• Nenhum resultado encontrado

Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas"

Copied!
49
0
0

Texto

(1)

Stara S.A.

Indústria de

Implementos

Agrícolas

Conjunto completo das

Informações trimestrais - ITR

em 30 de junho de 2017

(2)

Conjunto completo das

Informações trimestrais - ITR

em 30 de junho de 2017

O conjunto de demonstrações apresentado a seguir é composto pelas

seguintes informações:

Relatório da administração;

Relatório do auditor independente;

Demonstrações Financeiras;

Declaração dos diretores sobre a opinião expressa no relatório dos

auditores independentes;

(3)

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Submetemos à apreciação dos acionistas, mercado e sociedade em geral, o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras da Stara S/A Indústria de Implementos Agrícolas em 30 de junho de 2017, acompanhado do Relatório dos Auditores Independentes.

1. VISÃO GERAL /DESEMPENHO ECONÔMICO DA COMPANHIA CONJUNTURA ECONÔMICA

A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) divulgou que no primeiro semestre deste ano as vendas de máquinas e implementos agrícolas no país aumentaram mais de 20% se comparadas ao mesmo período de 2016. Os índices positivos devem permanecer para o próximo semestre devido ao aumento no volume de recursos disponíveis através do Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018 aliado à redução na taxa de juros.

Neste contexto, o agricultor tende a buscar novas tecnologias e produtos para aumentar sua produtividade e reduzir os custos da produção. Acompanhando esta tendência, a Stara apresentou no ano de 2017 o lançamento de oitos novos produtos, seguindo sua tradição de criar soluções inteligentes para o agronegócio, com máquinas agrícolas inovadoras e com tecnologia de ponta. A diretoria está segura de que a Companhia apresenta condições financeiras e patrimoniais suficientes para executar seu plano de negócio e cumprir suas obrigações de curto e médio prazo, bem como suportar o crescimento planejado para os próximos anos.

O capital de giro é suficiente para as suas atuais exigências e os seus recursos de caixa, inclusive os empréstimos de terceiros, são suficientes para atender o financiamento de suas atividades e cobrir sua necessidade de recursos de curto e médio prazo.

ATIVIDADE DE COMERCIALIZAÇÃO

A Stara é uma empresa inovadora, com um forte portfolio de máquinas e implementos agrícolas com tecnologia agregada, composta por autopropelidos, tratores, pulverizadores, plantadoras, semeadoras, distribuidores, softwares e equipamentos de tecnologia relacionados à agricultura de precisão.

No período findo em 30/06/2017, apresentou receita bruta 27,6% superior à receita bruta do período findo em 30/06/2016. O desempenho da Companhia demonstrou-se acima da variação apresentada pelo mercado de 21,8%, conforme dados da ANFAVEA.

(4)

ANÁLISE DO RESULTADO DO PERÍODO

A Companhia obteve crescimento do seu lucro líquido, atingindo o resultado de R$ 18.250 mil no exercício findo em 30/06/2017, frente ao prejuízo de R$ 3.942 mil apresentado em 30/06/2016:

Síntese jun/16 jun/17

R$ mil % R$ mil %

Receita Líquida 235.935 100,0% 302.057 100,0%

Resultado Bruto 65.542 27,8% 100.751 33,4%

Despesa/Receitas Operacionais (66.708) -28,3% (76.519) -25,3% Receita/Despesas Financeiras Líquidas (3.754) -1,6% 2.437 0,8%

Resultado Líquido (3.942) -1,7% 18.250 6,0%

EBITDA

A administração da Companhia acredita que a análise do EBITDA é relevante para a empresa, pois demonstra o quanto a empresa gera de recursos apenas em suas atividades operacionais, sem considerar os efeitos financeiros, de impostos e efeitos não recorrentes. Conforme orientação da instrução da CVM 527/2012, o cálculo do EBITDA (LAJIDA) é o resultado líquido do período, acrescido dos tributos sobre o lucro, das despesas financeiras líquidas e das receitas financeiras, das depreciações, amortizações e exaustões, assim o EBITDA apresentado a seguir, parte do lucro bruto, descontado as despesas com vendas e administrativas, somando outras receitas, depreciação e amortização, conforme a seguir:

Composição EBTIDA Consolidado - R$ mil jun/16 - jun/17

Lucro Bruto 65.542 100.751

(-) Despesas Administrativas + Vendas (71.388) (78.554)

278.585

355.566

jun-16 jun-17

R$ mil ∆ %

(5)

O EBITDA apresentado no segundo trimestre de 2017 foi 339,2% maior que o EBITDA do segundo trimestre de 2016:

RECURSOS HUMANOS

A seguir é demonstrada a evolução consolidada do quadro de colaboradores da Companhia:

Síntese jun/16 jun/17 ∆ %

Total de Colaboradores 2.027 2.242 10,6%

2. MERCADO DE CAPITAIS E GOVERNANÇA CORPORATIVA

A BOVESPA MAIS, da BM&BOSVEPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&BOSVEPA”) admitiu a Companhia no segmento especial de listagem, na data de 02/02/2017, contudo a Companhia ainda encontra-se em tramitação com o processo junto à Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) para o registro inicial de Companhia aberta, na categoria “A”, sem emissão. Salientamos que somente após a obtenção do registro junto à CVM a Companhia poderá dar início ao processo de listagem na BM&BOSVEPA.

3. PERSPECTIVAS

O segundo semestre de 2017 tende a ter melhores números do que os apresentados no primeiro semestre, devido ao possível aumento no valor das commodities e da demanda na procura por novos produtos. O que poderá gerar certa insegurança será o cenário político.

A Stara segue buscando as perspectivas apresentadas, projetando crescimento no faturamento para o segundo semestre.

4. RELACIONAMENTO COM AUDITORES INDEPENDENTE

Os trabalhos de auditoria das demonstrações financeiras das Stara S/A Indústria de Implementos Agrícolas relativos ao período findo em 30/06/2017 foram realizados pela PricewaterhouseCoopers. 8.253 36.248 jun/16 jun/17 R$ mil ∆ % 339,2%

(6)

5. AGRADECIMENTOS

Agradecemos a todos os clientes, fornecedores, acionistas e colaboradores pelo apoio, dedicação e confiança depositados na Companhia.

(7)
(8)
(9)
(10)

Balanço patrimonial em 30 de junho Em milhares de reais Controladora Consolidado Controladora Consolidado

Ativo 30/06/2017 31/12/2016 30/06/2017 31/12/2016 Passivo e patrimônio líquido 30/06/2017 31/12/2016 30/06/2017 31/12/2016

Circulante

Circulante

Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) 31.078 39.512 31.714 39.541 Fornecedores 44.040 22.540 46.334 23.130 Contas a receber de clientes (Nota 7) 135.132 123.958 134.154 124.006 Adiantamento de clientes (Nota 7) 14.754 15.312 14.962 15.266 Adiantamento a fornecedores 15.171 10.509 7.045 4.164 Salarios e encargos sociais 16.855 9.143 18.195 9.605 Estoques (Nota 8) 187.277 138.699 191.283 139.411 Empréstimos e financiamentos (Nota 12) 44.557 41.933 44.655 42.480 Impostos a recuperar (Nota 9) 27.021 15.603 29.541 17.182 Impostos e contribuições sociais a recolher (Nota 13) 13.892 7.686 13.948 7.696 Imposto de renda e contribuição social a recuperar

(Nota 9) 14.423 15.399 14.463 15.464 Provisões Diversas (Nota 14) 11.803 9.969 11.803 9.969 Outros ativos - - 2 - Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar - 5.957 - 5.957 Outras contas a pagar 662 - 684 18

410.102 343.680 408.202 339.768 146.563 112.540 150.581 114.121

Não circulante Não circulante

Realizável a longo prazo Empréstimos e financiamentos (Nota 12) 135.334 120.089 135.334 120.098

Depósitos judiciais (Nota 15) 128 12 194 51

Impostos e contribuições sociais a recolher

(Nota 13) 1.083 2.310 1.083 2.310

Impostos a recuperar (Nota 9) 16.603 16.772 16.635 16.804

Provisão para perdas em investimentos 2.727 2.524 - -

Imposto de renda e contribuição social diferidos 5.811 5.802 5.811 5.802

Passivos contingentes (Nota 15) 6.850 6.797 7.002 6.982

Outros ativos 2.838 2.833 2.873 2.868 145.994 131.720 143.419 129.390 25.380 25.419 25.513 25.525 Total do passivo 292.557 244.260 294.000 243.511 Intangível (Nota 10) 29.591 27.118 29.609 27.140

Imobilizado (Nota 11) 178.873 181.157 181.726 183.878 Patrimônio líquido

Capital social 304.233 304.233 304.233 304.233

233.844 233.694 236.848 236.543

Ajuste de avaliação patrimonial (2.252) (2.252) (2.252) (2.252)

Reservas de lucros 49.408 31.133 49.408 31.133

351.389 333.114 351.389 333.114

Participação dos não controladores - - (339) (314)

(11)

Demonstração do resultado

Períodos de três e seis meses findos em 30 de junho

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

As notas explicativas da administração são parte integrante das informações financeiras.

Controladora

01/04 a

30/06/2017 01/01/2017 a 30/06/2017 30/06/2016 01/04 a 01/01/2016 a 30/06/2016

Receita líquida (Nota 16) 167.664 301.651 144.257 235.883

Custo das vendas (Nota 17) (111.340) (201.231) (105.480) (169.454)

Lucro bruto 56.324 100.420 38.777 66.429

Despesas com vendas (Nota 17) (29.778) (58.297) (26.546) (49.027)

Despesas administrativas (Nota 17) (9.906) (19.712) (9.099) (21.984)

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (Nota

18) 1.734 2.035 4.196 4.687

Participação nos lucros de controladas (24) (203) (878) (1.220)

Lucro (prejuízo) operacional 18.350 24.243 6.450 (1.115)

Receitas financeiras (Nota 19) 9.004 14.035 5.741 7.779

Despesas financeiras (Nota 19) (5.599) (11.584) (5.122) (11.432)

Receitas (despesas) financeiras, líquidas (Nota 19) 3.405 2.451 619 (3.653)

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social

21.755 26.694 7.069 (4.768)

Imposto de renda e contribuição social (7.130) (8.419) 978 978

Lucro líquido (prejuízo) do período 14.625 18.275 8.047 (3.790)

Lucro (prejuízo) por ação atribuível aos acionistas da Companhia durante o período (expresso em

R$ por ação) (nota 25)

Lucro (prejuízo) básico por ação 0,05 0,06 0,03 (0,01)

(12)

Demonstração do resultado

Períodos de três e seis meses findos em 30 de junho

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Consolidado 01/04 a 30/06/2017 01/01/2017 a 30/06/2017 30/06/2016 01/04 a 01/01/2016 a 30/06/2016

Receita líquida (Nota 16) 167.924 302.057 144.283 235.935

Custo das vendas (Nota 17) (111.264) (201.306) (105.861) (170.393)

Lucro bruto 56.660 100.751 38.422 65.542

Despesas com vendas (Nota 17) (29.778) (58.297) (26.546) (49.027)

Despesas administrativas (Nota 17) (10.263) (20.257) (9.560) (22.361)

Outras receitas operacionais, líquidas (Nota 18) 1.734 2.035 4.189 4.680

Lucro (prejuízo) operacional 18.353 24.232 6.505 (1.166)

Receitas financeiras (Nota 19) 9.011 14.056 5.741 7.780

Despesas financeiras (Nota 19) (5.612) (11.619) (5.182) (11.534)

Receitas (despesas) financeiras, líquidas (Nota 19) 3.399 2.437 559 (3.754)

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da

contribuição social 21.752

26.669 7.064 (4.920)

Imposto de renda e contribuição social (7.130) (8.419) 978 978

Lucro líquido (prejuízo) do período 14.622 18.250 8.042 (3.942)

Atribuível a

Acionistas da Companhia 14.625 18.275 8.047 (3.790)

Participação dos não controladores (3) (25) (5) (152)

14.622 18.250 8.042 (3.942)

Lucro (prejuízo) por ação atribuível aos acionistas da Companhia durante o período (expresso em

R$ por ação) (nota 25)

Lucro (prejuízo) básico por ação 0,05 0,06 0,03 (0,01)

Lucro (prejuízo) diluído por ação 0,05 0,06 0,03 (0,01)

(13)

Demonstração do resultado abrangente Períodos de seis meses findos em 30 de junho

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

As notas explicativas da administração são parte integrante das informações financeiras.

Controladora Consolidado 01/01/2017 a 30/06/2017 01/01/2016 a 30/06/2016 01/01/2017 a 30/06/2017 01/01/2016 a 30/06/2016

Lucro (prejuízo) líquido do período 18.275 (3.790) 18.250 (3.942)

Outros componentes do resultado abrangente - (2.252) - (2.252)

Itens que não serão reclassificados para o resultado - - - -

Perda por aquisição de participação adicional

- (2.252) - (2.252)

de acionistas não controladores

Total do resultado abrangente do período 18.275 (6.042) 18.250 (6.194)

Atribuível a

Acionistas da Companhia 18.275 (6.042)

Participação dos não controladores (25) (152)

(14)

Demonstração das mutações no patrimônio líquido

Em milhares de reais

Atribuível aos acionistas da Controladora

Reservas de lucros

Ajustes de Participação Total do

Capital avaliação Retenção Lucros dos não patrimônio

social patrimonial Legal de lucros acumulados Total controladores líquido

Em 1° de janeiro de 2016 304.233 - 3.444 9.162 - 316.839 (2.166) 314.673

Lucro líquido do exercício - - - - 25.084 25.084 (400) 24.684

Perda por aquisição de participação adicional

de acionistas não controladores - (2.252) - - - (2.252) 2.252 -

Destinação do lucro líquido do exercício - - - -

Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar - - - - (599) (599) - (599)

Transferência entre reservas - - 1.254 17.273 (18.527) - - -

Em 31 de dezembro de 2016 304.233 (2.252) 4.698 26.435 5.958 339.072 (314) 338.758

Em 1° de janeiro de 2017 304.233 (2.252) 4.698 26.435 - 333.114 (314) 332.800

Lucro líquido do período - - - - 18.275 18.275 (25) 18.250

(15)

Demonstração dos fluxos de caixa

Períodos de seis meses findos em 30 de junho

Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das informações financeiras.

Controladora Consolidado

30/06/2017 30/06/2016 30/06/2017 30/06/2016

Fluxos de caixa das atividades operacionais

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social 26.694 (4.768) 26.669 (4.920)

Ajustes Depreciação e amortização 11.999 9.418 12.224 9.629 Perda (ganho) na venda de ativo imobilizado (384) (459) (384) (460) Baixa de ativo intangível - 1.515 - 1.515 Resultado de equivalência patrimonial 203 1.220 - - Provisão (reversão) para impairment de contas a receber de clientes 218 (493) 218 (493) Provisão de juros 10.635 6.687 10.635 6.703 Provisão para perdas em estoques 547 1.041 547 1.041 Provisão para passivos contingentes 53 4.360 20 3.607

Variações nos ativos e passivos

Contas a receber de clientes (11.950) (4.760) (10.670) (5.244) Estoques (49.125) (14.420) (52.419) (14.627) Impostos a recuperar (10.282) (3.318) (11.198) (3.481) Outros ativos (5) (22) (145) 10 Fornecedores e outras obrigações 24.550 41.948 28.908 36.955 Impostos e contribuições sociais a recolher (3.440) (1.669) (3.394) (1.655) Outros passivos 2.380 1.807 2.500 1.807

Caixa gerado pelas operações 2.093 38.087 3.511 30.388 Juros pagos (5.517) (6.320) (5.542) (6.336)

Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades operacionais (3.424) 31.767 (2.031) 24.052

Fluxos de caixa das atividades de investimento

Caixa entregue na aquisição de investimento - (8.000) - - Aquisições de ativo imobilizado (6.766) (5.770) (7.119) (5.807) Aquisições de ativo intangível (5.886) (8.047) (5.886) (8.052) Recebimento pela venda de ativo imobilizado 848 664 848 664

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (11.804) (21.153) (12.157) (13.195)

Fluxos de caixa das atividades de financiamento

Captação de empréstimos e financiamentos 37.300 42.990 37.300 42.990 Amortização de empréstimos e financiamentos (24.549) (52.578) (24.982) (52.874) Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos (5.957) - (5.957) -

Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades de financiamento 6.794 (9.588) 6.361 (9.884)

Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa, líquidos (8.434) 1.026 (7.827) 973

Caixa e equivalentes de caixa no início do período 39.512 24.589 39.541 24.664

(16)

Demonstração do valor adicionado

Períodos de seis meses findos em 30 de junho

Em milhares de reais Controladora Consolidado 30/06/2017 30/06/2016 30/06/2017 30/06/2016 Receitas

Vendas brutas de produtos e serviços 340.418 268.102 341.059 268.213

Outras receitas 2.500 4.893 2.500 4.893

342.918 272.995 343.559 273.106

Insumos adquiridos de terceiros

Custo dos produtos vendidos, das mercadorias e dos

serviços prestados (238.021) (199.284) (234.263) (196.152)

(238.021) (199.284) (234.263) (196.152)

Valor adicionado bruto 104.897 73.711 109.296 76.954

Depreciação e amortização (11.999) (9.418) (12.224) (9.629)

Valor adicionado líquido produzido pela companhia 92.898 64.293 97.072 67.325

Valor adicionado recebido em transferência

Resultado de equivalência patrimonial (203) (1.220) - -

Receitas financeiras 14.035 7.779 14.056 7.780

Valor adicionado total a distribuir 106.730 70.852 111.128 75.105

Distribuição do valor adicionado

Pessoal - remuneração direta (44.412) (39.607) (47.475) (42.476)

Pessoal - benefícios (5.406) (4.493) (5.638) (5.097)

Pessoal - FGTS (4.123) (5.175) (4.387) (5.175)

Impostos, taxas e contribuições

Federais (22.037) (12.843) (22.698) (13.637)

Estaduais (1.156) (1.242) (1.322) (1.279)

Municipais (16) (10) (16) (10)

Juros e variações cambiais (11.305) (11.272) (11.342) (11.373)

Lucros retidos/prejuízo do período (18.275) 3.790 (18.275) 3.790

Participação dos não-controladores nos lucros retidos - - 25 152

(17)

Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

8 de 38

1 Informações gerais

A Stara S.A. Indústria de Implementos Agrícolas ("Stara", “Companhia” ou “Controladora”) é uma sociedade anônima com sede em Não-Me-Toque, Estado do Rio Grande do Sul, e conjuntamente com sua controlada Indústria Metalúrgica Inovação Ltda. (“Inovação” ou “Controlada”), têm por objeto social a indústria, o comércio, a importação e a exportação de autopropelidos, tratores, colheitadeiras,

pulverizadores, plantadoras, semeadoras, distribuidores, softwares e equipamentos de tecnologia relacionados à agricultura, implementos e máquinas agrícolas em geral, prestação de serviços e representação comercial.

A Companhia destaca-se pelo portfólio de produtos inovadores para a agricultura de precisão. Atua em todo o território nacional e está presente nos cinco continentes, exportando para mais de 36 países. A emissão dessas informações financeiras trimestrais, foi autorizada pela Administração, em 08 de agosto de 2017.

2 Resumo das principais políticas contábeis 2.1 Base de preparação

As informações financeiras trimestrais, foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB)), e evidenciam todas as informações relevantes próprias das informações financeiras trimestrais, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão.

As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas informações financeiras trimestrais estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente em todos os períodos apresentados, salvo disposição em contrário.

As informações financeiras trimestrais foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor.

As informações financeiras trimestrais foram preparadas pela Companhia para atualizar os usuários sobre as informações relevantes apresentadas no período e devem ser analisadas em conjunto com as demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016.

A preparação de informações financeiras trimestrais requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o período de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as informações financeiras individuais, estão divulgadas na Nota 3.

Com o objetivo de se evitar redundâncias na apresentação das informações financeiras trimestrais, a Companhia indica a seguir o número das notas explicativas divulgadas nas demonstrações financeiras de

(18)

Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

31 de dezembro de 2016 e não repetidas total ou parcialmente nestas informações financeiras trimestrais: 10 – Investimentos, 17 – Capital social e reservas, 22- Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos, e despesa (receita) de imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos, 23 – Partes relacionadas e 24 – Cobertura de seguros.

(a) Informações financeiras trimestrais consolidadas

As informações financeiras trimestrais foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e conforme as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas pelo International Accounting

Standards Board (IASB)).

A apresentação da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), individual e consolidada, é requerida pela legislação societária brasileira e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis à Companhias abertas. As IFRS não requerem a apresentação dessa demonstração. Como consequência, pelas IFRS, essa demonstração está apresentada como informação suplementar, sem prejuízo do conjunto das demonstrações contábeis.

(b) Informações financeiras trimestrais individuais

As informações financeiras trimestrais individuais da Controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Pelo fato de que as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas informações financeiras trimestrais, a partir de 2014, não diferem do IFRS aplicável às informações financeiras trimestrais separadas, uma vez que ele passou a permitir a aplicação do método de equivalência patrimonial em controladas, coligadas e

joint ventures nas demonstrações separadas, elas também estão em conformidade com as normas

internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB)) . Essas informações individuais são divulgadas em conjunto com as informações financeiras trimestrais consolidadas.

Nas informações financeiras trimestrais as controladas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas informações financeiras trimestrais quanto nas informações financeiras trimestrais consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Controladora.

(c) Mudanças nas políticas contábeis

Não há novos pronunciamentos ou interpretações de CPC ou IFRS, vigendo a partir de 2017, que poderiam ter um impacto significativo nas informações financeiras trimestrais da Companhia e de suas

(19)

Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

10 de 38

(a) Controladas

Controladas são todas as entidades nas quais a Companhia tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, geralmente acompanhada de uma participação de mais do que metade dos direitos a voto (capital votante).

Transações entre Companhias, saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas relacionadas são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a

operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas quando necessário para assegurar a consistência com as políticas adotadas pela Companhia.

(b) Processo de consolidação

As informações financeiras trimestrais de nossas controladas utilizadas nas informações consolidadas são elaboradas para o mesmo período de divulgação da Controladora empregando práticas contábeis uniformes.

Os ganhos não realizados em transações com controladas são eliminados. Os prejuízos não realizados são eliminados da mesma forma que os ganhos não realizados, porém somente na medida que não haja indícios de redução ao valor de recuperação (impairment).

2.3 Conversão de moeda estrangeira (a) Moeda de apresentação

Os itens incluídos nas informações financeiras trimestrais de cada uma das empresas relacionadas são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a empresa atua (a "moeda funcional"). As informações financeiras consolidadas estão apresentadas em reais, que é a moeda funcional da Companhia.

(b) Transações e saldos

As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do período, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado.

Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira.

2.4 Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, depósitos bancários à vista e outros investimentos de curto prazo e alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses, e com risco insignificante de mudança de valor, sendo o saldo apresentado líquido de saldos de contas garantidas na demonstração dos fluxos de caixa. As contas garantidas são demonstradas no balanço patrimonial como "Empréstimos e financiamentos", no passivo circulante.

(20)

Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

2.5 Ativos financeiros 2.5.1 Classificação

Os ativos financeiros são classificados sob a categoria de empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial.

Empréstimos e recebíveis

Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou

determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis compreendem "Contas a receber de clientes e demais contas a receber" e "Caixa e equivalentes de caixa".

2.5.2 Reconhecimento e mensuração

As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que tenham sido transferidos, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros.

Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

2.5.3 Impairment de ativos financeiros Ativos mensurados ao custo amortizado

Ao final de cada período do relatório é avaliado se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um "evento de perda") e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável.

(21)

Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

12 de 38

É avaliado em primeiro lugar se existe evidência objetiva de impairment.

O montante do prejuízo é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração consolidada do resultado. Se um

empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, o impairment pode ser mensurado com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável. Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por impairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado consolidado.

2.5.4 Compensação de instrumentos financeiros

Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado nas informações

financeiras quando há um direito legal de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. O direito legal não deve ser contingente em eventos futuros e deve ser aplicável no curso normal dos negócios e no caso de inadimplência, insolvência ou falência da empresa ou da contraparte.

2.6 Contas a receber de clientes

As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias ou prestação de serviços de industrialização no decurso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, são apresentadas no ativo não circulante.

As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa ("PDD" ou impairment).

2.7 Estoques

Os estoques são demonstrados ao custo ou ao valor líquido de realização, dos dois o menor. O método e avaliação dos estoques é o da média ponderada móvel. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende os custos de projeto, matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e as respectivas despesas diretas de produção (com base na capacidade operacional normal), excluindo os custos de empréstimos. O valor líquido de realização é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados necessários para efetuar a venda.

(22)

Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

2.8 Intangível

(a) Desenvolvimento de produtos

Os gastos com pesquisa são reconhecidos como despesas quando incorridos. Os gastos incorridos no desenvolvimento de projetos (relacionados à fase de projeto e testes de produtos novos ou

aperfeiçoados) são reconhecidos como ativos intangíveis quando for provável que os projetos serão bem-sucedidos, considerando-se sua viabilidade comercial e tecnológica, e somente se o custo puder ser medido de modo confiável. Outros gastos de desenvolvimento são reconhecidos como despesas na medida em que são incorridos. Os gastos de desenvolvimento capitalizados são amortizados desde o início da produção comercial do produto, pelo método linear considerando uma vida útil estimada de 5 anos.

(b) Softwares

Licenças adquiridas de programas de computador são capitalizadas e amortizadas considerando uma vida útil de 5 anos.

(c) Marcas registradas e licenças

Os custos com o registro de patentes, marcas comerciais e licenças são capitalizados e não sofrem amortização. Os ativos intangíveis não são reavaliados. Anualmente, as marcas registradas e licenças são avaliadas pela administração por impairment ou sempre que houver indícios.

2.9 Imobilizado

O imobilizado compreende, principalmente, terrenos, prédios, máquinas e equipamentos, veículos e móveis e utensílios.

O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos a depreciação acumulada correspondente. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens.

Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo

separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do período, quando incorridos.

Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear considerando os seus custos e seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue:

Anos

(23)

Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

14 de 38

2.10 Fornecedores

As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o

pagamento for devido no período de até um ano (ou no ciclo operacional normal dos negócios, ainda que mais longo). Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante.

Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente, ajustado a valor presente.

2.11 Empréstimos e financiamentos

Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecido na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros.

As taxas pagas no estabelecimento do empréstimo e financiamento são reconhecidas como custos da transação do empréstimo, uma vez que seja provável que uma parte ou todo o empréstimo seja sacado. Nesse caso, a taxa é diferida até que o saque ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de saque de parte ou da totalidade do empréstimo, a taxa é capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante o período do empréstimo ou financiamento ao qual se

relaciona.

Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivo circulante, a menos que haja um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.

2.12 Provisões

As provisões para ações judiciais (trabalhistas, cíveis e tributárias), comissões e garantias são reconhecidas quando:

(a) há uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; (b) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e; (c) o valor tiver sido estimado com segurança.

Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada, levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena.

As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes de impostos, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira.

(24)

Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

2.13 Benefícios a empregados - participação nos lucros

São reconhecidos um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em uma fórmula que leva em conta o lucro atribuível aos acionistas da Companhia após certos ajustes. Uma provisão é reconhecida quando está contratualmente obrigado ou quando há uma prática passada que criou uma obrigação não formalizada. Não há benefícios pós-emprego concedidos.

2.14 Reconhecimento da receita

A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços de industrialização no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos, bem como das eliminações das vendas entre empresas relacionadas.

A receita é reconhecida quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança; (ii) é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e; (iii) critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades, conforme descrição a seguir.

(a) Venda de produtos

O reconhecimento da receita não ocorre até que: (i) os produtos tenham sido enviados para o local especificado ou serviços prestados; (ii) os riscos de obsolescência e perda tenham sido transferidos; (iii) o comprador tenha aceitado os produtos de acordo com o pedido de venda e; (iv) as disposições de aceitação tenham sido acordadas, ou haja evidências objetivas de que todos os critérios para aceitação foram atendidos.

(b) Receita financeira

A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros. Quando uma perda (impairment) é identificada em relação ao contas a receber, o valor contábil é reduzido para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa efetiva de juros original do instrumento. Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporados ao contas a receber, em contrapartida da receita financeira. Essa receita financeira é calculada pela mesma taxa efetiva de juros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original das contas a receber.

2.15 Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio

A distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas da Companhia é

(25)

Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

16 de 38

diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na

proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente.

O encargo de imposto de renda e a contribuição social correntes e diferidos são calculados com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço em que as entidades da Companhia geram lucro tributável. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas apurações de impostos sobre a renda com relação às situações em que a

regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações e estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais.

O imposto de renda e a contribuição social corrente são apresentados líquidos, por entidade contribuinte, no passivo quando há montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente pagos excedem o total devido na data do relatório.

O imposto de renda e a contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. Entretanto, o imposto de renda e a contribuição social diferidos não são contabilizados se resultar do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o lucro tributável (prejuízo fiscal).

O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas.

Os impostos de renda diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias decorrentes dos investimentos em controladas, exceto quando o momento da reversão das diferenças temporárias seja controlado pela Companhia, e desde que seja provável que a diferença temporária não será revertida em um futuro previsível.

Os impostos de renda diferido ativo e passivo são apresentados pelo líquido no balanço quando há o direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral relacionado com a mesma entidade legal e mesma autoridade fiscal. Dessa forma, impostos diferidos ativo e passivo em diferentes entidades ou em diferentes países, em geral são apresentados em separado, e não pelo líquido.

2.17 Apresentação de informação por segmentos

As informações por segmentos operacionais são apresentadas de modo consistente com o relatório interno fornecido para o principal tomador de decisões operacionais. O principal tomador de decisões operacionais, responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais, é o Conselho de Administração, responsável inclusive pela tomada das decisões estratégicas da Companhia.

(26)

Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

2.18 Pronunciamentos novos ou revisados

As seguintes novas normas foram emitidas pelo IASB mas não estão em vigor para o período de 2017. A adoção antecipada de normas, embora encorajada pelo IASB, não é permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC).

. IFRS 9/CPC 48 - "Instrumentos Financeiros": aborda a classificação, a mensuração e o reconhecimento de ativos e passivos financeiros. A versão completa do IFRS 9 foi publicada em julho de 2014, com vigência para 1o de janeiro de 2018, e substitui a orientação no IAS 39/CPC38, que diz

respeito à classificação e à mensuração de instrumentos financeiros. As principais alterações que o IFRS 9 traz são: (i) novos critérios de classificação de ativos financeiros; (ii) novo modelo de

impairment para ativos financeiros, híbrido de perdas esperadas e incorridas, em substituição ao

modelo atual de perdas incorridas e; (iii) flexibilização das exigências para adoção da contabilidade de hedge.

A administração entende que as novas orientações do IFRS 9 não trarão impacto significativo na classificação e mensuração dos seus ativos financeiros, bem como na contabilização das relações de

hedge. A Companhia ainda não concluiu a avaliação detalhada de como as provisões de impairment

serão afetadas pelo novo modelo. Embora não se espere um impacto relevante, a sua aplicação irá provavelmente antecipar o reconhecimento de perdas.

. IFRS 15/CPC 47 - "Receita de Contratos com Clientes": essa nova norma traz os princípios que uma entidade aplicará para determinar a mensuração da receita e quando ela é reconhecida. Essa norma baseia-se no princípio de que a receita é reconhecida quando o controle de um bem ou serviço é transferido a um cliente, assim, o princípio de controle substituirá o princípio de riscos e benefícios. Ela entra em vigor em 1o de janeiro de 2018 e substitui a IAS 11/CPC17 - "Contratos de Construção",

IAS 18/CPC 30 - "Receitas" e correspondentes interpretações. A administração está avaliando os impactos da adoção da nova norma, mas já identificou as principais áreas que serão afetadas: - Programas de fidelidade: o IFRS 15 requer que a contraprestação total recebida seja alocada aos pontos e produtos com base nos preços individuais relativos, ao invés do método do valor residual, o que poderia resultar em valores diferentes sendo alocados aos produtos vendidos e uma postergação no reconhecimento de parcela da receita e;

- Registros de certos custos incorridos no cumprimento do contrato – certos custos atualmente registrados diretamente na demonstração de resultado poderão ser ativados, nos termos do IFRS 15. Não existem outras normas e interpretações emitidas e ainda não adotadas que possam, na opinião da Administração, ter impacto significativo no resultado ou no patrimônio divulgado pela Companhia.

3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos

As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as

(27)

Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

18 de 38

(a) Impairment de contas a receber

Para esse julgamento, é avaliado, entre outros fatores, a duração e a proporção na qual o valor justo de um investimento é menor que seu custo, o comportamento do fluxo de caixa de seus ativos através de indicadores de performance avaliados junto à administração.

(b) Depreciação

Anualmente, a vida útil dos ativos imobilizados é revisada. Após a primeira análise periódica da vida útil-econômica, a administração continua revisando essa vida útil no mínimo a cada exercício, tomando-se por batomando-se análitomando-se documentada do trabalho efetuado, com o objetivo de solicitar ou não novas

avaliações, com regularidade tal que as estimativas de vida útil e valor residual permaneçam válidos em todos os períodos.

(c) Garantia

O reconhecimento da provisão de garantia é realizada através de estimativas históricas, embasadas em garantias reias concedidas a clientes. O prazo de garantia fornecido pela Companhia é de um ano para produtos autopropulsados e seis meses para outros produtos.

(d) Intangível – desenvolvimento de produtos

Os gastos incorridos no desenvolvimento de projetos (relacionados à fase de projeto e testes de produtos novos ou aperfeiçoados) são reconhecidos como ativos intangíveis quando for provável que os projetos serão bem-sucedidos, considerando-se sua viabilidade comercial e tecnológica, e somente se o custo puder ser medido de modo confiável. A determinação da natureza dos gastos que podem ser

capitalizados envolve julgamentos significativos de acordo com o requerimento das normas contábeis aplicáveis.

4 Gestão de risco financeiro 4.1 Fatores de risco financeiro

As atividades da Companhia a expõe a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco cambial e risco de taxa de juros de fluxo de caixa ou valor justo), risco de crédito e risco de liquidez. A Companhia possui uma sistemática de gerenciamento de risco, que foi estabelecida pela Administração. Com esta pratica gerencial, os riscos de mercado são protegidos quando é considerado necessário suportar a estratégia corporativa ou quando é necessário manter o nível de flexibilidade financeira. Nestas condições de gerenciamento de riscos, alguns dos riscos são administrados por meio da utilização de instrumentos derivativos, que proíbem negociações especulativas e venda a descoberto.

(28)

Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

(a) Risco de mercado (i) Risco cambial

A Companhia atua internacionalmente e está exposta ao risco cambial decorrente de variação de algumas moedas, basicamente em relação ao dólar dos Estados Unidos e ao Euro. O risco cambial decorre de operações comerciais futuras, ativos e passivos reconhecidos e investimentos líquidos em operações no exterior.

A administração estabeleceu uma sistemática que exige que o risco cambial seja administrado em relação à sua moeda funcional. É requerida a proteger suas posições via operações de hedge natural, efetuadas sob a orientação da tesouraria da Companhia. O risco cambial ocorre quando operações comerciais futuras, ativos ou passivos registrados são mantidos em moeda diferente da moeda funcional da entidade. O risco associado decorre da possibilidade de incorrer em perdas por causa de flutuações nas taxas de câmbio, que reduzam valores nominais faturados ou aumentem valores captados no mercado.

A Companhia tem compromissos de compras, bem como parte da receita de vendas em moeda estrangeira.

Em 30 de junho, a Companhia possuía ativos e passivos denominados em moeda estrangeira nos montantes descritos a seguir:

Consolidado

30/06/2017 31/12/2016

Moeda Moeda

estrangeira Reais estrangeira Reais

Ativo

Contas a receber em US$ 11.516 38.098 14.107 45.977

Adiantamentos a fornecedores US$ 285 942 381 1.242

Adiantamentos a fornecedores Euro 62 233 19 66

Passivo

Fornecedores em US$ (1.987) (6.503) (1.002) (3.265)

Fornecedores em euro (966) (3.539) (475) (1.633)

Adiantamentos de câmbio em US$ (814) (2.650) (1.439) (4.688)

Adiantamentos de câmbio em Euro - - (9) (32)

Exposição líquida 8.096 26.581 11.582 37.667

(29)

Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

20 de 38

No quadro a seguir são demonstrados os cinco cenários desenvolvidos pela Administração para as variações da taxa de câmbio, sendo o cenário provável adotado pela Companhia e, conforme orientação da CVM por meio da Instrução nº 475 de 17 de dezembro de 2008, outros quatro cenários com uma apreciação de sensibilidade de 25% e 50%, para mais e para menos, da variável do risco considerado.

Consolidado 30/06/2017

Moeda provável Cenário Cenário A Cenário B Cenário C Cenário D

Ativo

Contas a receber em US$ R$ 38.098 28.574 19.049 47.623 57.147 Adiantamentos a fornecedores US$ R$ 942 707 471 1.178 1.413 Adiantamentos a fornecedores Euro R$ 233 175 117 291 350

Passivo

Fornecedores em US$ R$ (6.503) (4.877) (3.252) (8.129) (9.755) Fornecedores em Euro R$ (3.539) (2.654) (1.770) (4.424) (5.309) Adiantamentos de câmbio em US$ R$ (2.650) (1.988) (1.325) (3.313) (3.975)

Exposição líquida 26.581 19.937 13.290 33.226 39.871 Dólar 29.887 22.416 14.943 37.359 44.830 Euro (3.306) (2.479) (1.653) (4.133) (4.959) Depreciação da Taxa em 30/06/2017 -25% -50% 25% 50% Referência para Taxa de câmbio

Dólar 3,31 2,48 1,66 4,14 4,97 Euro 3,78 2,84 1,89 4,73 5,67 Efeito no lucro antes da tributação

Dólar (7.471) (14.944) 7.472 14.943 Euro 827 1.653 (827) (1.653)

(ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros

Considerando que não há ativos significativos sobre os quais incidam juros, o resultado e os fluxos de caixa operacionais gerados por esses ativos são, substancialmente, independentes das mudanças nas taxas de juros do mercado.

Quanto aos passivos, a Companhia detém empréstimos de curto e longo prazo com taxas de juros pré-definidas em contrato, desta forma não está exposta ao risco de volatividade das taxas de juros de mercado.

(b) Risco de crédito

O risco de crédito é administrado corporativamente e decorre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos em bancos e instituições financeiras, bem como de exposições de crédito a clientes. A área de análise de crédito avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração sua posição financeira, experiência passada e outros fatores. Os limites de riscos individuais são determinados com base em

(30)

Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

classificações internas ou externas de acordo com os limites determinados pela administração. A utilização de limites de crédito é monitorada regularmente.

(c) Risco de liquidez

É o risco de não se dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente pela área financeira.

As projeções de fluxos de caixa sustentam que a Companhia terá os recursos necessários para fazer frente aos desembolsos futuros de caixa.

4.2 Gestão de capital

Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a sua capacidade de continuidade para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo.

O capital é monitorado com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial Consolidado), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial Consolidado, com a dívida líquida. Os índices de alavancagem financeira em 30 de junho de 2017 e 31 de dezembro de 2016 podem ser assim sumariados:

Controladora Consolidado

30/06/2017 31/12/2016 30/06/2017 31/12/2016

Total dos empréstimos (Nota 12) 179.891 162.022 179.989 162.578

Menos - caixa e equivalentes de caixa (31.078) (39.512) (31.714) (39.541)

Dívida líquida 148.813 122.510 148.275 123.037

Total do patrimônio líquido 351.389 333.114 351.050 332.800

Total do capital 500.202 455.624 499.325 455.837

(31)

Notas explicativas da administração às informações financeiras trimestrais para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

22 de 38

5 Instrumentos financeiros por categoria (a) Empréstimos e recebíveis

Controladora Consolidado

30/06/2017 31/12/2016 30/06/2017 31/12/2016

Caixa e equivalente de caixa (Nota 6) 31.078 39.512 31.714 39.541

Contas a receber de clientes (Nota 7) 135.132 123.958 134.154 124.006

166.210 163.470 165.868 163.547

(b) Outros passivos financeiros

Controladora Consolidado

30/06/2017 31/12/2016 30/06/2017 31/12/2016

Empréstimos e financiamentos (Nota 12) 179.891 162.022 179.989 162.578

Fornecedores 44.040 22.540 46.334 23.130

223.931 184.562 226.323 185.708

O valor justo dos passivos financeiros e fornecedores aproxima-se ao seu valor contábil, uma vez que o impacto do desconto não é significativo e estão no nível 2 da hierarquia do valor justo. Nos casos em que a Companhia considera relevante, a informação foi incluída nas notas explicativas específicas.

6 Caixa e equivalentes de caixa

Controladora Consolidado

30/06/2017 31/12/2016 30/06/2017 31/12/2016

Recursos em banco e em caixa 3.341 5.344 3.344 5.353

Aplicações Financeiras 27.737 34.168 28.370 34.188

31.078 39.512 31.714 39.541

Os saldos de depósitos bancários de curto prazo são livres e desembaraçados de quaisquer ônus ou gravames. As aplicações financeiras contratadas pela Companhia referem-se a recursos excedentes, com rentabilidade média de 95% do CDI (10,14% a.a. em 30/06/2017 - 12,95% a.a. em 31/12/2016).

Referências

Documentos relacionados

É válido lembrar que não existem metas fixas e padronizadas para todas as empresas: elas dependem da realidade de cada negócio, bem como da avaliação realizada pelos gerentes

18 - Os resultados das actividades desenvolvidas pela Empresa de Inserção são: 15 - Para a sua Instituição, o recurso a Produtos de Crédito Bancário é:.. 19 - Face ao total de

Deus fez com que a promessa da aliança feita com Abraão passasse para Isaque e não para Ismael, nem para os seus meios-irmãos de Quetira, e nem ao irmão gémeo de Jacó, Esaú.. 0

À vista disso, este estado da arte levanta uma forte evidência que transborda aos objetivos iniciais do estudo: No que se refere à ambientes virtuais de aprendizagem em

Consciência coletiva para sustentabilidade e o bem maior ao planeta Desenvolvimento do senso coletivo - menos eu e mais nós.

No presente trabalho foram estudados ex- perimentalmente a germinação das sementes e o crescimento de plântulas de C brasiliense em condições de hipoxia, a fim de entender

Se nascemos de novo na família de Deus, Ele não apenas se tornou nosso Pai, mas todo crente cristão no mundo, não importa sua nação ou denominação, se tornou nosso irmão ou

Figura 3: Relação entre a escala temporal média observada para o pico espectral e a escala para as componentes horizontal (painéis superiores) e vertical (painéis inferiores) do