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Federação Portuguesa de Voo Livre Exame Nacional (escrito) 11 de Fevereiro 2010

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Federação Portuguesa de Voo Livre

Exame Nacional

(escrito)

11 de Fevereiro 2010

1. Em Parapente:

a) O peso é a força que se opõe à sustentação. b) Se a carga alar aumentar a “finesse” não aumenta.

c) Se aumentarmos a carga alar a velocidade horizontal aumenta e a velocidade vertical diminui.

d) O ângulo de ataque é o ângulo formado entre a corda e linha de trajectória do fluxo de ar.

2. Características geométricas da asa:

a) Área real: é o valor encontrado se estendêssemos o tecido do parapente numa

superfície plana e medíssemos a sua extensão total.

b) Envergadura – Distância máxima entre os bordos e extremos.

c) Área projectada: é o valor encontrado se medíssemos a corda média e

multiplicássemos por 2.

d) Corda média – Valor médio da distância entre o piloto e a asa. 3. O princípio físico do voo, tem por base:

a) O postulado “a massa adquire energia ao movimentar-se através de um fluido não compressível”.

b) Uma relação entre a pressão e a velocidade das partículas de ar que partem do mesmo local, que percorrem percursos diferentes e que se voltam a encontrar posteriormente. c) A expressão matemática – (Peso da asa + densidade do tecido = Constante).

d) O teorema de Leonardo da Vinci.

4. Em termos de aerodinâmica consideramos correcto que:

a) A “finesse” é a relação entre a distância horizontal e a distância vertical.

b) A polar de velocidades dá-nos a variação da resistência (velocidade horizontal) em função da sustentação ( velocidade vertical ).

c) Uma asa com “finesse” 9 significa que desce 9 metros por cada 1 que percorre. d) A velocidade vertical mínima de uma asa encontra-se muito perto do valor da velocidade em que a asa entra em perda.

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5. Considere uma asa que voa a 30 km/h num momento em que o vento sopra a 10 km/h.

a) A favor do vento, a sua velocidade relativa ao ar é de 30 Km/h. b) Contra o vento, a sua velocidade relativa ao solo é de 20 Km/h. c) A favor do vento, a sua velocidade relativa ao solo é de 40 Km/h. d) Contra o vento, a sua velocidade relativa ao ar é de 40 Km/h. 6. Quanto ao equipamento acessório indique as opções correctas:

a) Os capacetes integrais oferecem mais protecção em caso de queda facial.

b) Depois de colocar o arnês, o piloto nunca deverá esquecer de colocar o capacete. c) Umas botas adequadas à prática do Parapente oferecem uma melhor protecção dos pés nos momentos mais críticos do voo - as descolagens e aterragens.

d) Para além de uma protecção térmica as luvas também oferecem uma protecção mecânica, pelo que devem ser sempre usadas para voar.

7. Relativamente aos cuidados com o equipamento de voo:

a) Os suspensores devem ser revistos com regularidade e sempre que se encontre alguma anomalia, devem ser devidamente reparados.

b) Pelo menos uma vez por ano, a asa deverá ser lavada com sabão azul ou outro detergente neutro.

c) As asas não deverão ser alteradas por indivíduos não certificados, pois poderá ser colocado em causa a sua capacidade de voo.

d) As asas devem ser submetidas a revisões periódicas de porosidade e distensão de suspensores.

8. A asa a utilizar:

a) Para pilotos que já possuem o nível 4 a homologação da asa pode ser dispensável. b) Deve estar adequada ao peso, tempo de prática e nível de conhecimentos do piloto. c) Um aluno que esteja a fazer o curso de iniciação deve utilizar uma asa EN C. d) Deve estar sempre relacionada com as expectativas desportivas do piloto. 9. A protecção dorsal:

a) Só deve ser utilizada por pilotos pouco experientes e em iniciação.

b) Deve ser constituída por um mousse flexível (airbag) e uma placa anti-perfurante. c) É uma estrutura de segurança extremamente importante, pelo que nunca deverá ser adquirida uma cadeira que a não tenha.

d) Só é necessária em voos muito turbulentos, em que há risco de queda. 10. Quanto a instrumentos e acessórios:

a) O rádio é um dos aparelhos essenciais nos primeiros voos a solo.

b) Um altímetro funciona com base na variação da temperatura atmosférica.

c) Devemos sempre colocar a manga de vento o mais atrás da descolagem possível para eliminar o risco de batermos nela ao descolar.

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11. Em voo junto a uma encosta.

a) As viragens devem ser sempre efectuadas de forma a mantermo-nos na ascendente mesmo que isso implique fazer alguns sinais aos outros para se desviarem.

b) Quando dois pilotos se cruzam, tem prioridade aquele que tiver a encosta do seu lado direito.

c) Quando um piloto vira deve olhar para trás antes de iniciar a volta.

d) O piloto deve prestar uma atenção especial a manobras em que fique de costas para o vento.

12. As regras de voo obrigam:

a) Duas asas em voo a altitudes diferentes – tem prioridade a aeronave que voa mais baixo.

b) Tem sempre prioridade a aeronave com menor capacidade de manobra.

c) As aeronaves motorizadas têm prioridade sobre as aeronaves não motorizadas. d) A que, antes de descolar, o piloto verifique se existe algum piloto a subir em térmica. 13. Quanto à formação em Voo Livre.

a)O número máximo de alunos por cada Parapente de instrução é de 2 (dois).

b) Os Instrutores não credenciados pela FPVL, também podem formar pilotos de Voo Livre e solicitar as respectivas licenças.

c) A emissão das licenças de Pilotagem é uma competência do Instituto do Desporto. d) Constitui obrigação das Escolas de Voo Livre a realização de contratos de formação com os seus alunos.

14. O Regulamento de Instrução e Titulações.

a) Prevê a formação de pilotos e Instrutores de Voo Livre. b) É um documento confidencial dos Instrutores de Voo Livre. c) Regulamenta a actividade de competição, provas e juízes.

d) É um documento só possível de ser alterado pela Assembleia-Geral da FPVL. 15. Legislação Aeronáutica

a)É permitida a prática do voo livre em espaços devidamente autorizados com NOTAM emitido.

b)Áreas perigosas são áreas com actividades potencialmente perigosas para aeronaves, é da responsabilidade do piloto decidir se entra nessa área ou não.

c) É permitida a prática do voo livre em espaços aéreos controlados, só em competição, desde que em voo IFR e contacto com a torre.

d) No espaço de aproximação dos aeroportos, só a mais de 1.000 metros de altura. 16. Em termos de Voo Livre:

a) Os acidentes do terreno podem influenciar a velocidade do vento em determinado local.

b) O “efeito solo” é o efeito que o vento causa no solo e que faz soltar as térmicas. c) Nuvens lenticulares são nuvens que indicam ventos muito fortes.

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17. Para analisarmos a direcção e intensidade do vento em Portugal, temos em conta que:

a) No Anticiclone o movimento do ar é descendente.

b) Num núcleo de altas pressões o vento circula no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.

c) Em volta de um núcleo de baixas pressões o vento circula no sentido dos ponteiros do relógio apenas quando as isóbaras estão muito afastadas.

d) O ar circula das altas para as baixas pressões, e a sua velocidade aumenta à medida que as isóbaras se aproximam.

18. No que diz respeito a brisas:

a) O vento meteorológico ou geostrófico é o movimento do ar sem qualquer influência do terreno.

b) Durante a noite com o arrefecimento, o ar desce em direcção aos vales de um modo geral. Este tipo de vento que desce as encostas chama-se vento Catabático.

c) A brisa de mar sopra durante a noite e é seca e turbulenta. d) A brisa que sobe a montanha sopra durante a noite.

19. Os cumulonimbus indicam más condições para o Voo Livre

a) Sim. Porque em espaços de tempo reduzidos, provocam alterações significativas das condições de voo.

b) Não. São bons indicadores de actividade térmica, e fundamentais para se fazerem grandes distâncias em Parapente.

c) Não. Excepto quando aparecem logo pela manhã.

d) Sim. Porque revelam uma grande instabilidade atmosférica. 20. No que respeita a sistema frontais:

a) No seu movimento, as massas de ar de diferentes características de temperatura, pressão e humidade, encontram-se dando origem ao chamado sistema frontal,

b) As frentes frias movem-se normalmente mais lentamente e formam nuvens de desenvolvimento horizontal.

c) A faixa onde o ar mais frio e denso embate na massa de ar temperado e menos denso, empurrando-a em forma de cunha e obrigando-a a subir, designa-se por frente fria. d) Associadas à frente quentes existem nuvens estratificadas.

21. Numa descolagem a 4.000 metros de altitude.

a) Perante a rarefacção do ar, a velocidade necessária à descolagem é inferior à velocidade necessária ao nível do mar.

b) O uso de bebidas alcoólicas pode melhorar a circulação sanguínea.

c) Face ao frio, as bebidas açucaradas e um gorro de lã em substituição do capacete são fundamentais.

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22. Enquanto está guardado e durante o transporte o equipamento de voo deve estar protegido de:

a) Campos electrónicos.

b) Materiais gordurosos e/ou abrasivos. c) Humidade e luz solar.

d) Materiais perfurantes.

23. Para maximizar a segurança devemos:

a) Unir o pára-quedas à cadeira com o nó “direito”.

b) Fazer uma inspecção rápida ao equipamento antes de cada voo. c) Unir o pára-quedas à cadeira com o nó “lais de guia”.

d) Fazer uma revisão ao pára-quedas pelo menos duas vezes por ano. 24. Todas as manobras em Voo Livre devem ser aprendidas:

a) Sob a orientação de outro piloto, desde que via rádio. b) Tendo em consideração obstáculos e outros pilotos. c) Só junto ao solo.

d) Sob a orientação de um Instrutor credenciado para a situação em causa.

25. As inspecções ao equipamento, mesmo que pelo próprio piloto, devem ser efectuadas.

a) De acordo com a utilização do equipamento.

b) Antes de cada descolagem em 2 pontos essenciais – falha de costuras e porosidade. c) Só quando a asa já tem 2 anos de uso.

d) Quando ocorre algum incidente.

26. Um piloto embateu numa rocha e apresenta-se com uma fractura exposta na perna direita. São visíveis a Tíbia e o Perónio e uma perda de sangue bastante assinalável. Perante esta situação deve:

a) Aplicar-se imediatamente um garrote improvisado na coxa até que o sangue pare de correr. Proteger a ferida com gaze esterilizada. Imobilizar a perna na posição em que se encontra, improvisando as talas e ligaduras se estas não existirem. Prevenir o estado de choque ou combate-lo se estiver instalado e tratar da evacuação da vítima para uma emergência hospitalar.

b) Parar a hemorragia com uma compressão directa no local da fractura. Não retirar o penso usado para a compressão directa e aperta-lo bem com ligaduras para controlar a hemorragia. Imobilizar a perna na posição em que se encontra improvisando talas se estas não existirem. Prevenir o estado de choque ou combate-lo se estiver instalado e promover a evacuação da vítima a uma emergência hospitalar.

c) Lavar a ferida resultante do acidente com água, protege-la com pensos de gaze esterilizada, Imobilizar a perna na posição em que se encontra, improvisando as talas e

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d) Lavar a ferida resultante do acidente com “betadine”, protege-la com pensos de gaze esterilizada, Imobilizar a perna na posição em que se encontra, improvisando as talas e ligaduras se estas não existirem. Prevenir o estado de choque ou combate-lo se estiver instalado e tratar da evacuação da vítima para uma emergência hospitalar.

27. A Posição lateral de Segurança serve para:

a) Deixar a vítima inconsciente a convalescer de uma paragem respiratória.

b) Deixar a vítima inconsciente que respira em segurança até chegada dos meios de socorro diferenciados.

c) Deixar a vítima inconsciente em paragem cardíaca em segurança até chegar a ambulância.

d) Deixar a vítima com hemorragia num membro até lhe ser aplicado uma compressão manual indirecta.

28. Quanto a hemorragias:

a) As hemorragias externas são facilmente detectáveis, ao passo que as internas constituem um perigo maior dado que não nos apercebemos delas a não ser que estejamos atentos aos seus sintomas.

b) Nunca tente remover um corpo estranho de uma ferida pois pode estar a funcionar como um tampão.

c) O garrote não deve estar aplicado mais do que 15 minutos sendo a sua retirada extremamente lenta, devido ao risco de morte súbita da vítima.

b) O socorrista deverá dar sempre prioridade ao socorro da vítima que apresente a maior hemorragia.

29. Relativamente a situações de acidentes:

a) Se o sinistrado disser que se sente bem, não é necessário fazer qualquer tipo de inspecção e podemos movê-lo imediatamente do local.

b) O mais importante é levar o acidentado para o hospital o mais rápido possível. c) Os bens do sinistrado, na medida do possível, devem ser sempre protegidos. d) As hemorragias internas são difíceis de diagnosticar.

30. Em situações de acidente:

a) Sempre que possível, uma hemorragia deve ser retida com uma compressão manual directa ou indirecta.

b) Deve-se utilizar o carro mais próximo para conduzir a vítima ao hospital. c) A paragem cardíaca é uma situação prioritária no socorro.

d) Se o sinistrado se levanta de imediato após uma queda, significa que nada poderá estar mal com ele.

Referências

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