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Qualidade de vida e participação social em pacientes pós-acidente vascular cerebral

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRÍ

GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

EMANOELLE CRISTIANY VILELA DA SILVA

QUALIDADE DE VIDA E PARTICIPAÇÃO SOCIAL EM PACIENTES PÓS-ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

SANTA CRUZ- RN 2019

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EMANOELLE CRISTIANY VILELA DA SILVA

QUALIDADE DE VIDA E PARTICIPAÇÃO SOCIAL EM PACIENTES PÓS-ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

Trabalho de trabalho de Conclusão de Curso, apresentado ao curso de Fisioterapia da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia.

Orientado por ENIO WALKER AZEVEDO CACHO.

SANTA CRUZ - RN 2019

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi - FACISA Silva, Emanoelle Cristiany Vilela da.

Qualidade de vida e participação social em pacientes pós-acidente vascular cerebral / Emanoelle Cristiany Vilela da Silva. - Santa Cruz, 2019.

73f.: il.

Artigo Científico (Graduação em Fisioterapia) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi, Santa Cruz, RN, 2019.

Orientador: Enio Walker Azevedo Cacho.

1. AVC - Artigo Científico. 2. Participação Social - Artigo Científico. 3. Qualidade de Vida - Artigo Científico. I. Cacho, Enio Walker Azevedo. II. Título.

RN/UF/FACISA CDU 616.831-005

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EMANOELLE CRISTIANY VILELA DA SILVA

QUALIDADE DE VIDA E PARTICIPAÇÃO SOCIAL EM PACIENTES PÓS-ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

Projeto de trabalho de Conclusão de Curso, apresentado ao curso de Fisioterapia da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia.

Orientado por ENIO WALKER AZEVEDO CACHO.

Aprovado em: _____ de ______________de _______.

BANCA EXAMINADORA

_____________________________________________________. Nota ________.

Prof°. Dr. Ênio Walker Azevedo Cacho – Orientador Universidade Federal do Rio Grande do Norte

_____________________________________________________. Nota ________.

Raíssa Souza Taveira – membro da banca Universidade Federal do Rio Grande do Norte

_____________________________________________________. Nota ________.

Thaiana Barbosa Ferreira Pacheco - membro da banca Universidade Federal do Rio Grande do Norte

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AGRADECIMENTOS

Ao Senhor que com sua infinita misericórdia tem me sustentando até aqui. As minha mães pelo amor incondicional nestes 5 anos de curso.

Ao meu professor Dr. Ênio Walker Azevedo Cacho pelo seu apoio e orientação neste trabalho.

A Ingrid colega de apartamento, amiga, irmã e companheira de noites de estudo. E ao meu noivo Elias incentivador assíduo.

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Porque para Deus nada é impossível. Lucas 1:37

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RESUMO

Palavras chaves

Introdução: Sabe-se que a qualidade de vida e participação social de indivíduos após o Acidente Vascular Cerebral (AVC) são afetadas, porém ainda permanece desconhecido quais variáveis se relacionam causando essas alterações. Objetivo: estudar a qualidade de vida e participação social dos pacientes pós-AVC na Região do Trairi. Metodologia: Estudo de caráter transversal prospectivo, do tipo observacional com amostra por conveniência, realizado no ambulatório de Fisioterapia da Clínica Integrada da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa/UFRN). Selecionados 34 pacientes que foram submetidos a uma avaliação e analisados os dados por meio do programa BioEstat 5.3. Foram aplicados os seguintes escalas: Mini Exame do Estado Mental (MEEM), Medida de Independência Funcional (MIF), a escala de desempenho físico de Fugl-Meyer, Avaliação Sensitiva de Nottingham (ASN), o inventário de depressão de Beck (Beck Depression Inventory, BDI-II) e a avaliação dos hábitos de vida (LIFE-H 3.1) e questionário World Health Organization Quality of Life - bref, WHOQOL-bref. Resultados: A qualidade de vida dos indivíduos estudados encontra-se reduzida pela metade do esperado, apresentando menores pontuações a nível da nutrição, moradia, mobilidade, responsabilidades e recreação (WHOQOL-bref) e no questionário LIFE-H mostrou-se restrição nas relações sociais. Conclusão: Percebe-se então que a qualidade de vida e a participação social são fortemente afetas no pós-AVC seja ele em estado agudo ou crônico sugere-se que os profissionais fisioterapeutas possam introduzir em seu plano terapêutico, treinos funcionais que ajudem ao paciente a transpor barreiras que ele encontra no dia a dia, contribuindo assim para uma possível melhora da qualidade de vida e participação social destes indivíduos.

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ABSTRACT

Introduction: It is known that the quality of life and social participation after stroke are affected, but the variables that affect these changes are still unknown. Objective: To study the quality of life and social participation of patients after stroke in the Trairi Region. Methodology: Prospective cross-sectional observational study with convenience sample, conducted at the Physiotherapy outpatient clinic of Trairi Health Sciences Faculty (Facisa / UFRN). We selected 34 patients who underwent an evaluation and analyzed the data through the BioEstat 5.3 program. The following measures were taken: Mini Mental State Examination (MMSE), Functional Independence Measure (FIM), a Fugl-Meyer Physical Performance Scale, Nottingham Sensitive Assessment (ASN), or Beck Depression Inventory (Beck Depression). Inventory, BDI-II) and Lifestyle Assessment (LIFE-H 3.1) and World Health Organization Quality of Life Questionnaire - bref, WHOQOL-bref. Results: The quality of life of the students studied is reduced by half of the expected, presenting lower scores on the level of nutrition, housing, mobility, requirements and recreation (WHOQOL-bref) and without the LIFE-H questionnaire. social relationships. Conclusion: It can be seen that the quality of life and social participation are strongly affected after stroke. It is the acute or chronic state that helps physical therapists to use functional training that helps in their transport plan. barriers they encounter in their daily lives, thus contributing to a possible improvement in the quality of life and social participation that these individuals use.

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LISTAS DE SIGLAS

FM Fulg Meyer MS Membro superior MI Membro inferior

ASN Avaliação Sensitiva de Nottingham AVC Acidente Vascular Cerebral

FACISA Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi HDA História da Doença Atual

MEEM Mini Exame do Estado Mental

MIF Medida de Independência Funcional

TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ...12 2 METODOLOGIA...14 3 RESULTADOS ...18 4 DISCUSSÃO...19 5. CONCLUSÃO...23 REFERENCIAS...24 TABELAS...26 TITULOS DE FIGURAS...30 APENDICES...31 ANEXOS...35

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Qualidade de vida e participação social em pacientes pós-acidente vascular cerebral

EMANOELLE C. VILELA DA SILVA1 *, AFONSON LUIZ MEDEIROS GONDIM2, CAMILA LOBO DE AGUIAR3 GOMES, RAÍSSA SOUZA TAVEIRA4, ROBERTA DE

OLIVEIRA CACHO5, ÊNIO WALKER AZEVEDO CACHO6

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí (FACISA)

Correspondência do autor: Emanoelle C. Vilela da Silva, Avenida José Ferreira de Medeiros, 54. Santa Cruz, Rio Grande do Norte, Brasil. Email: emanoellecristiany26@hotmail.com

Introdução

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) ocorre quando há uma restrição parcial ou total do fluxo sanguíneo ao cérebro, desencadeando assim lesões a nível celular e danos neurológios, ocorrendo em indivíduos jovens, adultos e idosos1. Segundo as estimativas do ministério da saúde até 2030, o AVC será responsável por 12,2% de mortes por ano e continuará a ser a 2° maior causa de morte no mundo2. Já no Brasil anualmente de cada 100 mil habitantes, 108 sofre alguma incapacidade decorrente do AVC3, que pode variar entre prejuízos motores, de linguagem, cognitivos e/ou perceptivos. Causados pela extensão, localização da área afetada e/ou da rapidez do atendimento hospitalar.

O padrão de sequelas comum no AVC quanto ao comprometimento motor é a presença da espasticidade em flexão no membro superior e em extensão no membro inferior, dificultando à macha e atividades de alcance e preensão4. A recuperação funcional e motora para essa doença pode ocorrer de forma lenta ou não, deixando o individuo dependente do uso de algum dispositivo auxiliar para o posicionamento e/ou para a macha5. Dentre esse processo após o evento o

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indivíduo passa por diferentes estágios de enfrentamento da doença muitas vezes possuindo sintomas depressivos em até 5 anos após a lesão6.

A depressão em pacientes pós-AVC possuí uma variância (entre 5 a 65%) estando associada à redução da qualidade de vida e da independência funcional, desencadeando desmotivação, limitando a aprendizagem motora e gerando uma grande probabilidade do insucesso das terapias empregadas dentre elas a fisioterapia, ocasionando assim alterações na recuperação sensória motora e funcional dos indivíduos afetados7.

Além dos efeitos depressivos a incapacidade decorrente do AVC também gera prejuízos socioculturais e econômicos dentre eles o afastamento do local de trabalho, ambientes de lazer e até alterações nas atividades de vida diária8, tornando-o dependente de forma parcial ou integral aos cuidados de familiares, impactando diretamente tanto na vida do indivíduo quanto na de seus cuidadores9 desencadeando o isolamento social e alterações emocionais em toda estrutura familiar10.

Estudos mostram que os fatores determinantes da qualidade de vida estão associados a domínios físicos, sociais, funcionais e psicológicos de um indivíduo, incluindo idade, sexo, presença de comorbidades, gravidade do AVC, cognição e depressão11-12. Estes domínios quando afetados geram grande barreira para que os indivíduos retomem ou mantenham o nível de participação social anterior à doença13.

A participação social é um termo definido como o envolvimento do individuo em situações de vida diária como que incluem vida em comunidade, família, trabalho, lazer, vida social e civil 14. Estudos mostram que existem dois princípios que revelam a participação: engajamento social (relação com família e amigos) e autoatendimento (atividades para manter a saúde) estes são fatores preditivos de participação e também influenciadores da mesma15.

Considerando que o indivíduos pós AVC, podem ter suas vidas modificadas a curto, médio e/ou longo prazo, muitos são os estudos, que procuram investigar a qualidade de vida e a participação social desses indivíduos, e quais fatores

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influenciam diretamente e indiretamente a vida destas pessoas. Desta forma, este estudo visa avaliar a qualidade de vida e participação social dos indivíduos pós-AVC, residentes na região do Trairi Potiguar e suas relações com os sintomas depressivos, e como objetivo secundário observar os níveis de recuperação sensorial motora e funcional dos envolvidos.

Materiais e métodos

Trata-se de um estudo de caráter transversal prospectivo, do tipo observacional com amostra por conveniência, realizado de janeiro de 2017 a outubro de 2019, no ambulatório de Fisioterapia da Clínica Integrada da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa/UFRN). Foram selecionados 34 pacientes com diagnóstico clínico de Acidente Vascular Cerebral (AVC), com média de idade de 64 anos, atendidos na instituição. Foram excluídos da pesquisa, os pacientes que apresentaram outras condições clínicas e/ou cirúrgicas associadas e alterações ortopédicas, além de comprometimento cognitivo verificado pelo Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e se possuíssem afasia ou disartria que compromete-se a aplicação dos questionários. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da instituição no parecer 2.622.853.

A seleção dos pacientes aconteceu a partir dos dados coletados nos arquivos da instituição (clínica escola de fisioterapia da FACISA), obtendo-se informações relativas a idade, diagnóstico clínico e funcional, e por meio de contato telefônico, foi questionado o interesse dos pacientes, a disponibilidade e se concordavam em participar do estudo. A partir deste instante, os pacientes eram avaliados de maneira individual, com sessões agendadas previamente, com tempo de duração média de 60 minutos. Na admissão, e após a confirmação do diagnóstico clínico e da concordância em participar do estudo, os pacientes assinavam o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Após esta face inicial, foram aplicados os seguintes instrumentos clínicos de medida: ficha de avaliação sócio demográfica, Mini Exame do Estado Mental (MEEM)18,19, Medida de Independência Funcional (MIF)20, Escala de Desempenho Físico de Fugl-Meyer (FM)21, Avaliação Sensitiva de Nottingham (ASN)22, Inventário de Depressão de Beck (BDI-II)23, Avaliação dos

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Hábitos de Vida (LIFE-H 3.1)24 e o World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-bref)25,26.

Com o objetivo de avaliar a capacidade cognitiva dos indivíduos, foi utilizado o Mini Exame do Estado Mental (MEEM). Este apresenta um escore que varia de 0 a 30 pontos (função cognitiva preservada), sendo os escores mais altos indicativos de melhor desempenho cognitivo. Porém há uma modificação dos escores para analfabetos sendo 20 pontos, 25 pontos para escolaridade entre 1 e 4 anos de estudo, e 26,5 para 5 a 8 anos, 28 pontos para 9 a 11 anos18,19. No presente estudo as pontuações menores que 13 pontos para analfabetos, 18 pontos para 1 a 7 anos de escolaridade e 26 pontos a partir de 8 anos de escolaridade, foram considerados excluídos.

Com o propósito de verificar o desempenho do indivíduos na realização de atividades funcionais foi empregada a Medida de Independência Funcional (MIF), que utiliza um conjunto de 18 tarefas, referentes às subescalas de autocuidados, controle esfincteriano, transferências, locomoção, comunicação e cognição social. Cada item pode ser classificado em uma escala de graus de dependência de sete níveis, sendo o valor 1 (um) correspondente à dependência total e o valor 7 (sete) correspondentes à normalidade na realização de tarefas de forma independente, a pontuação total varia de 18 a 126 pontos20.

A escala de desempenho físico de Fugl-Meyer, foi utilizada com a finalidade de avaliar o comprometimento sensório motor, em cinco dimensões do comprometimento: a amplitude do movimento articular, dor, sensibilidade, comprometimento motor das extremidades superior e inferior e equilíbrio. Os dados são classificados em uma escala ordinal de 3 níveis (0 = sem desempenho, 2 = desempenho completo) para cada item. A pontuação motora total é igual à soma dos pontos da extremidade superior (66 itens) e inferior (34 itens). A pontuação total, incluindo os demais itens corresponde a 226 pontos. O nível de comprometimento é estipulado como: severo (<50 pontos), marcante (51-84 pontos), moderado (85-95 pontos) e leve (96-99 pontos)21.

A função sensitiva também foi mensurada pela Avaliação Sensitiva de Nottingham (ASN), que foi validado no Brasil, e no qual avalia a extremidade superior pós-AVE, nas posições supina e sentada, nas seguintes modalidades

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sensoriais: sensação tátil (pressão, toque leve, sensibilidade térmica, dolorosa e toque simultâneo bilateral), propriocepção consciente, estereognosia e discriminação entre dois ponto. A pontuação total para o hemicorpo não afetado varia de 0 a 90 ( sendo 0 anestesia e 90 sensibilidade normal) e para o afetado de 0 a 108, subescala de propriocepção varia de 0 a 21 pontos (0 propriocepção ausente e 21 normal), estereognosia varia de 0 a 22 (sendo o maior valor normal), discriminação de dois pontos sendo 0 (tato discriminativo ausente), 2 normal e entre 4 não testável22.

Para a avaliação da depressão foi utilizado o Inventário de Depressão de Beck (Beck Depression Inventory, BDI-II), que consiste em um questionário de auto-relato com 21 itens de múltipla escolha. É um instrumento utilizado para medir a severidade dos episódios depressivos. O BDI compreende 21 premissas referentes ao atual momento do sujeito, que são quantificados em uma escala de quatro pontos de intensidade (0 a 3). A pontuações variam de zero até 63 pontos, onde zero indica não existe nenhum traço de depressão, enquanto o escore mais alto indica maior gravidade da depressão: Grave (30 a 63), moderado (17-29 pontos), leve (10-16 pontos) e mínimo (0-9 pontos) 23..

A participação social foi avaliada pelo instrumento de avaliação dos hábitos de vida (LIFE-H 3.1), que contempla 77 questões, em 12 domínios de hábitos de vida, divididos em 37 questões de “Atividades Diárias”, com as áreas nutrição, condicionamento físico, cuidados pessoais, comunicação, moradia e mobilidade; e 40 questões de “papéis sociais”, com as áreas de responsabilidades, relacionamentos interpessoais, vida em comunidade, educação, trabalho e recreação. A pontuação para o desempenho de cada questão varia de 0 (restrição total) a 10 (nenhuma restrição) 24.

Para avaliar a qualidade de vida, foi utilizado a o questionário World Health Organization Quality of Life - bref, que é um instrumento desenvolvido pelo Grupo de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde, contêm 26 questões, sendo uma versão abreviada do WHOQOL-100. É composto por duas questões gerais de qualidade de vida e 24 questões que representam cada uma das 24 facetas do WHOQOL-100. Esse instrumento possui quatro domínios: físico, psicológico, social e meio ambiente. O escore total transformado pode variar de 0 a 100, sendo zero o pior nível e 100 o melhor nível de qualidade de vida possível25,26.

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Análise dos dados

Os dados coletados foram armazenados e analisados por meio do programa BioEstat 5.3. Foi aplicado o teste de Shapiro-Wilk para analisar a normalidade dos resultados e a análise descritiva com o objetivo de caracterizar a amostra. O teste de Spearman foi realizado para avaliar a associação entre as variáveis mensuradas pelos instrumentos clínicos. O coeficiente de correlação foi interpretado, de acordo com Munro (2004)(27), que adotou como valores entre 0,00-0,25 pequena ou nenhuma correlação, 0,26 a 0,49 baixa correlação, 0,50 a 0,69 correlação moderada, 0,70-0,89 alta correlação, 0,90-1,00 correlação muito alta. Foi adotado como nível de significância p < 0.05.

Resultados

Foram contactados 57 pacientes, destes 15 foram excluídos por contato indisponível (mudança de número telefónico), três (03) não compareceram a avaliação, três (03) possuíam afasia e/ou disartria e dois (02) apresentaram o escore para MEEM que não atenderam os critérios de seleção, restando 34 indivíduos.

A tabela 1, demonstra um maior número de indivíduos do sexo masculino, com lesões crônicas (< seis meses), isquêmicas e com o hemicorpo esquerdo afetado.

Na tabela 2 estão presentes a análise descritiva dos instrumentos de mensuração utilizados. Entre os achados, podemos observar que os pacientes apresentaram uma pontuação menor do que o ponto de corte proposto por este instrumento. De acordo com FLECK MPA, et al, o instrumento classifica como qualidade de vida satisfatória uma pontuação maior ou igual a 100 para qualquer população25,26. Com relação à participação social, o estudo revelou que nenhum paciente possuía atividade nos níveis de educação, emprego e recreação, quando avaliados pelo instrumento Life-H.

Os resultados das correlações entre o WHOQOOL-bref e a Life-H e seus domínios que estão na tabela 3. Com atenção especial para as associações entre o domínio Relações Sociais da WHOQOOL-bref, com cinco domínios da Life-H (Nutrição, Moradia, Mobilidade, Responsabilidade e Recreação), que apresentaram correlações moderadas. Sugerindo que a qualidade de vida e a participação estão afetadas, apresentando maiores prejuízos principalmente nos domínios anteriormente citados.

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As relações existentes entre a Life-H e WHOQOOL-Bref com os demais instrumentos de avaliação utilizados. Fincando demonstrado uma baixa a moderada correlação positiva da Life-H com os instrumentos de avaliação funcional (MIF) e de comprometimento sensorio motor (FM). Quanto ao WHOQOOL-Bref, podemos notar uma baixa correlação positiva com os instrumentos funcionais e de comprometimento sensório motor, incluindo a NSA. Ressalta-se a moderada correlação negativa com o Inventário de Depressão de Beck (tabela 4).

Discussão

Ao avaliar a qualidade de vida e participação social dos indivíduos pós-AVC, residentes na região do Trairi Potiguar. Encontrou-se que a qualidade de vida dos mesmo encontra-se reduzida significativamente e a participação social esta afetada principalmente nos domínios educação, emprego, recreação que aparecem zerados os valores, seguidos de responsabilidades, nutrição, moradia e mobilidade.

Os achados mais significativos do presente estudo em questão mostra-nos que os indivíduos avaliados pontuaram apenas a metade do score total para população brasileira25,26 evidenciando uma piora da qualidade de vida e uma insatisfação dos indivíduos a sua condição. Bem como, uma prevalência de indivíduos com depressão dos níveis de moderado a mínimo, sendo moderado 7 (21%), leve 9 (26%) e mínimo com maior porcentagem dos pacientes avaliados 18 (53%) indicando assim, uma da baixa qualidade de vida, não sendo afetada apenas pelo quadro depressivo no estágio agudo do AVC, mas no estágios crônico, há indícios de uma redução da QV, corroborando com os achados de Kim et al. (2018)28.

Considerando os níveis de participação social, os resultados mostram que nenhum paciente possuía atividade frequente nas áreas de emprego e educação, o que é esperado já que a maioria dos pacientes possuía idade em torno 65 anos de idade, encontrando-se aposentados, porém a pontuação no quesito de recreação chamou atenção por apresentar-se zerada quanto participação de eventos artísticos e culturais como teatro, esporte, atividades ao ar livre e usar serviços de recreação disponível na comunidade. Corroborando com o estudo de Faria-fortini et al. (2017), que também utilizou o questionário da LIFE- H aplicando na cidade de Belo Horizonte/ Minas Gerais para população pós AVC acima de 20 anos de idade, com

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no mínimo 6 meses da doença, com ponto de corte para MEEM semelhante a o presente estudo e não possuíam afasia30. Encontrou um nível de retenção significativamente maior na área de recreação afetando assim o nível de participação social desses indivíduos, mesmo que possuindo um perfil socioeconômico diferente da Região Trairí, percebe-se que a restrição na participação social dos indivíduos pós AVC em atividades externas ao seu domicilio .

O que pode ser explicado com os achados do comprometimento sensório motor que mostrou um escore mediano para membro superior (MS) de 35 pontos (total de 66 pontos) e membro inferior (MI) de 18.5 pontos (total de 35). Sendo observado que os pacientes avaliados possuíam o nível de comprometimento de severo a marcante em maior número 14 (41%) e 16 (47%) respectivamente e apenas 3 (9%) possuíam nível moderado e 1 (3%) leve, confirmando com os estudos que fazem referências aos pacientes com estágio de comprometimento motor severo, ou seja, apresentam escore da Fulg Meyer < 28 para MI e < 45 MS, possuem restrições na participação social e em algumas tarefas das atividades de vida diáriaconsequentementesendo afetada a qualidade de vida desses indivíduos29 .

Neste estudo, avaliação da medida de independência funcional, mostrou que os pacientes possuíam um grau de dependência marcante da função motora considerável. No aspecto cognitivo houve uma melhor pontuação para este domínio do que a função motora. Estudos mostram que a MIF foi o principal preditor para a participação social30 e que limitações na marcha, grande preocupação com o acontecimento de quedas31, a dependência da família para as atividades de vida diária16 e déficit cognitivo e presença de depressão antes ou após AVC são preditores de uma participação social afetada29.

Os valores apresentados na tabela 4, mostram que confrontando os domínios dos questionários de participação social (Life-H) e qualidade de vida (WOQOOL-bref), respectivamente, podemos encontrar alguns achados importantes, entre o domínio nutrição e o físico, houve significância na correlação dos seus valores, indicando relação entre a função motora deficiente, principalmente no membro superior afetado a forma como ele irá se alimentar, pois limitações no alcance e preensão, por exemplo, pode interferir na participação e realização de tarefas

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cotidianas32 como o preparo e manuseio de alimentos ou até no uso de talheres, estas atividades são questionadas no domínio referente à nutrição na Life-H.

Em relação, ao confronto de informações entre o domínio de mobilidade e psicológico, também se mostrou significativo as correlação entre estes domínios e a literatura mostra que comprometimento de membro inferior, presença de sintoma depressivo e déficit de equilíbrio gera maior risco de queda, são fatores que limitam a marcha comunitária e assim restringe a participação social do individuo31.

Quanto ao domínio de relações sociais do questionário de QV apresentou significância e várias correlações moderada para os domínios da LIFE-H os quais foram moradia, mobilidade, responsabilidade, atividades diárias, papeis sociais, nutrição, cuidados pessoais, vida em comunidade e recreação estes achados mostram que os indivíduos acometidos com AVC após a doença mesmo em estágio crônico ainda sofrem com alterações de suas funções tanto na sua residência no que se refere a cuidados com a casa, na realização de pequenos reparos, movimentar-se nas áreas interna e externas do seu domicilio quanto na vida social e profissional como assumir responsabilidades financeiras como movimentar cartões e/ou dinheiro ou até na participação de eventos culturais, participação de atividades ao ar livre, tudo isso influência na forma como o individuo se vê e olha para a sua condição afetando diretamente a sua qualidade de vida e participação social.

A auto avaliação da qualidade de vida revelou afetar a área de papeis sociais do instrumento (LIFE-H) onde inclui dois domínios: Vida de comunidade e educação, que neste estudo, mostraram significativos, além de outros que não se desatacaram nas correlações. Quanto à vida em comunidade a locomoção entre prédios públicos é afetada e a literatura trás que valor de ≤ 0,8m/s já indica marcha comunitária limitada33. Já na educação os indivíduos apresentam valores zerados o que estudos mostram ser normais para a idade31, porém revelou-se um valor significativo na auto avaliação da qualidade de vida, levantamos a hipótese do membro dominante na escrita ser o hemicorpo afetado e alteração cognitiva mais incidente pós-AVC, porém também ocorre de forma progressiva com o decorrer da idade.

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O presente estudo mostra que a qualidade de vida e a participação social são fortemente afetas no pós-AVC seja ele em estado agudo ou crônico, ocorrendo devido uma serie de fatores funcionais, pessoais, sociais e estruturais, pois a forma como a cidade foi e é planejada pode interferir na participação social dos indivíduos acometidos em atividades do tipo recreação. Sugerimos também que as condutas fisioterapêuticas sejam repensadas, de forma a considerar não só a melhora do domínio motor de forma isolada, mas que os profissionais possam introduzir em seu plano terapêutico treinos funcionais que ajudem ao paciente a assimilar e a transpor barreiras que ele encontra no dia a dia, e assim contribuir para a melhoria da qualidade de vida e participação social destes indivíduos.

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16. Alves S., Rodrigues, R., Fernandes, S., Vieira, H., & Fragoeiro, I. (2012). Avaliação da depressão pós AVC em pacientes com afasia. Revista Sinapse, 12(1), 239-240.

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(26)

TABELAS

Tabela 1: Caracterização da população

Instrumentos clínicos (n = 34) Valor absoluto e percentual (%) Sexo

Feminino 15 (45%)

Masculino 19 (55%)

Tempo médio de lesão (meses)

Agudo 2 (6%) Crônico 32 (94%) Tipo de AVC Isquêmico 25 (74%) Hemorrágico 9 (26%) Hemicorpo afetado Direito 15 (45%) Esquerdo 19 (55%)

(27)

Tabela 2: Análise descritiva das respectivas escalas.

Instrumentos clínicos (n = 34) Mediana (1ºQ/3ºQ)

MEEM 21.00 (16.250/25,75) MIF (total) 89.00 (74.50/117.50) Motora 67.00 (42.50/84.75) Cognitiva 31.00 (28.00/34.00) FM motora (Total) 52.00 (30.00/ 77.50) Membro Superior 35.00 (19.50/53.75) Membro Inferior 18.500 (13.00/26.00) NSA 140.00 (133.00/152.75) BDI 6.50 (4.00/14.00) WHOQOL-bref 55.00 (52.00/60.00) Físico 13.50 (12.00/15.00) Psicológico 14.00 (12.00/15.00) Relações Sociais 13.50 (13.00/16.00) Meio Ambiente 13.00 (12.00/14.00) Auto-avaliação da QV 14.00 (7.00/16.00) LIFE- H 887.00 (454.25/1442.00) Nutrição 21.00 (15.00/27.00) Condicionamento Físico 25.00 (20.25/34.75) Cuidados Pessoais 50.50 (24.25/59.00) Comunicação 48.00 (28.50/63.00) Moradia 27.50 (12.75/45.25) Mobilidade 22.00(15.00/32.00) Responsabilidade 38.50 (18.00/61.50) Relacionamento interpessoal 52.00 (45.00/62.00) Vida em comunidade 55.00 (41.75/69.75) Educação 0.00 (0.00/0.00) Emprego 0.00 (0.00/0.00) Recreação 0.00 (0.00/11.25) Atividades diárias 283.00 (165.50/449.75) Papéis sociais 480.00 (240.50/737.50)

MEEM= Mini Exame do Estado Mental; FIM= Functionl Independence Measure; FM= Fugl-Meyer Assessment; ms = membro superior; mi = membro inferior; NSA = Nottingham Sensory Assessment; BDI= Beck Depression

Inventory; LIFE-H= Assessment of Life Habits; WHOQOL-bref = The World Health Organization instrument to evaluate quality of life

(28)

Tabela 3: Correlações entre os questionários de Qualidade de Vida (WHOQOL-bref) e Participação Social (LIFE-H).

LIFE-H WHOQOL-bref Físico Psicológic o Relações Sociais Meio ambient e Auto-avaliação da QV Total rs rs rs rs rs rs Nutrição 0.3374* 0.3175 0.5689* 0.0046 0.0156 - Condicionamento Físico 0.1743 0.2615 0.2223 0.1163 0.0772 - Cuidados Pessoais 0.1316 0.2282 0.4939* 0.0638 0.0591 - Comunicação -0.0049 0.0346 0.0906 -0.0434 0.1947 - Moradia 0.0816 0.2088 0.6304* 0.0655 0.1674 - Mobilidade 0.3123 0.3723* 0.5102* 0.1246 0.1297 - Responsabilidade 0.0854 0.0711 0.5895* -0.0104 0.2962 - Relacionamento interpessoal 0.1244 -0.0739 0.1347 0.0868 0.0150 - Vida em comunidade 0.0198 0.2157 0.3839* 0.0701 0.4061* - Educação 0.2634 0.2545 0.0280 0.0204 -0.4364* - Emprego 0.1208 0.1164 0.1185 0.2314 0.3069 - Recreação 0.1580 0.1631 0.5788* 0.1380 0.1580 - Atividades diárias 0.0351 0.2132 0.4153* 0.0973 0.2769 - Papéis sociais -0.0554 0.1051 0.4084* 0.1283 0.4695* - Total - - - 0.2994

Legendas: LIFE-H= Assessment of Life Habits;WHOQOL-bref= The World Health Organization instrument to evaluate quality of life. * p<0.05.

(29)

Tabela 4: Correlações dos questionários

Questionários LIFE-H WHOQOL-bref

rs P-valor rs P-valor MEEM 0.46 0.005* 0.49* 0.002* MIF (total) 0.54 0.000* 0.27 0.111 MIF (motora) 0.45 0.006* 0.37* 0.030* MIF (cognitiva) 0.20 0.236 0.39* 0.020* FM (total) 0.53 0.001* 0.37 0.029* FM (MS) 0.59 0.000* 0.40 0.017* FM (MI) 0.44 0.008* 0.34 0.046* NSA 0.30 0.080 0.46 0.005* BECK 0.00 0.982 -0.66 < 0.000*

Legendas: MEEM= Mini Exame do Estado Mental; FIM= Functionl Independence Measure; FM= Fugl-Meyer

Assessment; ms = membro superior; mi = membro inferior; NSA = Nottingham Sensory Assessment; BDI= Beck Depression Inventory; LIFE-H= Assessment of Life Habits; WHOQOL-bref= The World Health Organization instrument to evaluate quality of life.

(30)

Títulos das Figuras

Figura 1: Fluxograma de seleção dos participantes, descrevendo quando foram contatados, incluídos e mostrando o motivo da exclusão e o número.

57 indivíduos

34 indivíduos

Excluídos (n =23)

< Escore de MEEM (n=2) Afasia e Disartria (n=3) Não compareceram a avaliação (n=3)

(31)

Apêndice

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO – TCLE Esclarecimentos

Este é um convite para você participar da pesquisa: Avaliação dos efeitos da dor, fadiga, depressão na recuperação sensoriomotor e funcional, na qualidade de vida e participação social no Acidente Vascular Cerebral, que tem como pesquisador responsável Ênio Walker Azevedo Cacho. Esta pesquisa tem como objetivo avaliar a influência da dor, fadiga, depressão, qualidade do sono na recuperação física e sensorial, ou seja, como à da dor, fadiga, depressão, interfere na sua capacidade de realizar as atividades (tarefas) de casa, do trabalho, entre outras atividades.

No interesse de participar da pesquisa, será avaliado pela ficha de avaliação sócio-demográfica, que irá ser perguntado sobre seus dados pessoais (identificação: nome, idade, endereço, telefone; história e dados clínicos: anamnese, antecedentes patológicos e pessoais, diagnóstico clínico e fisioterapêutico, medicamentos e dosagens, tempo de lesão, lado da lesão, quantos eventos de AVC, e exames complementares), além de instrumentos e escalas que serão aplicados de acordo com seu diagnóstico clinico.

Todos os participantes responderam os instrumentos:

Mini Exame do Estado Mental (MEEM), tem o objetivo de avaliar a capacidade, capacidade cognitiva do participante, por exemplo: realizar atividades simples, e tarefas comum a rotina diária; A medida de independência funcional (MIF) verifica o desempenho do indivíduo para a realização de um conjunto de 18 tarefas, referentes as subescalas de autocuidados, controle esfincteriano, transferências, locomoção, comunicação e cognição social, tendo como objetivo verificar o quanto dependente é o indivíduo, para realizar suas tarefas.

_________________ (Rubrica do Participante) _________________ (Rubrica do Pesquisador)

ENDEREÇO, CONTATO TELEFÔNICO (COMERCIAL E EMERGÊNCIA) E HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DOS RESPONSÁVEIS PELA PESQUISA E DO CEP.

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA – CEP Rua Vila Trairi, S/N, Bloco B, 1º andar

Centro, Santa Cruz-RN – 59 200-000 Telefone: (84) 9 9224 0009 cep@facisa.ufrn.br cepfacisa@gmail.com

A avaliação dos hábitos de vida (LIFE-H 3.1) contempla 12 domínios de hábitos de vida, divididos em “Atividades diárias”, com as áreas nutrição,

(32)

condicionamento físico, cuidados pessoais, comunicação, moradia e mobilidade; e “papéis sociais”, com as áreas de responsabilidades, relacionamentos interpessoais, vida em comunidade, educação, trabalho e recreação. Para avaliar a qualidade de vida, será utilizado a WHOQOL-bref, esse instrumento que avalia a qualidade de vida, perguntando o quanto a sua satisfação sobre a sua vida, possui quatro domínios: físico, psicológico, social e meio ambiente. A mensuração da dor vai ser realizada pelo Questionário de Dor de McGill, que registra a localização da dor, a sua intensidade e seu comportamento. O Inventário de depressão de Beck (Beck Depression Inventory, BDI-II), que consiste de um questionário de auto-relato com 21 itens de múltipla escolha. É um instrumento utilizado para medir a severidade dos episódios depressivos. A Escala de equilíbrio de Berg compreende 14 tarefas nas quais cada uma recebe uma pontuação de 0 a 4, de acordo com o desempenho, onde a escala procura quantificar o equilíbrio do participante. O risco de queda será avaliado através da FES-I-BRASIL. Esse instrumento funciona como um indicador da possível ocorrência do evento queda, permitindo a avaliação do medo de cair. A fadiga será avaliada pela Escala de Severidade de Fadiga (versão de 7 itens) (FSS-7), a pontuação pode ser classificada de 1 (forte desacordo) a 7 (Forte acordo).

Em seguida os participantes passaram a serem avaliados por meio de instrumentos específicos ao seu diagnóstico clínico:

Instrumentos para o Acidente Vascular Cerebral: A escala de desempenho físico de Fugl-Meyer, que avalia cinco dimensões do comprometimento: a amplitude do movimento articular, dor, sensibilidade, comprometimento motor das extremidades superior e inferior (comprometimento do movimento dos braços e pernas) e equilíbrio.

_________________ (Rubrica do Participante) _________________ (Rubrica do Pesquisador)

ENDEREÇO, CONTATO TELEFÔNICO (COMERCIAL E EMERGÊNCIA) E HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DOS RESPONSÁVEIS PELA PESQUISA E DO CEP.

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA – CEP Rua Vila Trairi, S/N, Bloco B, 1º andar

Centro, Santa Cruz-RN – 59 200-000 Telefone: (84) 9 9224 0009 cep@facisa.ufrn.br cepfacisa@gmail.com

Avaliação Sensitiva de Nottingham (ASN) trata-se de um instrumento no qual avalia a extremidade superior pós-AVE (braço afetado), nas posições supina (deitada, de barriga para cima) e sentada, nas seguintes modalidades sensoriais: sensação tátil (pressão, toque leve, sensibilidade térmica, dolorosa e toque

(33)

simultâneo bilateral), propriocepção consciente, estereognosia e discriminação entre dois pontos.

Durante a realização das avaliações, o risco que o participante corre é semelhante aquele sentido em um exame físico não invasivo de rotina, caso haja algum tipo de desconforto do paciente, a avaliação poderá ser interrompida, e sendo remarcada para outro horário a critério do paciente, caso o mesmo tenha interesse de continuar a pesquisa. Em relação ao risco de quedas, devido a avaliação, pois possui instrumentos que mensuram a capacidade do participante em realizar atividade de equilíbrio e marcha, porém será minimizado com uso de andadores para apoio na frente do participante, e/ou terapeuta ao lado do participante, dando a devida assistência.

Os benefícios para os indivíduos estudados acerca do diagnóstico, prognóstico, quadro clínico, além de orientações sobre sua saúde, contudo o profissional poderá focar, em determinado aspectos, como objetivo de uma maior efetividade da terapia. Você tem o direito de se recusar a participar ou retirar seu consentimento, em qualquer fase da pesquisa, sem nenhum prejuízo para você. Se você sofrer algum dano decorrente desta pesquisa, você tem direito a solicitar indenização, que será garantido pelo pesquisador responsável Enio Walker Azevedo Cacho no endereço: Clínica Escola de Fisioterapia da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA/UFRN), Rua Trairi, S/N – Centro – Santa Cruz/RN, enviando um email para ou entrando em contato pelo seu telefone: (84) 9 8896 - 1700. Durante todo o período da pesquisa você poderá tirar suas dúvidas ligando para a prof. Dr. Enio Walker Azevedo Cacho no número (84) 9 8896 - 1700.

_________________ (Rubrica do Participante) _________________ (Rubrica do Pesquisador)

ENDEREÇO, CONTATO TELEFÔNICO (COMERCIAL E EMERGÊNCIA) E HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DOS RESPONSÁVEIS PELA PESQUISA E DO CEP.

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA – CEP Rua Vila Trairi, S/N, Bloco B, 1º andar

Centro, Santa Cruz-RN – 59 200-000 Telefone: (84) 9 9224 0009 cep@facisa.ufrn.br cepfacisa@gmail.com

Qualquer dúvida sobre a ética dessa pesquisa você deverá ligar para o Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA), telefone (84) 9 9224 0009 ou mandar e-mail para cepfacisa@gmail.com ou cep@facisa.ufrn.br . O Comitê de Ética em Pesquisa - CEP da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi - FACISA é um órgão Colegiado interdisciplinar e independente, constituído nos termos da Resolução

(34)

no 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde – CNS, e criado para defender os interesses dos participantes de pesquisas em sua integridade e dignidade. Este documento foi impresso em duas vias. Uma ficará com você e a outra com o pesquisador responsável Ênio Walker Azevedo Cacho

Consentimento Livre e Esclarecido

Após ter sido esclarecido sobre o projeto a respeito dos objetivos, importância e o modo como os dados serão coletados nessa pesquisa, além de conhecer os riscos, desconfortos e benefícios, concordo em participar da pesquisa (Avaliação dos efeitos da dor, fadiga, depressão na recuperação sensoriomotor e funcional, na qualidade de vida e participação social no Acidente Vascular Cerebral), e autorizo a divulgação das informações por mim fornecidas em congressos e/ou publicações científicas desde que nenhum dado possa me identificar.

Santa Cruz _____/____/20__.

Assinatura do participante da pesquisa

Assinatura do pesquisador responsável

_________________ (Rubrica do Participante) _________________ (Rubrica do Pesquisador)

ENDEREÇO, CONTATO TELEFÔNICO (COMERCIAL E EMERGÊNCIA) E HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DOS RESPONSÁVEIS PELA PESQUISA E DO CEP.

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA – CEP Rua Vila Trairi, S/N, Bloco B, 1º andar

Centro, Santa Cruz-RN – 59 200-000 Telefone: (84) 9 9224 0009 cep@facisa.ufrn.br cepfacisa@gmail.com

(35)

Anexo

ANEXO A - FICHA DE AVALIAÇÃO

Avaliador: ________________________________ Data_____/_____/______

Identificação

Número de prontuário:

Nome: _________________________________________________________ Data de nascimento: _________________ Idade: _________ Sexo: M ( ) F ( ) Endereço: _______________________________________________________ Telefones: _______________________

Estado civil: _______________Raça: ___________________________

Histórico Clínico Diagnóstico clínico: Diagnóstico fisioterapêutico: Tempo de lesão: Antecedentes patológicos: HDA: HDP: Medicação: Tratamentos realizados: _____

(36)
(37)
(38)

ANEXO D - LIFE-H

Nome: ____________________________________ Data: ____/____/____

Data de nascimento: ____/____/____ Sexo: Masculino ( ) Femino ( )

(39)
(40)
(41)
(42)

ANEXO E - WHOQOL-bref

(43)

N a d a M ui to Pou co M éd io M ui to C ompl etam en te

10 Você tem energia suficiente

para seu dia-a- dia? 1 2 3 4 5

11 Você é capaz de aceitar sua

aparência física? 1 2 3 4 5

12 Você tem dinheiro suficiente para satisfazer suas necessidades?

1 2 3 4 5

13 Quão disponíveis para você estão as informações que precisa no seu dia-a-dia?

1 2 3 4 5

14 oportunidades de atividade Em que medida você tem de lazer?

1 2 3 4 5

As questões seguintes perguntam sobre quão bem ou satisfeito você se sentiu a respeito de vários aspectos de sua vida nas últimas duas semanas.

M ui to Ru im R ui m N em R ui m N em B o m B om M u it o B om

15 Quão bem você é capaz de se locomover? 1 2 3 4 5 M ui to In s a tis fe it o Insa ti s fei to N em S atis fei to N em Insa ti s fei to S atisfei to M ui to Sa ti sf ei to

16 Quão satisfeito(a) você está com o seu sono?

(44)

17

Quão satisfeito(a) você está com sua capacidade de desempenhar as atividades do

seu dia-a-dia?

1 2 3 4 5

18 Quão satisfeito(a) você está com sua capacidade para o trabalho?

1 2 3 4 5

19 Quão satisfeito(a) você está consigo mesmo?

1 2 3 4 5

As questões seguintes referem-se a com que frequência você sentiu ou experimentou certas coisas nas últimas duas semanas.

20 Quão satisfeito(a) você está com suas relações pessoais

(amigos, parentes, conhecidos, colegas)?

1 2 3 4 5

21 Quão satisfeito(a) você está

com sua vida sexual? 1 2 3 4 5

22 Quão satisfeito(a) você está com o apoio que você recebe

de seus amigos?

1 2 3 4 5

23 Quão satisfeito(a) você está com as condições do local

onde mora?

1 2 3 4 5

24 Quão satisfeito(a) você está com o seu acesso aos serviços

de saúde?

1 2 3 4 5

25 Quão satisfeito(a) você está

(45)

Alguém lhe ajudou a preencher este questionário? _____________________ Quanto tempo você levou para preencher este questionário? _____________

Tabela para apresentação dos resultados de qualidade de vida do WHOQOL-Bref

Data Domínio Físico Domínio Psicológico Domínio Relações sociais Domínio Meio Ambiente Resultados em % de 0 a 100

Quanto maior a porcentagem (mais perto de 100%) melhor a qualidade de vida. N un ca A lgu m as Veze s Freqü en te m en te M ui to Freqü en te m en te S empr e 26

Com que frequência você tem sentimentos negativos tais como mau

humor, desespero, ansiedade,

(46)

ANEXO F - Inventário de depressão de Beck

Este questionário consiste em 21 grupos de afirmações. Depois de ler cuidadosamente cada grupo, faça um círculo em torno do número (0, 1, 2 ou 3) diante da afirmação, em cada grupo, que descreve melhor a maneira como você tem se sentido nesta semana, incluindo hoje. Se várias afirmações num grupo parecerem se aplicar igualmente bem, faça um círculo em cada uma. Tome o cuidado de ler todas as afirmações, em cada grupo, antes de fazer a sua escolha.

1.

0 - Não me sinto triste 1 - Eu me sinto triste.

2 - Estou sempre triste e não consigo sair disso. 3 - Estou tão triste ou infeliz que não consigo suportar.

2.

0 - Não estou especialmente desanimado quanto ao futuro. 1 - Eu me sinto desanimado quanto ao futuro.

2 - Acho que nada tenho a esperar.

3 - Acho o futuro sem esperança e tenho a impressão de que as coisas não podem melhorar.

3.

0 - Não me sinto um fracasso.

1 - Acho que fracassei mais do que uma pessoa comum.

2 - Quando olho para trás, na minha vida, tudo o que posso ver é um monte de fracassos.

3 - Acho que, como pessoa, sou um completo fracasso.

4.

0 - Tenho tanto prazer em tudo como antes. 1 - Não sinto mais prazer nas coisas como antes. 2 - Não encontro um prazer real em mais nada. 3 - Estou insatisfeito ou aborrecido com tudo.

(47)

5.

0 - Não me sinto especialmente culpado. 1 - Eu me sinto culpado às vezes.

2 - Eu me sinto culpado na maior parte do tempo. 3 - Eu me sinto sempre culpado.

6.

0 - Não acho que esteja sendo punido. 1 - Acho que posso ser punido.

2 - Creio que vou ser punido. 3 - Acho que estou sendo punido.

7.

0 - Não me sinto decepcionado comigo mesmo. 1 - Estou decepcionado comigo mesmo.

2 - Estou enojado de mim. 3 - Eu me odeio.

8.

0 - Não me sinto de qualquer modo pior que os outros.

1 - Sou crítico em relação a mim devido a minhas fraquezas ou meus erros. 2 - Eu me culpo sempre por minhas falhas.

3 - Eu me culpo por tudo de mal que acontece.

9.

0 - Não tenho quaisquer idéias de me matar.

1 - Tenho idéias de me matar, mas não as executaria. 2 - Gostaria de me matar.

(48)

10.

0 - Não choro mais que o habitual. 1 - Choro mais agora do que costumava. 2 - Agora, choro o tempo todo.

3 - Costumava ser capaz de chorar, mas agora não consigo mesmo que o queira.

11.

0 - Não sou mais irritado agora do que já fui.

1 - Fico molestado ou irritado mais facilmente do que costumava. 2 - Atualmente me sinto irritado o tempo todo.

3 - Absolutamente não me irrito com as coisas que costumavam irritar-me.

12.

0 - Não perdi o interesse nas outras pessoas.

1 - Interesso-me menos do que costumava pelas outras pessoas. 2 - Perdi a maior parte do meu interesse nas outras pessoas. 3 - Perdi todo o meu interesse nas outras pessoas.

13.

0 - Tomo decisões mais ou menos tão bem como em outra época. 1 - Adio minhas decisões mais do que costumava.

2 - Tenho maior dificuldade em tomar decisões do que antes. 3 - Não consigo mais tomar decisões.

14.

0 - Não sinto que minha aparência seja pior do que costumava ser. 1 - Preocupo-me por estar parecendo velho ou sem atrativos.

2 - Sinto que há mudanças permanentes em minha aparência que me fazem parecer sem atrativos.

(49)

15.

0 - Posso trabalhar mais ou menos tão bem quanto antes. 1 - Preciso de um esforço extra para começar qualquer coisa. 2 - Tenho de me esforçar muito até fazer qualquer coisa. 3 - Não consigo fazer nenhum trabalho.

16.

0 - Durmo tão bem quanto de hábito. 1 - Não durmo tão bem quanto costumava.

2 - Acordo uma ou duas horas mais cedo do que de hábito e tenho dificuldade para voltar a dormir.

3 - Acordo várias horas mais cedo do que costumava e tenho dificuldade para voltar a dormir.

17.

0 - Não fico mais cansado que de hábito.

1 - Fico cansado com mais facilidade do que costumava. 2 - Sinto-me cansado ao fazer quase qualquer coisa. 3 - Estou cansado demais para fazer qualquer coisa.

18.

0 - Meu apetite não está pior do que de hábito. 1 - Meu apetite não é tão bom quanto costumava ser. 2 - Meu apetite está muito pior agora.

3 - Não tenho mais nenhum apetite

19.

0 - Não perdi muito peso, se é que perdi algum ultimamente. 1 - Perdi mais de 2,5 Kg.

2 - Perdi mais de 5,0 Kg. 3 - Perdi mais de 7,5 Kg.

Estou deliberadamente tentando perder peso, comendo menos: SIM ( ) NÃO ( )

20.

0 - Não me preocupo mais que o de hábito com minha saúde.

1 - Preocupo-me com problemas físicos como dores e aflições ou perturbações no estômago ou prisão de ventre.

2 - Estou muito preocupado com problemas físicos e é difícil pensar em outra coisa que não isso.

(50)

3 - Estou tão preocupado com meus problemas físicos que não consigo pensar em outra coisa.

21.

0 - Não tenho observado qualquer mudança recente em meu interesse sexual. 1 - Estou menos interessado por sexo que costumava.

2 - Estou bem menos interessado em sexo atualmente 3 - Perdi completamente o interesse por sexo

ANEXO G - Fugl-Meyer

I – MOTRICIDADE PASSIVA E DOR PACIENTE

DEITADO

Amplitude Dor Pontuação

0 1 2 0 1 2

Amplitude articular passiva 0 - alguns graus de amplitude

1 - ampltude articular passiva diminuida

2 - amplitude articular passiva normal

Dor

0 - dor pronunciada durante todo movimento muito importante no fim do movimento 1 - pouca dor 2 - nenhuma dor Ombro Flexão (0 -180°) Abdução (0-90°) Rotação externa Rotação interna Cotovelo Flexão Extensão Antebraço Pronação Supinação Punho Flexão Extensão Dedos Flexão

(51)

Extensão

Total Máximo : 24 Total obtido:

II – SENSIBILIDADE PACIENTE EM SUPINO OU SENTADO. Exterocepção Pontuação 0 1 2 0- Anestesia 1 - Hipoestesia/Disestesia 2 - Normal Membro superior Palma da mão Coxa PACIENTE DEITADO

Amplitude Dor Pontuação

0 1 2 0 1 2

Quadril Amplitude articular passiva

0 - alguns graus de amplitude 1 - amplitude articular passiva diminuída

2 - amplitude articular passiva normal

Dor

0 - dor pronunciada durante todo movimento muito importante no fim do movimento 1 - pouca dor 2 - nenhuma dor Abdução Adução Rotação interna Rotação externa Joelho Flexão Extensão Tornozelo Flexão plantar Dorsiflexão Inversão Eversão

(52)

Sola do pé

Total Máximo: 8 Total obtido:

Propriocepção Pontuações

0 1 2

0 - ausência de sensação 1- ¾ das respostas estão corretas 2- todas as respostas estão corretas Ombro Cotovelo Punho Polegar Quadril Joelho Tornozelo Hálux

Total Máximo: 16 Total Obtido:

Motricidade Reflexa Pontuação

0 2

0 – sem atividade reflexa 2 – atividade reflexa presente Bíceps

Tríceps

(53)

III – FUNÇÃO MOTORA DE MEMBRO SUPEIOR

Sinergia Extensora Pontuação

0 1 2

0 - tarefa não pode ser realizada completamente 1 - tarefa pode ser realizada parcialmente 2 - tarefa é realizada perfeitamente Adução do ombro, rot. Interna

Extensão cotovelo Pronação de antebraço

Total Máxima: 6 Total obtido:

PACIENTE SENTADO, MÃOS SOBRE O JOELHO OPOSTO

Sinergia Flexora Pontuação

0 1 2 0 - tarefa não pode ser realizada completamente

1- tarefa pode ser realizada parcialmente 2 - tarefa é realizada perfeitamente Elevação (escapular)

Retração de ombro

Abdução de ombro (+ de 90º) Rot. Externa de ombro Flexão de cotovelo Supinação de antebraço

(54)

Movimentos com e sem sinergia

Pontuação

0 1 2

1. Mão à coluna lombar 0 – Nenhuma ação específica é realizada 1 – Mão deve passar espinha ilíaca ântero-superior (realizada parcialmente)

2 – Tarefa realizada perfeitamente (pode estender o braço para trás do sacro; não é necessária extensão completa de cotovelo para obter score 2)

2. Flexão de ombro até 90º - cotovelo 0º

0 – se no início do movimentoo braço é abduzido ou o cotovelo é fletido

1 – se na fase final do mov., o ombro abduz e/ou ocorre flexão de cotovelo

2 – a tarefa é realizada perfeitamente 3. Prono-supinação -

cotovelo 90º e ombro 0º

0 – não ocorre posicionamento correto do cotovelo e ombro e/ou pronação e supinação não pode ser realizada completamente

1 – prono-supino pode ser realizada com ADM limitada e ao mesmo tempo o ombro e o cotovelo estejam corretamente posicionados.

2 – a tarefa é realizada completamente 4. Abdução do ombro a 90º

com cotovelo estendido a 0º e antebraço pronado

0 – não é tolerado nenhuma flexão de ombro ou desvio da pronação do antebraço no INÍCIO do movimento 1 – realiza parcialmente ou ocorre flexão do cotovelo e o antebrçao não se mantêm pronado na fase TARDIA do movimento

2 – a tarefa pode ser realizada sem desvio 5. Flexão de ombro de 90º a

180º, cotovelo a 0º e

antebraço na posição média

0 – o braço é abduzido e cotovelo fletido no início do movimento

1 – o ombro abduz e/ou ocorre flexão de cotovelo na fase final do movimento

2 – a tarefa é realizada perfeitamente 6. Prono - supinação

(cotovelo estendido a 0º e ombro fletido entre 30 e 90º)

0 – posição não pode ser obtida pelo paciente e/ou prono- supinação não pode ser realizada perfeitamente 1 – atividade de prono-supinação pode ser realizada mesmo com ADM limitada e ao mesmo tempo o ombro e o cotovelo estejam corretamente posicionados.

2 – a tarefa é realizada perfeitamente

Total Máximo: 12 Total obtido:

APENAS É REALIZADO CASO O PACIENTE TENHA OBTIDO 6 PONTOS NOS TESTES DE MOVIMENTOS SEM SINERGIA DE MMSS.

Reflexo Normal Pontuação

0 1 2 0 – 2 ou 3 reflexos são hiperativos 1– 1 reflexo esta marcadamente hiperativo ou 2 estão vivos.

2 – não mais que 1 reflexo esta vivo e nenhum está hiperativo

Bíceps/ tríceps/ flexor dedos

(55)

Controle de punho

Pontuação

0 1 2

1 - Cotovelo a 90º, ombro a 0º e pronação, (com resistência)

0 – o paciente não pode dorsofletir o punho na posição requerida (15º). 1 – a dorsiflexão pode ser realizada, mas sem resistência alguma – a resistência não pode ser quebrada. 2 – a posição pode ser mantida contra alguma resistência (leve). 2 - Máxima flexo-extensão de

punho, cotovelo 90º, ombro 0º, dedos fletidos e pronação

0 – não ocorre movimento voluntário 1 – o paciente não move ativamente o punho em todo grau de movimento

2 – a tarefa pode ser realizada 3 - Dorsiflexão com cotovelo a

0º, ombro a 30º e pronação (com resistência)

0 – o paciente não pode dorsifletir o punho na posição requerida (15º) 1 – a dorsiflexão pode ser realizada, mas sem resistência alguma – a resistência não pode ser quebrada 2 – a posição pode ser mantida contra alguma resistência (leve) 4 - Máxima flexo-extensão,

com cotovelo 0º, ombro a 30º de flexão e pronação

0 – não ocorre movimento voluntário 1 – o paciente não move ativamente o punho em todo grau de movimento

2 – a tarefa pode ser realizada 5 - Circundução (cotovelo fletido a

90o e ombro 0o - circundução de punho em toda a gama de movimento)

0 – Movimento não pode ser

executado (movimento volitivo não ocorre) 1 – Movimento irregular ou circundução incompleta

2 – Movimento completo com suavidade (executa perfeitamente, movimento suave e repetitivo através de uma ADM completa)

Referências

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