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Radiol Bras vol.35 número3

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Academic year: 2018

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Radiol Bras 2002;35(3):138

Angiografia por ressonância magnética das Angiografia por ressonância magnética das Angiografia por ressonância magnética das Angiografia por ressonância magnética das Angiografia por ressonância magnética das art érias renais com a ut ilização de meio de art érias renais com a ut ilização de meio de art érias renais com a ut ilização de meio de art érias renais com a ut ilização de meio de art érias renais com a ut ilização de meio de cont rast e na hipert ensão renovascular cont rast e na hipert ensão renovascular cont rast e na hipert ensão renovascular cont rast e na hipert ensão renovascular cont rast e na hipert ensão renovascular... Autor: José Victor Kairiyama.

Orientador: Cláudio Campi de Castro. Tese de Doutorado. FMUSP, 2002.

O estudo das artérias renais é necessário no diagnóstico da hipertensão arterial renovas-cular (HRV) na avaliação anatômica pré-opera-tória de doadores renais, na disfunção de ór-gãos transplantados e no acompanhamento de pacientes submetidos a renovascularização re-nal ou angioplastia percutânea.

A hipertensão arterial sistêmica é bastante freqüente, acometendo entre 14% e 35% da população adulta no Brasil. Estima-se que em 1% a 5% dos pacientes a hipertensão tenha origem renovascular, sendo esta a causa mais freqüente de hipertensão secundária. Seu diag-nóstico tem grande repercussão, visto que ela pode ser eventualmente curada com tratamen-tos intervencionistas.

Diversas técnicas de imagens e testes fun-cionais são usados para avaliar a estenose das artérias renais. Nos últimos anos, com o ad-vento de magnetos de ressonância mais po-tentes e novas técnicas mais rápidas, tem sido possível a realização de exames com injeção de gadolínio em bolo, e aquisição de imagens em apnéia, obtendo-se imagens tridimensionais

com contraste em fase arterial, sem artefatos respiratórios e de alta qualidade diagnóstica.

O objetivo deste estudo é avaliar a angio-grafia por ressonância magnética com contras-te (ARMC) na identificação e caraccontras-terização das artérias renais e suas lesões, comparando seus resultados com os da angiografia digital (AD).

Entre maio de 1999 e agosto de 2001 es-tudamos 38 pacientes (24 homens) com idade média de 55,9 (17–77) anos e clínica de hi-pertensão renovascular. Os estudos de ARMC e AD foram realizados com intervalo médio de 23,8 (1–114) dias. A interpretação visual clas-sificou as lesões em < 50% e ≥50%. As leitu-ras foram feitas por dois observadores em três análises das ARMC e uma da AD. Foram avalia-das 75 artérias renais, seis artérias acessórias e um enxerto, por ambos os métodos. Também realizaram-se análises quantitativas de 53 ar-térias em 26 exames. Na análise visual das AD detectaram-se 46 artérias normais ou com le-sões < 50% e 36 art érias com lele-sões ≥50%. Na análise visual das ARMC foram detectadas 38 artérias normais ou com lesões < 50% e 44 artérias com lesões ≥50%.

Nossos estudos de ARMC mostraram sen-sibilidade de 94,4%, especificidade de 78,3%, valor preditivo negativo de 94,7%, valor prediti-vo positiprediti-vo de 77,3% e acurácia de 85,4%. As leituras visuais das ARMC revelaram ótima con-cordância intra-observador (kappa = 0,88) e Resum o de Tese

Resum o de TeseResum o de Tese Resum o de Tese Resum o de Tese

interobservador (kappa = 0,88). A análise quan-t iquan-t aquan-t iva enquan-t re a AD e a ARMC mosquan-t rou óquan-t ima correlação (kappa = 0,85), com dif erença média de 4,4% e desvio padrão de 11,6%, com correlação linear de 0,96 na quantificação das lesões. As análises quantitativas demonstraram valores significativamente concordantes com as análises visuais (p < 0,001) para a AD e para a ARMC.

Conclusões Conclusões Conclusões Conclusões Conclusões

1. Os resultados mostraram boa concordân-cia (kappa = 0,71) na análise entre a ARMC e a AD no estudo das artérias renais em pacien-tes com clínica de hipertensão renovascular, com excelent e sensibilidade (94,4%) e boa especificidade (78,3%) na interpretação das lesões.

2. Notou-se ótima concordância intra e in-terobservador (kappa = 0,88) na análise visual das ARCM.

3. Obteve-se boa correlação, com pequena variação quantitativa, entre as análises quanti-tativas da ARMC e da AD (r = 0,96; diferença média = 4,4%; desvio padrão = 11,6%).

Referências

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