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Assim sendo, o objetivo principal deste trabalho é obter um conjunto de boas práticas de usabilidade que permitam construir AVE mais usáveis

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE INFORMÁTICA - CIn

PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

“ A N Á L I S E E O B T E N Ç Ã O D E B O A S P R Á T I C A S D E U S A B I L I A D E

E M A M B I E N T E S V I R T U A I S D E E N S I N O ”

Por

J O S É A L M I R F R E I R E D E M O U R A J Ú N I O R

D i s s e r t a ç ã o d e M e s t r a d o

RECIFE, JULHO/2008

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE INFORMÁTICA - CIn

PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

J O S É A L M I R F R E I R E D E M O U R A J Ú N I O R

“ A N Á L I S E E O B T E N Ç Ã O D E B O A S P R Á T I C A S D E U S A B I L I D A D E E M A M B I E N T E S V I R T U A I S D E E N S I N O ”

DISSERTAÇÃO SUBMETIDA À COORDENAÇÃO DA PÓS- GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO, DO CENTRO DE INFORMÁTICA, COMO PARTE DOS REQUISITOS PARA OBTENÇÃO DE TÍTULO DE MESTRE EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO.

ORIENTADOR: FERNANDO DA FONSECA DE SOUZA

RECIFE, JULHO/2008

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R e su m o

A evolução da quantidade de Ambientes Virtuais de Ensino – AVE – é favorecida pelo crescente uso da tecnologia em vários setores da sociedade e, sobretudo, em virtude da expansão exponencial da Internet, contribuindo cada vez mais para que a comunicação e a informação sejam potencializadas e disseminadas.

Entretanto, a utilização de AVE por usuários não especialistas em informática, com diferentes habilidades, formação e idade, vem demandando interfaces de utilização mais fácil.

Apesar disso, estudos mostram que, geralmente, a interface destes ambientes não tem recebido a devida atenção por parte de projetistas e desenvolvedores.

Ambientes com interfaces pouco amigáveis, além de causar insatisfação nos usuários, podem, em casos extremos, levá-los a abandonar o sistema.

Desta forma, surge a necessidade de se construir Ambientes Virtuais mais adequados do ponto de vista da usabilidade.

Assim sendo, o objetivo principal deste trabalho é obter um conjunto de boas práticas de usabilidade que permitam construir AVE mais usáveis.

Para tanto, uma análise profunda da usabilidade de alguns destes ambientes deverá apontar seus pontos fortes e suas principais limitações, proporcionando a sugestão de melhorias.

Um Estudo de Caso é apresentado visando mostrar a viabilidade e a aplicabilidade das recomendações sugeridas.

Palavras-chave: Educação a Distância, Ambientes Virtuais de Ensino, Usabilidade.

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A b st r a c t

The ever growing amount of Virtual Learning Environments – VLE – is favored by the increasing use of technology in several sectors of society and, above all, in view of the exponential expansion of Internet. The latter contributes more and more to make communication and information more powerful and disseminated.

However, VLEs’ utilization for non-specialist users in computer science, with different abilities, backgrounds and ages demand more usable interfaces. In spite of this, studies show that interfaces of such environments do not have the due attention by system designers and developers.

Environments having little friendly interfaces cause dissatisfaction to users, and in extreme cases, may lead them to abandon the system. Thus, the need to build more adequate Virtual Environments as far as usability is concerned must be faced.

Therefore, the main goal of this work is to obtain a set of good practices in usability so that more usable VLEs may be developed.

For that, a deep analysis of usability on some of such environments is carried out to point out both their strong points and main limitations. From this analysis, improvement suggestions to build more usable VLEs are taken.

A case study is also presented to show the viability and applicability of the suggested recommendations.

Keywords: Distance Education/Learning, Virtual Learning Environments, Usability.

(5)

Com todo o meu carinho, à minha família: meus pais (Rosinha e Zé Almir), meus irmãos (Beta e Jean), minhas sobrinhas (Vivi e Ana Beatriz), minha esposa (Maria Eugênia) e, especialmente, ao nosso filhinho (Juan), uma benção divina (com chegada prevista para o próximo mês), pelo qual dedico todos os meus esforços para a construção de um futuro melhor para nossa família.

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“Sonhar alto dá trabalho, mas o resultado é melhor! Quando você tem um grande sonho, precisa ter a capacidade de aceitar o trabalho que esse sonho exige. Muitas pessoas querem sonhar, mas não trabalhar para concretizar esse sonho. Querem ter filhos, mas não o trabalho de acordar à noite para cuidar deles. Querem ter o próprio negócio, mas não assumir o planejamento estratégico da organização... Quando uma pessoa não está disposta a trabalhar para realizar seu sonho, está abrindo mão dele...

Os perdedores julgam que determinado sonho não é para ele... Já o campeão pergunta-se o que é preciso aprender para realizá-lo...”

Roberto Shinyashiki

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A g r a d e c i m e nt o s

A Deus, eu agradeço pela minha existência e por me guiar nos momentos mais difíceis.

Aos meus pais, pelo amor, carinho, apoio, compreensão e permanente incentivo.

Às minhas sobrinhas: Vivi (de um ano e cinco meses) e Beatriz (de um ano e nove meses) pela pureza de seus sorrisos, e por terem aprendido desde cedo a me chamar de “titio”.

A meus irmãos, pela torcida, boa vontade, apoio e por terem colocado no mundo duas “criaturinhas” tão apaixonantes que sem as quais não consigo mais viver: senhora Vivi e dona Beatriz.

A minha esposa, pelo amor, carinho, dedicação e compreensão.

A meu orientador, Fernando Fonseca, para quem não foram inventadas palavras capazes de representar minha gratidão e admiração.

Aos professores membros da Comissão Examinadora, pela nobre presença.

A Stephania Padovani e a Luciana Freire, pela boa vontade em colaborar com ótimas dicas de usabilidade.

Ao pessoal do Amadeus, pela riqueza dos debates.

A todos que participaram voluntariamente da pesquisa, pela boa vontade em colaborar.

A seu Allan e dona Tiane, pela fé e torcida.

A Tarciana, pela amizade e afeição demonstradas.

A todos aqueles que contribuíram direta ou indiretamente para a realização deste trabalho.

E, especialmente a meu filho Juanzinho (ou será Almirzinho? Temos ainda um mês pra decidir...), por ser a razão do meu viver.

Recife, Julho de 2008.

José Almir F. de M. Júnior

(8)

Sumário

1. INTRODUÇÃO ... 25

1.1. Objetivos...27

1.2. Organização do documento...28

2. USABILIDADE ... 29

2.1. Conceito...30

2.2. Usabilidade na web...31

2.3. Usabilidade em Ambientes Virtuais de Ensino...33

2.4. Conclusão...34

3. METODOLOGIA ... 35

3.1. Análise de competidores...35

3.1.1 Seleção dos competidores...37

3.1.2 Seleção de princípios de usabilidade...39

3.1.3 Análise de usabilidade...43

3.2. Questionários...44

3.2.1 Questionários on-line...45

3.3. Conclusão...47

4. ANÁLISE DE COMPETIDORES ... 48

4.1. Análise de usabilidade no Virtus...49

4.1.1 Análise dos Critérios Ergonômicos de Bastien & Scapin...49

4.1.2 Análise dos Princípios Heurísticos de Nielsen...84

4.1.3 Análise das Regras de Ouro de Shneiderman...105

4.1.4 Pontos Fortes e Pontos Fracos do ambiente...119

4.2. Análise de usabilidade no Teleduc...122

4.2.1 Análise dos Critérios Ergonômicos de Bastien & Scapin...122

(9)

4.2.2 Análise dos Princípios Heurísticos de Nielsen...149

4.2.3 Análise das Regras de Ouro de Shneiderman...166

4.2.4 Pontos Fortes e Pontos Fracos do ambiente...178

4.3. Estudo comparativo...181

4.4. Conclusões...183

5. QUESTIONÁRIOS ... 185

5.1. Elaboração...186

5.2. A escolha dos participantes...186

5.3. O primeiro contato...187

5.4. Percentual de questionários respondidos...187

5.5. Distribuição dos participantes...187

5.6. Perfil dos participantes...188

5.7. Resultados...188

5.7.1 Virtus...189

5.7.2 Teleduc...193

5.8. Conclusões...201

6. RECOMENDAÇÕES DE USABILIDADE ... 203

6.1. Requisitos relacionados à análise de competidores...203

6.2. Requisitos relacionados à análise dos questionários...210

6.3. Conclusão...214

7. ESTUDO DE CASO ... 215

7.1. Objetivo...215

7.2. Amadeus...215

7.3. Resultados...216

7.4. Conclusão...235

8. CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS ... 236

8.1. Contribuições Alcançadas...237

(10)

8.2. Dificuldades Encontradas...237

8.3. Trabalhos Futuros...238

REFERÊNCIAS ... 239

APÊNDICE A: O QUESTIONÁRIO ... 245

(11)

L i st a d e F i gu r a s

Figura 1.1 – Usuários com diferentes habilidades computacionais...26

Figura 2.1 – Volante no lado direito...29

Figura 2.2 – Chaleira com bico e alça do mesmo lado...29

Figura 3.1 – Metodologia proposta no trabalho...35

Figura 3.2 – Etapas da Análise de Competidores...37

Figura 3.3 – Resultado da seleção dos AVE competidores...38

Figura 3.4 – Resultado da seleção dos princípios de usabilidade...41

Figura 3.5 – Exemplo de questionário on-line baseado na web...46

Figura 4.1 – Passo a passo da etapa de Análise de Competidores...48

Figura 4.2 –Chat fora do ar...50

Figura 4.3 – Presença de rótulo indicativo em algumas seções do Virtus...51

Figura 4.4 – Ausência de rótulo indicativo na área de remoção da agenda...51

Figura 4.5 – Ausência de rótulo indicativo na área de remoção da biblioteca...52

Figura 4.6 – Guia do usuário do Virtus...54

Figura 4.7 – Ausência de feedback na central de documentos...54

Figura 4.8 – Mensagem de senha incorreta...55

Figura 4.9 – Área de inserção de dados da Agenda...55

Figura 4.10 – Mensagem de confirmação de inserção de dados na agenda...56

Figura 4.11 – Mensagens pouco específicas nas áreas de remoção...56

Figura 4.12 – Mensagens pouco específicas nas áreas de inserção...56

Figura 4.13 – Mensagem de confirmação de remoção de arquivos...57

Figura 4.14 – Rótulo indicativo em destaque na central de documentos...57

Figura 4.15 – Campo mensagem da agenda de atividades...58

Figura 4.16 – Campo apresentação da lista de participantes...58

Figura 4.17 – Modelo de paginação utilizado pelo sistema Orkut...59

Figura 4.18 – Classes de itens distintas agrupadas por localização...60

Figura 4.19 – Itens mal agrupados na página de entrada do Virtus...60

(12)

Figura 4.20 – Itens do menu pertencentes à classe funcionalidades do ambiente...61

Figura 4.21 – Itens do menu pertencentes à classe módulos do sistema...61

Figura 4.22 – Tela de inserção de arquivos na central de documentos...63

Figura 4.23 – Tela de inserção de arquivos na central de documentos mais concisa. 64 Figura 4.24 – Tela do mural – Ausência da opção voltar...65

Figura 4.25 – Tela do manual de usabilidade presente no guia do usuário do Virtus67 Figura 4.26 – Tela inicial do primeiro capítulo do guia do usuário...67

Figura 4.27 – Pouca fleixibilidade do guia do usuário do Virtus...71

Figura 4.28 – Erro de digitação cometido durante a inserção de dados na agenda...71

Figura 4.29 – Ausência da função opção editar na seção agenda...71

Figura 4.30 – Aviso de tamanho máximo permitido para upload de arquivo...74

Figura 4.31 – Ausência de validação de dados na central de documentos...75

Figura 4.32 – Ausência de validação de email na lista de participantes...75

Figura 4.33 – Mensagem de erro da área de cadastro da sala virtual...76

Figura 4.34 – Mensagem de erro da área de login do professor...76

Figura 4.35 – Links com a mesma terminologia na tela principal do ambiente...77

Figura 4.36 – Uso ambíguo e inadequado do termo página inicial...77

Figura 4.37 – Página inicial do Virtus...78

Figura 4.38 – Sub-seções (últimas atividades, ver todas, inserir, apagar) da agenda. 79 Figura 4.39 – Área de edição dos dados da sala virtual...79

Figura 4.40 – Inconsistência presente nas telas do guia do usuário...80

Figura 4.41 – Numeração pouco representativa na tela de gerenciamenteo da sala.. 81

Figura 4.42 – Área de upload de arquivos da central de documentos...82

Figura 4.43 – Formato de data presente no Virtus...82

Figura 4.44 – Ausência de mais opções de disponibilização do guia do usuário...83

Figura 4.45 – Número de páginas em destaque no guia do usuário...84

Figura 4.46 – Problemas com o botão desativar na área gerenciamento da sala...85

Figura 4.47 – Problema de ausência de feedback na sala de bate-papo...86

Figura 4.48 – Uso da sigla AVE na área de login do professor...86

Figura 4.49 – Uso da sigla AVE na área de edição de dados da sala virtual...87

Figura 4.50 – Recursos disponíveis do navegador...87

Figura 4.51 – Utilização dos termos professor e administrador nas áreas do Virtus. .89 Figura 4.52 – Utilização do termo mediador na área de edição de dados da sala...89

Figura 4.53 – Tela de exibição de últimas mensagens postadas no mural...92

(13)

Figura 4.54 – Tela de inserção de mensagem no mural virtual...92

Figura 4.55 – Tela de confirmação de criação da sala virtual...93

Figura 4.56 – Sugestão de melhorias na seção agenda de atividades...94

Figura 4.57 – Sugestão de melhorias na seção mural virtual...95

Figura 4.58 – Sugestão de melhorias na seção gerenciamento de sala...96

Figura 4.59 – Links página inicial contrariando o design minimalista...97

Figura 4.60 – Redundância do campo tipo de arquivo na central de documentos...98

Figura 4.61 – Links detalhes em destaque...98

Figura 4.62 – Redundância do aviso apagar a informação abaixo...99

Figura 4.63 – Seqüência de imagens na área agenda de atividades evidenciando problemas de validação...100

Figura 4.64 – Problema de validação na área de inserção de dados do mural...101

Figura 4.65 – Problema de validação nas áreas de remoção...102

Figura 4.66 – Validação na área de login do professor...103

Figura 4.67 – Validação na área de cadastro da sala virtual...103

Figura 4.68 – O Virtus não faz validação de e-mail...103

Figura 4.69 – Ausência de help no Virtus...104

Figura 4.70 – Consistência no uso do formato de data...106

Figura 4.71 – Área de gerenciamento da sala...107

Figura 4.72 – Área de edição de dados da sala virtual...107

Figura 4.73 – Mensagem de erro interno do servidor...113

Figura 4.74 – Redundância do campo tipo de arquivo aumentando a carga de memória do usuário durante a interação com o sistema...118

Figura 4.75 – Necessidade de memorização do nome da sala no primeiro acesso...119

Figura 4.76 – Help da seção dinâmica do curso do Teleduc...124

Figura 4.77 – Mensagem de aviso na área de inscrição de convidados...124

Figura 4.78 – Mensagem de observação na área de edição dos dados do curso...124

Figura 4.79 – Instrução para entrar no bate-papo...125

Figura 4.80 – Instrução para se fazer uma busca...125

Figura 4.81 – Rótulo indicativo na seção dinâmica do curso...125

Figura 4.82 – Rótulo indicativo na sub-seção Visualizar/Alterar Dados do Curso...126

Figura 4.83 – Opção ajuda na seção dinâmica do curso...126

Figura 4.84 – Opção ajuda na seção intermap...126

Figura 4.85 – Help da página de entrada do Teleduc...126

(14)

Figura 4.86 – Mensagem de confirmação da alteração de dados do curso...127

Figura 4.87 – Mensagem de alerta na área de busca do Teleduc...127

Figura 4.88 – Mensagem de confirmação na área de composição do correio...127

Figura 4.89 – Mensagem de confirmação na área de inserção do mural...127

Figura 4.90 – Mensagem de resposta do sistema de busca informando que apenas um resultado foi encontrado...127

Figura 4.91 – Mensagem de resposta do sistema de busca informando que três resultados foram encontrados...127

Figura 4.92 – Mensagem de aviso de que não há leitura disponível...128

Figura 4.93 – Mensagem de aviso de que não há avaliações atuais...128

Figura 4.94 – Menu e seção configurar do Teleduc, evidenciando a boa legibilidade do ambiente...128

Figura 4.95 – Campo de entrada de dados do Teleduc...129

Figura 4.96 – Destacando com negrito a operação mais recentemente utilizada...129

Figura 4.97 – Classe ferramentas de comunicação em destaque...130

Figura 4.98 – Classe ferramentas de acompanhamento da participação dos alunos em destaque...130

Figura 4.99 – Tipos possíveis de visualização do Teleduc...130

Figura 4.100 – Alguns itens da seção configurar...132

Figura 4.101 – Alguns itens da seção administração...132

Figura 4.102 – Opção anexar outro arquivo na seção dinâmica do curso...132

Figura 4.103 – Ausência da opção anexar outro arquivo na seção correio...133

Figura 4.104 – Opção escolher quantas mensagens devem ser exibidas por página na seção correio...133

Figura 4.105 – Exibição do combo seletor na seção parada obrigatória...134

Figura 4.106 – Opção importar presente na seção dinâmica do curso...134

Figura 4.107 – Lista de cursos do Teleduc...135

Figura 4.108 – Área de escolha das ferramentas do curso...137

Figura 4.109 – Opção busca na seção atividades...138

Figura 4.110 – Digitando a palavra-chave a ser buscada...138

Figura 4.111 – Selecionando as ferramentas para fazer a busca...139

Figura 4.112 – Utilizando a opção selecionar todas na área de busca...139

Figura 4.113 – Tela de composição de mensagem do Outlook...140

(15)

Figura 4.114 – Mensagem de confirmação na área de remoção de mensagens do

mural...142

Figura 4.115 – Presença de termos técnicos nas áreas do Teleduc...142

Figura 4.116 – Validação de dados nulos no Teleduc...142

Figura 4.117 – Mensagem de erro: data mal preenchida...143

Figura 4.118 – Mensagem de erro: data de início do curso deve ser anterior à sua data final...143

Figura 4.119 – Mensagem de erro: não há mensagem selecionada...144

Figura 4.120 – Botão voltar da seção escolher ferramentas do curso...144

Figura 4.121 – Lista de cursos com inscrições abertas...145

Figura 4.122 – Lista de cursos em andamento e com inscrições abertas...145

Figura 4.123 – Presença de aviso relativo ao formato correto das datas...146

Figura 4.124 – Ausência de aviso relativo ao formato correto das datas...146

Figura 4.125 – Campo tipo de inscrição se mostrou pouco sugestivo...147

Figura 4.126 – Utilização de termos pouco intuitivos como entrada...147

Figura 4.127 – Utilização de termos pouco intuitivos como grafo...147

Figura 4.128 – Utilização de termos pouco intuitivos como plugin...147

Figura 4.129 – Utilização de termos pouco intuitivos como ordenar por árvore...148

Figura 4.130 – Utilização de termos pouco intuitivos como raiz...148

Figura 4.131 – Utilização de termos pouco intuitivos como intermap...148

Figura 4.132 – Utilização de termos pouco intuitivos como portfólio...148

Figura 4.133 – Utilização de termos pouco intuitivos como diário de bordo...148

Figura 4.134 – Acesso a um arquivo na dinâmica do curso...149

Figura 4.135 – Resposta do sistema após edição da agenda...150

Figura 4.136 – Resultado da busca...150

Figura 4.137 – Ícone raiz na seção material de apoio...151

Figura 4.138 – Calendário do Teleduc...151

Figura 4.139 – Problemas na localização dos botões excluir e imprimir...152

Figura 4.140 – Padrão Windows de caixas de diálogo Sim/Não...152

Figura 4.141 – Sugestão de um novo posicionamento dos botões imprimir e excluir ...152

Figura 4.142 – Utilização de botões sobrepostos no correio eletrônico...153

Figura 4.143 – Recursos de saídas de emergência disponibilizados pelo Teleduc....153

Figura 4.144 – Layout da tela de busca e de ajuda no mural...154

(16)

Figura 4.145 – Layout da tela de busca e de ajuda na dinâmica do curso...154

Figura 4.146 – Mensagem de aviso no correio...154

Figura 4.147 – Mensagem de aviso na enquete...155

Figura 4.148 – Ausência de mensagem de aviso na seção exercícios...155

Figura 4.149 – Botão voltar localizado mais à esquerda...155

Figura 4.150 – Botões buscar e cancelar localizados mais à esquerda...155

Figura 4.151 – Botões localizados mais à direita...156

Figura 4.152 – Botões localizados um sobre o outro...156

Figura 4.153 – Botões localizados mais centralizados...156

Figura 4.154 – Área de anexar arquivos do correio...157

Figura 4.155 – Área de atualização de dados do usuário...158

Figura 4.156 – Opção voltar na área agendas anteriores...158

Figura 4.157 – Opção voltar na área escolher ferramentas...158

Figura 4.158 – Opções da seção administração...159

Figura 4.159 – Seção escolher ferramentas...159

Figura 4.160 – Área de resposta da mensagem do fórum...160

Figura 4.161 – Lista de cursos em andamento...161

Figura 4.162 – Tela de ajuda da seção agenda...162

Figura 4.163 – Área perguntas frequentes...162

Figura 4.164 – Mensagem de alerta na área de atualização de dados do aluno...163

Figura 4.165 – Não distinção entre campos obrigatórios e facultativos na área de atualização de dados do aluno...164

Figura 4.166 – Àrea de composição de mensagem do fórum...164

Figura 4.167 – Opção Ajuda do fórum de discussão...165

Figura 4.168 – Tela de exibição da ajuda no fórum de discussão...165

Figura 4.169 – Opção ajuda da agenda de atividades...165

Figura 4.170 – Tela de exibição da ajuda na agenda de atividades...166

Figura 4.171 – Aviso de campos obrigatórios...167

Figura 4.172 – Ausência do aviso de campos obrigatórios...168

Figura 4.173 – Help da dinâmica do curso...168

Figura 4.174 – Help da agenda...168

Figura 4.175 – Área de visualização e alteração de dados do curso...169

Figura 4.176 – Área de escolha das ferramentas do curso...169

Figura 4.177 – Mensagem de confirmação de comando de remoção...169

(17)

Figura 4.178 – Aviso de que não há ninguém na sala de bate-papo...170

Figura 4.179 – Aviso de que não há agendas anteriores...170

Figura 4.180 – Formas de visualização disponibilizadas pelo intermap...170

Figura 4.181 – Tela de aviso para instalação do plugin...171

Figura 4.182 – Tela de instalação do plugin java...171

Figura 4.183 – Mensagem de operação realizada com sucesso...172

Figura 4.184 – Mensagem de dados alterados com sucesso...172

Figura 4.185 – Campos de preenchimento de formulários em destaque...173

Figura 4.186 – Digitação de caracteres alfabéticos na entrada de campos numéricos ...173

Figura 4.187 – Mensagem de erro pouco específica...174

Figura 4.188 – Arquivo de abertura na dinâmica do curso...176

Figura 4.189 – Ícone raiz apresentou problemas...177

Figura 4.190 – Ícone calendário apresentou problemas...177

Figura 4.191 – Botão voltar...177

Figura 5.1 – Passo a passo da aplicação dos Questionários...185

Figura 7.1 – Tela de entrada do Amadeus...216

(18)

L i st a d e T a b e l a s

Tabela 5.1 - Distribuição dos instrumentos de coleta por ambientes virtuais...187

Tabela 7.1 – Resultados do Estudo de Caso...234

(19)

L i st a d e L e g e n d a s

Legenda 4.1 – Legenda nomes das seções...90

Legenda 4.2 – Legenda significado dos símbolos...90

Legenda 4.3 – Legenda dos quadros comparativos...182

Legenda 7.1 – Legenda do Estudo de Caso...216

(20)

L i st a d e Q u a d r o s

Quadro 3.1 – Seleção dos ambientes virtuais competidores...35

Quadro 3.2 – Seleção dos princípios de usabilidade...37

Quadro 3.3 – Critérios ergonômicos de Bastian e Scapin...38

Quadro 4.1 – Análise no Virtus do critério Controle do usuário segundo às recomendações de Bastien e Scapin...69

Quadro 4.2 – Análise no Virtus do critério Prevenção de erros segundo às recomendações de Nielsen...90

Quadro 4.3 – Análise no Virtus do critério Habilitação de atalhos segundo às recomendações de Shneiderman...107

Quadro 4.4 – Evidência no encerramento da operação inserir na agenda...108

Quadro 4.5 – Evidência no encerramento do inserir dados nulos na agenda...109

Quadro 4.6 – Evidência no encerramento da operação apagar na agenda...109

Quadro 4.7 – Evidência no encerramento do apagar sem selecionar na agenda...109

Quadro 4.8 – Evidência no encerramento da operação inserir na lista de participantes ...110

Quadro 4.9 – Não evidência no encerramento do inserir dados nulos na lista...110

Quadro 4.10 – Evidência no encerramento da operação apagar usuários da lista...111

Quadro 4.11 – Evidência no encerramento do apagar usuários da lista sem selecionar ...111

Quadro 4.12 – Não evidência no encerramento da participação no chat...111

Quadro 4.13 – Não evidência no encerramento da operação desativar sala virtual. 111 Quadro 4.14 – Análise no Virtus da aplicabilidade das recomendações de Prevenção de erros sugeridas por Shneiderman...112

Quadro 4.15 – Análise no Virtus da aplicabilidade das unidades de reversibilidade sugeridas por Shneiderman...114

Quadro 4.16 – Análise no Virtus da aplicabilidade das recomendações sugeridas por Shneiderman que facilitam a reversão das ações...115

Quadro 4.17 – Análise no Virtus do critério Suporte ao Controle por parte do usuário segundo às recomendações de Shneiderman...115

(21)

Quadro 4.18 – Análise no Teleduc do critério Controle do usuário segundo às

recomendações de Bastien e Scapin...135

Quadro 4.19 – Exemplos de Consistência no Teleduc...145

Quadro 4.20 – Análise no Teleduc do critério Habilitação de atalhos para usuários freqüentes segundo às recomendações de Bastien e Scapin...168

Quadro 4.21 – Análise no Teleduc da aplicabilidade das unidades de reversibilidade sugeridas por Shneiderman...173

Quadro 4.22 – Análise no Teleduc da aplicabilidade das recomendações sugeridas por Shneiderman que facilitam a reversão das ações...174

Quadro 4.23 – Quadro comparativo da aplicabilidade dos critérios sugeridos por Bastien e Scapin...181

Quadro 4.24 – Quadro comparativo da aplicabilidade dos critérios sugeridos por Nielsen...181

Quadro 4.25 – Quadro comparativo da aplicabilidade dos critérios sugeridos por Shneiderman...182

Quadro 5.1 – Distribuição dos participantes dos ambientes...185

Quadro 7.1 – Aplicação da Recomendação 01...217

Quadro 7.2 – Aplicação da Recomendação 02...217

Quadro 7.3 – Aplicação da Recomendação 03...217

Quadro 7.4 – Aplicação da Recomendação 04...218

Quadro 7.5 – Aplicação da Recomendação 05...218

Quadro 7.6 – Aplicação da Recomendação 06...218

Quadro 7.7 – Aplicação da Recomendação 07...218

Quadro 7.8 – Aplicação da Recomendação 08...218

Quadro 7.9 – Aplicação da Recomendação 09...219

Quadro 7.10 – Aplicação da Recomendação 10...219

Quadro 7.11 – Aplicação da Recomendação 11...219

Quadro 7.12 – Aplicação da Recomendação 12...219

Quadro 7.13 – Aplicação da Recomendação 13...219

Quadro 7.14 – Aplicação da Recomendação 14...220

Quadro 7.15 – Aplicação da Recomendação 15...220

(22)

Quadro 7.16 – Aplicação da Recomendação 16...220 Quadro 7.17 – Aplicação da Recomendação 17...220 Quadro 7.18 – Aplicação da Recomendação 18...220 Quadro 7.19 – Aplicação da Recomendação 19...221 Quadro 7.20 – Aplicação da Recomendação 20...221 Quadro 7.21 – Aplicação da Recomendação 21...221 Quadro 7.22 – Aplicação da Recomendação 22...222 Quadro 7.23 – Aplicação da Recomendação 23...222 Quadro 7.24 – Aplicação da Recomendação 24...222 Quadro 7.25 – Aplicação da Recomendação 25...222 Quadro 7.26 – Aplicação da Recomendação 26...222 Quadro 7.27 – Aplicação da Recomendação 27...222 Quadro 7.28 – Aplicação da Recomendação 28...223 Quadro 7.29 – Aplicação da Recomendação 29...223 Quadro 7.30 – Aplicação da Recomendação 30...223 Quadro 7.31 – Aplicação da Recomendação 31...223 Quadro 7.32 – Aplicação da Recomendação 32...223 Quadro 7.33 – Aplicação da Recomendação 33...224 Quadro 7.34 – Aplicação da Recomendação 34...224 Quadro 7.35 – Aplicação da Recomendação 35...224 Quadro 7.36 – Aplicação da Recomendação 36...224 Quadro 7.37 – Aplicação da Recomendação 37...224 Quadro 7.38 – Aplicação da Recomendação 38...224 Quadro 7.39 – Aplicação da Recomendação 39...225 Quadro 7.40 – Aplicação da Recomendação 40...225 Quadro 7.41 – Aplicação da Recomendação 41...225 Quadro 7.42 – Aplicação da Recomendação 42...225 Quadro 7.43 – Aplicação da Recomendação 43...226 Quadro 7.44 – Aplicação da Recomendação 44...226 Quadro 7.45 – Aplicação da Recomendação 45...226 Quadro 7.46 – Aplicação da Recomendação 46...226 Quadro 7.47 – Aplicação da Recomendação 47...226 Quadro 7.48 – Aplicação da Recomendação 48...226 Quadro 7.49 – Aplicação da Recomendação 49...227

(23)

Quadro 7.50 – Aplicação da Recomendação 50...227 Quadro 7.51 – Aplicação da Recomendação 51...227 Quadro 7.52 – Aplicação da Recomendação 52...227 Quadro 7.53 – Aplicação da Recomendação 53...227 Quadro 7.54 – Aplicação da Recomendação 54...228 Quadro 7.55 – Aplicação da Recomendação 55...228 Quadro 7.56 – Aplicação da Recomendação 56...228 Quadro 7.57 – Aplicação da Recomendação 57...228 Quadro 7.58 – Aplicação da Recomendação 58...228 Quadro 7.59 – Aplicação da Recomendação 59...229 Quadro 7.60 – Aplicação da Recomendação 60...229 Quadro 7.61 – Aplicação da Recomendação 61...229 Quadro 7.62 – Aplicação da Recomendação 62...229 Quadro 7.63 – Aplicação da Recomendação 63...230 Quadro 7.64 – Aplicação da Recomendação 64...230 Quadro 7.65 – Aplicação da Recomendação 65...230 Quadro 7.66 – Aplicação da Recomendação 66...230 Quadro 7.67 – Aplicação da Recomendação 67...231 Quadro 7.68 – Aplicação da Recomendação 68...231 Quadro 7.69 – Aplicação da Recomendação 69...231 Quadro 7.70 – Aplicação da Recomendação 70...231 Quadro 7.71 – Aplicação da Recomendação 71...231 Quadro 7.72 – Aplicação da Recomendação 72...232 Quadro 7.73 – Aplicação da Recomendação 73...232 Quadro 7.74 – Aplicação da Recomendação 74...232 Quadro 7.75 – Aplicação da Recomendação 75...232 Quadro 7.76 – Aplicação da Recomendação 76...232 Quadro 7.77 – Aplicação da Recomendação 77...233 Quadro 7.78 – Aplicação da Recomendação 78...233 Quadro 7.79 – Aplicação da Recomendação 79...233 Quadro 7.80 – Aplicação da Recomendação 80...233 Quadro 7.81 – Aplicação da Recomendação 81...233 Quadro 7.82 – Aplicação da Recomendação 82...234 Quadro 7.83 – Aplicação da Recomendação 83...234

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1 . In t r o d u ç ã o

Segundo Moran (2002), a Educação a Distância – EAD – é uma modalidade de ensino onde professores e alunos estão separados no tempo e no espaço e desenvolvem atividades de aprendizagem por meio de uma tecnologia de comunicação.

Quando se estuda a evolução histórica da EAD, percebe-se que ela já passou por diferentes formas de atuação ou diferentes gerações. Gerações estas relacionadas com o período onde se manifestou, o estágio da evolução tecnológica e de como ela foi usada como ferramenta para a transmissão das informações.

É comum associar a EAD ao uso das tecnologias de comunicação e especialmente à informática. Porém, a história da Educação a Distância não é tão recente assim [Moura Júnior, 2005]. A utilização do correio para o envio de textos, o uso de vídeos, de fitas- cassete e de televisão (tele-curso) são formas que também fizeram e fazem parte da EAD.

Por outro lado, segundo Niskier (2000), nunca houve na história da Educação a Distância um momento onde essa modalidade de ensino pudesse alcançar objetivos tão grandiosos quanto aos que podem ser vislumbrados nos dias atuais.

A utilização dos mais diversos recursos tecnológicos, e comunicacionais, na educação, têm permitido que essa modalidade de ensino seja cada vez mais difundida no mundo e se expanda em alta velocidade.

A Educação a Distância com apoio do computador vem sendo cada vez mais utilizada por escolas, universidades e empresas. Sendo um modelo aberto de ensino- aprendizagem, a EAD atende a uma população numerosa, ainda que dispersa geograficamente, oferecendo oportunidades de formação adequadas às exigências atuais daqueles que não puderam iniciar ou concluir sua formação anteriormente [Moura Júnior, 2005].

Como modelo flexível, a EAD elimina os rígidos requisitos de espaço (onde estudar?), de tempo (quando estudar?) e de ritmo (a que velocidade aprender?), comuns no modelo tradicional. Dessa forma, a Educação a Distância permite uma eficaz combinação de estudo e trabalho, garantindo a permanência do estudante em seu próprio ambiente profissional, cultural e familiar [Campos, 2000].

Boa parte desta flexibilidade é alcançada através da utilização de sistemas computacionais disponíveis na Internet, conhecidos como Ambientes Virtuais de Ensino

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– AVE –, destinados ao suporte de atividades mediadas pelas tecnologias de informação e comunicação, que permitem integrar múltiplas mídias, linguagens e recursos, apresentar informações de maneira organizada, desenvolver interações entre pessoas e objetos de conhecimento, elaborar e socializar produções tendo em vista atingir determinados objetivos.

Para Cunha et al. (2004), os AVE são comunidades voltadas para a disseminação do saber em qualquer área. Moura Júnior (2005) complementa esta definição, apontando que os AVE estão sendo utilizados como recurso pedagógico, proporcionando novas possibilidades no campo da construção do conhecimento.

Com os Ambientes Virtuais de Ensino, a Educação a Distância ganhou a possibilidade de organizar de maneira mais controlada cursos, mescla de aulas presenciais e a distância, possibilidade de aulas apenas virtuais, integração com novas possibilidades de interação pela internet, além da aproximação entre professores e alunos dentro do processo educativo.

O número de ferramentas disponíveis para utilização também cresce a cada dia.

São e-mails, fóruns, murais, bate-papos, conferências, arquivos de textos, dentre outros.

Além disso, em todos estes ambientes, textos, imagens e vídeos podem circular de maneira a integrar mídias e aprimorar o poder de educação através da comunicação.

A evolução da quantidade de AVE disponíveis na web também é favorecida pelo crescente uso da tecnologia em vários setores da sociedade e, sobretudo, em virtude da expansão exponencial da internet, contribuindo cada vez mais para que a comunicação e a informação sejam potencializadas e disseminadas.

Entretanto, a utilização de Ambientes Virtuais de Ensino por usuários não especialistas em informática, com diferentes habilidades, formação e idade (Figura 1.1), vem demandando interfaces de utilização mais fácil [Martins, 2004].

Figura 1.1 – Usuários com diferentes habilidades computacionais

Individualmente, interfaces de usuário têm mudado a vida de muitas pessoas:

crianças estão expandindo seus horizontes em ambientes de aprendizagem, professores estão se capacitando, profissionais estão recebendo treinamentos, estudantes estão

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assistindo aulas e fazendo cursos. Entretanto, algumas mudanças são perturbadoras e até desastrosas; freqüentemente usuários têm que lidar com frustração, medo e falha quando encontram designs excessivamente complexos, caóticos e com terminologias incompreensíveis [Rocha & Baranauskas, 2000].

Além disso, interfaces complexas, com baixa usabilidade para o uso freqüente nos ambientes de trabalho e aprendizagem, podem dificultar que os aprendizes tenham uma interação satisfatória com o conteúdo disponível. Como conseqüência direta deste fato há redução da produtividade, queda na qualidade de trabalho, aumento nos custos de treinamento e diminuição da satisfação do usuário [Kujala, 2002].

Segundo Silva & Ramos (2008), apesar do grande avanço no desenvolvimento de Ambientes Virtuais de Ensino, pouco se tem feito para avaliá-los no tocante à qualidade de suas interfaces. Martins (2004) reforça esta tese ao lembrar que as pesquisas ainda são tímidas na área de usabilidade da educação online. "É muito mais comum encontrarmos pesquisas sobre usabilidade em sites de comércio eletrônico, bancos e portais corporativos”.

Desta forma, surge então a necessidade de se dar uma maior atenção à usabilidade dos Ambientes Virtuais de Ensino.

1.1. Objetivos

Com base nas discussões apresentadas anteriormente, este trabalho tem como objetivo geral identificar e disponibilizar um conjunto de recomendações que permitam construir AVE mais adequados do ponto de vista da usabilidade.

Com a finalidade de atingir este objetivo geral, estabelecemos os seguintes objetivos específicos:

 Selecionar princípios de usabilidade;

 Selecionar AVE;

 Identificar problemas de usabilidade em AVE; e

 Apontar os pontos positivos e as principais limitações dos AVE.

(28)

1.2. Organização do documento

Este trabalho está estruturado em oito capítulos.

O capítulo atual aborda o conceito de Educação a Distância, trata da noção de Ambientes Virtuais de Ensino e da importância da usabilidade para tais ambientes, além de destacar o foco central deste trabalho e seus objetivos.

Algumas definições de usabilidade, bem como sua importância para o desenvolvimento de portais na web e para a construção de AVE mais usáveis são apresentadas no capítulo 2.

O capítulo 3 expõe a metodologia adotada neste trabalho bem como sua fundamentação conceitual, a fim de que os objetivos da pesquisa pudessem ser atingidos.

Os capítulos 4 e 5, descrevem as etapas da metodologia – Análise de Competidores e Questionários, respectivamente – responsáveis pelo levantamento de requisitos, bem como todo o processo envolvido.

O capítulo 6 apresenta as recomendações de usabilidade obtidas. O capítulo 7, por sua vez, descreve o Estudo de Caso utilizado a fim de mostrar a viabilidade da aplicação destas recomendações.

E por fim, no capítulo 8, são apresentadas as conclusões do trabalho, as dificuldades encontradas e a sugestão de trabalhos futuros.

(29)

2 . U sa b i l i d a d e

Como seria o trânsito se todos os carros no Brasil não possuíssem volante do lado esquerdo (Figura 2.1) e a buzina no centro?

Figura 2.1 – Volante no lado direito

Pense em uma chaleira cujo bico estivesse do mesmo lado da alça para segurá-la (Figura 2.2).

Figura 2.2 – Chaleira com bico e alça do mesmo lado

Seria mais difícil utilizar tanto o carro quanto a chaleira, pois todos os objetos que usamos estão produzidos para facilitar seu uso. Para interface web também são desenvolvidos projetos com o objetivo de tornar os sites mais práticos e fáceis de serem utilizados. Desenvolver e projetar produtos focados no usuário, em seu contexto de uso, é o que podemos chamar de usabilidade [Martins, 2004].

Neste capítulo serão apresentadas algumas discussões sobre usabilidade, a começar por sua definição (seção 2.1), passando pela importância que ela tem no desenvolvimento de portais na web (seção 2.2), finalizando com o posicionamento acerca da necessidade de se melhorar a usabilidade em Ambientes Virtuais de Ensino (seção 2.3).

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2.1. Conceito

O conceito de usabilidade, apesar de pouco percebido em nosso dia-a-dia, é fundamental na confecção de produtos e sites.

Segundo Winckler & Pimenta (2002), usabilidade é o termo técnico usado para descrever a qualidade de uso de uma interface. Essa é uma qualidade importante, pois interfaces com usabilidade aumentam a produtividade dos usuários, diminuem a ocorrência de erros e contribuem para a satisfação dos usuários.

Para Ramos (2007), usabilidade é o termo usado para denominar a eficácia de uma determinada ferramenta interagindo com o usuário.

Na Interação Humano Computador1 e na Ciência da Computação, usabilidade normalmente se refere à simplicidade e facilidade com que uma interface, um programa de computador ou um web site pode ser utilizado. O termo também é utilizado em contexto de produtos como aparelhos eletrônicos, em áreas da comunicação e produtos de transferência de conhecimento, como manuais, documentos e ajudas online. Também pode se referir à eficiência do design de objetos como uma maçaneta ou um martelo.

De acordo com Amstel (2006), usabilidade é sinônimo de facilidade de uso. Se um produto é fácil de usar, o usuário tem maior produtividade: aprende mais rápido a usar, memoriza as operações e comete menos erros.

Pela definição da ISO 9241-11 (1998), usabilidade é a extensão na qual um produto pode ser usado “por usuários específicos para alcançar objetivos específicos com eficácia, eficiência e satisfação em um contexto de uso específico”.

A eficácia seria a capacidade dos usuários conseguirem o que necessitam usando o produto. Para se medir a eficácia é comum verificar se os usuários concluíram a tarefa proposta.

Eficiência, por sua vez, se refere à quantidade de esforço e recursos necessários para se chegar a um determinado objetivo. Os desvios que o usuário faz durante a interação e a quantidade de erros cometidos pode servir para avaliar o nível de eficiência do produto.

De maneira geral, satisfação se refere ao nível de conforto que o usuário sente ao utilizar a interface, e está associada ao bom desempenho e disposição e contentamento no uso de determinado software.

1 Interação Homem-Computador (IHC), ou Homem-Máquina (IHM) é uma área da Computação preocupada com o design, avaliação e implementação de sistemas computacionais interativos para o uso humano e os fenômenos que o cercam [Gomes, 2004].

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Vários estudos apontam a necessidade de produtos serem desenvolvidos com foco na boa usabilidade [Kulczynskyj; 2000; Santos, 2000; Gomes, 2002; Santos, 2006], pois este aspecto estabelece a utilização ou não do produto.

Paralelamente à publicação dos padrões de usabilidade pela ISO, a partir de 1994 vários autores, passaram a abordar o conceito de usabilidade em interfaces computacionais. Posteriormente, em 1995, com o surgimento da interface gráfica na Internet, os conceitos de usabilidade foram adaptados para especificar características deste novo meio [Rocha & Baranauskas, 2000].

A seção seguinte (seção 2.2) discute o papel da usabilidade na internet.

2.2. Usabilidade na web

Nielsen (2000) apud Preece et al. (2005) propõe, em seus livros e artigos, uma diretriz aos desenvolvedores de sites pra que foquem seus trabalhos na simplicidade, concentrando-se no objetivo do usuário e evitando um projeto de interface com excessos de recursos de design e multimídia.

Para André Neves in [Pernambuco.com, 2002]: “quanto menos funções o site apresentar, mais fácil fica a interatividade com o internauta”. Ele aponta ainda que: “um erro básico e muito comum está nos sites que não têm definido quais são as informações mais importantes que tem a mostrar”.

Nielsen (2000) apud Preece et al. (2005) ressalta ainda que os usuários investem pouco tempo examinando um novo site e que, freqüentemente, o tempo máximo de permanência é de dez segundos. Caso o usuário não ache o que procura neste pequeno intervalo de tempo, desiste e parte para a busca de um novo site que ofereça as informações de forma eficiente.

Seguindo esta mesma linha de raciocínio, Gomes (2002), adverte: "Na internet, o concorrente está a um clique de você". Ou seja, ou conquistamos o usuário de imediato, ou iremos perdê-lo para os concorrentes.

Mcgregor (2001), por sua vez, visando definir a usabilidade na Internet, aponta três palavras-chaves: simplicidade, facilidade e usuário. Ainda segundo ele, o design de interfaces web deve concentrar esforços para facilitar o uso e buscar transformar a tarefa de alcançar uma meta em algo simples, direto e o mais objetivo possível, através da criação de um sistema transparente, que seja fácil de entender e de operar. Mcgregor (2001) descreve ainda que usabilidade é pensar no usuário, no início, no fim e sempre, e

(32)

significa concentrar esforços para a facilidade da usabilidade, isto é, significa criar um sistema transparente que seja fácil de entender e operar instantaneamente.

Juntamente com Nielsen & Etahir (2002), Mcgregor (2001) considera o buscador Google um exemplo de excelência em usabilidade, visto que ele tem a interface mais simples, prática e fácil para desempenhar a função que se propõe: buscar informações com rapidez. A missão do Google é “oferecer a melhor opção de busca na internet tornando as informações mundiais acessíveis e úteis” [Google, 2007] e, para isso a diretriz número um é “foque no usuário que todo o resto virá”.

Rocha & Baranauskas (2000) fazem um interessante paralelo entre a construção de web sites e uma situação hipotética do mundo real, para apontar problemas na forma como muitos sites são construídos: “Imagine se você fosse a uma agência bancária para fazer uma simples operação de depósito e lhe obrigassem a sentar na recepção, ouvir uma propaganda sobre o elenco e serviços que aquele banco oferece, passar para outra sala, ouvir mais coisas, esperar, e só então ser transferido para a fila do caixa.

Infelizmente, é assim que muitos sites são construídos”.

Segundo Nielsen (2000), apenas 1% das empresas que têm seus sites na web os desenvolvem seguindo diretrizes para a usabilidade.

O estudo feito por Hust (2000) apud Martins (2004) indica a diferença entre o que o consumidor deseja e o que a Internet oferece. Enquanto o consumidor quer simplicidade e serviços, a web acaba oferecendo complexidade, tecnologia e empecilhos.

Neves in [Pernambuco.com, 2002] aponta que os sites costumam pecar pelo excesso de informações apresentadas. Com isso, eles se tornam mais confusos, gerando insatisfação por parte de seus usuários.

Neste mesmo cenário, repleto de problemas e carente por melhorias de usabilidade, estão os Ambientes Virtuais de Ensino - AVE, que nada mais são do que portais educacionais disponíveis na web.

A seguir são discutidos alguns questionamentos sobre a usabilidade em AVE que visam justificar a importância de se construir ambientes virtuais que dêem uma maior atenção à usabilidade.

2.3. Usabilidade em Ambientes Virtuais de Ensino

(33)

Os cursos ofertados pelas mais variadas tecnologias computacionais e a expansão da internet vêem propiciando a implementação de novas modalidades de ensino e aprendizagem a distância. Porém, os usuários de computadores manifestam seus insucessos na leitura, interpretação e utilização das interfaces dos ambientes virtuais de ensino, independentemente de sua formação acadêmica, idade e/ou nível social [Martins, 2004].

A constatação mencionada acima indica que a construção adequada de um ambiente virtual via web é um componente imprescindível para que qualquer curso seja bem sucedido e que atenda às expectativas do aprendiz.

Para Webuse (2006), um ambiente virtual de comunicação e de aprendizagem só terá sucesso se gerar conforto e resultados para seus usuários. Em Internet, isso depende de uma boa usabilidade.

Segundo Moran (2002), a EAD terá avanço significativo se os cursos propostos forem adaptados às necessidades dos alunos, criando conexões com o cotidiano e transformando a interface web em uma possibilidade de criar uma comunidade viva e investigativa, na qual as conexões com os links e hiperlinks sejam pertinentes e auxiliem realmente o aprendiz, motivando-o e orientando-o.

Quando a usabilidade é levada em conta durante o processo de desenvolvimento de interfaces web, vários problemas podem ser eliminados como, por exemplo, pode-se reduzir o tempo de acesso à informação, tornar informações facilmente disponíveis aos usuários e evitar a frustração de não encontrar informações no site. Se o site em questão for uma aplicação de comércio eletrônico, por exemplo, tais problemas podem significar redução nas vendas ou mesmo nenhuma venda. Se o objetivo for, por exemplo, ensino a distância, alunos podem se sentir frustrados, desmotivados e apresentar baixo desempenho devido a ocorrência freqüente de problemas de usabilidade [Winckler &

Pimenta, 2002].

Em contrapartida, quando o desenvolvimento de AVE é focado nos critérios que atendam à usabilidade, a instituição tem facilidade para produzir mais cursos, com maior eficiência, e os aprendizes desempenham menor esforço para utilizar e aprender através de material disponível na Internet [Martins, 2004].

Um AVE pode proporcionar aos professores e demais profissionais envolvidos na elaboração e/ou gerenciamento de cursos, subsídios para criá-los, planejar aulas, facilitar a disponibilização dos conteúdos, e propiciar meios de avaliar os alunos destes cursos. Como as atividades dos professores nestes ambientes são diferentes do que eles

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já sabem de sua prática, eles precisam realizar esta nova prática sem muitos percalços [Oliveira, 2003].

Seguindo esta mesma linha, Souza et al. (1999) apontam que os projetos para o ensino a distância precisam ser construídos com foco no usuário, em seu contexto de uso e de forma eficiente, garantindo praticidade e satisfação do usuário.

Apesar do grande avanço no desenvolvimento de Ambientes Virtuais de Educação a Distância, pouco se tem feito para avaliá-los no tocante à qualidade de suas interfaces. Dentro desse contexto, a usabilidade de interface apresenta-se como ponto chave para o sucesso de tais sistemas [Silva & Ramos, 2008].

Desta forma, torna-se evidente a necessidade de se construir AVE mais adequados do ponto de vista da usabilidade.

Para tanto, o presente trabalho propõe identificar e disponibilizar um conjunto de boas práticas de usabilidade, que possibilitem efetivamente o desenvolvimento de Ambientes Virtuais de Ensino mais usáveis.

2.4. Conclusão

Neste capítulo foram discutidos os conceitos e pontos de vistas que serviram de base para a motivação deste trabalho.

Desta forma, foi apontada a necessidade de se dar uma maior atenção à usabilidade durante o processo de desenvolvimento de Ambientes Virtuais de Ensino.

O capítulo a seguir (capítulo 3) apresenta a metodologia adotada na pesquisa bem como sua formalização conceitual.

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3 . M e t o d ol o g i a

A proposta deste trabalho segue uma metodologia que foi organizada visando permitir que um conjunto de boas práticas de usabilidade pudesse ser encontrado, de modo a viabilizar a construção de AVE mais usáveis.

A metodologia adotada, evidenciada pela figura 3.1, foi fundamentada tomando como base técnicas de Interface Homem Computador e de Coleta de dados, e apresenta duas etapas principais: análise de competidores e questionários.

Figura 3.1 – Metodologia proposta no trabalho

Neste capítulo, a fundamentação conceitual que norteia a utilização das técnicas citadas acima será apresentada por intermédio das seções 3.1 e 3.2.

3.1. Análise de competidores

A análise de concorrentes como parte da estratégia competitiva foi fundamentada na área de Administração por Porter (1986). Apesar de se referir à concorrência entre empresas, os princípios propostos podem ser aplicados a outros campos em que seja importante considerar a influência e impacto de um elemento em outro.

Na área de desenvolvimento de soluções tecnológicas, a análise de competidores objetiva estudar produtos concorrentes buscando capturar seus pontos fortes e fracos. A

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técnica sugere que se faça uma exploração de produtos que tenham objetivos e/ou funcionamento semelhantes ao sistema que se quer desenvolver [Falcão, 2007].

Para Alves (2006), a análise de competidores é uma técnica de Interface humano- computador (IHC) que consiste em avaliar produtos existentes para coletar guidelines, princípios e boas práticas de design para construção de um novo sistema.

Dessa forma, através da identificação desses elementos torna-se possível identificar as características e funcionalidades úteis que devem ser mantidas no projeto do novo sistema e aquelas que devem ser evitadas.

Segundo Falcão (2007), esta técnica pode levar à geração de diretrizes e requisitos valiosos para guiar o desenvolvimento de um novo produto, além de evitar a implementação de sistemas idênticos aos que já existem.

Para Alves (2005), a análise de competidores é útil para:

1. Levantar requisitos;

2. Identificar e avaliar os pontos fortes e fracos de produtos competidores;

3. Reutilizar experiências de design; e

4. Colaborar com a especificação funcional de novos sistemas.

Além disso, Maguire (2001) apud Alves (2006) destaca que a análise de competidores também pode auxiliar na identificação de potenciais problemas de usabilidade.

Neste trabalho, a análise de competidores teve como objetivo:

 Apontar problemas de usabilidade na interface dos sistemas competidores;

 Indicar os pontos fortes e fracos desses sistemas;

 Adotar boas práticas de design; e

 Levantar requisitos de usabilidade.

Visando atingir os objetivos citados acima, a análise de competidores foi dividida em duas etapas principais (Figura 3.2): etapa de Seleção e etapa de Análise.

A primeira foi sub-dividida ainda em etapa de Seleção dos competidores (sub- seção 3.1.1) e etapa de Seleção dos princípios de usabilidade (sub-seção 3.1.2).

A segunda, que será melhor apresentada na sub-seção 3.1.3, diz respeito a etapa de Análise de usabilidade. Esta etapa, por sua vez, foi a que demandou mais tempo em toda a pesquisa e cujos resultados oferecem os subsídios necessários a fim de que o conjunto de recomedações de usabilidade desejado pudesse ser encontrado.

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Figura 3.2 – Etapas da Análise de Competidores

A sub-seção seguinte (sub-seção 3.1.1) apresenta como se deu o processo de seleção dos sistemas competidores.

3.1.1 Seleção dos competidores

Neste trabalho, os Ambientes Virtuais de Ensino são os competidores.

Ser competidor significa ter uma boa repercussão na área acadêmica e ou comercial [Gomes, 2004]. Sendo assim, a seleção dos ambientes para a presente pesquisa foi fundamentada no conjunto das seguintes características:

a) Ampla divulgação e utilização na comunidade acadêmica;

b) Facilidade de acesso; e c) Gratuidade de acesso.

Com o intuito de selecionar os ambientes virtuais competidores, variadas pesquisas foram realizadas na web.

Desta forma, os seguintes competidores foram previamente pré-selecionados:

Aula Net [Aulanet, 2008], Blackboard [Blackboard, 2008], Ensinar NET [Ensinar Net, 2008], Moodle [Moodle, 2008], Virtus [Virtus, 2008] e Teleduc [Teleduc, 2008].

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Todavia, tomando como base o conjunto de critérios e características apresentados anteriormente e os dados presentes no quadro 3.1 que será mostrada a seguir, pode-se constatar que apenas dois destes ambientes puderam ser selecionados.

O referido quadro (Quadro 3.1) evidencia os critérios que levaram os outros ambientes a serem descartados, uma vez que não conseguiram preencher todos os requisitos necessários para a aprovação.

Quadro 3.1 – Seleção dos ambientes virtuais competidores

Critérios de seleção

Ambientes competidores

Aula Net Blackboard Ensinar NET Moodle Teleduc Virtus

Ampla divulgação e utilização

na comunidade acadêmica Sim Sim Não Sim Sim Sim

Facilidade de acesso Não Sim Sim Não Sim Sim

Gratuidade de acesso Sim Não Não Sim Sim Sim

Com base nos dados do quadro acima, pode-se chegar às seguintes conclusões:

 O Moodle e o Aula Net, apesar de serem gratuitos e muito divulgados não passaram no teste por terem apresentado restrições de acesso;

 O Blackboard e o Ensinar NET foram logo descartados por serem sistemas pagos;

 O Teleduc e o Virtus, por preencherem todos os requisitos foram os ambientes selecionados (Figura 3.3).

Figura 3.3 – Resultado da seleção dos AVE competidores

A seguir será apresentada uma breve descrição do Virtus e do Teleduc.

Mais detalhes a respeito destes ambientes podem ser encontrados no capítulo 4.

O Virtus [Virtus, 2008] é um sistema de salas de aulas virtuais, gratuito e amplamente utilizado pela comunidade acadêmica, sobretudo por alunos e professores

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pernambucanos, que foi desenvolvido pelo Virtus [Virtus, 2007] – Laboratório de Hipermídia da UFPE.

O Teleduc [Teleduc, 2008] é um ambiente em desenvolvimento no Núcleo de Informática Aplicada à Educação (NIED) [Nied, 2007] da Universidade Estadual de Campinas [Unicamp, 2007], gratuito e bastante difundido, sobretudo por estudantes e alunos da Unicamp.

A sub-seção a seguir (sub-seção 3.1.2) apresenta a etapa de seleção de princípios de usabilidade. Estes princípios, uma vez selecionados, poderão ser utilizados como entrada para a análise da interface dos competidores.

3.1.2 Seleção de princípios de usabilidade

Segundo Preece et al. (2005), princípios de usabilidade podem ser utilizados como base para a avaliação de protótipos e sistemas existentes.

Para Cybis (1997) o emprego de critérios e princípios bem definidos é fundamental para o sucesso da concepção da interface porque, da mesma forma que permitem orientar de maneira coerente o projeto, podem, posteriormente vir a servir como quesitos de avaliação de produtos.

Neste trabalho, princípios de usabilidade serão selecionados visando, entre outras coisas, avaliar a interface dos ambientes competidores.

Dentre os princípios de usabilidade disponíveis na literatura, seis foram inicialmente pré-selecionados: Critérios Ergonômicos de Bastien e Scapin [Bastien &

Scapin, 1993]; Princípios Heurísticos de Nielsen [Nielsen, 2001]; Regras de Ouro de Shneiderman [Shneiderman, 1998]; Recomendações de Mayhew [Mayhew, 1999];

Princípios IBM [Medeiros, 1999]; e Princípio de projeto centrado no usuário Microsoft [Medeiros, 1999].

Tomando como base os resultados do estudo feito por Medeiros (1999), e considerando as sugestões de metodologias de avaliação de interface sugeridas por Padovani (2005), Santos (2000) e Santos (2006), foi possível analisar cuidadosamente cada um dos princípios pré-selecionados acima e identificar seus prós e contras, com isso, pôde-se então decidir quais deles seriam adotados nesta pesquisa.

O processo de seleção levou em consideração os seguintes parâmetros:

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a) Boa repercussão na comunidade acadêmica;

b) Grau de clareza na justificativa dos conceitos; e c) Facilidade de encontrar material a respeito.

O quadro 3.2 apresenta os resultados da seleção:

Quadro 3.2 – Seleção dos princípios de usabilidade

Critérios de seleção

Princípios de usabilidade Critérios

Ergonômicos de Bastien

e Scapin

Princípios Heurísticos

de Nielsen

Regras de Ouro de Shneiderman

Recomendações de Mayhew

Princípios IBM

Princípios de Projeto Centrado no

usuário Microsoft Tem boa repercussão

na comunidade

acadêmica?

Sim Sim Sim Razoavelmente Não Não

Apresenta clareza na justificativa dos conceitos?

Sim Sim Sim Não Razoável-

mente

Razoável-mente

É fácil encontrar material a respeito?

Sim Sim Sim Não Não Não

Com base nos dados presentes no Quadro 3.2, chegou-se às seguintes conclusões:

 Os princípios da IBM e da Microsoft foram logo descartados, por não terem representatividade suficiente para ser aceitos por toda a comunidade que atua no desenvolvimento e avaliação de software; e

 Os critérios ergonômicos de Bastien e Scapin, os princípios heurísticos de Nielsen e as regras de ouro de Shneiderman, por terem preenchido todos os requisitos, foram os escolhidos.

A figura 3.4, apresentada a abaixo, ilustra o resultado da seleção:

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Figura 3.4 – Resultado da seleção dos princípios de usabilidade

A seguir, será mostrada uma breve descrição dos princípios de usabilidade selecionados. O detalhamento completo destes princípios estará presente apenas no capítulo 4.

Critérios Ergonômicos de Bastien e Scapin

Dos princípios selecionados, os de Bastien & Scapin (1993) são os que apresentam o trabalho mais bem detalhado e abrangente. O mesmo se processa através da sugestão de oito princípios ou critérios, que foram organizados em uma estrutura de três níveis: critérios principais, sub-critérios e critérios elementares, conforme mostrado no Quadro 3.3. Para melhor entendimento do mesmo, vale ressaltar que a presença do símbolo “-“ indica que o critério em questão não possui sub-critérios ou critérios elementares relacionados.

Quadro 3.3 – Critérios ergonômicos de Bastian e Scapin

Critérios Sub-critérios Critérios Elementares

Condução Presteza -

Agrupamento/Distinção de Itens

Por Localização Por Formato

Feedback Imediato -

Legibilidade -

Carga de Trabalho Brevidade Concisão

Ações Mínimas

Referências

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