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Estruturas Intermédias e Gestão Curricular

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Academic year: 2021

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Estruturas Intermédias

e

Gestão Curricular

Maria Prazeres Simões Moço Casanova 2010

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FICHA TÉCNICA

edição: Vírgula (Chancela Sítio do Livro)

título: Estruturas Intermédias e Gestão Curricular autora: Maria Prazeres Simões Moço Casanova

capa: Paulo Silva Resende sobre ideia da autora revisão e paginação: Paulo Silva Resende

1.ª EDIÇÃO LISBOA, 2010

impressão e acabamento: Publidisa isbn: ----

depósito legal: 318619/10

© maria prazeres simões moço casanova

publicação e comercialização

Sítio do Livro, Lda.

Lg. Machado de Assis, lote 2, Porta C – 1700-116 Lisboa www.sitiodolivro.pt

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Estruturas Intermédias

e

Gestão Curricular

Maria Prazeres Simões Moço Casanova 2010

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E S T R U T U R A S I N T E R M É D I A S E G E S T Ã O C U R R I C U L A R | 7

Prefácio

Temos assistido, nas últimas décadas, ao desenvolvimento, assombroso, das sociedades e das respectivas organizações sociais, especialmente o daquelas consideradas mais desenvol-vidas e que coincidem, genericamente, com as que constituem o chamado «mundo ocidental». O ritmo acelerado deste desen-volvimento, tem-se feito acompanhar por um forte aumento da sua complexidade e da crescente interdependência entre elas. Naturalmente que os sistemas educativos não fogem a esta ten-dência e, pensando no nosso país, pasmamo-nos com a evolu-ção verifi cada nos últimos cinquenta anos. Na verdade, a escola manteve, basicamente, a mesma organização dos espaços e dos tempos, mas modifi cou – de forma mais ou menos conseguida – tudo o resto. As funções que a escola é chamada a desempenhar, para dar resposta às exigências do desenvolvimento social, têm, não só crescido em número, mas também em complexidade. A organização do trabalho da escola – e na escola – tem acompa-nhado essa complexidade crescente e, hoje em dia, não é difícil entender que a gestão académica é um “mundo”, onde a parte administrativa se diferencia, claramente, da gestão pedagógica e,

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estando esta na dependência daquela, a principal questão polí-tica reside em saber se a questão administrativa deve ser subor-dinada à questão pedagógica, ou, se esta deve apenas o refl exo daquela. Isto é, se um projecto pedagógico necessita de um suporte administrativo adequado – que o viabilize – ou, se pelo contrário, deverá ser a máquina administrativa a defi nir o pro-jecto pedagógico da escola. Ou ainda, se é possível e desejável uma outra via, de compromisso, em que o projecto pedagógico tem em conta as condições administrativas e estas estão ao ser-viço daquele, contribuindo, na medida das suas possibilidades, para assegurar o seu sucesso.

Algo de semelhante aconteceu com o desempenho profi s-sional dos professores, o qual tem agora de responder a ques-tões e exigências sociais que não se vislumbravam há cinquenta anos. De facto, hoje, os professores deixaram de ser meros agen-tes de ensino, com a fi nalidade primeira de assegurar a instru-ção dos seus alunos, para serem mediadores e facilitadores das aprendizagens – é preciso não esquecer que quem aprende é o aluno e que o professor ensina – quando não são chamados a serem “educadores”, com a ainda maior responsabilidade que tal função exige. Ora, para o completo desempenho dessas funções, estão defi nidas exigências organizacionais, tão diversas e com-plexas, que não é demais sublinhar a necessidade de uma espe-cialização para as principais vertentes desse complexo organiza-cional. À semelhança de outras profi ssões, onde a diversidade de funções levou à criação de especializações, algumas de tal modo

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cirúrgicas que, aos olhos de um leigo, parecem não fazer sentido, também na profi ssão docente começa a ser imperioso criarem-se especializações que permitam o desempenho cabal dos objec-tivos que o sistema educativo exige. Parece sensato pensar que a elaboração, por exemplo, de um Plano Educativo de Escola, com os seus consequentes Planos Curriculares de Ciclo, Plano Curricular de Ano e Planos Curriculares de Turma, devem ser protagonizados por professores, embora nem todos os profes-sores estejam à altura de o fazer. Exactamente como para uma cirurgia ao coração não se recorre a um clínico geral, mas antes a um especialista, também na elaboração desses planos se deve recorrer a especialistas.

As Ciências da Educação ao estudarem, entre outras coisas, as questões que se levantam no funcionamento dos sistemas educativos e nas interacções destes com o meio envolvente, pro-curam encontrar soluções para os problemas encontrados, con-tribuindo, desse modo, para a sua resolução, ao mesmo tempo que tentam impregnar de racionalidade uma área cuja imagem transmite, não raras vezes, um embaraçoso sentimento de falta dela. Por isso, as Ciências da Educação têm tentado – sem grande êxito, aliás – divulgar as racionalidades que as fundamentam, os seus modos de abordagem aos problemas levantados, as forma-ções requeridas para as soluforma-ções encontradas…

É neste contexto que surge o presente livrinho que me pedi-ram que prefaciasse. Faço-o com gosto, porque reconheço nele um trabalho em Ciências de Educação, onde se delimita um

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problema, se faz o seu enquadramento legal e, fundamentada-mente, se sugerem caminhos para o resolver. Não cai a autora na tentação de apresentar receitas, mas tão-somente de chamar a atenção para as condicionantes a que a Gestão Curricular deve obedecer para satisfazer as exigências legais existentes. Não se fi ca, porém, por aqui, a autora: vai além das metodologias e das técnicas, ao enquadrá-las num conjunto de princípios e valo-res que, sabe-o por um saber de experiência feito, dão sentido e humanizam as abordagens propostas para a Gestão Flexível do Currículo. Identifi cando as estruturas de coordenação educa-tiva e de supervisão pedagógica, responsáveis por aquela gestão, recorda-nos que as mesmas são de constituição recente no sis-tema educativo português e que muito do trabalho a que são cha-madas a desenvolver, constitui quase uma novidade nas escolas e para os professores portugueses. Por outro lado, a complexidade de funções dessas estruturas - que a autora documenta de forma quase exaustiva – justifi ca, não só uma formação específi ca para os membros dessas estruturas, como também, a nosso ver, uma especialização de funções que, obviamente, deverá ser reconhe-cida na carreira docente.

Trata-se, pois, de uma obra útil, a vários níveis: ao nível dos professores que terão a tarefa de elaborar os diferentes tipos de projectos educativos que o livro aborda; ao nível dos respon-sáveis pela gestão das nossas escolas, pela chamada de atenção que faz para as condições a que é preciso atender para que se possam concretizar os projectos referidos e ao nível dos órgãos

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decisórios do sistema educativo, pelas condicionantes e conse-quências que a aplicação das decisões tomadas irão ter na reali-dade multivariada das nossas escolas.

Fruto que faz jus ao lema da universidade onde a autora se doutorou – Honesto estudo com longa experiência misturado

– oxalá encontre o merecido eco, junto dos actores do processo

educativo.

Novembro de 2010

Vítor Manuel Trindade

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Índice Geral

Introdução 17

I – As Estruturas de Coordenação Educativa

e Supervisão Pedagógica 19

1. As Estruturas de Coordenação Educativa

e Supervisão Pedagógica 21 1.1. Princípios e Valores 21 1.2. Funções e Competências das Estruturas

de Coordenação e Supervisão Pedagógica 26

II – Gestão Flexível do Currículo 31

1. Projecto Curricular 33 1.1. Procura de sentidos para alguns conceitos 34 1.1.1. Conceito de Projecto 34 1.1.2. Conceitos de Currículo e Curricular 36 1.1.3. Conceito de Competência 39 1.1.4. Gestão Flexível do Currículo 41 2. Referenciais Externos Norteadores do Projecto

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3. Projectos Curriculares de Turma 63 3.1. P rojecto Curricular de Turma 66 3.2. Contributo para a Organização do Projecto

Curricular de Turma 67 3.3. Trabalho do Conselho de Turma 103

III  Conclusão 105

IV – Bibliografi a 111

1. Referências Bibliográfi cas 113 2. Normativos Aplicáveis 123

Índice de Quadros

Quadro I – As Necessidades ao Nível do Saber-saber

numa Perspectiva de Saber-fazer 74

Quadro II – As Necessidades ao Nível do Saber-fazer 76

Quadro III – As Necessidades ao Nível do Saber-ser

e Saber-estar 78

Quadro IV – Operacionalização Técnica da Gestão

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Índice de Figuras

Figura 1: Processo de referenciação da cultura

organizacional 25

Figura 2: "O Triângulo Didáctico Reinterpretado" 46

Figura 3: Processo de Avaliação. 88

Lista de Abreviaturas e Siglas

DEB – Departamento de Educação Básica

DGEBS – Direcção-Geral do Ensino Básico e Secundário ILL – Instituto de Lexicologia e Lexicografi a

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Referências

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