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ESTATUTO DA IGREJA PRESBITERIANA CENTRAL DE IPATINGA

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ESTATUTO DA IGREJA PRESBITERIANA CENTRAL DE IPATINGA

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, COMPOSIÇAO, FINS E DURAÇÃO.

Art.1 - A IGREJA Presbiteriana Central de Ipatinga, doravante denominada IGREJA, é uma sociedade religiosa constituída de crentes em Nosso Senhor Jesus Cristo, com sede em Ipatinga, à Avenida 28 de Abril, nº 845 e foro civil em Ipatinga MG, organizada de conformidade com a Constituição da IGREJA Presbiteriana do Brasil, a IGREJA é composta de número ilimitado de membros comungantes, sem distinção de nacionalidade, cor, raça, sexo ou condição social, crentes em Nosso senhor Jesus Cristo, que aceitam como única regra de fé e prática a Bíblia Sagrada. Tem por fim prestar culto a Deus, em espírito e verdade, pregar o Evangelho, batizar os conversos, seus filhos e menores sob sua guarda e ensinar os fiéis a guardar a doutrina e prática das Escrituras do Antigo e Novo Testamentos, na sua pureza e integridade, bem como promover a aplicação dos princípios de fraternidade cristã e o crescimento de seus membros na graça e no conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, além de promover atividades de caráter educacional, cultural, recreativo, social e beneficente.

§ Único - A IGREJA funciona por tempo indeterminado.

Art.2 - A IGREJA Presbiteriana Central de Ipatinga é associada ao Presbitério Leste Vale do Aço e, por meio deste, ao Sínodo Vale do Aço e ao Supremo Concílio da IGREJA Presbiteriana do Brasil ( IPB), associações as quais a IGREJA está subordinada doutrinária, eclesiástica e administrativamente, pelo sistema federativo.

§ 1º - A representação da IGREJA no Presbitério é feita por meio de 1(um) presbítero eleito pelo Conselho da IGREJA.

§ 2º - A IGREJA sujeitar-se-á ás decisões tomadas pela sua Assembléia Geral, pelo Conselho, Presbitério, Sínodo e Supremo Concílio.

Art.3 - A IGREJA adota a forma de governo presbiteriano estabelecida neste Estatuto e tem como princípios doutrinários os expostos na Confissão de Fé de Westminster adotada pelo Supremo Concilio da IGREJA Presbiteriana do Brasil, nos Catecismos Breve e Maior.

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DOS MEMBROS- ADMISSÃO, EXCLUSÃO E DISCIPLINA

Art. 4 – É designado membro comungante da IGREJA a pessoa cujo nome esteja arrolado pelo Conselho, e que tenha sido recebida por:

I - profissão de fé dos que tiverem sido batizados na infância; II - profissão de fé e batismo;

III - carta de transferência de IGREJA evangélica;

IV - jurisdição a pedido sobre os que vierem de outra comunidade evangélica;

VI - jurisdição ex-officio sobre membros de comunidade presbiteriana, após um ano de residência nos limites da IGREJA;

VII - restauração dos que tiverem sido afastados ou excluídos dos privilégios da IGREJA;

VII - designação do Presbitério

§ 1º – Profissão de fé é a afirmação do associando em ato público, de que:

I - crê em Deus Pai, o Criador, Deus Filho, o Redentor e no Deus Espírito Santo, o Regenerador, o santificador das vidas e repartidor dos dons;

II – crê na Bíblia como Palavra de Deus e única regra de fé e prática; III – crê que a IGREJA é o corpo de Cristo;

IV – aceita o sistema de governo da IGREJA Presbiteriana do Brasil.

§ 2º - Transferência é o ato de admissão de membros, vindos de outras Igrejas Presbiterianas do Brasil, mediante carta com validade de 6(seis) meses, expedida pelo Conselho da IGREJA de origem.

§ 3º – Ocorre a admissão de membros por jurisdição ex offício quando assumida sobre os que vierem de associação da IGREJA Presbiteriana do Brasil, após um ano de freqüência regular aos trabalhos da IGREJA.

§ 4º - Jurisdição a pedido é o ato de admissão de membros provenientes de outra denominação evangélica, a juízo do Conselho.

§ 5º - Restauração é o ato público de readmissão de membros que, havendo sido anteriormente excluídos da IGREJA, arrependidos, voltam, demonstrando desejo de continuar servindo a Deus, após um período de provas, a juízo do Conselho.

§ 6º – A admissão de membro por eleição de Pastor ou designação do Presbitério ocorre nas hipóteses do art.34 destes estatutos.

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Art. 5 – A admissão de membros comungantes, de que trata o artigo anterior, é feita pelo Conselho que dará ciência á IGREJA.

Art. 6 – O membro não-comungante é o menor admitido por: I - batismo na infância, apresentado pelos pais ou responsáveis; II - transferência, jurisdição ou designação dos pais ou responsáveis.

§ Único – Permanecerão no rol de membros não-comungantes aqueles que, completada a maioridade, não puderem exprimir a sua vontade.

Art.7 - A demissão de membros comungantes dar-se-á por: I - exclusão por disciplina;

II - exclusão a pedido; III - exclusão por ausência;

IV - carta de transferência;

V - jurisdição assumida por outra Igreja; VI - falecimento.

Art.8 - A demissão de membros não-comungantes dar-se-á por:

I - carta de transferência dos pais ou responsáveis, a juízo do Conselho; II - carta de transferência

III - haverem atingido a idade de 18 anos; IV - profissão de fé;

V - solicitação dos pais ou responsáveis que tiverem aderido à outra comunidade religiosa, a juízo do Conselho;

VI – falecimento;

VII – exclusão dos pais ou responsáveis, a juízo do Conselho.

Art.9 - O membro que proceder de forma a contrariar os ensinos da Bíblia, transgredir ou prejudicar a paz, a unidade, a pureza, a ordem e a boa administração da IGREJA ficara sujeito a disciplina eclesiástica, mediante processo, cujo rito obedecera às disposições do Código de Disciplina da Igreja Presbiteriana do Brasil.

§ 1º – A Assembléia ou o Conselho não poderão considerar como justa causa para o processo disciplinar, nem admitir como matéria de acusação, aquilo que não possa ser provado como tal pelas Sagradas Escrituras, 2º a interpretação dos Símbolos de Fé da Igreja Presbiteriana do Brasil ( Confissão de Fé e os Catecismos Maior e Breve).

§ 2º – Considera-se ofensivos á paz e unidade da IGREJA a insubmissão ás autoridades da IGREJA, enquanto fiéis ás Sagradas Escrituras, as violências verbais, as

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referencias injuriosas ao próximo, bem como a divulgação de fatos, sobre os quais a IGREJA, por seus órgãos competentes, ainda não se tenha pronunciado.

Art.10 – A disciplina eclesiástica e, face da gravidade da falta poderá ser de:

I - Admoestação, que consiste em chamar à ordem o culpado, verbalmente ou por escrito, de modo reservado, exortando-o a corrigir-se;

II - Afastamento, que em referência aos membros da Igreja, consiste em serem impedidos de comunhão; em referência, porém, aos oficiais consiste em serem impedidos do exercício do seu ofício e, se for o caso, da comunhão da Igreja. O afastamento deve dar-se quando o crédito da religião, a honra de Cristo e o bem do faltoso o exigem, mesmo depois de ter dado satisfação ao tribunal. Aplica-se por tempo indeterminado, até o faltoso dar prova do seu arrependimento, ou até que a sua conduta mostre a necessidade de lhe ser imposta outra pena mais severa;

III - Exclusão, que consiste em eliminar o faltoso da comunhão da Igreja. Esta pena só pode ser imposta quando o faltoso se mostra incorrigível e contumaz;

CAPÍTULO III

DOS DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS

Art.11 – O membro da IGREJA desfruta dos seguintes direitos e privilégios participativos da vida comunitária:

I – receber instruções, doutrinação, orientação bíblico-teológica, segundo os princípios de fé reformada-presbiteriana;

II – participar da Santa Ceia e apresentar ao batismo seus filhos e os menores sob sua guarda;

III- votar e ser votado para os cargos dos departamentos internos da sede e das congregações;

IV- votar e ser votados para os cargos da administração da IGREJA, desde que civilmente capaz, observadas as disposições da Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil, texto em anexo e que fica fazendo parte integrante desde estatuto.

Art.12 - São deveres dos membros da Igreja:

a) viver de acordo com a doutrina e prática da Escritura Sagrada; b) honrar e propagar o Evangelho pela vida e pela palavra;

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d) obedecer às autoridades da Igreja, enquanto estas permanecerem fiéis às Sagradas Escrituras;

e) participar dos trabalhos e reuniões da sua Igreja, inclusive assembléias.

CAPÍTULO IV

DOS BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES

Art.13 - São bens da IGREJA bens móveis ou imóveis, títulos, apólices, juros e quaisquer outras rendas permitidas por lei.

Art.14 – A aquisição imobiliária gratuita ou onerosa, a alienação ou a oneração de imóveis, dependerão da decisão da maioria dos membros civilmente capazes presentes à assembléia da IGREJA especialmente convocada.

§ 1º - Os membros da IGREJA respondem com os bens desta e não individual ou subsidiariamente, pelas obrigações por ela contraídas, nem há, entre os membros da IGREJA, direitos e obrigações recíprocos.

§ 2º – A IGREJA não responde pelas obrigações contraídas, individualmente, por seus membros.

Art.15 – Constituem receitas da IGREJA, destinadas à manutenção dos seus serviços e o cumprimento de suas obrigações, os dízimos, ofertas, doações e legados, e quaisquer outras permitidas por lei.

§ 1º - Não caberá restituição, em nenhuma hipótese, das contribuições financeiras e patrimoniais, tais como dízimos, ofertas, doações, e legados, por se tratar de ato de liberalidade dos doadores ou ofertantes.

§ 2º - Aos membros associados não se atribuirá a titularidade de cota ou fração ideal do patrimônio da IGREJA.

. CAPÍTULO V

DA ADMINISTRAÇÃO E DA REPRESENTAÇÃO

Art.16 - A IGREJA é administrada pelo Conselho e pela Assembléia, nas funções que lhes são atribuídas neste Estatuto

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SEÇÃO 1

DO CONSELHO

Art.17- O Conselho é o órgão administrativo e representativo da IGREJA e que se compõe de pastor, ou pastores, e dos presbíteros.

§ único - O Conselho, quando julgar conveniente, poderá consultar os diáconos sobre questões administrativas, ou incluí-los pelo tempo que julgar necessário, na administração civil.

Art.18 – A Diretoria do Conselho tem mandato anual e compõe-se de presidente, vice-presidente e secretário.

§ 1º – A presidência do Conselho cabe ao pastor titular.

§ 2º – Os membros da Diretoria do Conselho não serão remunerados pelo exercício de seus cargos

§ 3º - Por não integrar a Diretoria, o tesoureiro da IGREJA só participa das reuniões do Conselho a convite, sem direito a voto, exceto se for presbítero em atividade.

Art.19 - Ao presidente compete:

I – representar a IGREJA, ativa e passivamente, em juízo e fora dele;

II- convocar, pessoal ou publicamente, os membros do Conselho e presidir ás reuniões do Conselho e da Assembléia;

III – votar, em caso de empate;

IV – assinar saques da conta bancária da IGREJA em conjunto com o tesoureiro, e outorgar poderes por procuração para que outros possam movimentar contas bancárias, em nome da IGREJA;

V – tomar ou determinar quaisquer outras providências inerentes ao seu cargo. Art.20 – Ao vice-presidente compete:

I – substituir o presidente em suas ausências, impedimentos ou vacância do cargo, inclusive nas assembléias;

II – assistir ao presidente, sempre que for solicitado por este; Art.21 – Ao secretário compete:

I – lavrar e registrar em livro próprio as atas do Conselho;

II- manter atualizados os fichários, livros, rol de membros e arquivos da IGREJA; III- emitir a correspondência do Conselho e da Assembléia.

Art.22 – Ao tesoureiro compete:

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II – abrir conta bancária em nome da IGREJA, ficando com os poderes para movimentar conta corrente nos bancos, assinando, em conjunto com o Presidente do Conselho, cheques, saques e outras ordens de pagamento;

III- requisitar talões de cheques, liquidar e encerrar contas, conciliar saldos;

IV – efetuar, em dia, os pagamentos relativos aos compromissos da IGREJA com a Tesouraria do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, Presbitério, missionários, pastores, independentemente de autorização do Conselho;

V – fazer balancetes contábeis mensais e apresentar relatório contábil anual, ou sempre que solicitado pelo Conselho da IGREJA;

VI – apoiar o trabalho do Conselho Fiscal, prestando todas as informações necessárias ao seu trabalho.

§ único – O tesoureiro responde com seus bens ou haveres pelos valores colocados sob sua guarda.

Art.23 – O quorum do Conselho da IGREJA é formado por metade mais um dos seus membros.

Art.24 – Toda reunião deve ser convocada pessoal ou publicamente pelo seu presidente ou seu substituto legal, como tempo suficiente para o comparecimento dos membros.

Art.25 – Havendo entre os membros do Conselho questões que impeçam a atuação do presidente e do vice-presidente, esse órgão pedirá, por meio de um de seus membros, que a Comissão Executiva do Presbitério indique um dos pastores do Presbitério para convocar e presidir as reuniões.

§ único – Na ausência de pedido formal de qualquer membro do Conselho, a Comissão Executiva do Presbitério, tendo ciência de litígios que impossibilitem a IGREJA de ser harmonizar, poderá assumir a presidência do Conselho ou da Assembléia por meio de um ministro pela referida Comissão Executiva designada, objetivando restaurar a normalidade.

Art.26 – São atribuições do Conselho:

I – exercer o governo espiritual e administrativo da IGREJA, sob sua jurisdição, velando atentamente pela fé e comportamento dos membros, de modo que não negligenciem seus privilégios e deveres;

II – admitir, disciplinar, transferir e demitir membros; III - impor penas e relevá-las;

IV - encaminhar a escolha e eleição de presbíteros e diáconos, ordená-los e instalá-los, depois de verificar a regularidade do processo das eleições e a idoneidade dos escolhidos;

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V - encaminhar a escolha e eleição de pastores;

VI - receber o ministro designado pelo Presbitério para o cargo de pastor; VII - estabelecer e orientar a Junta Diaconal;

VII - supervisionar, orientar e superintender a obra de educação religiosa, o trabalho das sociedades auxiliadoras femininas, das uniões de mocidade e outras organizações da Igreja, bem como a obra educativa em geral e quaisquer atividades espirituais;

IX - exigir que os oficiais e funcionários sob sua direção cumpram fielmente suas obrigações;

X - organizar e manter em boa ordem os arquivos, registros e estatística da Igreja; XI - organizar e manter em dia o rol de membros comungantes e de não-comungantes;

XII - apresentar anualmente à Igreja relatório das suas atividades, acompanhado das respectivas estatísticas;

XIII - resolver caso de dúvida sobre doutrina e prática, para orientação da consciência cristã;

XIV - suspender a execução de medidas votadas pelas sociedades domésticas da Igreja que possam prejudicar os interesses espirituais;

XV - examinar os relatórios, os livros de atas e os das tesourarias das organizações domésticas, registrando neles as suas observações;

XVI - aprovar ou não os estatutos das sociedades domésticas da Igreja e dar posse as suas diretorias;

XVII - estabelecer pontos de pregação e congregações; XVIII - velar pela regularidade dos serviços religiosos; XIX - eleger representante ao Presbitério;

XX - velar por que os pais não se descuidem de apresentar seus filhos ao batismo; XXI - observar e pôr em execução as ordens legais dos concílios superiores;

XXII - designar, se convier, mulheres piedosas para cuidarem dos enfermos, dos presos, das viúvas e órfãos, dos pobres em geral, para alívio dos que sofrem.

XXIII – eleger anualmente a sua Diretoria, bem como o tesoureiro da IGREJA;

XXIV – contratar e demitir funcionários da IGREJA, observando a legislação pertinente.

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SEÇÃO II

DO CONSELHO FISCAL

Art.27 – O Conselho Fiscal é composto de três membros escolhidos entre os membros da IGREJA, e tem por atribuições:

I – receber do tesoureiro o relatório mensal, trimestral e anual da tesouraria da IGREJA;

II – preparar o Orçamento para o ano seguinte;

III – conferir juntamente com os balancetes, todos os recibos e demais documentos, informando ao Conselho da IGREJA quaisquer irregularidades porventura constatadas;

IV - sugerir ao Conselho da IGREJA as medidas cabíveis para que sejam corrigidos os erros porventura existentes, apurando as responsabilidades;

V – prestar ao Conselho da IGREJA um relatório de três em três meses, e ainda no fim de cada exercício, relatórios que devem vir acompanhados de balancetes da tesouraria.

SEÇÃO III

DA ASSEMBLÉIA

Art.28 – A Assembléia é o órgão deliberativo da IGREJA que se compõe de todos os membros comungantes arrolados, sendo sua direção a mesma do Conselho.

Art.29 – As reuniões da Assembléia serão convocadas pelo Conselho, por meio de seu presidente ou por seu substituto legal, ou ainda por solicitação subscrita por um quinto dos membros da IGREJA, sempre com antecedência mínima de 07(sete) dias para as reuniões extraordinárias, nas quais, somente poderão ser tratados os assuntos indicados na convocação.

Art.30 – A Assembléia reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por ano, convocada com antecedência mínima de 7(sete) dias, para:

I – aprovar ou não contas e relatórios contábeis, depois de examinados pelo Conselho Fiscal;

II – tomar conhecimento de relatórios eclesiásticos;

III – eleger um Conselho Fiscal, constituído de 3(três) membros, com os respectivos suplentes, preferencialmente entre profissionais da área contábil, para exame de Contas da IGREJA e apresentar, no final do exercício, ou antes, se julgar necessário, relatório e parecer.

Art.31 - A Assembléia reunir-se-á extraordinariamente sempre que o Conselho a convocar, por sua livre iniciativa, ou quando for apresentado ao Presidente requerimento por

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associados que representem pelo menos um quinto dos membros comungantes, para tratar dos seguintes assuntos:

I- aprovar, reformar ou alterar o Estatuto da IGREJA; II – eleger e destituir Pastores, Presbíteros e Diáconos;

III – conferir dignidade de emerência a Pastores, Presbíteros e Diáconos;

IV - julgar em grau de recurso as decisões do Conselho, que após o processo regular e confirmado pelo Presbitério, decretar a exclusão de membro da IGREJA;

V – decidir sobre aquisição; alienação ou oneração de bens;

VI – decidir sobre a cisão ou dissolução da IGREJA(art.52, § único)

Art.32 – O quorum da Assembléia será formado por metade mais um dos membros comungantes da IGREJA, civilmente capazes, residentes na sede.

§ 1º – No caso de não haver quorum, a Assembléia funcionará sete dias após, no mínimo em segunda convocação, com pelo menos um terço dos membros;

§ 2º – Para deliberar sobre a destituição de pastores, presbíteros ou diáconos, bem como para alterar o estatuto, é exigido o voto concorde de dois terços dos presentes á assembléia especialmente convocada para esse fim.

Art.33 – As decisões da Assembléia são tomadas por maioria de votos dos presentes em sufrágio secreto, não sendo admitidas procurações.

CAPÍTULO VI

DA ELEIÇÃO, DA DESIGNAÇÃO E DA SUCESSÃO PASTORAL

Art.34- A Assembléia, se para isso convocada pelo Conselho, elegerá o pastor titular da IGREJA, pelo prazo máximo de cinco anos, podendo ser reeleito, competindo ao Presbitério julgar das eleições e dar posse ao eleito.

Art.35 – Não havendo pastor eleito pela IGREJA, o Presbitério designará ministro para pastoreá-la, sempre com prazo determinado.

Art.36- O pastor efetivo, eleito ou designado pelo Presbitério, e o pastor auxiliar passam a ser membros da IGREJA a qual pastoreiam(art.4, VII)

CAPÍTULO VII DO PRESBÍTERO

Art.37 - O Presbítero regente é o representante imediato do povo, por este eleito e ordenado pelo Conselho, para, juntamente com o pastor, exercer o governo e a disciplina e

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zelar pelos interesses da Igreja a que pertencer, bem como pelos interesses da Igreja a que pertencer, bem como pelos de toda a comunidade, quando para isso eleito ou designado.

Art. 38– Os requisitos exigidos do Presbítero são as seguintes:

I - Para alguém exercer cargo eletivo na Igreja é indispensável o decurso de seis meses após a sua recepção; para o presbiterato ou diaconato, o prazo é de um ano, salvo casos excepcionais, a juízo do Conselho, quando se tratar de oficiais vindos de outra Igreja Presbiteriana.

II - O presbítero e o diácono devem ser assíduos e pontuais no cumprimento de seus deveres, irrepreensíveis na moral, sãos na fé, prudentes no agir, discretos no falar e exemplos de santidade na vida.

Art.39 – São atribuições do presbítero:

I - levar ao conhecimento do Conselho as faltas que não puder corrigir por meio de admoestações particulares;

II - auxiliar o pastor no trabalho de visitas;

Art. 40 – O Presbítero tem, no Conselho, autoridade igual a do Pastor. Art. 41 – O ofício de Presbítero é permanente; a função é temporária.

§ único – O mandato do presbítero será de cinco anos, a partir da investidura, podendo ser reeleito.

Art. 42 - É dever do Presbítero justificar a sua ausência ás reuniões do Conselho. § único – No caso de não comparecimento ás reuniões do Conselho, por seis meses consecutivos, sem justo motivo, considerar-se-ão automaticamente cessadas as funções do Presbítero.

CAPÍTULO VIII DO DIÁCONO

Art. 43 – O diácono é o oficial eleito pela IGREJA e ordenado pelo Conselho

Art. 44- Para alguém exercer cargo eletivo na Igreja é indispensável o decurso de seis meses após a sua recepção; para o presbiterato ou diaconato, o prazo é de um ano, salvo casos excepcionais, a juízo do Conselho, quando se tratar de oficiais vindos de outra Igreja Presbiteriana. O presbítero e o diácono devem ser assíduos e pontuais no cumprimento de seus deveres, irrepreensíveis na moral, sãos na fé, prudentes no agir, discretos no falar e exemplos de santidade na vida.

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I - à arrecadação de ofertas para fins piedosos; II - ao cuidado dos pobres, doentes e inválidos;

III - à manutenção da ordem e reverência nos lugares reservados ao serviço divino; IV - exercer a fiscalização para que haja boa ordem na Casa de Deus e suas dependências.

Art. 46- Os diáconos constituem, para o exercício de seu mandato, a Junta Diaconal que terá a sua diretoria composta de presidente, vice-presidente e secretário, eleita anualmente.

Art. 47 - O ofício diaconal é permanente, a função é temporária.

§ único – O mandato do diácono será de cinco anos, a partir da investidura, podendo ser reeleito.

Art. 48 – É dever do diácono justificar a sua ausência ás reuniões da Junta Diaconal. § único – No caso de não comparecimento ás reuniões da Junta Diaconal, por seis meses consecutivos, sem justo motivo, considerar-se-ão automaticamente cessadas as funções do diácono.

Art. 49 – As funções dos presbíteros e diáconos cessam por: I - terminar o mandato, não sendo reeleito;

II - mudar-se para lugar que o impossibilite de exercer o cargo; III - for deposto;

IV - ausentar-se sem justo motivo, durante seis meses, das reuniões do Conselho, se for presbítero e da junta diaconal, se for diácono;

V - for exonerado administrativamente ou a pedido, ouvida a Igreja.

CAPÍTULO IX

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art.50 – Somente poderão ser eleitas para cargos de diretorias pessoas em comunhão com a IGREJA, e que se encontrem em pleno gozo de seus direitos.

Art.51 – Em caso de cisão da IGREJA, todos os seus bens e direitos ficarão pertencendo á parte que permanecer filiada a Igreja Presbiteriana do Brasil.

Art.52 – Na hipótese de desfiliação de todos os membros ou de dissolução da IGREJA, os bens e direitos desta serão incorporados ao Presbitério a que esteja jurisdicionada.

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§ único – Tanto a cisão quanto a dissolução serão decididas por meio de voto secreto, por dois terços dos membros presentes, civilmente capazes, em Assembléia Extraordinária da IGREJA, convocada para esse fim e presidida por ministro designado pelo Presbitério.

Art. 53 - Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos 2º as Sagradas Escrituras, a Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil, seu Código de Disciplina e Princípios de Liturgia e as leis do País, sendo certo que os textos da Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil, do Código de Disciplina e dos Princípios de Liturgia, em anexo, fazem parte integrante deste estatuto.

§ único – São nulas de pleno direito quaisquer disposições que, no todo ou em parte, implícita ou expressamente, contrariem ou firam a Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil.

Art. 54 - Este Estatuto somente será alterado, no todo ou em parte, mediante proposta aprovada em Assembléia Geral, convocada especialmente para esse fim, por voto secreto, com aprovação de dois terços dos membros presentes, civilmente capazes e pelo Presbitério a que esteja jurisdicionada a IGREJA.

Art. 55 - O presente Estatuto, aprovado pela Assembléia Extraordinária da Igreja Presbiteriana Central de Ipatinga, em 27 de junho de 2010, entra em vigor nesta data, ressalvando o direito adquirido, a coisa julgada e o ato jurídico perfeito, revogando-se as disposições em contrário.

Ipatinga, 27 de junho de 2010.

_________________________ WAGNER ILTON MATOS PRESIDENTE DO CONSELHO

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