• Nenhum resultado encontrado

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO. Aula Ministrada pela Prof. Rogério Martin (Aulas 42 13/03/2019)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO. Aula Ministrada pela Prof. Rogério Martin (Aulas 42 13/03/2019)"

Copied!
17
0
0

Texto

(1)

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO TRABALHO E

PROCESSO DO TRABALHO.

Aula Ministrada pela Prof

. Rogério Martin

(Aulas 42 – 13/03/2019)

DA ENTREVISTA DO RECLAMANTE E RECLAMADA Cuidado com a litigância de má fé.

Sempre fazer entrevista com seu cliente, explicando tudo falando sempre a verdade para não sofrer as consequências, sempre deixar tudo anotado por escrito com a assinatura do cliente e do advogado, tanto para reclamante quanto para reclamada.

Quando redigir inicial ou defesa, sempre prestar atenção na questão da prova, trabalhista tem que ser provado não basta ser escrito. Nunca esquecer que entrevista e tudo. Não pode ser renovada a tese da inicial ou defesa em Recurso Ordinário.

As partes devem agir no âmbito do processo de forma prudente, honesta. Não se permite a qualquer das partes atitudes desleais.

A reforma trabalhista acrescentou à CLT, artigos que regulam a conduta dos participantes do processo trabalhista, na seção “Da Responsabilidade por Dano Processual”.

Importante ressaltar que a litigância de má fé, hoje tratada na CLT, nos artigos 793 A a 793 D.

O artigo 793-A preceitua que “responde por perdas e danos aquele que litigar de fé como reclamante, reclamado ou interveniente”. Condutas consideradas litigância de má-fé, quais sejam: deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso; alterar a verdade dos fatos; usar do processo para conseguir objetivo ilegal; opuser resistência injustificada ao andamento do processo; proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo; provocar incidente manifestamente infundado; interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.

O artigo 793-A é uma verdadeira adaptação do artigo 79 do CPC, com a modificação dos nomes dos participantes do processo para reclamante, reclamado e

(2)

interveniente. Quanto ao artigo 793-B, este reproduz o artigo 80 do CPC, no qual constam todas as condutas consideradas de má-fé.

A litigância de má-fé é manifestada através de prática, por qualquer uma das partes, de ato que desrespeite quaisquer das obrigações legais e morais inerentes à relação processual. Daí surge a obrigação de indenizar a parte lesada, quando tal conduta dolosa.

Vale dizer que essa pratica de ato que contrarie as obrigações inerentes aos participantes do processo pode ocorrer em qualquer fase do processo, ou seja, tanto na fase de conhecimento quanto na fase de execução e em cautelar.

Algumas hipóteses específicas de litigância de má-fé;

Nos termos do artigo 793-A da CLT, responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como reclamante, reclamado ou interveniente. E na sequência, surge o artigo 793-B com hipóteses taxativas em que a parte ou interveniente será considerada como litigante de má-fé.

O inciso I do artigo 793-B da CLT, dispõe que será considerado litigante de má-fé aquele que deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso.

Na vida prática da Justiça do Trabalho um caso que poderia ser subsumido à parte final da hipótese (dedução de pedido contra fato incontroverso) seria justamente o caso do trabalhador que pleiteia verbas rescisórias e que se surpreendendo com o recibo de pagamento juntado com a defesa, ainda insiste na condenação esquivando-se de desistir do pedido, por exemplo, é como se, de algum modo, houvesse permissão para que o empregado viesse à Justiça do Trabalho perguntar se recebeu mesmo essa ou aquela parcela, a partir da situação fática corriqueira de que a empresa também, muitas vezes, não explica ao seu empregado o que está sendo pago, não lhe entrega recibos, guias, demonstrativos, etc, assim, termina incentivando que ele venha para a Justiça do Trabalho perguntar e confirmar o que efetivamente foi recebido. Coloca tudo no rol de pedidos, pra garantir, Ninguém lhe disse o que foi pago efetivamente.

O inciso II pode ser ainda mais perigoso, quando considera como litigante de má-fé aquele que alterar a verdade dos fatos, tem-se que os fatos possuem diferentes versões e que somente estaria subsumido à hipóteses aquele que nega expressamente o fato que sabe ter existido, afirma fato inexistente ou emite falsa versão para fato verdadeiro.

(3)

É certo que esse é justamente o cenário que se tem na Justiça do Trabalho diariamente o que poderá levar a uma compreensão mais abrangente da hipótese, inclusive, no afã de se conferir uma moralidade ao processo.

Na Justiça do Trabalho, a inevitável situação em que a tese da inicial é quase que absolutamente confirmada pela testemunha trazida pela parte autora e do mesmo modo, a tese defensiva confirmada também quase que absolutamente pela testemunha trazida pela parte ré.

Alguém poderá entender que o simples fato de ter havido improcedência do pedido estaria, pois, o autor, por essa única razão, alterando a verdade do fato, e vice-versa. tanto que perdeu. É preciso cautela.

O inciso III, dispõe que será tido por litigante de má-fé aquele que usar do processo para conseguir objetivo ilegal. Aqui observa-se postura unilateral tendente a ocasionar prejuízo à parte contrária.

Já o inciso IV, reputa litigante de má-fé aquele que opõe resistência injustificada ao andamento do processo. Nessa hipótese podemos inserir, por exemplo, o réu que se escusa do recebimento da notificação por diversas vezes e nas mais variadas formas, recusando o recebimento postal e o oficial de justiça, mas que com o chamado por edital, surpreendentemente termina dando o ar da graça na audiência trabalhista e quando questionado quanto ao seu endereço aponta endereço diligenciado negativamente, anteriormente.

O inciso V contempla hipótese amplamente genérica quando entende ser litigante de má-fé aquele que procede de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo. Pontua-se aqui, na doutrina, a consciência da inexistência de justificativa para o procedimento tomado. Pode-se inserir aqui, por exemplo, aquele de apresenta incontáveis contraditas contra as testemunhas da parte contrária mas desde sempre sabia que não havia fatos sérios subjacentes a referidas contraditas e também que não havia provas aptas para sua comprovação.

Já o inciso VII contempla a hipótese de recurso protelatório, como os embargos de declaração, por vezes apresentado apenas para ganho de tempo, por exemplo, com o

(4)

recolhimento do depósito recursal por parte da reclamada e não para apontar uma omissão, uma contradição ou uma obscuridade de fato constante da decisão.

Uma vez considerada litigante de má-fé, a parte termina por atrair para si quatro consequências descritas no artigo 793-C

É hipótese que terá maior incidência, talvez, no campo dos tribunais, ou da fase de execução, considerando o princípio da irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias que deflui do artigo 893 § 1º da CLT.

Aplicação de multa à testemunha que, dolosamente, alterar a verdade dos fatos ou omitir fatos essenciais ao julgamento da causa, na forma do artigo 793-C da CLT.

Uma vez considerada litigante de má-fé, a parte termina por atrair para si quatro consequências descritas no artigo 793-C:

A multa do litigante de má-fé será calculada com base no valor corrigido da causa e variará entre mais que 1% e menos que 10%.

O valor da causa, base de cálculo da multa, apenas para ficarmos com uma expressão exemplificativa do impacto do valor causa.

Na prática trabalhista referida indenização deverá mesmo ser fixada pelo magistrado independentemente da prova de efetivos prejuízos pela parte que sofreu a postura inserida no campo da litigância de má-fé.

Também não é famosa a condenação em honorários advocatícios unicamente em decorrência da litigância de má-fé. Os que entendem ser mesmo cabível, terminam por usar o valor do dano realmente experimentado para cálculo dos honorários daí decorrentes. Compreende que a condenação em honorários deve depender mesmo apenas do resultado do processo e não de pontos outros como a situação de condenação de umas das partes em litigância de má-fé.

O destinatário das penalidades, imposta ao litigante de má-fé, especialmente a multa, principal e mais famosa parcela aí compreendida é a parte contrária, norma aplicável no campo trabalhista por força do artigo 769 da CLT.

(5)

Condenação solidária do advogado às penas da litigância de má-fé, algumas decisões, no campo trabalhista terminam por envolver na condenação além da parte também o advogado que lhe representa ao argumento de que o advogado também é interveniente do processo.

Num primeiro momento o pensamento que abarca também o advogado como litigante de má-fé não está incorreto, art. 793-A tratam expressamente da condenação do interveniente e não apenas das partes, o termo interveniente poderíamos inserir aí o advogado enquanto participante do processo.

A essa linha de pensamento tem-se ainda o peso da norma insculpida no artigo 793-C parágrafo 1º da CLT que dispõe: quando forem dois ou mais os litigantes de má-fé, o juízo condenará cada um na proporção do seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligarem para lesar a parte contrária. Logo, haveria, de um certo modo, fundamento legal para que a condenação envolvesse além do cliente também o advogado. Parte-se de uma compreensão ampla do termo interveniente que aliás, é fundado, inclusive, no artigo 793-D, que aplica a pena de litigante de má-fé para a testemunhas. Se a testemunha não é parte e pode ser tratada como litigante de má-fé, o advogado também o seria, ou seja, mesmo não sendo parte, poderia sofrer a condenação.

Contudo, dispõe o artigo 32 da Lei 8906/94 que: em caso de lide temerária o advogado será responsável solidário com seu cliente, desde que coligado com este para lesar a parte contrária, o que será apurado em ação própria. Referida norma, como se nota, exige condenação do advogado por dolo ou culpa no exercício profissional em ação própria e não incidentalmente no âmbito de uma reclamação trabalhista, entendimento que parece ser o mais razoável.

Uma novidade da norma processual trabalhista é a possibilidade de se aplicar a multa da litigância de má-fé para a testemunha que intencionalmente altera a verdade dos fatos ou omite fatos essenciais ao julgamento da causa.

Com a lei 13.467/2017, a testemunha passa a sofrer referida multa, em prol da parte contrária (muito embora isso não esteja claro na norma, ou seja, quanto ao destinatário).

Referida medida, terminará por conferir maior moralidade aos processos considerando que o compromisso da testemunha sob alertas do crime de falso testemunho (art.

(6)

342 CP) na maioria dos casos não eram suficientes para evitar que a verdade fosse escondida ou alterada no depoimento de uma testemunha.

Certamente haverá espaço para entendimento no sentido de que a parte que produziu a prova assim levou a testemunha acusada de litigante de má-fé, possa recorrer em seu próprio recurso em prol da testemunha considerando que, no final das contas, foi referido recorrente quem produziu a prova e que a condenação também a prejudica, ainda que indiretamente, o que lhe conferiria interesse recursal nessa matéria.

A execução da multa far-se-á nos próprios autos da reclamatória trabalhista.

Caros colegas vamos tomar muito cuidado com os processos e os pedidos, na dúvida vamos estudar mais e mais a cada dia sempre.

SEGUE UM MODELO PARA AJUDAR NAS ENTREVISTAS.

Nome: Naturalidade:Estado civil: Filiação: Endereço: RG e CPF: CTPS - PIS/PASEP:E-mail: Telefone:Telefone para contato (pai, filho, amigo, vizinho):

Documentos – marcar um V no que o reclamante apresentou e um X no que ficou faltando. RG ( ), CPF ( ), CTPS ( );Comprovante de residência ( );Comprovante de renda ( )– para fins de AJG – ver se o salário é maior ou menor que 40% do teto da previdência ;Extrato de FGTS ( );Extrato do INSS ( ); Extratos bancários ( ) – se for o caso; Laudos ( )

Demais documentos: escrever tudo que ficou com o advogado, evitar ficar com o original sempre pedir para o cliente xerocar.

Questões Preliminares:

1º - Como o cliente nos encontrou? 2º - O cliente já consultou outros advogados? 3º - Já houve processo contra a mesma Reclamada? 4º - Já existe processo em andamento? 5º - O cliente já contratou ou assinou procuração para outro advogado? 6º - Cobrar ou não honorários iniciais, se sim qual valor?

(7)

( ) Saúde ( ) Restaurantes (gorjetas) ( ) Aviação ( ) Motoristas. Acrescentar as categorias que

possuem legislação específica ou tratamento diferenciado pela CLT.

Dados da empresa reclamada: Questões sobre a Empresa:

1º - A empresa está funcionando, endereço, tem mais empresas? 2º - A empresa está fechada? Porque? 3º - Era terceirização? 4º - Era Grupo Econômico? Se sim, trabalhava na matriz ou filial? 5º - Se for filial, qual o endereço que trabalhou na filial? 6º - Houve sucessão/alteração de empregador (quando ocorreu?)

Questões objetivas:

Salário: valor registrado em carteira – recebia algo a mais fora o registro?

Função contratada: Data de admissão: Data de efetiva admissão bate com a data da assinatura da CTPS?

Local da contratação:

Local de trabalho era fixo: (__) sim (__) não Qual era o local/Quais eram os locais? Era empregado viajante: (__) sim (__) não

Qual a região: Havia sede: (__) sim (__) não . Onde? Havia mais de um local de trabalho: (__) sim (__) não Quais os locais:Trabalhou no exterior: (__) sim (__) não Houve mudança de função?

Data de demissão: ( ) Justa causa ( ) Sem justa causa ( ) Pedido de demissão ( ) rescisão indireta ( ) por acordo – reforma trabalhista

(8)

Caso tenha ocorrido demissão por justa causa, queira descrever o que aconteceu. Datas das advertências:

Datas das suspensões:

Caso tenha ocorrido demissão sem justa causa, tinha algum tipo de estabilidade? - Exemplo, estabilidade acidentária, membro da CIPA, gestante, etc

Aviso prévio: ( ) Indenizado () Trabalhado - Data do Aviso Prévio:

Recebeu as verbas rescisórias? Em que data? Fez acordo na empresa ou no sindicato? E as guias do seguro desemprego e FGTS? Encaminhou o FGTS?

Verificar sempre qual a base de cálculo utilizada para efeito de rescisórias: verificar se integrou comissões, adicionais, horas extras habituais etc.

Verificar se foram pagos: SALDO DE SALÁRIO; 13º SALÁRIO VENCIDOS E PROPORCIONAIS; AVISO PRÉVIO (caso indenizado, se foi proporcional), FÉRIAS VENCIDAS E PROPORCIONAIS COM 1/3 FGTS E MULTA 40%, MULTA DO ART. 479 DA CLT (contrato por prazo determinado)

Se for o caso de atraso no pagamento das verbas rescisórias, ver se foi paga MULTA DO ART. 477 DA CLT.

CCP (Suspensão do Prazo Prescricional)

Passou pela CCP? (__) sim (__) não - no dia ___/___/_____, recebeu R$ ___, pelo motivo ___. Tem cópia do acordo? (__) sim (__) não

Tem ressalvas? (__) sim (__) não

Foi assistido por advogado? (__) sim (__) não

E o empregador, foi assistido por advogado? (__) sim (__) não

(9)

Se houve ACORDO EXTRAJUDICIAL do art. 855-B da CLT (Reforma Trabalhista) (__) sim (__) não

Contratado para exercer a Função:

Houve alteração de função: (__) sim (__) não

Qual a função passou a exercer: ___ Quando foi a alteração: __/__/____ Qual o motivo:

Qual era o salário daquela função R$ ___.

Continuou exercendo a função anterior: (__) sim (__) não Até quando: __/__/____

A nova função foi anotada em CTPS ou realizado adendo no CT? (__) sim (__) não Houve novas alterações (__) sim (__) não

Qual a função passou a exercer: ____________ Quando foi a alteração: __/__/____

Havia alguém que desempenhasse as mesmas atribuições e ganhasse salário maior? Quem? Quanto ele (a) ganhava? Sabe há quanto tempo essa pessoa desempenhava a função antes de você passar a exercê-la?

Ela tinha alguma capitação técnica que o Sr. (a) não tem? - Exemplo cursos, treinamentos, etc Tinha alguma atribuição ou responsabilidade inerente a esta pessoa e que o (a) Senhor (a) não exercesse?

O Sr. exercia alguma atividade típica de outra função que não aquela que foi contratada (havia acúmulo de funções? Exemplo: Foi contratado como Operador mas fazia também a função de Encarregado)

De quando até quando durou esta situação? Salário combinado: R$

(10)

Piso da Categoria: R$ Salário Profissional: R$ Salário Pago: R$

Último salário no contracheque: R$

Recebia salário “por fora”? (__) sim (__) não. Qual o valor: R$ Qual a forma de pagamento: (__) em mãos (__) depósito na conta Havia pagamento de VT, VA?

Havia descontos ou reembolsos de VT ou VA?

Recebia comissão: (__) sim (__) não ___ % sobre o que?

Tem previsão na CCT? Houve alteração dos valores das comissões? (__) sim (__) não Quando? Foi formalizado algo por escrito?

Recebia gratificações ou prêmios? (__) sim (__) não A que título?

Eram habituais (__) sim (__) não

Houve alguma redução no salário? (__) sim (__) não Como e porquê?

Houve intervenção sindical?

Recebia gorgetas? (__) sim (__) não – Lei nova 13.419/2017 JORNADA DE TRABALHO:

Horário de trabalho contratado: Horário de trabalho que efetivamente cumpria: Fazia horas extras diárias? Quantas horas extras em média por dia ou por semana? Tinha cartão ponto?

(11)

Era batido corretamente? Empresa permitia que marcasse o horário correto em que entrava e saía, bem como o intervalo, no ponto? Acredita que os cartões ponto eram corretos? Quantos empregados há na empresa? Como eram as folgas/dias de descanso: Recebia horas extras? Acredita que recebeu corretamente as horas extras?

Tinha intervalo para descanso e refeição? Se sim, quanto tempo?

Trabalhava aos domingos? Qual horário? Qual a média de domingos trabalhados por mês? Trabalhava aos feriados? Qual horário? Qual a média de feriados trabalhados por ano?

Recebia folga após os domingos ou feriados trabalhados? Recebia Horas Extras com 100% (em dobro) pelos domingos e feriados trabalhados?

Assinou acordo para compensação de horas ou banco de horas?

Trabalhou em horário noturno? (Das 22h às 05h da manhã). De quando até quando?

Havia prorrogação da hora noturna? (trabalho após as 05h da manhã) Até que horas ficava trabalhando de manhã?

Eram pagos os adicionais noturnos? Era pago a hora noturna reduzida? (__) sim (__) não Havia escala de turno de revezamento? (__) sim (__) não

Qual era a escala? Quando folgava?

INSALUBRIDADE/PERICULOSIDADE:

Recebia adicional de periculosidade? (__) nunca recebeu (__) só recebeu até ___/___/____ (__) só recebeu a partir de ___/___/___ (__) sempre recebeu.

Se recebeu, era pago corretamente, ou seja, 30%? (__) sim (__) não, pagavam apenas __%. Obs.: Verificar se trabalhava próximo a geradores de energia abastecidos com Diesel.

(12)

Trabalhava em locais nocivos:(__) sim (__) não; ficava sempre exposto ou era eventual? Recebia adicional de insalubridade? (__) nunca recebeu (__) só recebeu até ___/___/____ (__) só recebeu a partir de ___/___/___ (__) sempre recebeu

Se recebeu, era pago 10, 20 ou 40%? ___%. Ficava sempre exposto ou era eventual?

Tipo de agente: (__) Químico (__) Biológico (__) Físico Qual? Recebia EPI Quais?

O uso era de caráter (__) obrigatório (__) facultativo

Houve curso ou palestra ensinando a utilizar o EPI? (__) sim (__) não Havia troca regular? (__) sim (__) não

Havia higienização dos EPI’s? (__) sim (__) não

Havia fiscalização quanto ao uso dos EPI’s? (__) sim (__) não Se não utilizasse o EPI, havia punição? (__) sim (__) não TRANSFERÊNCIA:

Foi transferido de local de trabalho? (__) sim (__) não. Para onde? Houve mudança de domicílio? (__) sim (__) não

Recebeu o adicional de 25% (__) sim (__) não Sobre o salário-base ou sobre a remuneração?

Havia real necessidade dos seus serviços na outra localidade ou a empresa transferiu porque “quis”?

(13)

Permaneceu de sobreaviso ou de prontidão?

Ficava em casa esperando ser chamado pelo empregador? Havia escala (__) sim (__) não

Qual a frequência?

Como a empresa entrava em contato?

A empresa forneceu celular? Tinha que ficar ligado? (__) sim (__) não Qual a frequência que recebia chamados?

Havia comunicações via e-mail após o expediente? (__) sim (__) não * Pedir cópias para instruir o pedido

Qual a frequência?

ESTABILIDADE GESTANTE

Comunicou a gravidez ao empregador (__) sim (__) não

Qual data __/__/____ Pedir ultrassom para confirmar a data da concepção *Verificar se a mãe ou o pai trabalhava em uma empresa cidadã

ESTABILIDADE DIRIGENTE SINDICAL E CIPEIRO Quando se deu a candidatura?

Qual foi o cargo?

Foi antes do aviso prévio?

Comunicou a candidatura ao empregador? (__) sim (__) não Representava os empregados (__) ou os empregadores (__) Data da Eleição __/__/____ Data da Posse __/__/____

(14)

ESTABILIDADE ACIDENTE DE TRABALHO TÍPICO: Quando? _____/______/_______ data do acidente. Qual motivo:

Descrever pormenorizadamente o acidente:

Foi afastado do serviço? (__) sim (__) não. Quando? _____/______/_______ data do afastamento

Permanece afastado? (__) sim (__) não Qual o Código do Benefício do INSS ?

Houve redução de capacidade laboral (__) sim (__) não

Qual a porcentagem? Há processo em face do INSS? (__) sim (__) não Houve perícia ou sentença? Qual o resultado?

Houve dano estético? (__) sim (__) não

Pedir TODOS os atestados, laudos e exames realizados Foi emitido CAT?

ESTABILIDADE ACIDENTE DE TRABALHO ATÍPICO

Se for LER/DORT – descrever exatamente qual a atividade que fazia, por quanto tempo exerceu, qual a rotina de trabalho, quais os materiais que manuseava?

Possui alguma dor nos membros inferiores ou superiores (mãos, braços, cotovelos, ombro, pernas, pés) ou nas costas (coluna) que tenha começado a sentir enquanto trabalhou para a empresa?

Em alguma audiometria foi constatada alguma perda auditiva? Se positivo, em um ou em ambos os ouvidos?

(15)

Descrever pormenorizadamente como se desenvolveu/agravou a doença: Qual o peso desses materiais?

Passou pelo médico da empresa? O que ele disse? Tem prontuário?

Foi afastado do serviço? () sim () não Quando? _____/______/_______ data do afastamento Permanece afastado? () sim () não

Foi emitida CAT? Possui cópia?

Foi afastado pelo INSS? (__) sim (__) não Por quanto tempo ?

Tem perícia agendada? (__) sim (__) não

Recebeu algum benefício previdenciário? (__) sim (__) não Tem ação em face do INSS? (__) sim (__) não

Houve perícia ou sentença? Qual resultado?

Empresa oferece plano de saúde? (__) sim (__) não Qual plano?

Atende suas necessidades e de sua família? Houve troca do plano de saúde? (__) sim (__) não A empresa mantém o plano de saúde? (__) sim (__) não

A empresa fornece seguro de vida ou seguro contra acidentes? Há NTEP? (__) sim (__) não

(16)

Pedir TODOS os atestados, laudos e exames realizados

Precisou comprar remédios, cadeira de roda, muletas, sessões de fisioterapia? Tem recibos? (__) sim (__) não. Quanto tempo ficou afastado pelo INSS? Pleitear a indenização de todo o período de afastamento.

DANO MATERIAL – Pensionamento Dependerá do grau de redução da capacidade laboral. Verificar se há afastamento do INSS com esta informação.

FÉRIAS:

Tirava férias? Recebia o pagamento das férias até 02 dias antes do início das mesmas? Alguma vez foi chamado a trabalhar durante as férias? Empregador obrigava a converter alguma parcela das férias em abono? Quando tirou férias pela última vez?

OUTRAS QUESTÕES:

Tem filhos menores de 14 anos? Recebeu salário-família? Como se deslocava de casa para o trabalho e vice-versa? Recebia vale-transporte? Quantos por dia? Eram suficientes?

A empresa fornecia transporte de casa para o trabalho e vice-versa?

Caso positiva a pergunta acima, a sede da empresa é servida de transporte público? (ônibus, trem, etc)

Recebia vale-alimentação? Qual valor?

Recebia algum tipo de salário ou outra contraprestação (alimentos, utensílios, etc) “por fora” (sem que o valor tenha constado nos contracheques)?

Caso tenha recebido salário por fora, como era pago? Em espécie? Depósito? Em caso de depósito, informar a conta e agência onde eram feitos os depósitos.

(17)

Quando da contratação, prometido algum benefício ou pagamento (por exemplo comissões, gratificações, adicionais) que não foi cumprido pela empresa?

Já sofreu algum tipo de perseguição por parte de superior hierárquico, ou algum tipo de assédio?

Sofreu constrangimentos ou humilhações?

Durante a relação empregatícia desenvolveu alguma doença profissional ou sofreu acidente do trabalho?

Sofreu acidente de percurso – indo ou voltando da empresa? Detalhar local e horário Ficou afastado pelo INSS? Quanto tempo?

Recebeu 13o todos os anos?

Houve algum atraso ou parcelamento no pagamento dos salários?

Tem mais algum fato que o Senhor (a) se lembre e que possa ser relevante para o processo? Benefícios extras previstos em instrumento coletivo:

Declaro, sob as penas da lei, que todas as informações acima prestadas são verdadeiras e foram repassadas ao meu advogado (a), Dr. , Cidade, data, ano

Assinatura do advogado e do Cliente.

Com a empresa a entrevista será geralmente com a inicial batendo ponto a ponto com o cliente. Nunca esquecer de assinar juntamente com o cliente.

Dúvidas estou à disposição.

Referências

Documentos relacionados

Ainda no primeiro capítulo serão apresentadas as estruturas de Private Equity e Venture Capital como fonte de recursos de pequenas e médias empresas, e a forte interligação dessas

Dessa forma, é possível inferir que, como nunca antes na história da política brasileira, a televisão foi o meio principal utilizado pelos partidos para fazer campanha

Por isso, foram objetivos deste trabalho estudar a viabilidade do aproveitamento de subprodutos da indústria de alimentos para a produção de ácido propiônico por

Comparando-se o mesmo adesivo no tempo 24 horas, variando apenas as temperaturas, o Single Bond apresentou maior resistência adesiva nas temperaturas 20°C e 37°C, enquanto que

A perspectiva de favorecer a emergência de um currículo integrado se manifesta também no cotidiano das práticas pedagógicas, na superação da fragmentação dos saberes no

Para elencar a importância do empoderamento econômico e social através do trabalho (onde, em um recorte ainda que especulativo, podemos analisar este prognóstico com

Diretrizes para os Comitês Ad Hoc, Iniciativas para Novos Programas, Programas Pilotos e Lemas de Presidentes Internacionais ...G.. Diretrizes para Formar Alianças Cooperativas

O objetivo desse estudo é realizar uma revisão sobre as estratégias fisioterapêuticas utilizadas no tratamento da lesão de LLA - labrum acetabular, relacionada à traumas