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Academic year: 2022

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Data da gravação: Produtor: Itamir Neves Locutor: Itamir Neves

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Olá amigo estamos iniciando mais um programa da série Através da Bíblia. Você sabe que este programa tem por objetivo estudar a Palavra de Deus, comentando detalhadamente os seus diversos textos, no propósito de proclamar todos os desígnios de Deus para cada um de nós. Querido amigo você sabe que não existe no mundo um livro que possa se comparar à Bíblia. O Deus santo que ainda fala usou homens santos, isto é separados, para registrar a Sua mensagem a todos nós. Tudo quanto Deus tinha a nos dizer, Ele disse e está registrado na Bíblia; por isso é importante estudá-la. Sobre o estudo da Bíblia recebemos um e-mail do Carlos, da cidade de Ponta Grossa, no norte do estado do Paraná. Foi essa a sua mensagem: 1098 “Pastor Itamir, saudações. Estou muito satisfeito com o programa, tenho anotado muitas coisas em um caderno para que possa melhorar meu estudo, quero pedir te que me respondas o que significa libação de vinho. Peço também orações pelo meu trabalho, que é um tanto puxado, levanto todo dia as 3:45 da manhã de segunda a sábado, a carga de stress as vezes é grande. Por isso peço orações para que possa melhorar no meu emprego, e poder desempenhar uma função melhor. Sou alvo de provocações, muitos dizem que sou fraco para trabalhar e que deveria pedir a conta, o que me dá forças é quando penso, que essa situação um dia pode mudar. Um grande abraço.” Carlos Alexandro Keiber - Ponta Grossa – PR. Querido irmão, obrigado por suas palavras. Queremos que você se sinta em unidade conosco. Esse é o nosso propósito, desejamos através desses estudos edificar muitos irmãos e amigos.

Como lhe respondi no e-mail, libação era o complemento, do sacrifício.

Literalmente, libação era o derramamento de vinho ou ungüento sobre o sacrifício, era uma homenagem em honra a uma divindade. Paulo disse que se sentia como libação sendo oferecido sobre o sacrifício dos filipenses (conf. Fl 2.17). Carlos,

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também como lhe respondi, já estamos orando por você e por sua situação ai no emprego, pedimos que Deus o coloque onde o nome dele possa ser glorificado e honrado através de sua vida. E, agora, convido-o para aquele momento sempre gratificante do nosso programa. Vamos orar! Junte-se a nós nessa oração, necessitamos da sua intercessão: "Pai celestial, abençoa-nos nesta hora de estudo e meditação da Sua Palavra. Dê a tua benção ao Carlos, conforme o teu querer e abençoa a todos os que nos ouvem nesse momento. Senhor, também te pedimos que nos dê a iluminação do teu Santo Espírito. Pai querido, mesmo sem merecermos te pedimos essas bênçãos por tua graça em nome de Jesus. Amém".

Querido amigo hoje nosso alvo é estudarmos mais alguns versos do capítulo dois desta carta de João. Vamos estudar 1Jo 2.7-11.

Neste texto encontramos a prova social ou o teste social que refere-se ao amor para com os irmãos. João a colocar esse teste para todos os cristãos, certamente se lembrou daquela quinta feira à noite, quando Jesus instituiu a Ceia Memorial, numa cerimônia de muita densidade. Ali Jesus foi traído, ali Jesus se humilhou ao lavar os pés dos discípulos, ali Jesus prometeu claramente a vinda do Espírito Santo como aquele que ficaria em seu lugar.

Foi naquela noite, logo depois de lavar os pés dos discípulos, que Jesus indicou Judas como traidor e quando esse se ausentou, Jesus disse essas palavras maravilhosas: Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros;

assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros (conf. Jo 13:34).

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É importante notar a ligação entre a leitura do evangelho em João 13.34 e 1João 2.7 e 4.7: Devemos nós também amar uns aos outros como Cristo mostrou amor por nós. Além dessa ordem, devemos recordar que o amor de Cristo por nós não foi algo fácil. Às vezes exigia forte repreensão. Acima de tudo, seu amor exigiu um grande sacrifício: Ele deu sua própria vida para tornar possível nossa salvação. Se mostrarmos tal amor, outros saberão que pertencemos a Jesus!

Naquela ocasião Jesus explicou o significado do ato de servir que ele tinha acabado de realizar para os seus discípulos: Compreendeis o que vos fiz? Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou ... eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também (conf. Jo 13.12-15).

Nessa explicação devemos fazer um destaque. Destaca-se a união dos dois títulos: “Mestre” e “Senhor”. Jesus é o Senhor, bem como o Mestre, dos seus discípulos. Isso confere ao título “Mestre” uma grande importância. Tem uma conotação um tanto parecida com “Mestre com Autoridade”, isto é, o mestre que tem o direito de exigir obediência de seus discípulos. Mostra por que um discípulo é mais que um aluno, no sentido de um mero receptor de informações, mas é, na verdade, alguém comprometido em aceitar e seguir o ensino de seu Mestre.

Essa implicação de seguir o ensino e o exemplo do seu Senhor e Mestre foram confirmadas naquela mesma noite quando Jesus lhes ordenou o “novo mandamento”.

Querido amigo, todos os discípulos de Cristo devem demonstrar o mesmo amor altruísta e despojado para com o próximo, como Jesus demonstrou amor para com todos que o seguem. Jesus agiu com amor, amor que o levou a se sacrificar

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na cruz. Quando as pessoas testemunham esse mesmo amor entre os discípulos, elas farão a ligação com Jesus e serão capazes de reconhecer que aqueles que têm tal amor são verdadeiramente discípulos de Jesus. O que Jesus requer de nós é que amemos os nossos irmãos da maneira que ele nos amou.

Diante dessas verdades, certamente, o tema para a nossa reflexão refere-se ao amor fraternal que deve existir entre os discípulos, entre a família da fé. Assim o título para o nosso estudo é:

O mandamento do amor aos irmãos 1Jo 2.7-11

Introdução

Querido amigo está claro que uma das identificações do discípulo de Cristo é o amor. Devemos nos amar assim como Jesus nos amou. Porém diante desse requisito, pergunta-se: Afinal, o que é o amor? Ao respondermos essa pergunta básica para nossa vida cristã temos que reconhecer que é comum pensar que o amor é um sentimento, um pouco misterioso, talvez difícil de descrever.

Freqüentemente pensamos que este maravilhoso sentimento é alguma coisa que, simplesmente, acontece.

Na Bíblia, o amor não é uma coisa que apenas acontece. Na Bíblia, o amor é uma atitude que foi ordenada. É uma ordem e precisamos decidir amar. Mostramos amor por atos em busca do que há de melhor para a pessoa que amamos. O amor é definido pelo sacrifício desinteressado do Filho de Deus (conf. 1Jo 4.7- 11). Portanto, quando falhamos no amor, estamos pecando, estamos

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desobedecendo uma ordem do nosso Senhor e Mestre! Você pode estranhar essa colocação, porém essa é a mais pura verdade. É simplesmente assim.

Se somos e queremos ser discípulos de Jesus Cristo temos a obrigatoriedade de amar. Temos que dirigir o nosso amor em três direções:

1) Temos que amar a Deus. Jesus identificou este como o primeiro e grande mandamento que devemos cumprir (conf. Mt 22.36-38). É um mandamento. Se eu não amo a Deus, eu estou cometendo pecado.

2) Temos que amar ao nosso próximo. Este é o segundo mandamento mencionado por Jesus (conf. Mt 22.39). É uma ordem e, se não a cumprimos, se odiamos ao nosso próximo, estamos pecando.

3) Temos que amar aos nossos irmãos. Esse é o novo, porém antigo mandamento (conf.1Jo 2.7-11). Se não amamos aos nossos irmãos, nós estamos pecando.

Portanto, se não amamos, temos que nos arrepender, temos que pedir perdão e capacitação para obedecer as ordens do nosso Senhor e Mestre.

Uma vez que o amor não é algo que acontece por acaso, mas é uma decisão que tomamos não podemos desculpar nosso fracasso como sendo "um engano inocente." Quem não ama é culpado. É culpado de pecado. O perdão deste pecado é possível somente se o pecador se arrepender e mudar sua conduta mediante a capacitação que o próprio Senhor nos dá. Então, o que se deve fazer quando se perdeu o amor por Deus, pelo próximo e pelos irmãos? Simplesmente devemos reconhecer, nos arrependermos e capacitados pelo Senhor voltarmos à obediência desse novo e antigo mandamento.

O princípio que o texto nos apresenta é desafiador. Ele é visto nessa frase:

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Somente através da obediência ao novo mandamento evidenciamos o amor aos irmãos.

Neste texto encontramos cinco evidências do amor que devemos ter para com os irmãos:

A 1ª evidência de amamos os irmãos é reconhecermos que esse é um mandamento antigo, v. 7

2.7 Amados, não vos escrevo mandamento novo, senão mandamento antigo, o qual, desde o princípio, tivestes. Esse mandamento antigo é a palavra que ouvistes.

Aqui João trata os seus filhinhos (2.1) como amados. Essa maneira de tratar é adequada com o assunto que João vai tratar: o amor fraternal. O mandamento não é novo, porque todos os discípulos sabem como foi o viver de Cristo, como foi o andar de Cristo (conf. 2.6). Jesus se caracterizou por amar, e, portanto não era novidade para nenhum dos discípulos que esse deveria ser a maneira pela qual devemos nos conduzir. Esse mandamento eles tinham ouvido desde o princípio da pregação apostólica, que testemunhava que Jesus nos amou a tal ponto de se dar por nós! Essa é a essência do evangelho, das boas notícias, portanto, não é novo, mas antigo mandamento, confirmado e testificado por testemunhas oculares, das quais João era, naquele momento, a mais antiga!

A 2ª evidência de amamos os irmãos é obedecermos o novo aspecto do mandamento, v. 8

2.8 Todavia, vos escrevo novo mandamento, aquilo que é verdadeiro nele e em vós, porque as trevas se vão dissipando, e a verdadeira luz já brilha.

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Este é um verso que deve ser esclarecido detalhadamente. Embora fosse um mandamento antigo, ao mesmo tempo era um novo mandamento.

Não precisamos entender a palavra antigo como negativa. O nosso Deus é antigo e isso nos garante que ele é fiel, é alguém em que podemos confiar porque ele não muda. Deus é e sempre foi amor e, por isso mesmo o que ele requer dos cristãos algo já consolidado, algo que os cristãos já conheciam há muito tempo. A igreja não ficaria sobressaltada com algo totalmente novo. A palavra usada no original para descrever novo é kaine e não nea que significa recente, algo novo e diferente do antigo preceito legalista.

O novo foi promulgado com o cristianismo, mesmo que no espírito da Lei já estava o amor para com os inimigos (conf. Lv 19.18), porém esse era um preceito tão difícil que por muito tempo foi completamente menosprezado, não praticado, até que veio o evangelho.

O cristianismo foi o primeiro a colocar o amor aos irmãos como o motivo novo e mais alto; o amor instintivo daquele que nos amou primeiro e por isso nos constrange a amar a todos, mesmo aos inimigos, andando assim nas pisadas que ele caminhou amando-nos mesmo quando ainda éramos seus inimigos.

Para Jesus, quando ordenou (conf. Jo 13.34-35) e agora, para João temos que amar a ponto de dar a nossa vida em favor dos outros (conf. Jo 15.12).

Tudo isso porque é verdadeiro nele e em vós,... isto é, em Cristo todas as coisas são sempre verdade e assim foram desde o princípio e assim devem ser verdadeiras em Cristo e em nós, pois quando reconhecemos a verdade que é ele e está nele, temos também a mesma verdade.

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as trevas se vão dissipando, original significa: as trevas passam ou as trevas vão passando, isto é, até que o “Sol da justiça” saia visivelmente e a luz alumia, mesmo que parcialmente, até o dia fique totalmente claro.

A expressão: a verdadeira luz já brilha é significativa: o mandamento é novo porque é verdade tanto no caso de Cristo como no caso dos cristãos: para os cristãos é novo porque deixamos as trevas e nos achegamos para a luz e, para Cristo é novo porque ele o proclamou desde o princípio quando veio ao mundo para iluminar a todo homem. O novo mandamento encontra sua verdade ou comprovação na sua realização pratica no caminhar dos cristãos com Cristo.

Conforme Stott (2006, p.81), o antigo mandamento se tornou e continua um novo mandamento porque pertence à nova época já introduzida pelo brilho da verdadeira luz.

Querido amigo você já participa dessa nova época introduzida por Jesus? Você já foi iluminado por Jesus, ou ainda caminha nas trevas?

A 3ª evidência de amamos os irmãos é ter um procedimento coerente com a vida na luz, v. 9

2.9 Aquele que diz estar na luz e odeia a seu irmão, até agora, está nas trevas.

Para João não há meio termo entre luz e trevas; entre amor e ódio; entre vida e morte; entre Deus e o Maligno; entre família de Deus e mundo. O que João está dizendo então, é que onde quer que haja vida espiritual, por mais fraca que seja, ali não reina mais as trevas nem a morte; ali o amor desaloja o ódio.

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O que João está dizendo é que se afirmamos estar com Jesus, se afirmamos estar nele e ainda nutrimos ódio contra o próximo, contra o irmão estaremos provando que ainda estamos nas trevas e não em Cristo que é a verdadeira Luz.

O próprio título de irmãos, a própria identificação do próximo como irmãos é a razão pela qual o amor deve ser praticado, pois, afinal, a verdadeira luz já brilha (conf. v. 8)

Nesse verso nove realmente vemos o teste social. Se amamos os irmãos passamos no teste, se odiamos os irmãos fomos reprovados e ainda estamos nas trevas. Você já pensou na sua situação? Ama a todos ou nutre ódio por alguns?

A 4ª evidência de amamos os irmãos é permanecermos na luz sem causar tropeços, v. 10

2.10 Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e nele não há nenhum tropeço.

Permanecer no amor é permanecer na luz, porque a luz do evangelho não só ilumina o entendimento, mas também aquele o coração. Quem ama não vive tropeçando, isto é: não aborrece, não odeia o seu irmão (conf. v. 9).

No contraste entre permanecer na luz e nenhum tropeço podemos perceber uma interessante lição: andando, na luz, isto é, amando os irmãos, não provocaremos qualquer situação nebulosa, escura, que possa fazer nosso irmão tropeçar.

O que odeia a seus irmãos é um tropeço para si mesmo, tropeça contra si mesmo e contra todos que existem dentro ou fora da família. Por outro lado, o que ama tem um caminho sem impedimentos. João aqui tem em mente as palavras de

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Jesus: Se alguém andar de dia não tropeça, porque vê a luz deste mundo;

mas, se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz (conf. Jo 11.9-10) Você tem andado de dia ou de noite?

A 5ª evidência de amamos os irmãos é não andarmos nas trevas, odiando os irmãos, sem saber para onde vamos, v. 11

2.11 Aquele, porém, que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas, e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos.

Essa expressão é muito forte: está nas trevas, e anda nas trevas ... Estar nas trevas assinala o seu estado permanente: nunca saiu das trevas. Andar nas trevas assinala a sua conduta exterior e seus atos: demonstra que ainda está nas trevas.

Que vive nas trevas tem como consequência a total desorientação para caminhar na vida com segurança. As trevas não só rodeiam, mas cegam aquele que odeia seu irmão. Você tem andado tateando, sem saber por onde anda, ou, você anda na luz, amando seus irmãos.

Conclusão

Querido amigo, lembre-se de que somente através da obediência ao novo mandamento evidenciamos o amor aos irmãos, andamos na luz, e confirmamos que estamos em Jesus. Que o Senhor te abençoe nessa avaliação. Um abraço.

Até o próximo programa. 2670

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