serve tam-bém para ler este tempo, sobretudo quando evocamos o contexto e a memória de uma das mais prestigiadas vozes da espirituali-dade ocidental, Juliana de Norwich.

Quando a peste negra alastrava pela Europa, dizimando grande parte da população, a guerra entre os reinos de Inglaterra e França fervilhava há já várias décadas, e a Igreja católica cambaleava com o grande cisma do ocidente, Juliana, a reclusa inglesa, de-stacou-se com uma inesperada e otimista abordagem sobre o homem e sobre Deus. Sabemos muito pouco da sua história. Não sabemos ao certo qual teria sido o seu nome. Chamam-lhe Juliana porque viveu numa casa ao lado da igreja de St. Julian, na importante cidade portuária de Norwich, In-glaterra. Sabemos pela sua própria descrição que, a partir do dia 13 de maio de 1373, foi atingida por uma doença gravíssima. Depois de contemplar Cristo crucificado, recebe um conjunto de 16 revelações, escritas nesse mesmo ano, mas reescritas, comentadas e condensadas de novo, em 1393, na versão intitulada “O livro das revelações do amor divino”.

Como destacou o Papa Bento XVI, em au-diência geral (1/12/2010), foi precisamente o Senhor quem lhe revelou o sentido daquelas visões. «Gostarias de saber o que quis dizer o teu Senhor e conhecer o sentido desta revelação? Sabe-o bem: aquilo que Ele quis dizer é o amor. Quem to revela? O amor. Por que to revela? Por amor... Assim aprendi que nosso Senhor significa amor».

A «experiência limite» tem o potencial de

reconfigurar os nossos esquemas mentais. Compreendemos, por exemplo, que o tempo é precioso. O que desejamos que seja feito, é melhor que o façamos já. Aprendemos a relativizar o secundário e a focarmo-nos no que é realmente importante. No caso de Juliana, o sofrimento associado à experiên-cia de conversão leva-a a fazer uma leitura corretiva da espiritualidade.

[...]

Juliana desafia-nos a reexaminar a imagem de Deus moldada pela mentalidade patriar-cal. A autora inglesa apresenta Jesus como uma mãe que cuidadosamente alimenta os filhos. Destaca como o Filho da Virgem se serve de metáforas femininas para falar do Reino que Ele próprio veio instaurar, tais como a da mulher que coze pão, a que procura uma moeda, ou, em contexto diferente, a da viúva que oferece a maior das ofertas no tesouro do templo. E mesmo quando se refere à masculinidade de Deus, associa-a à sua grande ternura. Por tudo isso, Ele é um Deus que exerce sobre nós uma atração irresistível.

Outro aspeto marcante do seu pensamento é a noção de pecado. A centralidade do peca-do, no cristianismo, não pode ofuscar a força da graça através da qual somos salvos. Mo-tivados por uma visão negativa do homem e do mundo, a obsessão com o pecado relega para um plano secundário a ação de Deus na história do homem. «O pecado é necessário, mas tudo acabará bem, e tudo acabará bem, e qualquer coisa, seja o que for, acabará bem», lembra-nos a venerável Juliana. [...]

Entretanto[...] vale a pena visitar aquela que foi a conselheira de muitos. Uma verdadeira mãe. Talvez encontremos nela uma es-tratégia para reler, com os olhos da fé e da esperança, o tempo presente.

(5)

Semente da nossa esperança: “O banquete está pronto”

Viver na esperança – Durante esta semana, pensa em tudo o que conseguiste e agra-dece todos os dons que recebeste de Deus. Que ao sentires a sorte humana que usufruis nasça uma atitude de semeador/a de esper-ança nos mais analfabetos e amorais. domingo, 18 de outubro de 2020 29º Domingo Comum

09:30 – Eucaristia Dominical

Isaura Moreira Silva e filho Augusto - nora Fátima

Horário e Agenda

Terça 13 às 10:00 Eucaristia no CSPA, às 19:00 Eucaristia em Lagoa;

quarta 14 às 19:00 Eucaristia em Areias; quinta 15 às 19:00 Eucaristia em Avidos; sexta 16 às 09:00 Atendimento Paroquial no Cartório da Residência Paroquial de Areias, às 19:00 Eucaristia em Areias, às 21:00 Reunião na Igreja de pais da Catequese de Areias;

sábado 17 às 09:30 encontro de prepa-ração na Igreja para a Primeira Comunhão e Profissão de Fé de Areias, às 14:00 Matrimó-nio em Avidos, às 16:00 Eucaristia Vespertina em Areias, às 17:30 Eucaristia Vespertina em Lagoa, às 18:30 Eucaristia Vespertina em Avidos;

domingo 18 às 09:30 Eucaristia Dominical Abade Vermoim, às 11:00 Eucaristia Domini-cal em Areias, às 19:00 Eucaristia DominiDomini-cal em Areias.

Tudo acabará bem

Cada geração tende a absolutizar a sua ex-periência como inteiramente inédita. No en-tanto, quando mergulhamos nas páginas do tempo, redescobrimos versões dos mesmos episódios, como se cada protagonista tivesse de repetir autonomamente, no palco da história, um papel previamente determinado por um antigo guião. O aforisma sapiencial «nada de novo debaixo do sol» serve tam-bém para ler este tempo, sobretudo quando evocamos o contexto e a memória de uma das mais prestigiadas vozes da espirituali-dade ocidental, Juliana de Norwich.

Quando a peste negra alastrava pela Europa, dizimando grande parte da população, a guerra entre os reinos de Inglaterra e França fervilhava há já várias décadas, e a Igreja católica cambaleava com o grande cisma do ocidente, Juliana, a reclusa inglesa, destacou-se com uma inesperada e otimista abordagem sobre o homem e sobre Deus. Sabemos muito pouco da sua história. Não sabemos ao certo qual teria sido o seu nome. Chamam-lhe Juliana porque viveu numa casa ao lado da igreja de St. Julian, na importante cidade portuária de Norwich, In-glaterra. Sabemos pela sua própria descrição que, a partir do dia 13 de maio de 1373, foi atingida por uma doença gravíssima. Depois de contemplar Cristo crucificado, recebe um conjunto de 16 revelações, escritas nesse mesmo ano, mas reescritas, comentadas e condensadas de novo, em 1393, na versão intitulada “O livro das revelações do amor divino”.

Como destacou o Papa Bento XVI, em au-diência geral (1/12/2010), foi precisamente o Senhor quem lhe revelou o sentido daquelas visões. «Gostarias de saber o que quis dizer o teu Senhor e conhecer o sentido desta revelação? Sabe-o bem: aquilo que Ele quis dizer é o amor. Quem to revela? O amor. Por que to revela? Por amor... Assim aprendi que nosso Senhor significa amor».

A «experiência limite» tem o potencial de

reconfigurar os nossos esquemas mentais. Compreendemos, por exemplo, que o tempo é precioso. O que desejamos que seja feito, é melhor que o façamos já. Aprendemos a relativizar o secundário e a focarmo-nos no que é realmente importante. No caso de Juliana, o sofrimento associado à experiên-cia de conversão leva-a a fazer uma leitura corretiva da espiritualidade.

[...]

Juliana desafia-nos a reexaminar a imagem de Deus moldada pela mentalidade patriar-cal. A autora inglesa apresenta Jesus como uma mãe que cuidadosamente alimenta os filhos. Destaca como o Filho da Virgem se serve de metáforas femininas para falar do Reino que Ele próprio veio instaurar, tais como a da mulher que coze pão, a que procura uma moeda, ou, em contexto diferente, a da viúva que oferece a maior das ofertas no tesouro do templo. E mesmo quando se refere à masculinidade de Deus, associa-a à sua grande ternura. Por tudo isso, Ele é um Deus que exerce sobre nós uma atração irresistível.

Outro aspeto marcante do seu pensamento é a noção de pecado. A centralidade do peca-do, no cristianismo, não pode ofuscar a força da graça através da qual somos salvos. Mo-tivados por uma visão negativa do homem e do mundo, a obsessão com o pecado relega para um plano secundário a ação de Deus na história do homem. «O pecado é necessário, mas tudo acabará bem, e tudo acabará bem, e qualquer coisa, seja o que for, acabará bem», lembra-nos a venerável Juliana. [...]

Entretanto[...] vale a pena visitar aquela que foi a conselheira de muitos. Uma verdadeira mãe. Talvez encontremos nela uma es-tratégia para reler, com os olhos da fé e da esperança, o tempo presente.

Referências

Documentos relacionados

These data demonstrate that the UFRRJ Botanical Garden has an important function in the conservation of native species, especially from the Atlantic Rain Forest..

E EU NÃO MERECIA MAS DEU SUA VIDA POR MIM ISRC BR MKP 1400098 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não

Durante o período findo em 30 de Junho de 2011 o Grupo Altri iniciou negociações com vista à alienação no curto prazo da subsidiária Socasca – Recolha e Comércio de

Em caso de risco de derrame, use vestimenta de proteção à prova de líquidos contra riscos químicos (tipo 6) de acordo com a norma EN13034 para evitar contato com a pele.. Vestimentas

Do you want to install lwp-request? [y] y Do you want to install lwp-mirror? [y] y Do you want to install lwp-rget? [y] y Do you want to install lwp-download? [y] y Do you want

16) Os ˆ onibus da rota SMA/J´ ulio de Castilhos, realiza seu percurso em 1 hora. Escreva um programa que imprima o itiner´ ario dos ˆ onibus, indicando a hora de sa´ıda de Santa

Por outro lado, as amostras de São Paulo, Araraquara (safra) e Piracicaba têm escores negativos na PC1 porque têm concentrações mais altas de BbF e BkF que as amostras de

mostra os LEDs da porta de Ethernet (RJ-45) para laptop e gerenciamento de rede da controladora de armazenamento — um LED verde à esquerda do conector e um LED bicolor (verde/âmbar)