• Nenhum resultado encontrado

Transtornos do neurodesenvolvimento. Dra. Audrey Regina M. Braga

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Transtornos do neurodesenvolvimento. Dra. Audrey Regina M. Braga"

Copied!
28
0
0

Texto

(1)

Transtornos do

neurodesenvolvimento

Dra. Audrey Regina M. Braga

(2)

Transtornos do neurodesenvolvimento

• São um grupo de condições com início no período do desenvolvimento;

• Se manifestam cedo, em geral antes de a criança ingressar na escola; • Acarretam prejuízos no funcionamento pessoal, social, acadêmico ou

profissional;

• Variam de limitações específicas até prejuízos globais em habilidades sociais e acadêmicas;

• É frequente a ocorrência de mais de um transtorno num mesmo indivíduo.

(3)

Transtornos do desenvolvimento intelectual

• Déficits em capacidades mentais

-raciocínio, solução de problemas, planejamento, pensamento abstrato, juízo, aprendizagem acadêmica e pela experiência

• Com prejuízo no funcionamento adaptativo, não conseguindo atingir padrões de independência pessoal e responsabilidades social em um ou mais aspectos da vida diária

-comunicação, participação social, funcionamento acadêmico ou profissional

(4)

Transtornos de Comunicação

• T. de linguagem • T. de fala

• T. de comunicação social • T. da fluência (gagueira)

(5)

Transtornos motores do

neurodesenvolvimento

• T. do desenvolvimento da coordenação • T. do movimento estereotipado

(6)

Transtorno específico de aprendizagem

• Déficits específicos na capacidade individual de perceber e processar informações.

• Dificuldades nas habilidades básicas de leitura, escrita e /ou matemática.

• O desempenho está bem abaixo da média para a idade; • Níveis aceitáveis podem ser atingidos com muito esforço.

(7)

Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade

TDAH

• Definido por alteração na atenção, comportamento motor e impulsividade;

• Apresentações: Desatenta

Hiperativa-impulsiva Combinada

(8)

Transtorno do espectro autista

TEA

• Caracteriza-se por déficits persistentes na comunicação e interação social

• Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades

(9)

Critérios diagnósticos

A. Déficits persistentes na comunicação social e na interação em múltiplos

contextos, conforme manifestado pelo que segue, atualmente ou por

história prévia:

1. Déficits na reciprocidade socioemocional, variando, por ex, de

abordagem social anormal e dificuldade para estabelecer uma conversa

normal a compartilhamento reduzido de interesses, emoções ou afeto, a

dificuldade para iniciar ou responder a interações sociais;

2. Déficits nos comportamentos comunicativos não verbais usados para interação social, variando, por ex, de comunicação verbal e não verbal pouco integrada a anormalidade no contato visual e linguagem corporal ou déficits na compreensão e uso de gestos, a ausência total de

(10)

3. Déficits para envolver, manter e compreender relacionamentos,

variando, por ex, de dificuldade para ajustar o comportamento para se adequar a contextos sociais diversos a dificuldade em compartilhar

brincadeiras imaginativas ou em fazer amigos, a ausência de interesse por pares.

B. Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades, conforme manifestado por pelo menos 2 dos seguintes: 1. Movimentos motores, uso de objetos ou falas estereotipadas ou

repetitivas;

2. Insistência nas mesmas coisas, adesão inflexível a rotinas ou padrões ritualizados de comportamento verbal ou não verbal;

(11)

3. Interesses fixos e altamente restritos que são anormais em intensidade ou foco;

4. Hiper ou hiporreatividade a estímulos sensoriais ou interesse incomum por aspectos sensoriais do ambiente.

C. Os sintomas devem estar presentes precocemente no período do desenvolvimento (mas podem não se tornar plenamente manifestos até que as demandas sociais excedam as capacidades limitadas ou

podem ser mascarados por estratégias aprendidas mais tarde na vida). D. Os sintomas causam prejuízo clinicamente significativo no

(12)

E. Essas perturbações não podem ser mais bem explicadas por deficiência intelectual ou por atraso global do desenvolvimento. ESPECIFICAR:

-comprometimento intelectual -comprometimento de linguagem

-associação com alguma condição médica

(13)

Níveis de gravidade

• Nível 3: Exigindo apoio muito substancial • Nível 2: Exigindo apoio substancial

(14)

Diagnóstico

(15)

Tratamento/intervenção

• Farmacológico • Psicológico

• Fonoaudiológico

(16)

Transtornos disruptivos, do

controle de impulsos e da

conduta

(17)

Envolvem os seguintes quadros

• T. de oposição desafiante • T. explosivo intermitente • T. de conduta • T. de personalidade antissocial • Piromania • Cleptomania

(18)

Características comuns

• Envolvem problemas de autocontrole das emoções e de comportamentos.

• Os comportamentos violam os direitos dos outros.

• Colocam os indivíduos em conflitos com normas sociais e/ou figuras

(19)

Transtorno de oposição desafiante

A. Um padrão de humor raivoso/irritável, de comportamento

questionador/desafiante oi índole vingativa com duração de pelo menos seis meses.

1. Humor raivoso/irritável

-com frequência perde a calma

-com frequência é sensível ou facilmente incomodado -com frequência é raivoso e ressentido

(20)

2.Comportamento questionador/desafiante:

-frequentemente questiona figuras de autoridade ou, no caso de crianças e adolescentes, adultos

-frequentemente desafia acintosamente ou se recusa a obedecer a regras ou pedidos de figuras de autoridade

-frequentemente incomoda deliberadamente outras pessoas

(21)

Transtorno explosivo intermitente

A. Explosões comportamentais recorrentes representando uma falha em controlar impulsos agressivos.

1. Agressão verbal ou física dirigida a propriedade, animais ou outros indivíduos

2. Três explosões comportamentais envolvendo danos ou destruição de propriedades e/ou agressão física

B. A magnitude da agressividade é desproporcional C. As explosões não são premeditadas

(22)

Diagnóstico

(23)

Tratamento

• Farmacológico • Psicoterápico

(24)

Sugestões

1. Busque o máximo de informações sobre a condição da criança, incluindo:

a. Se ela escolheu estar no projeto

b. Se ela conhece como funciona e o que se espera dela c. Quais os tratamentos a que está sendo submetida

d. Quais as potencialidades, características positivas da criança

e. O que os pais já sabem sobre o que ajuda no estabelecimento de auto controle

(25)

Sugestões

2. Procure lembrar:

a. A criança tem uma dificuldade e que não é de seu controle e nem de sua vontade

b. Evite levar para o lado pessoal

c. No momento da raiva/explosão, não adianta ficar falando “dando lição de moral”

(26)

Sugestões

3. Defina as regras de convivência da maneira mais específica possível

4. Certifique-se de que todos compreenderam, tire dúvidas 5. Possivelmente você terá que repetir outras vezes

6. Procure valorizar os comportamentos adequados

7. Ao dar retorno aos pais, comente comportamentos positivos e não apenas os inadequados

(27)
(28)

Muito obrigada pela

atenção!

Referências

Documentos relacionados

Para tanto, o presente estudo teve como balizador a estrutura apresentada por Kreps (1995), guiada por sete sistemas não verbais distintos, que podem explicar a comunicação não

 Quando se conversa, existem gestos que servem para manter o fluxo da conversação, indicando a quem fala se o interlocutor está interessado ou não, se deseja falar, ou

Psicologia Organizacional e do Trabalho - Dra Maria Auxiliadora Motta Barreto..

2 – Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem em diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida social

Conforme dissemos anteriormente, além da debreagem enunciativa e da enunciva, temos a embreagem, que é o efeito através do qual um enunciador em primeira pessoa (EU) faz referência

Segundo AUTOR (ANO) o TANV é um transtorno neurológico crônico, proveniente de alterações nas funções cognitivas do hemisfério cerebral direito no qual resulta

O conceito baseará na experiência e influência da musicoterapia em pessoas com TEA (Transtorno do Espectro do Autista), na comunicação não verbal, no auxilio ao

É  de  consenso  em  estudos  na  literatura,  que  a  frequência  das  disfluências  típicas  e  atípicas  é