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GRAMÁTICA - ANÁLISE TEXTUAL SEMANA 5 PROF. MÁRCIO ANDRADE

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

GRAMÁTICA - ANÁLISE TEXTUAL

SEMANA 5

(2)

BBB

CLASSIFICAÇÕES DA TIA

ROMILDA

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(4)

SATÉLITES SEMÂNTICO-TEXTUAIS DO

SUBSTANTIVO.

(5)

SIGNIFICADO CONTEXTUAL

(6)

CENÁRIO SEMÂNTICO

CONTEXTO

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VEROSSIMILHANÇA

VEROSSIMILHANÇA: LÓGICA CRIADA EM CADA

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CENÁRIO SEMÂNTICO.

SEIS DA MANHÃ

SEIS DA MANHÃ . É FRIO . A FOME É GRANDE. SÓ TEM UM PÃO. MEU IRMÃO É

MAIS NOVO.

A DESCIDA DO MORRO É DIFÍCIL. A FOME É GRANDE. O CAMINHO DA ESCOLA É

LONGO. A PROFESSORA LÊ REVISTA. A HORA DO RECREIO É O MELHOR. A SOPA

É BOA. REPITO. ESCONDIDO.

O CAMINHO DE CASA PIORA. A FOME VOLTA. TEVE MORTE NO MORRO. TEM

POLÍCIA. UM HOMEM ESPANCA MINHA MÃE. A FACA DO PÃO ESTÁ NA MESA.

CRAVO NAS COSTAS DELE. CAI. MORTO.

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SIGNIFICADO CONTEXTUAL

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APROPRIAÇÃO - DESAPROPRIAÇÃO

“Tu só, tu, puro Amor, com força crua

Que os corações humanos tanto obriga,

Deste causa à molesta morte sua, Como se fora pérfida inimiga.

Se dizem, fero Amor, que a sede tua Nem com lágrimas tristes se mitiga,

É porque queres, áspero e tirano,

Tuas aras banhar em sangue humano. “

“E Baleia fugiu precipitada, rodeou o barreiro, entrou no quintalzinho da esquerda,

passou rente aos craveiros e às panelas de losna, meteu-se por um buraco da cerca e

ganhou o pátio, correndo em três pés. Dirigiu-se ao copiar, mas temeu encontrar Fabiano

e afastou-se para o chiqueiro das cabras. Demorou-se aí um instante, meio

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ATENÇÃO – DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA

• ALTERAÇÃO DA CLASSE GRAMATICAL DAS PALAVRAS

AUTOR

DEFUNTO (ADJETIVOS)

DEFUNTO

AUTOR

SUBSTANTIVAÇÃO

AMAR

(VERBO) O/UM

AMAR

(SUBSTANTIVO)

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DERIVAÇÃO REGRESSIVA

DEVERBALIZAÇÃO - NASCIMENTO DE UM SUBSTANTIVO (

COGNATO

)

DE UM VERBO

AM AR AM OR

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Na morte dos rios

Desde que no Alto Sertão um rio seca,

a vegetação em volta, embora de unhas,

embora sabres, intratável e agressiva,

faz alto à beira daquele leito tumba.

Faz alto à agressão nata: jamais ocupa

o rio de ossos areia, de areia múmia.

(João Cabral de Melo Neto)

(FUVEST) João Cabral de Melo Neto pretendeu criar uma linguagem para seus poemas que se afastasse um

pouco da linguagem usual, por meio de pequenos desvios. Para isso, empregou, às vezes, palavras fora das

classes morfológicas a que pertencem.

a) Transcreva os fragmentos em que isso acontece.

(23)

EXPECTATIVA DA BANCA

a) As expressões são: "leito tumba", "ossos areia", "areia múmia".

(24)

(FUVEST) Leia o fragmento e dê o que é pedido.

E não há melhor resposta

que o espetáculo da vida:

vê-la desfiar seu fio,

que também se chama vida,

ver a fábrica que ela mesma,

teimosamente, se fabrica,

vê-la brotar como há pouco

em nova vida explodida;

mesmo quando é assim pequena

a explosão, como a ocorrida;

mesmo quando é uma explosão

como a de há pouco, franzina;

mesmo quando é a explosão

de uma vida severina.

(João Cabral de Melo Neto, "Morte e vida severina")

a) A fim de obter um efeito expressivo, o poeta utiliza, em "a fábrica" e "se fabrica", um substantivo e um verbo

que têm o mesmo radical.

Cite da estrofe outro exemplo desse mesmo recurso expressivo.

(25)

EXPECTATIVA DA BANCA

a) Nota-se o mesmo recurso em "fio" e "desfiar", ou seja, substantivo e verbo

formados a partir de um mesmo radical.

b) Exemplo de oposição semântica se dá entre os termos explosão e franzina ou

explosão e pequena. A palavra "explosão" cria a expectativa de potência,

(26)

(FUVEST) Leia a frase de uma campanha publicitária e dê o que é pedido.

Cultivar amizades, semear empregos e preservar a cultura fazem parte da nossa natureza.

a) Explique o efeito expressivo que, por meio do campo lexical, se obteve nesta frase.

(27)

EXPECTATIVA DA BANCA

a) Cultivar, semear e preservar são verbos que remetem ao universo da natureza

agrícola. A escolha lexical sugere que o homem aplique o mesmo processo da

natureza em sua conduta social.

b) O CULTIVO de amizades, a SEMEADURA de empregos e a PRESERVAÇÃO da

cultura fazem parte da nossa natureza.

(28)

O meu nome é Severino,

não tenho outro de pia. (l. 2-3)

E se somos Severinos

iguais em tudo na vida,

morremos de morte igual,

mesma morte severina: (l. 40-43)

JOÃO CABRAL DE MELO NETO

Morte e vida severina e outros poemas em voz alta. Rio de Janeiro: José Olympio, 1980.

(UNESP) No poema, o autor lança mão da mudança de classe de palavras como recurso expressivo da criação

poética.

a) Com base nisso, indique a classe gramatical das palavras sublinhadas, na ordem em que aparecem.

(29)

EXPECTATIVA DA BANCA

a)Na primeira ocorrência, “Severino” é um substantivo próprio, já que dá nome a

um ser. Na segunda ocorrência, “severino” passa a ser um adjetivo, pois

acompanha o substantivo “morte”, caracterizando-o.

(30)

A amizade, nos séculos XVIII e XIX, é aceita, valorizada, mas não está em evidência. O amor, o casal e a família

ocupam o primeiro plano. As práticas de amizade acrescentam-se a eles, desempenhando muitas vezes papéis

secundários. A amizade é alegria suplementar, marca de uma eleição, não é uma instituição. Ela estabelece redes

de influência, inventa lugares de convivência e laços de resistência enquanto se multiplicam para a maioria as

oportunidades de encontros e de interações.

Todos a dizem essencial: na verdade, é “acessória”. Seu exercício voluntário torna-lhe a existência mais frágil,

mais submetida ao acaso. Os valores da amizade parecem tanto mais invocados quanto mais outras obrigações,

outras injunções tendem a limitar de fato a possibilidade do seu exercício. A amizade no entanto se exerce, ela

ocupa, é atuante. Esse exercício da amizade forma e transforma: praticando-o, elaboram-se tanto o si mesmo

quanto o entre-si. Indo ao encontro dos outros, é ao encontro de si mesma que a pessoa se lança. Nela se

conjugam a alegria comum e o ethos, que eu gostaria de traduzir ao mesmo tempo como uso e como fragmento

de ética.

VINCENT-BUFFAULT, Anne. Da amizade: uma história do exercício da amizade nos séculos XVIII e XIX. Trad. de Maria Luiza X. de A. Borges.

Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996. p. 9.

(UNIFESP) Dê o que é pedido.

a) O texto revela o caráter secundário da amizade nos séculos XVIII e XIX, o que fica explícito em “O amor, o casal e

a família ocupam o primeiro plano. As práticas de amizade acrescentam-se a eles, desempenhando muitas vezes

papéis secundários.” Transcreva do 2º parágrafo do texto o adjetivo que reitera essa ideia.

(31)

EXPECTATIVA DA BANCA

a) O adjetivo é a palavra “acessória”.

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(36)

PRIMEIRA CONFUSÃO DOS TERMOS

O MEU PRIMEIRO GATO GRANDE

DE ITU

.

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(38)

PRIMEIRA CONFUSÃO DOS TERMOS

(39)

ATENÇÃO

Para cada interação (linguagem verbal) ou (linguagem não verbal), de

forma consciente ou intuitiva, estamos submetidos a este esquema

mínimo:

(40)

ADJETIVO E JUÍZO DE VALORES

• DESCRITIVO REFERENCIAL: INFORMATIVO

• DESCRITIVO REFERENCIAL - INFORMATIVO

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(Fgv) Leia atentamente os dois fragmentos a seguir extraídos de "Vidas Secas de Graciliano

Ramos", e desenvolva a questão que se segue:

Texto 1: "Alcançou o pátio, enxergou a casa baixa e escura, de telhas pretas, deixou atrás os

juazeiros, as pedras onde jogavam cobras mortas, o carro de bois. As alpercatas dos pequenos

batiam no chão branco e liso. A cachorra Baleia trotava arquejando, a boca aberta."

("Fabiano" em: Ramos, G. "Vidas Secas". Rio de Janeiro: José Olympio, 1947.)

Texto 2: "Baleia queria dormir. Acordaria feliz, num mundo cheio de preás. E lamberia as mãos

de Fabiano, um Fabiano enorme. As crianças se espojariam com ela, rolariam com ela num

pátio enorme, num chiqueiro enorme. O mundo ficaria cheio de preás, gordos, enormes."

("Baleia" em: Ramos, G. "Vidas Secas". Rio de Janeiro: José Olympio, 1947.)

A expressividade do discurso de "Vidas Secas" ocorre por meio da forma singular com que são

trabalhados todos os níveis gramaticais, mas encontra nos nomes (substantivos e adjetivos) e

nos tempos verbais, lugar especial na construção dos sentidos. Analise essa afirmação

(43)

Resposta da questão 44:

O texto 1 é narrativo-descritivo. Faz uso de verbos no pretérito perfeito, indicando ações

pontuais, e, no pretérito imperfeito, indicando ações habituais. Os substantivos são concretos.

No texto 2, a cachorra Baleia deixa de ser elemento do conjunto e passa a ser tratada como

uma pessoa que tem sonhos e desejos. O texto cria uma atmosfera de quimera, quase

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SONETO 88

Sete anos de pastor Jacó servia

Labão, pai de Raquel, serrana bela; Mas não servia ao pai, servia a ela, Que a ela só por prêmio pretendia.

Os dias, na esperança de um só dia, Passava, contentando-se com vê-la; Porém o pai, usando de cautela,

Em lugar de Raquel lhe dava Lia.

Vendo o triste pastor que com enganos Lhe fora assi[m] negada a sua pastora, Como se a não tivera merecida,

Começa de servir outros sete anos, Dizendo: -Mais servira, se não fora Pera tão longo amor tão curta a vida!

(CAMÕES. OBRA COMPLETA. Rio de Janeiro: Aguilar, 1963, p. 298.)

(Unesp) Em certos contextos, a anteposição do adjetivo ao substantivo costuma revelar traços de afetividade do emissor em relação aos objetivos e seres referidos. Damos como exemplo o título de um famoso romance de Lima Barreto TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA. Com base nestes comentários,

a) localize no poema de Camões um procedimento que se relacione ao mencionado fato estilístico;

(54)

Resposta da questão 15:

(55)

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

OS SERTÕES

A Serra do Mar tem um notável perfil em nossa história. A prumo sobre o Atlântico desdobra-se como a cortina de baluarte desmedido. De encontro às suas escarpas embatia, fragílima, a ânsia guerreira dos Cavendish e dos Fenton. No alto, volvendo o olhar em cheio para os chapadões, o forasteiro sentia-se em segurança. Estava sobre ameias intransponíveis que o punham do mesmo passo a cavaleiro do invasor e da metrópole. Transposta a montanha - arqueada como a precinta de pedra de um continente - era um isolador étnico e um isolador histórico. Anulava o apego irreprimível ao litoral, que se exercia ao norte; reduzia-o a estreita faixa de mangues e restingas, ante a qual se amorteciam todas as cobiças, e alteava,

sobranceira às frotas, intangível no recesso das matas, a atração misteriosa das minas...

Daí o traçado eloquentíssimo do Tietê, diretriz preponderante nesse domínio do solo. Enquanto no S. Francisco, no Parnaíba, no Amazonas, e em todos os cursos d'água da borda oriental, o acesso para o interior seguia ao arrepio das correntes, ou embatia nas cachoeiras que tombam dos socalcos dos planaltos, ele levava os sertanistas, sem uma remada, para o rio Grande e daí ao Paraná e ao Paranaíba. Era a penetração em Minas, em Goiás, em Santa

Catarina, no Rio Grande do Sul, no Mato Grosso, no Brasil inteiro. Segundo estas linhas de menor resistência, que definem os lineamentos mais claros da expansão colonial, não se opunham, como ao norte, renteando o passo às bandeiras, a esterilidade da terra, a barreira intangível dos descampados brutos. (...)

Não temos contraste maior na nossa história. Está nele a sua feição

verdadeiramente nacional. Fora disto mal a vislumbramos nas cortes espetaculosas dos

governadores, na Bahia, onde imperava a Companhia de Jesus com o privilégio da conquista das almas, eufemismo casuístico disfarçando o monopólio do braço indígena.

(EUCLIDES DA CUNHA. Os sertões. Edição crítica de Walnice Nogueira Galvão. 2 ed. São Paulo: Editora Ática, 2001, p. 81-82.)

(Unesp) Um dos aspectos em que Euclides da Cunha busca alguns de seus melhores efeitos é o da adjetivação, que torna seu discurso ao mesmo tempo vário e expressivo, razão pela

qual alguns o consideram, comparando-o com poetas ainda ativos em sua época, um

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Resposta:

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BOITEMPO

Entardece na roça de modo diferente.

A sombra vem nos cascos, no mugido da vaca

separada da cria.

O gado é que anoitece e na luz que a vidraça da casa fazendeira derrama no curral surge multiplicada sua estátua de sal, escultura da noite. Os chifres delimitam o sono privativo

de cada rês e tecem

de curva em curva a ilha do sono universal.

No gado é que dormimos e nele que acordamos. Amanhece na roça

de modo diferente. A luz chega no leite,

morno esguicho das tetas e o dia é um pasto azul que o gado reconquista.

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Obra Completa. 5. ed. Rio de Janeiro: Aguilar, 1979.)

(Ufscar) Observe os versos "Entardece na roça / de modo diferente" e "Amanhece na roça / de modo diferente".

a) Que imagens visuais são criadas pelo poeta para definir o entardecer e o amanhecer?

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Resposta:

a) O contraste entre luz e sombra é definida por "a sombra vem nos cascos" e "a luz chega no

leite"

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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Sou um ignorante, um pobre homem de cidade. Mas eu tinha razão. Ele cresceu, está

com dois metros, lança as suas folhas além do muro - e é um esplêndido pé de milho. Já viu o

leitor um pé de milho? Eu nunca tinha visto. Tinha visto centenas de milharais - mas é

diferente. Um pé de milho sozinho, em um canteiro, espremido, junto do portão, numa esquina

de rua - não é um número numa lavoura, é um ser vivo e independente. Suas raízes roxas se

agarram no chão e suas folhas longas e verdes nunca estão imóveis. Detesto comparações

surrealistas - mas na glória de seu crescimento, tal como o vi em uma noite de luar, o pé de

milho parecia um cavalo empinado, as crinas ao vento - e em outra madrugada parecia um

galo cantando.

Anteontem aconteceu o que era inevitável, mas que nos encantou como se fosse

inesperado: meu pé de milho pendoou. Há muitas flores belas no mundo, e a flor de milho não

será a mais linda. Mas aquele pendão firme, vertical, beijado pelo vento do mar, veio

enriquecer nosso canteirinho vulgar com uma força e uma alegria que fazem bem. É alguma

coisa de vivo que se afirma com ímpeto e certeza. Meu pé de milho é um belo gesto da terra. E

eu não sou mais um medíocre homem que vive atrás de uma chata máquina de escrever: sou

um rico lavrador da Rua Júlio de Castilhos.

(Dezembro, 1945. Rubem Braga)

(Fuvest) No início do texto, o cronista se diz "pobre"; no final, afirma-se "rico".

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Resposta:

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Referências

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