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COMUNICAÇÃO NA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE SAÚDE

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Academic year: 2021

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COMUNICAÇÃO NA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE SAÚDE

O modelo subjacente à Janela de Johari, permite- nos o auxilio no entendimento das relações

interpessoais e

relacionamentos entre o

emissor e o receptor.

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JANELA DE JOHARI”

Arena – Eu tenho consciência da minha agressividade e todos que me conhecem sabem que sou agressiva. Com este comportamento não há surpresas na convivência com o outro.

Parte Cega – Sem dar conta, altero a minha voz para com o outro, este interpela- me acusando-me de agressiva. Fico surpresa com a atitude do meu próximo viste que não tenho consciência dessa minha atitude.

Fachada – Manipulo o outro e tenho consciência de que o estou a fazer, mas o outro não sabe que o estou a fazer.

Inconsciente – Inconscientemente estou a manipular o outro, mas nem eu nem ele nos apercebemos dessa situação. Para que esta situação seja percebida tem de existir uma terceira pessoa que nos chama à razão para essa situação.

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CEREBRO TRIÚNICO

Cérebro Cortical – Pensamentos.

Tudo o que é pensado e repensado é controlado por esta parte do nosso cérebro.

Cérebro Límbico – Emoções e Sentimentos.

A tristeza, a alegria, o choro, o riso, tudo isto é controlado por esta parte do nosso cérebro.

Cérebro Reptiliano – Comportamentos.

Atitudes que sejam tomadas automaticamente, no momento, repentinamente, são controladas por esta parte do cérebro.

Cérebro Cortical Cérebro Límbico Cérebro Reptiliano

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COMPETÊNCIAS DO

COMPORTAMENTO PROFISSIONAL

“Estou convencido de que preciso de modificar o meu comportamento para mudar modificações noutras pessoas.”

“Na minha opinião o comportamento das pessoas é, em grande medida, ditado por aquilo que lhes acontece e à maneira como interpretamos o que nos acontece.”

“O importante não é o que dizemos, mas como o dizemos.”

“As pessoas podem modificar os seus hábitos e adquirir novos tipos de comportamentos se quiserem.”

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Os nossos comportamentos são o reflexo das nossas vivências, mas existe sempre uma forte possibilidade de nos modificarmos e adaptarmo-nos a situações que anteriormente era impensáveis.

A mudança no meu comportamento fará com que o outro modifique também perante mim.

A forma como dizemos algo é tudo para fazer com que o outro aceite ou não o que está a ser dito.

COMPETÊNCIAS DO

COMPORTAMENTO PROFISSIONAL

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ESCUTA ACTIVA

 Compreender o assunto e os sentimentos interveniente;

 Aceitar expressões e sentimentos, sejam estes positivos ou negativos;

Não fazer julgamentos, ou juízos de valor;

Perceber o dito no não dito, e o não dito no dito;

Interpretar principalmente a linguagem não verbal;

Tentar ao máximo não interromper a pessoa no meio de uma conversa com intervenções inoportunas;

Ouvir uma conversa até ao fim, sem permitir que na nossa cabeça já exista um final, que não é o que a pessoa nos quer transmitir;

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ESCUTA ACTIVA

(9)

Moral da história:

Não houve diálogo!

Falamos demais e ouvimos de menos!

Discutimos muito e dialogamos pouco!

(10)

O Passivo tende a afastar-se e a subter-se aos outros. Como não se afirma, torna-se por norma, uma pessoa ansiosa, não actua porque tem medo das decepções, é muito tímido e silencioso, desenvolve muito facilmente ressentimentos e rancores, perde todo o respeito por si próprio e por isso sofre muito.

Um Passivo, geralmente é explorado, raramente está em desacordo com algo, ignora os seus direitos, não sabe dizer “não” ao que lhe pedem e evita conflitos a todo o custo.

O Passivo tem medo de importunar e muda a sua “cor” consoante o ambiente em que se encontra.

Para eles:

“ É preciso deixar as pessoas à vontade”

“Não estou à altura de fazer isto”

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

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RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

O Agressivo fala alto, interrompe e faz barulho enquanto o outro se está a exprimir.

Desgasta as pessoas que estão à sua volta, não controla o tempo enquanto está a falar, age como se fosse intocável e como se não tivesse falhas nem erros, tem necessidade de se mostrar “melhor” que os outros, e pode mesmo chegar ao ponto de desprezar os direitos dos outros.

O Agressivo procura dominar, valorizar-se à custa dos outros e ignora o que não é feito por ele.

O Agressivo é autoritário, frio e intolerante.

Para eles:

“ Neste mundo, é preciso uma pessoa saber impor-se”

“As pessoas gostam de alguém com pulso”

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O Manipulador dedica-se a manobras de distração e a manipular os sentimentos dos outros. Raramente se assume como responsável pelas situações, não apresenta claramente os seus objetivos.

O Manipulador fala por meias palavras, é especialista em rumores de “diz-que- disse” e apresenta-se sempre cheio de boas intenções.

Um Manipulador dificilmente recupera a confiança dos outros, e no caso de ser descoberto, este vinga-se.

Para ele:

“Temos de saber mexer os cordelinhos”

“O fim justifica os meios”

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

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O Assertivo defende os seus direitos e interesses, exprime os seus sentimentos, tem respeito por si próprio e pelos outros, aceita que os outros têm opiniões diferentes das suas, e para defender as suas ideias não pisa em ninguém.

O Assertivo comunica de forma serena falando em tom moderado, evidencia simpatia e troca olhar com o outro.

Um Assertivo compreende o outro, escuta activamente o que lhe transmite e reconhece o ponto de vista que lhe demonstra. Não deixa que o pisem nem pisa ninguém, está à vontade na relação cara-a-cara e estabelece uma relação na base da confiança.

Para ele não se diz:

“Tu não sabes”

“Isto não é solução nenhuma”

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

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RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

Técnica da Assertividade

D E E C

Descreve: descrever o comportamento de uma forma precisa e objetiva, tanto quanto possível, e sem fazer juízos de valor;

Expressa: transmitir ao outro o que se pensa e sente, demonstrando os seus sentimentos e as preocupações;

Especifica: dar um argumento de forma que o outro possa mudar o seu comportamento;

Consequência: mostrar ao outro os benefícios que terá com a mudança do seu comportamento;

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LOCUS DO CONTROLO

Locus do Controlo Interno: O meu desempenho e sucesso, depende unicamente de mim, do meu interior. O sucesso é o resultado do meu esforço e conhecimentos.

Locus do Controlo Externo: O meu desempenho e sucesso depende do outros, de factores externos a mim, como a sorte, as outras pessoas ou mesmo o tempo. Ao ver-me como locus externo, sou um espectador do meu próprio destino sem o conseguir controlar.

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BARREIRAS NA COMUNICAÇÃO

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BARREIRAS NA COMUNICAÇÃO

Várias barreiras que existem face à comunicação:

 Dificuldade em abordar certos assuntos devido a vivências pessoais;

 Uso de palavras “caras”;

 Estilos económico-financeiros diferentes;

 Ideologias, valores e crenças;

Para minimizar as barreiras na Comunicação:

 Uso de linguagem apropriado;

 Fornecer informações claras e completas;

 Comunicar cara-a-cara;

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ATITUDES COMUNICACIONAIS

 Exploração – Recolhe informações do interlocutor e demonstra a necessidade de saber algo mais;

Efeitos – O receptor tende a esconder informações;

A capacidade de análise é aumentada;

A profundidade da comunicação aumenta;

 Orientação – Demonstra a intenção de controlar futuramente o comportamento do receptor, mostrando-lhe o que faria no seu lugar;

Efeitos – Impõe a sua autoridade;

A informação disponível aumenta;

A capacidade de ouvir o receptor fica reduzida;

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 Apoio – É uma forma simpática, ou afável de comunicar, que pode causar afectividade na relação entre o emissor e o receptor;

Efeitos – A tendência para se conformar aumenta;

 Avaliação – Manifesta um constante desejo de controlar o presente e o futuro do receptor;

Efeitos – A tensão entre o emissor e receptor aumenta;

A agressividade aumenta;

A capacidade de comunicação é reduzida;

ATITUDES COMUNICACIONAIS

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ATITUDES COMUNICACIONAIS

 Interpretação – Exprimir as razões que pensamos estar na base do comportamento do outro;

Efeitos – A resistência à comunicação aumenta;

Sentimento de incompreensão;

Aumento da agressividade;

 Empatia – O emissor nem apoio nem avalia, é neutro. Apoia o receptor, do ponto de vista dele e exprime o sentimento do interlocutor de forma a pô-lo em evidência;

Efeitos – Centra-se no receptor;

A capacidade de análise aumenta;

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ATITUDES COMUNICACIONAIS

 Informação – O emissor informa o receptor sobre alguma decisão;

Efeitos – O receptor é informado de toda e qualquer situação;

 Mista – Duas atitudes são tomadas em simultâneo, por exemplo, exploração e avaliação;

Efeitos – O emissor esconde a informação e torna-se agressivo;

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COMPETÊNCIAS DA LITERACIA

EMOCIONAL , DA EMPATIA E DO AUTO CONTROLO

 Devemos entender como o outro se encontra;

 Devemos ter especial cuidado em analisar os estados emocionais do outro, e actuar de acordo com esse mesmo estado;

 Perceber as necessidades do outro e antever os seus comportamentos;

 Conseguir saber os limites do outro;

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COMPETÊNCIAS - FEEDBACK

 Usar tom de voz adequado, sem se mostrar arrogante, agressivo ou autoritário.

 Ter empatia e sensibilidade para se colocar no lugar do outro, enquanto estiver dando o feedback.

 Transmitir o que quer dizer com segurança, mostrando ao outro o quanto o feedback poderá ajudá-la.

 Dar feedback sobre aspectos que realmente precisam melhorar.

 Falar diretamente com a pessoa envolvida. Evitar sempre o uso de intermediários.

 Fornecer o feedback no tempo certo. Se passar muito tempo despois do sucedido poderá o outro não se lembrar da situação.

 A cortesia e o respeito ao outro deve estar presentes.

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COMPETÊNCIAS NO ATENDIMENTO TELEFÓNICO

Muitas vezes, é através de uma conversa telefónica, que se cria a primeira impressão, por vezes correcta, outras nem tanto.

O tom de voz, a escolha das palavras, e a forma como as aplicamos e a eficiência, são alguns dos factores de sucesso no atendimento telefónico.

Tudo é exprimido na voz:

Emoções positivas ou negativas;

Interesse ou desinteresse;

Calma ou agressividade;

Alegria ou tristeza;

Entusiasmo ou um ar enfadonho;

Um tom de voz agradável, consegue-se com mais facilidade através do sorriso.

Sorrir ao telefone transmite uma entoação serena e amigável.

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COMPETÊNCIAS NO ATENDIMENTO TELEFÓNICO

MAU ATENDIMENTO TELEFÓNICO Expressões que não se deve usar:

Quem fala?

Não fale tão alto.

Não percebo nada.

Sobre o que é que quer falar?

O Sr. «X

»

está a tomar o pequeno almoço.

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BOM ATENDIMENTO TELEFÓNICO Expressões que deve usar:

Pode dizer-me o seu nome, por favor?

Deve haver qualquer deficiência na linha, não o estou a ouvir bem.

Estou a ouvir muito mal. Não se importa de repetir?

Sobre que assunto deseja se informar?

O Sr. «X» não está de momento, mas vou ligar ao Sr. «Y», que certamente o poderá informar.

COMPETÊNCIAS NO ATENDIMENTO

TELEFÓNICO

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BIBLIOGRAFIA

http://www.johariconsultoria.com.br/janela.html http://silviarita.wordpress.com/category/saude/

http://www.jardimdaboanova.com.br/2012/03/falta-de-dialogo.html http://www.slideshare.net/jbarbo00/estilos-na-relao-interpessoal

http://www.psicologiafree.com/areas-da-psicologia/psicologia_comunitaria/locus-de- controlo-um-construto-estruturante/

http://pt.scribd.com/doc/68932276/17/Atitudes-Comunicacionais

http://recursosmaravilhas.no.sapo.pt/recursos/atendimento/atend_23.htm

Curso: Técnico Auxiliar de Saúde – Maia

24 de Outubro de 2012 Sónia Santos

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