J o
PELO PKOFESaOR
AFRO DO AMARAL FONTOUllA
I S . a E D I Ç A O
no ^°®'®S30R
P O
15 a
A V V
PSICOLOGIA GERAL
(jKMAT
D I O I I A L I Z A D O \ r s i e o l y s U G e r i i i ~ C î û - 1B I B L I O T E C Â D I D A T I C A B B A S I L E I B A S é r i e I — A E S C O L A V I V A — V o L 4 . °
SOB A DIREÇÂO DO PROP. AÎVÎARAL FONTOURA
Psicologia
G é r a
PARA AS FACULDADES DE FILOSOFIA, E S C O L A S D E S E RV I Ç O S O C I A L E D E E N F E R M A G E M , I N S T I T U T O S D E EDUCAÇAO E ESCOLAS NORMAIS.
1 5 » E D I Ç A O
1 9 6 7
Grâfica Editôra Aurora, Ltda. R u a P r e l C a n e c a , 1 9 — Z C 1 4
Calxa Postal 5.302 — ZC 58 ,.. Rio de Janeiro, GR.
O B R A S D E A M A R A L F O N T O U R A I ) F A B A A " B I B L I O T E C A D I D AT I C A B R A S I L E I R A "
S é r i e I — A E S C O L A V I V A :
1 . v o l u m e 1 ° :
"FUNDAMENTOS DE EDUCAÇÂO"
(um volume de 384 pâginasj. Bditôra Aurora; Rio. l.a cUiçilo — 1S49 ediçttO — 1957 7> edicûo — 1905
a ediçûo ISali 5.® edtçào — 1960 jj.® edlg&o —
U.a ediçûo — 1954 0.® edic^o —
2 .
4 .
Hiq de Janeiro Qp s-- 190767
V o l u m e 2 . ^ :
- S O C I O L O G I A E D U C A C I O N A L "
(um voiume de 432 paginas). Editôra Aurora; Rio.
1 , ® c d i c & o — 1 9 5 1 e d l ç û o — 1 9 5 3 o d i ç A O — 1 9 5 4 4 a odicûo — 1956 6 . ® o d i c a o — 1 9 5 7 U . ® e d i y f t o — 1 9 5 9 7.® ediçao — I960 8.® edicio — 1962 fl.» ediçio — 1963 10.® ediçào — 1964 1 1 . ® o d i ç i o — 1 9 6 4 12.® ediçAo — 1965 1 3 . ® c d l ç a o 1 4 . » e d i ç i o 1 5 . ® e d i ç & o l O . * e d ' ç û o . -1 9 6 5 1 9 6 6 . 1 9 6 6 1 8 6 6 3 . V o l u m e 3 . ® :
"METODOLGGIA DO ENSINO PRIMARIO"
(um volume de 480 pâginas). Editôra Aurora; Rio.
1.» ediçao — 1955 2.® ediçûo — 1957 3.® ediQÂO — 1957 4.® edicao — 195S 5 ® ediçao — 1959 6.® cdicao — 1961 7 . ® e d l ç a o — 1 9 6 1 8.® ediçao — 1962 9.® ediçao — 1963 10.® ediçao — 1964 1 1 . ® e d i ç û o — 1 9 6 4 12.® ediçûo — 1965 I S . ® e d i ç a o 11 . ® e d i ç a o 1 5 . ® e d i ç a o 1 6 . « e d i ç à o 1 9 6 5 1 9 6 6 1 9 6 6 1 9 6 6 Vo l u m e 4 . 0 : " P S I C O L O G I A G E R A L "
(um volume de 480 pâginas). Editôra Aurora; Rio
1.® ediçûo —— 1957 2.® cdlçao — 1958 3.® ediçûo — 1960 4 . ® e d i ç û o 1 9 6 2 5.» edigûo — 1962 6 . ® e d i ç û o — 1 9 6 3 7 . ® e d i ç û o — 1 9 6 4 8.® ediçûo — 1964 9.® ediçûo — 1965 1 0 . ® e d i ç û o 1 9 6 5 11 . ® e d i ç û o 1 2 . ® e d i ç û o 1 3 . ® e d i ç û o 14 * ediçûo • 15.® ediçûo ' 1 9 6 5 ' 1 9 6 6 1 9 6 6 1 9 6 Î 1 9 C T
Volume 5.0:
Pslco^g™a™enmS^ Crlança,
(um. volume^de_5l2 pâg!uasf
a-» edSo _ Jggg 3 » edlçao—1961
•i> edlçao ~ 1961
30i'pàlï^i
AU-6." edlçao ~ 1953
e d l ç à o ^ 1 9 R . e d l ç a o — i g c ?
edlçao - 1964 10-® edlçao - iggc " ' " 19d6
8 » edlçao 1964 ®^'Câo ~ 1966 ' ~~
Volume go.
p.ioologia da
• edlçao -, 1954 — 1965
• edlçao,, 1954 ®^'Sâo„ igge ecUçûo - i^e
Vciume 7.0. "
■
^"•^''^0-1966
SSeS
" 8 3 e d l ç a o ^ , Q - . 7 . « e (Vol^eso;
9-°: 7.« edlçao — 1966Aurora; Rio,
*■* edlçao . voiimÎL^ERAL-e d l ç a o D â & i v i 2 » l o s i p a g i n a s )-s-»" e:-«-r»:^Aurora;R,„.
*^1884 edlçao ■"■ 1365«dlçao-eUiçao"~~^'^^8 ecliçao-" ^ 1 9 6 5 ' e d l ç a o , o d i ç â o
-" '
e .
"""• <!« a.
' 1 9 5 6 ■ 1 9 6 6 1 9 6 6 • 1 9 6 T ®^Ç4o. 10. Volume 10.^: " . M A N U A L D E T E S T E S "(um volume de 432 paginas). Èditôra Aurora; Rio.
2 . e e d l ç A o — 1 9 6 4
l.e edlçao — 1960
1 1 . V o l u m e l l . o ;
3 e o d l ç a o — 1 9 6 6
" D I D A T I C A E S P E C I A L D A 1 . » S É R I E "
(um volume de 384 pâginas). Editera Aurora; Rio.
1 • edlçao — 1968 2.» edlçao — 1964
3.e edlçao — 1906 4.e edlçao — 1066
P R Ô X I M A S P U B L I C A Ç Ô E S : Vo l u m e 1 2 . 0 " i n s t l t u i ç ô e a E a c o l a r e a " . Vo l u m e 1 3 . 0 ' o r g a n l z a ç a o e A d m l n l s t r a ç a o d a E s c o l a P r l m & r l a " . V o l u m e 1 4 . 0 « N O B s a E x p e r l ê n c l a d e £ d u c a ç & o R u r a l " . V o l u m e I S . o " N o T O s H o r i z o n c e s p a r a a E d u c a ç & o R u r a l " . Vo l u m e 1 8 . 0 " D l d & c i c a d a S s c o l a N o r m a l " .
Série II — LEGISLAÇAO BRASILEIRA DE EDUCAÇAO:
1 2 . V o l u m e 1 :
"DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇAO NACIONAL" — Interpretaçâo e comentârlos à Lei n.° 4.024, de 20 de dezembro de 1961 — (Um volume de 560 paginas). E d i t ô r a A u r o r a ; R i o .
l.a edlçâo — 1962 2.« edlçao — 1966
Série ni — UVROS TEXTO PARA CRIANÇAS:
1 3 . V o l u m e 1 :
" A V E N T U R A S D E L A L A E L O L Ô "
(Cartilha pelo método de paiavraçâo)
1* edlçao — 1963 a.o edlçao ~ 1963
3 . a e d l ç a o — 1 9 6 4 4 a e d l ç a o — 1 9 6 5
ii) OUÏRAS obRAs DE aMaraL FONTOUÔA
"• SOCIOLOGIA" _ Livrarla do Globo;
S . « s d l S l l o - 1 9 4 3
2.' ediQio _ 19,2 eaicâo — 1944
ECONOMIA NACIONAL" —
_ E d i t e r a
Soclologia, EconoMa e Poiitica) referente à
PàSina^^âtôra® G?oSÎ;°P^' "m volume de 524
y edicao-:Q48
edlçao —1953 3 » edlcSo — 1955 .4-* eaicao — 1961
CAMFO" __ pfi}
-' Sao Paulo 1949 revista "Serviço
"INTRODUCAn
Rio, SOCIAL" Editera Marcel
• Editera Aurora, Rio.
3 , . e d i e a o - 1 9 9 9
"^-RPECTOs da vrn
^ n & r t o V a - ( P r e -
d^i ; Ediçâo Ofini f 'd'di • (Um ^ efeito paie
VIO oficial, 1950 • ^ volume de 286
pagi-À C L Ê O .
minha querida espôsa,
4s Escolas Normals de todo
B r a s U , q u e d e s e j e m t o r n a r
mais VIVO e mais ATIVO a
prépara das futuras
ORAÇAO PARA OS EDUCADORES
S E N H O B !
Fazei de mim um instrumente de vossa paz: Onde houver édio, que eu leve amorî Onde houver ofensa, que eu leve perdào!
Onde houver êrro, que eu leve a verdadeî Onde houver dùvida, que eu leve a féî
Onde houver desespéro, que eu leve a esperança! Onde houver trevas, que eu leve a luzî
Onde houver tristezas, que eu leve a alegria!
Fazei, Senhor, que eu nâo procure tanto:
Ser consolado, como consular;
Ser compreendido, como compreender; S e r a m a d o , c o m o a m a r ;
Pois é dando que recebemos,
£ esquecendo-nos que nos encontramos, £ pcrdoando que somos perdoados,
É morrendo que ressuscitamos para a Vida Etema!
I n d i c e
G é r a i
O b r a i d e A U A E A L P O N T O U B A
D e d l c a t ô r l a
Oraç&o para oe educôdorea
Indice eeral
I n d i c e d e t e a t e s
I n d i c e d e g r a v u r a a
Introduçûa — POR QUE FAZEM03 AS COUSAS
C a p i t u l e s
I) PSICOLOGIA: CONCEITO,
H l a t ô r l c o . O e a q u e m a 8 « • ^
Psicologla. Palcologla Experimental e Palco-técnlca. A intellgencia dos animais.
Apll-caçdes pedagôglcaa.
n ) M É T O D O E E 8 C O L A S E M * * "
Introspecçfto. Inquérltos e
pslcolôglcos. A màqulna que registre tudo.
ApllcaçOes pedagôgtcas.
m) o SISTEMA NERVOSO: BASE FISICA DOS
FENÔMENOS PSÏQUICOS '''
Sesteslo Gl&ndulas de aecreçfio
In-"rai^'A p"co-Semàtlca. ApUcaçOeg
pedagô-g l c a a .
„ r o N D U T A : C O N S C I E N T E ,
IV) CONSCIÊNCW E CONUU .
sub-consciejOT
Os ''o'®, ™",°^eundo a Paicanâllse.
Con-A o o n s c l ê n c l a n a r c o - a n â l l s e . O
"1» »ert»a="-
■
F°nn" "•
ApllcaçOes pedagôglcaa. î, rmcôEs oEKAis
Ate^îo e dWraçSo- *api'im°
e x p e r . . n = > a , .
«« ^TOAIS DA CONSCIENCIA; U) VI) FUNÇôES GERAIS «
A MEMÔBIA •••••••■ "j^pgjo jifl memôrla.
os desmemo^ûos- importancla do
Verballsmo e P|5®|gquecemoa nada.
Apli-• 11 1 3 1 7 1 8 1 1 Par&grafos | Pig. 1 a 8 3 3 0 a 16 I 40 17 a 36 I 71 27 a 40 I 103 l 41 a SO I 131 t \ I SI a es t 185
14 a f r o d o a m a r a l f o n t o u r a P S I C O L O G I A G E R A L
1 5
VII) FUNÇOES GERAIS DA CONSCIENCIA* ni)
A ASSOCIACAO DE IDËIA8
Lels da a58oclaç4o. A corrente da conaclôncla. O caleldoscdplo. A mnemo-técnlca O3
"cen-teos de intéressé". Apllcaçôes pedagôglcaa.
Testes de assoclaçâo.
F E N Ô M E N O S P S I
-toposslblildade de uma ôtima claâsincaçfto! 4 cl^lflcaçOea dlferentes... As Ixmcôea
pslqulcas e a pepsonalldade.
08 FENÔMENOS INTELKCTTVOS: Œ) A SENSAÇAO
Os 10 ôrgftos dos sentldos. O Ôl'ho'é'a mÂ* Berna retfatos. Lels das sensaçfies
Cl-X) A PBRCEPÇAO
XI) A IMAGEM
lma''geS!''^0 eWetlSo^®'^
grande consoladora
Testes e experiênc?M. Pelagigicas.
Xn) IDêIA. JUIZO e RACinrrw/k Mecanismo da Ideacfto
foVTi ° "«O'ÎMO: A éT°;J
l o g o A é o A b u / . « « * e B . o r a B * n
« eiperienclas. Pedagôgicas. Tested
OS FENOMENOS
AFETIVOS-M) ^AZER E DESPRAZEH
gôglcaa. Testes e pettoi
^nv) AS emoçôesApHcaçdes Pedag^S^Tes^^f^tlSr
*V) 08 SENTlMEî^os
JS, "'«tamoV--66 a 74 75 a 84 85 a 93 84 a 105 106/113 114/126 181 2 0 1 217 2 4 1 2 6 7 283 187/140 299 ^*V1S1 1 ai5 15V161 3 3 7 X V I ) I N C L I N A Ç O E S E P A I X O E S C l a s s l f l c a ç & o d a s i n c l l n a ç ô e a . a p a i . x f i o e m b e t a o s s e n t l d o s e l e v a a o f a n a t i s m e . G r a n * d e s p a l x O e s g o v e m a m o m \ m d o . O s t l p o s p a s s i o n a l s . A p l l c a ç ô e s p e d a g ô g l c a a . E x e r c i -o l u s e c x p c r l ë n c l -o s . O S F E N Ô M E N O S A T I V O S : X V I I ) O S A T 0 8 R E F L E X 0 8 M e c a n i s m o d o s r e fl e x o s . S u a c l a s s l fl c a c & o . R e fi e x o e c o n d i c l o n a d o s . O c a c h O T T O d e P A W L O W . A p l l c a c ô e s p e d a g ô g l c a a : O s r e f l e x o s n a o r l n o ç a . O s r e f l e x e s e o a p r e n d i z a-gem. Testes e experlgnclas.
x v m ) o s A T O S I N 8 T I N T I V O S
O I n a t l n t o é I n a t o A i n c r f v e l p e r f e l c f i o d o s
I n s c t o s . M a r o v l l h a e d a s a b e l h a s e d a s f o r m l
-gas. Apllcaçôes pedagôglcaa. Exerciclos e
ex-p e r l ê n c l a s .
X I X ) O S A T O S H A B I T U A I S
G bâblto é uma segunda natureza. ITâblto de
t o m a r v e n e n o . O s - t i c s " n e r v o s o s . O h â b l t o
embota a senslbllldade. Apllcaçôes pedagôgl.
c a s . Te s t e s e e x p e i i é n c l o s .
X X ) o s AT O S V 0 L U N TA R I 0 8
O poder da vontade. Os condutores do
mun-d o F a s e s mun-d o a t o v o l u n t i r l o . O s r o t i a e l r o s . o s
abisilcos. os Irresolutos. os irrefreâvels Apll
caçôes pedagôglcns. A educaç&o da vontade.
Exerciclos e experifinclss.
X X I ) A L I N G U A G E M
O s s l n a l s e a l i n g u a g e m . O r l g e m d a l l n g u a
-gem. Os centres cerebrals da lingua-gem. O
v e r b a l i s m e . A p l l c a ç ô e s p e d a g ô g l c a s : f o r m a ç f i o
da linguagem na crlança. Testes e
expe-n e expe-n c i a s . 1 8 2 / 1 7 5 3 5 1 1 7 6 / 1 8 9 1 9 0 / 1 0 6 2 0 0 / 2 1 0 3 7 1 3 9 3 4 1 1 2 11 / 2 2 1 I 4 3 9 2 2 2 / 2 3 6 B i b l l o g r a f l a g é r a i 4 5 9 4 7 7
Indice dos testes e experiências propostos
P â g . 1 . Te s t e s e e x p e r i ê n c i a s s o b r e a A T E N Ç A O 1 4 9 2 . T e s t e s e e x p e r i ê n c i a s s o b r e a M E M Ô R I A 1 7 1 3 . T e s t e s e e x p e r i ê n c i a s s o b r e A S S O C I A Ç A O 1 6 9 4 . Te s t e s e e x p e r i ê n c i a s s ô b r e S E N S A Ç Ô E S 2 3 65. Testes e experiências sôbre PERCEPÇÔES 261
6 . T e s t e s e e x p e r i ê n c i a s s ô b r e I M A G E M 2 8 0 7. Testes e experiências sôbre IDÉIA, JUIZO E
RA-C I O RA-C I N I O • 2 9 7
8. Testes e experiências sôbre PRAZER E DESPRAZER 313 9 . T e s t e s e e x p e r i ê n c i a s s ô b r e E M O Ç Ô E S 3 3 4 1 0 . Te s t e s e e x p e r i ê n c i a s s ô b r e S E N T I M E N T O S 3 4 8 11. Testes e experiências sôbre INCLINAÇOES E
P A I X O E S • 3 6 9 1 2 . T e s t e s e e x p e r i ê n c i a s s ô b r e R E F L E X O S 3 9 0 1 3 . T e s t e s e e x p e r i ê n c i a s s ô b r e I N S T I N T O S 4 0 7 1 4 . T e s t e s e e x p e r i ê n c i a s s ô b r e H A B I T O S 4 3 4 1 5 . T e s t e s e e x p e r i ê n c i a s s ô b r e V O N T A D E 4 5 4 1 6 . T e s t e s e e x p e r l t e c l & s s ô b r e L I N G U A G E M 4 7 3
t n d i c e
d a s
G r a v u r a s
P O R Q U E F A Z E M O S C O U S A S ?
F i e . T I T U L O P A G . F l g . 33 3 3 . 35 3 4 . 35 3 5 . 3 7 3 9 3 6 . 39 3 7 . 39 3 8 . 39 3 9 . 3 9 4 0 . 4 1 4 1 . 4 3 4 2 . 6 2 6 3 4 3 . 6 4 4 4 . 6 5 4 5 . 6 7 4 6 . 7 3 4 7 . 4 8 . 7 6 4 9 . 7 7 5 0 . 7 9 5 1 . 8 2 5 2 . 8 3 5 3 . 8 5 5 4 . 8 6 5 5 . 9 0 9 5 5 6 . 6 6 5 7 . 9 8 5 8 . 1 4 0 1 39. 1 4 9 I 60. 1 5 0 1 1 5 3 1 61. ' 1 7 5 1 62. 1 7 6 T l T t J L O P A G . 1 . I n t e l t g ê t t c l a d o s a n i m a l s 2 . C a t z s - t e s t e p a r a a n i m a l s 3 . I d e m , I d e m 4 . O m a c a c o e o a c a l x o t e s 5 . P s l c o t é c n l c a : o t d m o . . 8 . I d e m — O m a r t e l o . . . . 7 . I d e m — O p n i m o . . . . 8 . I d e m — A b a l a n ç a . . . . 9 . I d e m — q u a n t o p e s a o c a i -x o t e ? 1 0 . I d e m — A c u l d a d e v i s u a l . 1 1 . I d e m — O t r e m d g r a f o . . . 1 2 . P n e u m ô g r a f o 1 2 - A T a m b o r d e M A R E Y 1 2 - B Q u l m ô g r a f o 1 3 . E s fl g m d g r a f o 1 4 . F o t o p o l f g r a f o d e D A R R O W 1 5 . S l s t e m a n e r v o s o 1 6 . V i s t a g e r a l d o s l s t e m a p e r -V O B O 1 7 . O e n c é f a l o 1 3 . O c é r e b r o 1 0 . P o m b o s e m c e r e b e l o 2 0 . A m e d u l a 2 1 . C o r t e d a m e d u l a 2 2 . A r c o r e fl e x o 2 3 . S l s t e m a s l m p & t l c o 2 4 . A s l o c a l l z a ç f i e s c e r e b r a l s . 2 5 . I d e m , I d e m 2 6 . A t r o fl a d a t l r o l d e 2 7 . A t e n ç f t o f o c a l e f r a n j a l . 2 8 . T e s t e d e B O U R D O N . . . . 2 9 . Te s t e d c l e t r a s p a r a r l s c a r 3 0 . Te s t e s : c l r c u l o s e c n i z e s . 3 1 . Te s t e d e B E R N S T E I N . . . . 3 2 . I d e m . I d e m T e s t e d c l e m b r a r U n h a a . 1 7 9 A s b o l a s n a c a b e ç a 1 8 4 F o r m a ç & o d a a s s o c l a ç & o d e I d é l a s 1 8 5 U m a b o a c o r r e n t e 1 8 8 A s s o c l a ç f i o d l r e t a e d l f u s a 1 9 1 T i p o s p s l c o l ô g l c o s 2 1 3 O ô l h o e a m â q u l n a d e r e -t r a -t O B 2 2 2 O s m l - e s t e s l ô m e t r o 2 2 8 E s t e s l ô m e t r o d e W E B E R . 2 2 8 L e l d e W E B E R e F E C H -N E R 2 3 0AlteraçOes das sensacfies 232
T r i s t e e a l e g r o 2 4 8 M e r c e d e s 2 4 8 L e t r a s d e s o m b r a 2 5 0 O p a r a l e l o g r a m o 2 5 2 O s d o i s t r a p é z l o s 2 5 3 A c a r t e l s 2 5 3 6 o u 7 C U b O B ? 2 5 3 O s O l d a d o e a c r l a n ç a . . 2 5 4 O b p e r f l B e a t a ç a 2 5 6 O t a q u l t o f l c ô p l o 2 5 9 O e l d e t l s m o 2 7 4 M â q u l n a d e m e d l r m e n t i r a s 3 2 9 £ v e r d a d e ? 3 3 1 Ê m e n t i r a ? 3 3 1 O a r c o r e fl e x o 3 7 9 O c â o d e P A W L O W 3 8 4 A p a r e l h o p a r a m e d l r r e fl e x o c o n d l c l o n a d o 3 8 6 O a l a b l r l n t o a 4 3 2 O s c e n t r o s c e r e b r a l s d a l l n t n m e e m I 4 6 8 P A N O R A M A H U M A N O
Voce, meu leitor, jâ se deu ao trabalho de parar para contemplar a multidâo apressada e atarefada nas ruas?
Uns vâo para lâ, outres vêm para câ, entram nas casas, saem, falam, discutem, correm, tomam o ônibus... For
quê? — Que objetivos tem essa gente sempre apressada,
sempre correndo, sempre esbaforida?
Depois, observa as criaturas em suas atividades: o
pedreiro colocando tijolos na parede, a mocinha atenden-do a freguesia no balcâo da loja, o quîmico no seu labo-ratôrio, o jornalista escrevendo interminàvelmente...
Enquanto isso, mâes cuidam de seus filhos peque-nos; senhores graves passam o tempo discutindo sobre
politica, automôveis velozes cortam as ruas. E ainda hâ
os que, nesse mesmo momento, estâo rindo ou choran-do;. amando ternamente ou odiando com ferocidade; os que rezam e os que praguejam; os que assaltam e assas-sinam e os que lutam, nos hospitals, para salvar a vida
d e d e s c o n h e c i d o s . . .
Contemplando êsse imenso panorama humano, esse
v a i v é m c o n t i n u o , l e i t o r a m i g o , p e r g u n t e a s i m e s m o :
— que quer, afinal, essa gente tôda? For que agem as criaturas tâo diversamente? For que uns trabalham para construir e outros para destruir o que aquêles fizeram? Em suma, por que fazemos as causas? — For que te-mos esta ou aquela conduta? — Que misteriosos
fenô-menos se passam em nossa aima, em nossa consciência.
que nos levam a fazer isto ou aquilo, a trabalhar ou
a f r o d o a m a r a l f o n t o u r a
20
llVfi'OBTANCIA
DA PSICOLOGIA. « riência que estuda tôdas essas cousas,
pois beni- conduta humana, com a aZma, com
aue se ocupa
f^/^^cOhOGlA-aconsciênciaj^^^sçonde a esta pergunta; _ por que
t ela q"®/quilo? É a P«col°pa quem nos ensina
fazemos isto da conduta humana.
a conhecer joâozinho, men aluno, às vêzes
res-For rà^perguntas que Ihe faço; mas de outras
vê-^nadH-esPoSI e fica "emburrado" num canto. 1
rSïïS'ïïwSï.gî'SV'
verificamos se P conoseo hâ 30 ou 40^f
lembrarmo-no ^ gj 2 anos de idade' s\ » ,
a t r â s , 4 ) Q u a n t o t e m p o
pode matar. pvterior para chegar afp
ïv»--»» r,ir?oV.
Za^nliência. E é i'^P^rtantissimo Za toT"
tes tenham constante contato com as enïïyfv= u°®
^Tms ^os estadistas, os médicos, os sacerdotéf n
tSs sociais, e, sobretudo, <« PROPESSÔRES
0 professor maneja essencialmente, criatùrn^ t.
nanJ essa é a "materia prima com que êle trah.i^"'
Tcriaturas em formage, isto é, naquela idade
mais se deixam influenciar pelas impressôes, pelt
r e c e b i d a .
^ ^ e ç â o
Maiis professôres, como maus pais, po^eiv,
individuo em formaçao penosas «upressôes ^
da vida! Por tudo isso, o estudo da Psicoioffia
damental para 0 magisteno. Um professor fun-
sein um bom
P S I C O L O G I A G E R A L 2 1
conhecimento de Psicologia é como um pedreiro que nâo conheça o barro, é como o motorista que nâo conheça o
m o t o r d e s e u a u t o m ô v e l : t r a b a l h a m m a i s o u m e n o s à s
c e g a s .
A V O Z Q U E C L A M A N O D E S E RTO
Saber por que a criança faz isto ou aquiio; por que o aluno se porta desta ou daquela maneira; por que êste método é melhor do que outre; que cousas se pode en-slnar às crianças, em cada idade, e quai a melhor forma
de fazê-lo: — tudo isso é PSICOLOGIA. Sem Psicologia,
0 professor nâo é professor; — é repetidor de matérias, é
gramojone, como diziamos antigamente, ou vitrola, como
chamamos agora, que se liga e deixa falar sôzinha. É
mâquina de falar. É, como se diz no Evangelho, a vos
que clama no deserto.
Com o domlnlo da Psicologia, o professor ajuda a formar espiritos, a desenvolver culturas, aperfeiçoar ca ractères, ou, numa palavra, a FORMAR HOMENS.
D I D A T I C A D A P S I C O L O G I A N A E S C O L A N O R M A L
Mas, para atingir ta! ideal, a Psicologia nâo pode
ser uma matéria que o aluno da Escola Normal decora,
guarda e répété automàticamente. Ao contrario, tem
que ser um trabalho constante, uma forma de ativida-de, um método de trabalho. A finalidade do ensino da Psicologia na Escola Normal nâo é fazer com que a alu-na "conheça muitos pontos de Psicologia", mas com que "aprenda a manejar as crianças e a ensinar da melhor forma posslvel".
Para isso, a cadeira de Psicologia nas Escolas Nor
mals précisa ter um cunho muito vivo, multo ativo. As preleçôes do mestre, que sâo, sem dùvida nenhuma, mul
to importantes, nâo devem ocupar o tempo todo, mas deixar bastante espaço para o trabalho pessoal do aluno,
22 A Î Î I O D O A M A R A L P Ô N T O t î l A
discussâo, 0 debate, o semlnârio, a visita, a prâtica com
alunos das séries primârias, os exercicios e experiências,
o s t e s t e s .
LABORATÔRIO DE PSICOLOGIA
A fim de dar ao ensino de Psicologla esse carâter
di-nâmico, objetivo e prâtico, é indlspensâvel que em cada
Escola Normal haja um Laboratôrio de Psicoloaia nâo
com aparelhos compUcados e caros, mas corn estas
cou-sas simples: fichas, àlbuns, testes que exieem aoena^
papel e lapis, grâficos. desenhos. ^
Nas paredes da sala-laboratôrio ficarâo em nnntr»
grande, desenhos e grâflcos tirades de livrés ?omo os
n^erosos modèles que sugerimos neste compêndio A
sala servirâ amda, mais tarde, para exames
de alunos, para estudo de crianças-problemaf etc
NON NOVUM SED NOVI
detatrrr'chamando fatenf'd'"''
ze ™m^^ professôres
zendo (aplicaçâo de testes nnpcf-i/f^^ ^ estào
fa-S?™™
Copacabana - Rio à t
^'«"0 da OuanTba'^^
C A P Î T U L O I
Psicologla: Concetto, Objeto, Divisâo
F i c h a - r e s u m o : § § 1 ) E S B Ô Ç O H I S T 6 R I C 0 1 ) 2 ) 3 ) 4 ) 5 ) 6 )
Anti^idade: a Psicologla como capitulo da
Filo-s o fi a .
Atualidade: a Psicologla como ciência positiva e
o b j e t i v a .
Psicologia cientifica e filosôfica. Evoluçâo do conceito de Psicologia:
Estudo da aima )))^ > estudo da consciên-c l a e s t u d o d o consciên-c o m p o r t a m e n t o ^ — e s t u d o
d a c o n d u t a .
Esquema do comportamento:
S R
(todo estimulo produz uma reaçao)
E s q u e m a d a c o n d u t a :
S E ,
(o estîmulo produz uma reaçao variavel segundo
a e s t r u t u r a m e n t a l d o i n d i v i d u o ) 2 ) O T Ê R M O " P S I C O L O G I A "
Foi crlado por GOCLENIUS, de Marburgo, em 1590, Antigamente era usado o têrmo "Pneumatologia". 3 ) D E F I N I Ç O E S D E P S I C O L O G I A
1) "Estudo clentîfico da vida mental"
2 ) " E s t u d o d o s f a t o s d a c o n s c i ê n c i a " 3 ) " C i ê n c i a d e c o m p o r t a m e n t o " 4 ) " E s t u d o d a c o n d u t a " 5 ) " E s t u d o d a a i m a " 4 ) O B J E T O D A P S I C O L O G I A A a i m a > A c o n s c i ê n c i a > A c o n d u t a . ( c o n t i n u a )
24 A F R O D O A M A R A L F O N T O U R A
Ficha-resumo (conclusâo):
5 1.0) ESBÔÇO HISTÔRICO 1 . 1 . ) A n t i g u i d a d e : F s i c o l o g i a e F i l o s o fi a
A Psicologia nasceu como capitulo intégrante da
Filosofia e assim viveu durante séculos. A Filosofia se dividia clàssicamente em cinco partes:
Psicologia L ô g i c a
É t i c a o u M o r a l E s t é t i c a
M e t a fi s i c a
E a Psicologia se definia como "a parte da Filosofia
que estuda a alma". Os problemas principals da Psico
logia, desde a antiguidade grega até o século XIX, er^
a existência da alma, sua essência e natureza, vmdo
em seguida o estudo da percepçâo, da memoria, das
paixoes, etc.
A partir do século passado, porém, uma profunda
modificaçâo se operou nesse quadro, e, sob a influência
das outras ciências, tais como a Fisica, a Biologia, etc.,
OS psicologos passaram também a ter uma atitude
cientifica, positiva, objetiva, de acôrdo com as grandes
t e n d ê n c i a s d o s é c u l o .
Em vez de se preocupar com a alma, limitaram-se OS psicologos a estudar apenas os fenômenos de
cons-ciência, visto que a alma, nao tendo existência fisica,
nâo podia ser estudada em têrmos cientificos.
5 ) D 1 V I S Â 0 D A F S I C O L O G I A 1 ) P S I C O L O G I A G E R A L
Estudo geral das escolas, métodos e dos fenôme nos psiquicoa. r a ) I n t e l e c t l v o s ; F e n ô m e n o s : b ) A f e t i v o s ; c ) A t i v o s . 2 ) P S I C O L O G I A E S P E C I A L 2.1 Psicologia animal
2.2 — Psicologia genética e InfantO
2.3 — Psicologia dilerencial ou individual 2.4 — Psicologia social e coletiva
2.5 — Psicologia patolôgica 3 ) P S I C O L O G I A A P L I C A D A 3.1 — Psicologia educacional 3.2 — Psicologia juridica 3.3 — Psicologia industrial 3.4 — Psicologia médica
4) PSICOLOGIA EXPERIMENTAL E PSIC0TÉCN1CA
6 ) F S I C O L O G I A E X P E R I M E N TA L E P S I C O T É C N I C A
— É 0 estudo dos fenômenos psiquicos através de me-didas, provas, aparelhos e testes.
— Os "Laboratorios de Psicologia".
— Psicotécnica é a ciência da aplicaçâo prâtica da psicologia ao serviço dos problemas da cultura. — Ou; "a aplicaçâo dos meios psiquicos para atingir
fins praticos em todos os dominios da vida
hu-m a n a " .
7 ) F S I C O L O G I A E D U C A C I O N A L
(Aplicaçôes do présente capitulo à Pedagogia)
8 ) T 6 F I C 0 S PA R A D E B AT E .
26 AFRO DO AMARAL PONTODRA
1.2) A Psicologia como ciência
bem como criando pelo mundn inf^- positivos,
Psicologia, como uma annîSnîl lahortorios de
plicada ™'' cada vez mais
com-exverinienm^ nâcf fêf^Sparec cientifico e
existência e natureza da almrdP Problemas da
jnos registrar a existência de dnJ. p ^
P°de-tamente caracterizadas: Psicologias,
perfei-Psicologia cientifica
Psicologia filosofica.
melhante à ^utônomrèm'
fica. também chamsrt a
sendo legitimatnpïf Psicologia Ra.fi P^ia
filosô-Pilosofia® uma das partes '
componentes da
Quanto à PsicTioir"
m.ai5°obje^tivt^\"3^yorn\da®"'^^^^^^ evoiuçào
con-S r . '
a s S i t
logia paison do das
" • . Ï Ï £ ' > S T S
estudo do
com-P â î C Ô L Ô G l A Q E R A L 27
Em seu mais simples aspecto, o estudo do compor-tamento se traduz no esquema
em que S significa estimulo (do latim Stimulus, dai se escrever com 5) e R, reaçâo, podendo ser assim enun-ciado: todo estirmdo produz uma reaçâo. For exemplo:
E S T I M U L O U E A Ç Â O Uma picada do alfinete no
m e u b r a ç o > E u p u x o o b r a ç o Algucin faz algo que nao
g o s t o B ) > E u fi c o z a n g a d o O u ç o u m e l o g i o B ) > F i c o s a t i s f e i t o D e s e j o m u i t o c o n s e g u i r
u m a c o i s a B ) > > • F i c o f e l i z s e a c o n s l g o .
1.4) A Psicologia como ciência da conduta
Em nossos dias houve, porém, uma reaçâo em sentido contrario a essa Psicologia do Comportamento. Verificou-se que era muito pouco estudar apenas ^as
"manifestaçôes externas" do individuo, suas "reaçôes
visiveis". Isso seria reduzir a Psicologia a estudar
apenas as ejeitos do psiqulsmo, desprezando a pesquisa
das causas que levaram o sujeito a agir desta ou
da-quela forma. E a Ciência é, por definiçâ.o, o estudo das
causas. Ou, melhor ainda, Ciência é o estudo das
rela-çôes de causa e efeito entre os fenômenos.
Voltou, pois, modernamente, a Psicologia Experi
m e n t a l a e s t u d a r a n a t u r e z a h u m a n a , c o n f o r m e p r e -ceituam vârias escolas, inclusive a Psicanâlise, que se
define como "a Psicologia profunda". E passou-se a
définir a Psicologia como sendo a "ciência da conduta",
considerando-se "conduta" o conjunto do
comporta-2 B A F R O D O A M A R A L P O N T O U R A
mento exterior do indlviduo, mais os seus môveis, as
suas estruturas interiores, psi'quicas:
coQduta comportamento caiisas e estruturas
+
P S I C O L O G I A G E R A L 2 9
( t o t a l ) (externe) (intemaa, mentais)
d e
"comportamento" e "condnta""?' conceitos
portamento" é a reacâo extern»
de um determinado estimuln^ do mdividuo, diante
externa somada às causas e rêaçôes"fntemat,
a antiga formula SB^Rdeverâ ser subs'
S »-> Ë ^ n
am^Sicamente^no° ^ nâo produz
essa reaçào fl d!;» ^ "idividuo, a reacân »
"do. da sua cote'-mental'
e H:, confotm"y^®®ritam duas estimulo
temperamentos sua^
naquele mimi+n ^^®P°sicôes de pq»^'
nimuto, a saberf ^^pinto naquele
^ E, ^
%
- R ,
^
n â o
nenhuma... O estimulo S foi o mesmo (a fita cômica,, mas as reaçôes R foram diversas {Ri — gargalhadas; R2 — sorriso; R.-i — cara lechada) dependendo do E de cada individuo, isto é, da estrutura mental, do tempe-ramento, e da disposiçâo de cada um naquele instante. É muito intéressante notar que 0 mesmo estimulo S produz no mesmo individuo reaçôes diferentes Ri,
R2 e R.t conforme uma grande variedade de
circuns-tâncias. Exemple: o mesmo espetâculo que ontem me
agradou muitissimo, hoje me parece feio e tolo, se eu
estou cansado, triste, preocupado com outra coisa, ou
simplesmente com dor de estômago...
Outro exemple: a moça que me parece muito feia,
parece muito bonita aos olhos do meu colega, Em
com-pensaçâo, a paisagem que me deixa extasiado, deixa indiferente este colega. Em ambos os cases, o estimulo S fol o mesmo, para mim e para êle. — For que, entâo,
nossas reaçôes R foram diferentes? Porque nossos E
sâo diferentes! Porque o meu psiquismo, a minha vida
mental, minha constituiçâo, meu temperamento, meus sentimentos a respeito da beleza humana e da beleza
da paisagem, ou, resumindo tudo isso numa sô
expres-sào, porque minha estrutura mental é diferente da do
meu colega!
Sintetizando tudo quanto foi dite até aqui, 0
con-ceito de Psicologia sofreu a seguinte evoluçSo:
E s t u d o d a a i m a > E s t u â o d a c c n s c i ê n e i a B ) >■
Estudo do comportamento B) > Estudo da coU'
d u t a .
§ 3 . ® ) o T È R M O " P S I C O L O G I A
Até o século XVI os fenômenos mentais eram estu-dados sob varlados nomes e sem uma denominaçâo
especial, quando no ano de 1590 um fiiôsofo germânico
chamado GOCLENIUS criou o vocâbulo Psicologia (do
80 A F R O D O A M A R A L F O N T O O R A 3 1
termo ficou, porém, na obscuridade, sendo mais tarde
criado outro; pneumatoJogia (do grego pnejmaton = vapor, respiraçâo, espirito). Sô depois do apareciniento
dêsse horrivel vocâbulo é que o anterior, Psicologia,
entrou em circulaçâo e venceu definitivamente.
Modernamente, quando se disseminou a escola "comportamentista", isto é, aquela, como acabamos de
ver, que propunba se estudasse apenas "o
comporta-mento humano", desprezando o estudo da alma e da natureza humana, uma das criticas que se fizeram à
nova escola foi essa: — se Psicologia é o estudo da
alma, da psigue, deixando-se de lado a psique, a alma,
fica somente a logia, o estudo. Mas estudo' de que?
Estudo de nada... Evidentemente nao poderiamos
acei-tar essa Psicologia sem psique...
§ 3.®) DEFINIÇÔES DE PSICOLOGIA
A definiçâo de Psicologia varia conforme a no^irâo
em que se colocam os psicôlogos ou a escola a oup se
fiUam. De maneira gérai, podemos dizer que Psufnin
gia "é 0 estudo dos fatos da consciência" ou «n fcî
c i e n t i fi c o d a v i d a m e n t a l " . * e s t u d o
Os partidârios da Psicologia de rpnoSr,
como vimos, que "Psicologia é o estudn
t a m e n t o . c ^ t u q o d o c o m p o r
-Mas nâo hâ mal em que se defino n •
Cientifica como "o estudo da aima» h Psicologia
deremos (apenas aqui, para estudo^
conj^unto de fenômenos mentS o
conduta, tudo, enfim, que se référé an da nossa
Pessoalmente, preferimos esifo psiquismo.
ajusta bem à PsicoiSg^'S definiçâo. Ve se
§ 4.0) OBJETO DA PSICOLOGIA
O objetivo da Psicologia varia, evidentemente, se-gundo a definiçâo prèviamente adotada. Para a Psico
logia clâssica, filosôfica, o objeto da Psicologia é a aima.
Para a Psicologia moderna, cientifica, o objeto da Psi
cologia é a vida mental, ou o psiquismo, ou a vida
psî-quica. Podemos ainda dizer que o objeto é "o mundo
i n t e r i o r e s u a s m a n i f e s t a ç ô e s e x t e r i o r e s " . P r e f e r i m o s
dizer que o objeto da Psicologia é a conduta,
especial-m e n t e a c o n d u t a h u especial-m a n a .
§ 5 . 0 ) D I V I S A O D A P S I C O L O G I A
É muito debatida a divisâo da Psicologia. Sem
p r e t e n d e r m o s d a r a u l t i m a p a l a v r a s o b r e o a s s u n t o ,
propomos sua divisâo em Psicologia gérai e Psicologia
N Ô T U L A — N . o 1
Deliniçôes de Psicologia
Eis uma coleçâo de definiçôes dos mais ilustres psicôlogos do mundo, para se ver como variam entre si:
HOFFDING — "Psicologia é a ciência da aima, sendo esta a sintese de tôdas as funçôes mentais.»
WUNDT — "Psicologia é a ciência empirlca que estuda os
f a t o s d a c o n s c i ê n c i a h u m a n a . " WA R R E N — " P s i c o l o g i a é o e s t u d o c i e n t i f i c o d a v i d a m e n t a l . " A G R A M O N T E — " P s i c o l o g i a é o e s t u d o c i e n t i f i c o d a n a t u r e z a h u m a n a . » W I L L I A M J A M E S m e n t a l . " " P s i c o l o g i a é a c i ê n c i a d a v i d a
DEWEY — "Psicologia é o estudo da vida mental como
32
A F R O D O A M A R A L F O N T O U R A P S I C O L O G I A G E R A L 3 3 se subdivide em Psicologia
loEia diferencial, etc. Quanto à
Psico-Industrial etc em Educacional, Jurldica,
centa uma auarf! Avisées fundamentais se
acres-n o s m o s t r a o e x p e r i m e acres-n t a l . É o q u e
^SICOLOG Un PSICOLOQIA GERAL
^siooLoau ^special 2.1 — Psicologia animal2.2 — Palcologla gcnétlca e InfantU
2.3 — PslcoloRla diferenclal ou
in-d l T l in-d u a l
2.4 — Psicologia social e coletlva
2.5 — Psicologia patokSglca
~ P s i c o l o g i a E d u c a c l o n a l
^^'JC'Ada J ^-2—Psicologia Ju rfdica
\ 2-3 — Psicologia Industrial
^3.4 — Psicologia Médlca
'
■
^®^COLOO:a r.^
«^ERIMENTAL E PSICOTÊCNICA
que '
■
ki?5^0L0OT,
Sas^f 0 e^tud''^ ~ Antigamente se dizi»
menhî'^^ss ps^"ttncamentp° faculdades da
alma"-îenAv.. ® 0 as - ^slpni«5e ou das funcoes da vida
ps]
,,^Slc
'nos <î
?
é
a q u e l a
q u e
r e u
-a ^ F -a r i -a s d -a P s i c o l o g i ^
^ Ver; ^^etiïiijiart^^^Çôes psiquicas, por^t^
oampo especifico, corno
itrZ ®as .7 ^sicoioaio das funçoes da via^
PsîQiif'^^^s, serai o estudo sôbre os
ai,?SlcoT.. P^nicular.
F I G U R A 1
I S T E L i a S N C l A D O S A N I i l A T S
A PMcoloyia /Infmnl ae ocupn pHncipalmcntc cm cattular n ftifcM-{/^ncUi dna bichoa. arntido KOHLER roMcott «m mflcao
«tv«lro dii Mmu jiiwla o j^ittdnrou «t«o« bananaa no teto da moa»ta, <I-el.x\an*lo capalhudaa no chdo varoa tie ciicaixtir unms naa outraa.
fi tri/icaoo prociiron alcanç(vr aa, baiiaitos, aem conacffuir. Teuton atinf/i-laa com vmn vara, também, scm o conacguir. Dopoia do vArlaa
■eaperiéncias, o macaco descobrlu gu« podia encaiœar «ma tJara na outra c «issim çonaeguiu derrubar o« bananaa t Jaao moatra, evidm-Icmeiitc um alto prou_ de r.acloo{nip, ponderaçtJo, gndliac da aihigçM,
o u , c m u m a p a î a v r a , d e i n t e l i g e n c l a d o a a i m l o a !
3 4
2.1)
^SIC0L0^A1^„-gência e aprendizagem célébrés as experiências de
s: tr ,&"»'»» «s'ïsssf n" K
abaixo).
2.2) PSICOLOGIA GENÉTICA E INFANTIL — E
o estudo do inlcio da vida mental, desde sua origem
(Psicologia Genétlca), até a menlniee (Psicologia
In-fantil, ou da Infância ou da Criança). Ocupa-se com
a apariçâo dos fenômenos psîquicos nos sêres vives e
NÔTTJLAS — N.o 2
P S I C O L O G I A G E R A L 3 5
A criança e o macaco
T retirarara um chimpanzé recém-nascldo, do® a c r l â - l o j u n t o c o m o f l l h o d o
a n m p n w ^ 0 m a c a c o t u d o q u e d a v a m
e r a m m a m a d e l r a . O s m e s m o s e s t i m u l o s
pouco ternit o fnF 1—® desenvolvimento de ambas. No fim de
« e ' ^ « s t r a v a n u i i t o
mais depressa aue n mpnlJ criança. ele compreendia as causas
dade. Ao ca^o de 2 Z. nF
-blcho estacionou ennîîFns? ° mental do
e continuou pelos ann^ n & criança _o içualou, sobrepujou
cia dos animais sendn m^n A conclusap é essa: a
inteUgên-a t l n g e l o g o s e u t e t o ° d e p r e s s inteUgên-a , m inteUgên-a inteUgên-a
mais vagarosawsnfû i^teligência da criança se desenvoive
K I G U K A : : I - ' I U U U A 2
S '• .1 »no.s{rar»i d«'«a ivriosna ctiixas csjicclfihncyUe /rftns jHira
fH'-.f'" " (ina /niiiuo<». /)"Lwi-sP o bf'./«y Jicar JamiMo c.
colo-rfCHfro du caiXii. Jvcitltuuludo pela /cn»»c. y unimuj ii/'yytoci.i-<i
" p r o b l e v m d e t ô d a e a s O s c h i n i p a m é s c u s r u L o s
Qy^jAicvs, que se classi/icain enlre os mais hitcliffcnu-s animais, no /im de ccrio ^'dmero de exp'jriir.iciiis, logo consegucm Jazer funcionar «> f^.rrolho
e o r f l î J O , f J f r o r c l i r a r n c o m U l n . . .
sobretudo com o desenvolvimento do psiquismo
infaa-tu. Mostra que a criança nâo é um "pequeno homem"; sua consciência é diversa da do adulto, nao sô em grau mas também em natureza. A vida mental da criança tem caracteristicas prôprias, que precisam ser
conhe-cidas e obedeconhe-cidas, a fim de evitar graves distùrbios
no psiquismo infantil que, as vèzes, sô se revelam
mui-tes anos depois. (Sôbre "Psicologia Genética" vide
vol. 5.0 desta coleçâo A ESGOLA VIVA, intitulada "Psico
logia Educacional", 1.^ Parte: Psicologia da Criança.)
2.3) PSICOLOGIA . DIFERENCIAL OU INDIVI
DUAL — Ocupa-se com as diferenças psiquicas entre
os individuos, estabelecendo tipos do temperamento, de
in-nr xO TT VO «- oo ro vr r o » TH nO M g- O » c w :3 e « * Q '=»• "3 S» »*• Î. —
S i"
^ I
» c 2.li
§-5-« — ~ r, -1■
• ife=?
I»
|i
l
Q ^ 6 O ' A ^ 0» ce g «. 0 " « « 5 a £. O a a ÎI i f § ■ <» s C a B ■ 1 » te 1 S ? S . » s ® =. s o ta =: 2. <• eî 5' g è I ^ 5 §" ®. S" K A ^ ® g 2 * -s C A « B, o e. o 3 « g H" o S « S : B S £ s ÏJ c2§
â
- s. i 3. A » c Q ^ ? a o o H ~n c. a o -- 1 » ® 0 s r o Û9 I I IV Ha O VI OO TO OI SdB iS
o io
o p.
w^
p™
tVo
>M
05s
ob
bd
-w
- aitu
o o
o p
s od
i i Bo
"ol
n ' ®'^
' ='"
î ^<
î 4
om oo - sT 0t■
-» >™..p
ï s™
H sk
r '/S
- îsj
s gt
r
5sr'?„.?ïï
oia
d
SB
pio
ja
xa
SE
oo
id
iO
M
^
0'I
nj3
o„ op
'''P
B-auiiap nnni
-uss omoo
- mo
D op
«t>
p o.-s
o p3d
? o^™
B S^^
^ ^
î m
JE
B P
j S
D ^ïa
S DO
u a
9.n
u i 0
- Tp
f f °
^
° ^P
î ^
O O
I BI
n L
T rL
T TQ
^ 'a^
B n?
O lÙ
a B
O TS
O TO
^ iS
S
opuBnb
cnn "
gnb sonpumm
'ragodiuoo b
a nb
J Bîo
u aiU
B ssa
j siu
t 5 •
S do
p t un
m sb
p oiu
a uiB
i i od
o i oo
^ Ap
a i oo
B i So
t oo
i S
a s^S
'g
(^
d
is
Oo
oT
vio
os
io
iv
a
o
aio
ix
VA
('IBiDUajajîQ Bi§o[
isa
opo
Biâ
pa
Bon
uop
^.ip
.-g
d. ^
^.iB
:o:
isj
-oo
,, '
..V
AlÀ
VT
OO
-sa Vj, OBoapo B^sap o"9 atunioA op nix ^ ÎIIA o^n^^idBD
• 3p
T A)
S B
j n:
j B
T .to
S B
s j^u
a 'O
B Ô
B O
O A
ap
' ap
B pi
i B
U G
S ja
d ap
*2
v:}
U9
m p
aiu
ap
no
Bio
ua
Siia
:ju
i a
p sB
Ôu
aia
jtp
SB
ssa
p
ob5bot;ïi9a B.iBd
'sa;sa? soso.iaumu
bztubSjo '«siBnputp
va no xN Oi î tv hv wv oa oh jv 9S3 8 PQ AMARAL FONTOURA
S g a n d f e t c ^ d a P r o -
principics psicctdg^of dlSe/^^
ï i H S S S r r '
-ci'Tro'problma'dT^prSpet S
e subordinado a leis esnerifirac t / complexo
pios que deve seguir a 4"ecào da eS
e, a Diditica. A Psicolopia Pruf..^ is^o
u m a c o m p l é t a r e v o l u ç â o n o s 0 P ® r a r
mostrando, entre outras coisas ^u^°l Pedagogia,
"decorar", nâo é "guardai mnV5 ^P^^^nder nào é
adotar atitudes novis modidcafse sim
«os desses assuntos no volume" 6
da âlcLolf ^o^'^eaS dS^"" ® ^ ^plicaçao
çoes psicolôgicas do criminn^^n as
condi-ao e..e, a person^,- de^n^g'^r
mSl'dc^âtlîîlïï '''' '^^'na. Estadl ^"'==^Sao da
«ï\.s
£3%" «iSj'S.:: ? d".r
5 > S I C O L O a i A G E R A L F H W O T Ê C N I C A ( v i d e S fi . " ) ' T e s t c g p a r a o r i c « £ a ç n o r o c a c i o n o < V c r i f i c a ç û o d a " i n t e l l s O n c i a p r à -l -l e u " d o c i i n d i d a t a . F i g u r a S — Q u a i a n i c l h o r f o r m a p r r 7 j ' / c r a m a d r i r n 7 i n l ô n i o : y l o u B r f M s u r a f i — V i K i i a m e l h o r n u t * i o i r o d r e o p u r o r u o m a r t fl o -L o n l i t V i g u r a T — Q u e é p r e c i g o f n z r r p f t i ' u o fi l l f o i r b i ' u t a p r u n x n / H X u i n a R F i g u r a 8 — Q u e é p r c c U i O f a z c r ■p a r a o f U l d a b a l a n ç a f i o o r b c » ' t t i o w i o i o ffigura 9 — Qttanlo pcaa o caixote c o l o c a d o n o p r c i C o à d i r e U a f ( K e s p o s U i n o f l m d o § 6 . " ) . ( T e s t e s t i e C l e u s e b a l r g u o — " O r i e n t a c i ô n r To C e s l o n a l " , v o l . I , V & B . 2 0 7 ) . T ^ J X I > J t $ I
surgindo as^ ^3ieologia do Amor. Ps.c^
^fSdf P^icologia do Homem Rural.
TULA 0.0 2-A,abalxo.)
Nas grandes Potênclas mo™^
r„-rrrp;S&«»-i"''
maior -««ojranda a formacao de uma
srsfp.^
sïïsï^iedS.s'3??.'."« " <
■
V
e s c u t a . . .§ 6.®) PSICOLOGU EXPERIMENTAL E PSICOTÉCNICA
6.1) PSICOLOGIA EXPERIMENTAL é a
verifica-çâo dos principios e fenômenos psicolôgicos através
de-experiências, isto é, mediants provas, aparelhos, ques-t i o n â r i o s e ques-t e s ques-t e s .
NÔTULA — N.® 2-A
Psicologia do Amor
••PsiSii°/n expressâo "Psicologia da guerra" ou
oufi?Hn ^ ® mesmo ampb sentido que
P S I C O L O a i A G E R A L 4 1 .
Como dissemos, até o século XIX a Psicologia era
d e m a s i a d a m e n t e f i l o s ô f i c a e t e ô r i c a . C o m o g r a n d e
desenvolvlmento das ciências, no século passado, tam-bém a Psicologia se beneficiou dessa renovaçâo de atitudes. Os fatos psiquicos passaram a ser encarados
como os fatos fisicos e biolôgicos, isto é, em têrmos de caiisa e ejeito.
E a verificaçâo cuidada, meticulosa dos fenômenos psicolôgicos, em condiçôes especiais, provocadas pelos psicôlogos, para melhor poderem estudâ-las, veio a
constituir a Psicologia Experimental.
O p r i m e i r o L à b o r a t ô r i o d e P s i c o l o g i a d o m u n d O : surgiu em 1878, na Alemanha, criadc por WUNDT, na
P l G U n A 1 0 p a r c o T i t c N t C A
V o i n p l i c a d o u p a r e l h o p a r a v i e d l r a a t M i i d a d e v i a i M l s ; a i u l : U i o t o A <1 pilôto de avide, viotoriata e outraa profiaaôea ou« dcpendein da
4 2 A F R O D O A M A R A L F O N T O U R A
Universidade de Leipsig. Em 1883, um discipulo seu,
STANLEY HALL, organizou o primeiro laboratorio da
América, na Universidade de John Hopkins, em Bal
timore (vide NÔTULA nP 3, abaixo). Rapidamente os
laboratôrios se multiplicaram pelo mundo inteiro e a
Psicologia passou a ser encarada do ponto de vista
fi-sico, matematico e fisiologico. Desenvolveram-se, assim,
OS métodos psicofisico, psicométrico e psicofisiologico,
de que nos ocuparemos no capitule seguinte (vide § 11).
Inventaram-se apareliios e maquinas para medir
ludo; sensaçôes, percepçôes, emoçôes, sentimentos, re
calques, complexes, atençâo, memôria, associaçâo de
i d é i a s .
Tais apareihos variam desde o simples espelho,
com um dispositivo especial, para medir a "escrita ao •espelho", e o tremômetro (vide figura 11) até o
tre-mendamente complicado aparelho de Darroio, confor me explicaremos no § 13.
NÔTULAS — N.o 3
Laboratôrios de Psicologia no Brasil
havido miUto desenvolvimento da Psioclogia
Ex-i s J s S S s - ï s s ;
criado, figura entre os melhores^a ^ ^^^entemente
torio do ISOP (Institute de Selecâo 0 rvî f °
labora-nacionalldado eopanhola, niaa de ha? m'ul?a^l'^ Jo'SfILu
P S I C O L O G I A G E R A L 4S
F I O U R A 1 1 l ' S l C O T É C S i O A
R i t t c a t i i i r o t h o é w " » t r e m ô m e t r o : s e r v e p e r n m c d i r a f i r m e s a c p r c c i e â o d o s g e s t o a ,
iwUrôlc 7notor, O pacltmtti Jtvtfrd c»tpni>/tO<r « "{/ulha o itcrcorrvr cotn ela as abcrturaa àd
ad-x o , « e n » i l d v i ad-x i t r t o c o r n i » b o r d a i ' , g f , t o c a r .
a c c n d c t i / i m l u s r c r t n c l h o n t t s f > a « m < j
Houve, é precise que se diga, um excesso, uma
febre de apareihos psicolôgicos. Em nossos dias ja
muitos dêles foram postos de lado, por nâo terem
fina-Udade prâtica. Para poder inedir um atributo, um
fenômeno psicolôgico, a mâquina tem que isolâ-lo,
con-siderâ-lo separadamente de todos os outros.
Ora, a Psicologia Estruturalista, ou Guestaltismo
(vide § 12.7) veio mostrar-nos que a criatura humana
reage sempre em situaçdo total. Nossa atençâo nâo
existe separada.de nossos sentimentos, nossa maior ou
mener memôria depende de nosso interêsse no assunto,
4 4 a f r o d o a m a r a l f o n t o u r a
P S I C O L O G I A G E R A L 4 9
For exemple: existe urn aparelho admîrâvel que, mede com precisao absoluta nossa acuidade auditiva, isto é, nossa capacidade de ouvir, (vide § 13.1,2)
veri-ficando a que distâneia o sujeito escuta a queda de
uma gôta d'âgua (uma so gôta) sôbre uma plaça de aluminlo, a uma altura de 20 centimeros. Tal aparelho se chama o acusiesteslômetro de TOULOUSE. Mas, que
acontece na vida prâtica? Acontece que nossa acuidade
auditiva estâ, a cada momento, Ugada à nossa atençâo, aos nossos intéressas, preocupaçôes de momento,
con-diçces fisiologicas de todo organisme naquele instante,
ao nosso cansaco, à pressa ou nâo de que estamos
pos-suidos, aos nossos estados afetivos. Renetimos: a
cria-tura humana reage sempre em situaçâo total, perante
um complexe de estlmulos que se interpenetram. se
combinam e alteram completamente os resultados da
prova de laboratôrio... (vide NÔTULA n.o 3-A, abaixo).
Mais recentemente, jâ no sécùlo XX, muitos
apa-relhos têm cedido îugar aos testes, às entrevistas do
paciente corn o psicôlogo, etc. Hâ numerosos testes que
em vez de mâquinas usam os Qiiestiondrîos: por i^o
os americanos os chamam de vaper and pencil fesfs
(testes de papel e lânisl: serâo apresentados.
igual-mente, no correr dêste livre.
6.2) PSICOTÊCNICA — Nos dltimos tempos sur-giu e se impôs vitoriosamente a palavra Psicotécnica, para significar as funçôes da Psicologia Experimental aplicadas aos vârios campos da atividade humana.
NÔTULAS — N.o 3-A
Sensaçôes e intcrêsse
• Mercet>e ao longe*
Podemos définir a Psicotécnica como sendo^ "a
cl-ência da aplicaçào prâtica da Psicologia ao servlço dos
problemas da cultura" (MUNSTERBERG). Ou, entâo:
"é a aplicaçào dos meios psiquicos para atingir fins
prâticos em todos os dominios da vida humana"
(BAUMGARTEN) . Do primeiro dêstes autores é
tam-bém a definiçâo, que julgamos melhor; "Psicotécnica
é a Psicologia a serviço da prâtica".
A Psicotécnica serve para resolver problemas e
para loniar mais ciicieutes, entre outras, as
segum-tes ciéncias: Meciicina, Administraçào Pùblica, Dneito.
Vem, ainda, presiando bons serviços na Propaganda
•comercial, no Cinema, no TràTisito Pîiblico. A lespei^
dêste ultimo campo, por exemplo, a Psicotecmca vem
colaborando utilmente na preparaçao cie motorist^,
o u m e l h o r , n a s e l e ç à o d e c a n d i d a t e s a '
iicando se o indivicluo possui
•acuidade visual, presença de espirito, „
vimentos, rapidez de reaçâo, etc., que o
dirigir uin carro no meio do intensissimo
g r a n d e s c i d a d e s m o d e r n a s .
Mas é sobretudo no cainpo
Em^re-ballio que muito vem lazendo a ceritenas de
■
laçào à EscoLa, os psicotécnicos alunos bem
testes para ve;ific4ào da inteligencia
como de seu apr^eitamento f f
cesses para o reajustamento de alunos J »
•procuram descobrir a vocaçâo ou pro p
tem mais inclinaçào o aluno, etc.
^
T r n b a l h o .
a
P s i c o t é c n i c a
d e
-Quanto ao campo do , seleçâo profissional
senvolve as seguintes ^tividades Wo
(isto.é, escolhTdo melhor candid^
^nada funçâo); °"®^nado individuo); organlza-
inelhor funçao para determ e usinas, etc.
46 A F R O D O A M A R A L F O N T O D R A P S I C O L O G I A G E R A L 4 ?
Na Medicina, que citamos atrâs, a Psicotécnica vem adquirindo enonne importância com a descoberta
de processes para curar numerosas moiéstias nervosas
e mentais. Tais processos constituem a Psicoteravia,.
que ]a e urn novo ramo da Psicotécnica. Através da
Psicoterapia é possivel fazer desaparecerem recalques
Ê possivel até
reajus-^ s e t e n h a m
5
■
") PSICOIOGIA EDUCACIONAL
'Aplicaçao do présente capitule à Pedasogin)
Nosso desein &
« e , . a s s i »
II) J, . ^ diversas « diversL^
Po^e pve.
tôdas o ' ®atéri2^rt„ e*" com a aula, ou
lamente.. ^ '^"anças te^'°êvama. intensi-
na aut^g4?' luerer
c o m p o r s
III) Da mesma forma o mestre précisa lembrar-se que OS estimulos aplicados a certos meninos com muito
e x i t o e s t a r â o d e s t l n a d o s a f r a c a s s a i * c o m o u t r e s a l u n o s .
IV) O professor deverâ, entào, procurai* conheeer
cada menino, para estudar qual a melhor maneira de
conduzi-lo. E para atingir esse objetivo, deverâ
veri-ficar as condlçôes de saûde e de alimentaçâo da cri-,
ança, sua vida de familia, os problemas domésticos que
acaso afetcni a exislencia daquele aluno.
V) o mesmo estimulo S produz no inesmo alimo.
reaçôes diferentes R, R„ e R-, segundo o estado fisico,
as disposiçôes de esplrito e a harmonia ou nao
quc-a criquc-ançquc-a tenhquc-a no seio dquc-a fquc-amiliquc-a. O professor d^e,
pois, levar em conta êsses motivos, para compreender
® julgar as açôes do aluno cada dia. Nâo
exempio, dar nota zero a um aluno que nâo soube
iiÇâo sem que antes o mestre verifique quais as
cau-do fato: trabalho cau-doméstico. cau-doença na lamma,
f^^viço externo, ou. entâo. vadiagem. preguiça, falta ae
mterêsse...
§ 8.0) TÔFICOS PAK.A. DEBATE EM CLASSE
Mostrar a evoluçâo dos conceitos de Psicologia.
Podemos hoje em dia dizer que "Psicologia é o.
estudo da aima"? Sim ou nâo? Por que.
^ostrar a diferenca que hâ entre
S ^ R de um lado, e S E.
lado.
4 .
Enumerar os principals campos da Psicotécnica.
pizer por que a Psicologia Experimental tem tant .
i 8 A F R O D O A M A R A L F O N T O U R A
Î 8 . ° - A ) L E I T U R A S C O M P L E M E N TA R E S
1. CUVILLIER, Armand — "ABC de Psicologia";
Cia. Editôra Nacional; 3 a ediçâo; Sào Paulo
1 9 3 4 .
lo, SM ' Melhoramentos; Sào
Pau-Sao Paulo, 1938 . '
■
Eiiitora Nacional;
C A P I T U L O
I I
Métodos e Escolas em Psicologia
F l c h a - r e s u m o :
9 ) C O N C E I T O D E M É T O D O
Ê o caminho para se atlngir determlnado flm
O s m é t o d o s c i e n t î f l c o s : d e d u t l v o e I n d u t l v o .
1 0 ) M É T O D O P S I C O L Ô G I C O S
1 ) O b s e r v a ç â o ; t
I) Observaçâo Interna ou In-trospecçâo.
n) Observaçâo externa ou Ex-trospecçâo. 2 ) E x p e r i m e n t a ç â o 11 » A E X P E R I M E N TA Ç A O 1) Método pslcofislco 2 ) M é t o d o p s i c o m é t r i c o 3) Método psicofisiolôgico 4 ) M é t o d o p s i c o p a t o l ô g i c o
5> Método de introspecçâo experimental
6 ) M é t o d o p s i c o g a l v â n i c o
7) Método de inquérltos e testes
1 2 ) T E O R I A S O U E S C O L A S P S I C O L Ô G I O A S
1 ) E s c o l a c l â s s i c a 2 ) E s c o l a a t o m i s t a
50 A F R O D O A M A R A L F O N T O U R A F i c h a - r e s n m o ( c o n c l o s â o ) : I U 3) Ref]exeologIa 4 ) B e h a v i o r i s m o 5 ) P s l c a n â l l s e 6 ) G u e s t a l t l s m o 1 3 ) P S I C O L O G I A E X P E R I M E N TA L : A FA R E L H O S F S I -C O L Ô G I -C O S 1) Aparelhos de excltaçâo:
medida das sensaçôes visuals, auditivas, olfativas,
tàctels, etc.
2) aparelhos de reaçâo:
Ergôgrafo — Pneumôgrafo — Esflgmomanômetro
— Pletlsmôgrafo, etc.
3) aparelhos cronométricos:
cronômetro, cronôgrafo, cronoacôplo. 4) aparelhos conjugados:
Aparelho de DARROW
H) PSICOLOGIA EDUCACIONAL: AFLICAÇOES FEDA-G6GICAS DO PRESENTE CAPITTLO.
15) TÔPICOS PARA DEBATE EM CLASSE
5 9.«) CONCEITO DE MÉTODO
"Método" é 0 caminho para se atingir deteiininado fim. Em qualquer ciência, método é o conjunto de pro
cesses através dos quais se atingem as finalidades, os
objetivos daquela ciência.
O s m é t o d o s c i e n t î f i c o s s â o f u n d a m e n t a î m e n t e d o i s ,
dos quais se derivam todos os outros. Êsses dois sâo
o método dedutivo e o método indutivo.
9.1) MÉTODO DEDUTIVO — No método dedu
tivo o nosso raciocinio caminha do gérai para o par
ticular: partindo de uma verdade gérai chega a uma
verdade particular. Seu tipo clâssico é o "silogismo"
d e A R I S T Ô T E L E S : " t o d o h o m e m é m o r t a l ; e r a , e u
sou homem; logo, eu sou mortal".
9.2) MÉTODO INDUTIVO — No método indutivo
nosso raciocinio percorre caminho oposto: do particular
para o gérai. Partîmes da observaçâo de um fenômeno
particular e de observaçâo em observaçâo de fatos
particulares, chegamos, através da generalizaçâo, a
uma verdade universal. Complemento indispensâvel da
observaçâo é a experimentaçào, outro pilar bâsico do
m é t o d o i n d u t i v o .
§ 10) MÉTODOS FSICOLÔGÏCOS
Os métodos usados na Pslcologia cientifica sâo de natureza indutîva. Baseiam-se na observaçâo e na ex perimentaçào.
62 A F R O D O A M A R A L F O N T O U R A Hâ duas maneiras de se fazer ohservaçào em Psi-cologia: ou o individuo observa a si niesmo, ou observa
os outros. No prlmeiro caso tamos a observaçao inter
na, chamada introspecçâo. Na segunda hipotese temos
a observaçao externa, ou extrospecçâo.
10.1) A INTROSPECÇAO — A instrospecçâo,
por-tanto, e a analise do individuo pelo prôprio individuo.
ou seja, a auto-anâlise.
c l ê n e ^ f ° ^ o s s a G O U S
SE refietimos sobre nos mesmos, o que se chama
bmttfrntrf<1® consciêfcia (e^
t o
m o r a l
" o
s e n
-açôes que Ô in'div&
direto, ^pesso?M^^ dni ^°^^cimento
C O S . M a s a o f c n o m e n o s p s î q u i
-introspectivo tem o defeito^de ° '"étodo
mite mensuraçâo nem compamçloP®''"
GEMS"^"nâo "ef°sp° disse o
Padre-gunta; nâo sel se êîe Lte^i®nh «^ha
per-fprime de fato o que senl êle
®"as palavras".,.
«S'S.Î?».»•» '«tape..
» « > s r , « î s & s ï " S i f .
o o n s o m X p e n e t . . » .
» - ' t a . • . « " S S i ? .
O método extrospectivo tem a grande vantagem de permitir medidas exatas, contrôle, resultados
numé-r i c o s , e s t a t i s t i c o s : é a s s i m u m m é t o d o numé-r i g o numé-r o s a m e n t e o b j e t i v o o u c i e n t i j i c o .
Mas tem o grande defeito de nâo pénétrai* no
psi-quismo do individuo, limitando-se a apreciâ-lo através de suas manifestaçôes, de seus produtos e efeitos, sem poder conhecer as causas reais que levam o individuo a t e r d e t e r m i n a d a a t i t u d e .
Dizem os que sào contra êsse método; — "eu vejo
um homem tirar o chapéu na minha direçâo e pense "como êsse homem me cumprimenta, se nâo o
conhe-ço?" Depois raciocino melhor e digo que talvez êle
tenha cumprimentado alguém perte de mim. Ou, quem sabe, tirou o chapéu porque este Ihe apertava a cabeça? Afinal, vamos verificar que êle teve êsse gesto simples-mente porque estava com calor na cabeça..
Assim se vê que uma Teaçào do individuo pode ser
provocada por quatro ou cinco causas diferentes...
10.3) INTROSPECÇAO — EXTROSPECÇAO. — A verdade é que ambos os métodos têm vantagens e defeitos, sâo Incompletos. Entâo, devemos trabalhar
com ambos, fazendo cada quai preencher as lacunas d o o u t r o . A r e s p e i t o d i z G E O R G E S D U M A S : — " S e
bem que a Psicologia Experimental pretenda desprezar a introspecçâo, ninguém contesta que qualquer outra
forma de Psicologia nos séria, sem a introspecçâo,
in-teiramente impossivel.,. Nâo precisanios insistir sôbré
a importância e a necessidade da Psicologia intros-p e c t i v a " . . .
§ 11 ) A E X P E R I M E N TA Ç A O
Os principals métodos expérimentais, criados pela
Psicologia sào o psicofisico, o psicométrico, o psico:
fisiolôgico, 0 psicopatolôgico, o psicogalvânico, a in
trospecçâo experimental e, finalmente, o método d.e
54 A F R O D O A A i A R A L F O N T O U R A I > 3 Î C O L Ô 0 1 A O È f l A t 55 inquéritos é testes. Passemos a examinar cada uni dêles
em separado.
n.l) RIÉTODO PSICOFISICO — Em todo
fenô-meno psiquico hâ dois elementos a distingulr (como
ja Qissemos à pâg. 21): um estimulo e uma reaçâo. O
e^imulo ou excitante é aquilo que leva o sujeito a
ou reacâo^mif'rt ^ ®sse movimento de resposta
é proveMenfpc estimulos sensoriais, isto
o'nome de ^0 - sentidos, recebe
l l s ê T a
^
é
a
a n â
-W E B m e T O h n e h ^ ^ ' « l ' ' e
que assim se enuncia:
cresce em progressâo
«as em progressâo aritmmca^'"^"'^^
™ l a s
e
l â m p a d a
d e
1 0 0
u^a sScio S n®
pro-' S e
- É o e s t u d o
« t i e S T t ^ l o s e s t !
-" « 1 g e s t o c a m p a n h i a d e c o r r e
^0 tempo de réagir \ Psicometria é poh" ®
^ • (A respeito vidp j? ' - niedida
» 1 1 - 3 ) M É T n n ^ ° c a p i t u l o I X . )
»"S"rp54£?ï"iis.ï
"t'siologia estuda
também as alteraçôes produzidas no organisme pelos fenômenos psiquicos. Exemple: o mêdo, a raiva, as vârias emoçôes alteram a composiçào do sangue, o funcionamento do figado e dos intestines, o ritmo do coraçâo, etc. Êste ultimo ôrgâo, o coraçâo, é o mais afetado pelos fenômenos, que podem produzir reaçôes emocionais até a sincope e a morte.
11.4) MÉTODO PSICOPATOLÔGiCO — Procura conhecer os fenômenos psiquicos dos individuos
nor-mais através do estudo dos anornor-mais (dementes,
psico-patas ou loucos, bem como os retardados, idiotas, etc. ), tal como a medicina, que estuda os cadâveres e os
doentes para tirar conclusôes a respeito dos organismes
vivos e sadios. A Psicopatologia estuda ainda os casos de hipnotismo, dupla personalidade, etc.
11.5) MÉTODO DE INTROSFECÇÀO EXPERI
M E N TA L — P r o c u r a e l i m i n a r o s i n c o n v e n i e n t e s d a
introspecçâo pura (jâ apontados no parâgrafo 10.1).
Consiste em provocar determinadas reaçôes no
indivi-d u o e , a o m e s m o t e m p o e m q u e s e r e g i s t r a m e s s a s
reaçôes externas, pedir ao paciente que descreva o que êle sentlu ou estâ sentindo, isto é, que nos dê uma descriçâo de como se passam seus fenômenos mentais.
11.6) MÉTODO PSICOGALVANICO — Tem por objetivo conhecer as reaçôes mentais do individuo, isto é, as reaçôes que êle nâo révéla espontâneamente, através do registro elétrico das alteraçôes internas do
s e u o r g a n i s m o . C o m o s e s a b e , o o r g a n i s m o h u m a n o tem um potencial elétrico, tem eletricidade. As atitudes
mentais e as emoçôes do individuo produzem altera
çôes nesse potencial elétrico, invisiveis aos observadores