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A MATEMÁTICA DO CURSO COMPLEMENTAR DA REFORMA FRANCISCO CAMPOS RESUMO

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A MATEMÁTICA DO CURSO COMPLEMENTAR DA REFORMA FRANCISCO CAMPOS Maryneusa Cordeiro Otone e Silva Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

RESUMO

Este trabalho tem origem na pesquisa que resultou na minha dissertação de Mestrado intitulada: “A Matemática do Curso Complementar da Reforma Francisco Campos”, orientada pelo Prof. Dr. Wagner Rodrigues Valente. O Curso Complementar foi instituído com a Reforma Francisco Campos como parte do Ensino Secundário, ou seja, a Reforma Francisco Campos instituída em 1931 criava um Ensino Secundário com dois ciclos. O primeiro ciclo era de cinco anos, que era chamado de Curso Fundamental, o segundo ciclo era de dois anos, chamado de Curso Complementar e obrigatório para os candidatos á matricula em determinados institutos de Ensino Superior. O Curso Complementar era subdivido em três ramos: Pré-jurídico (para os candidatos a matrícula no Curso de Direito). Pré-Médico (para os candidatos a matricula nos cursos de medicina, farmácia e odontologia). Pré-Politécnico (para os candidatos a matrícula nos Cursos de Engenharia ou de Arquitetura). Estudar o percurso da disciplina Matemática do Curso Complementar da Reforma Francisco Campos (1931-1942), significava inicialmente em estudar a legislação da Reforma Francisco Campos que é implementada em 1931 no que tange o Curso Complementar e á partir desse conhecimento começar a pesquisa de como este Curso Complementar e suas ramificações foram implementados na prática para então poder aproximar-me da Matemática estudada neste Curso. Quando passamos ao trabalho de Campo percebemos a partir das pastas de alunos, Atas da congregação dos professores responsáveis pelo Curso Complementar, entre outros documentos, varias citações de decretos que não eram os mesmos que da Reforma Campos. Logo percebemos que só conhecer a Legislação da Reforma Campos não bastava para iniciar a minha pesquisa, precisava saber quais as mudanças instituídas em decretos posteriores que tratavam do Curso Complementar e foi grande a minha surpresa quando percebo que através de um Decreto Estadual no Estado de São Paulo até o nome do curso passa a ser de Curso complementar para Colégio Universitário e ainda que os nomes pré-jurídico, pré-médico e pré-politécnico passam a chamar-se 1ª sessão do Colégio Universitário, 2ª sessão do Colégio universitário e 3ª sessão do Colégio universitário respectivamente. Da análise panorâmica de alguns documentos da época pude perceber que as variações do Curso Complementar no Estado de São Paulo eram diversas e que para iniciar a minha pesquisa precisava conhecer toda a legislação e suas modificações no que tange o Curso Complementar no período compreendido entre 1931 e 1942, primeiramente no Estado de São Paulo justificando-se pelo motivo que praticamente toda a pesquisa documental seria desenvolvida na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Com isso percebemos a necessidade de estudar a legislação do Curso Complementar e suas variações no Estado de São Paulo. Quando a pesquisa se inicia nos arquivos escolares das instituições citadas acima, pudemos perceber que, na Universidade de São Paulo, o Curso Complementar além de funcionar nas Faculdades de:

Medicina, Direito e Escola Politécnica também existiu anexo à Faculdade de Filosofia Ciências e Letras, Instituto de Educação e Escola de Agricultura Eça de Queiroz em Piracicaba. Dentre os documentos utilizados para essa pesquisa estão: atas de reunião de professores, inquérito instaurado por professores deste curso para discutir os programas das disciplinas (desde História Natural á Psicologia e Lógica), diário de classe de professores, provas de alunos, pastas de alunos entre outros. Pesquisar a legislação estadual em pesquisas no âmbito da Educação não é uma prática comum, mas fizemos este estudo e mostramos na época em questão, além da legislação estadual de São Paulo divergir da legislação federal, ainda, os arquivos escolares nos mostram uma prática escolar própria instaurada pelos estabelecimentos de ensino. Essa pesquisa nos relata também a visão dos professores da maior instituição de ensino já criada em São Paulo (a Universidade de são Paulo), sobre o ensino secundário brasileiro na época de 1931-1942.

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TRABALHO COMPLETO

Este trabalho tem origem na pesquisa que resultou na minha dissertação de Mestrado intitulada:

“A Matemática do Curso Complementar da Reforma Francisco Campos”, orientada pelo Prof. Dr. Wagner Rodrigues Valente.

A fusão da Álgebra com a Aritmética e com a Geometria, no caso dos ensinos de Matemática, foi feita a partir de uma referência internacional, baseando-se nas idéias do renomado matemático alemão Felix Klein, que propunha, ao lado da introdução do Cálculo Infinitesimal, uma renovação no Ensino Secundário. Essa transformação estrutural da Matemática escolar foi referendada, em 1931, em todo território brasileiro pela Reforma Francisco Campos, tendo Euclides Roxo (1890-1951) como principal mentor e articulador dessa mudança do ensino de Matemática no Brasil.

A Reforma Francisco Campos instituía um Ensino Secundário com dois ciclos. O primeiro ciclo de cinco anos, chamado de Curso Fundamental; o segundo, de dois anos, chamado de Curso Complementar e obrigatório para os candidatos à matrícula em determinados institutos de Ensino Superior.

O Curso Complementar era subdivido em três ramos, a saber: o primeiro, para os candidatos à matrícula no Curso Jurídico; o segundo, para os candidatos à matrícula nos Cursos de Medicina, Farmácia e Odontologia; e o terceiro, para os candidatos à matrícula nos Cursos de Engenharia ou de Arquitetura.

Quando passamos ao trabalho com os arquivos escolares, percebemos, a partir das pastas de alunos e das Atas da Congregação dos professores responsáveis pelo Curso Complementar, entre outros documentos, várias citações de decretos que não eram os mesmos que os da Reforma Campos. Logo, percebemos que era insuficiente conhecer a Legislação da Reforma Campos para iniciar a pesquisa.

Precisávamos saber quais as mudanças instituídas, em decretos posteriores, que tratavam do Curso Complementar. Foi grande a nossa surpresa quando percebemos que, através de um Decreto Estadual no Estado de São Paulo, até o nome do Curso passa de Curso Complementar para Colégio Universitário e, ainda, que as ramificações do Curso Complementar passam a chamar-se: 1ª seção do Colégio Universitário, 2ª seção do Colégio Universitário e 3ª seção do Colégio Universitário e ainda, são acrescidas a 4ª e a 5ª seções do Colégio Universitário.

Estudar o percurso da Matemática do Curso Complementar significou, inicialmente, estudar toda a legislação pertinente à Reforma e, posteriormente, analisar os arquivos escolares dos institutos onde o Curso funcionou.

Em nossa pesquisa, verificamos como ocorreram os processos de apropriação da legislação que instituiu o Curso Complementar, o segundo ciclo do Ensino Secundário nacional, implantado com a revolução de Getúlio Vargas. Considerando que, por detrás de toda legislação, há subentendida uma visão de mundo dos legisladores e do Estado, as legislações foram avaliadas enquanto linguagens produtoras de significados em relação a uma situação contextualizada historicamente.

Coube verificar como os conteúdos de ensino de Matemática do Curso Complementar foram apropriados pelos alunos e por parte daqueles que os ensinavam. A apropriação, que teve o Estado de São Paulo, da Legislação da Educação secundária federal, foi a da constituição de uma sede administrativa própria, com a criação do Colégio Universitário, pelo interventor federal no Estado de São Paulo, Armando de Salles Oliveira, tal como na Universidade do Brasil. Por detrás dessas ações, acreditamos que estava presente a constituição de um Estado forte, mais independente do governo federal e a reestruturação da sociedade, embasadas na racionalidade e no cientificismo, ideais de Armando Salles.

Nossa pesquisa procurou responder às seguintes questões: Como teria efetivamente sido implantado o Curso Complementar? Como ficaram dispostos, organizados para o ensino, os conteúdos matemáticos nesse Curso? O que é possível dizer sobre os ensinos de Matemática ministrados na vigência do Curso Complementar?

As questões acima nos remeteram à Faculdade de Direito, à Faculdade de Medicina, à Escola Politécnica e à Faculdade de Filosofia Ciências e Letras, todos institutos superiores de São Paulo que em 1934 passam a pertencer a Universidade de São Paulo.

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A Faculdade de Direito, implantou o Curso complementar Pré-Jurídico, em 1933, tendo este funcionado até 1943. E nesse Curso, não se ensinou Matemática, já que o Curso Complementar Pré- Jurídico, ou 1ª seção do Colégio Universitário, não continha essa matéria em seus programas de ensino.

A Faculdade de Medicina implantou o Curso Complementar Pré-Médico, em 1932, funcionando até 1943. O ensino da Matemática só esteve presente nos programas da 1ª série desse Curso a partir de 1934. Na tentativa de responder como a Faculdade agiu relativamente à Matemática, pudemos verificar que ela criou um ensino que satisfizesse as necessidades básicas para o ingresso no Curso Médico.

Percebemos, a partir da análise das provas, que o foco dessa Matemática está na Álgebra, e seus conteúdos de ensino sofreram modificações durante o funcionamento do Curso. Pudemos perceber que a modificação dos conteúdos das provas se dá em razão do Programa do Curso de Medicina, que os alunos viriam a cumprir posteriormente. Ou seja, o conteúdo das provas conformou-se às finalidades reais, qual seja, a utilização da Matemática como ferramenta para solucionar problemas propostos nos futuros programas do Curso Médico. Acrescentamos, ainda, que, pela análise das provas, o ensino da Matemática busca sanar dificuldades dos alunos com conceitos matemáticos do Curso Fundamental do Ensino Secundário da época, uma vez que essas avaliações retomam assuntos já abordados nesse Curso. Esse é o caso do “estudo das equações de uma reta”, que é abordado em várias provas do Pré-Médico.

A Escola Politécnica já tinha um curso de um ano chamado de Curso Preliminar, que os alunos cursavam após prestar vestibular, e dependiam de aprovação no curso para ingressarem na Engenharia. A Escola Politécnica, mesmo depois da instauração da Reforma Campos, reforçou que esse Curso Preliminar continuaria funcionando, até que fosse implantado o Curso Complementar, de acordo com essa Reforma.

O Curso Preliminar funcionou até 1933, formado somente por cadeiras e aulas de Matemática e Desenho.

Somente em 1934, a USP criou o Colégio Universitário e a Escola Politécnica implantou o Curso Complementar, que recebeu a denominação de 3ª seção do Colégio Universitário. Nele, o ensino da Matemática esteve presente nos seus dois anos letivos e funcionou até 1943.

A Escola Politécnica percebia, na implantação do Colégio Universitário, um novo Curso Preliminar, a chance de melhor preparar seus estudantes para o Curso de Engenharia. Sendo assim, os alunos precisavam estudar muita Matemática, como uma fase de adaptação, o que, para os responsáveis pela Escola, respondia às expectativas que se esperava de um Curso de preparação à área de Engenharia e Química.

A Faculdade de Filosofia Ciências e Letras tinha seus alunos da 1ª, 2ª e 3ª seções do Colégio Universitário estudando dentro das três instituições já citadas. A 4ª seção dessa Faculdade funcionou no Instituto de Educação só por um ano e, por isso, deixamos de incluí-la em nossa análise. A 5ª seção, que funcionou dentro da própria Faculdade de Filosofia Ciências e Letras, não tinha Matemática, por isso não nos debruçamos em analisá-la. O Colégio Universitário também funcionou na Faculdade de Agricultura Luiz de Queiroz, de Piracicaba, mas, não encontramos documentos suficientes que nos permitissem analisá-la.

O estudo da organização dos Cursos Pré-Jurídico, Pré-Médico e Pré-Politécnico mostrou uma diversidade nos ensinos de Matemática. Ao termos analisado as provas do Curso Complementar Pré- Médico e Pré-Politécnico pertinentes à Matemática, vimos que elas guardam grande semelhança quanto à sua forma, isto é, o padrão usado na confecção das provas foi semelhante no Pré-Médico e no Pré- Politécnico. Mas essa semelhança não se mantém quando analisamos os contéudos matemáticos, e nem relativamente à mudança desses contéudos, durante a vigência dos Cursos em questão.

Essas considerações remeteram-nos a refletir sobre o ensino de Matemática ministrado no Curso Complementar, indagando - sob a óptica de Chervel – se eles configuraram um ensino disciplinar. Ao que tudo indica, isso não ocorreu. Isto é, não ficou caracterizado, no Curso Complementar, um padrão estandardizado para a Matemática escolar.

Respondidas as questões de nossa pesquisa, acreditamos que podemos encaminhar também hipóteses ligadas às origens da Matemática que hoje ensinamos no Ensino Médio. Tendo em vista que a Matemática do Curso Complementar não se constituiu como disciplina escolar, pensamos em quais seriam as origens da Matemática do Ensino Médio que temos hoje. Acreditamos que essa origem esteja na Matemática dos Cursos “Clássico” e “Científico” da Reforma Capanema. Reforma esta que ocorreu em

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1942, que reorganizou novamente o Ensino Secundário no Brasil, e que extinguiu o Curso Complementar, organizando essa modalidade de ensino, exclusivamente, dentro das escolas e não mais como anexo dos institutos superiores.

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ESCOLA POLITÉCNICA DE SÃO PAULO. Anuário da Escola Politécnica para o Ano de 1931. São Paulo, Escola Politécnica de São Paulo, 1931.

ESCOLA POLITÉCNICA DE SÃO PAULO. Anuário da Escola Politécnica para o Ano de 1932. São Paulo, Escola Politécnica de São Paulo, 1932.

ESCOLA POLITÉCNICA DE SÃO PAULO. Anuário da Escola Politécnica para o Ano de 1933. São Paulo, Escola Politécnica de São Paulo, 1933.

ESCOLA POLITÉCNICA DE SÃO PAULO. Anuário da Escola Politécnica para o Ano de 1934. São Paulo, Escola Politécnica de São Paulo, 1934.

ESCOLA POLITÉCNICA DE SÃO PAULO. Anuário da Escola Politécnica para o Ano de 1935. São Paulo, Escola Politécnica de São Paulo, 1935.

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Anuário da Escola Politécnica para o Ano de 1936. São Paulo, Escola Politécnica de São Paulo, 1936.

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Anuário da Escola Politécnica para o Ano de 1937. São Paulo, Escola Politécnica de São Paulo, 1937.

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Anuário da Escola Politécnica para o Ano de 1938. São Paulo, Escola Politécnica de São Paulo, 1938.

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Anuário da Escola Politécnica para o Ano de 1939. São Paulo, Escola Politécnica de São Paulo, 1939.

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Anuário da Escola Politécnica para o Ano de 1940. São Paulo, Escola Politécnica de São Paulo, 1940.

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ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Anuário da Escola Politécnica para o Ano de 1941. São Paulo, Escola Politécnica de São Paulo, 1941.

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Anuário da Escola Politécnica para o Ano de 1942. São Paulo, Escola Politécnica de São Paulo, 1942.

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FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Anuário da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo para o ano de 1935. São Paulo, Empresa Gráfica da Revista dos Tribunais, 1935.

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Anuário da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo para o ano de 1936. São Paulo, Empresa Gráfica da Revista dos Tribunais, 1936.

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Anuário da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo para o ano de 1937. São Paulo, Empresa Gráfica da Revista dos Tribunais, 1937.

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Anuário da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo para o ano de 1938. São Paulo, Empresa Gráfica da Revista dos Tribunais, 1938.

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Anuário da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo para o ano de 1939. São Paulo, Empresa Gráfica da Revista dos Tribunais, 1939.

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Anuário da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo para o ano de 1940. São Paulo, Empresa Gráfica da Revista dos Tribunais, 1940.

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Anuário da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo para o ano de 1941. São Paulo, Empresa Gráfica da Revista dos Tribunais, 1941.

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Anuário da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo para o ano de 1942. São Paulo, Empresa Gráfica da Revista dos Tribunais, 1942.

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Anuário da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo para o ano de 1943. São Paulo, Empresa Gráfica da Revista dos Tribunais, 1943.

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Referências

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