• Nenhum resultado encontrado

Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Espírito Santo. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Espírito Santo. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas"

Copied!
19
0
0

Texto

(1)

Boletim

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Isenção - Táxi

a ICMS - Apuração do imposto a ICMS - Pagamento do

imposto (prazos, recolhimento em atraso e guia)

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

14/2014

Espírito Santo

/

a Federal

IOF

Operações com títulos e valores mobiliários . . . . 01

/

a Estadual

ICMS

Simples Nacional . . . . 07

/

a IOB Setorial

Espírito Santo

Mineral - Novas regras para constituição e cadastro de empresas, extração, armazenamento, transporte e comércio de blocos e chapas de rochas ornamentais . . . . 13

/

a IOB Comenta

Federal

Importação - Medidas antidumping - Partes interessadas - Represen- tação legal . . . . 14

/

a IOB Perguntas e Respostas

ICMS

Sped - EFD - Recepção e validação do arquivo - Procedimento . . . . 16 Sped - EFD - Instituição . . . . 16 Sped - EFD - Livros fiscais - Substituição . . . . 16

ICMS/ES

Documentos fiscais - Identificação de rochas ornamentais . . . . 17

Obrigações acessórias - Perda ou inutilização de rochas ornamentais . . . 17

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão:

Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei n

o

9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil

Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IOF : operações com títulos e valores mobiliários.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2104-3

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-02205 CDU-34:336.223(81) Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IOF

Operações com títulos e valores mobiliários

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Fato gerador

3. Contribuintes e responsáveis 4. Base de cálculo

5. Alíquotas 6. Isenção

7. Cobrança e recolhimento

1. IntrOduçãO

O Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou Relativas a Títulos ou Valores

Mobiliários (IOF), de competência da União, incide, entre outras opera- ções, na aquisição, na cessão, no resgate, na repactuação ou no pagamento para liquidação de títulos e valores mobiliários.

(Constituição Federal/1988, art.

153, V; Regulamento do IOF - Decreto nº 6.306/2007, art. 25, caput)

2. FatO gEradOr

Ocorre o fato gerador e o IOF se torna devido no ato da realização das operações de aquisição, cessão, resgate, repactuação ou pagamento para liquidação de títulos e valores mobiliários.

Essa regra se aplica a qualquer operação, inde- pendentemente da qualidade ou da forma jurídica de constituição do beneficiário da operação ou do seu titular, estando abrangidos, entre outros, os fundos de investimentos e as carteiras de títulos e valores mobili- ários, fundos ou programas, ainda que sem personali- dade jurídica, e entidades de previdência privada.

(RIOF/2007, art. 25, §§ 1º e 2º)

3. COntrIBuIntES E rESpOnSávEIS 3.1 Contribuintes

São contribuintes do IOF:

a) os adquirentes, no caso de aquisição de tí- tulos ou valores mobiliários, e os titulares de aplicações financeiras, nos casos de resgate, cessão ou repactuação; e

b) as instituições financeiras e demais institui- ções autorizadas a funcionar pelo Banco Cen- tral do Brasil (Bacen), na hipótese de paga- mento para a liquidação das operações de aquisição, resgate, cessão ou repactuação de títulos e valores mobiliários, quando inferior a 95% do valor inicial da operação.

(RIOF/2007, arts. 26 e 28, caput, I e IV)

3.1.1 derivativos financeiros Nas operações com títulos e valores mobiliários envolvendo contrato de derivativos, o contri- buinte do IOF é o titular do con- trato de derivativos financeiros.

(RIOF/2007, art. 32-C, § 6º; Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011, art. 4º)

3.2 responsáveis

São responsáveis pela cobrança e pelo recolhi- mento do IOF:

a) as instituições autorizadas a operar na com- pra e venda de títulos e valores mobiliários;

b) as bolsas de valores, de mercadorias e de futu- ros e assemelhadas, em relação às aplicações financeiras realizadas em seu nome, por conta de terceiros e tendo por objeto recursos destes;

Nota

As entidades mencionadas na letra “b” devem apresentar à instituição financeira declaração de que estão operando por conta de terceiros, com recursos deles (RIOF/2007, art. 27, § 1º).

a Federal

Nas operações com títulos e valores mobiliários envolvendo contrato de derivativos, o contribuinte do IOF é o titular

do contrato de derivativos

financeiros

(4)

c) a instituição que liquidar a operação perante o beneficiário final, no caso de operação realizada por meio do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) ou da Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (Cetip);

d) o administrador do fundo de investimento;

e) a instituição que intermediar recursos, junto a clientes, para aplicações em fundos de inves- timento administrados por outra instituição, na forma prevista em normas baixadas pelo Con- selho Monetário Nacional (CMN);

Nota

A instituição intermediadora dos recursos deverá (RIOF/2007, art. 27, § 2º):

a) manter sistema de registro e controle, em meio magnético, que per- mita a identificação, a qualquer tempo, de cada cliente e dos ele- mentos necessários à apuração do imposto por ele devido;

b) fornecer à instituição administradora do fundo de investimento, indi- vidualizados por código de cliente, os valores das aplicações, dos resgates e do imposto cobrado; e

c) prestar à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) todas as infor- mações decorrentes da responsabilidade pela cobrança do imposto.

f) a instituição que receber as importâncias re- ferentes à subscrição das quotas de fundo de investimento imobiliário e de fundo mútuo de investimento em empresas emergentes.

No caso de cessão de ações a que se refere o subitem 5.5, a responsabilidade tributária será do custodiante das ações cedidas e, na hipótese de ofertas públicas de que trata o subitem citado, a responsabilidade será do coordenador líder da oferta.

(RIOF/2007, art. 27, §§ 1º e 2º)

3.2.1 derivativos financeiros

Nas operações com títulos e valores mobiliários envolvendo contrato de derivativos, são responsáveis pela apuração e pelo recolhimento do IOF as enti- dades ou as instituições autorizadas a registrar os contratos de derivativos financeiros.

Na impossibilidade de apuração do IOF pelos responsáveis tributários, tais entidades ou instituições deverão disponibilizar, por meio dos intermediários e participantes habilitados, as informações necessárias para a apuração da base de cálculo das operações com contratos de derivativos financeiros registrados em seus sistemas e para o recolhimento do tributo:

a) ao contribuinte residente ou domiciliado no País;

b) ao representante legal do contribuinte residen- te ou domiciliado no exterior; e

c) ao administrador de fundos e clubes de inves- timentos, para o qual as informações poderão ser disponibilizadas diariamente.

É caracterizada a impossibilidade de apuração ou de cobrança, respectivamente, quando as entidades ou as instituições citadas não possuírem todas as informa-

ções necessárias para apuração da base de cálculo, inclusive informações de outras entidades autorizadas a registrar contratos de derivativos financeiros, ou não possuírem acesso aos recursos financeiros do contri- buinte necessários ao recolhimento do imposto.

As informações a serem disponibilizadas pelas entidades ou instituições anteriormente referidas deverão ser realizadas em formato eletrônico até o 10º dia útil do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador, observadas as orientações constantes do Anexo I da Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011.

(RIOF/2007, art. 32-C, §§ 7º a 10; Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011, arts. 5º a 7º, Anexo I)

4. BaSE dE CálCulO

A base de cálculo do IOF é o valor:

a) de aquisição, resgate, cessão ou repactuação de títulos ou valores mobiliários;

b) da operação de financiamento realizada em bolsas de valores, de mercadorias e de futu- ros e assemelhadas;

c) de aquisição ou resgate de quotas de fundos e clubes de investimento;

Nota

A base de cálculo descrita nas letras “a” e “c” abrange quaisquer ope- rações consideradas como de renda fixa (RIOF/2007, art. 28, § 3º).

d) do pagamento para a liquidação das operações de aquisição, resgate, cessão ou repactuação de títulos e valores mobiliários, quando inferior a 95% do valor inicial da operação. O valor do im- posto, nesse caso, fica limitado à diferença po- sitiva entre 95% do valor inicial da operação e o correspondente valor de resgate ou da cessão.

Nota

Serão acrescidos ao valor da cessão ou do resgate de títulos e valores mobiliários os rendimentos periódicos recebidos, a qualquer título, pelo ce- dente ou aplicador, durante o período da operação (RIOF/2007, art. 28, § 2º).

(RIOF/2007, art. 28)

4.1 derivativos financeiros

O IOF incide sobre o valor nocional ajustado, na aquisição, venda ou vencimento de contrato de derivativo financeiro celebrado no País que, individu- almente, resulte em aumento da exposição cambial vendida ou redução da exposição cambial comprada.

No entanto, a alíquota do IOF nessas operações, foi reduzida a zero, nos termos do § 15 do art. 32-C do RIOF/2007 (veja subitem 5.4.1).

Poderão ser deduzidos da base de cálculo apu- rada diariamente:

a) a soma do valor nocional ajustado na aqui-

sição, venda ou vencimento de contratos de

derivativos financeiros celebrados no País, no

dia, e que, individualmente, resultem em au-

(5)

mento da exposição cambial comprada ou re- dução da exposição cambial vendida;

b) a exposição cambial líquida comprada ajusta- da, apurada no dia útil anterior;

c) a redução da exposição cambial líquida vendi- da e o aumento da exposição cambial líquida comprada em relação ao dia útil anterior, não resultantes de aquisições, vendas ou venci- mentos de contratos de derivativos financeiros.

A base de cálculo será apurada em dólares dos Estados Unidos da América e convertida em moeda nacional para fins de incidência do imposto, conforme taxa de câmbio de fechamento do dia de apuração da base de cálculo divulgada pelo Bacen - PTAX.

No caso de contratos de derivativos financeiros que tenham por objeto a taxa de câmbio de outra moeda estrangeira que não o dólar dos Estados Unidos da América em relação à moeda nacional ou taxa de juros associada a outra moeda estrangeira que não o dólar dos Estados Unidos da América em relação à moeda nacional, o valor nocional ajustado e as exposições cambiais serão apurados na própria moeda estran- geira e convertidos em dólares dos Estados Unidos da América para apuração da base de cálculo.

Para fins de tributação do IOF nas operações com contratos de derivativos, entende-se por:

a) valor nocional ajustado - o valor de referência do contrato (valor nocional) multiplicado pela variação do preço do derivativo em relação à variação do preço da moeda estrangeira, sen- do que, no caso de aquisição, venda ou ven- cimento parcial, o valor nocional ajustado será apurado proporcionalmente;

b) exposição cambial vendida - a soma do valor nocional ajustado dos contratos de derivativos financeiros do titular que resultem em ganhos quando houver apreciação da moeda nacional relativamente à moeda estrangeira, ou perdas quando houver depreciação da moeda nacio- nal relativamente à moeda estrangeira;

c) exposição cambial comprada - a soma do valor nocional ajustado dos contratos de derivativos financeiros do titular que resultem em perdas quando houver apreciação da moeda nacional relativamente à moeda estrangeira, ou ganhos quando houver depreciação da moeda nacio- nal relativamente à moeda estrangeira;

d) exposição cambial líquida vendida - o valor máximo entre zero e o resultado da diferença entre a exposição cambial vendida e a exposi- ção cambial comprada;

e) exposição cambial líquida comprada - o valor máximo entre zero e o resultado da diferença entre a exposição cambial comprada e a ex- posição cambial vendida;

f) exposição cambial líquida comprada ajustada - o valor máximo entre zero e o resultado da di- ferença entre a exposição cambial comprada, acrescida de US$ 10.000.000,00 (dez milhões de dólares dos Estados Unidos da América), e a exposição cambial vendida;

g) contrato de derivativo financeiro - o contrato que tem como objeto taxa de câmbio de mo- eda estrangeira em relação à moeda nacional ou taxa de juros associada a moeda estrangei- ra em relação à moeda nacional; e

h) data de aquisição, venda ou vencimento - data em que a exposição cambial do contrato de derivativo financeiro é iniciada ou encerrada, total ou parcialmente, pela determinação de parâmetros utilizados no cálculo do valor de liquidação do respectivo contrato.

Quando, em razão de determinação prévia do Bacen, a taxa de câmbio válida para um determinado dia for definida como a mesma taxa de câmbio do dia útil imediatamente anterior, será considerada como data de aquisição, venda ou vencimento, para as exposições com aquisição, venda ou vencimento nessa data, o dia útil imediatamente anterior, ficando o próprio contribuinte responsável pela consolidação das exposições desses dias.

(RIOF/2007, art. 32-C, caput, §§ 1º a 4º, 14 e 15; Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011, art. 2º)

5. alíquOtaS

Relacionamos, nos subitens a seguir, as alíquotas do IOF incidente sobre operações com títulos e valo- res mobiliários.

Note-se que é facultado ao Poder Executivo (por meio de decreto do Presidente da República), tendo em vista os objetivos das políticas monetária e fiscal, alterar as alíquotas até o limite de 1,5% ao dia, não se aplicando, no caso de majoração, os princípios constitucionais da anterioridade anual e nonagesimal (noventena).

(Constituição Federal/1988, art. 150, III, “b” e “c”, § 1º; Lei nº 8.894/1994, art. 1º, caput, parágrafo único)

5.1 alíquota máxima

A alíquota máxima do IOF é de 1,5% ao dia sobre o valor das operações com títulos e valores mobiliários.

Essa alíquota será aplicada inclusive nas ope-

rações de renda fixa e de renda variável, efetuadas

com recursos provenientes de aplicações feitas por

(6)

investidores estrangeiros em quotas de fundo de investimento imobiliário e de fundo mútuo de inves- timento em empresas emergentes, observados os limites a seguir descritos:

a) 10%, quando o fundo não for constituído ou não entrar em funcionamento regular; e

b) 5%, no caso de fundo já constituído e em fun- cionamento regular, até 1 ano da data do re- gistro das quotas na Comissão de Valores Mo- biliários (CVM).

(RIOF/2007, arts. 29 e 30)

5.1.1 derivativos financeiros

Nas operações relativas a títulos ou valores mobi- liários envolvendo contratos de derivativos, a alíquota máxima do IOF foi fixada em 25% sobre o valor da operação, considerando-se como tal o valor nocional ajustado dos contratos.

Para fins de tributação, considera-se como valor nocional ajustado o produto do valor de referência do contrato (valor nocional) pela variação do preço do derivativo em relação à variação do preço do seu ativo objeto.

Note-se que é condição de validade dos contratos de derivativos o registro em câmaras ou prestadores de serviço de compensação, liquidação e de registro autorizados pelo Bacen ou pela CVM.

Embora o art. 1º, § 1º, da Lei nº 8.894/2004 tenha estabelecido o percentual de 25%, como alíquota máxima, nos contratos de derivativos financeiros, o art.

2º, caput, da Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011 dispõe que o IOF será cobrado à alíquota de 1%, sobre o valor nocional ajustado, na aquisição, venda ou vencimento de contrato de derivativo financeiro celebrado no País que, individualmente, resulte em aumento da exposição cambial vendida ou redução da exposição cambial comprada (veja nota a seguir e o subitem 5.4.1 adiante).

Nota

No que se refere à aplicação da alíquota, observar que esta foi reduzi- da a zero nos termos do § 15 do art. 32-C do RIOF/2007.

(Lei nº 6.385/1976, art. 2º, § 4º; Lei nº 8.894/1994, arts.

1º, § 1º, e 2º, caput, II, “c”, § 3º; Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011, art. 2º, caput, RIOF, art. 32-C, caput, § 15)

5.2 resgate de fundos de investimento antes do prazo de carência

O IOF será cobrado à alíquota de 0,5% ao dia sobre o valor de resgate de quotas de fundos de inves- timento, constituídos sob qualquer forma, na hipótese de o investidor resgatar quotas antes de completado o prazo de carência para crédito dos rendimentos.

O imposto, nesse caso, fica limitado à diferença entre o valor da quota, no dia do resgate, multiplicado pelo número de quotas resgatadas, deduzido o valor do Imposto de Renda, se houver, e o valor pago ou creditado ao quotista.

(RIOF/2007, art. 31)

5.3 renda fixa, fundos e clubes de investimento A alíquota do IOF é de 1% ao dia sobre o valor de resgate, cessão ou repactuação nas operações realizadas no mercado de renda fixa e no resgate de quotas de fundos e clubes de investimento, exceto quotas de fundos e clubes de investimento em ações, limitado ao rendimento da operação em função do prazo indicado na tabela a seguir:

Número de dias (%) Limite do rendimento

01 96

02 93

03 90

04 86

05 83

06 80

07 76

08 73

09 70

10 66

11 63

12 60

13 56

14 53

15 50

16 46

17 43

18 40

19 36

20 33

21 30

22 26

23 23

24 20

25 16

26 13

27 10

28 06

29 03

30 00

Nota

A alíquota indicada neste subitem não modifica a incidência do IOF (RIOF/2007, art. 32, §§ 4º e 5º):

a) nas operações descritas no subitem 5.1; e

b) no resgate de quotas de fundos de investimento, na forma descrita no subitem 5.2, hipótese em que será excluída a incidência do IOF de que trata este item.

(RIOF/2007, art. 32, caput, §§ 1º, 4º e 5º, Anexo)

5.4 alíquota zero

Aplica-se alíquota zero do IOF nas seguintes

operações:

(7)

a) de titularidade das instituições financeiras e das demais instituições autorizadas a funcio- nar pelo Bacen, excluída a administração de consórcio de que trata a Lei nº 11.795/2008;

b) das carteiras dos fundos e clubes de investi- mento;

c) do mercado de renda variável, inclusive as realizadas em bolsas de valores, de mercado- rias, de futuros e entidades assemelhadas;

Nota

A aplicação da alíquota de 0% descrita na letra “c” não alcança as operações conjugadas que permitam a obtenção de rendimentos pre- determinados, realizadas nas bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como no mercado de balcão (RIOF/2007, art. 32, § 3º).

d) de resgate de quotas dos fundos e clubes de investimento em ações, assim considerados pela legislação do Imposto de Renda;

Nota

A alíquota de 0% do IOF indicada neste subitem não modifica a inci- dência do imposto (RIOF/2007, art. 32, §§ 4º e 5º):

a) nas operações descritas no subitem 5.1; e

b) no resgate de quotas de fundos de investimento, na forma descrita no subitem 5.2, hipótese em que será excluída a forma de incidência do IOF de que trata este item.

e) com Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA), com Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e com Certificado de Re- cebíveis do Agronegócio (CRA), criados pelo art. 23 da Lei nº 11.076/2004;

f) com debêntures de que trata o art. 52 da Lei nº 6.404/1976, com Certificados de Recebí- veis Imobiliários de que trata o art. 6º da Lei nº 9.514/1997 e com Letras Financeiras de que trata o art. 37 da Lei nº 12.249/2010;

g) operações com contratos de derivativos para cobertura de riscos, inerentes à oscilação de preço da moeda estrangeira, decorrentes de contratos de exportação firmados por pessoa fí- sica ou jurídica residente ou domiciliada no País;

h) com contratos de derivativos financeiros não especificados no caput do art. 32-C do RIOF/

2007 (veja subitem 5.4.1); e

i) ações que sejam admitidas à negociação em bolsa de valores localizada no Brasil, com o fim específico de lastrear a emissão de de- positary receipts (DR) negociados no exterior (veja subitem 5.5).

(Lei nº 6.404/1976, art. 52; Lei nº 9.514/1997, art. 6º; Lei nº 11.076/2004, art. 23; Lei nº 11.795/2008; Lei nº 12.249/2010, art.

37; RIOF, art. 32, §§ 2º a 5º, art. 32-A e art. 32-C, caput, § 5º)

5.4.1 derivativos financeiros

A alíquota do IOF prevista no caput do art. 32-C do RIOF/2007 (1%) foi reduzida a zero, com efeitos desde 13.06.2013, nos termos do Decreto nº 8.027/2013,

que acrescentou o § 15 ao mencionado dispositivo, que dispõe sobre a aplicação dessa alíquota sobre o valor nocional ajustado, na aquisição, venda ou venci- mento de contrato de derivativo financeiro celebrado no País que, individualmente, resulte em aumento da exposição cambial vendida ou redução da exposição cambial comprada.

A alíquota dos contratos de derivativos financeiros fica reduzida a zero quando a operação não for identi- ficada como aquisição, venda ou vencimento de con- trato celebrado no País que, individualmente, resulte em aumento da exposição cambial vendida ou redução da exposição cambial comprada, conforme disposto no art. 3º da Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011.

Também está reduzida a zero as operações com con- tratos de derivativos para cobertura de riscos, inerentes à oscilação de preço da moeda estrangeira, decorrentes de contratos de exportação firmados por pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no País.

Para fazer jus à alíquota reduzida, o valor total da exposição cambial vendida diária relativa às opera- ções com contratos de derivativos não poderá ser superior a 1,2 vezes o valor total das operações com exportação realizadas no ano anterior pela pessoa física ou jurídica titular dos contratos de derivativos.

Observado esse limite, o benefício fiscal estará su- jeito à comprovação de operações de exportação, cujos valores justifiquem a respectiva exposição cambial vendida, realizadas no período de até 12 meses sub- sequentes à data de ocorrência do fato gerador do IOF.

Na falta de comprovação ou em caso de descum- primento das condições exigidas, o IOF será devido a partir da data de ocorrência do fato gerador e cal- culado à alíquota de 1%, correspondente à operação, acrescido de juros e multa de mora.

Nas demais operações não identificadas com aquela descrita no início deste subitem, também se aplica a alíquota zero em conformidade com o inciso II do § 5º do art. 32-C do RIOF/2007.

(RIOF/2007, art. 32-C, caput, §§ 5º, 11, 12, 13 e 15; Instru- ção Normativa RFB nº 1.207/2011, art. 3º)

5.4.2 demais operações

A alíquota do IOF fica reduzida a zero nas demais operações com títulos ou valores mobiliários, inclusive no resgate de cotas do Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi), instituído pela Lei nº 9.477/1997.

(Lei nº 9.477/1997; RIOF/2007, art. 33)

(8)

5.5 recibos de ações de empresas brasileiras negociados no exterior

Aplica-se, desde 24.12.2013, a alíquota de 0% do IOF na cessão de ações que sejam admitidas à nego- ciação em bolsa de valores localizada no Brasil, com o fim específico de lastrear a emissão de depositary receipts negociados no exterior.

Para esse efeito, exceto no caso de ofertas públi- cas, o valor da operação a ser considerado para fins de apuração da base de cálculo deverá ser obtido multiplicando-se o número de ações cedidas pela sua cotação de fechamento na data anterior à operação ou, no caso de não ter havido negociação nessa data, pela última cotação de fechamento disponível.

No caso de ofertas públicas, a cotação a ser con- siderada para fins de apuração da base de cálculo do IOF será o preço fixado com base no resultado do processo de coleta de intenções de investimento (Procedimento de Bookbuilding) ou, se for o caso, o preço determinado pelo ofertante e definido nos documentos da oferta pública.

(RIOF/2007, art. 32-A)

6. ISEnçãO

São isentas do IOF as operações com títulos e valores mobiliários:

a) em que o adquirente seja a entidade binacio- nal Itaipu;

b) efetuadas com recursos e em benefício dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro- -Oeste (FCO);

c) de negociações com Cédula de Produto Rural realizadas nos mercados de bolsas e de balcão;

d) em que os adquirentes sejam missões diplo- máticas e repartições consulares de carreira;

e) em que o adquirente seja funcionário estran- geiro de missão diplomática ou representação consular, exceto os que tenham residência permanente no Brasil; e

f) de negociações com Certificado de Depósito Agropecuário (CDA) e com Warrant Agrope- cuário (WA).

Notas

(1) A isenção a que se referem as letras “d” e “e” não se aplica aos consulados e cônsules honorários (RIOF/2007, art. 34, § 1º).

(2) Os membros das famílias dos funcionários estrangeiros de missão diplomática ou representação consular descritos na letra “e”, desde que com eles mantenham relação de dependência econômica e não tenham residên- cia permanente no Brasil, também gozarão da isenção do IOF descrita neste item (RIOF/2007, art. 34, § 3º).

A isenção do IOF também se aplica aos organis- mos internacionais e regionais de caráter permanente

de que o Brasil seja membro e aos funcionários estrangeiros desses organismos, nos termos dos acordos firmados.

(RIOF/2007, art. 34)

7. COBrança E rECOlhIMEntO

O IOF será cobrado na data da liquidação finan- ceira da operação, exceto no caso de repactuação, em que será cobrado na data da ocorrência do fato gerador.

Na hipótese de cessão de ações de que trata o art. 32-A do RIOF (veja subitem 5.5), o IOF será cobrado na data da ocorrência do fato gerador, exceto na hipótese do § 2º do mesmo artigo (ofertas públicas), quando a cobrança será efetuada na data da liquidação financeira da oferta pública.

O recolhimento do IOF deve ser feito por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais (Darf) até o 3º dia útil subsequente ao decêndio de sua cobrança ou registro contábil, com utilização do código de receita 6854.

(Lei nº 11.196/2005, art. 70, II, “b” e “c”; RIOF/2007, arts.

32-A e 35; Listagem de Especificações de Receitas emitida pela SRF/Cosar em 1º.02.2001)

7.1 derivativos financeiros

Nas operações relativas a contratos de derivativos financeiros, o recolhimento deverá ser efetuado até o último dia útil do mês subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores, com utilização do código de receita 2927.

(Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011, art. 8º, § 1º; Ato Declaratório Executivo Codac nº 70/2011)

7.1.1 pessoa jurídica exportadora

A pessoa jurídica exportadora, relativamente às operações de hedge, poderá descontar do IOF a recolher na condição de contribuinte, devido em cada período, o IOF apurado e recolhido na forma do art.

8º da Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011, o qual dispõe que para a apuração do IOF devido o con- tribuinte deverá seguir as orientações constantes do Anexo II da referida Instrução Normativa, com base nas informações disponibilizadas pelas entidades ou instituições autorizadas a registrar os contratos de derivativos financeiros.

Na impossibilidade de efetivação do desconto,

a pessoa jurídica poderá solicitar a restituição ou a

compensação do valor correspondente, nos termos

do art. 74 da Lei nº 9.430/1996.

(9)

Sob esse aspecto, vale observar que o requeri- mento de restituição ou a declaração de compensação deverão observar o disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012.

O Ato Declaratório Executivo Corec nº 1/2012 esta- belece que os pedidos de restituição e as declarações de compensação de créditos do IOF, relacionados às operações de hedge com derivativos financeiros rea- lizadas por pessoas jurídicas exportadoras, de que trata o § 1º do art. 8º-A da Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011, deverão ser apresentados mediante utilização dos formulários constantes dos Anexos I e VII da Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012.

Nos casos de pagamento indevido, nas hipóteses previstas no art. 165 do Código Tributário Nacional (CTN), o pedido de restituição e a compensação deve- rão ser efetuados mediante utilização do programa Pedido Eletrônico de Restituição ou Ressarcimento e da Declaração de Compensação (PER/DCOMP),

nos termos do § 1º do art. 3º e do § 1º do art. 41 da Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012.

(CTN - Lei nº 5.172/1966, art. 165; Lei nº 9.430/1996, art.

74; Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, arts. 3º, § 1º, e 41,

§ 1º; Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011, arts. 8º e 8º-A e Anexos I, II e VII; Ato Declaratório Executivo Corec nº 1/2012)

7.2 recolhimento fora do prazo

O IOF recolhido fora do prazo será acrescido de:

a) juros de mora equivalentes à taxa Selic, acu- mulada mensalmente, calculados a partir do 1º dia do mês subsequente ao do vencimento até o último dia do mês anterior ao pagamento, e de 1% no mês do pagamento; e

b) multa de mora, calculada a partir do 1º dia subsequente ao do vencimento, à taxa de 0,33% por dia de atraso, limitada a 20%.

(RIOF/2007, art. 47)

N

a Estadual

ICMS Simples Nacional

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Opção pelo Simples Nacional 3. Exclusão do Simples Nacional 4. Considerações quanto ao ICMS 5. Devolução

6. Créditos e incentivos fiscais 7. Obrigações acessórias

1. IntrOduçãO

O Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) se caracteriza pelo tratamento diferenciado e favorecido dispensado às microempresas (ME) e às empresas de pequeno porte (EPP) no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, especialmente no que se refere à apura- ção e ao recolhimento unificado dos impostos e das contribuições por ele abrangidos, mediante regime único de arrecadação e de obrigações acessórias, sendo considerada:

a) ME aquela que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00;

b) EPP a que aufira, em cada ano-calendário, re- ceita bruta superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00.

Nota

Considera-se Microempreendedor Individual (MEI) o empresário a que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406/2002, optante pelo Simples Nacional, que tenha auferido receita bruta acumulada nos anos-calendário anterior e em curso de até R$ 60.000,00 e atenda aos requisitos previstos na Resolução CGSN nº 94/2011, art. 91.

Neste procedimento, examinaremos os principais aspectos relativos à tributação do ICMS no Simples Nacional, instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, pela Resolução CGSN nº 94/2011 e pelo RICMS-ES/2002.

(Constituição Federal/1988, art. 146, caput, III, “d”, pará- grafo único; Lei Complementar nº 123/2006, art. 1º, I; Resolução CGSN nº 94/2011)

2. OpçãO pElO SIMplES naCIOnal

A opção pelo Simples Nacional fica sujeita ao

disposto na legislação que disciplina esse regime,

(10)

observado que, aos contribuintes vinculados ao regime ordinário de apuração, não abrangendo aqueles em início de atividade, a opção pelo Simples Nacional, efetuada pelo contribuinte, será analisada pela Gerência de Arrecadação e Cadastro (Gearc).

Na hipótese de indeferimento da opção, será expedido termo de indeferimento e cientificado o con- tribuinte mediante edital publicado no Diário Oficial do Estado, considerando-se efetuada a intimação 10 dias após a sua publicação.

O contribuinte poderá impugnar o indeferimento de sua opção no prazo de 10 dias, contados a partir da efetivação da intimação, e as impugnações intem- pestivas não serão apreciadas.

A impugnação deverá ser apresentada à Agência da Receita Estadual (ARE) a que estiver circunscrito o contribuinte e deverá ser instruída com os elemen- tos de prova essenciais à sua apreciação, sendo que o contribuinte deverá demonstrar que estava em condições de optar pelo regime na data-limite da opção.

Caberá ao auditor fiscal da Receita Estadual expressamente designado pela Gerência de Fiscalização (Gefis) a apreciação da impugnação, sendo irrecorrível a sua decisão. A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) publicará no Diário Oficial do Estado a relação dos contribuintes que tiverem as impugnações indeferidas e as intempestivas, a título de intimação.

(RICMS-ES/2002, arts. 162-A e 162-B)

3. EXCluSãO dO SIMplES naCIOnal

As ME ou EPP excluídas do Simples Nacional deverão adotar os procedimentos relativos ao regime ordinário de apuração e recolhimento do imposto, a partir da data de início dos efeitos da exclusão.

Na hipótese de a exclusão ocorrer com efeitos retroativos, a ME ou EPP deverá, no prazo de 30 dias contados da data de início dos efeitos da exclusão:

a) recompor a escrituração fiscal a partir da data de início dos efeitos da exclusão;

b) recolher o imposto devido, apurado de acor- do com o regime ordinário de apuração, com os acréscimos previstos na legislação, se for o caso; e

c) cumprir as obrigações acessórias previstas na legislação, relativas ao imposto.

Ocorrendo o desenquadramento de contribuinte que estiver sob ação fiscal, o Fisco deverá:

a) lavrar os autos de infração relativos ao impos- to, inclusive aqueles decorrentes do desen- quadramento; e

b) devolver os livros e documentos fiscais ao contribuinte, que deverá adotar, no prazo de 30 dias, contados da devolução, os procedi- mentos previstos nas letras “a” e “c” do pará- grafo anterior.

Será admitida a apropriação de crédito do imposto sobre o valor do estoque de mercadorias existente no estabelecimento no dia imediatamente anterior ao da exclusão, excetuadas as mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária, na forma do subtópico 4.1 a ser visto.

(RICMS-ES/2002, art. 162-F)

3.1 Exclusão de ofício

A exclusão de ofício das ME e EPP do Simples Nacional será formalizada pela Gerência Fiscal, me- diante lavratura de “Termo de Exclusão do Simples Nacional”, conforme modelo constante no Anexo LXXXIX, bem como intimação do contribuinte nos termos do art. 812 do RICMS-ES/2002.

Na hipótese de exclusão de ofício, será observado o seguinte:

a) o contribuinte poderá apresentar impugnação ao termo de exclusão em qualquer ARE, no prazo de 30 dias, contados da data em que se considerar feita a intimação do termo;

b) será competente para decidir o gerente tribu- tário, sendo irrecorrível a sua decisão; e c) o gerente tributário poderá designar auditor

fiscal para decidir o feito.

A exclusão irá se tornar definitiva após:

a) o decurso do prazo para a apresentação da impugnação, na hipótese de essa não ser apresentada; ou

b) a ciência, pelo contribuinte, da decisão da autoridade administrativa que lhe for desfa- vorável.

(RICMS-ES/2002, art. 162-E, §§ 4º e 5º)

4. COnSIdEraçÕES quantO aO ICMS

O recolhimento unificado dos tributos pelo Simples Nacional se aplica também ao ICMS, exceto nas hipó- teses a seguir relacionadas, caso em que deverão ser recolhidos de acordo com as regras aplicadas às demais pessoas jurídicas:

a) nas operações ou nas prestações sujeitas ao

regime de substituição tributária;

(11)

b) por terceiro a que o contribuinte se ache obri- gado por força da legislação estadual ou dis- trital vigente;

c) na entrada, no território do Estado ou do Distri- to Federal, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, bem como energia elétrica, quando não destina- dos à comercialização ou à industrialização;

d) por ocasião do desembaraço aduaneiro;

e) na aquisição ou na manutenção em estoque de mercadoria desacobertada de documento fiscal;

f) na operação ou na prestação desacobertada de documento fiscal;

g) nas operações com mercadorias sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do im- posto, nas aquisições em outros Estados e no Distrito Federal:

g.1) com encerramento da tributação;

g.2) sem encerramento da tributação, hipóte- se em que será cobrada a diferença entre a alíquota interna e a interestadual, sendo vedada a agregação de qualquer valor; e h) nas aquisições, em outros Estados e no Distri- to Federal, de bens ou mercadorias, não sujei- tas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto, relativo à diferença entre a alíquo- ta interna e a interestadual.

Nota

A diferença entre a alíquota interna e a interestadual descrita nas letras

“g” e “h” será calculada tomando-se por base as alíquotas aplicáveis às pes- soas jurídicas não optantes pelo Simples Nacional.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 13, § 1º, XIII, e § 5º)

4.1 Substituição tributária

O imposto devido pelo Contribuinte Substituto optante pelo Simples Nacional, nesta qualidade, deverá ser recolhido à parte do regime do Simples.

O ICMS próprio, por sua vez, deverá ser recolhido dentro do Simples Nacional.

No que diz respeito ao ICMS devido por res- ponsabilidade tributária, o valor do imposto devido corresponderá à diferença entre:

a) o valor resultante da aplicação da alíquota inter- na do Estado de destino sobre o preço máximo de venda a varejo fixado pela autoridade com- petente ou sugerido pelo fabricante, ou sobre o preço a consumidor usualmente praticado; e b) o valor resultante da aplicação da alíquota inter-

na ou interestadual sobre o valor da operação ou prestação própria do substituto tributário.

Na hipótese de inexistência dos preços mencio- nados na letra “a” anterior, o valor do ICMS devido por substituição tributária será calculado da seguinte forma: imposto devido = [base de cálculo x (1,00 + MVA) x alíquota interna] - dedução, em que:

1) “base de cálculo” é o valor da operação pró- pria realizada pela ME ou EPP substituta tri- butária;

2) “MVA” é a margem de valor agregado divulga- da pelo Estado de destino;

3) “alíquota interna” é a Estado de destino da mercadoria;

4) “dedução” é o valor mencionado na letra “b”

anterior.

O contribuinte optante pelo Simples Nacional, na condição de substituto tributário, não aplicará margem de valor agregado ajustada, prevista em convênio ou protocolo que instituir a substituição tributária nas operações interestaduais com relação às mercadorias que mencionam. O percentual de margem de valor agregado adotado será aquele estabelecido a título de margem de valor agregado original, adotado em convênio ou protocolo ou pela Unidade da Federação destinatária da mercadoria.

(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 28, RICMS-ES/2002, arts. 269-H e 269-I; Convênio ICMS nº 35/2011)

5. dEvOluçãO

No caso de devolução de mercadoria vendida por ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, em período de apuração posterior ao da venda, deverá ser observado o seguinte:

a) o valor da mercadoria devolvida deve ser de- duzido da receita bruta total, no período de apuração do mês da devolução, segregada pelas regras vigentes no Simples Nacional nesse mês;

b) caso o valor da mercadoria devolvida seja su- perior ao da receita bruta total ou das receitas segregadas relativas ao mês da devolução, o saldo remanescente deverá ser deduzido nos meses subsequentes, até ser integralmente deduzido.

Para a ME ou EPP, optante pelo Simples Nacional, tributada com base no critério de apuração de receitas pelo regime de caixa, o valor a ser dedu- zido será limitado àquele efetivamente devolvido ao adquirente.

(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 17)

(12)

6. CrÉdItOS E InCEntIvOS FISCaIS

É vedada às ME e às EPP, optantes pelo Simples Nacional, a apropriação ou a transferência de créditos relativos aos impostos e às contribuições abrangidos pelo regime, bem como a utilização ou destinação de qualquer valor a título de incentivo fiscal (ver subtópico 6.1).

Vale observar que não serão consideradas quaisquer alterações em bases de cálculo alíquotas e percentuais ou outros fatores que alterem o valor de imposto ou contribuição apurada na forma do Simples Nacional, estabelecidas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelo Município, exceto as previstas ou autorizadas na Lei Complementar nº 123/2006.

As pessoas jurídicas e as equiparadas pela legis- lação tributária, não optantes pelo Simples Nacional, terão direito a crédito correspondente ao ICMS inci- dente sobre as suas aquisições de mercadorias de ME ou EPP optantes pelo regime, desde que destinadas à comercialização ou industrialização.

O valor do crédito terá como limite o ICMS efetiva- mente recolhido pelas ME e EPP em relação a essas aquisições.

A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional que emitir nota fiscal com direito ao crédito estabelecido consignará no campo destinado às informações complementares ou, em sua falta, no corpo da nota fiscal, a expressão:

“Permite o aproveitamento do crédito de ICMS no valor de R$...; correspondente à alíquota de ...%, nos termos do art. 23 da Lei Complementar nº 123, de 2006”.

Na hipótese de emissão de NF-e, o valor corres- pondente ao crédito e à alíquota deverá ser informado nos campos próprios do documento fiscal.

O direito ao crédito não se aplica quando:

a) a ME ou EPP estiver sujeita à tributação do ICMS no Simples Nacional por valores fixos mensais;

b) a ME ou EPP não informar no documento fiscal a alíquota aplicável ao cálculo do crédito;

c) houver isenção estabelecida pelo Estado ou Distrito Federal, que abranja a faixa de receita bruta a que a ME ou EPP estiver sujeita no mês da operação;

d) a operação ou prestação for imune ou estiver fora do campo de incidência do ICMS; e e) a ME ou EPP considerar, por opção, que a

base de cálculo sobre a qual serão calculados os valores devidos no Simples Nacional será representada pela receita recebida no mês (regime de caixa).

(Lei Complementar nº 123/2006, arts. 23 e 24, parágrafo único; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 56 e 58)

6.1 Medidas de incentivo ao desenvolvimento econômico do Estado

As medidas de incentivo ao desenvolvimento econômico do Espírito Santo não se aplicam aos esta- belecimentos que optaram pelo Simples Nacional, exceto em relação aos benefícios descritos a seguir.

(RICMS-ES/2002, art. 530-L-W)

6.1.1 Operações com máquinas e equipamentos industriais utilizados para o beneficiamento de rochas ornamentais

Nas operações internas com máquinas e equipa- mentos industriais utilizados para o beneficiamento de rochas ornamentais, relacionados no Anexo LXX do RICMS-ES/2002, o pagamento do imposto devido fica diferido para o momento em que ocorrer a saída do respectivo bem do estabelecimento adquirente.

Esse tratamento também se aplica:

a) às operações em que o imposto seja devido pelo adquirente, inclusive em relação ao di- ferencial de alíquotas, vedada a utilização do crédito destacado no documento fiscal que acobertar a entrada, no estabelecimento, de produtos beneficiados; e

b) às operações de importação do exterior de má- quinas e equipamentos utilizados para o bene- ficiamento de rochas ornamentais, desde que:

b.1) as máquinas ou os equipamentos não possuam similares produzidos neste Es- tado; e

b.2) a ausência de similar produzido neste Estado seja comprovada mediante laudo emitido por entidade representativa do setor produtivo de máquinas, aparelhos e equipamentos com abrangência em todo território deste Estado ou por órgão estadual especializado.

Deverão ser estornados, pelo estabelecimento remetente, os créditos relativos às entradas de merca- dorias e insumos utilizados no processo de fabricação de máquinas e equipamentos, cujas saídas forem beneficiadas.

(RICMS-ES/2002, art. 530-L-G)

6.1.2 Operações de aquisição de máquinas ou

equipamentos promovidas pela indústria gráfica

Ficam concedidos os seguintes benefícios aos

estabelecimentos da indústria gráfica localizados

neste Estado:

(13)

a) diferimento do pagamento do imposto inci- dente na aquisição de máquinas ou equipa- mentos, relacionados no Anexo LXXVI do RICMS-ES/2002, utilizados exclusivamente no processo produtivo, destinados ao Ativo Imo- bilizado, decorrentes de operações interesta- duais ou de importação, para o momento em que ocorrerem as suas respectivas desincor- porações; e

b) crédito presumido de 5%, nas operações in- terestaduais de vendas dos seguintes pro- dutos: rótulos, embalagens, bulas, cartões pré-pagos para telefonia celular, cartões pré- -pagos para VOIP, cartões indutivos para te- lefonia pública, cartões com tarja magnéti- ca, cartões contactless para usos diversos, etiquetas com tecnologia RFID, smart cards, SIM cards, documentos de identificação, im- pressos de segurança, bobinas de senha, e tíquete de estacionamento.

O crédito relativo às aquisições deverá ser estor- nado proporcionalmente à redução da carga tributária decorrente da utilização do crédito presumido.

(RICMS-ES/2002, art. 530-L-L)

6.2 Crédito do imposto quando do

desenquadramento do Simples nacional

A partir da data em que ocorrer o desenquadra- mento no Simples Nacional, o contribuinte deverá ado- tar os procedimentos relativos ao regime ordinário de apuração e recolhimento do imposto, observado que:

a) sobre o valor do estoque de mercadorias tri- butadas existente no estabelecimento, na data do desenquadramento, excluídas as merca- dorias sujeitas ao regime de substituição tribu- tária, será admitida a apropriação de crédito para compensação com o montante do impos- to a recolher nos períodos de apuração subse- quentes, observado o seguinte:

a.1) o estoque deverá ser registrado no livro Registro de Inventário, com a observa- ção “Inventário de mercadorias para os efeitos do art. 99-A do RICMS/ES”, discri- minando-se a quantidade de cada mer- cadoria, o seu valor, valorizado ao preço de aquisição mais recente e o montante do imposto cobrado em relação à res- pectiva aquisição; e

a.2) o valor total do imposto cobrado, informa- do nos termos da letra “a.1”, deverá ser lançado no livro Registro de Apuração do ICMS, na coluna “Outros Créditos”, e no

campo 13 do Documento de Informações Econômico-Fiscais (Dief), com a expres- são “art. 99-A do RICMS/ES”;

b) em substituição aos procedimentos descritos na letra “a”, o contribuinte poderá optar pela apro- priação de crédito equivalente ao percentual de 7% do valor do estoque de mercadorias tribu- tadas, existente no estabelecimento na data do desenquadramento, excluídas as mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária.

Ocorrendo o desenquadramento de contribuinte que estiver sob ação fiscal, esse será intimado para, no prazo de 5 dias, optar entre os procedimentos des- critos na letra “a” ou “b”, sendo que, não o fazendo, a Sefaz adotará o procedimento da letra “b”.

(RICMS-ES/2002, art. 99-A)

6.2.1 Créditos acumulados

O contribuinte poderá creditar-se, ainda, indepen- dentemente de autorização do valor do imposto reco- lhido na condição de optante pelo Simples Nacional, nas hipóteses de indeferimento de sua opção ou de exclusão retroativa de ofício, devendo:

a) comunicar o fato à gerência fiscal, até o últi- mo dia útil do mês subsequente ao do credi- tamento, informando o valor creditado e o seu respectivo período de referência; e

b) antes de se apropriar, lavrar termo circunstan- ciado no livro Registro de Utilização de Docu- mentos Fiscais e Termos de Ocorrência e in- formar a operação, no campo “Outros Crédi- tos”, do Dief.

(RICMS-ES/2002, art. 137, VI)

7. OBrIgaçÕES aCESSÓrIaS

7.1 declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (defis)

A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional apre- sentará à Receita Federal do Brasil (RFB), anualmente, a Defis, por meio de módulo do aplicativo PGDAS-D, até 31.03 do ano-calendário subsequente ao da ocor- rência dos fatos geradores dos tributos previstos no Simples Nacional, inclusive na hipótese de inatividade.

Nas hipóteses em que a ME ou EPP tenha sido incorporada, cindida, total ou parcialmente, extinta ou fundida, a Defis relativa à situação especial deverá ser entregue até:

a) o último dia do mês de junho, quando o evento ocorrer no 1º quadrimestre do ano-calendário; e b) o último dia do mês subsequente ao do even-

to, nos demais casos.

(14)

Em relação ao ano-calendário de exclusão da ME ou da EPP do Simples Nacional, esta deverá entregar a Defis abrangendo os fatos geradores ocorridos no período em que esteve na condição de optante, até 31.03 do ano-calendário subsequente.

A exigência da Defis não desobriga a prestação de informações relativas a terceiros.

Relativamente aos tributos devidos, não abrangi- dos pelo Simples Nacional, a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional deverá observar a legislação dos respectivos entes federados quanto à prestação de informações e entrega de declarações (ver subtópi- cos 7.3 e 7.4).

(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 66, caput, §§ 1º a 3º, 6º e 7º, e art. 67)

7.2 Escrituração Fiscal digital (EFd)

Na hipótese de adesão ao Simples Nacional, o contribuinte fica dispensado da EFD, observado o seguinte:

a) quando a adesão ocorrer no mês de janeiro, o inventário dos estoques existentes em 31 de dezembro do ano anterior deverá ser escritu- rado no arquivo digital referente ao último mês de obrigatoriedade de realizar a EFD; e b) a obrigatoriedade relativa à EFD será restabe-

lecida a partir da data em que o estabeleci- mento for excluído do Simples Nacional.

Na hipótese de a obrigatoriedade de realizar a EFD iniciar no mês de janeiro, inclusive para os contribuintes excluídos do Simples Nacional na forma da letra “b”, o inventário dos estoques existentes em 31 de dezembro do ano anterior será escriturado no arquivo digital da EFD referente ao mês de fevereiro subsequente à data do levantamento do estoque, dispensada a escrituração do mesmo no livro Registro de Inventário.

(RICMS-ES/2002, art. 758-A, §§ 7º e 8º)

7.3 declaração de Operações tributáveis (dot) A obrigatoriedade da entrega da Dot não se aplica aos contribuintes optantes pelo Simples Nacional.

(RICMS-ES/2002, art. 762, parágrafo único)

7.4 documento de Informações Econômico-fiscais Os contribuintes optantes do Simples Nacional ficam desobrigados da apresentação do Dief.

(RICMS-ES/2002, art. 769-B, § 9º)

7.5 livros fiscais

Na hipótese de adesão do contribuinte ao Simples Nacional, fica dispensada a utilização dos livros Registro de Saídas de Mercadorias e do Regis- tro de Apuração do ICMS. No caso de exclusão do contribuinte do Simples Nacional, será considerada cessada a dispensa.

(RICMS-ES/2002, art. 743, § 9º)

7.6 Emissor de Cupom Fiscal

A ME optante pelo Simples Nacional, cuja receita bruta auferida no exercício civil imediatamente ante- rior for igual ou inferior a 360 mil reais, poderá ser dis- pensada da obrigação de utilizar ECF. Contudo, a ME deverá requerer autorização de uso de ECF no mês subsequente àquele em que houver ultrapassado o referido limite de receita bruta.

Perderá, ainda, o direito à dispensa a ME que:

a) for autuada por realizar venda sem emissão de documento fiscal; ou

b) mantiver equipamento emissor de cupom ou as- semelhado, que possam ser confundidos com o Cupom Fiscal, ou utilizar, no recinto de aten- dimento ao público, qualquer equipamento que possibilite registro ou processamento de dados.

A perda do direito à dispensa, caso a sua con- cessão já tenha sido concretizada, será efetivada mediante publicação de ato do gerente fiscal no Diário Oficial, devendo o estabelecimento requerer autorização de uso do ECF no prazo de 5 dias, con- tados 10 dias após a data da publicação do referido ato. O ECF será exigido somente a partir do 1º dia do ano-calendário seguinte à instalação da ME.

A dispensa não se aplica:

a) aos estabelecimentos de hipermercados e su- permercados; e

b) à ME comercial que possuir depósito fechado.

Quando a ME tiver iniciado suas atividades no curso do ano, a apuração do faturamento bruto anual será proporcional aos meses ou à fração de efetivo funcionamento.

Fica vedada a concessão de dispensa de uso do ECF ao estabelecimento que, por qualquer motivo, tenha sido obrigado a requerer autorização para sua utilização, ou já se encontre autorizado ao uso do equipamento.

(RICMS-ES/2002, art. 699-Z-B)

N

(15)

ESPíRItO SantO Mineral - Novas regras para

constituição e cadastro de empresas, extração, armazenamento, transporte e comércio de blocos e chapas de rochas ornamentais

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) define rocha ornamental como material rochoso natural, submetido a diferentes graus ou tipos de beneficiamento ou afeiçoamento (bruta, apa- relhada, apicoada, esculpida ou polida).

Os principais tipos de rochas e os mais importan- tes economicamente utilizados como ornamentais são mármores (rochas metamórficas) e granitos (rocha plutônica). Seus principais campos de aplicação são as edificações da construção civil, com destaque para os revestimentos internos e externos de paredes, pisos colunas, soleiras, arte funerária, entre outros.

Dados mundiais divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais (Abirochas) mostram o Brasil em 4º no ranking de produção, com 7,5%. Desse total, cerca de 64% da produção nacional está presente na Região Sudeste, com destaque para os Estados do Espírito Santo e Minas Gerais (Informe Abirochas 01/2014, disponível em www.abirochas.com.br).

Sendo um segmento que há décadas gera empregos e desenvolvimento ao Estado, tanto pela extração, beneficiamento e comércio de rochas ornamentais, o Espírito Santo criou recentemente uma série de novas regras para evitar a sonegação fiscal no ramo de mármore e granito.

Por meio do Decreto nº 3.517-R/2014, com efeitos a partir de 31.03.2014, as regras foram elaboradas pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) a partir de discussões com o setor, preocupado com a con- corrência desleal, e abrangem, além da constituição e cadastro de empresas, a extração, o armazenamento, o transporte e o comércio de blocos e chapas de rochas ornamentais.

Segundo foi noticiado pela Sefaz do Estado, um dos mecanismos para a prática da sonegação é a criação de empresas de fachada. Entre as medidas adotadas estão maior rigor na concessão de inscri- ções estaduais e na especificação dos endereços informados pelas empresas, onde, conforme esti- mativa da Receita Estadual, nos últimos 18 meses, foram criadas 360 novas empresas no setor. Porém, diligências realizadas em 25 delas detectaram que nenhuma estava em funcionamento, nenhum sócio foi encontrado, nenhuma intimação foi atendida e prati- camente não houve recolhimento de ICMS, ainda que essas empresas tenham apresentado um faturamento de quase R$ 200 milhões.

Dentre as medidas que foram tomadas pelo Fisco capixaba, destacamos o seguinte:

a) constituição e cadastro de empresas: as ati- vidades no setor de rochas ornamentais (ex- tração, aparelhamento de placas e comércio atacadista) ficam restritas às empresas enqua- dradas nos códigos de Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) específi- cos para tais atividades;

a.1) não serão deferidos pedidos de inscri- ção, de reativação ou de recadastramen- to de estabelecimento que não tenha instruído o pedido com dados precisos sobre a localização do imóvel onde será exercida a atividade;

a.2) o pedido de inscrição, reativação, de al- teração de dados cadastrais para inclu- são de sócios ou alteração para inclusão dessas atividades econômicas, o titular, diretor ou sócio-gerente deverá compa- recer, munido dos originais de seus do- cumentos pessoais, em dia, local e horá- rio designados pelo Fisco, para entrevista pessoal, observado que a falta de apre- sentação de quaisquer dos documentos exigidos, ou o não comparecimento do interessado à entrevista, motivará o inde- ferimento do pedido, sem prejuízo da for- malização do processo para a imediata suspensão da inscrição no cadastro de contribuintes do imposto, se for o caso;

b) extração e armazenamento: os blocos produ- zidos no Estado deverão apresentar grafados

a IOB Setorial

(16)

FEdERal

Importação - Medidas antidumping - Partes interessadas - Representação legal

A representação legal das partes interessadas nos processos de defesa comercial, a que fazem referência o Decreto nº 8.058/2013, o Decreto nº 1.751/1995 e a Resolução Camex nº 63/2010, deverá obedecer, além do estabelecido nas referidas normas, o disposto na Portaria Secex nº 2/2014.

As pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, que preencham as condições estabele- cidas nos incisos “I”, “II” e “III” do § 2º do art. 45 do Decreto nº 8.058/2013 e nas alíneas “a”, “b” e “c” do

§ 3º do art. 30 do Decreto nº 1.751/1995, assim como os governos a que faz referência o inciso “IV” do § 2º do art. 45 do Decreto nº 8.058/2013, são partes inte- ressadas em investigações antidumping e de medidas compensatórias conduzidas pelo Departamento de Defesa Comercial (Decom) da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), sem a necessidade de solicitação ou manifestação de interesse.

Para que outras partes possam vir a ser consi- deradas interessadas pela Secex ao amparo do inciso

“V” do § 2º do art. 45 do Decreto nº 8.058/2013 e da alínea “d” do § 3º do art. 30 do Decreto nº 1.751/1995, a solicitação correspondente deve ser protocolada no prazo de 20 dias, contado da data de publicação do início da investigação.

As partes interessadas podem manifestar-se no curso das investigações por representantes habilita- dos nos termos da Portaria Secex nº 2/2014.

Somente serão aceitas e trazidas aos autos das investigações manifestações apresentadas por escrito pelas partes interessadas, sem prejuízo das disposições estabelecidas nos §§ 6º e 7º do art. 55 do Decreto nº 8.058/2013.

A participação das partes interessadas nacionais no curso das investigações será feita por meio de representante habilitado.

No caso de pessoas jurídicas, a representação poderá ocorrer:

a) por meio de seus presidentes, diretores, ad- ministradores ou qualquer outro funcionário, conforme poderes a eles estabelecidos em ato constitutivo (contrato social ou estatuto social e suas alterações) e, quando cabível, em ata de assembleia; ou

b) por meio de mandatário constituído mediante instrumento de mandato público ou particular, não sendo aceitos instrumentos que confiram exclusivamente poderes ad judicia.

Na hipótese de outorga de mandato por instru- mento particular, este deverá estar acompanhado dos atos constitutivos da parte interessada e da ata de assembleia, quando cabível, outorgando ao representante o poder para constituir mandatário.

na própria pedra o CNPJ da empresa, o nú- mero da nota fiscal e as medidas líquidas do bloco. A transformação do bloco em chapas deverá ser de modo que para cada bloco ser- rado seja emitida uma nota fiscal de entrada correspondente às chapas produzidas, as quais deverão ser grafadas com o número da respectiva nota fiscal;

c) transporte e comercialização: as notas fiscais terão descrição padronizada para blocos e chapas de rochas ornamentais, identificando o tipo de material, cor predominante, nome

atribuído e medidas, devendo constar as infor- mações completas do transportador (inclusive as placas dos veículos).

Ressalta-se que o estabelecimento que possuir em estoque blocos e chapas de rochas ornamentais deverá efetuar a sua identificação até 31.03.2014, e, até 22.04.2014, encaminhar à Subgerência Fiscal a que estiver circunscrito cópia desses registros.

(RICMS-ES/2002, arts. 24, 33, 757-B, 1.178 e 530-Z-Y a 530-Z-Z-G)

N

a IOB Comenta

(17)

Nesse caso, poderá ser exigido reconhecimento de firma quando houver dúvida quanto à autenticidade do instrumento.

Os instrumentos de mandato outorgados em desacordo as normas exigidas ou com as condições estabelecidas em ato constitutivo de pessoa jurídica e, quando cabível, em ata de assembleia, serão considerados inválidos, e os atos que tenham sido praticados ao amparo desses instrumentos serão havidos por inexistentes.

A participação das partes estrangeiras interes- sadas (exceto governos) no curso das investigações será feita por meio de representante habilitado, nas seguintes formas:

a) por seus presidentes, diretores, administra- dores ou qualquer funcionário, desde que comprovado que o representante tem, efeti- vamente, poderes de representação da par- te interessada, mediante o preenchimento do documento constante no Anexo I da Portaria Secex nº 2/2014;

b) por seus presidentes, diretores, administrado- res ou qualquer funcionário, desde que com- provado que o representante tem, efetivamen- te, poderes de representação da parte inte- ressada, por meio da apresentação, junto ao Decom ou em cartório no Brasil, dos seguintes documentos comprobatórios:

b.1) prova de se achar a sociedade constituí- da conforme a lei de seu país;

b.2) inteiro teor do contrato ou do estatuto social ou, caso não haja, do documento equivalente que constituiu a empresa;

b.3) relação dos membros de todos os ór- gãos da administração da sociedade, com nome, nacionalidade, profissão, do- micílio e, salvo quanto a ações ao porta- dor, o valor da participação de cada um no capital da sociedade;

b.4) ata de eleição do representante legal da entidade ou documento equivalente;

c) por mandatário constituído mediante instru- mento de mandato emitido por cartório do Brasil ou do país da parte interessada em que esteja atestado por notário que o outorgan- te possui, efetivamente, o poder de constituir mandatário em nome da empresa e cujos ter- mos prevejam poderes específicos para atuar em processos de defesa comercial conduzi- dos pelo Decom;

d) por meio de mandatário constituído mediante instrumento de mandato, firmado no Brasil ou no país da parte interessada, que preveja po- deres específicos para atuar nos processos de defesa comercial conduzidos pelo Decom, desde que comprovado que o outorgante pos- sui o poder de constituir mandatário em nome da empresa, mediante o preenchimento do documento constante no Anexo II da Portaria Secex nº 2/2014; ou

e) por mandatário constituído mediante instru- mento de mandato, firmado no Brasil ou no país da parte interessada, que preveja pode- res específicos para atuar nos processos de defesa comercial conduzidos pelo Decom, desde que comprovado que o outorgante pos- sui o poder de constituir mandatário em nome da empresa, por meio de apresentação, jun- to ao Decom ou em cartório no Brasil, dos se- guintes documentos comprobatórios:

e.1) prova de se achar a sociedade constituí- da conforme a lei de seu país;

e.2) inteiro teor do contrato ou do estatuto social ou, caso não haja, do documento equivalente que constituiu a empresa;

e.3) relação dos membros de todos os ór- gãos da administração da sociedade, com nome, nacionalidade, profissão, do- micílio e, salvo quanto a ações ao porta- dor, o valor da participação de cada um no capital da sociedade;

e.4) ata de eleição do representante legal da entidade ou documento equivalente; e e.5) documentos que comprovem o poder de

constituir mandatário em nome da em- presa.

Os instrumentos de mandato firmados no exterior deverão ter firma reconhecida no país em que forem outorgados.

Todos os documentos comprobatórios, instru- mentos de mandato e reconhecimentos de firma em idioma estrangeiro deverão ser notarizados, legali- zados pela representação consular ou diplomática brasileira correspondente e protocolados acompa- nhados das respectivas traduções para o português feitas por tradutor público no Brasil, efetuadas após a legalização do documento.

A tradução deve ser efetuada diretamente do

idioma original em que o instrumento de mandato foi

assinado para o português.

Referências

Documentos relacionados

Renato Alencar Adelino da Costa Risk Neutral Option Pricing under some special GARCH models.. Thesis presented to the Postgraduate Program in Engenharia El´etrica of the Departamento

Procurou-se mostrar o efeito da carga oceânica nas séries temporais GNSS quer seja o caso de sessões de curta duração quer no caso de sessões diárias: no primeiro caso

A companhia é a líder brasileira em sistemas de armazenagem, conservação e movimentação de grãos, através da produção de silos, secadores e máquinas de

Atuaram na coordenação dos Ciclos e dos Semi- nários os Acadêmicos Carlos Nejar, Antonio Car- los Secchin, Antônio Torres, Domicio Proença Fi- lho, Antonio Cicero, Ana Maria

palavras se conclui que Moreira de Sá, apesar de ter sido levado, ainda criança, da sua cidade natal, e haver escolhido o Pôrto como terra adoptiva, onde

Entrada de ar atra- vés de elemento filtrante com ventilador Saída de ar atra- vés de flapes com ventilador Saída de ar através de flapes Entrada de ar através de elemento

b) multa de 30% do valor constante no do- cumento não escriturado, nunca inferior a 300 VRTE por documento não encon- trado no arquivo do contribuinte;.. VII) deixar de

Na saída de produto para depósito fechado do adqui- rente, localizado na mesma Unidade da Federação do esta- belecimento destinatário, este será considerado depositante, devendo