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Juscelino Polonial TERRA DO ANHANGÜERA. HISTÓRIA DE GOIÁS 3ª edição. Goiânia, 2006 Editora Kelps Leart Editora

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Goiânia, 2006

Editora Kelps

Leart Editora

Juscelino Polonial

TERRA DO ANHANGÜERA

HISTÓRIA DE GOIÁS

3ª edição

(3)

Diagramação: Leandro Rodrigues Almeida Revisão: Áurea Marchetti Bandeira

Alaor Figueiredo Valéria Belém Capa:

Colaboradores: Gracy Tadeu Ferreira Augusto Almeida

Maria Aparecida de Morais José Santana da Silva CIP - Brasil - Catalogação na Fonte

BIBLIOTECA PÚBLICA ESTADUAL PIO VARGAS POLONIAL, Juscelino Martins.

Terra do Anhangüera: História de Goiás. Goiânia:

Editora Kelps, Leart Editora, 2006. 136 pág.

1. História de Goiás. 2. Terra do Anhangüera. 3. Ensino fundamental, médio. 4. Vestibular. I. Título

CDU: 981.(817.3)

Índice para catálogo sistemático História de Goiás: 981.(817.3) Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico, inclusive através de processos xerográficos, sem permissão expressa do editor. (Lei 5.988 de 14.12.73, artigos 122-130).

Todos os direitos reservados pela

Editora Kelps

Rua 19, nº 100 - St. Marechal Rondon - Goiânia - GO Tel.: (62) 3211-1616 - Fax: (62) 3211-1075 CEP 74560-460 www.kelps.com.br Impresso no Brasil Printed in Brazil 2005

(4)

“ A liberdade não se decreta, não se

confere, conquista-se pelo ensino e

pela propaganda.”

(5)

A

PRESENTAÇÃO

A História de Goiás ocupa atualmente lugar de destaque na historio-grafia regional do Estado. A cada ano novas temáticas são aprofundadas pelos mestrandos do programa de pós-graduação em História das Socieda-des Agrárias da Universidade Federal de Goiás. As pesquisas históricas são satisfatórias, originais, embora persistam dificuldades no decorrer do pro-cesso referente às fontes primárias e ao estado geral de sua conservação.

O fato da História de Goiás ser conteúdo cobrado nos exames vesti-bulares despertou interesse dos estudantes e forçou professores dos ensinos fundamental e médio a adotarem bibliografia específica.

No entanto, ao se proceder ao levantamento bibliográfico, algumas di-ficuldades aparecem: primeiro, os livros que abordam a História de Goiás privilegiam algumas temáticas ou períodos históricos; segundo, as obras ain-da não apresentam em um único volume uma visão do Estado, ain-da província à atualidade - o que é essencial para a compreensão macro da história da região.

O professor Juscelino Polonial é mestre em História pela Universi-dade Federal de Goiás, leciona Teoria da História na FaculUniversi-dade de Filo-sofia Bernardo Sayão, no curso de História. É também professor do ensi-no médio do Colégio Galileu, em Anápolis. A prática de sala de aula con-tribuiu para que, através de um trabalho exaustivo de pesquisa, ele ela-borasse um livro destinado a professores e a estudantes.

O que mais me chamou a atenção, ao ler os originais, foi a disposição do conteúdo de forma objetiva, acessível, com questões ao final de cada capítulo, remetendo o leitor a uma análise do assunto exposto. A preocupa-ção é iniciar uma conversa, uma discussão sobre a História de Goiás, sem a necessidade de esgotá-la, torná-la enfadonha.

(6)

revelar a familiaridade do autor com os últimos trabalhos publicados e com os avanços das pesquisas. Enfim, retrata as qualidades do professor empe-nhado em transmitir conhecimentos de forma crítica e saudável.

Sinto-me lisonjeada por fazer esta apresentação, confio na capacida-de capacida-de Juscelino Polonial como professor, pois tenho a satisfação capacida-de conhe-cê-lo como colega de trabalho na FFBS. Este livro é um serviço prestado a seus alunos e a seus colegas de profissão.

Gracy Tadeu Ferreira Mestre em História

(7)

S

UMÁRIO

A

PRESENTAÇÃO

... 5

P

REFÁCIOÀ

S

EGUNDA

E

DIÇÃO

... 9

P

REFÁCIOÀ

P

RIMEIRA

E

DIÇÃO

... 10

CAPÍTULO 1

O P

ERÍODO

C

OLONIALEM

G

OIÁS

(1500-1822) ... 13

1.1 - Goiás antes da Mineração ... 13

1.2 - O Período Aurífero - Século XVIII ... 18

1.3 - De Olho no Tempo ... 27

1.4 - Atividades ... 29

CAPÍTULO 2

O P

ERÍODO

I

MPERIAL EM

G

OIÁS

(1822-1889) ... 33

2.1 - A Transição para a Sociedade Agrária ... 34

2.2 - Aspectos Político-Administrativos ... 44

2.3 - De Olho no Tempo ... 53

2.4 - Atividades ... 55

CAPÍTULO 3

A R

EPÚBLICAEM

G

OIÁS

(1889-1997) ... 59

3.1 A República Velha em Goiás - 1889-1930 ... 59

3.1.1 Aspectos Políticos e Econômicos ... 60

3.1.2 De Olho no Tempo ... 71

3.1.3 Atividades ... 72

(8)

3.2.1 A Revolução de 30 em Goiás ... 75

3.2.2 A Mudança da Capital e a Marcha para o Oeste ... 77

3.2.3 De Olho no Tempo ... 81

3.2.4 Atividades ... 82

3.3. A República Populista em Goiás (1945-1964) ... 87

3.3.1 Aspectos Políticos e Econômicos ... 87

3.3.2 De Olho no Tempo ... 96

3.3.3 Atividades ... 98

3.4 Goiás no Período do Regime Militar (1964-1983) ... 102

3.4.1 Aspectos Políticos e Econômicos ... 102

3.4.2 De Olho no Tempo ... 109

3.4.3 Atividades ... 109

3.5 A Era Iris Rezende Machado (1983-1998) ... 111

3.5.1 Aspectos Políticos e Econômicos ... 111

3.5.2 De Olho no Tempo ... 116 3.5.3 Atividades ... 117

3.6 Goiás na Atualidade (1998-2001) ... 122

3.6.1 Situação Socioeconômica... 122 3.6.2 Situação Política ... 127 3.6.3 De Olho no Tempo ... 128 3.6.4 Atividades ... 129

R

EFERÊNCIAS

B

IBLIOGRÁFICAS

... 133

G

ABARITO

... 138

(9)

P

REFÁCIO À

S

EGUNDA

E

DIÇÃO

A boa aceitação do livro Terra do Anhangüera é, para nós, uma recom-pensa e um estímulo. Aumenta a nossa responsabilidade em relação ao tra-balho a ser desenvolvido. Por isso, fizemos algumas mudanças nesta edição, atualizando exercícios e conteúdos, reformulando partes do livro a partir de sugestões de professores.

Nosso intento continua sendo apresentar um trabalho útil ao professor e ao aluno na discussão da História de Goiás. Por isso, estamos abertos a sugestões e críticas que, com certeza, nos ajudarão a melhorar sempre.

A professores e alunos, obrigado.

Juscelino Polonial Anápolis, abril de 2001

(10)

10 TERRADO ANHANGÜERA - HISTÓRIADE GOIÁS

P

REFÁCIO À

P

RIMEIRA

E

DIÇÃO

Escrever sobre a História de Goiás não é fácil. Dos relatos dos viajan-tes à produção acadêmica do mestrado em História pela Universidade Fede-ral de Goiás, muita coisa foi escrita. A revisão dos fatos é uma necessidade. Com este trabalho queremos apenas compor uma síntese da história goiana com base nas obras já publicadas. Por quê? O nosso objetivo não é polemizar, mas criar uma obra útil para os alunos do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e de cursos preparatórios para o vestibular. A linguagem é simples, sem vulgarizar os fatos. Não é um trabalho para especialistas em História, mas para o aluno que dá seus primeiros passos pela História de Goiás.

O livro nasceu da prática em sala de aula. Desde 1990 trabalho com alunos dos Ensinos Fundamental, Médio e de cursinhos - o Estudo da Histó-ria de Goiás passou a ser uma necessidade, pois desde 1983 a UFG traz em seus vestibulares questões sobre ela. Mais recentemente, o governo estadual, através da Secretaria da Educação, estabeleceu o Programa Curricular Míni-mo, definindo como conteúdos de 7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental, e de 2º e 3º anos do Ensino Médio, a História de Goiás.

Por tudo isso, um livro didático passou a ser imperativo na sala de aula. Os professores reclamavam por uma obra que lhes permitisse traba-lhar. Isso confirmamos nos cursos de professores oferecidos pela Delegacia Regional de Educação de Anápolis quando, nos anos de 1994, 1995 e 1997, trabalhamos com professores que reivindicavam um livro acessível aos alu-nos. Muitos alegavam dificuldades de acesso às dissertações e teses da UFG, ou ainda aos cadernos da UFG e da UCG (e mesmo essas obras não são próprias para uso com alunos dos Ensinos Fundamental e Médio devido à sua linguagem acadêmica, mais adequada a professores de História ou a alunos da graduação e da pós-graduação).

(11)

11 Quando se apresenta o conteúdo para o aluno, a indicação é sempre do livro História de Goiás, do Dr. Luís Palacin e da Drª Maria Augusta de Sant’Anna Moraes e, mais recentemente, a obra Retrospectiva Histórica de

Goiás - da Colônia à Atualidade, das professoras Cibeli de Souza e Maria

Esperança F. Carneiro. São obras importantes, que contribuem para a leitura da nossa História, mas não estão voltadas específicamente para alunos dos Ensinos Fundamental e Médio, como é nossa proposta. O presente trabalho

Terra do Anhangüera: História de Goiás pretende somar-se a essas obras,

sem a pretensão de superá-las mas de, também, contribuir para informar os alunos das redes pública e privada.

O livro é informativo. Pretende fazer uma leitura das principais obras publicadas sobre Goiás. É dedicado ao aluno e não ao especialista em His-tória, por isso tem limites. Busca auxiliar o professor no trabalho em sala de aula com um conteúdo mínimo, elaborado, inclusive, para uso em cursinhos preparatórios para o vestibular, reunindo todas as questões das provas da UCG, UFG e AEE de 1983 a 1997.

O livro está dividido em três capítulos básicos: Goiás Colônia, Goiás Império e Goiás República. Cada um contém subdivisões. A estrutura de cada capítulo e/ou subcapítulo contém: texto básico, De Olho no Tempo, Você Sabia..., Análise Crítica, cotidiano e exercícios.

A estrutura e o conteúdo do livro vêm sendo trabalhados desde 1995, com o auxílio de especialistas. Por isto, agradeço a todos que me ajudaram em sua construção, com correções, sugestões, opiniões e apoio, em especial à Anastácia, a quem dedico esta obra.

Juscelino Polonial Julho, 1997.

(12)

12 TERRADO ANHANGÜERA - HISTÓRIADE GOIÁS

Desde o primeiro século de co-lonização do Brasil, o Estado de Goi-ás foi percorrido pelas Bandeiras e pelas Descidas; mas só no século XVIII, com a mineração, iniciou-se a ocupação efetiva do território goia-no pelos portugueses. Foi uma ocu-pação irregular e instável, caracterís-tica do povoamento provocado pela mineração.

Por isso, Goiás já era conheci-do quanconheci-do o Anhangüera chegou em suas terras. “No fim do século XVII,

o território de Goiás era suficiente-mente conhecido, tanto em São Pau-lo como em Belém. Os caminhos de penetração se achavam descritos nos roteiros que corriam de mão em mão, e os rumores sobre suas riquezas au-ríferas não faziam senão avolumar-se, apesar do limitado êxito das Bandei-ras neste aspecto”. (PALA-CIN,1994:19)

A primeira Bandeira de que se tem notícia em terras goianas data de 1590-93, sob a direção de Domin-gos Luis Grau e de Antonio Macedo. Depois desta, várias outras estiveram

CAPÍTULO 1

O P

ERÍODO

C

OLONIAL EM

G

OIÁS

(1500-1822)

em Goiás, como as expedições co-mandadas pelos bandeirantes: 2. Sebastião Marinho, 1592;

3. Domingos Rodrigues, 1596-1600; 4. Nicolau Barreto, 1602-1604; 5. Belchior Dias Carneiro, 1607; 6. Martins Rodrigues, 1608-1613; 7. André Fernandes, 1613-1615; 8. Lázaro da Costa, 1615-1618; 9. Antônio Pedroso de Alvarenga, 1615-1618;

10. Francisco Lopes Buenavides, 1665-1666;

11. Antônio Pais, 1671;

12. Sebastião Pais de Barros e Bar-tolomeu Bueno da Silva, o pai, 1673. Pode ser que muitas outras ban-deiras tenham passado por Goiás, pois

“nas últimas décadas do século XVII tornaram-se tão comuns as partidas de bandeiras para o descobrimento de metais preciosos que não mais regis-traram as crônicas, nem as Atas ou In-ventários e Testamentos do arquivo pau-lista, sendo possível que muitas se te-nham realizado.” (BRASIL,1982:18)

Além dos bandeirantes, os je-suítas e capuchinhos viajaram pelas

(13)

13 O PERÍODO COLONIALEM GOIÁS

terras goianas. Eram as Descidas, que vinham do Norte do País para cap-turar índios para suas aldeias nas missões da Amazônia. A primeira foi coordenada pelo padre Cristóvão de Lisboa, em 1625. Depois, vieram: 2. Pe.Luis Filgueira, 1636;

3. Pe. Antonio Ribeiro e Pe. Antônio Vieira, 1653;

4. Pe.Tomé Ribeiro e Francisco Velo-so, 1655;

5. Pe. Manuel Nunes, 1659;

6. Pe. Gaspar Misch e Ir. João de Al-meida, 1668;

7. Pe. Gonçalo de Vera e Ir. Sebasti-ão Teixeira, 1671;

8. Pe. Raposo, 1674;

9. Pe. Manuel da Mota e Pe.Jerônimo da Gama, 1721-22.

Apesar dessas duas investidas, nem bandeirantes, nem jesuítas, vi-nham para se fixar na terra. Dessa forma, Goiás não possuía uma po-pulação branca; era habitado apenas pelos povos indígenas, pelo menos até a descoberta dos primeiros veios auríferos no Rio Vermelho no século XVIII, onde está situada a hoje Cida-de Cida-de Goiás.

Essas primeiras expedições nem sempre foram bem sucedidas.

Sabemos que uma Bandeira partiu de São Paulo rumo a Goiás e, no con-tato com índios goianos, foi totalmen-te aniquilada pelos nativos. Esse fato não foi único, o que nos leva a con-cluir que o contato do branco com o índio era violento, se não em todas as vezes, pelo menos em algumas, com certeza.

“Apesar de todas as dificulda-des, a disposição de encontrar ouro na terra dos Goyazes motivava toda sorte de pessoas a se deslocarem para a região. Três fatores estariam na fren-te dessa motivação: buscar um cami-nho por terra para chegar a Cuiabá, onde já se explorava o ouro desde 1719; o momento psicológico, favo-recido pelas crenças populares e pe-las teorias científicas que diziam exis-tir o metal em Goiás; e o momento político favorável, com apoio oficial para explorar novas regiões em bus-ca do minério. Tudo concorria para uma expedição de bandeirantes em

Goiás”. (PALACIN,1994:14-15)

Depois que várias Bandeiras de caça-ao-índio e de mineração percor-reram o solo goiano, Bartolomeu Bue-no da Silva Filho, o Anhangüera, (1670-1740) conduziu... (continua)

VOCÊ SABIA...

...que as Bandeiras eram empre-sas privadas constituídas com base no sistema de ações e que

cada bandeirante tinha uma participação nos lucros de

acor-do com seus investimentos?

VOCÊ SABIA...

...que uma crença popular, reforça-da de uma teoria geológica

renas-centista, afirmava que havia uma grande reserva de ouro em toda a

(14)

14 TERRADO ANHANGÜERA - HISTÓRIADE GOIÁS

1. Caetano Maria Lopes da Gama (1824 -1827)

2. Miguel Lino de Morais (1827 - 1831)

3. Pe. Luiz Bartolomeu Mar-ques (1831)

4. José Rodrigues Jardim (1831 -1837)

5. Pe. Luiz Gonzaga de Car-margo Fleury (1837 - 1839)

6. José de Assis Mascarenhas (1839 -1845)

7. Joaquim Inácio de Ramalho (1845 - 1848)

8. Antônio de Pádua Fleury (1848 - 1849)

9. Eduardo Olímpio Machado (1849 - 1850)

10. Antônio Joaquim da Silva Gomes (1850 - 1852)

11. Francisco Mariani (1852 -1854)

12. Antônio Cândido da Cruz Machado (1854 - 1855)

13. Antônio Augusto P. da Cu-nha (1855 - 1857)

14. Francisco J. da Gama Cer-queira (1857 - 1860)

CAPÍTULO 2

O P

ERÍODO

I

MPERIAL EM

G

OIÁS

(1822-1889)

15. Antônio Manoel de Aragão e Melo (1860 - 1861)

16. José Martins P. de Alencas-tre (1861 - 1862)

17. Caetano Alves de Souza Filgueiras (1862 - 1863)

18. José V. Couto de Magalhães (1863 - 1864)

19. João Bonifácio Gomes de Siqueira (1864 - 1865)

20. Augusto Ferreira França (1865 - 1867)

21. João Bonifácio Gomes de Siqueira (1867 - 1868)

22. Ernesto Augusto Pereira (1868 - 1870)

23. João Bonifácio Gomes de Siqueira (1870 - 1871)

24. Antero Cícero de Assis (1871 - 1878)

25. Luiz Augusto Crespo (1878 - 1879)

26. Aristides de Souza Espíno-la (1878 - 1881)

27. Joaquim de Almeida Leite de Moraes (1881)

28. Teodoro Rodrigues de Mo-rais (1881 - 1882)

(15)

15 O PERÍODO IMPERIALEM GOIÁS

29. Cornélio Pereira de Maga-lhães (1882)

30.Teodoro Rodrigues de Mo-rais (1882 - 1883)

31. Antônio Gomes Pereira Jú-nior (1883)

32. Antônio José Caiado (1883 - 1884)

33. Camilo Augusto Maria de Brito (1884)

34. José Acioli de Brito (1884 - 1885)

35. Júlio Barbosa de

Vascon-celos (1885 - 1886)

36. Guilherme Francisco da Cruz (1886)

37. Luiz Silveira Alves Limas (1886 - 1887)

38. Fulgêncio Firmino Simões (1887 - 1888)

39. Felicíssimo do Espírito San-to (1888 - 1889)

40. Elísio Firmo Martins (1889)

41. Eduardo Augusto Montan-don (03.07.1889 - 06.12.1889)

GOIÁS VISTOPELOS VIAJANTES

Palacin nos diz que o século XIX constitui “...o verdadeiro buraco

negro da historiografia goiana”. De

fato, pouco se sabe sobre essa fase. Uma das principais contribuições para entender a história de Goiás nesse período são os escritos dos vi-ajantes europeus como Saint-Hilai-re, Phol, D’Alincourt, Burchell, Gard-ner e Castelnau, apesar dos limites das suas interpretações, como des-tacam Doles e Nunes:

“Com relação aos fatos históri-cos, percebe-se uma seleção unilate-ral dos fatos e das interpretações da realidade, gerando, conseqüentemen-te, sérias limitacões das suas obser-vações ora simplificadas e, às vezes, deformadas.” (1992:83)

No entanto, a contribuição também é significativa, pois:

“Através destas memórias é pos-sível conhecer detalhes sobre a po-pulação, comércio, indústria, origens das Vilas e dos Arraiais, nascentes e confluências dos rios, direções de serras e particularidades do solo.”

(DOLES & NUNES, 1992:85) A presença dos viajantes no Brasil fazia parte de um projeto mai-or do governo de D. João VI, então no Brasil (1808-1821), com o objeti-vo de conhecer a colônia, bem como divulgar suas características mais ge-rais para o mundo, já que o Brasil permanecia desconhecido dos euro-peus no século XIX. A presença dos viajantes fazia parte, também, de um contexto de expansão do domínio europeu pelo mundo. Era conhecer para dominar.

Sem embargo, com a presença da Família Real no ... (continua)

(16)

16 TERRADO ANHANGÜERA - HISTÓRIADE GOIÁS

CAPÍTULO 3

A R

EPÚBLICA EM

G

OIÁS

3.1 - A R

EPÚBLICA

V

ELHAEM

G

OIÁS

: 1889 - 1930

1.Adolfo Gustavo da Paixão (1890 - 1891)

2. Bernardo Antônio de Faria Albernaz (1891)

3. João Bonifácio Gomes de Siqueira (1891)

4. Constâncio Ribeiro Maia (1891)

5. Rodolfo Gustavo da Paixão (1891)

6. Constâncio Ribeiro Maia (1891 - 1892)

7. Braz Abrantes (1892) 8. Antônio José Caiado (1892 -1893)

9.José Inácio Xavier de Brito (1893-95)

10.Francisco Leopoldo Rodri-gues Jardim(1895 -98)

11. Bernardo Antônio de Faria Albernaz (1898)

12. Urbano Coelho Gouveia (1898 - 1901)

13. Bernardo Antônio de Faria Albernaz (1901)

14. José Xavier de Almeida

(1901 - 1905)

15. Miguel da Rocha Lima (1905 - 1909)

16. José da Silva Batista (1909) 17. Urbano Coelho Gouveia (1909 - 1912)

18. Joaquim Rufino Ramos Jubé (1912)

19. Herculano de Souza Lobo (1912 - 1913)

20. Joaquim Rufino Ramos Jubé (1913)

21. Olegário Herculano da S. Pinto (1913 - 14)

22. Salatiel Simões de Lima (1914 - 15)

23. Joaquim Rufino Ramos Jubé (1915 - 1916)

24. Aprígio José de Souza (1916 - 1917)

25. Salatiel Simões de Lima (1917)

26. João Alves de Castro (1917 - 1921)

27. Joaquim Rufino Ramos Jubé (1921)

(17)

17 A REPÚBLICAEM GOIÁS

28. Eugênio Rodrigues Jardim (1921 -22)

29. Miguel da Rocha Lima (1922 - 1925)

30. Brasil Ramos Caiado (1925 - 1927)

31. Diógenes de Castro

Ribei-ro (1927)

32. Brasil Ramos Caiado (1927 - 1929)

33. Alfredo Lopes de Morais (1929 )

34. Humberto Martins Ribeiro (12.12.1929 - 27.10.1930)

SITUAÇÃO POLÍTICA

Com a queda da Monarquia, os grupos políticos goianos formaram um Governo Provisório em 5 de de-zembro de 1889, buscando a união das diferentes facções políticas. Como afirma Campos:“Guimarães Natal,

republicano histórico, tentou articu-lar, em sua agremiação, todas as cor-rentes políticas existentes em Goiás. Reunindo republicanos, conservado-res, liberais, enfim, as facções exis-tentes no Império. Surgiu então o Par-tido Republicano de Goiás, mais co-nhecido como Centro Republicano.”

(1987:69)

GOVERNO PROVISÓRIO: Joaquim Xavier Guimarães Natal - Presidente;

José Joaquim de Souza; Major Eugênio Augusto de Melo. Com o tempo, as divergências entre os grupos políticos acabaram gerando outros partidos. Os Bulhões passaram a controlar o Partido Re-publicano de Goiás. Em oposição ao grupo bulhônico, foi criado, em 1890, o Partido Católico de Goiás,

contro-3.1.1 - A

SPECTOS

P

OLÍTICOSE

E

CONÔMICOS

lado pelo Cônego Ignácio Xavier da Silva, apoiado pelos conservadores Fleury e pelo bispo D. Eduardo Du-arte Silva.

Em 1891 foi fundado o Partido Republicano Federal, liderado por Sebastião Fleury Curado, com apoio do Partido Católico.

José Xavier de Almeida fun-dou, em 1904, o Partido Republica-no Federal de Goiás, com apoio dos antibulhonistas; e, em 1909, foi fun-dado o Partido Democrático pelos Bulhões e Caiado, em oposição ao grupo Xavierista, sendo o único par-tido político em Goiás, na década de 1920, com hegemonia dos Jardim-Caiado.

VOCÊ SABIA...

...que a primeira eleição para o executivo goiano foi em 30 de abril de 1892, vencendo

Leopol-do de Bulhões, que não tomou posse, pois estava representando Goiás na esfera federal, assumin-do o vice Antonio José Caiaassumin-do?

(18)

Referências

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ter se passado tão lentamente como muda uma montanha, aos nossos olhos eternamente parada e cujas mudanças só são percebidas pelos olhos de Deus” (DOURADO, 1999, p.