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Integração econômica brasileira e soberania nacional : uma análise à luz da formação do bloco econômico regional - Mercosul

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Academic year: 2017

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO

JOSÉ JAMES GOMES PEREIRA

INTEGRAÇÃO ECONÔMICA BRASILEIRA E SOBERANIA NACIONAL: UMA ANÁLISE À LUZ DA FORMAÇÃO DO BLOCO ECONÔMICO REGIONAL -

MERCOSUL

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JOSÉ JAMES GOMES PEREIRA

INTEGRAÇÃO ECONÔMICA BRASILEIRA E SOBERANIA NACIONAL: UMA ANÁLISE À LUZ DA FORMAÇÃO DO BLOCO ECONÔMICO REGIONAL -

MERCOSUL

Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em Direito Internacional Econômico da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre em Direito. Área de Concentração: Direito Internacional e Econômico.

Orientadora: Prof.ª Dr.ª LEILA MARIA DA’JUDA BIJOS

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Dissertação de autoria de José James Gomes Pereira, intitulada “Integração Econômica e Soberania Nacional: Uma Análise à Luz da Formação do Bloco Econômico Regional- Mercosul”, apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Direito da Universidade Católica de Brasília, em 21 de dezembro de 2009 defendida e aprovada pela banca examinadora abaixo assinada:

________________________________________________________ Dr.ª Leila Maria Da’Juda Bijos – Orientadora

_________________________________________________________ Examinador externo: Dr. Nelson Juliano Cardoso Matos

_________________________________________________________ Examinador interno : Doutor Francisco Meton Marques de Lima

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Dedicatória

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AGRADECIMENTOS

Agradeço, primeiro a Deus, pelo dom da vida. Aos professores doutores da Universidade Católica de Brasília que, com sabedoria, nos transmitiram seus conhecimentos.

À Professora Leila Maria Da’Juda Bijos, minha orientadora, Prof. Dr. Antônio de Moura Borges, coordenador do programa de Mestrado, Prof. Dr. Manoel Moacir, Prof. Dr. Ronaldo Marton, Prof. Dr. João Resende de Almeida Oliveira, Prof. Dr. Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy, Profª. Dra. Arinda Fernandes, Prof. Dr. Antenor Madruga e Prof. Dr. Antonio Cachapuz Madeiros.

Agradeço ainda aos Profs. MS Geloesse Gomes Correa Freitas e Prof. Esp. José Airto Veras Soares pelo apoio e incentivo na consecução desta importante titulação acadêmica.

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Cada homem ao sair da adolescência é um desbravador que traça na mata virgem do futuro a linha imaginária do seu destino.

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RESUMO

Com este trabalho propõe-se discutir o sentido e efetividade das normas constitucionais no que concerne à inserção do país no contexto das relações internacionais. Tal discussão atém-se a uma avaliação evolutiva e contextual dos institutos jurídicos de Direito Internacional no ordenamento constitucional brasileiro com uma reflexão sobre o papel do Estado enquanto figura de interesse no âmbito das relações internacionais, levantando críticas quanto à efetividade das orientações programáticas contidas no art. 4º da Constituição Federal, destacando a importância dos princípios basilares de nossas relações externas e sua primazia pelo respeito aos direitos humanos, independência nacional, igualdade entre os Estados, manutenção da paz entre os povos e, sobretudo, as relações econômicas desencadeadas pelo processo de globalização, enaltecendo o princípio da livre iniciativa privada. Para tanto, a análise da importância do direito comparado em relação à globalização se faz relevante, vez que o entendimento dessas questões é determinante para a compreensão de sua importância frente à ordem jurídica. Por fim, concluiremos destacando o papel do Brasil na liderança do MERCOSUL comparando as normas jurídicas locais com outros sistemas jurídicos ante à normatização das mudanças trazidas pela globalização.

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ABSTRACT

This study aims primarily at discussing the effectiveness of constitutional rules in relation to the insertion of the country in the context of international economic relations. The discussion focuses on the evolutional and contextual evaluation of the legal institutes of International Law in the Brazilian constitutional system with reflection on the role of the State as an interest actor within international relations, making criticisms as to the effectiveness of program guidelines under art; 4 of the Brazilian Federal Constitution, placing special emphasis on the importance of the landmark principles of our relation with foreign counties and its priority placed on human rights , national independence, equality among the States, preservation of peace among the people and, more particularly, the economic relations resulting from the process of globalization, stressing the principle of private free enterprise. For this reason, of topmost importance is the analysis of the importance of comparative law in relation to globalization, because the understanding of these issues plays a decisive role for the understanding of its importance within the legal system. Finally, we will conclude by highlighting the role of Brazil in the leadership of MERCOSUL , comparing national statutes with foreign laws in relation to the changes brought about by the phenomenon of Globalization.

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RESUMEN

Este estudio tiene como propósito fundamental discutir la eficacia de las normas constitucionales en relación con la inserción del país en el contexto de las relaciones económicas internacionales. El debate se centra en la evaluación evolutiva y contextual de los institutos jurídicos de derecho internacional en el sistema constitucional de Brasil con la reflexión sobre el papel del Estado como un actor de interés en las relaciones internacionales, haciendo críticas sobre la eficacia de las directrices del programa en virtud del artículo 4; de la Constitución Federal del Brasil, haciendo especial hincapié en la importancia de los principios hito de nuestra relación con países extranjeros y su prioridad asignada a los derechos humanos, la independencia nacional, la igualdad entre los Estados, la preservación de la paz entre los pueblos y, más concretamente, las relaciones económicas resultantes del proceso de globalización, subrayando el principio de la libre empresa privada. Por esta razón, de la más alta importancia es el análisis de la importancia del derecho comparado en relación con la globalización, ya que la comprensión de estas cuestiones tiene una importancia determinante para la comprensión de su importancia dentro del sistema jurídico. Por último, se concluirá poniendo de relieve el papel de Brasil en el liderazgo del MERCOSUR, comparando los estatutos nacionales con las leyes extranjeras en relación con los cambios provocados por el fenómeno de la globalización.

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LISTA DE ABREVIATURAS

ALALC – Associação Latina-Americana de Livre Comércio ALADI – Associação Latino-Americana de Integração CTN – Código Tributário Nacional

FMI – Fundo Monetário Internacional

GATT - Acordo Geral Sobre Tarifa e Comércio MERCOSUL - Mercado Comum do Sul

OMC – Organização Mundial do Comércio ONGs - Organizações não governamentais ONU – Organização das Nações Unidas TEC - Tarifa Externa Comum

EU - União Européia

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...18

Capitulo 1 - O DIREITO COMPARADO E A NORMA CONSTITUCIONAL BRASILEIRA 1.1 Origem histórica...25

1.2 A atuação do Estado nas relações externas...25

1.3 Norma constitucional e globalização...31

1.3.1 Delimitação dos princípios constitucionais nas relações internacionais...37

Capítulo 2 - SOBERANIA NACIONAL E INTEGRAÇÃO ECONÔMICA INTERNACIONAL 2.1 Princípios elementares...43

2.2 A soberania como atributo do Estado-Nação...47

2.3 A soberania na Constituição brasileira...54

Capítulo 3 – COMÉRCIO INTERNACIONAL E TRIBUTAÇÃO 3.1 Aspectos das relações econômicas externas...58

3.2 Relações econômicas internacionais e Estado social...62

3.3 Globalização econômica e suas implicações no direito interno...64

3.4 Reflexo do princípio da livre iniciativa privada na norma constitucional...67

3.5 O pluralismo jurídico na globalização econômica e o desafio ao direito do Estado...70

Capítulo 4 – O BRASIL E A INTEGRAÇÃO ECONÔMICA REGIONAL - MERCOSUL 4.1 Formação do bloco econômico para o Mercado Comum do Sul...74

4.2 O Tratado de Assunção e seus objetivos...76

4.3 O Mercosul e a legislação tributária...78

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4.3.2 A supremacia dos tratados internacionais sobre a legislação tributária

interna...79

4.4 A estrutura institucional do Mercosul...85

4.5 Comparação entre as Constituições dos Estados-Partes do Mercosul...88

4.6 A noção de soberania para o Brasil no Mercosul...92

CONCLUSÃO...94

BIBLIOGRAFIA...99

ANEXOS

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INTRODUÇÃO

Desde o final da década de 70, vive-se a fase de expansão mundial do capitalismo e do desenvolvimento econômico das sociedades em que se destacam as inovações técnico-científicas e a globalização econômica e cultural, eventos que estão intimamente ligados entre si porque um impulsiona o outro e cada um deles é parte de um mesmo conjunto de mudanças econômicas, sociais e culturais pelas quais vive o mundo a partir da segunda metade do século XX. Esse processo de globalização econômica e mundialização da cultura têm como consequência uma progressiva integração dos meios de transporte e comunicação, assim como uma ampliação nas trocas comerciais entre os povos de diversas nações.

Em corolário, a globalização une mais intensamente o mundo, os povos, as economias. E, com isto, produzem-se ideias e objetos que permitem e impulsionam essa união, tais como programas de computadores, conhecimentos científicos e tecnologias que são trocadas entre as diferentes nações. Isto quer dizer que as economias nacionais estão se desnacionalizando em ritmo acelerado, como é o caso dos investimentos feitos por empresas em países diversos daqueles em que estão sediadas, seja nos mercados de ações, seja nos mercados produtivos, permitindo o surgimento de uma nova ordem que passou a definir a geopolítica mundial, sobretudo no aspecto econômico, que se define pela sua transnacionalidade.

Há, pois, na atualidade, um avançado estágio de interdependência entre os povos e as economias, tanto no âmbito privado quanto estatal, o que equivale dizer que essa interdependência ocorre tanto em nível de micro quanto em nível de macroeconomia. Assim, concebe-se que a conjuntura política e econômica atual é produto das transformações ocorridas em escala mundial, acentuadas nos últimos anos, especialmente no que se refere às relações políticas, econômicas, jurídicas e sociais entre nações diversas, fruto da expansão do capital.

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internacional tanto no patamar interestatal quanto na moderna globalização, afastando-se, paulatinamente, de laços estatais para a efetiva consecução de suas relações externas, transcendendo todas as esferas da realidade humana.

Ante a constatação da impossibilidade do isolamento unilateral de qualquer nação no atual contexto global de interdependência mútua1, impulsiona-se a aceitação, pelos diversos entes da sociedade internacional,de regras comuns pelas quais se possam reger e regrar o convívio entre as nações, nas suas diferentes relações, trocas, acordos e conflitos. Para tanto, emerge a necessidade da análise da influência do direito alienígena no campo das transformações ocorridas no panorama jurídico mundial ou de determinado Estado. Esse fenômeno vem ocorrendo nos últimos anos, perquirindo uma abordagem das modificações sociais, políticas e ideológicas, uma vez que a norma jurídica surge posteriormente ao fato, como resposta à necessidade social de normatizar e disciplinar essas relações.

Isso acontece porque as mudanças nas relações políticas ocorrem tanto na esfera das relações internacionais, impulsionadas pela visão de países estrangeiros, como mercados consumidores em potencial, como no âmbito interno de cada país, na medida em que os governos acatam e assumem a ideologia neoliberal, condizente com o fenômeno da globalização que tem como um dos princípios básicos a reforma do Estado, direcionada para a concepção de Estado mínimo e mercado máximo.

Daí surge a necessidade de reorganização do Estado, sobretudo com a transferência de determinadas atividades produtivas e prestação de serviços, cuja responsabilidade antes era do Estado e agora passou para a iniciativa privada, tendo como consequência o corte ou redução dos direitos sociais. Essas mudanças jurídicas com consequências na esfera sociopolítica, no âmbito das relações internacionais, afetam a noção clássica de soberania e permitem a emergência de um novo sistema jurídico, caracterizado por um conjunto de normas organizadas em forma de rede e pelas múltiplas cadeias normativas, que ora se definem como aldeia

1 A Teoria da Interdependência descreve os padrões de comportamento nos quais as expectativas

dos regimes políticos se convergem para acatar os mesmos valores, regras e procedimentos a prevalecer entre os atores internacionais. Segundo KEOHANE "são cadeias de regras, normas e procedimentos que regularizam e controlam comportamentos e seus efeitos, (...), ou seja, jogos de arranjos administrativos que afetam as relações internacionais "(NYE e KEOHANE apud SANTOS

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global.

Nesse contexto, as relações sociais foram submetidas a inúmeras transformações, entre as quais se destaca o aspecto cultural, disseminado mundialmente pelos meios de comunicação. Desse modo, a globalização e o desenvolvimento científico e tecnológico, representados pelo surgimento e difusão em escala mundial pela Internet, são os elementos desencadeadores e mantenedores de toda essa reestruturação nas relações atuais entre os povos.

Tomando por base o entendimento de José Eduardo Faria2, a globalização corresponde à integração sistêmica da economia em âmbito transnacional, iniciada pela crescente mudança estrutural e funcional nos sistemas produtivos e pela consequênte ampliação das redes empresariais, comerciais e financeiras em escala mundial, atuando de modo cada vez mais independente dos controles políticos e jurídicos em âmbito nacional.

O paradigma norteador dessas relações tem como elementos caracterizadores: a mundialização dos mercados consumidores (e, como consequência, visando atendê-los, a disseminação transnacional das unidades produtivas) e os atos de concentração de empresas, cujo objetivo é aumentar a capacidade de competir em escala mundial, ainda que ao custo da perda parcial da soberania estatal, em decorrência da abertura das fronteiras geográficas dos países para a circulação de bens e serviços oriundos de outras nações.

No presente trabalho, interessa-nos analisar mais detidamente a integração do Brasil na ordem econômica internacional, sobretudo, como membro do Mercado Comum do Sul - Mercosul, avaliando-se as vantagens e desvantagens para o Estado brasileiro como ente detentor e garantidor da soberania nacional. Para tanto, levantaram-se os seguintes questionamentos que se colocam como problemas dessa pesquisa: É possível promover a integração do Brasil ao Mercosul, obedecendo ao princípio da livre iniciativa privada, sem afetar a soberania nacional? As previsões contidas no artigo 170, inciso I e IV da Constituição brasileira devem ser observadas como regras cogentes para a celebração de tratados e acordos internacionais?

2 FARIA, José Eduardo

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Como objetivo geral desse trabalho analisaram-se os princípios da soberania nacional e a livre iniciativa privada enquanto regramentos capazes de orientar a integração do Brasil com os países membros do Mercado Comum do Sul. Para a concretização desse objetivo foram definidos os objetivos específicos, abaixo relacionados:

• Entender a soberania nacional na sua relação com o princípio da livre

iniciativa privada.

• Destacar os pontos da legislação brasileira que possam, de certa forma, atrair

ou afastar investimentos externos no Brasil.

• Compreender como a soberania deve orientar a busca pela realização dos

fins do Estado Brasileiro na sua integração econômica ao Mercado Comum do Sul - MERCOSUL.

Diante desse propósito, trabalhou-se com alguns conceitos considerados fundamentais para efetivação do objetivo proposto. Os conceitos de Estado, nação, soberania e soberania nacional, relações internacionais, livre iniciativa e outros. Assim, procurou-se discutir o sentido e efetividade das normas jurídicas internas no que concerne à inserção do País no contexto das relações econômicas internacionais, para explicar se, com essas relações, ocorre mitigação da soberania do Estado Brasileiro.

A realização dessa pesquisa se justifica pela possibilidade de se produzir uma reflexão em torno da relação tensional entre a livre iniciativa de mercado e a soberania nacional na constituição do Mercado Comum Sul-Americano, adotando o caso brasileiro como parâmetro principal dessa relação.

Como pressupostos teóricos da análise, recorreu-se às abordagens postas por Norberto Bobbio, Celso Lafer, Francisco Rezek e outros, indicados nas referências bibliográficas, para, numa perspectiva contemporânea, compreender como se estabelecem e atuam os mecanismos jurídicos internacionais utilizados para regular o exercício da soberania nacional e o princípio da livre iniciativa em uma economia global.

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contexto das relações econômicas externas, para, em seguida, explicar como essas relações afetam a soberania do Estado Brasileiro. Tal discussão atém-se a uma avaliação evolutiva e contextual dos institutos jurídicos de Direito Internacional no ordenamento constitucional brasileiro com uma reflexão sobre o papel do Brasil como Estado-Membro do Mercosul.

As hipóteses de que se partiu para a análise dessa pesquisa foram:

1 A instalação de multinacionais no Brasil, em decorrência do processo de globalização da economia, tem influência decisiva nos contornos dados a sua soberania, que se torna mitigada se considerar que uma empresa transnacional coloca suas pretensões acima dos interesses nacionais;

2 Os benefícios que essas empresas apresentam aos países - como o oferecimento de oportunidade de emprego e geração de renda para as famílias, assim como as contribuições sociais e previdenciárias realizadas - revelam-se importantes para o processo de integração econômica.

A metodologia da pesquisa é de natureza qualitativa, analítica e Histórica. Como fontes bibliográficas foram utilizados: livros, revistas e periódicos diversos; como fontes documentais: Constituição Federal,Tratados e Acordos internacionais e Código Tributário Aduaneiro do Mercosul.

A discussão ateve-se a uma avaliação evolutiva e contextual dos institutos jurídicos de Direito Internacional no ordenamento constitucional brasileiro, relacionada a uma reflexão sobre o papel do Estado, enquanto figura de interesse no âmbito das relações econômicas internacionais.

Com isto, reflexões foram levantadas quanto às orientações programáticas contidas na Constituição Federal, destacando a importância dos princípios basilares das relações externas diante da primazia dada pela Carta Política de 1988 aos direitos individuais, à soberania nacional, à igualdade entre os Estados, à manutenção da paz entre os povos e, sobretudo, ao princípio da livre iniciativa privada.

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ordem econômica internacional, especialmente como membro do Mercado Comum do Sul – Mercosul. Com efeito, destacam-se os princípios emanados dos tratados e convenções internacionais, aqui compreendidos como norma cogente que regulamenta a formação de blocos econômicos.

Por fim, concluir-se-á destacando o papel do Brasil na liderança do Mercosul, comparando as normas jurídicas locais com os sistemas jurídicos dos países membros, ante a normatização das mudanças trazidas pela internacionalização dos mercados no chamado Cone Sul.

O presente trabalho compõe-se de 4 (quatro) capítulos, sendo, o primeiro, intitulado “O Direito comparado e a norma constitucional brasileira”. Nessa parte é realizada uma abordagem histórica do Direito comparado, apontando as implicações jurídico-normativas provenientes do Direito alienígena e a atuação do Estado nas relações econômicas externas. No segundo capítulo, com o título “Soberania nacional e integração econômica internacional” faz-se uma abordagem sobre as restrições da soberania nacional decorrentes da integração do Estado nas relações econômicas internacionais.

No terceiro capítulo, denominado “Comércio internacional e tributação”, apontam-se as relações econômicas mantidas tanto pelo Estado quanto pelos indivíduos no mercado globalizado e suas implicações para o Direito Tributário interno, dando-se ênfase ao princípio constitucional da livre iniciativa privada com afeto na soberania estatal. O quarto capítulo intitulado “O Brasil e a integração econômica regional – Mercosul”, onde se busca caracterizar os blocos econômicos em suas modalidades, como decorrência do comércio internacional em vista ao processo de globalização. Nele aponta-se o papel do Brasil nas relações econômicas internacionais, destacando, sobretudo, a sua importância na formação do Mercado Comum do Sul, para analisar se dessa formação econômica, ocorrem situações potenciais capazes de comprometer a soberania nacional brasileira.

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Referências

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