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A Escola Primaria, 1924, anno VIII, n. 1, fev., RJ

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(1)

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• • • • • A • a O S.• - N . 1 - N L• t • l l r o •~ ,,..._, 1. <> 1804)4·• - I~

---

-• • • • R E V I ºJ'A.

REDACÇÃO:

1

ASSIONAT

U

RAS

t

Rua

7

de

Setembro, 174

1 1

RIO DE

JANEIRO

1 • •

P

a

r

a o

B

r

a

s

il

.

... .

Uni

ão

P

os

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P

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Brasil ... .

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SUMM

A

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,

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MINJST

R

O DA

-

• •

--

Cf1rlos Po rto Ca,·r·eiro . . Pi

es

F

c

r·rão . ... . . . D a/Iro Sar1tos ... . Maria CotLfinh o de A112orim . . .... . .... . E. Vilh e12a de Afo rae .

A

E co

la

Prin1

a

rl

a

J

uizo

d

e

M

e

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l

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Captiv

o

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ire E scq la ...•... #

-Othel lo Reis .. . . ..• . . Jonat/1 a err ano •... . . Ot/1e/l o

R

e

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.

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.

.

Virgín i a Pa ttla R osa . . Olympia do Cor1tt o . .. . E . B l un1e . . . .. . . ... . . •

Tr

es

p

a

l

a

vrinh

as

Bibli

arap

hi

a

E

du

cação do ho

1

11e

m

e do cidadão

His

t

o

ria.

Ge

o

g

rapl'1i

a.

Lin

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11a Ma

t

ern

a.

Arith

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l

1y

i

cas e

na

t

ttrac .

.

-:-

.

- -

- - - -

- - - -

-

,

-•

Iniciando hoje o oitai·o anno d

e

pt

t

blicação

desta revista, a que vimos da11do nossa d

e

dicação,

animados sempre e cada v

ez

,nais da rr1

e

lhor d

i

s-.

posição no sentido de bem servir ao pr

o

f

es~

orado

e ao ensino de nossa patr

i

a, s

e

ja-n

o

s t

e

rmittido

.

rememorar em algumas breves palavras o

cami-nho andado. Nenhum nzel/1or

e

stimulo haver

á

,

certamente, para os que dedicadamente traball

z

am,

do que v

ê

r que

al

g

uma coisa está f

e

ita: dá-nos

niío só

o

balsamo suave do consolo intimo, da

satisfação do dever bem cumprido, mas o incentivo

para

mais e mel/zor tentar no futuro.

A

E

s

cola Prin1aria,

nascida sob o a

t

rspi-.

cioso bafejo dos inspectores esc

o

lares do Districto

Federal, e por um esforçado grupo delles orga

-nizada e dirigida, foi uma tentativa que vingou,

devemos reconhecer, graças

á

dedicação s

~

m par

desse primeiro f!rupo de mentores, que merece

."

por

,

fodos os titulos ser hoje aqui recordado. Jt1sto

é,

precipuamente, qc1e nesta hora relembremos o

noine de nossa esforçadissima collega Esther de

Me/lo, alma desta iniciativa, e por lar

g

o tempo

stra principal orientadora. Cercada de az,xiliares

que lhe eram pessoaln1

e

nt

e

dedicad

o

s até o

sacri-ficio, poc1dP. distribu

i

r sempr

e

de tal sorte o

tra-bal/10 e as resp

o

nsabil

i

dades, que

á

r

e

vista jamais

.

faltou mat

e

r

i

a variada e inter

e

ssante. Conh

e

c

e

-dora e/la propr

i

a,

e

da

s

n1elhor

e

s, de t

o

da as

disciplinas qu

e

c

o

nstitL1en1 o objecto do curso

primaria, nada es

c

apai·a

á

sua crit

e

rio

s

a

s

uper

-visao e a r11ateria for11

e

cida nestas col

L

1mnas era

-

o

co,11 unidad

e

e nz

e

tlzndo

q

ue d

e

safiavanz a

s

cri-ticas dos p

ess

in1istas. Arra tada p

e

la n

z

ortc em

hora d

e

af a famento dos postos combativos

,

ma

aja ta111ento qL1e não s

e

ria durad

o

uro

,

no s

e

LL va

-lioso acervo de traballz

o

s pelo ensino publico t

e

-mos cert

ez

a que não foi

e

ste dos menores.

D

e

outros 11umerosos conipa11h

e

iros fora

11ece.c; ario tec

e

r aqui n1

c

recido.c;

e

nco,nios, si 1

1

ão

nos q11i

z

ess

e

n

7

os de prop

o

si

t

o abster de con1mentar

o trabal/10

e

o

z

elo dos coll

e

rtas ainda vivos, conz

o

que pod

e

riamas ferir, embora d

ê

lev

e

e

involun-tarian1ente, a Sltsc

e

ptibilidade d

e

alf(uns.

A

dpis oc1tros, porém, que já d

e

sappnrec

e-ram,

devellzos ainda recordar,e são Francisco Alves

e Fran

·

cisco Cabrita .

• ' • • •

·

Registro

.... ...

..

.

.

Ao prim

e

iro d

e

vem

o

s o amparo material da

edição da revista, s

e

m pr

e

occupação de lucro

pecu-n[ario, e ma

i

s ainda,

~

consellzo de home,n expe

-r1m

e

ntado nos ne

g

ocios. Sem ell

e

, tenzos hoje

c

e

rte

z

a de que não seria viavel o nosso empreh

e

n-ditnento.

D

e

Francisco Cabrita, co,npanheiro de

collaboração as.'iidua desde o 1zosso prim

e

iro

nu-mero, e ha pouco desappar

e

cido do mundo obje

-ctivo, já tivemos opportunidade de di

ze

r 1z

e

stas

columnas merecidas pala

v

ras de recon/1

e

ci1nento.

A todos os d

e

mais auxiliares e

collabora-dores que, tanto na parte da administração como

na da redacção, t

ê

m prestado setL inestimavel

con-curso ao desenvolvimento d

e

sta revista, lidin:o

orgão da escola primaria brasil

e

ira,

apresenta-mos os mais sinceros a

a

r

a

d

ec

imentos, ao mesmo

tempo que com elles nos con

g

ratulamos por assim

levarmos para deante empre

z

a tão bem nascida

e

que tanto bem t

e

m feito e

ha

de Ja

z

er

á

causa da

educação popular naci

o1

zal. Grand

e

s 11omes têm

reful

g

ido en1 no sas columnas e d

e

svanecemo

-

nos

em relembrar que e/las t

ê

m sido a tribuna livre,

d

o

nd

e

pr

é

llam constant

e

m

e

11t

e

o evan

g

elho da lns

-trrrcçào do p

o

vo aquelles que a esse fl/orioso

id

e

al ded

i

can1

o

s

e

sforç

os

da

int

e

l/i

uP

nc

i

a .

Sen1 partidarisff1os intra

r:

s'

g

er..t

e

,

sc

1

1

1 paixôes

a não s

e

r n

g

ro1

1de

, q maxi,na paixão da

causa pubt

:

·ca, s

e

r11 amb

i

çã

o

d

e

snatura

d

a de

mono-poli

z

ar a attenção do publico e de projectar

luz

e

xc

e

ssiva sobre tr

e

s pu quatro 11omes e sem

se

tra11sjorntar nt1m

e

stendal d

e

Jatuos e vaidosos em

bull

ze

nta propa

g

anda do proprio merito

multi-at1

g

n1entado p

e

la lent

e

da presumpção individual

de cada ltn1,

A Escola Primaria

e

spera co11tinuar

a pro

cr

r

e

dir. tornando-se c

a

da v

ez

mais o

arpão

l

e

it

i

mo da classe dos educadores da nzocidade.

Para tanto trobalhare,n

o

s ainda ,nai , j11bilosos

do que a

hoj

e

tem

o

s feito e est

i

11

1

ulad

o

s

pelas

prova de y111pathia e d

e

aro

i

o c

o

m qt1e 110s têm

cumulado os pr

o,

f

e

ss

o

res en1 g

e

ral, a

ad1ninis-tração publica federal,

o

s gov

e

rnos de algtrmas

das llra.nd

e

s z111idades da União e o governo

1n11ni-c.ipal deste Districto.

·

• • • • • • • • • •

(2)

'

2 . . ' A ESCOLA PRIMARIA

A

1-IDEAS E PACT0S

'

J

.

uizo de

Menores

LIVROS DE LEITURA

I

A

Escola Pri,naria

cumpre nestas

linhas o sagrado e agradabillissimo de- Si ha cousa difficil 110 Brasil, é a ver de manifestar seu applauso á insti- escolha dum bom livro de leitura para a tuição do

juízo de Menores,granc!e

passo infancia.

que acaba de ser executado na recente E' que são raros-os livros que offe-reforma judiciariã, já em vigor, 1 reçam todas as condições desejaveis

Não nos cabe, é evidente, analysar numa obra destinada, ao mesmo tempo, tão importante reforma, mas pode - a attrahir a attenção dos alumnos em

mos assegurar que ainda que desappa- idade escolar, a instrui-los, a educa-los e reçam todas as innovações com ella tra- a preparar-lhes a intelligencia para leitu-zidas ao apparelho da justiça, definitiva ras especiaes : didacticas, scientificas, li-será ess·a conquista, que veio afinal terarias ou outras.

realizar velha aspiração de uma pleiade Os requisitos dum bom livro de lei-de jurisconsultos e sociologos brilhantes. tura são varios e parecem inattingiveis.

Orgão legitimo do professora.do na- Mas talvez se pudesse resumir em cional, isto é, daquelles que mais de quatro ·ou cinco qualidades geraes tudo perto conhecem a infancia,

A Escola

quanto deva conter, para prl:!encher esses

Pri1naria

envia ao snr. Ministro da Jus- requisitos, um meio de educação e ensi-tiça os mais effusivos cumprimentos, e no como o de que tratamos.

não só pela institt1ição que sabian1ente Antes de tudo, un1 livro de leitura trouxe a·o apparelhamento judiciaria do I para a infancia deve ser ATTRAHENTE.

Districto federal, mas tambem pela acer-. Para satisfazer este predicado, o autor tada escolha do illustre homem de bem, 1 tem qt1e attender não só ao conteúdo do de ct1ltura e de coração, que acaba de / livro, mas ainda á forma da exposição. ser ·i11v_estido da alti i:osin1a ft1ncção de juiz E' claro qt:.e a forma externa, a

es-de menores, o Dr. José Candido es-de AI- tructura material do volume, a execução buquerque Mello Mattos. Eximio cultor typograpl1ica . e o mesmo aspecto exte- ,

das Sciencias jurídicas . e soci2es, advo- rior e i"nterior deite devem ser zelosa-gado, promotor publico, deputado fe- mente pro<:t1rados e realisados pelo

edi-. deral,

leader

da Camara, professor e di- tor, sob as vistas do autor.

rector do Collegio Pedro 11, professor da Outra qualidade indispensavel é que fact1ldade de Direito, director do l11sti- a obra encerre ASSUMPTO UTIL á educação

tuto Benjamin Constant, o dr. Mello e á instrucção da creança. Não basta Mattos por toda ;parte tem dado brilho que se tratem objectos agradaveis ao e5.· aos cargos a que é chamado, ao 111esmo pirita infantil. E' mister qt1e o livro mi-tem)JO qt1e pela cordura, serenidade, nistre, á maneira que seja lido, idéas e

l)1q,neza e justiça vae alargando e1n todos senti111entos capazes de formar e aper- .

elles o 1éirct1lo dos qt1e o respeitam e feiçoar a mente e o coração do pequeno

amam. leitor. De cada lição de leitura devem

Por um e por outro motivo está o rest1ltar: u1n certo numero de noções que governo de parabens. , ampliem o ambito dos conhecimentos do

<<

A Esc0la Pr~maria

>>

.

J)e cc,11t·,,r111idi1cJe eo111 o Jlee. 11. 47!):J lle 7 cle Ja11eiro cio ec'•rre11te a11110, t,odc,s os ·,1ireet<•1·es de est-,1baleci111e11tos cle e11sino pA"J1na1•io e p1•c•t·tssi(,11i1J, 111a11ticlos 011 s11bve11• cio11aclos pelo (;over110 Feder,1.I, recel•e1•ão, grat11ita111e11te, 11111 exe1111>la1.• ele eacla1. 11111r1c1•«> cl''',.\. J~scc•la1 P1•i111a1.1•ial'', o •1ua.1l deve•

ri\o cc•11se1•va1r 1111 ''Bibliotlaeca Escola,r'', co1110 1»roprie1lade cloN estabeleci1ne11tos q11e tli1·i~e1r1. .

• • ' • • ~· , '

.A. ESCOLA PRIMARIA

alumno ; e u11s ta11tos ensinamentos mo- 1 idéas e conceitos que separam a sua

epo-raes e sàciaes, que lhe façan1 ver pouco a ca da nossa) ; do

Coração,

de E<;l_. De pot1co as affinidades qúe o prendem ao Amicis ; da

Viagenz Atravez

·

(i.o B

·

rasil,

grt1po h11mano : á fan1ilia, á escola, á de Bila e e B0mfim,- p2ra não citar senão communa, á nação, ao Estado, á socie- os que n1e agora occorrem- serão

selll·

dade em geral, á humanidade, emfim. pre recommendaveis, comtantp que· não

· E, para que a

utilidade do assu11z1;to

se se afasten1 dos multifJlos fins que devem r~véle integralmente e tommedidamente, ser alca11çados por obras de tal natureza. é preciso que, ao lado do aperfeiçoamen- Outro reqttisito é a VERACIDADE das

.to intellectual e do progresso na organi- i~eas emittidas. O livro todo pode zação do entendimento, se inocule a

ver-

constar duma ficção, dum assumpto de

dadeira significação do progresso

huma- imaginação : mas as figuras, as acções, no, e se faça comprehender : que a sei- os factos devem ser verosimeis; a de-encia não faz milagres, que o poder hu- senvolução do entrecho deve ser natural;

mano é contingente e limitado, que toda as situações e as soluções,-verdadeiras conquista é filha do esforço e do traba- e humanas. A intervenção da Divindade, lho e que o 1nais bel lo dos direitos é o de -que não de fadas, gigantes, genios e cumprir o dever. seres maravill10sos,- deve figurar como

Terceiro attributo que desejáramos consequencia logica ~a virtude, do. _es-ver concretizado em cada livro de leitura forço, das nobres qualidades do esp1r1to, escolar seria o da

u1zidade

no pensamen- mas de modo que a5 creanças se compe-ta oriencompe-tador da obra. . netrem qu_e, sem fazer de s_ua parte, o

Não queremos exprimir com isso que o livro tenha de obedecer

sempre

a um entrecho seguido como si fôra um romance. Certo, melhc,r seria houvesse um

fio vern1ellzo

a pre11der os assumptos, por mais variados que fossem, que cons-tituissem o livrinho infantil.

E' evidente que interessa grande-mente ás creanças, de qualquer idade que sejam e até ás pessoas grandes, uma obra em que se lhes apresentam personagens, reaes ou fictícios, cujas aventuras ot1, simplesmente, cujos dialo-gas e observações vão desde o principio até o fim do volume.

Mas nem semtJre, talvez, será muito exequível a elaboração dum livro de lei-tura n1oldado em trama artistico-literaria.

Especialmente para uso da classe que deixou a cartilha, e á qual se tem de en-tregar um livro de leitura corrente, é dif-ficil bordar muitas materias na tela uni-forme dun,a narração subordinada a cer-to entrecho. ,

«Difficil »-dizemos, mas não « im-possível ». Será necessaria, da parte do autor, maior ou menor riqueza de

imagi-nação, e principalmente mt1ito se11so de proporção afim de não pretender exigir do cerebro infantil que destrince com-plexas meadas e enredos extravagantes.

Livros nos moldes do velho

Simão

de Nantua

(guardadas as distancias de

homem nao merece a protecçao de Deus. E, ainda, não é conv~niente semear prodigamente nos primeiros livros que a infancia tem de manusear esses casos de sancção religiosa, inaccessiveis, na sua verdadeira significação, a cerebros mal formados. Degenéra em superstição o abuso q11e se faça da religião ; e a cre,

ança é naturalmente inclinada á crendice, ao feitici!-mo. Deixemos a creança pairar

mais alto e não façamos da Justiça Divi-na instrumento do.s nossos interesses.

Um livro de leitura deve ser, alem disso, irreprehensivelmente MORAL,

devi-damente PROPORCIONADO ao gráo de

de-·senvolvimento dos alumnos, segundo a

idad

e

e as

condições progressa,s

da clas-se para que é feito e segundo o

111eio

so-cial

em que labora

o

educando.

-Todos os assumptos de ordem me-ramente scientifica, ou technica, ou artis-tica devem ser banidos dum livro de lei-tura.

As questões politicas, as discussões religiosas, os assumptos tragicos, as des-cripções das chagas sociaes, dos vicias, das fraquezas, das guerras, das dissen-ções entre os homens têm de ser, em these, evitadas. Accidentalmente

-por-que nem tudo se pode occultar aos olhos da infancia - certas 111azellas humanas terão de ser exhibidas. Mas convem que o autor as apresente num rapido esboço, fazendo-as logo succeder de exemplos ,

'

' • • • •

(3)

• • • 4 :·~ E.SCOLA PRI1'1'lARIA • •

edificantes,

·

que

sirvam

de remedio e

Mas aii,da aqtii, ctimpre que

se

correctivo

~quellas

miserias.

proceda co1n muito criterio e demorado

E'

excusado

·

dizer qt1e um livro de apuro : ha que realizar du1Jlo trabalho

leitura,

-

côrrio qualquer obra didactica-, em tal caso: o de

selecção

dos vocabulos

deve

ser

~scripto

no n1ais puro VERNA- que se devam en1preg·ar segundo uma

CULO.

escala dos mais vulgares para os menos

Todos estão accordes em adn,ittir communs

.

; e o da

dosagenz

dos vocabt1-

·

eAsta a.s~erção. Mas, infelizmente, poucos los des~onhecidos 11a proporção do

de-tem sido no Brasil os aLitores de livros senvolv1mento da classe e da

extenção

ta

es que se possam

d'

1zer i1n1Jeccaveis

do volume.

nesse particular.

r

Ha termo~ fan,iliares ás pessoas

Temos visto livros de leitura con- adulta~s de n1ed1ana ct1ltura, mas

estra-tendo grosseiros erros de syntaxe, bar- 11hos as creanç~s .de qualquer idade;

ou-barismos de toda

éspecie

~

principal-

·

tros ha do dom1n10 .de menor circulo de

mente regionaes,

-

constru~ções obscu- pessoas ; outros ainda, só intelligiveis

ras

~

menos legitimas e, ainda, instlpJJOr- para _os doutos; e term

.

os, emf(m1 do

co-tave1s

termos de gíria.

nhec1mento somente dos prof1ss10 11 aes.

E

' a (Jropos1 o es es re aros cum-

·t d t

.

Accresce11te-se que certas

·

·

·

expressões

re-.

Um. livro d1dact1co deve conservar obsoletas,como, por exemplo,

feudalismo

Justo me1~ entre. a extren1a vulgaridade

servo da gleba, anaclzoreta

etc.,

_

certo~

e a ele_:'açao d_

a l1ngt1agem e do estylo. neologismos indisJJensaveis e varias

ou-~em tao

_vttlgar:

que degenére em infan-

.

tras formas de linguagen1 poáem

occor-t1l, nem tao subido que dê em empolado, rer nos livros didaclicos e fog·ó nos de

tal será o molde symbolico em que seja lei~u~a. Que

·

tacto não s~ dev~, pois,

vasado o !Jensamento do autor.

ex1g1r do fautor de taes livros, (Jara q

·

ue

~lem de correcta. a linguagem deve semelha11tes express~es não venhan1 a

ser.:

simples,

-

sem descerá chatice e, f~rmar floresta 111extr1cavel para o

peque-muito menos, sem transigir com O máo nino explorador?

gosto da mt1ltidão no uso de termos il-

Decididamente, é tarefa difficil a

legitimas e de modismos dezautorizados; elaboração dum livro de leitura.

e, alem disso, clara, natural e sonora.

O

uso de vocabulos novos pa;a os

alurnnos é necessario em éada livro de

leitura, pois que o pllincipal fim de

qual-quer obra didactica é a,npliar os co11he-

1

cimentos a c1uem a1Jrende.

1

1

Perfumaria

Rio, l 3

-

fevereiro-924.

·

CARLOS PORTO CARREIRO

lam

ert

A

perfu111aria

LAMBERT

tenz a lzo,zra de convidar as dig,zas /Jrofessoras

1 • •

11zunici1;aes a fazerenz tz11za visita ao sett

estabeleci11ze11to,

recentenzente inaugttrado,

verificando a qualidade de seus /Jrodttcfos, cttjo p;eços 1zão admitte;n co1zf ro1zto.

Rua 7 de Setembro, 92

(entre Avenida

.

e Gonçalves Dias)

Telephone

5055

Central

-

RIO DE JANEIRO

' • • • • , • • • • ' • • • ' • • • ' 1 ' • ' ' A ES,COLA PRIMARIA • l ' ' • 5 •

EDU

-

CAR OU INSTRUIR?

gariar

pela ansia de transmittir

fJroselitos, que muita

suas

vez

idéas

·

1he

e

são

an-ouvidos, desvia11do-se do bom caminl10

da ordem e do trabalho productivo.

-Le choix d'un systeme d'édu-catio11 a plus d'importance pour un

peuple que celui de son

gouverne-ment.

Por isto

sempre

demos á Escola

uma importancia maior como

togar de

-

editcação

que como

casa

de instrztcção.

Jnstruire n'est pas éduquer.

Infelizmente, talvez por natural

ten-L'instruction e11·ricl1it la mé111oire.

dencia de nossa raça, os nossos estab

·

e-L'éd11cation crée chez l'hon1me des

lecimentos de

ensino

revestem um

cara-réflexes 11tiles et l11i apprend ã t d ·

t

t · t t'

dominer•les réflexes i1uisibles.

c er pre om1nan

emen

e tns ruc ivo

e

os

.

professores accentuam o <;eu papel de

GusTAVE

LE BoN

ministradores de conhecimentos Jiterario

Apl1orismes du Temps présent. l

scie11tificos

,

em

detri1nento do de

educa-dores, de forn1adores do caracter ctos

Tantas

e

tão notaveis mentalidades

I

alumnos ·

do

.

nosso paiz se em1Jenham na campa-

Nã? :vae nisto o des~jo de dimi~ttir

nha contra O

analphabetismo

que, em- as qu~l1?ades, !econhec1damente .boas,

bora desde muito tivessenios

em

pen

s

a-

~a ma1or1a, senao mesmo da quast

tota-mento

o

que procttrámos concretisl!r nes- l1dade, do o.osso ~rofessorado, 1:1as_

o

te artio-o terniamos

escreve-lo

·

pois jul- facto se

ex1Jl1ca

facilmente. Em pr1me1ro

O'ávan;o-'nos

inevitavelmente

e,;,

erro.

Si

I

Iogar tetT]OS que recordar o

argumento,

:rro

ha, fJOrérn, que ao menos venha

elle acin,a

.

referido,. da tendencJa de nossa

á luz para,

si

merecer

este escripto atten.

ra~a para o

e11s1no

f)re.do'lltnanten:~nte

ção

de

alguem

que lhe traga contradita,

«

livresco», para o deseJ~ de

«mob1l1~r

»

conve 11cer111o-nos do nosso desacerto

os

cerebros com conhec1n1e11tos muita

,

.

. .

· vez incornpativeis

com

as necessidades

E

qt1e

JL~lgan,os

ser

n1a1s ~mportan- futtiras de quem os recebe.

·

te que

a

questa~ do analphabct1stno a da

Depois,

os

progran,n,as de

ensino

fal~a de

edttcaçao

do /J.ovo,

de que aguei· primario, por demais extensos

e

conten-laA

e

a1Jenas parte contingente.

A

nosso do tambem

grande

CÓ(Jia

de

conhecimen-ver

tomou-se,ª parte pelo_ todo, deslo- tos inuteis, na

vida

pratica,

.

áquelles

qtte

cando-se o foco da questao

~

ª?ando-

constituen,

a grande

maioria dos que tJor

nando-se (J011tos outros muito

_

impor-

elles

devem

ai)render conduzem

fatal-tantes ·

mente a este resttltadd.

·

Realmente, menos mal causa á so-

Outro importante fac:tor de que ps

ciedade

o

·

anal1Jl1abeto

edt1cado (natu-

mestres

sejan1

n1ais

«

instructores

»

que

ralme11te

com

t1ma

educação

compativel

«

edt1cadores

»

é

a

sobrecarga

de

discifJU-com

o setr analphabetisrno

)

, respeitador los com que,

em geral,

têm que arcar.

dos principias basicos da moral,

e

da

so-

Havendo necessidade de n1inistrar

em

ciedade, mt1ito

en1bora

tenl1an1-ll1e

sido espaço

de tempo limitado uma certa dóse

este

.::

JJrincipios

ensi11ados

como

dogmas

:

de conhecimentos de cuja aquisição

i

êm

qtte

elle

não discute, 11ão analysa, mas

·

os

alum11os

qtte dar conta

em

exames e

acata

e

respeita, qt1e aquelle

outro

indi-

'

sendo a classe nurnerosa, a JJarte da

viduo possuidor de t1ma rttdimentar ins

-

edt1cação,

de que

se

não peden1 provas

trucção mal orie11tada

e

qt1e, como soe periodicas, ficará

sacrific

ó

da á da

i1zsfrlt-acontecer

e111 geral,

se a

,

tira preferente-

cção,

pois o inst1cesso

-

nos

exames

das

mente

á

leitt1ra de publicações inspiradas n1aterias dos progran,mas trará desgosto

em

idéas

subversivas

':la ordem

social e

aos alumnos e suas familias e din,inuirá

aos foll1etos

·

de literatt1ra barata,immoral, o renome

e

o 1nerito do professor.

e qtte, destitt1ido de

senso

critico, por

Í

felizmente, na administração actt1al,

falta de

educa

·

ção,

se

vae

embebendo

de o Sr. Dr. Director da lr1strucção Publica,

theorias más, vae pervertendo (Jrogressi-

1

a

(Jar de simplificações no progra111ma

vamente o

seu

caracter, até tornar-se um

i

das escolas primarias, distribuiu as

ma-e;1te perigoso ou, na mell1or l1yp0tl1ese,

:

terias por sete ann

·

os, em vez de

·

cinco,

t1n1 in1portt1no, por

seu

·

1atente espirita

'

que de tantos constava anteriormente o

de revolta injustificada, e incommodo, curso.

(4)

• • • • • . ó A ES COLA PRIMARIA

E' claro que, si o problema do anal- jornaes, que lhe não interessam, para

phabetismo

é

de difficil s~lt1~ão, o ~a proseguir expontaneamente no habito da

falta de educação popt1lar e ainda ma1s leitura, e esquece-a. A desnecessidade,

comple,ço e de mai

s

p

·

enósa re~oluçã?, decorrente de sua meninice, de servir-

s

e

por isto mesmo que

·

demanda muito ma1s dos conhecimentos arithmeticos

apre11di-tempo e maior pe

s

soal, e, conseqttente- dos na escola, faz-lhe tambem olvida-los.

mente, n1aior despeza.

Mas o que mais rapidamente de

s

-A providencia, sugerida por muitos apparece de

s

ua lembrança são os bons

para acabar com o analphabetismo (ou módos adquiridos com a escolaridade,

pelo n1enos di1ninui-lo), da restricção do quer pelo convívio com outras crianças

tempo de éscolaridade a dois anno~, com oriundas de meio socíal mai

s

elevado;

frequencia obrigatoria para as crianças possuidoras, portanto, de maneiras mais

em edade escolar, será contraproducente polidas e distinctas, quer pelos conselhos

no ponto de vista educativo· Só um lon- dos mestres; são o

s

princípios de ,nora!

go período de submissão ás regras da e honra que a escola lhes tinha

transmi-disciplina pedagogica, tendo os profes- tido.

sores tempo bastante para observar os

_

.

·

1

· · Ih

s defe·itos ,noraes

Para que a educaçao fosse perfe1ta

a umnos, corr1g1r-

es o

,

.

·

1 ·d d

contrariar-lhes as tendencias más, incen- era tprecisodqdue ª esco ~ri d~ e cdom~çafsse

.

tivar-lhes as bôas, favorece11do o set1 e!11 enra e

ª

e, nos

«

Jar ins

e 111

a~-d

1 ·

t

,

de formar ca- eia

»

, nas classes maternaes annexa as

esenvo vimen

°,

e capaz

.

escolas primarias· que continuasse

nes-ractere

s

qtte garantam no ft1tt1ro c1da

.

.

.

,

0

t · ' P tria ou mães de familias tas , . q~e ~e prolongas

s

e até as esc~las

~

u ei

s

d

á ra a

prof1ss1onaes e os

cursos de adaptaçao

d

preciosas a soc,eda e. e

ç ·

.

vida pratica ;

era rnister que a educação

O

peqt1eno per1odo de es~olarida- moral e civica

·

absorvesse lima grande

~e annulla complet.amente o effe1t? bene- parte dos programmas ; era neccssario

fico da. permanenc1a 110 estabelecimento que o mestre, liberto da sobrecarga do

de ens1n

q

. Naturalmente estes. proble- ensino predominant

e

mente literario e da

rnas int~ress~1n 110 pont? de vista das preoccupação de

«

preparar os all1mno

s

class~s 111fe.r~ores, da ~oc,edade, em que para exames

»

, reassumisse o prestigio, a

o meio fam1l1~r, e mao qtier no ,ponto grandeza 111oral que o

·

deve caracterisa

r

,

de vista m

.

at

e

r,al, qtter moral· Sai da da tornando-se aos olhos dos alumno

s

uma

·

escolà com rt1dJmt11tos de l~itura ,e de personalidade cujos conselho

s

fo;sem

arJthrl'!etica, a criança o.u é atirada.ª .pro- seguidos a ri

g

or; ct1jos preceitos moraes

m1scu1dade das fabricas e. officin~s, se gravassem indelevelmente na

merno-onde o

s

exemplos de. amor~lidade. sao ria dos di

s

cípulo

s

, de tal sorte que no

frequente~ e detestave1~, ou fica ma1~ ou futt1ro, quand

o

já adultos, est

e

s ainda

.

menos ociosa nas hab:tações collectivas os venera

s

s

e

m e

·

temessem

tra11sgredi-ot1 a

gg

lornerados . de casehfes em qtie los, enver

g

o11hando-se, se o fizes~ em,

!11ºrªn:' o~ pae

s

. Ah 1, 11ão são .melhores os perante

s

i me

s

mo

s.

.

incentivo

s

ao seu caracter, ainda em for-

F

1

.

á

d

d · d'

.

e rz

s

er o povo e que ca a 1n

1-mação ·

.

1

vi duo tenl1a a 11

o

ção da propria r

e

spon-Me

s

mo quanto ao ensino qt1e rece

-'

sabilidade e qu

e

jul

g

t1e severamente,

bera,~, e.st~ abandono precoc

_

e da e

s

cola perante a propria consciencia, ma

s

t1ma

é

pre1ud1c1al. Por ob

s

ervaçao pe

s

soal consciencia bem formada be1n

orienta-podemo

s

affirrna-lo : no avaliarmos o da os seu

s

act

ó

s.

'

des

e

nvolvim

e

11to intellectual do

s

alumnos

'

.

que examinan,os, terno

s

fr

e

qt1entemente

Aos me

s

tre

s

cabe criar e

s

te povo.

verificado e

s

ta retro

g

radação ao analpha-

·

beti

s

rno mais ot1 m

e

nos completo.

E

é

facil a explicação :

s

aindp da e

s

cola

ape-nas com rt1dimentos de in

s

trucç

ã

o, vof.

vendo a um lar de pa

e

s

e

m geral

anal-phabeto

s

e de

s

l

e

ixado

s

, a criança, por

natural tend

e

ncia

á

brincadeira e

á

va-diação, não tomará livros, nem mesmo

PIR

E

S F

E

RRÃO

Nota da Redacçdo. - 0 autor escr eve

to-dos os seus trabalhos 11a orthographia o fficial

portu gueza. Perrnitti11, porém, que o presente

arti go fosse publicado 11a orthog raphia us~al,

afim de não quebrar a nor111a, lta n1u1to seguida

por esta revista.

• •

..

• -A ESCOL-A PRIM-ARI-A 7

11.

A ESCOLA

..

' ·· -•

O PRONOME •SE> E A

PREDICAÇÃO VERBAL

a szzbj

e

ctividad

e

do

SE

, que, como

noita-liano

(P

e

r m

e s

i va tr

a

la p

e

rdu

t

a g

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nt

e

»

.

D

A

NT

E

,

La

C

omn

ie

di

a

I nf.

C

.

Ili) e

!1º

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s

p

a

nhol

(

«

P

o

r

es

tas a

s

p

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r

ez

a

s

s

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a,nz

~a

.

No Cap.

XXI

da sua admiravel

D

e

la immor

ta

lidad al alt

o

asi

e

n

t

o.

»

c1t.

Jntroducção

á

Oraç

ã

o da Cor

ô

a

de D

E

- p

o

r CE

R

VAN, Es,

D.

Quij

o

t

e

,

parte

c

a

p.

Mos

·

rtt

E

NES, o con

s

pícuo e fini

s

simo es-

VI)

tambem no

s

apparec

e

, clara e forte,

criptor lusitano LATINO C

OE

LHO exara n

o

vernaculo (E'

cuidar qu

e s

e ganha

e

,

n

un1

,

período que se expr

e

s

s

a pelas

s

e-

s

e

p

e

rd

e

r.

CA

M

Õ

E

S,

son

e

to).

gui11tes palavras:

«

Emquanto qu

e e

,,z

Esta partícula, diz

e

m, não pod

e

s

e

r

muitos povos ori

e

nta

e

s. c

o

mo os H

e

br

e

u

s

,

0

on

francês; e as

s

im t

a

n

1

bem n

ã

o

ai-s

e

passa d

e

u,n r

e

gi11z

e

.

s

e

11

ii

o popular

,

ao

cança

e

qt1ival

e

r ao

zzom

italiano, nem ao

m

e

nrs oliuarchico,

á

11zo11arcl

z

ia th

ec>

cra

.

s

e

ca

s

t

e

lhano nem ao

1na1z

allem

ã

o ou

tica, na Ôr

e

cia as dynastias,. · d

e

ixa11

z

dina1n

a

rqt1

ê

s,

1

nen, ao

on

e

ou

man

in

g

s

,

vauo o s

e

u l

o

uur á livr

e

d

e

11z

o

cracia

·

nem

a

o

honz

e

!Jz

indefinido,

·

indetermin

a

do

º

Eis um trecho em qu

e

, cor11 p

e

rdão do nosso velho portu

g

u

ê

s, como nos

se-de mui illustres gramm

a

ticos, o rapido

g

tiintes versos:

N

e

m lia ,nais c

e

rto n

~

or-escrevedor desta 11ota, anal

y

s.ando a pri-

r

e

r

i

que t

e

111

e

r honz

e

ni

çz

nzo,t

e

»

B

ER

NA

R

-meira oração, teria de achar-lhe em S

E

, DIM RIB

E

I

R

O,

Eclogas,

1

ª)

ou ,n

,

esm? em

vocabulo portt1guês, que não l~ti_no,

0

escriptores contemporaneos

:

E nzais

/a-indicio da indeterminação do

szz1

e

:to

do

cil cortar

J

undo nos outros, do qu

e

arra-verbo

/Jassar.

,,har ho111

e

1n enz si proprio

»

.

(CASTILHO,

Argumentos em contrario derra- nas

N

o

tas

ao set1

Fausto);

«

Na v

e

rdad

e

mam.se a mo11tes em os

s

abedores da

játtzais hom

e

11z /za visto

I

cousa na t

e

rra

lingua e ... do latin,

_

Ma

s

entre ell

e

s

s

e

nz

e

lhant

e

a

isto

»

.

(MA

C

H. DE A

s

sis,

co11tendem de tal jeito as divt r

g

encias

Po

e

sias

1901,

p.

302).

quanto ao S

E

, diffict1ltando a boa e si~-

Pleno accordo; o nosso SE n

ã

o é,

pies e logica e vernacula compreensao nem pode ser o

on

francês. O no

s

so se

analytica da pl1rase, que o

s

estudantes

é

a fórma reflexa do pronome pessoal da

topam nisso um tremendo escólho e os terceira pe

s

sôa;

é

a mesma fórma

,

que

mestres se apércebem de largo appare- assumiu a faculdade de concorrer a

for-lhamento de provas para fazer aceitar mação synthetica da voz passiva. Não

é

que o SE não

é

stij

e

ito. . .

11eni coisa

O

on

francês ; mas representa, de

s

de o

nenhuma, ~li.

. seculo

XVI

e em certos casos, um

verda-.0

dissidio tem começo 11~ p

A

ropr1a cieiro symbolo suppletorio do substantivo

irreductibilidad

e

com que um so ve o SE ausente referente ao ser humano, e que

apassivador,

outro unicamente _e SE

sub-

seria 0

1

sujeito

da acção expressa _pelo

j

e

ctivo,

outro apenas o

e

xJJletivo

.

;

co1n verbo.

p

e

la carencia d

e

tal substantzvo, o

qtie

·

este, arrin1ado ao l~tim, revo.ga _o SE

si1,ppr

e

-lhe a funcção.

Eis que

~

temos

uso do ver11aculo

e

de l1ngt1as co-rrmas destarte identificado ao

on

frances, mas

(traballza-

se

, nzorr

e

-s

e

;

s

i va, si vi

e

n; se

só neste caso, qt1e

s

e reduz, afinal~ á sua

onda, s

e

viv

e

; s

e

vin

e

,

e.te.) e derroca

?

id

e

ntificação ao

h

o

m

e

m

portug~es. ~.

facto actual e vivo da l1ngt1a com o

vi-

núamente

é

incontestavel que sao

eqt11-vit11r,

o

statur,

o

ittzr,

o

dicitur,

remotas valentes ~o sentido as orações:

ho111e1n

fórm

a

s d

e

t1ma lingt1a 1norta; com que

vive do trabalho, a gent

e

vive do trabalh~,

estot1tro, afinal, gritando o

on

fra11cês,

vive-s

e

do tr1zbalho.

Eliminado o.

pred1-põe embargos ao S

E

, qu~nd~ ~ste se )he cada, restam como sujeito respec

,

t1vo d~

assemelha 11a funcção. Ja o d1z1a o épico cada uma:

/zom

e

m, a gente

e

se.

Isto

e

imm ortal:

.

facto da lingua portugueia, evidente e

«que sen1pre l1ouve entre muitos differenças• .

constante, o mais é theoria latina,

a que

.

O

epitheto

abstirdo

é o de que mais não fugiu JuLIO ~IB.EIRO, confessando,

obriga to, iamente grammaticos provectos entretanto, lia ma,s de 9uarenta hannos,

lançam mão, para corn elle anathematizar

.

que o assumpto «tem servido de

t

ema a

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