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Paciente com hepatocarcinoma tratada com reposição de nutrientes e retirada de metais tóxicos. Desaparecimento do tumor em 4 meses

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Paciente com hepatocarcinoma tratada com reposição de nutrientes e retirada de metais tóxicos. Desaparecimento do tumor em 4 meses

José de Felippe Junior 31-03-2014

Este artigo é parte do capítulo: “Integração do oncologista com o médico clínico para aumentar a eficácia do tratamento do câncer” – setor: à espera deste dia

“A Lei da Causa e Efeito é uma característica inerente e intrínsica da existência. Não se pode separar os efeitos da causa e nem se pode apagar a causa e continuar tendo os efeitos” Autor da década terceira DC.

“As enfermidades são muito antigas e nada a respeito delas mudou. Somos nós que mudamos ao aprender a reconhecer nelas o que antes não percebíamos” Charcot

“A verdadeira causa das doenças e a MEDICINA ainda não fizeram as pazes. É porque a MEDICINA ainda é muito jovem. E o que dizer dos tratamentos” Felippe Jr.

“Deixar de aprender é omitir socorro” Felippe Jr Caso clínico de hepatocarcinoma primário gigante

BBG, 82 anos, sexo feminino, procurou o consultório em 22-09-1999 contando cirurgia de urgência há 1 semana por abdome agudo infeccioso onde encontrou-se grande massa no fígado tomando quase 1/3 do parênquima hepático compatível com hepatocarcinoma primário. Na cirurgia foi feito limpeza da cavidade e administrado antibióticos sendo encaminhada para o oncologista.

Oncologista : diante da tomografia fez o diagnóstico de hepatocarcinoma primário e deu alta com cuidados paliativos para falecer em casa.

Anamnese: queixando-se de perda de peso nos últimos 3 meses, falta de apetite, falta de energia, cansaço extremo, “moleza” no corpo, diminuição do ânimo e espírito de luta, síndrome hipostênica com má digestão e flatulência, dor abdominal, dificuldade de deambulação e batimentos cardíacos fora de ritmo.

Exame Físico: Regular estado geral, descorada, edema de membros inferiores e fígado doloroso palpável a 3 dedos do rebordo costal na linha hemiclavicular. Raras extrassístoles ventriculares. Antecedentes pessoais: tomava há mais de 5 anos para controle de arritmia ventricular, Dilacoron 80mg 2x ao dia que sabemos aumentar de 4-6 vezes o risco de adquirir câncer e para controle da pressão arterial tomava Co-Renitec .Há 1 ano foi submetida a colecistectomia por colecistopatia calculosa.

Metais tóxicos no tecido capilar: chumbo, arsênico e alumínio.

Exames: Glicemia: 91mg%, Insulina 8UI/ml , IGF-I: 137,3 ng/ml , Hemoglobina: 10,9g%, VHS: 90mm/1ª hora, TGO: 44,5 UI/ml , TGP: 12 UI/ml , Fosfatase alcalina:108 UI/ml , Tempo de

protrombina: 72% do normal , Fibrinogênio:477mg% , creatinina: 0,70 mg/dl, Prolactina:23,9 uUI/ml , CD4:779 cels/ml , CD8:320 cels/ml , T4livre:0,82 , TSH:4,4 , Estradiol:44,5pg/ml, DHEA sulfato: 272 ng/ml , VitaminaB12:216pg/ml ; Vitamina B9:5,6ng/ml , CEA:6,1U/ml .

Tratamento:

Retirada dos metais tóxicos com EDTA intravenoso, 10 aplicações e depois Leve oxidação sistêmica: soro com peróxido de hidrogênio, 10 aplicações.

Suplementação de nutrientes e fitonutrientes incluindo: vitaminas B12, B9 , B6, E , C e minerais: Mg, Zn , Cr , Se , Mn , e curcumina.

Correção da função glandular e digestão: Euthyrox, DHEA, pancreatina. Estratégia para aumentar a produção de ATP mitocondrial

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Evoluiu melhorando o estado geral rapidamente após a reposição dos nutrientes e a retirada dos metais e o fígado de início palpável a 3 dedos do rebordo costal , não mais era palpável aos 4 meses de tratamento. Aos 4 meses além do fígado não mais ser palpável, o estado geral estava ótimo, o apetite voltou e o cansaço desapareceu indicando clinicamente que o tumor não mais estava presente: desaparecimento clínico do tumor aos 4 meses de tratamento.

Nos primeiros 6 meses engordou 5 Kg e assumiu os deveres domésticos, sem dor, sem cansaço e com apetite presente e voraz.

Tomografias de abdome:

Fig-1: 20-09-1999: grande massa ocupando quase 1/3 do parênquima hepático Fig-2: 09-03-2000: drástica diminuição da massa tumoral hepática

Fig-3: 10-05-2001: ausência de tumor.

Evolução: Em maio de 2001 apresentou erisipela, em dezembro de 2002 fraturou o fêmur e no pós operatório complicou com embolia pulmonar. Quatro anos após apresentou acidente vascular cerebral vindo a falecer.

A seguir as tomografias das figuras 1,2,3.

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Fig-2: Tomografia de 09-03-2000 mostrando grande redução da massa tumoral hepática em 3 meses de tratamento

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Fig-3: Tomografia de 10-05-2001 mostrando ausência do hepatocarcinoma

Este caso nos mostra que mesmo pacientes idosos têm muitas chances de serem curados quando tratados do modo apropriado e que o oncologista poderia ter encaminhado a paciente para um clínico biomolecular antes de selar seu prognóstico. É o que chamamos de integração

oncologista –médico clínico, que esperamos um dia existir, um auxiliando o outro para aumentarmos a eficácia terapêutica.

O Clínico Biomolecular não trata o câncer e sim do paciente que está com câncer. Neste caso a reposição dos nutrientes que estavam faltando no organismo, a retirada dos tóxicos, sendo o chumbo e o arsênico sabidamente carcinogênicos, ao lado da correção da função do sistema digestório, glândula tireoide e supra renais , restabeleceu a homeostasia do organismo.

Com a retirada dos metais tóxicos carcinogênicos as células tumorais cessaram a

proliferação celular mitótica porque cessou o motivo biológico da proliferação. Ao não mais existir no organismo a causa, as células cancerosas caminharam para a inexorável morte programada no período de 4 meses - apoptose.

Não consideramos que a célula cancerosa seja maligna e sim uma célula doente. Quando o organismo se contamina com metais tóxicos, agrotóxicos ou agentes biológicos as células sofrem. No caso em questão o chumbo e o arsênio fizeram sofrer as células normais do fígado.

Quando uma célula normal sofre e sofre e sofre devido a presença de agentes tóxicos ou biológicos ela entra em um “estado de quase morte”. Neste momento ela coloca em ação mecanismos muito antigos de sobrevivência, os mesmos que proporcionaram a nossa sobrevivência no Planeta.

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Usando a metodologia do Carbono-14 sabemos que a célula mais antiga do Planeta data de 3,8 bilhões de anos. Isto significa que a nossa existência começou lá longe com o nosso ancestral comum sobrevivendo ao excesso de frio, ao excesso de calor e aos mais variados tóxicos presentes na atmosfera anciã. Em todo esse tempo nossas células adquiriram mecanismos poderosos de sobrevivência que são colocados em ação quando agredidas. Nossas células querem somente três coisas: servir, viver e no momento certo morrer.

Ao chegar no “estado de quase morte” as células colocam em ação os poderosos

mecanismos anciões de sobrevivência e para não morrerem começam a proliferar. Proliferar para manterem o seu bem mais precioso, o patrimônio genético – genoma.

Quando retiramos o motivo do sofrimento (chumbo, arsênio) retiramos também o motivo biológico da multiplicação celular e assim cessa o ciclo celular proliferativo e em 4 meses elas entram em apoptose, que é o destino de todas as células do corpo: momento certo de morrer.

De acordo com a hipótese de Felippe Jr para carcinogênese :

“A inflamação crônica persistente provocada por metais tóxicos, agrotóxicos ou agentes biológicos, evolui em meio hipotônico devido ao edema intersticial em torno das células do sítio inflamatório o que provoca leve “inchaço celular” e a consequente diminuição da concentração dos osmolitos cosmotropos citoplasmáticos os quais vagarosamente provocam a mudança da água intracelular estruturada para água desestruturada o que gradativamente diminui o grau de ordem-informação do sistema termodinâmico celular que ao atingir o ponto máximo

suportável de entropia provoca na célula um “estado de quase morte”. Neste ponto de baixa concentração de osmolitos, predomínio de água citoplasmática desestruturada e alta entropia celular as células se transformam e lutam para se manterem vivas e o único modo de sobreviver é através da proliferação celular. Elas colocam em ação mecanismos milenares de sobrevivência, justamente aqueles que mantiveram a célula ancestral comum e suas descendentes vivas no Planeta durante a Evolução até os dias atuais. Desta forma, ocorre ativação de fatores e vias de sinalização, alcalinização citoplasmática, predomínio do ciclo de Embden-Meyerhof, impedimento da fosforilação oxidativa mitocondrial, etc., os quais promovem a proliferação celular neoplásica, a parada da apoptose, a formação de novos vasos e o cessar da diferenciação celular. O

predomínio da água desestruturada no intracelular incrementa o aumento da hidratação e do volume celular provocado pela hipotonicidade do meio inflamatório. As estratégias que transformam a água desestruturada em água estruturada, hiperosmolalidade intersticial e osmolitos cosmotropos intracelulares, restauram a fisiologia e a bioenergética celular e as células neoplásicas se diferenciam em células normais e caminham para a vida e depois para o processo fisiológico contínuo de morte celular programada - apoptose” (Felippe- fevereiro e maio 2008).

Urge a colaboração mútua oncologista – clínico biomolecular.

“O médico cresce no coração e o fundamento mais valioso de sua arte de curar é o amor”. Paracelsus

“No mundo não existe fracassados e sim desistentes” Confucio Referências bibliográficas

1- Felippe JJ . Câncer avançado: Tratamento com Radio Frequência e Oxidação Sistêmica. Revista Eletrônica da Associação Brasileira de Medicina biomolecular.

www.medicinabiomolecular.com.br. Tema do mês de junho de 2004.

2- Felippe JJ. A hiperinsulinemia é importante fator causal do câncer e o seu controle possui valor na prevenção e tratamento desta doença metabólica. Revista Eletrônica da Associação Brasileira Medicina Biomolecular . www.medicinabiomolecular .com.br.Tema do mês de maio de 2005.

3- Felippe JJ. A insulinemia elevada possui papel relevante na fisiopatologia do infarto do miocárdio, do acidente vascular cerebral e do câncer. Revista Eletrônica da Associação

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Brasileira de Medicina Biomolecular. www.medicinabiomolecular.com.br. Tema do mês de abril de 2005.

4- Felippe JJ. Eficácia da Indução Oxidante Intracelular e da Aplicação de Radio Frequência no Tratamento do Câncer: Estratégia Química e Física. Revista Eletrônica da Associação Brasileira de Medicina Biomolecular. www.medicinabiomolecular.com.br. Tema do mês de abril de 2003. 5- Felippe JJ. Estratégia Biomolecular: uma das Bases da Medicina do Futuro. Revista Brasileira de

Medicina Complementar. 7(1): 8-9,2001.

6- Felippe JJ. Estratégia Terapêutica de Indução da Apoptose, da Inibição da Proliferação Celular e da Inibição da Angiogênese com a Oxidação Tumoral Provocada por Nutrientes Pró Oxidantes. Revista Eletrônica da Associação Brasileira de Medicina

Biomolecular.www.medicinabiomolecular.com.br. Tema do mês de fevereiro de 2003.

7- Felippe JJ. Medicina Biomolecular. Revista Brasileira de Medicina Biomolecular e Radicais Livres. 1(1): 6-7,1994.

8- Felippe JJ. Metabolismo da Célula Tumoral - Câncer como um Problema da Bioenergética Mitocondrial : Impedimento da Fosforilação Oxidativa - Fisiopatologia e Perspectivas de Tratamento. Revista Eletrônica da Associação Brasileira de Medicina Biomolecular. www.medicinabiomolecular.com.br. Tema do mês de agosto de 2004.

9- Felippe JJ. Radicias Livres como Mecanismo Intermediário de Moléstia. In Felippe Jr. Pronto Socorro: Fisiopatologia – Diagnóstico – Tratamento. Ed.Guanabara –Koogan. 1168-1173,1990. 10- Felippe, J.J.. Câncer : população rebelde de células esperando por compaixão e reabilitação.

Revista Eletrônica da Associação Brasileira de Medicina Biomolecular. www.medicinabiomolecular.com.br . Biblioteca de Câncer – 2005 b .

11- Vander Merwe CF, Booyens J. Essential fatty-acids and their metabolic intermediates as cytostatic agents-the use of evening primrose oil (linoleic and 7-linolenic acid) in primary liver-cancer - a double-blind placebo controlled trial. S. Afr Med J 72:79, 1987a.

12- Vander Merwe CF. Booyens J and Katzeff IE . Oral gamma linolenic acid in 21 patients with untreatable malignancy. Br J Clin Pract 41: 907-915,1987b.

Associação Brasileira de Medicina Biomolecular e Nutrigenômica – ABMB

www.medicinabiomolecular.com.br

Rua Conde de Porto Alegre, 1985, Campo Belo, São Paulo – Capital. Tel: 11- 50935685 contatos@medicinabiomolecular.com.br Abaixo-assinado Área de Atuação em Medicina Biomolecular

ABAIXO - ASSINADO

Direcionado aos órgãos competentes : CFM - Conselho Federal de Medina / CNRM - Comissão Nacional de Residência Médica / AMB - Associação Médica Brasileira A Associação Brasileira de Medicina Biomolecular (ABMB) e seus 2492 associados estão pleiteando a condição de Área de Atuação para a Estratégia Biomolecular que foi Regulamentada pelo CFM na Resolução 1938 de 2010, pois somente assim ela poderá ser incluída no SUS - Sistema Único de Saúde e assim possa beneficiar a população brasileira.

Cumpre salientar que

1º - A Estratégia Biomolecular já foi Regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina na Resolução 1938 de 2010, e portanto ela não é Medicina Alternativa 2º - O próximo passo para ser colocada à disposição da população em geral no Sistema Único de Saúde é ser considerada Área de Atuação pela AMB, CNRM e novamente CFM

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favorecidas

4º - Este tipo de medicina além de manter a saúde e o vigor físico consegue diminuir drasticamente o risco de doenças graves como: infarto do miocárdio, vários tipos de câncer, derrame cerebral, diabetes, reumatismos, alergias, etc... Contamos com seu apoio

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