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Museu Histórico d e Forte de Copac

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Museu Histórico

e Forte de Copac

Museu Histórico d

e Forte de Copac

Paulo Roberto Rodrigues Teixeira

Paulo Roberto Rodrigues Teixeira

O Museu Histórico do Exército/ Forte de Copacabana alcançou repercussão inter-nacional ao longo da história.

Trata-se de um patrimônio cultural de expressiva importância e que tem sido di-vulgado, não apenas pelo precioso acervo, mas também pelas suas atividades cultu-rais e educativas.

Ali, podemos perceber o que fizeram os nossos colonizadores durante o longo período do domínio português, na Colônia e no Império, representado pelas expo-sições permanentes, mostrando personagens, cenários históricos e acervos. Um ver-dadeiro tesouro, que estava escondido, e, quando descoberto, passamos a mostrar a todo o mundo o valor dessa riqueza.

O Museu Histórico do Exército/Forte de Copacabana alcançou repercussão inter-nacional ao longo da história.

Trata-se de um patrimônio cultural de expressiva importância e que tem sido di-vulgado, não apenas pelo precioso acervo, mas também pelas suas atividades cultu-rais e educativas.

Ali, podemos perceber o que fizeram os nossos colonizadores durante o longo período do domínio português, na Colônia e no Império, representado pelas expo-sições permanentes, mostrando personagens, cenários históricos e acervos. Um ver-dadeiro tesouro, que estava escondido, e, quando descoberto, passamos a mostrar a todo o mundo o valor dessa riqueza.

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do Exército

cabana

do Exército

cabana

Do período republicano até os dias atuais, maravilhamo-nos com a veracidade e quantida-de dos acervos. Começamos pela própria instalação, o Forte quantida-de Copacabana, que nos surpreenquantida-de com a beleza da construção e o armamento que foi encomendado da Alemanha. Uma verdadeira cidade fortificada, cuja potência de fogo proporcionava segurança na barra da Baía de Guanabara que, juntamente com a Fortaleza de Santa Cruz, em apoio mútuo, fechavam a entrada da baía contra qualquer tentativa do invasor.

Estamos apresentando, nesta reportagem, o que temos no Museu Histórico do Exército/ Forte de Copacabana, para que os prezados leitores vejam e vivam os momentos históricos do nosso país, tão bem retratados na museografia, montada por equipes de profissionais altamente capacitados sob a direção de Comandantes excepcionais que contribuíram para que hoje, todos que passarem por ali, orgulhem-se do belíssimo trabalho realizado.

Do período republicano até os dias atuais, maravilhamo-nos com a veracidade e quantida-de dos acervos. Começamos pela própria instalação, o Forte quantida-de Copacabana, que nos surpreenquantida-de com a beleza da construção e o armamento que foi encomendado da Alemanha. Uma verdadeira cidade fortificada, cuja potência de fogo proporcionava segurança na barra da Baía de Guanabara que, juntamente com a Fortaleza de Santa Cruz, em apoio mútuo, fechavam a entrada da baía contra qualquer tentativa do invasor.

Estamos apresentando, nesta reportagem, o que temos no Museu Histórico do Exército/ Forte de Copacabana, para que os prezados leitores vejam e vivam os momentos históricos do nosso país, tão bem retratados na museografia, montada por equipes de profissionais altamente capacitados sob a direção de Comandantes excepcionais que contribuíram para que hoje, todos que passarem por ali, orgulhem-se do belíssimo trabalho realizado.

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História

Em 1555, os franceses, chefiados por Nicolau Durand de Villegaignon, chegaram ao Rio de Janeiro, com a ideia de fundar uma colônia no Brasil: a Fran-ça Antártica. Atracaram na Baía de Gua-nabara e fixaram-se nas Ilhas Lages e Ser-gipe – onde viviam os tamoios – e ergue-ram o Forte Coligny. Atualmente, a ilha chama-se Villegaignon, e nela se encon-tra a Escola Naval.

Estácio de Sá fundou, em 1o de

março de 1565, a Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, entre os morros de São João e Pão de Açúcar. Era o início da resis-tência contra o invasor.

Forte de Copacabana

Estácio de Sá

Nos séculos XVII e XVIII, outras incursões ocorreram na cidade. Os por-tugueses empenhavam-se em construir novas fortificações para ampliar a defe-sa contra as investidas estrangeiras.

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Com a transferência da capital da Colônia Portuguesa, de Salvador para o Rio de Janeiro, no ano de 1763, houve ne-cessidade, especialmente na sede do Vice-Reinado, de aumentar a segurança. En-tretanto, as obras programadas para a construção de um forte não atingiram o seu final.

D. João VI, também, determinou que se projetasse um forte na mesma área. Somente mais tarde, na República, foi construído o forte atual, localizado na mesma posição escolhida pelos portu-gueses, debruçado sobre o mar, nas pro-ximidades da entrada da barra. O proje-to inicial foi apresentado pelo Major Tas-so FragoTas-so. Após vários estudos, foi feita uma adaptação no armamento a ser uti-lizado, passando a ser canhões de tiro tenso e de longo alcance.

D. João VI

Tasso Fragoso

Em 16 de novembro de 1907, o Major Luís Eugênio Francisco Filho foi designado para dirigir a construção da moderna fortificação.

Em 5 de janeiro de 1908, ocorreu o lançamento da pedra fundamental, com a presença do Presidente da República, Afonso Pena, e do Ministro da Guerra, Marechal Hermes da Fonseca.

Foi inaugurado em 28 de setem-bro de 1914, constituindo a mais moder-na praça de guerra da América do Sul e um marco para a engenharia militar do seu tempo.

O Forte, desde a sua criação, foi guarnecido sucessivamente pelas seguin-tes unidades:

– 6a Bateria de Artilharia

Inde-pendente de Posição (1912-1917) – 5a Bateria do 2o Batalhão de

Ar-tilharia de Posição (1917)

– 12a Bateria do 4o Grupo de

Ar-tilharia de Costa (1917-1919)

– 1a Bateria Isolada de Artilharia

de Costa (1919-1931)

– 1a Bateria do 6o Grupo de

Arti-lharia de Costa (1931-1934)

– 3o Grupo de Artilharia de

Cos-ta (1934-1958)

Os últimos disparos realizados pelos seus canhões ocorreram em 11 de novembro de 1955, no

episódio que ficou co-nhecido como a No-vembrada, por ordem dos militares legalistas comandados pelo Ma-rechal Teixeira Lott, contra o cruzador

Ta-mandaré, que forçara a

saída da barra.

Hermes da Fonseca

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Está localizado no final da Praia de Copacabana, na Cidade do Rio de Janeiro. Foi construído no promontório da igrejinha de Nossa Senhora de Copaca-bana ou Sacopenabam, como chamavam os indígenas. Era uma região cujos roche-dos avançavam contra o mar na direção da entrada da Baía de Guanabara, ofere-cendo excelente área para posicionar peças de artilharia.

Possuía dois canhões de 305mm, com alcance de 23km, dois canhões de 190mm e duas torres de canhões de 75mm.

A 6a Bateria de Artilharia

Inde-pendente de Posição, oriunda de Lagu-na, Santa CatariLagu-na, guarneceu as insta-lações do forte, após sua inauguração.

A fortificação dispunha de uma usina a diesel, com dois grupos de gera-dores fabricados na Alemanha que, na época, fornecia energia elétrica para o bairro de Copacabana e que servia para iluminação, ventilação e operação das peças de artilharia.

O Forte

A sua construção em forma de casamata e as paredes externas, de 12 metros de espessura, voltadas para o mar, acolheram os canhões alemães Krupp, assentados em cúpulas encou-raçadas giratórias.

Igreja de N. Sa. de Copacabana

Foto – Malta, 1905

Obra de construção do Forte, onde foi empregada a mão de obra de mais de 2.000 homens.

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Foi o único projeto, na América do Sul, que integrava câmaras de tiro, cozinha, depósito de víveres, paiol de munição, alojamento para oficiais e pra-ças, oratório, oficina, telégrafo, observa-tórios, almoxarifado, cisterna de água, banheiros e enfermaria. Essa poderosa casamata permitia sustentar o combate durante longo tempo sem precisar de auxílio externo.

A construção do pórtico de entra-da foi concluíentra-da em 1920. Originalmen-te, possuía alojamento para a guarda, banheiros e pequena reserva para mu-nição e armamento.

No alto da fachada, foram incrus-tados dois canhões cruzados, o antigo símbolo da Arma de Artilharia de Cos-ta, o Brasão das Armas da República e a inscrição que designava o nome da Uni-dade Militar, na data de sua construção, Forte de Copacabana.

Há uma inscrição em latim na re-taguarda do Pórtico “Si Vis Pacem para

Bellum” que significa “Se queres paz, pre-para-te para a guerra”, escrita pelo autor

Publius Flavius, em 390 d.C.

Em maio de 1987, foi criado o Museu Histórico do Exército nas insta-lações do Forte de Copacabana.

Gerador Diesel, alemão.

Canhões Krupp de 305mm quando chegaram da Alemanha.

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Em1986, o Ministro do Exército, General de Exército Leônidas Pires Gon-çalves, por meio da Portaria no 61, de 19

de dezembro, determinou que, a contar do dia 4 de maio, do ano seguinte, fosse criado o Museu Histórico do Exército nas instalações do Forte de Copacabana, na Cidade do Rio de Janeiro.

Foi designado como seu primeiro Diretor o Cel Art QEMA Romeu Anto-nio Ferreira. Ao tomar posse, assim se expressou:

“É, pois, com grande satisfação, que re-gistramos os primeiros passos de uma realidade.

Museu Histórico do Exército

Uma realidade que enfrentará o de-safio de fazer com que o Exército Brasilei-ro possa dispor de um Museu Histórico que se torne, pela preservação de sua me-mória e pela amostragem dinâmica de sua história, um elo com o público em geral, contribuindo para o conhecimento e o estudo da nossa história.”

Gen Leônidas Pires Gonçalves

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Apesar dos poucos recursos dispo-níveis, para a realização do audacioso projeto, o Comandante buscou, com grande esforço, transformar o aquarte-lamento militar em Centro Cultural, num dos pontos mais atrativos da cida-de, um polo turístico reconhecido inter-nacionalmente e que atrairia, quando concluído, milhares de turistas. Assim mesmo, com todas as dificuldades que encontrou durante o seu Comando, pela sua capacidade administrativa e inteli-gência, conseguiu dar partida para o Museu que estava nascendo. Seu suces-sor no Comando foi o Cel Art Ferdinan-do Algayer Dutra que prosseguiu na di-fícil missão.

Até meados de 1993, o museu se restringia a uma exposição de arma-mento leve e a uma criativa apresenta-ção áudio visual da técnica de tiro de Artilharia de Costa, localizadas na área da fortaleza. Existia, também, uma re-serva técnica, em formação, composta de um precioso acervo, particularmen-te, do período Imperial e do início da República, algumas já restauradas pelo Sr. Ivan Coelho de Sá, dedicado funcio-nário e hábil artesão.

Naquela opor-tunidade, foi nomeado para o cargo de Dire-tor de Assuntos Cultu-rais o General de Bri-gada Álvaro Henrique Vianna de Moraes, que recebeu do Exmo. Sr. Ministro do Exército, General de Exército Zenildo Zoroastro de Lucena, as diretrizes para a área da Cultura,

priorizando a transformação do Forte de Copacabana em Museu Histórico.

Em sua primeira visita realizada ao Forte de Copacabana, em agosto de 1993, o Gen Moraes, acompanhado do Comandante da Unidade, Cel Art Oscar Augusto Teixeira Neto, percorreu, du-rante a manhã, todo o aquartelamento, oportunidade em que pôde dimensio-nar as instalações e os meios em acervos existentes para a criação do museu.

Durante a tarde, realizou-se uma reunião no anfiteatro do Forte, com a par-ticipação do Gen Moraes, Cel Art Teixei-ra Neto e toda sua equipe. A reunião foi bastante produtiva. Tiveram participação

Gen Zenildo de Lucena Vista panorâmica do MHEx/FC

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muita ativa, a competente museóloga Solange Coelho Calvano, que expôs com muita propriedade as suas ideias, e Ana Rezende Lima, historiadora, que levan-tou alguns pontos a serem considerados na elaboração do futuro museu.

Após a exposição, o Gen Moraes informou que naquela reunião estava sendo dado o primeiro passo para a for-mação do Museu Histórico do Exército e que o museu ocuparia as instalações existentes, com as devidas adaptações, utilizando-se as peças armazenadas na reserva técnica. E, também, que o mu-seu teria, basicamente, dois grandes sa-lões de exposição, já os nomeando de: Salão Colônia-Império e Salão República. Esses salões seriam organizados nos dois alojamentos desocupados das antigas Subunidades do Forte.

É importante lembrar que existia à época a ideia de se construir na área do Forte um novo prédio de certo vulto e planejado especificamente para museu. Havia, inclusive, duas maquetes maravi-lhosas que ficavam expostas no Forte.

Esta ideia foi muito discutida e en-controu certa resistência, porque, primei-ramente, tratava-se de obra de custo mui-to elevado, não havendo, naquele mo-mento, recursos para a sua realização. Por outro lado, as instalações do Forte carre-gavam um importante significado histó-rico, fato que justificava a sua manuten-ção e, particularmente, constituir-se-ia a sede da Organização Militar que deteria a História do Exército Brasileiro.

Assegurados pelo Ministro Ze-nildo os recursos financeiros necessári-os e com o apoio do General de Exército Clovis Jacy Burmann, Chefe do Depar-tamento de Ensino e Pesquisa, deu-se início a um novo ritmo na execução da

construção do Museu Histórico, contan-do com a colaboração efetiva, além da equipe do Forte de Copacabana, inicial-mente sob o Comando do Cel Teixeira Neto e, logo em seguida, do Cel Art José Luís Freitas, dos integrantes da DAC: Cel Cav Salim Nigri, Chefe de Gabinete, Cel Cav Paulo Dartanham Marques de Amo-rim, Chefe do Arquivo Histórico do Exército, entre outros. A CRO/1 foi res-ponsável pela construção, onde a arqui-teta Cláudia Aguiar Soares, do Forte, participou ativamente na execução de diversos projetos.

O Cel Teixeira Neto rememora que durante o seu Comando, com a ra-pidez com que foram realizadas as obras, o número de visitantes começou a se multiplicar e, como consequência, pre-cisou abreviar a formação de guias tu-rísticos, em face do aumento de pessoas que chegavam. Autoridades, civis e mi-litares, faziam questão de colocar no ro-teiro turístico da cidade, a visita ao Mu-seu Histórico do Exército. Foram mo-mentos de muita alegria, dizia o Cel Tei-xeira Neto, pela satisfação do trabalho que vinha realizando com a sua equipe e o resultado alcançado, pelo interesse que demonstrava o público.

O Ten Cel Eng Paulo de Oliveira Lisboa, engenheiro civil que assessorava o Gen Moraes, acompanhou a constru-ção, corrigindo e sugerindo adaptações, com o propósito de beneficiar a visita-ção. O acompanhamento que fez das obras foi de um valor inestimável duran-te o período da construção.

A museóloga Solange e a historia-dora Ana Rezende são duas personagens inesquecíveis pelo trabalho meticuloso que realizaram nos seus estudos e pes-quisas. Trouxeram informações

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desco-nhecidas nos livros e que lá estão ilus-trando e enriquecendo as imagens dos cenários que elas mesmas criaram. Um trabalho museográfico perfeito. Apreciá-los é romper a barreira do passado, é re-viver os fatos históricos, é orgulhar-se dos nossos antepassados, pelo que fizeram pela nossa Pátria.

O Cel Art José Luís deu prosse-guimento às obras. Os salões Colônia, Império e República e a Fortificação fo-ram concluídos em sua maior parte.

Na coleção de canhões coloniais, ao longo da alameda lateral de entrada, foi dado um toque harmônico, acrescen-tando maior número de peças de arti-lharia, caracterizando a sua evolução bé-lica e enriquecendo a exposição perma-nente. Criaram-se, também, mais espa-ços culturais, como: “Os 18 do Forte”, o Brasil na II Guerra Mundial, Marechal Rondon e outros.

Daí para frente, os Comandos su-cessivos não mediram esforços em fazer o melhor, colocando mais uma pedra na edificação cultural que não parava de crescer.

Entre as muitas colaborações ex-ternas, destacam-se os trabalhos exe-cutados pelo Cel Cav Pedro Paulo Esti-garribia, na elaboração de significativas

Alameda dos Canhões

Estigarribia - “Guerra dos Farrapos”

Óleo sobre tela - 1996

telas, e do Cel Inf José Fernando de Maya Pedrosa, no enriquecimento do texto his-tórico para o desenvolvimento do pro-jeto museológico. Nesse ponto, não se pode olvidar o excepcional trabalho empreendido pelo Cel Art Luiz Paulo Macedo Carvalho, então Diretor da Bi-blioteca do Exército (BIBLIEx), trazen-do para o novo museu a participação trazen-do renomado pintor Álvaro Martins e su-gerindo as passagens históricas a serem retratadas. Tudo foi feito, e hoje lá estão compondo o acervo da pinacoteca, além das obras dos artistas plásticos Autran Santana, Newton Coutinho, George Wambach e outros.

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Salões de Exposição permanente

Exposição Colônia Exposição Guararapes

Hoje, o valioso acervo, patrimô-nio cultural do Museu, encontra-se distribuído nas antigas e novas insta-lações, as quais foram muito bem con-servadas e restauradas ao longo do tempo, desde a sua fundação, no dia 28 de setembro de 1914, como aquarte-lamento militar, até o dia 4 de maio de

1987, quando foi transformado em museu. Várias mudanças ocorreram especialmente na arquitetura de inte-rior, buscando adaptações para ade-quar as exposições permanentes ao projeto museográfico, com o objetivo de atrair os visitantes e valorizar o rico patrimônio. Seguem as imagens.

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Exposição Colônia/Império

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Exposição República

Exposição “18 do Forte”

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Escolas Militares

Liteira a Cavalo

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Um breve passeio pela Fortificação

Entrada da Fortificação

Mosaico centenário existente na entrada da Fortificação

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Gabinete do Comandante

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Posto Médico

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Câmara de Tiro da 2a Bateria

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Troca da Guarda e Hasteamento do Pavilhão Nacional

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Visitantes e turistas descobriram a beleza do MHEx/FC

Museu Histórico do Exército Forte de Copacabana

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Além do aumento de visitantes, que cresce a cada dia, foi criado, em 1996, o Setor de Projetos Educativos com a fina-lidade de receber o público infantil e es-colar, com alegria e dinamismo, e contar a história do Exército Brasileiro a essas crianças.

São montadas oficinas com base no calendário cívico comemorativo, tais como: Semana do Exército; Semana Na-cional de Museus, com a atividade “Um dia na Vida do Soldado”; Primavera dos Museus (contação de história) e a Sema-na da República.

Projetos

Educacionais

Programação

Cultural

Em 2014, iniciou-se uma parceria com o “Festival Curta com Teatro de Fil-mes e Peças Curtas” para realizar apre-sentações mensais para o público esco-lar, no período da tarde. Além das ativi-dades destinadas ao público escolar, são realizadas oficinas de educação patri-monial, para instituições que dão assis-tência a Jovens e Adolescentes, e tam-bém a idosos.

O “Coral Vozes do Forte” é forma-do por 25 soldaforma-dos forma-do MHEx/FC, que têm aulas de música às terças e quintas-feiras, e as suas apresentações internas e externas são marcadas a critério do Co-mando da Unidade Militar.

Ao todo são onze projetos culturais e as apresentações têm sido um sucesso.

Seguem imagens de algumas apre-sentações destes espetáculos culturais.

O Museu oferece todos os meses programações culturais gratuitas para os seus visitantes.

O projeto “Encontro de Corais” dá início às atividades culturais do mês, no primeiro sábado. Nos dois primeiros do-mingos, é realizada uma “Roda de Cho-rinho”. No segundo sábado, é a vez do projeto “Interdanças” subir no palco. O projeto “Banda no Forte” se apresenta no terceiro domingo. O “Música no Mu-seu” acontece na última terça-feira, o “Centro de Literatura” na última quin-ta-feira, a “Orquestra de Violões” no timo sábado e o “MPB no Forte”, no úl-timo domingo do mês.

“Um dia na Vida do Soldado”

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PAULO ROBERTO RODRIGUES TEIXEIRA – Coronel de Infantaria e Estado-Maior, é natural do Rio de

Janeiro. Tem o curso de Estado-Maior e da Escola Superior de Guerra. Atualmente é assessor da FUNCEB e redator-chefe da Revista DaCultura.

Fizemos um relato da história do Forte, começando pela sua construção, edificada em área estratégica, no perío-do da República, em local que já havia sido demarcado, pelos portugueses, na época do Império.

O Forte, pela imponência das suas instalações e pelo alto poder de fogo dos canhões alemães, tornou-se um baluarte poderoso na barra da Baía de Guanabara e também, a sua construção, um marco para a engenharia militar.

Quando encerrousua operaciona-lidade, transformou-se num polo de atração turística e cultural na Cidade do Rio de Janeiro, passando a receber mi-lhares de visitantes, mudando o seu nome para Museu Histórico do Exérci-to/Forte de Copacabana, ao ser inaugu-rado no dia 4 de maio de 1987.

Apresentamos, aos prezados leitores, imagens e cenários que testificam a gran-diosidade desse extraordinário patrimônio cultural, que nos foi legado pelos que nos antecederam, cujo zelo e dedicação per-mitiram que hoje pudéssemos desfrutar deste precioso acervo, o tesouro que esta-va escondido e que foi achado.

Encerramento

“Violões no Forte”

“Roda de Chorinho no Forte”

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Rio de Janeiro, 13 de junho de 2016 Prezado Gen Synésio

Recebo, com muito agrado, a Revista DaCultura no 26. Como sempre,

apre-sentação e texto muito bem escolhidos. Dá gosto de ler!

Foi-me especialmente gratificante ler o artigo do Cel Fernando de Castro Velloso: “Cuiabá – Santarém; uma estrada rasgando a floresta”. Ninguém melhor do que ele, por haver participado como coordenador dos trabalhos topográficos do trecho Cuiabá – Caximbo, para relatar os primeiros tempos daquela epopeia, o que faz com estilo e propriedade.

Tenho orgulho de haver participado do início da implantação da estrada:

em 1971, na Seção Técnica do 9o BECnst e, em 1972, comandando a Companhia

de Equipamento de Engenharia, sediada em Lucas do Rio Verde e responsável pelo desmembramento da faixa de domínio e por todo o serviço de terraplenagem.

A 2a Companhia de Engenharia estava encarregada das pontes de madeira, dos

bueiros e do revestimento primário.

Parabéns, meu caro Synésio, pelo diligente trabalho na FUNCEB. E meus cumprimentos ao Cel Velloso pelo excelente texto.

Um abraço.

Enzo Martins Peri – General de Exército

Fiquei deveras maravilhado com a aula de história, dedicação e patriotismo que o excelente artigo do Cel Eng QEM Fernando Velloso traduz e informa àqueles que não tiveram acesso ao conhecimento de quão grande foi e é a importância do nosso Exército e de sua Engenharia – ali representada pela sua pessoa, sábia e determinada – para o desenvolvimento do Brasil. O autor, além de patriota, pode ser considerado um herói, que desbravou com muita persistência e sabedoria uma região inóspita para a sua integração ao nosso querido país.

Parabéns!

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Um verdadeiro tesouro,

que estava escondido, e, quando descoberto,

passamos a mostrar a todo o mundo

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