• Nenhum resultado encontrado

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE TURISMO CURSO DE TURISMO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE TURISMO CURSO DE TURISMO"

Copied!
48
0
0

Texto

(1)

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE TURISMO

CURSO DE TURISMO

VALQUÍRIA ALVES NOBRE PATRIOTA

USO DE APLICATIVOS MÓVEIS COMO FERRAMENTA NO PLANEJAMENTO DE VIAGENS EM TEMPOS DA COVID-19

NATAL 2021

(2)

VALQUÍRIA ALVES NOBRE PATRIOTA

USO DE APLICATIVOS MÓVEIS COMO FERRAMENTA NO PLANEJAMENTO DE VIAGENS EM TEMPOS DA COVID-19

Trabalho de Conclusão de Curso na modalidade: Monografia apresentado à Coordenação do Curso de Graduação em Turismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Turismo.

Orientador: Luiz A. M. Mendes Filho, Dr.

NATAL 2021

(3)

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Centro Ciências Sociais Aplicadas – CCSA

Patriota, Valquiria Alves Nobre.

Uso de aplicativos móveis como ferramenta no planejamento de viagens em tempos da Covid-19 / Valquiria Alves Nobre Patriota.

- 2021.

47f.: il.

Monografia (Graduação em Turismo) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Curso de Turismo. Natal, RN, 2021.

Orientador: Prof. Dr. Luiz Augusto Machado Mendes Filho.

1. Turismo - Monografia. 2. Covid-19 - Monografia. 3.

Aplicativos Móveis - Monografia. 4. Planejamento de Viagens - Monografia. I. Filho, Luiz Augusto Machado Mendes. II.

Universidade Federal do Rio Grande do Norte. III. Título.

RN/UF/Biblioteca CCSA CDU 338.48:910.4

Elaborado por Eliane Leal Duarte - CRB-15/355

(4)

VALQUÍRIA ALVES NOBRE PATRIOTA

USO DE APLICATIVOS MÓVEIS COMO FERRAMENTA NO PLANEJAMENTO DE VIAGENS EM TEMPOS DA COVID-19

Aprovada em: 14 de setembro de 2021.

Banca examinadora:

_________________________________________________

Prof. Luiz Augusto Machado Mendes Filho, Dr.

Presidente da banca

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

__________________________________________________

Prof.ª Andrea Virginia Sousa Dantas, Dra.

Examinadora – Membro interno

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

__________________________________________________

Prof.ª Ayslane Costa da Silva, M.Sc.

Examinadora – Membro externo

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

(5)

Dedico este trabalho, primeiramente, a Deus, que me possibilitou tornar um sonho em realidade, concretizando-o em tempos tão difíceis à humanidade; à minha família, especialmente, à minha amada mãe Francisca, ao meu pai Francisco, ao meu esposo Luís Ferdinando e ao meu filho amado Luís Filipe, as minhas inspirações diárias de amor, simplicidade e resiliência; e às minhas queridas amigas Camila, Márcia, Walkimeiry, Darlene, Ana Isabela e Juliana, que sempre foram fontes inesgotáveis de incentivo, apoio e afeto ao longo desse caminho feliz e desafiador.

(6)

AGRADECIMENTOS

Venho agradecer a Deus, primeiramente, por ter caminhado ao meu lado nessa trajetória tão feliz e prazerosa de retorno à UFRN - meu lugar doce e afável - e ter uma vivência acadêmica tão especial nessa Universidade pública, gratuita e de altíssima qualidade.

Gratidão infinita à minha família, aos meus pais, ao meu esposo e ao meu filho amado Luís Filipe, que sempre me deram alento e carinho ao longo dessa incrível jornada, fortalecendo com muito amor, paciência e fé, o meu sonho de cursar Turismo na UFRN.

Agradeço a todas as professoras e professores queridos e competentes com os quais eu tive a honra, a alegria e o privilégio de conviver e aprender muito em ambiente acadêmico, em especial, Profª. Andrea Dantas, Profª. Islaine Cavalcante e Profª. Gislainy Laíse.

Aos meus amigos e amigas, que sentiram junto comigo as minhas vibrações positivas e de entusiasmo ao falar sobre os estudos, viagens de campo, eventos e perspectivas para um futuro empreendedor na área.

A todas as pessoas fantásticas com quem construí laços de amizade, carinho e respeito dentro da sala de aula.

A todos aqueles que participaram deste projeto de pesquisa, compartilhando as suas valiosas experiências no turismo;

Ao Prof. Orientador Luiz Mendes Filho, agradeço, de coração, por acreditado na minha proposta de estudo e por tamanha dedicação, competência e tranquilidade na condução desse trabalho, o que contribuiu, significativamente, para que esse percurso final acadêmico se tornasse mais leve, produtivo e exitoso.

(7)

O atual cenário de crise mundial decorrente da pandemia da COVID-19 afetou drasticamente o turismo em todo o mundo, inserido nesse contexto tão desafiador e improvável, no qual o uso das tecnologias voltadas ao setor turístico destaca-se como ferramentas alternativas para a retomada dessa atividade tão relevante para a economia de inúmeros países. Sob essa ótica, a pesquisa tem como objetivo compreender o uso de aplicativos móveis como ferramenta no planejamento de viagens em tempos da pandemia da COVID-19. A metodologia adotada é de caráter exploratório-descritiva, com abordagem qualitativa, cujo universo é uma população finita de 12 pessoas, domiciliadas na Região Nordeste do Brasil, que utilizam aplicativos móveis ligados ao turismo como ferramenta tecnológica no planejamento de viagens em tempos da pandemia da COVID-19. A coleta de dados foi realizada através da aplicação de questionário, contemplando um roteiro de entrevista semiestruturada com 6 (seis) perguntas sobre o perfil do entrevistado e 9 (nove) perguntas específicas e correlatas ao tema pesquisado. As entrevistas foram realizadas no mês de agosto de 2021 via Google Meet, Videochamada pelo WhatsApp, por email, e presencial quando possível, e com a anuência do entrevistado. Ao adentrarmos na análise dos dados, foi constatado que os entrevistados utilizam os aplicativos móveis como ferramentas tecnológicas relevantes para o planejamento de viagens no vigente cenário da pandemia da COVID-19, pelos quais realizam pesquisas e/ou adquirem produtos e serviços turísticos, consultam informações importantes sobre os destinos turísticos, contribuindo para um melhor planejamento da viagem com mais praticidade, agilidade e melhores ofertas.

Palavras-chave: Turismo. COVID-19. Aplicativos Móveis. Planejamento de Viagens.

(8)

ABSTRACT

The current scenario of worldwide crisis due to the COVID-19 pandemic has affected the tourism sector drastically, inserted in this so challenging and improbable context, in which the use of technologies directed to this area have highlighted as alternative tools to the return of this activity which is so relevant to the economy of a great deal of countries. In this view, this research aims to understand the use of mobile applications as tools for travel planning in the pandemic time of COVID-19. The adopted methodology is descriptive-exploratory with a qualitative approach, whose universe is a finite population of twelve respondents residing in the Northeastern region in Brazil who have used mobile tourism apps as technological tools for travel planning in times of COVID-19. The data collection was carried out through the application of a questionnaire comprising a script of a semi structured interview with six questions about the profile of the interviewee, and nine other specific and related questions to the studied theme. The interviews were conducted in August 2021 via Google Meet, Videocall by WhatsApp, by email, and in person when possible, and with the consent of the respondent. By analyzing the collected data, it was noticed that the respondents used the mobile apps as relevant technological tools for travel planning in the present time of COVID-19 pandemic, whereby they do survey of prices and/or get products and tourist services, check important information on the places they are going, contributing to a better planning of the trip with more usefulness, agility, and better prices.

Keywords: Tourism. COVID-19. Mobile application. Travel planning.

(9)

“O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher.”

(Cora Coralina)

(10)

LISTA DE QUADROS E GRÁFICOS

Quadro 01 – Publicações relevantes ao tema ... 13

Quadro 02 – Perfil dos respondentes ... 24

Gráfico 01 – Aplicativos móveis de Companhias Aéreas mais utilizados ... 26

Gráfico 02 – Aplicativos Móveis de Empresas turísticas mais escolhidos ... 26

Gráfico 03 – Motivações para o uso de apps móveis ... 27

Gráfico 04 – Distanciamento social ... 31

Gráfico 05 – Serviços, produtos e/ou informações turísticas mais procurados ... 33

Gráfico 06– Critérios mais determinantes para a escolha de destinos turísticos na pandemia ... 35

(11)

APPs Aplicativos móveis

CGU Conteúdos Gerados pelos Usuários COVID-19 Corona Vírus Desease 2019

CVI Comentários de Viagens na Internet INTERNET Rede Internacional

MTUR Ministério do Turismo

OMS Organização Mundial da Saúde OMT Organização Mundial do Turismo OPAS Organização Panamericana da Saúde

SARS-CoV-2 Coronavírus 2 da Síndrome Respiratória Aguda Grave TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

TICs Tecnologias da Informação e Comunicação

(12)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 11

1.1 PROBLEMÁTICA ... 11

1.2 JUSTIFICATIVA ... 12

1.3 OBJETIVO ... 14

1.4 ORGANIZAÇÃO DO TEXTO ... 14

2 REFERENCIAL TEÓRICO ... 15

2.1 TURISMO E COVID-19 ... 15

2.2 IMPORTÂNCIA DOS APLICATIVOS MÓVEIS NO PLANEJAMENTO DE VIAGENS ... 17

3 METODOLOGIA ... 20

3.1 TIPO E ABORDAGEM DA PESQUISA ... 20

3.2 UNIVERSO E CAMPO DE ESTUDO ... 20

3.3 TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS ... 21

3.4 MÉTODO DE ANÁLISE DOS DADOS ... 21

3.5 CONSIDERAÇÕES ÉTICAS DA PESQUISA ... 22

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS ... 23

4.1 PERFIL DOS ENTREVISTADOS ... 23

4.2 CATEGORIZAÇÃO DOS RESULTADOS ... 24

4.2.1 Aplicativos móveis ... 24

4.2.2 Motivações para o uso de aplicativos móveis no atual cenário pandêmico ... 27

4.2.3 Planejamento das experiências turísticas na pandemia ... 28

4.2.4 Eficácia do uso de aplicativos móveis ... 29

4.2.5 Distanciamento social e praticidade no cenário pandêmico ... 30

4.2.6 Serviços, produtos e/ou informações turísticas mais procurados ... 32

4.2.7 Agregar valor às experiências turísticas ... 33

4.2.8 Critérios mais determinantes para a escolha de destinos turísticos ... 34

4.2.9 Estímulo de voltar a viajar mesmo na pandemia ... 35

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 37

REFERÊNCIAS ... 39

APÊNDICES ... 43

(13)

1 INTRODUÇÃO 1.1 PROBLEMÁTICA

A atual situação causada pela pandemia da COVID-19 trouxe impactos desastrosos em nível global, desestruturando a economia em todo o planeta, no qual passou a experimentar um pesadelo real que nem mesmo os países mais desenvolvidos estiveram preparados a enfrentar. De certo, uma das economias mais afetadas por essa grave crise sanitária é o turismo, que vem sofrendo consideravelmente há mais de um ano, o acúmulo de vultosos prejuízos em toda a sua vasta cadeia produtiva, notadamente, com o fechamento de empresas turísticas (hotéis, restaurantes, parque temáticos, agências de viagens e de receptivos), desempregos em massa, operacionalização restrita das malhas aéreas, entre outros entraves.

Segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT, 2020), o setor turístico representa a terceira maior categoria de exportação e em 2019 ocupava 7% do comércio global, estimando ainda que as receitas provenientes do turismo podem cair em US $ 910 bilhões para US $ 1,2 trilhão em 2020, o que acarretará a redução do PIB global de 1,5% a 2,8%, além de 100 a 120 milhões de empregos que estão em risco devido aos nefastos efeitos dessa pandemia.

No Brasil, o Ministério do Turismo (MTUR, 2020) lançou em 10 de novembro de 2020, o Plano de Retomada do Turismo no qual ficou contemplado os eixos voltados à preservação de empregos, à implantação de medidas de biossegurança e ao incentivo às viagens. Apesar disso, os setores essenciais para a dinamização da atividade turística encontram-se limitados e receosos devido às fragilidades existentes da conjuntura social, política e econômica no qual o mundo está imbuído, à espera de uma vacina e tratamentos farmacológicos seguros e com eficácia, e consequentemente, um controle real do número de casos e óbitos em todo o mundo.

Nesse cenário tão dominado por incertezas e imprevisibilidades, é imprescindível que o turismo adote novas estratégias que viabilizem a sua reinserção adequada num novo patamar econômico extremamente desafiador.

O uso da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) no Turismo, em tempo de pandemia da COVID-19, assume um papel mais relevante no que diz respeito à comunicação e interação entre os turistas e diversos segmentos

(14)

12

vinculados ao turismo, que ao utilizarem os aplicativos móveis por intermédio de seu smartphone ou tablet, buscam mais facilidade e agilidade no acesso a informações importantes e primordiais ao planejamento de sua viagem, agregando mais valor e personalidade às suas experiências turísticas.

Diante desse contexto, emerge uma questão central: De que modo o uso de aplicativos móveis pode influenciar no planejamento de viagens em tempos da pandemia da COVID-19?

1.2 JUSTIFICATIVA

A pesquisa em questão tem como motivação pessoal a afinidade que tenho pela temática sobre as ferramentas tecnológicas utilizadas no turismo, no qual o interesse pelo seu estudo, vem sendo instigado no decorrer da minha vida acadêmica através dos conteúdos discutidos em sala de aula, reforçados também pelas minhas próprias experiências ao planejar as viagens que faço há muitos anos, de forma bem independente, flexível e personalizada.

Quanto à relevância da pesquisa, pode-se afirmar que diante do cenário atípico no qual está sendo proposto o estudo, é bastante favorável à compreensão desse novo consumidor turístico, que utiliza as ferramentas tecnológicas para obter maiores informações sobre os destinos turísticos que por ventura venham a escolher, em tempo da COVID-19, no qual a segurança e credibilidade das informações veiculadas são indispensáveis. Desta feita, o avanço das Tecnologias da Informação e Comunicação no Turismo (TICs), por meio dos aplicativos móveis, oferecem aos turistas mais facilidade no planejamento da viagem, contribuindo para o processo de tomada de decisão que abarque uma melhoria da experiência turística, assim como reforça as potencialidades dos destinos turísticos.

Segundo Beni (2020), os últimos dez anos houve um exponencial salto de consumo, conduzido por novos padrões e valores da sociedade, da família, e principalmente pelas inovações tecnológicas, globalizadas, que alteraram significativamente o mercado de viagens.

Logo abaixo, segue o quadro 1, relacionando as algumas publicações relevantes correlatas ao tema da pesquisa:

(15)

Quadro 01 - Publicações relevantes ao tema

AUTOR(ES) ANO TÍTULO REVISTA

PUBLICAÇÃO

1

AMORIM, F. A.; EME, J. B.;

FINKLER, R.; RECH, T.;

DECONTO, S. M. 2020

Turismo e sustentabilidade:

reflexões em momentos da pandemia COVID-19

Revista Rosa dos Ventos – Turismo e Hospitalidade

2020, 12 (3 - Especial Covid-19)

2 BENI, M. C. 2020

Turismo e COVID-19:

algumas reflexões Revista Rosa dos Ventos – Turismo e Hospitalidade

2020, 12 (3 - Especial Covid-19) 3 MECCA, M. S.; GEDOZ, M. G. A 2020 COVID-19: reflexos no

turismo

Revista Rosa dos Ventos – Turismo e Hospitalidade

2020, 12 (3 - Especial Covid-19)

4 SOARES, A. L. V.; MENDES-

FILHO, L.; CACHO, A. N. B. 2017

Evaluación de la información de una aplicación turística: un

análisis realizado por profesionales del turismo sobre la e- Guía Find Natal

(Brasil)

Estudios y Perspectivas en Turismo

5 SILVA, D. S.; MENDES -FILHO, L.; CORRÊA, C. 2017

Comentários de Viagem na Internet:

Fatores que influenciam a intenção

de escolha de um destino de viagem

Pasos - Revista de Turismo Y Patrimonio Cultural (Vol.

15 Nº 1. Págs. 229-244.

2017)

6

MENDES FILHO, L. BATISTA, J.

O.; CACHO, A, N. B.; SOARES,

A. L. V. 2017

Aplicativos Móveis e Turismo: Um Estudo Quantitativo Aplicando

a Teoria do Comportamento

Planejado

Revista Rosa dos Ventos – Turismo e Hospitalidade

7

ANJOS, S. J. G.;ZUCCO, F. D.;

MOTA, K. C. N.; FONTANA,R.

F. F. 2016

Acomunicação nos destinos turísticos e a

expectativa dos

turistas Revistur – Turismo e Ação

8 BIZ, A. A.; AZZOLIM, R.;

NEVES, A. J. W. A. 2016

Estudo dos Aplicativos para Dispositivos Móveis com Foco em Atrativos Turísticos da

Cidade de Curitiba (PR)

Anais do Seminário da ANPTUR

9

DINIS, G.;

COSTA, C.;

PACHECO, O. 2016

Os canais de marketing digital no processo de tomada de decisão de compra

em turismo

IBER: International Business and Economics Review:

Revista Internacional de Gestão e Comunicação, nº 7

(2016) Fonte: dados da pesquisa, 2021.

(16)

14

1.3 OBJETIVO DO ESTUDO

O objetivo do estudo é compreender o uso de aplicativos móveis como ferramenta auxiliar no planejamento de viagens em tempos da pandemia da COVID- 19.

1.4 ORGANIZAÇÃO DO TEXTO

O estudo está organizado, inicialmente, pela introdução, e posteriormente, ele comporta em seu referencial teórico, as análises sobre o Turismo e COVID-19 e a Importância dos Aplicativos Móveis no Planejamento de Viagens, destacando aspectos conceituais inerentes à evolução da tecnologia da informação, notadamente, com a chegada da Internet. Em seguida, é apresentada a metodologia aplicada para a realização da pesquisa, evidenciando o tipo e abordagem escolhidos pela pesquisadora, o universo e campo de estudo, as técnicas de coletas de dados utilizadas, o método de análise dos dados a seguir e as considerações éticas da pesquisa destacadas. Após, a análise dos resultados da pesquisa é demonstrada e discutida através de categorias elencadas. Por fim, seguem as considerações finais, as referências bibliográficas e Apêndices colacionados.

(17)

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 TURISMO E COVID-19

O turismo é uma atividade econômica que apresenta uma gama de peculiaridades, inserindo-se no patamar de extremas fragilidades no atual cenário mundial desencadeado pela pandemia da COVID-19, ainda em curso. Trata-se de uma doença respiratória aguda provocada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2), cuja primeira identificação foi feita na cidade de Wuhan, pertencente à província de Hubei, República Popular da China em 01 de dezembro de 2019. Todavia o primeiro caso teve a sua divulgação em 31 de dezembro do mesmo ano, quando surgem os primeiros casos de pneumonia causado por esse vírus que até então não havia sido encontrado em seres humanos. Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2020) declarou que se tratava de uma pandemia da COVID-19, uma vez que os surtos estavam ocorrendo em diversos países do mundo inteiro. Aqui no Brasil, o primeiro caso registrado do novo Coronavírus foi em 25 de fevereiro de 2020 (OPAS, 2020).

Os sintomas da COVID-19 são bastante variados, com características de um simples resfriado, com tosse, febre, coriza e dor de garganta, e em casos mais graves, com um quadro de infecções mais violentas, com rápida evolução de pneumonias e insuficiências respiratórias, que podem resultar em óbito. Por ser um vírus altamente contagioso, é suficiente uma pessoa infectada manter contato com outra não infectada e a partir de gotículas de saliva, espirro, tosse, aperto de mãos e contato com superfícies e objetos que estejam contaminados, haver a contaminação (Ministério da Saúde, 2020).

Até 13 de dezembro de 2020, ainda no curso dessa pandemia avassaladora, os dados veiculados em escala mundial são aterrorizantes, a saber:

71 636 988 casos confirmados da doença, em pelo menos 191 países e territórios, com cerca de 1.603.582 fatalidades registradas e 46.803.861 pessoas curadas (John Hopkins Institute, 2020). No Brasil, até essa mesma data, os registros revelam 6.901.952 casos confirmados de COVID-19 e 181.402 óbitos registrados, havendo uma letalidade de 2,6% (Ministério da Saúde, 2020).

(18)

16

Nesse cenário desolador, o turismo foi extremamente afetado em escala mundial diante das restrições adotadas pelos países mais prejudicados, notadamente, com as fronteiras fechadas e com as medidas de isolamento social recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (2020), a fim de alertar a população mundial sobre os riscos de mortandade descontrolada e em massa, caso não fossem respeitadas às regras sociais diante desse novo panorama sanitário.

Hotéis, restaurantes, parques temáticos, aeroportos, portos e espaços para eventos, dentre outros equipamentos ligados ao setor turístico tiveram que obedecer aos Decretos publicados pelos gestores públicos em todas as esferas do poder público, em consonância com as determinações impostas pela Lei Federal Nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus responsável pelo surto de 2019.

Diante da falta de vacinas e tratamentos específicos no combate à COVID- 19, a implementação de medidas de distanciamento social e regras para as viagens atendem o intuito de se evitar a exposição às pessoas contaminadas pelo vírus SARS-CoV-2, contribuindo para a diminuição do número de contaminados e óbitos e consequentemente, evitando a sobrecarga na procura por serviços médicos.

O MTUR (2020) lançou o Selo “Turismo Responsável – Limpo e Seguro”, em 04 de junho de 2020, com o objetivo de amenizar os impactos da pandemia da COVID-9 no setor turístico. Trata-se de um conjunto de ações, que estabelece boas práticas de higienização para cada segmento do setor, representando, assim, um incentivo para que os consumidores sintam segurança ao viajar, bem como voltar a frequentar locais que atendam aos protocolos específicos para a prevenção da COVID-19, o que coloca o Brasil como um destino protegido e responsável. São ações necessárias para um processo de retomada do turismo de forma gradual às atividades, bem como de fortalecer as parcerias entre todos os agentes envolvidos no setor turístico.

Amorim et al. (2020, p.4) afirmam que as preocupações e incertezas quanto ao futuro sanitário e econômico emergiram em mudanças que tiveram e terão que ser tomadas para uma retomada dos setores, pelo menos em curto e médio prazo.

Assim, as mudanças atuais de comportamento social, em geral, acompanham o desenrolar de uma situação social, econômica e política muito indefinida e

(19)

desafiadora, e que exige muitos esforços coletivos a fim que o turismo retome o seu papel de destaque econômico e social.

2.2 IMPORTÂNCIA DOS APLICATIVOS MÓVEIS NO PLANEJAMENTO DE VIAGENS

Nas últimas décadas, o avanço tecnológico trouxe grandes facilidades para a vida das pessoas, principalmente, com o advento da internet, que veio modificar a dinâmica das organizações turísticas, dos serviços turísticos, bem como o comportamento dos próprios consumidores do turismo.

Mendes Filho e Carvalho (2014) afirmam que a Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) foi uma das inovações que surgiu e ganhou força com a globalização, e se faz presente em na atividade turística. Assim, a evolução das TICs possibilitou uma mudança radical no modo das pessoas se comunicar e interagir, cujo resultado imediato se deu no estreitamento das relações interpessoais, ampliação do acesso a novas informações e maior interação entre pessoas de diferentes partes do mundo (Mendes Filho e Carvalho, 2014).

Desta forma, pode-se compreender como TIC as diferentes formas de buscar soluções a partir de bases tecnológicas e informatizadas, e também como o armazenamento e processamento de dados com vista a facilitar processos dentro de sistemas que envolvam pessoas (BIZ, 2009).

A TIC se faz presente na vida das pessoas, inexoravelmente, através da internet, compreendida como uma dessas TIC que ganharam força e espaço no cotidiano de seus milhões de usuários. Logo, o uso das TICs no turismo carrega um aspecto inovador e ágil, influenciando substancialmente a velocidade da informação e comunicação no âmbito da atividade turística entre turistas e fornecedores.

Biz, Azzolim e Neves (2016) definem que os aplicativos móveis são sistemas softwares instalados em sistemas operacionais que por sua vez são executados em dispositivos hardwares móveis, tal como smartphones e tablets.

O uso dos Smartphones pelos consumidores turísticos possibilita a obtenção de informações a qualquer hora e em qualquer lugar, mediante o acesso de aplicativos de serviços de informação especializadas desenvolvidos para auxiliar

(20)

18

os turistas durante as várias etapas da viagem (WANG; PARK; FESENMAIER, 2012).

Martinez, Lara e Beltrán (2006) afirmam que a sociedade e a economia do conhecimento foram impulsionadas por quatro elementos: a interrelação das economias derivada da globalização; o surgimento e aprimoramento das TICs, em destaque a Internet; modelos mais eficazes de distribuição; e a utilização do conhecimento na aplicação de métodos de produção de bens e serviços. Logo, pode-se inferir que os turistas concebem que a Internet e o processamento de dados de forma instantânea em busca de informações fundamentais sobre os destinos turísticos, colaboram para evitar possíveis transtornos no decorrer da viagem.

A escolha de destinos turísticos exige que os turistas revelem as motivações reais e critérios relevantes para a satisfação de seu desejo de visitar lugares inacessíveis ou que só estavam incluídos no rol de seus sonhos mais remotos. Para isso, com o apoio da tecnologia da informação e comunicação, o planejamento dessas experiências no turismo, torna-se mais provável de acontecer de forma mais rápida, flexível e independente.

No âmbito do turismo vários viajantes usam as opiniões disponíveis na internet para idealizar suas viagens (SILVA; MENDES FILHO; MARQUES JÚNIOR, 2019; MENDES-FILHO; MILLS; TAN; MILNE, 2018). Nesse contexto, os Conteúdos Gerados pelos Usuários (CGU) provocam forte influência junto aos turistas durante o processo de escolha dos destinos turísticos, posto que aqueles estão bem acomodados e sintonizados com o funcionamento dos aplicativos móveis.

Uma das formas de CGU utilizada no turismo são os Comentários de Viagens na Internet (CVI), que são as informações postadas por viajantes com opiniões acerca de suas viagens. Os internautas leem CVI e são influenciados por eles para escolher serviços, hotéis e, finalmente, planejar suas viagens nos dias de hoje (SILVA; MENDES FILHO; MARQUES JÚNIOR, 2019). As opiniões geradas pelos consumidores nos CVIs podem influenciar positiva ou negativamente nas escolhas. Sendo assim, os estabelecimentos turísticos podem utilizá-los de forma a se beneficiar, criando uma proximidade maior com seus clientes e tentando se adaptar aos seus desejos, e retificar suas falhas.

Mendes Filho, Batista, Cacho e Soares (2017) afirmam que o comportamento do consumidor, frente ao avanço das tecnologias, tem transformado

(21)

a experiência dos turistas em suas viagens. Por conseguinte, os turistas ao realizar pesquisas em aplicativos móveis, colaciona informações valiosas para melhor planejar a sua viagem, aprimorar a sua experiência turística e alcançar uma satisfação elevada dos produtos e serviços turísticos adquiridos.

O uso de app se deu atrelado ao desenvolvimento da telefonia móvel que acarretou em uma maior liberdade comunicacional, permitindo que o usuário tenha acesso a informações em tempo real com o smartphone conectado a uma rede (BIZ;

NEVES; BETTONI, 2014).

Essas novas ferramentas tecnológicas são recursos notáveis que auxiliam e norteiam os turistas nas várias etapas para a realização de uma viagem, no que cerne ao planejamento, à execução e ao pós-viagem, abarcando da pesquisa de meios de hospedagem, visita virtual a restaurantes, parques temáticos, passeios turísticos, tour em museus, entre outras comodidades, que agregam valor e particularidades às viagens cada vez mais dinâmicas e criativas.

Biz, Neves e Bettoni (2014) colocam que o uso de aplicativos tem sido considerado pelos turistas no processo de tomada de decisão da compra de um serviço turístico. Sendo assim, as empresas turísticas passaram a focar no interesse dos turistas que estão conectados ao mundo da internet, ofertando produtos e serviços turísticos cada vez mais alinhados às expectativas dos clientes, que podem adquiri-los diretamente através de seus aplicativos móveis.

O consumidor da hipermodernidade já, de há muito, deixou de ser o mesmo da pós-modernidade. Está, cada vez mais, se transformando em hiper transformador, informatizado, tem à mão seu celular e quase todas as informações de que necessita: sites de reservas, mapas de localização, GPS ultra detalhado de informações e atualizado a cada dia e múltiplas outras informações, que estão sendo ainda, mais aperfeiçoadas com a tecnologia 5G (BENI, 2020).

(22)

20

3 METODOLOGIA

3.1 TIPO E ABORDAGEM DA PESQUISA

A pesquisa em foco tem caráter exploratório-descritiva, posto que é enriquecedor para o pesquisador e para a própria comunidade cientifica, realizar um estudo que o torne íntimo com o fenômeno que está sendo investigado, estimulando uma maior compreensão do tema escolhido. Assim afirma Dencker (1998, p. 124), que o método exploratório busca aprimorar ideias ou descobrir intuições, consubstanciando, de fato, a proposta do presente estudo. Para Gil (2002), as pesquisas de caráter exploratório têm como objetivo principal o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições e quanto ao método descritivo, ele diz que as pesquisas descritivas têm como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis.

Quanto ao tipo de abordagem, a pesquisa se apresenta como qualitativa, que, de acordo com Flick (2009) a interpretação de dados é a essência da pesquisa qualitativa, embora sua importância seja vista de forma diferenciada nas diversas abordagens. Segundo Dencker (1998, p. 98), este tipo de pesquisa “visa compreender ou interpretar processos de forma complexa e contextualizada e se caracteriza como um plano aberto e flexível”.

3.2 UNIVERSO E CAMPO DE ESTUDO

O universo da pesquisa está representado por uma amostra finita de 12 (doze) pessoas, com idade a partir de 18 anos e domiciliadas na Região Nordeste do Brasil, que usam aplicativos móveis ao planejar suas viagens e, com essa ferramenta tecnológica, fazem as escolhas dos destinos turísticos em tempo da pandemia da COVID-19. A escolha dessa população tem a finalidade de compreender a percepção destes turistas quanto à dificuldade de se planejar uma viagem no contexto pandêmico, além de vislumbrar o uso da tecnologia da

(23)

informação e comunicação, aqui, demonstrado pelos aplicativos móveis, como recursos facilitadores no processo de escolha dos destinos turísticos que pretendem visitar. Trata-se, portanto, de uma amostra não-probabilística por conveniência da pesquisadora.

3.3 TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS

A coleta de dados foi realizada através da aplicação de questionário, durante o mês de agosto de 2021, no qual, inicialmente, são coletadas informações sobre o perfil dos entrevistados, e em seguida, são reportadas 09 (nove) perguntas semiestruturadas correlacionadas à pesquisa, organizadas no roteiro prévio a ser seguido, cuja aplicação foi efetivada através de reunião online ou individual, em determinadas situações, quando necessário. Além disso, foi aplicado um teste-piloto para que fosse avaliada a estrutura do questionário, e assim fazer os ajustes devidos.

Charoux (2006) afirma que os questionários são instrumentos adequados para a obtenção de dados primários, tanto para a pesquisa quantitativa quanto para a qualitativa.

3.4 MÉTODO DE ANÁLISE DOS DADOS

A análise dos dados coletados tem como norte o Método de Análise de Conteúdo de dados, à luz de Bardin (2011, p. 47), que define o termo análise de conteúdo como “um conjunto de técnicas de análise das comunicações visando a obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) destas mensagens”.

Trata-se de uma técnica de análise das comunicações consignadas nos questionários, que irá analisar o que foi dito neles ou observado pelo pesquisador.

(24)

22

Logo, ao analisar o material coletado, chegar-se-á a uma classificação em temas ou categorias, que irão contribuir para a compreensão do que está além do que foi declarado pelos entrevistados.

Bardin (2011) ressalta a importância do rigor na utilização da análise de conteúdo, a necessidade de ultrapassar as incertezas, e descobrir o que é questionado, cujas etapas são organizadas em três fases, a saber: 1) pré-análise, 2) exploração do material, e 3) tratamento dos resultados, inferência e interpretação.

3.5 CONSIDERAÇÕES ÉTICAS DA PESQUISA

A pesquisa utiliza o TCLE (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido), obedecendo a Resolução 510:2016 CNS e as normas adotadas pelo Comitê de Ética da Pesquisa/CEP- UFRN, no qual os entrevistados ficam cientes do que é, do que se trata e qual a finalidade da pesquisa ao qual ele vai colaborar com dados e informações (apêndice B).

(25)

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS

O Capítulo de análise dos resultados obtidos está organizado em 2 (dois) tópicos, nos quais no primeiro tópico são apresentados o perfil social dos entrevistados, contendo os dados sobre sexo, faixa etária, estado civil, profissão, grau de instrução e tempo de experiência com Internet. Já o segundo tópico refere- se à categorização dos resultados, que foram demonstrados em 9 (nove) subtópicos a seguir: Aplicativos móveis, Motivações para o uso de aplicativos móveis no atual cenário pandêmico, Planejamento das experiências turísticas na pandemia, Eficácia do uso de aplicativos móveis, Distanciamento social e praticidade no cenário pandêmico, Serviços, produtos e/ou informações turísticas mais procurados, Agregar valor às experiências turísticas, Critérios mais determinantes para a escolha de destinos turísticos e Estímulo de voltar a viajar mesmo na pandemia.

4.1 PERFIL DOS ENTREVISTADOS

Os resultados finais da pesquisa foram obtidos através da aplicação do questionário com uma amostra de 12 respondentes, contemplando, inicialmente, questões pertinentes ao seu perfil social e as demais, correlatas especificamente ao tema pesquisado. A aplicação dos questionários foi realizada através do contato presencial, quando possível (com a devida anuência dos participantes), pela Plataforma Google Meet, por contato via WhatsApp através de videochamada, e também por envio do referido instrumento de coleta por e-mail, levando-se em consideração à conveniência e disponibilidade de tempo dos respondentes na situação vigente da pandemia do Novo Coronavírus, que perdura há mais de 18 meses em todo o mundo.

O perfil dos participantes pode ser visualizado no quadro abaixo, no qual os nomes foram preservados sob sigilo, a fim de respeitar o âmbito ético da pesquisa, cuja finalidade é de cunho estritamente acadêmica.

(26)

24

Quadro 2 – Perfil dos respondentes

Respondente Sexo Faixa

etária Estado

civil Profissão Grau de

Instrução Experiência com a Internet 1 Feminino 31-40

anos Casada Contadora Pós- Graduação

completo

11 anos ou mais 2 Feminino 41-50

anos Casada Professora Pós- Graduação

completo

11 anos ou mais 3 Feminino 21-30

anos Casada Estudante Pós- Graduação

completo

11 anos ou mais 4 Feminino 21-30

anos Solteira Turismóloga Ensino Superior

completo 8-10 anos 5 Masculino 21-30

anos Solteiro Advogado

Pós- Graduação

completo

11 anos ou mais 6 Feminino 21-30

anos Solteira Fisioterapeuta Pós- Graduação

completo

11 anos ou mais 7 Feminino 21-30

anos Solteira Estudante Ensino Superior incompleto

11 anos ou mais 8 Feminino 31-40

anos Solteira Nutricionista Pós- Graduação

completo

11 anos ou mais 9 Masculino 31-40

anos Solteiro Advogado Pós- Graduação

completo

11 anos ou mais 10 Feminino 21-30

anos Outro Assistente de Gabinete

Ensino Superior completo

11 anos ou mais 11 Masculino

Acima de 60

anos Casado Servidor público

Pós- Graduação completo

11 anos ou mais 12 Feminino 21-30

anos Solteira Contadora Pós- Graduação completo

2-4 anos Fonte: Dados da pesquisa, 2021.

4.2 CATEGORIZAÇÃO DOS RESULTADOS

4.2.1 Aplicativos móveis

De acordo com todos os 12 (doze) respondentes, o uso de aplicativos móveis relacionados ao turismo já era uma prática adotada para o planejamento das suas viagens antes mesmo da chegada da pandemia da COVID-19, o que valida a

(27)

hipótese de que tais ferramentas tecnológicas desempenham um relevante papel em todas as etapas (planejamento, execução e pós-viagem) para a realização de uma viagem. Tal constatação é ratificada por Biz, Azzolim e Neves (2016, p. 9), ao afirmarem que, de maneira geral, viu-se que os aplicativos móveis surgiram através da necessidade dos usuários em ferramentas mais específicas para indeterminado número de contextos.

Isso diz respeito à influência que o uso de aplicativos móveis incute na escolha dos destinos turísticos, propiciando uma tomada de decisão para a compra de serviços e produtos turísticos cada vez mais adequados e condizentes aos seus interesses e expectativas reais. Dentre os aplicativos móveis mencionados no roteiro de entrevista, com a opção de múltiplas escolhas, estão: Booking, Decolar, Hoteis.com, Tripadvisor, Hotelurbano, Expedia, Mundi – Passagens Aéreas, 123milhas, Skyscanner, Latam Airlines, Gol Linhas Aéreas, Azul Linhas Aéreas, AirBnb e Outros (Uber, Prime Gourmet e Nativoo). Quanto às Companhias Aéreas, a mais escolhida foi a Gol Linhas Aéreas (escolhido por 7 vezes), seguido pela LATAM (escolhido por 5 vezes) e a Azul (escolhido por 5 vezes). Quanto às Agências de Turismo online, a escolhida em 1ª lugar foi o Booking, por todos os 12 respondentes, seguido no 2º lugar pela Decolar (escolhido por 6 vezes) e em 3º lugar pelo Skyscanner (escolhido por 4 vezes). Desse modo, verificamos que Agências de Turismo online vêm intensificando cada vez mais as ofertas de seus mais variados produtos e serviços turísticos, por meio da venda de bilhetes aéreos, diárias de meios de hospedagem, aluguel de veículos, serviço de transfer, ingressos para eventos, passeios turísticos, seguros de viagem, entre outros, com preços mais atrativos e com mais facilidade de pagamento, o que acirra bastante a competitividade no setor turístico.

De acordo com Biz, Azzolim e Neves (2016), a evolução dos sistemas de telefonia móvel vem provocando mudanças no comportamento dos consumidores ao possibilitar a liberdade em se comunicar a qualquer momento, compartilhar suas emoções e experiências em mídias sociais, realizar compras e pagamentos e desfrutar de diversos serviços por meio de aplicativos para dispositivos móveis (APP).

(28)

26

Percebamos através dos Gráficos 1 e 2 a seguir, a distribuição das respostas dos entrevistados quanto às Companhias Aéreas e demais empresas turísticas mais escolhidas:

Gráfico 1 – Aplicativos móveis de Companhias Aéreas mais utilizados

Fonte: Dados da Pesquisa, 2021.

Gráfico 2 – Aplicativos móveis de Empresas turísticas mais escolhidos

Fonte: Dados da Pesquisa, 2021.

GOL Linhas Aéreas; 7

Latam; 5 Azul Linhas Aéreas; 5

GOL Linhas Aéreas Latam

Azul Linhas Aéreas

12 6

3 2

3 2

4 2

1 2 1

3

BOOKING DECOLAR TRIPADVISOR AIRBNB 123MILHAS HOTEIS.COM SKYSCANNER HOTELURBANO EXPEDIA MAXMILHAS MUNDI OUTROS

0 2 4 6 8 10 12

(29)

No tocante à justificativa do uso de aplicativos móveis para o planejamento das viagens, destacam-se as seguintes opiniões:

Gosto de praticidade e de ler as avaliações registradas por outros usuários das experiências vivenciadas nos destinos visitados, além disso, os preços encontrados são mais convidativos (Respondente 2).

O uso de aplicativos traz praticidade, melhores preços e informações relevantes, além da confiabilidade deles (Respondente 11).

4.2.2 Motivações para o uso de aplicativos móveis no atual cenário pandêmico

Dentre as motivações elencadas pelos participantes do presente estudo, a

“praticidade” foi unânime entre todos os 12 (doze) respondentes. Em seguida, em ordem decrescente, foram assinaladas agilidade (escolhido por 8 vezes), economia de tempo (escolhido por 7 vezes), maior controle do planejamento da viagem (escolhido por 7 vezes), menores custos com a viagem (escolhido por 7 vezes), evitar risco de adoecimento pela COVID-19 (escolhido por 5 vezes), segurança na relação de consumo (escolhido por 3 vezes), e contato direto com fornecedores (escolhido apenas 1 vez), como se vê no Gráfico 3 abaixo.

Gráfico 3 – Motivações para o uso de apps móveis

Fonte: Dados da pesquisa, 2021.

12 vezes

8 vezes

7 vezes

5 vezes

7 vezes 7 vezes

3 vezes

1 vez 0

2 4 6 8 10 12 14

PRATICIDADE

AGILIDADE

ECONOMIA DE TEM PO

EVITAR ADOECIMENTO PELO COVID-19

MAIOR CONTROLE DO PLANEJAMENTO …

MENORES CUSTOS

SEGURAA NA RELÃO DE CONSUMO

CONTATO DIRETO COM FORNECEDORES

(30)

28

Infere-se, de fato, que a praticidade e agilidade no acesso às informações sobre os destinos, produtos e equipamentos turísticos são considerados atributos bastante imprescindíveis aos turistas que compreendem a tecnologia como ferramenta facilitadora no planejamento das suas experiências turísticas, como defendem Mendes Filho e Carvalho (2014) ao afirmarem que a TIC foi uma das inovações que surgiu e ganhou força com a globalização, e se faz presente em na atividade turística.

Podemos, portanto, verificar enfaticamente tais motivações nas afirmações a seguir:

Considero relevante pelo fato de poder ter acesso a todas as informações em minhas mãos de forma prática e segura (Respondente 6).

Considero a praticidade, agilidade e facilidade em busca de informações e preço, motivos importantes que me fazem usar os “apps” principalmente na pandemia (Respondente 3).

A pandemia nos levou ao isolamento social, em outras palavras, precisamos ficar distantes – fisicamente – uns dos outros; porém a tecnologia nos manteve próximos, e nos permitiu, também, planejar viagens; e é nesse momento que os aplicativos móveis, fizeram a diferença. Com apenas um “click” feito em nossas casas, podíamos tirar dúvidas, montar nossos roteiros. Tudo de forma prática e segura (Respondente 2).

Logo, dispor de aplicativos móveis já baixados no celular, evita também o desperdício de tempo em busca de sites aleatórios e muitas vezes fraudulentos.

4.2.3 Planejamento das experiências turísticas na pandemia

A maioria dos respondentes, representados por 11 deles, afirmaram que os aplicativos móveis contribuem para o planejamento das experiências turísticas diante do contexto pandêmico ainda preocupante, sendo, por conseguinte, bastante alinhados com o pensamento preconizado por Mendes Filho, Batista, Cacho e Soares (2017), ao afirmarem que o comportamento do consumidor, frente ao avanço das tecnologias e de uso de aplicativos móveis, tem transformado a experiência dos turistas em suas viagens. Por outro lado, apenas 1 respondente afirmou que já utilizava os aplicativos móveis antes da pandemia, não apontando relevância de seu uso durante a pandemia corrente.

(31)

Assim, ao realizar pesquisas em aplicativos móveis, os turistas colacionam informações valiosas para melhor planejar a sua viagem, aprimorar a sua experiência turística e alcançar uma satisfação elevada dos produtos e serviços turísticos adquiridos. Quanto às contribuições mais conferidas pelos respondentes, constatamos que os aplicativos móveis ocupam uma relevante função auxiliar na escolha dos destinos turísticos em tempo de pandemia da COVID-19, notadamente no que se refere ao acesso facilitado às informações atualizadas sobre os destinos turísticos mais seguros, situação sanitária com o cumprimento das normas de biossegurança, ofertas de produtos e serviços turísticos com preços mais atrativos e menores custos, dispensa de contato pessoal para efetuar a compra de produtos e serviços turísticos (bilhetes aéreos, diárias de hospedagem, transfer, ingressos para eventos e passeios, reserva de restaurantes, seguro-viagem), bem como o seu melhor acompanhamento em ambiente online, entre outras orientações necessárias aos turistas.

Percebe-se, nitidamente, a contribuição do uso dos aplicativos móveis para o planejamento das experiências turísticas nas seguintes falas:

Posso ter maior controle no planejamento da minha viagem de forma a acompanhar de perto qualquer alteração que venha a ocorrer (Respondente 6).

Escolhendo locais com boas recomendações, inclusive no âmbito sanitário (Respondente 5).

Eles propiciam muitas oportunidades e condições diferenciadas para o consumidor de modo que é mais interessante adquirir pacotes de viagens e/ou hospedagem por meio dos aplicativos móveis (Respondente 9).

4.2.4 Eficácia do uso de aplicativos móveis

A característica mais evidente dos aplicativos móveis é a facilidade que eles produzem ao acesso à informação, além da sua agilidade, e no turismo isso tem dimensões significativas. Os dados obtidos pelos respondentes, em sua maioria, em número de 10, classificam o uso de aplicativos móveis como excelente, posto que as experiências turísticas foram bem sucedidas, principalmente, pelos seguintes aspectos: garantia de mais segurança aos turistas e credibilidade aos destinos visitados; evitar contato físico e aglomerações em ambientes físicos nas agências de turismo tradicionais; maiores facilidades de pagamento; maior visibilidade de

(32)

30

ofertas de produtos turísticos e promoção alavancada de destintos turísticos;

economia de tempo e de papel, ao se efetivar as compras e check-in online.

Anjos, Zucco, Mota e Fontana (2016) afirmam que as características e o conteúdo apresentado em cada fonte de informação formam a base para as expectativas dos turistas e, estas mesmas fontes de informação têm uma grande influência sobre o processo de tomada de decisão para os turistas.

Desse modo, restou demonstrado as seguintes opiniões:

Totalmente adequados ao contexto de pandemia por reduzir contato pessoal e facilitar acesso aos demais serviços (Respondente 10).

Realizei duas viagens, os aplicativos ajudaram muito nas reservas, evitando o uso de papel, economizando tempo na parte burocrática (Respondente 1).

Avalio de forma benéfica visto que com o uso dos aplicativos móveis relacionados a viagem posso ter maior segurança e controle de forma prática e rápida sem necessidade de intermediação com outras pessoas (Respondente 6).

Por outro lado, 2 respondentes manifestaram uma relativa insatisfação, a saber: “Em minha concepção, não foi totalmente eficaz porque mesmo com os procedimentos online, ainda precisei ter muito contato com a recepção na hora do check-in.” (Respondente 7). “Igualmente antes da pandemia. Os recursos dos aplicativos que usei, não vi muita mudança.” (Respondente 12).

Assim, podemos afirmar que o turismo, por ser um setor econômico bem complexo e dinâmico, além de ser grande adepto das tecnologias da informação, deve estar atento às novas demandas impostas pela pandemia da COVID-19, abreviando os procedimentos tão diversificados e desafiadores a todos os sujeitos envolvidos na viagem, seja os turistas, gestores dos empreendimentos, prestadores de serviços, entre outro, com vista a atender satisfatoriamente às expectativas de todos.

4.2.5 Distanciamento social e praticidade no cenário pandêmico

Os respondentes, em sua maioria, no total de 8, disseram que o uso de aplicativos móveis para a escolha de destinos turísticos favorece o distanciamento social. Quanto à praticidade, todos os 12 respondentes ratificaram que o uso de

(33)

aplicativos móveis favorece a praticidade, principalmente, por: evitar o contato físico e aglomerações tão frequentes nos estabelecimentos físicos; realizar todas as operações com alguns clicks no conforto da própria casa; propiciar praticidade e facilidade na aquisição de pacotes de viagens; buscarem lugares mais afastados de aglomerações e com situações mais controladas em relação à COVID-19.

No atual contexto pandêmico, o uso de ferramentas tecnológicas traz mais conforto, praticidade e controle para os turistas, que também necessitaram se adequar aos novos processos inerentes à experiência turística, no qual o setor turístico brasileiro teve que se reinventar e aprimorar os recursos tecnológicos para uma retomada silenciosa e gradual. Assim, Beni (2020) compreende que o consumidor da hipermodernidade já, de há muito, deixou de ser o mesmo da pós- modernidade. Está, cada vez mais, se transformando em hiper transformador, informatizado, tem à mão seu celular e quase todas as informações de que necessita: sites de reservas, mapas de localização, GPS ultra detalhado de informações e atualizado a cada dia e múltiplas outras informações, que estão sendo ainda, mais aperfeiçoadas com a tecnologia 5G.

Vejamos, então, no Gráfico 4 abaixo, o resultado das opiniões dos respondentes.

Gráfico 4 – Distanciamento social

Fonte: Dados da Pesquisa, 2021.

Favorável; 8

Desfavorável; 4 Favorável

Desfavorável

(34)

32

Contrariamente ao que foi acima exposto, 4 respondentes manifestaram as seguintes opiniões:

Creio eu não pois de qualquer forma a pessoa durante a sua viagem estará em contato com outras pessoas em algum momento, o que não favorece o distanciamento social. Porém creio que favoreça no que diz respeito a praticidade (Respondente 6).

O distanciamento social, em opinião pessoal, não promove, porque em várias situações são viagens planejadas em “família”, “amigos”, que hora ou outra vai ser quebrado o “distanciamento social (Respondente 5).

As opiniões acima representam um número relevante de entrevistados, que compreendem que o uso de apps móveis não contribui para o efetivo distanciamento social, já que a viagem turística tradicional, inevitavelmente, envolve o deslocamento em si e contato com pessoas durante a experiência turística. Diante de tal reflexão, podemos concluir que o avanço das TICs aplicadas na atividade turística acelerou a desintermediação do processo de comercialização de serviços e produtos turísticos, implicando em perdas de postos de trabalho a muitos profissionais que atuam em diversos segmentos mais tradicionais da área.

4.2.6 Serviços, produtos e/ou informações turísticas mais procurados

Dentre as respostas mais frequentes veiculadas pelos respondentes quanto aos serviços, produtos e/ou informações turísticas mais procurados, estão: Bilhetes aéreos (escolhido por todos os 12 respondentes), diárias de hospedagem (escolhido por 11 respondentes), atrações turísticas (escolhido por 6 respondentes), ingressos de eventos (escolhido por 4 respondentes), informações sobre a situação sanitária da localidade a ser visitada (escolhido por 4 respondentes), alimentos e bebidas (escolhido por 3 respondentes), como se demonstra no Gráfico 5 a seguir:

(35)

Gráfico 5 – Serviços, produtos e/ou informações turísticas mais procurados

Fonte: Dados da Pesquisa, 2021.

A complexidade da atividade turística em si engendra uma gama de produtos e serviços que provocam no turista o interesse de organizar as suas viagens de acordo com os seus reais interesses e motivações. É salutar ao bom planejamento de uma viagem que seja iniciado pelo elemento primordial de qualquer experiência turística: o meio de transporte, que, em foco, foi destacado o transporte aéreo como o mais requisitado nas pesquisas dos respondentes. A posteriori, demarcam posição de muita relevância, as diárias de hospedagem que concentram elevados custos financeiros a depender da disposição financeira do turista. As demais respostas reforçam nos turistas a necessidade de se programar as viagens sob uma totalidade de serviços, produtos e informações turísticas cada vez mais diversificadas a fim de lhe gerar mais autonomia, controle, economia e flexibilidade ao longo de suas experiencias turísticas, além de diminuir as barreiras entre o cliente e o empreendedor turístico.

Desta feita, o uso dos Smartphones pelos consumidores turísticos possibilita a obtenção de informações a qualquer hora e em qualquer lugar, mediante o acesso de aplicativos de serviços de informação especializadas

12 11

6

4 4

3 2

1

BILHETES AÉREOS DIÁR

IAS DE HOS PEDAGE

M

ATRAÇÕES TURÍSTICAS

INGRESSOS DE EVENTOS

INFORMÕES SOBRE A LOCALIDADE

ALIMENTOS E BEBIDAS

OUTROS (TRANSPORTES)

SEGURO DE VIAGEM 0

2 4 6 8 10 12 14

(36)

34

desenvolvidos para auxiliar os turistas durante as várias etapas da viagem (WANG;

PARK; FESENMAIER, 2012).

4.2.7 Agregar valor às experiências turísticas

Na opinião de todos os 12 respondentes, as escolhas feitas com a adoção de aplicativos móveis agregaram valor às suas experiências turísticas, uma vez que facilitam o acesso às informações, produtos e serviços turísticos, dar mais praticidade, segurança e confiabilidade nas relações de consumo, oferece subsídios para comprovar a realidade do destino visitado, otimiza o tempo, promove satisfação em relação à expectativa do lugar, diante da divulgação das experiências de viajantes anteriores através do Comentários de Viagens na Internet (CVI). Tais assertivas coadunam coerentemente com a ideia de Silva, Mendes Filho e Marques Júnior (2019), no qual exprimem que as informações postadas por viajantes com opiniões acerca de suas viagens influenciam aqueles que estão a planejar uma viagem, facilitando a escolha de serviços, hotéis, passeios, agregando mais valor às novas experiências.

Algumas respostas acerca do valor agregado às experiências turísticas, devemos enfatizar:

Possibilitou conhecer novas pessoas, fazendo passeios mais seguros e bem mais baratos, gerando uma economia significativa ao compartilhar uma viagem de Uber com outras duas turistas (surpreendentemente a hospitalidade) (Respondente 8).

Facilitam o acesso a todos os serviços desejados, gerando economia de tempo de dinheiro (Respondente 10).

Os aplicativos móveis por facilitarem a organização da viagem permitem experiências mais completas, como sugestões de passeios, que sempre deixam lembranças (Respondente 1).

4.2.8 Critérios mais determinantes para a escolha de destinos turísticos

A escolha dos destinos turísticos, segundo as respostas dos respondentes, está atrelada a critérios considerados determinantes, sendo o mais escolhido, o de destinos turísticos com situação controlada de casos de COVID-19, com adoção de protocolos de biossegurança, conforme enfatiza o Gráfico 6 abaixo.

(37)

Gráfico 6 – Critérios mais determinantes para a escolha de destinos turísticos na pandemia

Fonte: Dados da pesquisa, 2021.

Está ilustrado no Gráfico 6 acima, que os respondentes optam, prioritariamente, por destinos turísticos com situação sob controle dos casos da COVID-19, portanto, mais seguros aos turistas, já que ainda não temos previsão de término da pandemia. Com o avanço do Plano de Vacinação no Brasil, que veio a se efetivar de modo extremamente tardio e restrito, surge uma esperança de retomada no crescimento do setor turístico nesse segundo semestre de 2021. Em seguida, o segundo critério mais assinalado foi a relação custo-benefício dos produtos e serviços turísticos ofertados, demonstrando, por sua vez, que os aspectos financeiros foram levados em consideração também, diante dos impactos econômicos duríssimos causados pela pandemia.

4.2.9 Estímulo de voltar a viajar mesmo na pandemia

De todos os 12 respondentes do presente estudo, o acesso às informações prévias sobre os destinos turísticos realizado através de aplicativos móveis, teve resposta positiva por ser compreendido como estímulo a voltar a viajar mesmo em tempo de pandemia da COVID-19. Vejamos a opinião de alguns respondentes a seguir:

10 vezes

9 vezes

8 vezes

7 vezes

4 vezes

0 2 4 6 8 10 12

DESTINOS TURÍSTICOS COM

CASOS CONTROLADOS DE

COVID-19

CUSTO-BENEFÍCIO DOS PRODUTOS E

SERVIÇOS OFERTADOS

INFORMAÇÕES DOS TURISTAS QUE TIVERAM UMA BOA

EXPERIÊNCIA

CREDIBILIDADE DAS INFORMAÇÕES COLOCADAS PELOS EMPREENDIMENTOS

TURÍSTICOS

REALIZAR VIAGENS CURTAS PARA

DESTINOS PRÓXIMOS AO SEU

DOMICÍLIO

Referências

Documentos relacionados

A análise dos dados se deu de maneira consecutiva, identificando, primeiramente, os elementos que corroboraram para a transformação do evento e, com isso,

No que se refere ao problema do estudo, foi possível notar que a caracterização da cultura e do comprometimento organizacional apontaram que ambos ocorrem no

- Categoria: podem ser classificados como institucional – quando visa criar ou firmar o conceito e a imagem de uma empresa, entidade ou governo ou pessoa – e promocional ou

Schlüter (2003) destaca que a gastronomia esta assumindo cada vez mais importância como produto cultural. Entre as motivações na escolha dos destinos esta

Tendo também como objetivos específicos: Explanar os impactos entre a relação Covid-19 X Turismo; Evidenciar parte do programa de retomada do Ministério do Turismo, o

Foram adotados como técnica de coleta de dados a pesquisa bibliográfica sobre arenas multiuso, satisfação do cliente e métodos de medição da qualidade; a pesquisa

“Associar a terceira idade a fase de perdas pessoais reforça a imagem de debilidade incapacidade do idoso, além de não considerar o fato que as pessoas tem perdas

Para que um empreendimento tenha um crescimento positivo é preciso que obtenha uma qualidade essencial, estando apta para atender, até mesmo ultrapassar as