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Relatório estágio profissional

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Academic year: 2021

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Relatório Final de Estágio

Estágio Profissionalizante do 6º ano

Mestrado Integrado em Medicina

2012/2018

Regente: Prof. Doutor Rui Maio

Orientador: Prof. Doutor Joaquim Filipe Candeias de Sousa Gago

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Acrónimos

CHPL – Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa

SU – Serviço de Urgência

MGF – Medicina Geral e Familiar

ULSBA – Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo

UMAD – Unidade Móvel de Apoio Domiciliário

CPP – Cuidados Paliativos Pediátricos DM2 – Diabetes Mellitus tipo 2

CPP – Cuidados Paliativos Pediátricos HBA – Hospital Beatriz Ângelo

AVC – Acidente Vascular Cerebral

UAVC – Unidade de Acidente Vascular Cerebral

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Índice

Introdução ... 1

Atividades Desenvolvidas – Estágios Parcelares ... 1

I – Saúde Mental ... 1

II – Medicina Geral e Familiar ... 2

III – Pediatria ... 3

IV – Ginecologia e Obstetrícia ... 3

V – Cirurgia Geral ... 4

VI – Medicina Interna ... 5

VII – Estágio Opcional: Neurocirurgia ... 6

VII – Elementos Valorativos ... 6

Reflexão Crítica ... 7

Cronograma do Estágio Profissional ... 9

Anexos ... 10

Anexo I – I Jornadas de Medicina Geral e Familiar ... 10

Anexo II – Certificado de Participação no TEAM ... 11

Anexo III – Declaração de Representação dos Alunos no Conselho Pedagógico ... 12

Anexo IV – Sessão de Formação do Serviço Social – “Casos Sociais no Serviço de Medicina” ... 13

Anexo V – “Conheça melhora diabetes tipo 2 e o que pode fazer para a controlar” ... 14

Anexo VI – Certificado de participação no Teamwork and Communication ... 15

Anexo VII – 7º Curso de Abordagem do Doente Urgente – Principais urgências ... 16

Anexo VIII – Conferência do Dia Europeu Contra o Tráfico de Seres Humanos ... 17

Anexo IX – 3º Simpósio de Anestesia 2017 ... 18

Anexo X – Medicina Tropical – O que correu mal na viagem? ... 19

Anexo XI – iMed Conference®9.0 Lisbon ... 20

Anexo XII – Jornadas do Sono ... 21

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Introdução

A Medicina é uma Ciência permanentemente em construção e crescimento. Como tal, a sua aprendizagem é um processo complexo que exige trabalho contínuo, com constante atualização dos conhecimentos. Contudo não se esgota em conceitos teóricos e na mecanização de gestos. Esta implica também Cultura para que se possa compreender cada indivíduo no âmbito do contexto do qual provém. Impõe ainda a Ética e a Moral, bem como o interesse genuíno pelo próximo e o impulso indissociável para o serviço, o qual deve ser o paradigma da profissão1. Assim sendo, o Mestrado Integrado em Medicina pressupõe a aprendizagem de uma ampla variedade de conhecimentos, gestos e atitudes, bem como a aquisição de valores e princípios que permitam ao estudante pré-graduado tornar-se num médico fortemente empenhado na prática da Medicina, movido pelo desejo de colocar os seus conhecimentos ao serviço daqueles que nele confiam e lhe pedem ajuda.

O Estágio Profissionalizante, como conclusão dos seis anos de formação, visa então a sedimentação das aprendizagens adquiridas, assim como a aquisição de autonomia na utilização das mesmas para a prática médica. Assim, o presente relatório começará por expor, de forma sucinta, as atividades desenvolvidas em cada um dos estágios parcelares, com enfoque especial para o que mais se destacou em cada um dos mesmos. De seguida serão referidas algumas atividades extracurriculares que desenvolvi ao longo do Curso e, em particular, durante estes dois últimos semestres, terminando com uma reflexão crítica sobre o Estágio e os objetivos cumpridos.

Atividades Desenvolvidas – Estágios Parcelares

I – Saúde Mental – 11 de Setembro de 2017 a 6 de Outubro de 2017

O estágio parcelar de Saúde Mental teve a duração de quatro semanas, sendo constituído por uma componente teórico-prática e uma componente prática. Neste propus-me a situar o paciente no seu contexto socio-familiar e laboral, e desta forma, a identificar sintomas de perturbação psiquiátrica e diferenciá-los do funcionamento psicológico normal do indivíduo. O meu estágio decorreu principalmente no internamento da Clínica 1 do Centro Hospitalar

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Psiquiátrico de Lisboa (CHPL), cujo enfoque são os pacientes entre os 16 e os 29 anos, tendo tido contacto com vários casos de primeiras manifestações de doença Psiquiátrica. Contudo, tendo em conta a falta de prática clínica em Saúde Mental procurei, ao longo do estágio, alargar o leque de experiências nesta área da Medicina, tendo frequentado também a consulta externa, a consulta comunitária e o Serviço de Urgência (SU). Deste modo observei pacientes desde as fases mais agudas (no internamento e no SU) às fases mais estabilizadas da doença (na consulta externa e na consulta comunitária), tendo ainda observado algumas entrevistas familiares, que me permitiram tomar consciência da sua relevância na recolha de informações acerca do ambiente biopsicossocial do paciente e do seu comportamento e funcionamento prévios. Por fim, assisti a várias sessões clínicas que decorreram no CHPL, aumentando assim as minhas bases teóricas nesta área da Medicina.

II – Medicina Geral e Familiar – 9 de Outubro de 2017 a 3 de Novembro de 2017

O estágio parcelar de Medicina Geral e Familiar (MGF) decorreu na ULSBA, Centro de Saúde de Serpa, tendo tido uma duração de quatro semanas. Neste estágio instituí como objetivos consolidar competências na relação médico-doente e treinar a condução de uma entrevista clínica, com desenvolvimento da capacidade de colher a história clínica centrada na pessoa e de efetuar um exame objetivo adequado, utilizando uma estimativa probabilística no raciocínio diagnóstico. Ao longo das quatro semanas adquiri uma autonomia progressiva, tendo tido a oportunidade de conduzir diversas consultas, chamando o meu tutor para as encerrar e confirmar que a avaliação tinha sido bem executada. Assim participei em consultas de Saúde de Adultos, Saúde Infanto-Juvenil, Saúde Materna, Planeamento Familiar e Doença Aguda, tendo observado uma grande variedade de patologias e procedimentos, assim como estratégias de prevenção e promoção da Saúde. Adicionalmente, fiz uma sessão de educação para crianças do primeiro ciclo sobre “Como fazer uma refeição saudável?” e elaborei um folheto informativo sobre DM2 dirigido aos utentes da ULSBA. Ainda durante o estágio participei nas I Jornadas de Medicina Geral e Familiar da Academia CUF (anexo I).

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III – Pediatria – 6 de Novembro de 2017 a 1 de Dezembro de 2017

O estágio de Pediatria decorreu no Hospital Dona Estefânia, tendo tido uma duração de quatro semanas. Neste procurei aprender os princípios gerais de atuação nas doenças mais comuns da criança e adolescente, efetuar uma correta colheita de dados anamnésticos e o exame físico em Pediatria, interpretar exames complementares e discutir diagnósticos. Ao longo do estágio passei pela enfermaria, onde colaborei na realização da anamnese e do exame objetivo, elaborei diários clínicos, notas de entrada e notas de alta, e também pelo SU e consultas externas de Pediatria Médica, onde realizei essencialmente o exame objetivo. Acompanhei ainda a Unidade Móvel de Apoio Domiciliário (UMAD), assistindo nesse contexto à prestação e ao ensino de alguns cuidados a crianças doentes e às suas famílias, numa abordagem que tem por base os cuidados paliativos pediátricos (CPP), o que me despertou para a importância desta temática que é pouco abordada ao longo da formação pré-graduada. Adicionalmente, participei em consultas de Imunoalergologia e Neurologia pediátricas, tendo assim tido contacto com um maior número de patologias e observado uma abordagem mais direcionada e específica àquelas que são observadas por estas especialidades. No âmbito da componente formativa, assisti a várias sessões clínicas e apresentei uma história clínica sobre Pneumonia Bacteriana e um tema sobre “Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção”.

IV – Ginecologia e Obstetrícia – 4 de Dezembro de 2017 a 12 de Janeiro de 2018

O estágio parcelar de Ginecologia e Obstetrícia decorreu no Hospital Beatriz Ângelo (HBA), tendo tido uma duração total de quatro semanas: duas semanas dedicadas à Obstetrícia e duas semanas dedicadas à Ginecologia. Neste procurei adquirir competências para a correta abordagem das situações clínicas mais prevalentes em ambas as áreas, bem como autonomia na sua avaliação. No âmbito da Obstetrícia contactei com grávidas em diferentes idades gestacionais, tendo observado ecografias obstétricas e consultas de vigilância dos três trimestres da gravidez, para além de algumas avaliações adicionais, decorrentes de doenças subjacentes ou prolongamento do período gestacional. Neste contexto, observei e interpretei meios complementares de diagnóstico e fui autónomo na execução de alguns procedimentos,

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nomeadamente auscultação do foco fetal, medição da altura uterina e pesquisa de Streptococcus β. Na enfermaria avaliei algumas puérperas e ajudei a planear a sua alta clínica. Já no âmbito da Ginecologia participei como elemento observador no bloco operatório e contactei com diversas patologias urogenitais na consulta, tendo aprendido como fazer uma correta anamnese das mesmas, alguns testes de diagnóstico e terapêuticas disponíveis. Assisti também a consultas de Oncologia e aos exames de Ginecologia, nos quais observei colposcopias e alguns outros procedimentos, tais como conizações com ansa térmica e polipectomias. Finalmente, no âmbito formativo assisti à apresentação de algumas sessões clínicas e realizei uma revisão e atualização do Protocolo de Atuação Médica nas Situações de Drepanocitose e Gravidez, do HBA.

V – Cirurgia Geral – 22 de Janeiro de 2018 a 16 de Março de 2018

O estágio de Cirurgia Geral decorreu no HBA e teve a duração de oito semanas, divididas da seguinte forma: uma semana de ensino teórico e teórico-prático, quatro semanas de Cirurgia Geral, uma semana de SU e duas semanas de um estágio opcional, o qual realizei na área de Anestesiologia por motivos de interesse pessoal. Neste estágio propus-me a consolidar conhecimentos acerca das principais síndromes cirúrgicas e sua abordagem, bem como recordar e treinar as técnicas de pequena cirurgia mais comuns. Nas semanas dedicadas à Cirurgia Geral participei na atividade diária na enfermaria, no bloco operatório, na consulta externa e no SU, bem como em algumas reuniões multidisciplinares. No SU tive uma participação ativa nas várias áreas em que este se divide, tendo realizado a anamnese e o exame objetivo de diversos casos, e interpretado exames complementares de diagnóstico. Destaco o facto de, neste contexto, ter assistido à abordagem de um paciente politraumatizado, tendo assim observado a aplicação dos algoritmos aprendidos no curso TEAM (abordado mais à frente). Nas semanas do estágio opcional participei nas atividades hospitalares praticadas pela equipa de Anestesia nos diferentes contextos de atuação: bloco operatório, bloco de partos, SU e apoio à Broncofibroscopia e Electroconvulsivoterapia. Neste contexto observei e pratiquei vários procedimentos anestésicos tendo adquirido uma maior autonomia na realização

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dos mesmos. No que diz respeito à componente formativa realizei o curso TEAM (anexo II) e participei no mini-seminário dos alunos do 6º ano, tendo apresentado um trabalho intitulado "Quisto Branquial: um caso improvável ou (im)possível?".

VI – Medicina Interna – 19 de Março de 2018 a 18 de Maio de 2018

O estágio parcelar de Medicina Interna decorreu no Serviço de Medicina - Unidade funcional IV e na Unidade de AVC (UAVC) do Hospital de São Francisco Xavier (HSFX), tendo tido uma duração de oito semanas. Neste estabeleci como objetivos a consolidação de competências teóricas e práticas na área de Medicina Interna, a aplicação de conhecimentos, gestos e atitudes adquiridos previamente e o desenvolvimento de autonomia para avaliar, diagnosticar e prescrever as medidas terapêuticas para as situações clínicas mais frequentes. Ao longo do estágio, a minha atividade diária ocorreu predominantemente na enfermaria e na UAVC. Diariamente foram-me atribuídos 2-3 doentes, essencialmente da enfermaria, ficando responsável por observá-los e realizar os procedimentos necessários para a sua orientação diagnóstica e terapêutica, nomeadamente pedindo e interpretando os meios complementares de diagnóstico, prescrevendo medicação (supervisionado por alguém da equipa) e elaborando uma proposta do plano do doente. Neste contexto tive ainda um contacto frequente e próximo com os familiares, informando-os regularmente da evolução clínica dos seus parentes e dos planos subjacentes à marcha diagnóstica e à terapêutica. Frequentei ainda as várias áreas do SU, observando os diferentes tipos de abordagem, segundo as necessidades e a gravidade das situações. Para além disso colhi a anamnese, realizei o exame objetivo, e discuti exames complementares de diagnóstico e terapêutica neste âmbito, treinando assim o raciocínio clínico em ambiente de urgência. Finalmente, participei também na consulta externa de Diabetes. No que diz respeito à componente formativa, assisti a uma aula teórico-prática sobre “Anemias” e a diversas sessões clínicas, tendo apresentado também uma sessão sobre “Casos sociais no Serviço de Medicina” e participado numa sessão partilhada sobre “Relação médico-doente”, através da apresentação de um excerto de um filme relacionado com a temática.

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VII – Estágio Opcional: Neurocirurgia – 21 de Maio de 2018 a 1 de Junho de 2018

Durante o Estágio Profissionalizante existem duas semanas dedicadas a uma Unidade Curricular Opcional, sendo possível optar por um estágio clínico numa área à escolha. Neste âmbito acompanhei a equipa de Neurocirurgia do Hospital de São José. Escolhi este estágio por ser numa área cirúrgica que abrange a semiologia neurológica e que tem uma importante componente de imagiologia, bem como o uso de diversas tecnologias médicas de apoio às cirurgias, razões pelas quais é uma das minhas especialidades de interesse. Ao longo do estágio participei nas sessões clínicas, consultas externas, atividade de enfermaria e no bloco operatório, tendo discutido diversos casos clínicos e exames complementares de diagnóstico. Para além disso assisti a várias cirurgias, tendo observado diferentes patologias e abordagens das mesmas. Assim sendo, embora tenha sido curto o período de tempo dedicado a este estágio, considero que consegui ter uma visão geral da especialidade e das suas várias valências e áreas de atuação.

VII – Elementos Valorativos

Entre 2016 e 2017 fui membro da Comissão de Curso (anexo III), tendo participado ativamente no Conselho Pedagógico, na defesa dos alunos, e colaborado no processo de Acreditação da NMS|FCM pela A3ES. Desde Novembro de 2017 passei a fazer parte da edição do Juvenil 2.0, um jornal online com conteúdos dirigidos aos jovens, onde publico quinzenalmente um artigo relacionado com a área da saúde. Ao longo deste ano, realizei também uma sessão de formação do Serviço Social do HSFX sobre “Casos Sociais no Serviço de Medicina” (anexo IV) e uma sessão de educação para crianças do primeiro ciclo sobre “Como fazer uma refeição saudável?”, na qual foram abordados quais os alimentos que devem ser preferidos em detrimento de outros e recordada a importância da atividade física e da higiene oral. Elaborei ainda um folheto informativo intitulado “Conheça melhor a diabetes tipo 2 e o que pode fazer para a controlar” que foi publicado na Revista Postgraduate Medicine (anexo V) e um artigo com o nome "“Carcinoma papilar da tiróide em quisto branquial – um caso improvável ou (im)possível?” que foi publicado na revista de casos clínicos do HBA. Com vista ao complemento da minha formação médico-pessoal e o desejo de desenvolver competências e conhecimentos

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em áreas menos trabalhadas durante a formação pré-graduada realizei ainda dois cursos e participei nalgumas palestras cujos certificados se encontram em anexo (anexos VI a XIII).

Reflexão Crítica

O Estágio Profissionalizante corresponde ao culminar dos seis anos de formação pré-graduada, durante os quais adquiri os conhecimentos teóricos e práticos necessários para o exercício da medicina, e que agora terminaram com o desenvolvimento de autonomia para a sua utilização. Finalizado este ano letivo, considero ter cumprido de uma forma global com os objetivos a que inicialmente me propus. No estágio de Saúde Mental o contacto com doentes em fase aguda permitiu-me conhecer a evolução dos quadros clínicos, desde uma fase precoce até à fase de maior estabilização, e ao participar nas entrevistas familiares percebi a sua importância para compreender o ambiente sociocultural e familiar do indivíduo, o que permite distinguir mais facilmente o comportamento normal do patológico. Adicionalmente, a discussão do tema “estigma associado à doença mental”, fez com que se tornasse intencional o meu desejo de combater as ideias estigmatizantes que ainda tinha, contribuindo para uma melhor prática médica futura. O estágio de Medicina Geral e Familiar, ao decorrer num meio rural, permitiu ter uma maior proximidade com a população, sendo de realçar a privilegiada relação médico-doente existente entre os meus tutores e os pacientes, que acabou por se refletir também na abordagem clínica que tentei implementar. Tendo em conta a autonomia que me foi facultada, desenvolvi a capacidade de colher uma história clínica e realizar um exame objetivo em Cuidados de Saúde Primários, e a preocupação com a prevenção e promoção da saúde, dado ter-me confrontado com uma falta de acesso a informação adequada, por parte dos pacientes. No estágio de Pediatria relembrei e desenvolvi os princípios gerais de atuação nas doenças mais comuns da criança e adolescente. Neste, através do treino e observação da colheita de dados da anamnese e do exame físico, e da sua integração com os exames complementares de diagnóstico, adquiri maior autonomia na avaliação de pacientes de idade pediátrica. Para além disso, o contacto com a UMAD fez-me tomar consciência da importância dos CPP que

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qualidade de vida e uma “normalização” do quotidiano destas pessoas. O estágio parcelar de Ginecologia e Obstetrícia permitiu-me ter um contacto mais real e prático com a especialidade, contrariamente ao que tinha acontecido nos estágios dos anos precedentes. Assim, embora considere que ainda exista a necessidade de adquirir alguns conceitos teóricos inerentes a uma correta avaliação das doentes, aspeto que devo colmatar durante o próximo ano de formação, concluo que o estágio possibilitou a aquisição de novos conhecimentos e a sedimentação de outros já adquiridos, bem como o treino de alguns procedimentos subjacentes à prática médica nesta área. Em Cirurgia Geral treinei alguns procedimentos em modelos, ganhando assim mais destreza e autonomia na execução dos mesmos. Contudo, dada a impossibilidade de manter um rácio tutor-aluno 1:1 (como nos outros estágios) participei apenas uma vez, como 2º ajudante, numa cirurgia, fator que considero limitador para o desenvolvimento de competências. Ainda assim, o treino da semiologia das patologias cirúrgicas e a observação de um elevado número de consultas, nomeadamente, direcionadas para a patologia tiroideia, permitiu-me uma maior familiarização com esta área. No estágio de Medicina Interna fui integrado, desde o início, como membro ativo da equipa médica, tendo-me sido dada uma autonomia progressiva que exigiu a utilização dos vários conceitos e ferramentas aprendidos ao longo de toda a formação pré-graduada. Assim desenvolvi a capacidade para avaliar, diagnosticar e prescrever as medidas terapêuticas dirigidas às situações clínicas mais frequentes, bem como a aptidão para comunicar com os familiares. Penso que esta foi uma excelente forma de terminar o Estágio Profissionalizante, já com uma visão e experiência do que é desejado que realize como Interno do Ano Comum. Como aspetos positivos transversais a todo o 6º ano realço a autonomia que me foi proporcionada e ajudada a construir, e a dedicação da maioria dos profissionais que pude acompanhar. Penso que é também com bons exemplos que os alunos podem obter uma melhor formação e acredito que estes se irão repercutir positivamente na minha prática como médico. Por fim agradeço a todos os que me ajudaram a crescer ao longo destes anos de formação pré-graduada, como futuro médico, e àqueles que contribuíram para o meu crescimento integral como pessoa, aspeto também essencial para uma boa prática clínica.

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Cronograma do Estágio Profissional

Estágio Parcelar

Coordenador

Período de

Estágio

Local

Tutor

Saúde Mental

Prof. Doutor

Miguel Talina

11-09-2017

a

04-10-2017

Centro

Hospitalar

Psiquiátrico

de Lisboa

Dra. Marina

Martins

Medicina Geral e

Familiar

Prof.

a

Doutora

Isabel Santos

09-10-2017

a

03-11-2017

ULSBA,

Centro de

Saúde de

Serpa

Dra. Conceição

Serpa

Pediatria

Prof. Doutor

Luís Varandas

06-11-2017

a

29-11-2017

Hospital

Dona

Estefânia

Dra. Mafalda

Paiva

Ginecologia e

Obstetrícia

Prof.

a

Doutora

Teresa

Ventura

04-12-2017

a

12-01-2018

Hospital

Beatriz

Ângelo

Dr. Pedro

Rocha

Cirurgia Geral

Prof. Doutor

Rui Maio

22-01-2018

a

16-03-2018

Hospital

Beatriz

Ângelo

Dra. Rita

Roque

Medicina Interna

Prof. Doutor

Fernando

Nolasco

19-03-2018

a

18-05-2018

Hospital de

São

Francisco

Xavier

Dra. Ana

Lourenço

Neurocirurgia

Dr. Vara Luís

21-05-2018

a

01-06-2018

Hospital de

São José

Dr. Gonçalo

Novais

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Anexos

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(15)
(16)
(17)
(18)
(19)
(20)
(21)
(22)
(23)
(24)
(25)

Referências

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