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CAPÍTULO I DAS LINHAS GERAIS DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA (NPJ).

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UNISAL – Centro Universitário Salesiano de São Paulo Campus Liceu Salesiano - Unidade Campinas

Curso de Direito

ESTRUTURA DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA (NPJ).

INTRODUÇÃO.

O funcionamento de um núcleo de prática jurídica, subordinado ao Curso de Direito, tem a finalidade principal de promover e coordenar as atividades práticas jurídico-forenses de seus acadêmicos, indispensáveis para a formação do operador do Direito.

O Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) do Curso de Direito do Centro Universitário Salesiano de São Paulo, campus Campinas, é um espaço para operacionalizar atividades múltiplas referentes ao mister do bacharel do Direito, com aplicabilidade do ensino na pesquisa e extensão.

CAPÍTULO I

DAS LINHAS GERAIS DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA (NPJ).

Responsável principal pelo fomento da formação prática e profissionalizante do acadêmico do Curso de Direito, o NPJ deverá promover atividades práticas, capazes de “proporcionar ao estudante a participação em situações simuladas e reais da vida e trabalho, vinculadas à sua área de formação, bem como a análise crítica das mesmas” (artigo 1º do Regulamento do Núcleo de Prática Jurídica).

Com o objetivo de satisfazer às necessidades de formação prática do acadêmico, para a realização concreta de todo conhecimento científico construído durante a realização do Curso, propõe-se o NPJ a ter uma atuação distribuída em cinco segmentos distintos e complementares, quais sejam:

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1. Coordenadoria do Núcleo de Prática Jurídica, subordinada à Coordenação do Curso de Direito, é responsável pela supervisão de todos os setores do Núcleo de Prática Jurídica, fazendo cumprir seus Regulamentos e subordinando a seu comando, integralmente, os Professores Orientadores de Estágio Curricular Supervisionado, de Juizados Especiais e do SAJU – Serviço de Assistência Judiciária Unisal;

2. Do Professor Orientador de Estágio Curricular Supervisionado, responsável pela realização das 300 horas de atividades práticas previstas no Projeto Pedagógico do Curso, sendo 144 destas já incluídas dentro do currículo pleno e 156 horas de atividades extraclasse. Como já está previsto no Regulamento (Anexo VII) vigente, o NPJ ficará responsável pela elaboração e organização das diversas atividades atinentes ao Estágio Curricular, tais como:

2.1. Atividades reais: a) elaboração de peças e atos processuais perante as unidades dos juizados especiais instaladas na Instituição; b) elaboração de peças e atos processuais perante o SAJU – Serviço de Assistência Jurídica Unisal; c) acompanhamento de atos processuais perante o Poder Judiciário;

d) elaboração de relatório de autos processuais; e) participação de atividades de arbitragem no Centro de Mediação e Arbitragem do Curso; f) documentação, arquivamento, organização e, principalmente, avaliação do estágio desenvolvido pelos alunos.

2.2. Atividades simuladas: a) organização de atividades simuladas diversificadas, habituais no cotidiano do profissional do Direito, aproveitando a estrutura do Escritório Modelo e Fórum Modelo; b) documentação, arquivamento, organização e, principalmente, avaliação do estágio supervisionado simulado desenvolvido pelos alunos.

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3. Do Professor Orientador do Juizado Especial Cível Estadual, responsável pela direção, organização e controle, sob a orientação do Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica, do funcionamento da unidade do Juizado Especial Cível Estadual instalado nas dependências do Curso de Direito.

4. Do Professor Orientador do Juizado Especial Federal, responsável pela direção, organização e controle, sob a orientação do Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica, do funcionamento da unidade do Juizado Especial Federal instalado nas dependências do Curso de Direito.

5. Do Professor Orientador do SAJU – Serviço de Assistência Jurídica Unisal, responsável pela organização, coordenação e direção da atividade de assistência judiciária à população carente da Cidade de Campinas, em harmonia com as exigências normativas e éticas da Ordem dos Advogados do Brasil, respeitando o Regulamento Interno do SAJU.

As atividades dos Professores Orientadores de Estágio Curricular Supervisionado, do Juizado Especial Cível, do Juizado Especial Federal e do SAJU serão acompanhadas por uma Coordenação, que será responsável pela Coordenação do Núcleo de Prática Jurídica, criando uma unidade harmônica das ações.

CAPÍTULO II

DA COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA.

O Núcleo de Prática Jurídica possui um Coordenador nomeado pela Coordenação do Curso, atendidas as exigências regimentais e estatutárias, cuja função principal é coordenar todas as atividades realizadas pelos Professores

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Orientadores de Estágio Supervisionado, do Juizado Especial Cível, do Juizado Especial Federal e do SAJU.

Além disso, será função da Coordenadoria firmar convênios, regulamentando o Estágio Profissionalizante do discente em escritórios de advocacia e órgãos públicos (Poder Judiciário, Ministério Público, Procuradorias, entre outros) que possam, de maneira efetiva, contribuir com a formação prática exigida pelo mercado extremamente competitivo. Partindo de critérios objetivos previamente estabelecidos, o NPJ deverá autorizar atividades externas de estágio nesses escritórios e órgãos públicos, assim como já ocorre com o Juizado Especial Cível e Juizado Especial Estadual.

O NPJ, respeitando o projeto pedagógico deste Curso, também deverá buscar formalizar convênios para estágio supervisionado de seus acadêmicos em órgãos assistenciais, governamentais ou não, com forte atuação na tutela dos interesses das crianças e adolescentes. Para tanto, buscará a aproximação com os braços assistenciais da Instituição, como o Externato São José e a Pastoral.

CAPÍTULO III

DO PROFESSOR ORIENTADOR DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO.

Esse segmento do NPJ será responsável pelo cumprimento das 300 horas de atividades práticas, obrigatórias para a formação do bacharel. Conforme previsto no projeto pedagógico deste Curso, 144 dessas 300 horas já estão incluídas dentro do currículo pleno, sendo que as 156 horas restantes deverão ser desenvolvidas em atividades extraclasse, denominadas de Estágio Curricular, que deverá envolver atividades reais e simuladas.

Desta forma, o NPJ deverá proporcionar ao acadêmico a possibilidade de realizar atividades profissionalizantes reais e simuladas.

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Cumpre, ressaltar, no entanto, que o Estágio Curricular não se confunde com o Estágio Profissionalizante que poderá ser realizado pelos acadêmicos em escritórios de advocacia e em órgãos públicos.

Seção I – Das atividades profissionalizantes reais.

Nas atividades profissionalizantes reais serão buscadas a interação e a integração com o mercado de trabalho.

Buscando a realização de atividades práticas com excelência, dentro e fora do espaço acadêmico desta Instituição, especialmente a elaboração de peças e atos processuais perante as unidades dos juizados especiais instaladas na Instituição, a elaboração de peças e atos processuais perante o SAJU – Serviço de Assistência Jurídica Unisal, o acompanhamento de atos processuais perante o Poder Judiciário, a elaboração de relatório de autos processuais, a participação de atividades de arbitragem no Centro de Mediação e Arbitragem do Curso, entre outras.

Ainda nesta perspectiva profissionalizante e seguindo a atual tendência do Direito Processual Brasileiro, focada na busca de soluções alternativas para a satisfação e resolução de controvérsias, dentro deste projeto está prevista a criação de um “Centro de Mediação e Arbitragem” que, nos termos da Lei nº 9.307/96, promoverá a resolução de conflitos reais envolvendo direitos patrimoniais disponíveis, através da intervenção de árbitros que, neste caso, serão professores desta Instituição, auxiliados diretamente por acadêmicos, que participarão de todo processo de resolução do litígio.

Por fim, encerrando todas essas atividades práticas reais, o NPJ deverá ser responsabilizado por toda documentação, arquivamento, organização e, principalmente, avaliação do Estágio Curricular Supervisionado desenvolvido pelos alunos.

Seção II – Das atividades profissionalizantes simuladas.

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Independentemente das atividades de caráter real, o Professor Orientador de Estágio Curricular Supervisionado deverá oferecer outras, com a simulação de situações diversificadas, corriqueiras no cotidiano do profissional do Direito, aproveitando a estrutura do Escritório Modelo e do Fórum Modelo.

Por fim, caberá ao NPJ documentar, arquivar, organizar e, principalmente, avaliar o Estágio Curricular Supervisionado simulado desenvolvido pelos alunos desta Instituição.

Seção III – Da estrutura do NPJ para a prática de atividades profissionalizantes reais e simuladas.

Para a realização com excelência das atividades práticas profissionalizantes previstas no currículo pleno deste Curso, o Professor Orientador de Estágio Curricular Supervisionado envolverá todo o corpo docente e discente na manutenção do Escritório Modelo, do Fórum Modelo e do Centro de Mediação e Arbitragem, dentro das dependências desta Instituição. Além desses organismos, notadamente disponibilizados para as atividades simuladas, para proporcionar a realização algumas atividades práticas dentro desta Instituição de ensino, o NPJ conta com o funcionamento de unidades do Juizado Especial Cível e do Juizado Especial Federal, bem como do SAJU – Serviço de Assistência Jurídica Unisal.

1. Do Escritório Modelo e do Fórum Modelo.

O Escritório Modelo promove atividades simuladas programadas pelo NPJ, realizando a integração dos conhecimentos teóricos do acadêmico com prováveis situações concretas que serão enfrentadas no mercado de trabalho.

Essas atividades terão por propósito criar situações próximas àquelas vivenciadas em escritórios de advocacia, oferecendo ao acadêmico a possibilidade de elaborar as mais diversas peças processuais, no âmbito cível, penal e trabalhista, bem

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como realizar pesquisas jurisprudenciais e doutrinárias nas dependências da biblioteca da Instituição, para a elaboração das mesmas.

A atuação do acadêmico Escritório Modelo gera as mais diversas peças processuais, que serão encaminhadas para o Fórum Modelo, que assim como ocorre no Poder Judiciário, fará a confecção de autos processuais, proporcionando a simulação de todas as atividades reais possíveis.

Neste contexto, o Fórum Modelo, que atuará juntamente com o Escritório Modelo, deverá criar situações simuladas comumente verificadas no Poder Judiciário, desde o habitual andamento processual nos cartórios e secretarias, passando, inclusive, pela prática dos mais diversos atos processuais, como a realização de audiências, a confecção de despachos e decisões judiciais das mais diversas naturezas.

Tanto o Escritório Modelo como o Fórum Modelo farão uso do espaço físico destinado ao NPJ, com mobiliários e equipamentos indispensáveis para assemelhá-los o máximo possível ao ambiente jurídico encontrado no mercado.

2 – Do Centro de Mediação e Arbitragem.

A arbitragem tem origem na mediação privada, instrumento adotado para a solução de conflitos antes do surgimento de um poder jurisdicional e, não obstante esse fato, mostra-se como um dos mecanismos de solução alternativa de conflitos com uma perspectiva de franca atuação no País.

Com efeito, a arbitragem é usada no Brasil desde os tempos da colonização portuguesa. A primeira constituição brasileira, de 1824, previa em seu artigo 160 que eventuais divergências no âmbito civil seriam decididas por árbitros nomeados pelos interessados. Muito embora nas constituições seguintes o tema arbitragem não tenha sido objeto de discussão, esse instituto sempre teve aplicação no Brasil. Somente a constituição de 1934 voltou a tratar do tema, permitindo a arbitragem nas questões relativas ao Direito Comercial (artigo 5º, XIX, c). Mesmo porque, na própria história da formação do poder jurisdicional hoje

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conhecido, a arbitragem foi um dos institutos antecessores da jurisdição estatal, muito usada enquanto não se concebia um estado democrático de direito, que monopolizasse a atividade jurisdicional.

Seguindo a atual tendência social da busca de soluções alternativas de controvérsias, o Centro de Mediação e Arbitragem será um espaço em que a comunidade poderá buscar submeter a solução de seus litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis ao juízo arbitral, mediante prévia elaboração da convenção de arbitragem, conforme previsto na Lei nº 9.307/96.

Neste espaço serão realizadas atividades simuladas e reais. Naquelas os acadêmicos promoverão o andamento de todo procedimento arbitral, enquanto que nestas, quando instado pela comunidade, o Centro de Arbitragem promoverá a solução dos conflitos com a participação dos docentes da Instituição, que funcionarão como árbitros, sempre auxiliados por acadêmicos.

CAPÍTULO IV

DO PROFESSOR ORIENTADOR DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL ESTADUAL.

A principal função deste Professor Orientador é direcionar, organizar, fiscalizar e coordenar as atividades da unidade do Juizado Especial Cível Estadual instalada nas dependências deste Curso, avaliando o desempenho dos acadêmicos.

CAPÍTULO V

DO PROFESSOR ORIENTADOR DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL.

A principal função deste Professor Orientador é direcionar, organizar, fiscalizar e coordenar as atividades da unidade do Juizado Especial Federal instalada nas dependências deste Curso, avaliando o desempenho dos acadêmicos.

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CAPÍTULO VI

DO PROFESSOR ORIENTADOR DO SAJU – SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA UNISAL

O SAJU – Serviço de Assistência Jurídica Unisal foi instituído para atendimento às camadas da população carente, abrangendo as áreas cível, criminal e trabalhista, alçando-se a uma amplitude de atendimento à população de Campinas, compreendendo prestação de serviços jurídicos que se destinam a promover a integração do UNISAL na comunidade local, sempre em harmonia com as exigências normativas e éticas da Ordem dos Advogados do Brasil.

Portanto, o SAJU, integrado pelas unidades dos juizados especiais instaladas na Instituição, irá privilegiar atendimento às camadas carentes, permitindo uma dimensão vasta de estágio, não se limitando a atender unicamente as obras sociais salesianas, mas a vivência participativa de situações reais, com envolvimento da comunidade, perpassados de princípios e atuação ética, tudo com o propósito de garantir ao aluno o domínio de habilidades necessárias à sua atuação profissional.

O Professor Orientador do SAJU terá a competência de organizar, coordenar e dirigir a atividade de assistência judiciária à população carente da Cidade de Campinas, em harmonia com as exigências normativas e éticas da Ordem dos Advogados do Brasil, respeitando o Regulamento Interno do SAJU.

CAPÍTULO VII

DA ESTRUTURA DO ESTÁGIO – ATIVIDADES E DISCIPLINAS.

O Estágio Curricular do Curso de Direito, integrando o currículo pleno, em consonância aos termos regulamentares, constará de, no mínimo, 300 (trezentas) horas obrigatórias de atividades essencialmente práticas, articuladas com disciplinas teóricas e profissionalizantes, exercidas em situações reais e simuladas, nas dependências específicas da Instituição e externamente.

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Nos termos do Projeto Político-Pedagógico do Curso, o Estágio Curricular compreenderá atividades com 144 (cento e quarenta e quatro) horas, dentro da grade curricular plena de disciplinas, além de 156 (cento e cinqüenta e seis) horas em atividades extra-classe.

O Estágio, enquanto vivência de experiências práticas, deverá ocorrer em diferentes contextos, privilegiando o contato do aluno com diversas dimensões da realidade social, educacional, assistencial, jurídica e forense.

Visa propiciar ao estudante, portanto, formação prática, vinculada aos eixos de formação fundamental e profissional do Curso, através de treinamento das atividades profissionais pertinentes ao exercício da advocacia, da magistratura, do ministério público e das demais profissões jurídicas, tudo permeado com um comportamento ético, que irá contribuir para o amadurecimento pessoal e profissional do acadêmico.

Essa estrutura deverá atingir a construção de um currículo dinâmico e interdisciplinar, favorecendo a materialização do conhecimento teórico a partir da prática.

O Projeto Político-Pedagógico do Curso define que o Estágio Curricular deverá ser desenvolvido nos dois últimos anos (quarto e quinto), compreendendo uma carga de 144 (cento e quarenta e quatro) horas de atividades em disciplinas curriculares, além de 156 (cento e cinqüenta e seis) horas de atividades extra- classe.

Partindo desse paradigma instituído pelo Projeto Político-Pedagógico, o Curso irá oferecer duas disciplinas anuais com 72 (setenta e duas) horas-aula cada uma, no quarto e quinto anos. A Disciplina de Aplicabilidade Prática dos Processos Cíveis e Trabalhistas será desenvolvida no quarto ano do Curso, enquanto que a Disciplina Aplicabilidade Prática dos Processos Penais será desenvolvida no quinto ano, tudo conforme seus respectivos conteúdos programáticos.

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Para completar as 156 (cento e cinqüenta e seis) horas-atividade necessárias no Estágio Curricular, o acadêmico deverá participar das atividades reais e simuladas fomentadas pela Instituição.

O Curso irá oferecer atividades reais e simuladas durante os dois últimos anos do Curso, completando uma carga de 78 (setenta e oito) horas- atividades por ano, gerando, assim, um cômputo de 156 (cento e cinqüenta e seis) horas-atividade que, somadas com as disciplinas curriculares, contabilizam 300 (trezentas) horas-atividade. Essa estrutura está representada nos quadros abaixo e contempla a carga de atividades prevista no Projeto Político-Pedagógico.

QUARTO ANO

Atividade CH

Aplicabilidade Prática dos Processos Cíveis e Trabalhistas 72 Estágio Supervisionado Real e Simulado I 78

Total 150

QUINTO ANO

Atividade CH

Aplicabilidade Prática dos Processos Penais 72 Estágio Supervisionado Real e Simulado II 78

Total 150 CARGA HORÁRIA TOTAL OFERECIDA PELO CURSO 300

A exigência de credenciamento junto ao Núcleo de Prática Jurídica mostra-se necessária para o acompanhamento próximo do desempenho do acadêmico pelo Professor Orientador de Estágio Curricular Supervisionado, que certificará o cumprimento, ou não, da carga horária de atividades.

Seção I – Do conteúdo programático das disciplinas.

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As disciplinas de aplicabilidade prática terão por propósito habilitar o acadêmico apto na elaboração de peças processuais cíveis e trabalhistas, simulando situações cotidianas do operador do Direito, nas diversas áreas de atuação prática. Superadas as premissas essenciais desenvolvidas durante os três primeiros anos do Curso, essas disciplinas têm por propósito realizar a interface entre os conhecimentos teórico e prático. Serão desenvolvidas durante os dois últimos anos do Curso, nas seguintes disciplinas:

A) APLICABILIDADE PRÁTICA DOS PROCESSOS CÍVEIS E TRABALHISTAS. A Disciplina Aplicabilidade Prática dos Processos Cíveis e Trabalhistas será desenvolvida durante o quarto ano do Curso, com uma carga horária de 72 (setenta e duas) horas-aula, divididas em duas horas- aula por semana (conforme conteúdo programático).

B) APLICABILIDADE PRÁTICA DOS PROCESSOS PENAIS. A Disciplina Aplicabilidade Prática dos Processos Penais será desenvolvida durante o quinto ano do Curso, com uma carga horária de 72 (setenta e duas) horas- aula, divididas em duas horas-aula por semana (conforme conteúdo programático).

Seção II – Do conteúdo das atividades práticas no Estágio Curricular Supervisionado.

As atividades práticas no Estágio Curricular Supervisionado oferecidas pelo Curso terão por desiderato proporcionar a integração do acadêmico no universo profissional das diversas carreiras jurídicas, exigindo o exercício de atividades práticas reais e simuladas, sempre acompanhadas por um orientador, promovendo o exercício de atividades práticas, com a simulação de situações diversificadas, corriqueiras no cotidiano do profissional do Direito.

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As atividades práticas oferecidas pelo Curso serão desenvolvidas durante os seus dois últimos anos da seguinte forma:

1. ESTÁGIO SUPERVISIONADO REAL E SIMULADO I.

Prevista para ocorrer durante o quarto ano do desenvolvimento do Curso, o Estágio Supervisionado Real e Simulado I deverá proporcionar a integração do acadêmico no universo profissional das diversas carreiras jurídicas, exigindo o exercício de atividades práticas reais e simuladas, sempre acompanhadas por um Orientador, com a reprodução de situações diversificadas, habituais no cotidiano do profissional do Direito.

Seu conteúdo será fracionado em dois grandes módulos. O primeiro dará ênfase no Estágio Cível, com a elaboração de peças e atos processuais dentro do processo civil. O segundo dará ênfase no Estágio Trabalhista, com a elaboração de peças e atos processuais deste ramo do Direito, tudo conforme conteúdo programático.

2. ESTÁGIO SUPERVISIONADO REAL E SIMULADO II.

Assim como ocorre no Estágio anterior, o Estágio Supervisionado Real e Simulado II deverá proporcionar ao acadêmico do último ano do Curso uma visão ampla do universo profissional das diversas carreiras jurídicas, exigindo o exercício de atividades práticas reais e simuladas, sempre acompanhadas por um Orientador, com a reprodução de situações diversificadas, habituais no cotidiano do profissional do Direito.

Seu conteúdo será fracionado em dois grandes módulos. O primeiro dará ênfase no Estágio Criminal, com a elaboração de peças e atos processuais. O segundo dará ênfase nas atividades de composição extrajudicial de litígios, tudo conforme conteúdo programático.

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Seção III – Do desenvolvimento das atividades práticas – recursos pedagógicos oferecidos pela Instituição.

As atividades práticas serão desenvolvidas de maneira diversificada, utilizando-se os seguintes instrumentos básicos oferecidos pela Instituição:

a) Do SAJU – Serviço de Assistência Jurídica Unisal. Instituído pelo Projeto Polícito-Pedagógico do Curso, presta-se para o atendimento às camadas da população carente, abrangendo as áreas cível, criminal e trabalhista. Seu propósito de oferecer um atendimento jurídico de qualidade à população de Campinas e região, compreende a prestação de serviços jurídicos que se destinam a promover a integração do Centro Unisal na comunidade local e regional.

b) Do Juizado Especial Federal. Através de convênio firmado com o Tribunal Regional Federal da Terceira Região, já a partir do ano de 2004 é possível que todos os acadêmicos do Curso exerçam atividades práticas reais, perante o Juizado Especial Federal da Cidade de Campinas, que oferece oportunidade única de aprendizado e profissionalização de vanguarda, haja vista que esse órgão do Poder Judiciário Federal é caracterizado pela utilização plena e total do procedimento eletrônico, dispensando o manuseio de autos processuais, representando uma inovação singular, que certamente servirá de paradigma para a modernização de todo Poder Judiciário. O aspecto de integração com a realidade social é outro ponto de destaque deste convênio, haja vista que a competência material do Juizado é limitada a temas previdenciários, fazendo com o que utente sejam, ordinariamente, pessoas idosas de baixa renda.

c) Do Juizado Especial Cível Estadual. Também através de convênio firmado com o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo em 2004, a

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instalação de um núcleo do Juizado Especial Cível Estadual dentro das dependências físicas do Curso. Nos termos do projeto, está prevista a participação do acadêmico em vários procedimentos, desde a confecção da petição inicial, instaurando a ação judicial, até mesmo a realização e acompanhamento de audiências conciliatórias e manuseio de autos, com a instalação de um Cartório nas dependências físicas da Instituição.

d) Do Escritório Modelo. Pretende o Escritório Modelo proporcionar e promover atividades simuladas programadas pelo orientador, realizando a integração dos conhecimentos teóricos do acadêmico com prováveis situações concretas que serão enfrentadas no mercado de trabalho. Essas atividades terão por propósito criar situações próximas àquelas vivenciadas em escritórios de advocacia, oferecendo ao acadêmico a possibilidade de elaborar as mais diversas peças processuais, no âmbito cível, penal e trabalhista, bem como realizar pesquisas jurisprudenciais e doutrinárias nas dependências da biblioteca da Instituição, para a elaboração das mesmas.

e) Do Fórum Modelo. O Fórum Modelo atuará juntamente com o Escritório Modelo e deverá criar situações simuladas comumente verificadas no Poder Judiciário, desde o habitual andamento processual nos cartórios e secretarias, passando, inclusive, pela prática dos mais diversos atos processuais, como a realização de audiências, a confecção de despachos e decisões judiciais das mais diversas naturezas.

f) Do Centro de Mediação e Arbitragem. A arbitragem tem origem na mediação privada, instrumento adotado para a solução de conflitos antes do surgimento de um poder jurisdicional e, não obstante esse fato, mostra-se como um dos mecanismos de solução alternativa de conflitos com uma perspectiva de franca atuação no País. A utilização de um Centro de Mediação e Arbitragem proporcionará ao acadêmico a possibilidade de

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vivenciar tratativas reais e simuladas para composição amigável de controvérsias, especialmente durante o desenvolvimento do Módulo II.

Além da utilização da estrutura oferecida pelo Curso, que será essencial para o desenvolvimento de atividades simuladas, o acadêmico deverá realizar atividades reais, perante os mais diversos órgãos do Poder Público, em especial perante o Poder Judiciário, participando dos mais variados atos processuais.

Nos termos do Projeto Político-Pedagógico do Curso, o acadêmico deverá apresentar, periodicamente, ao Professor Orientador do Estágio, relatório detalhando e comprovando as tarefas práticas realizadas. Caberá ao Professor Orientador do Estágio avaliar as atividades e o desempenho do acadêmico, expressando-a em grau numérico entre 0 (zero) e 10 (dez), considerando o grau de desempenho nas atividades desenvolvidas, os relatórios apresentados.

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