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Fichamento por citação - O Príncipe Maquiavel

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Academic year: 2021

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“To

“Todos os Estados, todos

dos os Estados, todos os governos que tiveram

os governos que tiveram e têm autoridade

e têm autoridade sobre os

sobre os

homens, foram e são ou repúblicas ou

homens, foram e são ou repúblicas ou principados. Os principados são: ou

principados. Os principados são: ou

hereditrios, quando seu sangue senhorial ! nobre h " longo tempo, ou novos.#

hereditrios, quando seu sangue senhorial ! nobre h " longo tempo, ou novos.#

$%&'()&*E++), -, p. /0.

$%&'()&*E++), -, p. /0.

1igo, pois, que para a preserva2ão dos Estados hereditrios e afei2oados 3 1igo, pois, que para a preserva2ão dos Estados hereditrios e afei2oados 3 linhagem de seu pr4ncipe, as dificuldades são assa5 menores que nos linhagem de seu pr4ncipe, as dificuldades são assa5 menores que nos nov

novos, os, poipois s ! ! basbastantante te não preternão preterir ir os os coscostumtumes es dos antepados antepassassados dos e,e, depois, contempori5ar com os acontecimentos fortuitos, de forma que, se tal depois, contempori5ar com os acontecimentos fortuitos, de forma que, se tal pr4ncipe for dotado de ordinria capacidade sempre se manter no poder, a pr4ncipe for dotado de ordinria capacidade sempre se manter no poder, a menos que uma e6traordinria e e6cessiva for2a dele venha a priv7lo8 e, menos que uma e6traordinria e e6cessiva for2a dele venha a priv7lo8 e, um

uma a ve5 ve5 deldele e dedeststititu4u4dodo, , aiainda nda quque e tetem4m4vevel l sese"a "a o o ususururpapadordor, , vovoltlta a aa conquist7lo. $%&'()&*

conquist7lo. $%&'()&*E++), -, p. E++), -, p. /0./0. “9

“9....! ! quque e os os hohomemensns, , cocom m sasatitisfsfa2a2ãoão, , mumudadam m de de sesenhnhor or pepensnsanandodo melhor

melhorar e ar e esta cren2a fa5 com que lancem mão esta cren2a fa5 com que lancem mão de armas contra o de armas contra o senhor senhor  atual, no que se enganam porque, pela pr;pria e6periência, percebem mais atual, no que se enganam porque, pela pr;pria e6periência, percebem mais tar

tarde de ter ter piopioradrado o a a sitsitua2ua2ão. ão. )ss)sso o depdependende e de de uma outra uma outra necnecessessidaidadede natural e ordinria, a qual fa5 com que o novo pr4ncipe sempre precise natural e ordinria, a qual fa5 com que o novo pr4ncipe sempre precise ofende

ofender r os novos súditos com os novos súditos com seus soldados e com seus soldados e com outras infinioutras infinitas in"úriastas in"úrias que se lan2am sobre a recente

que se lan2am sobre a recente conquista. $%&'()&*conquista. $%&'()&*E++), -, p. <0.E++), -, p. <0. 1eve, ainda, quem se encontre 3 frente de uma prov4ncia diferente, como foi 1eve, ainda, quem se encontre 3 frente de uma prov4ncia diferente, como foi dito, tornar7se chefe e defensor dos menos fortes, tratando de enfraquecer  dito, tornar7se chefe e defensor dos menos fortes, tratando de enfraquecer  os poderosos e cuidando que em hip;tese alguma a4 penetre um forasteiro os poderosos e cuidando que em hip;tese alguma a4 penetre um forasteiro tão forte quanto

tão forte quanto ele. $%&'()&*Eele. $%&'()&*E++), -, p++), -, p. 0.. 0.

Ocorre aqui como no caso do tuberculoso, segundo os m!dicos: no princ4pio Ocorre aqui como no caso do tuberculoso, segundo os m!dicos: no princ4pio ! fcil a cura e dif4cil o diagn;stico, mas com o decorrer do tempo, se a ! fcil a cura e dif4cil o diagn;stico, mas com o decorrer do tempo, se a enfermidade não foi conhecida nem tratada, torna7se fcil o diagn;stico e enfermidade não foi conhecida nem tratada, torna7se fcil o diagn;stico e di

dif4cf4cil il a a cucura. ra. &s&ssisim m tatambmb!m !m ococororre re nos nos asassunsuntos tos do do EsEstatado do porporquque,e, conhecendo com antecedência os males que o atingem $o que não ! dado conhecendo com antecedência os males que o atingem $o que não ! dado senão a um homem prudente0, a cura ! rpida8 mas quando, por não se os senão a um homem prudente0, a cura ! rpida8 mas quando, por não se os te

ter r coconhnhececidido o lologogo, , vêvêm m eleles es a a crcresescecer r de de momodo do a a se se totornrnararem em dodo conhecimento de todos, não mais e6iste rem!dio. $%&'()&*E++), -, p. conhecimento de todos, não mais e6iste rem!dio. $%&'()&*E++), -, p. 0.

0.

“9...q

“9...quem !

uem ! caus

causa

a do poderio de

do poderio de algu!

algu!m

m arruin

arruina7se, por que

a7se, por que esse poder resulta ou

esse poder resulta ou

da astúcia ou da for2a e ambas são suspeitas para aquele que se tornou poderoso.#

da astúcia ou da for2a e ambas são suspeitas para aquele que se tornou poderoso.#

$%&'()&*E++), -, p. <0.

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%as quando as cidades ou as prov4ncias estão acostumadas a viver sob um pr4ncipe, e6tinta a dinastia, sendo de um lado afeitas a obedecer e de outro não tendo o pr4ncipe antigo, dificilmente chegam a acordo para escolha de um outro pr4ncipe, não sabem, enfim, viver em liberdade: dessa forma, são mais lerdas para tomar das armas e, com maior facilidade, pode um pr4ncipe vencê7las e delas apoderar7se. $%&'()&*E++), -, p. ==0.

9...deve um homem prudente seguir sempre pelas sendas percorridas pelos que se tornaram grandes e imitar aqueles que foram e6celentes, isto para que, não sendo poss4vel chegar 3 virtude destes, pelo menos da4 venha a auferir algum proveito8 deve fa5er como os arqueiros hbeis que, considerando muito distante o ponto que dese"am atingir e sabendo at! onde vai a capacidade de seu arco, fa5em mira bem mais alto que o local visado, não para alcan2ar com sua flecha tanta altura, mas para poder com o au64lio de tão elevada mira atingir o seu alvo. $%&'()&*E++), -, p. =0.

“Os que, por suas virtudes, semelhantes 3s que aqueles tiveram, tornam7se

pr4ncipes, conquistam o principado com dificuldade, mas com facilidade o

conservam8# $%&'()&*E++), -, p. <0.

 &queles que somente por fortuna se tornam de privados em pr4ncipes, com pouca fadiga assim se transformam, mas s; com muito esfor2o assim se mantêm: não encontram nenhuma dificuldade pelo caminho porque atingem o posto a v>o8 mas toda sorte de dificuldades nasce depois que a4 estão. $%&'()&*E++), -, p. =0.

?uem age diversamente, ou por timide5 ou por mau conselho, tem sempre necessidade de conservar a faca na mão, não podendo nunca confiar em seus súditos, pois que estes nele tamb!m não podem ter confian2a diante das novas e cont4nuas in"úrias. @ortanto, as ofensas devem ser feitas todas de uma s; ve5, a fim de que, pouco degustadas, ofendam menos, ao passo que os benef4cios devem ser feitos aos poucos, para que se"am melhor  apreciados. &cima de tudo, um pr4ncipe deve viver com seus súditos de modo que nenhum acidente, bom ou mau, o fa2a variar: porque, surgindo pelos tempos adversos a necessidade, não estars em tempo de fa5er o mal, e o bem que tu fi5eres não te ser útil eis que, "ulgado for2ado, não trar gratidão. $%&'()&*E++), -, p. =A7BC0.

“9... a um pr4ncipe ! necessrio ter o povo como amigo, pois, de

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9... principados eclesisticos, nos quais todas as dificuldades e6istem antes que se os possuam, eis que são adquiridos ou pela virtude ou pela fortuna, e sem uma e outra se conservam, porque são sustentados pelas ordens de h muito estabelecidas na religião8 estas tornam7se tão fortes e de tal nature5a que mantêm os seus pr4ncipes sempre no poder, se"a qual for o modo por que procedam e vivam. $%&'()&*E++), -, p. B<0.

“9... ! necessrio a um pr4ncipe ter bons fundamentos8 do contrrio,

necessariamente, cair em ru4na. Os principais fundamentos que os Estados têm,

tanto os novos como os velhos ou os mistos, são as boas leis e as boas armas.#

$%&'()&*E++), -, p. -C0.

1eve, pois, um pr4ncipe não ter outro ob"etivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fa5er, senão a guerra e a sua organi5a2ão e disciplina, pois que ! essa a única arte que compete a quem comanda. E ! ela de tanta virtude, que não s; mant!m aqueles que nasceram pr4ncipes, como tamb!m muitas ve5es fa5 os homens de condi2ão privada subirem 3quele posto8 ao contrrio, vê7se que, quando os pr4ncipes pensam mais nas delicade5as do que nas armas, perdem o seu Estado. & primeira causa que te fa5 perder o governo ! negligenciar dessa arte, enquanto que a ra5ão que te permite conquist7lo ! o ser professo da mesma. $%&'()&*E++), -, p. /C0.

9... ! necessrio se"a o pr4ncipe tão prudente que saiba fugir 3 infDmia daqueles v4cios que o fariam perder o poder, cuidando evitar at! mesmo aqueles que não chegariam a p>r em risco o seu posto8 mas, não podendo evitar, ! poss4vel toler7los, se bem que com quebra do respeito devido. $%&'()&*E++), -, p. /B0.

'ontudo, a liberalidade, usada por forma que se torne conhecida de todos, te pre"udica, porque, se usada virtuosamente e como se a deve usar, ela não se torna conhecida e não conseguirs tirar de cima de ti a m fama do seu contrrio8 por!m, querendo manter entre os homens o nome de liberal, ! preciso não esquecer nenhuma esp!cie de suntuosidade, de forma tal que um pr4ncipe assim procedendo consumir em ostenta2ão todas as suas finan2as e ter necessidade de, ao final, se quiser manter o conceito de liberal, gravar e6traordinariamente o povo de impostos, ser duro no fisco e fa5er tudo aquilo de que possa se utili5ar para obter dinheiro. )sso come2ar a torn7lo odioso perante o povo e, empobrecendo7o, f7lo7 pouco estimado de todos8 de forma que, tendo ofendido a muitos e premiado a

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poucos com essa sua liberalidade, sente mais intensamente qualquer rev!s inicial e periclita face ao primeiro perigo. $%&'()&*E++), -, p. /B0.

@ortanto, um pr4ncipe deve gastar pouco para não precisar roubar seus súditos, para poder defender7se, para não ficar pobre e despre5ado, para não ser for2ado a tornar7se rapace, não se importando de incorrer na fama de miservel, porque esse ! um daqueles defeitos que o fa5em reinar. $%&'()&*E++), -, p. /<0.

m pr4ncipe não deve, pois, temer a m fama de cruel, desde que por ela mantenha seus súditos unidos e leais, pois que, com mui poucos e6emplos, ele ser mais piedoso do que aqueles que, por e6cessiva piedade, dei6am acontecer as desordens das quais resultam assass4nios ou rapinagens: porque estes costumam pre"udicar a comunidade inteira, enquanto aquelas e6ecu2Fes que emanam do pr4ncipe atingem apenas um indiv4duo. $%&'()&*E++), -, p. /<0.

1eve o pr4ncipe, não obstante, fa5er7se temer de forma que, se não conquistar o amor, fu"a ao ;dio, mesmo porque podem muito bem coe6istir o ser temido e o não ser odiado: isso conseguir sempre que se abstenha de tomar os bens e as mulheres de seus cidadãos e de seus súditos e, em se lhe tornando necessrio derramar o sangue de algu!m, fa2a7o quando e6istir conveniente "ustificativa e causa manifesta. 1eve, sobretudo, abster7 se dos bens alheios, posto que os homens esquecem mais rapidamente a morte do pai do que a perda do patrim>nio. $%&'()&*E++), -, p. /A0. 9...deve ter muito cuidado em não dei6ar escapar de sua boca nada que não se"a repleto das cinco qualidades acima mencionadas, para parecer, ao vê7lo e ouvi7lo, todo piedade, todo f!, todo integridade, todo humanidade, todo religião8 e nada e6iste mais necessrio de ser aparentado do que esta última qualidade. $%&'()&*E++), -, p. <0.

Ga verdade, um pr4ncipe deve ter dois temores: um de ordem interna, de parte de seus súditos, o outro de nature5a e6terna, de parte dos potentados estrangeiros. 1estes se defende com boas armas e bons amigos8 e sempre que tenha boas armas ter bons amigos. & situa2ão interna, desde que ainda não perturbada por uma conspira2ão, estar segura sempre que este"a estabili5ada a e6terna8 mesmo quando esta se agite, se o pr4ncipe organi5ou7se e viveu como eu " disse, desde que não desanime, resistir a qualquer impacto 9...$%&'()&*E++), -, p. <-0.

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“&cima de tudo, um pr4ncipe deve empenhar7se em dar de si, com cada a2ão,

conceito de grande homem e de inteligência

e6traordinria.# $%&'()&*E++), -, p. A0.

Os pr4ncipes irresolutos, para fugir aos perigos presentes, seguem na maioria das ve5es o caminho da neutralidade e, geralmente, caem em ru4na. %as, quando o pr4ncipe se define galhardamente em favor de uma das partes, se aquele a quem aderes vence, mesmo que se"a tão poderoso que venhas a ficar  sua discri2ão, ele tem obriga2ão para contigo e est ligado a ti pela ami5ade8 e os homens nunca são tão desonestos que, com tamanha prova de ingratidão, possas vir a ser oprimido. $%&'()&*E++), -, p. A=0.

1eve, ainda, um pr4ncipe mostrar7se amante das virtudes, dando oportunidade aos homens virtuosos e honrando os melhores numa arte. &o mesmo tempo, deve animar os seus cidadãos a e6ercer pacificamente as suas atividades no com!rcio, na agricultura e em qualquer outra ocupa2ão, de forma que o agricultor não tema ornar as suas propriedades por receio de que as mesmas lhe se"am tomadas, enquanto o comerciante não dei6e de e6ercer o seu com!rcio por medo das ta6as8 deve, al!m disso, instituir  prêmios para os que quiserem reali5ar tais coisas e os que pensarem em por qualquer forma engrandecer a sua cidade ou o seu Estado. $%&'()&*E++), -, p. AB0.

9...se vê um pr4ncipe ho"e em franco e feli5 progresso e amanhã em ru4na, sem que tenha mudado sua nature5a ou as suas qualidades8 isso resulta, segundo creio, primeiro das ra5Fes que foram longamente e6postas mais atrs, isto !, que o pr4ncipe que se apoia totalmente na sorte arruina7se segundo as varia2Fes desta. 'reio, ainda, se"a feli5 aquele que acomode o seu modo de proceder com a nature5a dos tempos, da mesma forma que penso se"a infeli5 aquele que, com o seu proceder, entre em choque com o momento que atravessa. $%&'()&*E++), -, p. C0.

Gem se vê no presente em quem possa ela confiar a não ser na vossa ilustre casa, a qual, com a sua fortuna e virtude, favorecida por 1eus e pela )gre"a, da qual ! agora pr4ncipe, poder tornar7se chefe desta reden2ão. )sso não ser muito dif4cil, se procurardes seguir as a2Fes e a vida dos acima indicados. E, se bem aqueles homens se"am raros e maravilhosos, sem dúvida foram homens, todos eles tiveram menor ocasião que a presente: porque os empreendimentos dos mesmos não foram mais "ustos

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nem mais fceis do que este, nem foi 1eus mais amigo deles do que de v;s. $%&'()&*E++), -, p. C-0.

?uerendo, pois, a vossa ilustre casa seguir aqueles homens e6celentes e redimir suas prov4ncias, ! necessrio, antes de toda e qualquer outra coisa, como verdadeiro fundamento de qualquer empreendimento, prover7se de tropas pr;prias, pois não se pode conseguir outras mais fi!is e mais seguras, nem melhores soldados. E, ainda que cada um deles se"a bom, todos "untos tornar7seão ainda melhores, quando se virem comandados pelo seu pr4ncipe e por este honrados e mantidos. H necessrio, portanto, preparar esses e6!rcitos, para poder, com a virtude itlica, defender7se dos estrangeiros. $%&'()&*E++), -, p. AB0.

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