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ECF - ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL

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Fi na lid ade Infor mar tod as as ope ra ções que influenciem na co mpo sição da ba se de cá lculo e na a pur ação do Imp ost o s obr e a Rend a d a Pe ssoa Juríd ica ( IRP J) e da C ontr ib uiçã o Socia l so br e o Lucr o (C SL )

Ob rig at or ied ad e São obr iga da s ao pr ee nchime nto d a EC F, d e for ma ce nt r aliza da pe la m at riz, tod as a s p essoa s jur ídi ca s e e quip ar ad as, i nclusiv e im une s e is enta s, sej am el as tr ib ut ad as pe lo lucr o re al, lucro a rb itr ad o ou lucro p re sumid o.

D isp ensa

Est ão di spe ns ad as da a pr ese ntaçã o d a ECF: a ) as pe ssoa s juríd icas op ta nt es p elo Simp les Na ci onal; b ) os ór gão s p úblicos , a s auta rq ui as e as fund açõe s p ública s; e

c) as p esso as juríd icas inat iva s, a ssim consid er ad as aq ue las que não te nha m efet uad o q ua lq ue r at ivid ad e ope ra cional, não ope ra ci ona l, p at rim onial ou financeir a, inclusi ve apl icação no mer cad o financeir o o u de cap ita is, dura nt e tod o o ano-cale nd ár io, as q uais de ver ão cum pr ir as ob r iga çõe s acess ória s pr evi sta s na le gis lação e spe cí fi ca .

P ra zo d e e nt r ega

A EC F d ev e ser t ra nsmit ida a nua lme nt e ao Spe d at é à s 23h59m in59s, horá ri o d e Bra sília , d o últ im o d ia út il do mê s d e julho do ano s eg ui nt e ao a no -cal endá rio a q ue s e re fira a e scrit ura ção.

A ssinat ura d igi tal

A ECF d ev e se r a ssinad a d igit alm ent e me dia nte ce rt ificad o (d o t ipo A 1 ou A3 ) e mit ido p or entid ad e cr ed enciad a p ela I nfr ae str utura de Chav es P úb licas Br asi leir a (I CP -Br asi l), a fim d e ga ra nt ir a a ut or ia, a aut enti ci dad e, a int eg rid ad e e a va lid ade j uríd ica do d ocum ento d igit al .

R et ifica ção

A p essoa jur íd ica p ode rá efe tuar a r eme ssa de a rq ui vo e m r et ificação ao ante ri or, de sde q ue ob ser va dos a p er mi ssão, as re gr as, os p r azos e sta be lecid os p ela RFB, be m com o o p ra zo pr es cr icional de 5 anos. Com o há contr ole de sa ldos , caso ha ja e ve nt ual r et ificação da EC F t ra nsmit ida d e anos ant er ior es:

a ) de ve rá ocor re r a r et ificação de t od os o s a no s p ost er ior es já t ra ns mit idos ;

b ) a re ti fi ca ção de a rq ui vos já t ra nsm iti dos d eve rá se r fei ta na sua ínteg r a, poi s a EC F nã o a ce it a ar quivos comp lem ent ar es pa ra o me smo p er íod o i nfor ma do.

Em face da publicação do ADE Cofis nº 30/2017 - DOU 1 de 05.05.2017 e da Instrução Normativa RFB nº 1.700/2017 - DOU 1 de 16.03.2017, este procedimento foi atualizado. Tópicos atualizados: Todos.

Resumo: Este procedimento trata da Escrituração Contábil Fiscal (ECF), de apresentação obrigatória, desde o ano-calendário de 2014, exercício de 2015, para todas as pessoas jurídicas, inclusive imunes e isentas, quer sejam tributadas pelo lucro real, lucro arbitrado ou lucro presumido. 1. QUADRO SINÓTICO 2. FINALIDADE 3. HISTÓRICO LEGISLATIVO 3.1 Sped 3.2 ECF 3.3 Manual da ECF

4. PESSOAS JURÍDICAS OBRIGADAS 4.1 Sociedades em Conta de Participação (SCP)

4.2 CIO (Comitê Olímpico Internacional), RIO 2016 e Empresas Vinculadas 4.3 Pessoas jurídicas dispensadas

5. PRAZO DE ENTREGA 5.1 Situações especiais

5.2 Quadro sinótico - Eventos especiais 6. ECD

6.1 Recuperação de dados 6.2 Plano de contas referencial

6.3 ECD com encerramento de exercício diferente da ECF 6.4 Mudança de contador ou de plano de contas 6.5 Arquivos corrompidos ou extraviados 6.5.1 ECD

6.5.2 ECF 7. Penalidades 7.1 Lucro real

7.2 Lucro presumido, lucro arbitrado, imunes ou isentas 8. Retificação

9. Leiaute

9.1 Validação, assinatura digital, transmissão e visualização 9.2 Procuração eletrônica

9.3 Características do arquivo 9.4 Recuperação da ECF 9.4.1 Erro na recuperação da ECF 10. Blocos da ECF

11. Plano de contas: societário e referencial 11.1 Plano de Contas Societário

11.2 Plano de Contas Referencial 12. O que informar

A Escrituração Contábil Fiscal (ECF) é uma obrigação acessória de caráter eminentemente fiscal destinada a todas as pessoas jurídicas, inclusive imunes e isentas, sejam elas tributadas pelo lucro real, lucro arbitrado ou lucro presumido.

Relacionamos no quadro a seguir, as principais informações sobre a ECF:

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Escrituração Contábil Fiscal (ECF)

Sumário

Re tor nar a o Sumá rio 1. QUADRO SINÓTICO

(2)

P enali dad es A nã o ap re sent ação d a ECF no p ra zo fixad o ou a sua a pr ese nt ação com incor r eções o u om issõe s, acar r et ar á ap licação, ao infra tor , d e mult as a plica da s à s p es soas jur ídi ca s t r ibut ada s pe lo:

a ) lucr o re al:

a .1) que d eix are m d e a pr ese nt ar ou a ap re sent ar em a ECF e m at r aso suje it am-se a mult a eq uival ente a 0,2 5%, p or m ês-cale nd ár io ou fra ção, d o lucr o líquid o ante s d o IRP J e d a CSL, no pe ríod o a que se r efe re a e scrit ura çã o, lim ita da a 10 %, obse rv ando-se o lim ite de :

a .1.1 ) R$ 100 .000 ,00, p ar a as pe ssoas jur ídi ca s que no a no-cale ndá rio ant er ior t ive re m a ufe ri do re ceit a br uta t ota l, igual ou i nfe rio r a R$ 3 .600 .000, 00;

a .1.2 ) R$ 5.0 00.0 00,0 0, pa ra a s p es soas jur ídi ca s q ue não se enq ua dr ar em na hipó te se da le tr a "a .1.1 ".

a .2) no caso de o missã o, inexa tid ão, incor re çã o na EC F, a mult a ser á de 3 %, nã o infe rior a R$ 100 ,00, d o valor omit id o, ine xat o ou incor re to; a .3) sem pr ej uízo d as m ult as supr ame nci ona da s, a plica -se o d isp osto no ar t. 47 da Lei nº 8 .9 8 1 / 1 9 9 5( ar bit ra me nt o d o lucro) à p es soa j ur íd ica que não escr itur ar a EC F de a cor d o com a s d isp osiçõe s d a leg isla ção tr ib ut ár ia;

b ) lucro pr e sum ido , l ucr o a rb it ra do, im une s ou ise nt as:

b .1) a nã o ap re sent ação da EC F p el os contr ibuint es q ue a pura m o IRP J pe la si ste má tica do l ucr o pr es um ido, lucro a rb it ra do ou e ntid ad es im une s o u ise nt as nos pr azo s fixa do s a ca rr et ar á a ap licação , a o infr at or , d as mult as a se guir :

b .1.1 ) R$ 500 ,00 po r mê s-ca lendá ri o ou fr açã o, r el at ivam ente à s pes soas jur ídica s q ue est ive re m em início d e at ivid ad e ou q ue s eja m imunes ou ise nt as ou q ue, na últim a de cl ar ação ap re sent ad a, te nha m ap ur ad o lucr o pr esumi do;

b .1.2 ) R$ 1. 500, 00 por mês -cal endá rio ou fra çã o, re lat iva ment e às de ma is pe ssoas jur ídi ca s;

b .2) a a pr ese ntaçã o da ECF com infor ma ções incor re ta s, incomp let as o u om it ida s sujei ta o infr at or à mult a d e 3 %, não infer ior a R $ 100 ,00, do v alor das t r ansaçõe s com er ciais ou da s ope ra çõ es financeir as, p ró pr ias d a pe ssoa j ur íd ica ou d e t er ce ir os em r ela ção aos q ua is se ja r esp onsáv el tr ib ut ár io.

Decreto nº 6 . 0 2 2 /2 0 0 7 Inst ituiu o Sp ed.

Instrução Normativa RFB nº 9 8 9 /2 0 0 9

Insti tuiu o e -L alur , i nicia lme nt e d e ap re senta ção obr ig at ória s ome nt e pa ra a s pe ssoas jur ídi ca s suj eit as à ap ura çã o do IRP J p el o r eg ime d o l ucr o r ea l.

Instrução Normativa RFB nº 1 . 3 5 3 /2 0 1 3

Insti tuiu a Es cr it ur ação Fi sca l Di git al do Im post o sob re a R enda e d a Co nt ri buição Soci al sob re o Lucro Lí quid o d a Pe ssoa Jurí dica (EF D-IRP J), q ue er a obr ig ató ria p ar a as p essoa s juríd icas suje ita s à apur ação d o IR PJ pe lo re gim e do lucro r ea l, pr esumi do ou ar bi tr ad o, e ta mbé m pa ra a s pe ssoas jur íd ica s imunes e ise nt as.

Instrução Normativa RFB nº 1 . 4 2 2 /2 0 1 3

Insti tuiu a EC F, to rnand o-a o br iga tór ia , d esd e o ano-cale nd ár io de 2 014 (e xe rcício de 2 015) , a tod as as p ess oas jurí dicas , i nclusiv e as e quip ara da s.

Ato Declaratório Executivo Cofis nº 9 8 /2 0 1 3 Ato Declaratório Executivo Cofis nº 8 3 /2 0 1 4 Ato Declaratório Executivo Cofis nº 2 0 /2 0 1 5 Ato Declaratório Executivo Cofis nº 4 3 /2 0 1 5 Ato Declaratório Executivo Cofis nº 6 0 /2 0 1 5 Ato Declaratório Executivo Cofis nº 8 3 /2 0 1 5 Ato Declaratório Executivo Cofis nº 1 0 /2 0 1 6

Na ECF, a pessoa jurídica deverá informar todas as operações que influenciem na composição da base de cálculo e na apuração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL).

A ECF possibilita às empresas obrigadas à entrega da Escrituração Contábil Digital (ECD) a utilização dos saldos e contas da ECD para preenchimento inicial da ECF. Além disso, a ECF também recuperará os saldos finais da ECF anterior.

Na ECF, haverá o preenchimento e controle, por meio de validações, das partes A e B do Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real (e-Lalur) e do Livro Eletrônico de Apuração da Base de Cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro (e-Lacs). Todos os saldos informados nesses livros também serão controlados e, no caso da parte B, haverá o "batimento" de saldos de um ano para outro.

As normas a seguir dispõem sobre o Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Contábil Fiscal (ECF):

Re tor nar a o Sumá rio 2. FINALIDADE

Re tor nar a o Sumá rio 3. HISTÓRICO LEGISLATIVO

Re tor nar a o Sumá rio 3.1 Sped

Re tor nar a o Sumá rio 3.2 ECF

Re tor nar a o Sumá rio 3.3 Manual da ECF

(3)

Ato Declaratório Executivo Cofis nº 2 0 /2 0 1 6 Ato Declaratório Executivo Cofis nº 4 2 /2 0 1 6 Ato Declaratório Executivo Cofis nº 4 6 /2 0 1 6 Ato Declaratório Executivo Cofis nº 3 0 /2 0 1 7( em v igor )

São obrigadas ao preenchimento da ECF, de forma centralizada pela matriz, todas as pessoas jurídicas e equiparadas, inclusive imunes e isentas, sejam elas tributadas pelo lucro real, lucro arbitrado ou lucro presumido.

Notas

(1) Consideram-se equiparados às pessoas jurídicas: a) os empresários (antigas firmas individuais); e

b) as pessoas físicas que, em nome individual, explorem, habitual e profissionalmente, qualquer atividade econômica de natureza civil ou comercial, com o fim especulativo de lucro, mediante venda a terceiros de bens ou serviços;

c) as pessoas físicas que promoverem a incorporação de prédios em condomínio ou loteamento de terrenos, nos termos dos arts. 151 a 155 do RIR/1999 .

(2) As pessoas jurídicas imunes ou isentas estão obrigadas a apresentar a ECF, mesmo que desobrigadas da entrega da EFD-Contribuições ou da ECD (Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012 , art. 4º , § 3º; Instrução Normativa RFB nº 1.420/2013 , art. 3º , III; Instrução Normativa RFB nº 1.595/2015 ).

( RIR/1999 , art. 150 ; Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013 , art. 1º , caput; Ato Declaratório Executivo Cofis nº 30/2017 )

No caso de pessoas jurídicas sócias ostensivas de Sociedade em Conta de Participação (SCP), a ECF deve ser transmitida separadamente para cada SCP. Além da transmissão da ECF da sócia ostensiva, cada SCP terá de entregar a sua. Nessa hipótese, caso a pessoa jurídica tenha SCP, cada SCP deverá preencher e transmitir sua própria ECF, utilizando o CNPJ da sócia ostensiva e o CNPJ/Código de cada SCP.

Nota

No caso de SCP extinta ao longo do ano de 2014, como não havia obrigatoriedade de entrega da DIPJ por SCP, também não há obrigatoriedade de entrega da ECF. Portanto, em relação ao ano-calendário 2014, as SCP que devem entregar a ECF são as existentes em 31.12.2014. A partir do ano-calendário 2015, todas as SCP devem entregar a ECF, inclusive as extintas ao longo do ano-calendário de 2015.

(Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013 , art. 1º , § 1º; Ato Declaratório Executivo Cofis nº 30/2017 ; Nota Técnica ECF nº 2/2015)

Se entidade não domiciliada no Brasil efetuar, ainda que somente para a realização e organização dos jogos olímpicos (Comitê Olímpico Internacional - CIO, RIO 2016 e Empresas Vinculadas), comercialização de produtos ou serviços no Brasil, deverá entregar a ECF.

Nota

De acordo com o Manual da ECF, o Comitê Olímpico Internacional - CIO, RIO 2016 e Empresas Vinculadas que comercializarem produtos ou serviços no Brasil devem apresentar a ECF, conforme as orientações a seguir:

a) Registros obrigatórios: 0000, 0010, 0020, 0030, 0930, X480;

b) Registro 0000: Preencher conforme instruções do Manual de Orientação do Leiaute da ECF; c) Registro 0010: No campo 0010.FORMA_TRIB, preencher o código 9 (Isenta do IRPJ);

d) Registro 0010: No campo 0010.TIP_ENT, preencher o código "14" (CIO e Entidades Relacionadas);

e) Registro 0020: No campo 0020.IND_PJ_HAB (PJ Habilitada no Repes, Recap, Padis, PATVD, Reidi, Repenec, Reicomp, Retaero, Recine, Resíduos Sólidos, Recopa, Copa do Mundo, Retid, REPNBL-Redes, Reif e Olimpíadas), preencher "S" (Sim);

f) Registro 0021: No campo 0021.IND_OLIMPIADAS, preencher "S" (Sim); g) Registro 0030: Informar os dados do representante legal no país;

h) Registro 0930: Informar os dados dos representantes ou procuradores que assinarão digitalmente a ECF; i) Registro X480: Preencher conforme instruções do Manual de Orientação do Leiaute da ECF.

(Ato Declaratório Executivo Cofis nº 30/2017 )

Re tor nar a o Sumá rio 4. PESSOAS JURÍDICAS OBRIGADAS

Re tor nar a o Sumá rio 4.1 Sociedades em Conta de Participação (SCP)

Re tor nar a o Sumá rio 4.2 CIO (Comitê Olímpico Internacional), RIO 2016 e Empresas Vinculadas

(4)

Situaç ão esp ec ial /Ev ento Escr itur aç ões Pra zo d e entr eg a E xc eçõ es

Extinção Uma única ECF com data final igual à data da situação especial.

Até o último dia útil do terceiro mês subsequente à data da situação especial.

Para situações especiais que ocorrerem entre janeiro e abril do ano-calendário, a entrega é até o último dia útil do mês de julho. Estão dispensadas da apresentação da ECF:

a) as pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional; b) os órgãos públicos, as autarquias e as fundações públicas; e

c) as pessoas jurídicas inativas, assim consideradas aquelas que não tenham efetuado qualquer atividade operacional, não operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado financeiro ou de capitais, durante todo o ano-calendário, as quais deverão cumprir as obrigações acessórias previstas na legislação específica.

(Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013 , arts. 1º , § 2º, e 5º; Instrução Normativa RFB nº 1.489/2014 ; Instrução Normativa RFB nº 1.524/2014 , art. 1º ; Instrução Normativa RFB nº 1.574/2015 ; Instrução Normativa RFB nº 1.605/2015 , art. 1º ; Instrução Normativa RFB nº 1.659/2016 , art. 1º ; Ato Declaratório Executivo Cofis nº 30/2017 )

A ECF deve ser transmitida anualmente ao Sped até às 23h59min59s, horário de Brasília, do último dia útil do mês de julho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira a escrituração. A ECF deve ser assinada digitalmente mediante certificado emitido por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), a fim de garantir a autoria, a autenticidade, a integridade e a validade jurídica do documento digital.

(Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013 , art. 3º , caput e §§ 1º e 5º; Instrução Normativa RFB nº 1.633/2016 , art. 1º ; Instrução Normativa RFB nº 1.659/2016 , art. 1º )

Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a ECF deverá ser entregue pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incorporadas e incorporadoras, até o último dia útil do 3º mês subsequente ao do evento, observando-se que:

a) a obrigatoriedade de entrega da ECF, não se aplica à incorporadora, nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada, estejam sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao do evento; e

b) nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, ocorrido de janeiro a abril do ano-calendário, o prazo mencionado será até o último dia útil do mês de julho do referido ano, mesmo prazo da ECF para situações normais relativas ao ano-calendário anterior.

Notas

(1) A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) informou no Portal do Sped, em seu site na Internet (www.sped.rfb.gov.br), que no caso de situações especiais (cisão, fusão, incorporação, etc.) que ocorreram em 2014 deviam ser entregues por meio da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ). A RFB ressaltou ainda que, a Escrituração Contábil Fiscal (ECF) somente será utilizada para transmissão de situações especiais de 2015 em diante.

(2) A transformação não é um evento que represente interrupção do período para cálculo dos tributos, portanto, as opções "Resultante de Transformação" (código 3 do registro 0000.IND_SIT_INI_PER) e "Transformação" (código 7 do registro 0000. SIT_ESPECIAL) foram excluídas do registro 0000.No caso de transformação no período (exemplo: a empresa passa de LTDA. para S/A), a ECF deve ser transmitida em arquivo único para todo o período.Portanto, se não houve situação especial e nem abertura ou início de obrigatoriedade no período, os campos do registro 0000.IND_SIT_INI_PER e registro 0000.SIT_ESPECIAL serão preenchidos da seguinte forma: registro 0000.IND_SIT_INI_PER: 0 - Regular (Início no primeiro dia do ano). Registro 0000.SIT_ESPECIAL: 0 - Normal (Sem ocorrência de situação especial ou evento). A ECF deve recuperar os arquivos da ECD relativos à transformação (para as empresas obrigadas a entregar a ECD, tendo em vista que, na ECD, no caso de transformação, são transmitidos dois arquivos separados.

(3) No caso de pessoas jurídicas resultantes de cisão/fusão ou remanescentes de cisão, ou que realizaram incorporação os campos 6, 7, 8 e 9 do registro 0000 devem ser preenchidos da seguinte forma, caso não ocorra outra situação especial no período:

- campo 6 (indicador do Início do período): 2 = Resultante de cisão/fusão ou remanescente de cisão, ou realizou incorporação (para que o sistema aceite uma data de início diferente de 01.01).

- campo 7 (indicador de situação especial): 0 = Normal - sem ocorrência de situação especial ou evento (para que o sistema aceita a data final em 31.12).

- campo 8 (patrimônio remanescente em caso de cisão): <em branco>, pois essa informação iria no primeiro arquivo enviado (até a data da cisão).

- campo 9 (data da situação especial): <em branco>, pois não há situação especial no período (a situação especial ocorreu no período anterior).

(Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013 , art. 3º ; Instrução Normativa RFB nº 1.633/2016 , art. 1º ; Nota Técnica ECF nº 1/2015; Nota Técnica ECF nº 2/2015)

EVENTOS ESPECIAIS

4.3 Pessoas jurídicas dispensadas

Re tor nar a o Sumá rio 5. PRAZO DE ENTREGA

Re tor nar a o Sumá rio 5.1 Situações especiais

Re tor nar a o Sumá rio 5.2 Quadro sinótico - Eventos especiais

(5)

Fusão Uma única ECF com data final igual à data da situação especial.

Até o último dia útil do terceiro mês subsequente à data da situação especial.

Para situações especiais que ocorrerem entre janeiro e abril do ano-calendário, a entrega é até o último dia útil do mês de julho.

Incorporação/Incorporada Uma única ECF com data final igual à data da situação especial.

Até o último dia útil do terceiro mês subsequente à data da situação especial.

Para situações especiais que ocorrerem entre janeiro e abril do ano-calendário, a entrega é até o último dia útil do mês de julho.

Incorporação/Incorporadora

Duas ECF:

- Uma com data final igual à data da situação especial.

- Outra com data inicial igual à data imediatamente posterior à situação especial. O indicador de início do período deve ser igual a 2 (resultante de cisão/fusão ou remanescente de ci são, ou realizou incorporação). O campo situação especial deve ser preenchido ser preenchido com "0" (Normal)

- A primeira deve ser entregue até o último dia útil do terceiro mês subsequente à data da situação especial. - A segunda deve ser entregue no prazo das ECF normais.

- Para situações especiais que ocorrerem entre janeiro e abril do ano-calendário, a entrega é até o último dia útil do mês de julho. - No caso de incorporada e incorporadora estarem sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao evento, não é necessária a entrega de ECF de situação especial.

Cisão total Uma única ECF com data final igual à data da

situação especial

Até o último dia útil do terceiro mês subsequente à data da situação especial.

Para situações especiais que ocorrerem entre janeiro e abril do ano-calendário, a entrega é até o último dia útil do mês de julho.

Cisão parcial

Duas ECF:

- Uma com data final igual à data da situação especial.

- Outra com data inicial igual à data imediatamente posterior à situação especial. O indicador de início do período deve ser igual a 2 (resultante de cisão/fusão ou remanescente de ci são, ou realizou incorporação). O campo situação especial deve ser preenchido ser preenchido com "0" (Normal).

- A primeira deve ser entregue até o último dia útil do terceiro mês subsequente à data da situação especial. - A segunda deve ser entregue no prazo das ECF normais.

- Para situações especiais que ocorrerem entre janeiro e abril do ano-calendário, a entrega é até o último dia útil do mês de julho.

Desenquadramento de Imune/Isenta

Duas ECF:

- Uma com data final igual a data do evento. - Outra com data inicial igual a data imediatamente posterior ao evento. O indicador de início do período deve ser igual a 4 (Início de obrigatoriedade da entrega no curso do ano calendário). O campo situação especial deve ser preenchido com "0" (Normal).

As duas ECF devem ser entregues no prazo das ECF normais.

Inclusão no Simples Nacional Uma ECF:

- Uma com data final igual à data do evento.

A ECF deve ser entregue no prazo das ECF normais.

(Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013 , art. 3º ; Instrução Normativa RFB nº 1.524/2014 , art. 1º ; Instrução Normativa RFB nº 1.633/2016 ; Ato Declaratório Executivo Cofis nº 30/2017 )

A contabilidade societária é apresentada por meio da Escrituração Contábil Digital (ECD).

Nota

(1) Estão obrigadas a adotar a ECD, em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º.01.2014:

a) as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) com base no lucro real;

b) as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, que distribuírem, a título de lucros, sem incidência do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), parcela dos lucros ou dividendos superior ao valor da base de cálculo do Imposto, diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver sujeita;

c) as pessoas jurídicas imunes e isentas que, em relação aos fatos ocorridos no ano-calendário, tenham sido obrigadas à apresentação da EFD-Contribuições, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012 (somente em relação aos fatos contábeis ocorridos até 31.12.2015);

d) as SCP, como livros auxiliares do sócio ostensivo (somente em relação aos fatos contábeis ocorridos até 31.12.2015). Em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º.01.2016, ficam obrigadas a adotar a ECD:

a) as pessoas jurídicas imunes e isentas obrigadas a manter escrituração contábil, que no ano-calendário, ou proporcional ao período a que se refere:

a.1) apurarem contribuição para o PIS-Pasep, Cofins, Contribuição Previdenciária incidente sobre a Receita (CPRB) e Contribuição incidente sobre a Folha de Salários, cuja soma seja superior a R$ 10.000,00; ou

a.2) auferirem receitas, doações, incentivos, subvenções, contribuições, auxílios, convênios e ingressos assemelhados, cuja soma seja superior a R$ 1.200.000,00; e

Re tor nar a o Sumá rio 6. ECD

(6)

b) as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido que mantiverem escrituração contábil regular, em detrimento da manutenção de livro Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a movimentação financeira, inclusive bancária;

c) as SCP enquadradas nas hipóteses previstas nas letras "a" e "b", assim como aquelas tributadas pelo IRPJ com base no lucro real e as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, que distribuírem, a título de lucros, sem incidência do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), parcela dos lucros ou dividendos superior ao valor da base de cálculo do IRPJ, diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver sujeita, as quais devem apresentar a ECD como livros próprios ou livros auxiliares do sócio ostensivo. Para as demais pessoas jurídicas, a entrega da ECD é facultativa.

(Instrução Normativa RFB nº 1.420/2013 ; Instrução Normativa RFB nº 1.594/2015 ; Instrução Normativa RFB nº 1.660/2016 )

A recuperação de dados da ECF é obrigatória para empresas que são obrigadas a entregar a ECD, mas também é possível o preenchimento da ECF no próprio programa gerador em virtude da funcionalidade de edição de campos.

Uma das inovações da ECF corresponde, para as empresas obrigadas à entrega da ECD, à utilização dos saldos e contas da ECD para preenchimento inicial da ECF. Ademais, desde o ano-calendário de 2015, a ECF também recupera os saldos finais das ECF anterior.

O arquivo da ECD não é importado para a ECF, e sim recuperado.

Primeiramente, deve ser criada uma ECF no próprio programa ou deve ser importado um arquivo da ECF para, posteriormente, recuperar o arquivo da ECD (recuperação de contas, saldos e mapeamento, caso tenha sido realizado na ECD). A ECD recuperada deve estar validada, assinada e transmitida.

Para as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido, imunes ou isentas:

a) obrigadas a entregar a ECD, a recuperação da ECD na ECF é obrigatória. Nesse caso, o registro 0010.TIP_ESC_PRE deve ser preenchido com "C" (obrigadas a entregar a ECD ou entrega facultativa da ECD com recuperação de dados);

b) não obrigadas a entregar a ECD, o registro 0010.TIP_ESC_PRE deve ser preenchido com "L" (livro Caixa ou não obrigadas a entregar a ECD ou entrega facultativa da ECD sem recuperação de dados). Nessa situação, os blocos C (Informações Recuperadas das ECD), E (Informações Recuperadas da ECF Anterior e Cálculo Fiscal dos Dados Recuperados da ECD), J (Plano de Contas e Mapeamento) e K (Saldos das Contas Contábeis e Referenciais) não serão preenchidos.

O programa da ECF consegue recuperar mais de um arquivo da ECD, desde que o períodos dos arquivos da ECD seja equivalente ao período do arquivo da ECF.

Na ECD, o plano de contas referencial é facultativo. Porém, caso a pessoa jurídica decida por ele, terá de usar o plano disponibilizado pelo Manual de orientação do leiaute da ECF.

Para que não seja necessário digitar todo o mapeamento para o plano referencial na ECF, no caso de recuperação de dados da ECD sem o respectivo mapeamento, pode ser adotado o seguinte procedimento:

a) importar a ECF;

b) recuperar ECD, marcando a opção "Utilizar os dados recuperados da ECD para preenchimento do balanço e/ou DRE". Com essa opção marcada, o programa da ECF copiará as informações para os blocos J (Plano de Contas e Mapeamento) e K (Saldos das Contas Contábeis e Referenciais), mas não calculará o balanço patrimonial e a DRE, pois não existe mapeamento. Os dados dos registros K155 (Detalhes dos Saldos Contábeis - Depois do Encerramento do Resultado do Período) e K355 (Saldos Finais das Contas Contábeis de Resultado Antes do Encerramento) estarão de acordo com a ECD;

c) importar somente o bloco J da ECF com o mapeamento correto. O programa da ECF incluirá o mapeamento nos registros K155 e K156 (Mapeamento Referencial do Saldo Final) e K355 e K356 (Mapeamento Referencial dos Saldos Finais das Contas de Resultado Antes do Encerramento) e, consequentemente, calculará o balanço patrimonial e a DRE utilizando os saldos da ECD e o mapeamento da ECF.

Notas

(1) A ECF recupera o plano de contas do último período existente na ECD. O plano de contas deve retratar o conjunto e a estrutura de todas as contas passíveis de utilização na contabilidade da entidade. O mapeamento das contas contábeis da entidade para as contas referenciais é feito somente em relação às contas analíticas. Contas sintéticas não devem ser mapeadas.

(2) Para as pessoas jurídicas que possuem ECD a recuperar e geram o arquivo da ECF para importação, os registros L100 e L300, no caso de pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real; P100 e P150, no caso de pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido; U100 e U150, no caso de imunes ou isentas, não devem constar no arquivo da ECF para importação, pois, caso sejam importados, os valores não serão calculados pelo programa da ECF.

(3) Quando uma conta contábil é mapeada para mais de uma conta referencial, esse mapeamento é relativo ao saldo final, ou seja, o programa da ECF não pode preencher automaticamente o saldo inicial das contas referenciais nos balanços patrimoniais (L100: Lucro Real, P100: Lucro Presumido, U100: Imunes e isentas), pois não há como saber qual é a proporção do saldo inicial da conta contábil que foi mapeado para cada uma das contas referenciais.

No caso das contas contábeis de resultado, não há problema, pois o saldo inicial no período de apuração é zero. Contudo, no que diz respeito às contas contábeis patrimoniais, o programa da ECF recupera o mapeamento da ECD, mas deixa o saldo inicial das contas referenciais em branco nos registros L100, P100 ou U100 para que a pessoa jurídica preencha com a proporcionalidade correta.

Pode ocorrer divergência entre encerramento do exercício da ECD e os encerramentos da ECF. Isso porque os encerramentos do exercício na ECF seguem o período de apuração do tributo. Por exemplo, no caso da empresa tributada pelo lucro presumido, em que os encerramentos do exercício da ECF serão trimestrais e na hipótese de a ECD recuperada ter encerramento anual.

Re tor nar a o Sumá rio 6.1 Recuperação de dados

Re tor nar a o Sumá rio 6.2 Plano de contas referencial

Re tor nar a o Sumá rio 6.3 ECD com encerramento de exercício diferente da ECF

(7)

No momento da validação no programa da ECF, poderá aparecer uma mensagem de advertência com o valor da diferença entre os saldos finais credores e os saldos iniciais credores. Nessa hipótese, a pessoa jurídica poderá ajustar os saldos por meio de alteração nos registros K155 e K355 (alteração de saldo de uma ou mais contas), e também há a opção de criar uma nova conta do plano de contas da pessoa jurídica (J050) para fazer o ajuste. Contudo, também será necessário fazer o mapeamento dessa conta para o plano de contas referencial (J051).

Não é possível transmitir duas ou mais ECF no caso de mudança de contador no período ou mudança de plano de contas no período. A ECF deve ser transmitida em arquivo único, a menos que ocorra alguma das situações especiais previstas no registro 0000.

Caso a entidade tenha que recuperar os dados da ECD, devem ser recuperados os dois arquivos da ECD transmitidos (um para cada contador ou um para cada plano de contas). Todavia, para que a ECF recupere os dados corretamente, é necessário que os saldos finais das contas que aparecem no 1º arquivo (do 1º contador ou do 1º plano de contas) sejam iguais aos saldos iniciais dessas mesmas contas que aparecem no segundo arquivo (2º contador ou 2º plano de contas). Isso pode ser feito, na ECD, por meio do preenchimento do registro I157 (transferência de plano de contas) no segundo arquivo da ECD, conforme instruções do Manual de Orientação do Leiaute da ECD. Se isso não ocorrer, a ECF recuperará somente os dados do 2º arquivo, e os ajustes necessários deverão ser realizados na própria ECF ou na ECD, por meio de substituição.

Caso o arquivo da ECD a ser utilizado na ECF esteja com problemas, por ter sido corrompido ou extraviado, podem ser adotadas as providências a seguir:

a) restaurar a pasta com a escrituração original - possível no caso de a pasta ter sido movida para outro lugar ou ter tido o nome alterado, porém se a escrituração transmitida foi editada, isso não será possível;

b) restaurar uma cópia de segurança previamente feita, por isso é recomendável efetuar uma cópia de segurança da escrituração após o envio; ou

c) utilizar o aplicativo ReceitanetBX para fazer o download da escrituração.

Conforme o Manual de Orientação do Leiaute do Sped Contábil, enquanto o livro estiver no ambiente do Sped, o contribuinte poderá fazer o download. Para baixar a escrituração contábil, deve ser utilizado o ReceitanetBX e importá-la no PVA Contábil. Para isso, é exigido certificado digital da pessoa jurídica, do representante legal ou do procurador, observando-se o seguinte roteiro:

a) instale o aplicativo ReceitanetBX no computador. O instalador do ReceitanetBX pode ser baixado do site do Sped, na área de download (escolha o perfil correto: contribuinte, procurador ou representante legal). Em caso de procuração, garanta que a autorização de efetuar o download da ECD esteja marcada no e-CAC;

b) após o download, importe (valide) o livro digital no PVA Contábil utilizando a funcionalidade "Arquivo/Escrituração Contábil/Importar". Como o livro já foi assinado, o programa pergunta se existe termo de autenticação. A indicação do termo de autenticação torna a validação mais rápida.

A partir de então, pode-se, no programa do Sped Contábil, visualizar e imprimir a escrituração, inclusive os termos, e manter-se informado sobre o estado da escrituração, utilizando a funcionalidade "Consulta Situação".

Observação: O recibo que comprova a transmissão da escrituração não é importado via ReceitanetBX. Caso a empresa perca o recibo de transmissão da escrituração digital, deverá tentar transmitir a escrituração novamente via PVA do Sped Contábil. Nessa situação o Receitanet (e não o ReceitanetBX) identificará que a escrituração digital já foi transmitida e fará o download do recibo novamente para a pasta estabelecida no PVA.

Se o arquivo da ECF estiver corrompido ou extraviado, o procedimento para download é:

a) instale o aplicativo ReceitanetBX no computador. O instalador do ReceitanetBX pode ser baixado do site do Sped, na área de download. Note-se que deve ser escolhido o perfil correto (contribuinte, procurador ou representante legal). Em caso de procuração, certifique-se que a autorização de efetuar o download da ECF esteja marcada no e-CAC.

b) após o download do arquivo da ECF, importe o arquivo utilizando a funcionalidade "Arquivo/Importar" do programa da ECF.

Observe-se que o recibo que comprova a transmissão da escrituração não é importado via ReceitanetBX. Caso a empresa perca o recibo de transmissão da escrituração digital, deverá utilizar a funcionalidade de recuperação no menu "Escrituração/Recuperar Recibo de Transmissão".Nessa situação o Receitanet (e não o ReceitanetBX) identificará que a escrituração digital já foi transmitida e fará o download do recibo novamente para a pasta estabelecida no programa da ECF.

(Instrução Normativa RFB nº 1.420/2013 , art. 3º ; Ato Declaratório Executivo Cofis nº 30/2017 )

A não apresentação da ECF nos prazos fixados no tópico 5, ou a sua apresentação com incorreções ou omissões, acarretará aplicação, ao infrator, de multas aplicadas, conforme o caso, às pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real e às demais pessoas jurídicas (lucro presumido, arbitrado ou imunes e isentas).

Re tor nar a o Sumá rio 6.4 Mudança de contador ou de plano de contas

Re tor nar a o Sumá rio 6.5 Arquivos corrompidos ou extraviados

Re tor nar a o Sumá rio 6.5.1 ECD

Re tor nar a o Sumá rio 6.5.2 ECF

Re tor nar a o Sumá rio 7. Penalidades

(8)

As pessoas jurídicas tributadas pelo IRPJ com base no lucro real que deixarem de apresentar ou a apresentarem a ECF em atraso sujeitam-se a multa equivalente a 0,25%, por mês-calendário ou fração, do lucro líquido antes do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL), no período a que se refere a escrituração, limitada a 10%, observando-se o limite de:

a) R$ 100.000,00, para as pessoas jurídicas que no ano-calendário anterior tiverem auferido receita bruta total, igual ou inferior a R$ 3.600.000,00;

b) R$ 5.000.000,00, para as pessoas jurídicas que não se enquadrarem na hipótese da letra "a".

No caso de omissão, inexatidão, incorreção na ECF, a multa será de 3%, não inferior a R$ 100,00, do valor omitido, inexato ou incorreto. Vale ressaltar que, na aplicação da multa prevista para os contribuintes tributados pelo lucro real na forma supramencionada, quando não houver lucro líquido, antes do IRPJ e da CSL, no período de apuração a que se refere a escrituração, deverá ser utilizado o último lucro líquido, antes do imposto e da CSL informados, atualizado pela Taxa Referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), até o termo final de encerramento do período a que se refere a escrituração.

Sem prejuízo das multas supramencionadas, aplica-se o disposto no art. 47 da Lei nº 8.981/1995 (arbitramento do lucro) à pessoa jurídica que não escriturar a ECF de acordo com as disposições da legislação tributária.

(Decreto-lei nº 1.598/1977 , art. 8º-A, incluído pela Lei nº 12.973/2014 , art. 2º ; Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013 , art. 6º ; Instrução Normativa RFB nº 1.489/2014 , art. 2º ; Instrução Normativa RFB nº 1.574/2015 , art. 1º )

A não apresentação da ECF pelos contribuintes que apuram o IRPJ pela sistemática do lucro presumido, lucro arbitrado ou entidades imunes ou isentas nos prazos fixados acarretará a aplicação, ao infrator, das multas a seguir:

a) R$ 500,00 por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que estiverem em início de atividade ou que sejam imunes ou isentas ou que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro presumido;

b) R$ 1.500,00 por mês-calendário ou fração, relativamente às demais pessoas jurídicas.

A apresentação da ECF com informações incorretas, incompletas ou omitidas sujeita o infrator à multa de 3%, não inferior a R$ 100,00, do valor das transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa jurídica ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário.

(Medida Provisória nº 2.158-35/2001 , art. 57 ; Lei nº 12.873/2013 , art. 57 ; Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013 , art. 6º , § 2º; Instrução Normativa RFB nº 1.574/2015 )

A pessoa jurídica poderá efetuar a remessa de arquivo em retificação ao anterior, desde que observados a permissão, as regras, os prazos estabelecidos pela RFB, bem como o prazo prescricional de 5 anos.

Atente-se que, como há controle de saldos, caso haja eventual retificação da ECF transmitida de anos anteriores: a) deverá ocorrer a retificação de todos os anos posteriores já transmitidos;

b) a retificação de arquivos já transmitidos deverá ser feita na sua íntegra, pois a ECF não aceita arquivos complementares para o mesmo período informado.

Para a retificação da ECF, é necessário que o campo 12 do registro 0000 (0000.RETIFICADORA) esteja preenchido com "S" (ECF Retificadora).

O procedimento para retificação é o seguinte: a) exportar o arquivo da ECF original;

b) abrir o arquivo da ECF exportado em um programa tipo "bloco de notas";

c) se o arquivo é o que foi assinado, remova a assinatura. A assinatura é um conjunto de caracteres "estranhos" que fica após o registro 9999. Basta apagar tudo que fica após tal registro. Para fazer isso, edite a escrituração com algum editor de texto do tipo "Bloco de Notas".

d) alterar o campo 12 do registro 0000 para "S" (ECF retificadora) - também é possível fazer as correções neste momento, mas caso prefira fazer no próprio programa da ECF, salve o arquivo;

e) importar o arquivo da ECF retificadora; f) fazer a correção dos dados no programa da ECF; g) validar;

h) assinar; e

i) transmitir a ECF retificadora.

Nota

Caso a pessoa jurídica tenha transmitido a ECF com dados recuperados da ECD e tenha, posteriormente, retificado a ECD, a ECF deverá ser retificada se as alterações da ECD substituta tiverem reflexo nas contas e saldos recuperados na ECF.

(Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013 , art. 4º ; Ato Declaratório Executivo Cofis nº 30/2017 ; Nota Técnica ECF nº 2/2015) 7.1 Lucro real

Re tor nar a o Sumá rio 7.2 Lucro presumido, lucro arbitrado, imunes ou isentas

Re tor nar a o Sumá rio 8. Retificação

(9)

O Manual de Orientação do Leiaute da ECF, contendo informações de leiaute do arquivo de importação, regras de validação aplicáveis aos campos, registros e arquivos, tabelas de códigos utilizadas e regras de retificação da ECF, foi aprovado pelo Ato Declaratório Executivo Cofis nº 30/2017 e está disponível para download no site da RFB (http://sped.rfb.gov.br).

Nota

De acordo com o Manual de Orientação do Leiaute da ECF:

a) o leiaute 1 é válido para o ano-calendário 2014, e situações especiais ocorridas no ano-calendário de 2015 (Ato Declaratório Executivo Cofis nº 60/2015 );

b) o leiaute 2 é válido para as situações normais do ano-calendário 2015, e situações especiais ocorridas no ano-calendário de 2016 (Ato Declaratório Executivo Cofis nº 46/2016 ).

c) o leiaute 3 é válido para as situações normais do ano-calendário 2016, e situações especiais ocorridas no ano-calendário de 2017 (Ato Declaratório Executivo Cofis nº 30/2017 ).

(Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013 , art. 4º )

A empresa deverá gerar o arquivo da ECF com recursos próprios, o qual será obrigatoriamente submetido ao programa gerador da ECF para validação de conteúdo, assinatura digital, transmissão e visualização.

A ECF deverá ser assinada digitalmente mediante utilização de certificado digital válido do tipo A1 ou A3.

As informações para a assinatura da ECF constam no registro 0930 (Identificação dos Signatários), cujos dados a serem preenchidos devem ser os mesmos dos certificados digitais utilizados para a assinatura da ECF.

Notas

(1) O programa validador da ECF versão Java pode ser utilizado nos sistemas operacionais desde que sejam obedecidas as seguintes instruções:

a) a máquina virtual java (JVM), versão 1.8, deve estar instalada, pois o programa desenvolvido em Java não pode ser executado sem a JVM;

b) a máquina virtual Java poderá ser baixada acessando o site http://www.java.com/pt_BR/download/manual.jsp.

Posteriormente, de acordo com o sistema operacional na forma supramencionada, deve ser feito o download do Programa Validador e Autenticador (PVA) da ECF disponível no site da Secretaria da RFB.

(2) Ao efetuar a validação da ECF, o sistema pode detectar eventuais inconsistências, classificadas em dois tipos: a) "Erro": identifica uma situação que impede a conclusão com sucesso da funcionalidade;

b) "Aviso": alerta apenas informativo, dando ciência ao usuário de uma situação incomum.

Na importação dos arquivos, podem ser encontradas inconsistências, as quais podem ser classificadas em dois tipos: a) "Erro": permite que apenas a funcionalidade de "Importação/Validação" seja executada;

b) "Aviso": não impede a execução das demais funcionalidades.

(Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013 , art. 3º , § 1º; Ato Declaratório Executivo Cofis nº 30/2017 ; Nota Técnica ECF nº 1/2015)

De acordo com as informações do registro 0930 da ECF em relação à assinatura como procurador, o contador pode assinar a ECF como contador e como procurador. Para assinar como procurador será necessário que a procuração eletrônica esteja cadastrada no e-CAC. Importante ressaltar que o serviço ECF deve estar explicitamente habilitado na procuração eletrônica, posto que isso não é automático, ou seja, caso a empresa já possua a procuração eletrônica, é necessário que seja solicitada a habilitação do serviço ECF. Para o preenchimento do registro 0930, as duas linhas conterão os dados do contador (nome e CPF, conforme e-CPF do contador); uma com a qualificação "Contabilista" e a outra, com a qualificação "Procurador".

(Ato Declaratório Executivo Cofis nº 30/2017 ; Nota Técnica ECF nº 1/2015)

O arquivo a ser importado para o programa gerador da ECF deve ser no formato texto (txt), codificado em ASCII - ISO 8859-1 (Latin-1), não sendo aceitos campos compactados (packed decimal), zonados, binários, ponto flutuante (float point) etc., ou quaisquer outras codificações de texto, tais como EBCDIC.

Ademais, o arquivo possui organização hierárquica, assim definida pela citação do nível hierárquico ao qual pertence cada registro. (Ato Declaratório Executivo Cofis nº 30/2017 )

Re tor nar a o Sumá rio 9.1 Validação, assinatura digital, transmissão e visualização

Re tor nar a o Sumá rio 9.2 Procuração eletrônica

Re tor nar a o Sumá rio 9.3 Características do arquivo

Re tor nar a o Sumá rio 9.4 Recuperação da ECF

(10)

Blo co N ome d o Bloc o Desc r içã o do Bl oco

0 Ab er tur a e Ide ntificaçã o Ab re o ar q uiv o, ide ntifica a e nt id ade e re fe r enci a o p er íod o da ECF .

C Info rm ações Re cup er ad as da s ECD ( Bloco re cup er ad o p el o sist em a - Nã o é i mpo rt ad o e nã o é e di tad o no p rog r ama ) (* )

Ar maz ena as inform ações d o pla no d e co nt as e d os sald os mensa is da s EC D r ecupe ra das . As ECD re cup er ad as de vem cor r esp onder ao pe rí odo da EC F.

Os s eguint es re gi str os da EC D sã o r ecupe ra dos na ECF : - I05 0 - Pl ano d e C ont as

- I05 1 - Ma pe am ento p ara o P lano de C onta s R efe re ncia l - I05 3 - Sub contas C orr el at as

- I10 0 - Ce ntr o d e C ust os - I15 0 - D at a dos Sald os Pe riód icos - I15 5 - Sald os Pe riód icos

- I35 0 - D at a da A pura ção do Re sulta do

- I35 5 - Sald os da s C onta s d e Re sulta do Ant es do Encer ra ment o Est ão ob ri gad as a e fe tua r a re cup er ação d a EC D t oda s as pe ssoa s j ur íd icas obr ig ad as a ent re gar a ECD , co nfor me Instr uçã o N orm at iva R FB nº 1. 420/2013 e alt er açõe s p ost er ior es.

E

Info rm ações Re cup er ad as da EC F Ante r ior e C álculo Fiscal d os Da dos R ecupe rad os da EC D ( Bloco re cup er ad o p elo sis te ma - Não é im por t ado e não é e dit ad o no p rog ra ma )

Ar maz ena, da EC F re cup er ad a do p er íodo im ed iat ame nte a nt er ior , os sald os fina is da s co nt as r efer enciai s e d a p art e B (d o e-Lal ur e e-LAC S). C alcula os sald os cont áb eis d e acor do com o p er íod o de a pura ção do t rib uto.

J Pla no d e Co nt as e M ape am ento

Ap re sent a o m ap eam ent o d o pla no d e co nt as contá bil p ar a o p lano de cont as re fer encial. Ca so a EC D r ecupe ra da p ossua o map ea me nt o par a o pl ano d e conta s r efe re ncia l váli do na ECF, o bl oco J pod e se r cons tr uí do aut omat icam ente e é pe rm itid a a sua ed ição.

K Sa ld os d as C ont as C ontáb ei s e R efe re ncia is

Ap re sent a os s ald os das conta s cont áb eis p atr im oni ais e d e re sulta do po r pe río do de ap ur ação e o se u ma pe ame nto pa ra a s cont as r efer enciai s.

Ca so ha ja r ecup er açã o d a ECD , o bloco K p od e ser const ruíd o autom at icame nte e é pe rm itid a a sua ed ição.

O b loco K t amb ém p od e ser i mp ort ad o, inde pend ente me nt e d a re cup er ação da EC D .

L Lucro Líq uido - L ucr o R ea l Ap re sent a o b ala nço p atr im oni al, a d emonst ra ção do r esult ad o d o exe rcício e ap ura o lucr o líq uid o da p ess oa jurí dica t rib utad a pe lo lucro re al.

M e-La lur e e-LA CS - Lucro Re al Ap re sent a os l ivr os ele tr ônicos d e es cr it ur açã o e a pur ação do IR PJ (e -L alur) e da C SL (e -L AC S) d a p essoa j uríd ica tr ib ut ad a pe lo lucr o re al - p ar te s A e B.

N Imp ost o d e Re nd a e C ont r ibuição Social - L ucr o R ea l Ca lcula o IR PJ e a CSL com ba se no l ucr o r ea l (e stim at ivas m ensai s e a just e anua l ou val ore s t r ime str ais ).

P Lucro Pr es um ido Ap re sent a o b ala nço p atr im oni al e ap ura o IRP J e a C SL com b ase no lucro p re sumid o.

Q De monst ra tiv o do Liv ro Ca ixa( **) Ap re sent a o d em onstr at ivo do li vro caix a pa ra os casos p re vist os na leg isla çã o.

T Lucro Ar bi tr ad o Ap ur a o IRP J e a C SL com b ase no lucro ar bi tr ad o.

U Imunes ou I senta s Ap re sent a o b ala nço p atr im oni al e a de monst ra çã o do re sult ado d as imunes ou isent as. Ap ur a o IRP J e a C SL q uando for em ob ri gad as.

O programa da ECF permite a recuperação da ECF de período imediatamente anterior transmitida. A recuperação da ECF do período imediatamente anterior é obrigatória quando:

a) data inicial da ECF (0000.DT_INI) do período atual for diferente de 01/01/2014; e

b) o indicador de situação de início de período (0000.IND_SIT_INI_PER) for igual a "0" (Regular - Início no primeiro dia do ano) ou "2" (Resultante de cisão/fusão ou remanescente de cisão ou realizou incorporação).

No momento da transmissão, o erro de não recuperação da ECF anterior ocorrerá de acordo com as seguintes regras:

a) verifica, quando a forma de tributação for lucro real (0010.FORMA_TRIB = 1), se existe ECF transmitida para a base do Sped de período imediatamente anterior e com o HASHCODE igual ao que foi informado no campo 0010.HASH_ECF_ANTERIOR;

b) verifica, quando a forma de tributação for lucro real (0010.FORMA_TRIB = 1) e não existe ECF transmitida para a base do Sped de período imediatamente anterior, se o campo 0010.HASH_ECF_ANTERIOR não está preenchido.

(Ato Declaratório Executivo Cofis nº 30/2017 )

O arquivo digital da ECF é constituído de blocos, entre o registro inicial e o registro final, referindo-se cada um deles a um agrupamento de informações composto por registros e campos.

Portanto, o arquivo digital é composto por blocos de informação, e cada bloco terá um registro de abertura, registros de dados e um registro de encerramento.

Após o bloco inicial (Bloco 0), a ordem de apresentação dos demais blocos será na sequência constante na tabela de blocos a seguir. Salvo quando houver especificação em contrário, todos os blocos são obrigatórios, e o respectivo registro de abertura indicará a presença ou a ausência de dados informados.

Relação de Blocos

Re tor nar a o Sumá rio 9.4.1 Erro na recuperação da ECF

Re tor nar a o Sumá rio 10. Blocos da ECF

(11)

X Info rm ações Econômicas Ap re sent a infor ma ções econômi ca s da p essoa juríd ica.

Y Info rm ações Ge ra is Ap re sent a infor ma ções ge ra is da p ess oa jurí dica.

W Re lat ório P aís a P aís( *** ) Ap re sent a o C ount r y b y Co unt ry Re por t ( Re lat ório P aís-a -P aís)

9 Ence rr am ento d o A rq uivo Di git al Ence rr a o a rq uivo di git al

R eg istro Desc ri ção

I015 Identificação das Contas da Escrituração resumida a que se refere a escrituração auxiliar

I050 Plano de Contas

I155 Detalhe dos Saldos periódicos

I250 Partidas do Lançamento

(*) O arquivo da ECD não é importado para a ECF, e sim recuperado. Inicialmente, deve ser criada uma ECF no próprio programa ou deve ser importado um arquivo da ECF para, depois, recuperar o arquivo da ECD (recuperação de contas, saldos e mapeamento, caso tenha sido realizado na ECD). A ECD recuperada deve estar validada, assinada e transmitida.

(**) O Bloco Q (Livro Caixa) substituiu o antigo Registro P020 e foi facultativo para o ano-calendário de 2015. Este registro deve ser preenchido quando o registro 0010.TIP_ESC_PRE for igual a "L" (livro Caixa) da pessoa jurídica.

Ressalta-se que não haverá edição deste registro no programa da ECF. Somente será possível importar um arquivo da ECF já com este registro no leiaute ou um arquivo .csv com os dados do livro Caixa.

(***) A Declaração País-a-País (DPP) foi instituída pela Instrução Normativa RFB 1.681/2016 , em cumprimento ao compromisso acordado em âmbito internacional na Ação 131 do Projeto BEPS2, sigla em inglês para Base Erosion and Profit Shifting (Erosão da Base Tributável e Transferência de Lucros), coordenado conjuntamente pelos países-membros do G-20 e da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

A DPP é um relatório anual por meio do qual grupos multinacionais deverão fornecer à administração tributária da jurisdição de residência para fins tributários de seu controlador final diversas informações e indicadores relacionados à localização de suas atividades, à alocação global de renda e aos impostos pagos e devidos. Também deverão ser identificadas todas as jurisdições nas quais os grupos multinacionais operam, bem como todas as entidades integrantes do grupo (incluindo estabelecimentos permanentes) localizadas nessas jurisdições e as atividades econômicas que desempenham, observando-se que:

b) deverá ser compartilhada entre os países nos quais as entidades do grupo multinacional estão presentes, por meio de acordos que prevejam a troca automática de informações em matéria tributária, assegurando-se a confidencialidade e a segurança das informações transmitidas;

c) todas as entidades integrantes de grupo multinacional que configurem o controlador final do respectivo grupo, incluindo instituições financeiras, estão obrigadas à apresentação da Declaração País-a-País;

d) a DPP deverá ser prestada anualmente, em relação ao ano fiscal encerrado imediatamente anterior, exceto Grupos multinacionais cuja receita consolidada total no ano fiscal anterior ao ano fiscal de declaração seja menor que R$ 2.260.000.000,00 (ou ? 750.000.000,00, ou o equivalente na moeda local da jurisdição de residência para fins tributários do controlador final, tendo como data base para conversão 31.01.2015);

e) toda entidade residente no Brasil integrante de grupo multinacional que esteja enquadrado nessa situação de dispensa deve informar à RFB mediante preenchimento do registro W100.

Veja sobre o assunto: Sped - ECF - Declaração País-a-País

Para as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido, imunes ou isentas obrigadas a entregar a ECD, a recuperação da ECD na ECF é obrigatória. Nesse caso, o registro 0010.TIP_ESC_PRE deve ser preenchido com "C".

Para as pessoas jurídicas não obrigadas a entregar a ECD, o registro 0010.TIP_ESC_PRE deve ser preenchido com "L". Nessa situação, os blocos C, E, J e K não serão preenchidos.

Nota

A Medida Provisória nº 685/2015 , entre outras disposições, criou a obrigação de prestação de informações à administração tributária federal das operações e atos ou negócios jurídicos que acarretem supressão, redução ou diferimento de tributo. Posteriormente, a RFB operacionalizou a referida obrigação com a instituição dos registros Y700 a Y990 na ECF, cuja escrituração foi facultativa em relação ao ano-calendário de 2014.

Porém, por ocasião da conversão da Medida Provisória nº 685/2015 na Lei nº 13.202/2015 , a Dior não foi recepcionada. Dessa forma, foram excluídos os registros Y700 (Declaração de Informações de Operações Relevantes - DIOR) e Y710 (Tributos Vinculados a DIOR) da ECF.

(Instrução Normativa RFB nº 1.420/2013 , art. 3º ; Ato Declaratório Executivo Cofis nº 30/2017 )

Para efeitos da ECF, serão utilizados dois planos de contas: o societário (da empresa) e o referencial (do Fisco).

O plano de contas societário é aquele constante da contabilidade societária das empresas transcritas no registro I050 da ECD e, portanto, é baseada no plano de contas utilizado para o registro habitual dos fatos contábeis. Assim, os códigos das contas analíticas do plano de contas da empresa são os que devem ser informados nos seguintes registros:

Re tor nar a o Sumá rio 11. Plano de contas: societário e referencial

Re tor nar a o Sumá rio 11.1 Plano de Contas Societário

(12)

I310 Detalhes do Balancete Diário

I355 Detalhes dos Saldos das Contas de Resultado Antes do Encerramento

Reg ime d e a pur aç ão Ativ id ad e R eg istr os

Lucro Real Pessoas jurídicas em geral L100A e L300A

Lucro Real Financeiras L100B e L300B

Lucro Real Seguradoras ou Entidades Abertas de Previdência Complementar L100C e L300C

Lucro Presumido Pessoas jurídicas em geral P100A e P150A

Lucro Presumido Financeiras P100B e P150B

Imunes e Isentas Em geral U100A e U150A

Imunes e Isentas Associação de Poupança e Empréstimo U100B e U150B

Imunes e Isentas Entidades Abertas de Previdência Complementar (sem fins lucrativos) U100C e U150C

Imunes e Isentas Entidades Fechadas de Previdência Complementar U100D e U150D

Imunes e Isentas Partidos políticos U100E e U150E

Na ECF, o registro C050 (Plano de Contas da ECD) recupera o registro I050 (Plano de Contas - societário) da ECD do período ao executar a funcionalidade de recuperação da ECD.

O mapeamento do saldo das contas contábeis societárias para a ECF é feito através dos registros constantes dos blocos J (Plano de Contas e Mapeamento) e K (Saldos das Contas Contábeis e Referenciais) da ECF.

O plano de contas referencial tem por finalidade estabelecer uma relação (DE-PARA) entre as contas analíticas do plano de contas da empresa (societário) e um plano de contas padrão.

Na ECF, o plano de contas referencial é obrigatório. Ele pode ser recuperado através do registro I051 (Plano de Contas) da ECD do período pelo registro C051 (Plano de Contas Referencial) da ECF.

O mapeamento do saldo das contas contábeis societárias para a ECF é feito através dos registros constantes dos blocos J e K da ECF. No Manual de Orientação do Leiaute da ECF, foram divulgados os modelos de Plano de Contas Referencial, aplicáveis de acordo com o regime de apuração do IRPJ e da CSL (lucro real, lucro presumido, imunes ou isentas) ou, ainda, conforme a atividade exercida pela pessoa jurídica (instituições financeiras, seguradoras, entidades de previdência complementar ou partidos políticos).

O quadro a seguir apresenta a relação de contas patrimoniais e de resultados constantes dos Planos de Contas Referenciais disponibilizados pelo sistema da ECF:

Notas

(1) O Registro L100 apresenta o balanço patrimonial com base nas contas referenciais para o período de apuração, observa-se ainda que: a) o saldo inicial pode ser replicado do Registro E010/E015 ou preenchido. O saldo final será recuperado do Registro K155/K156; b) os saldos finais do Registro L100 não são editáveis.

(2) O Registro L300 apresenta a Demonstração do Resultado Líquido no Período Fiscal. Os saldos finais do Registro L300 não são editáveis.

(Ato Declaratório Executivo Cofis nº 30/2017 )

O sujeito passivo deve informar na ECF todas as operações que influenciem a composição da base de cálculo e o valor devido do IRPJ e da CSL, especialmente quanto:

a) à recuperação do plano de contas contábil (registro I050 da ECD) e saldos das contas (registro I350 da ECD), para pessoas jurídicas obrigadas a entregar a ECD, relativa ao mesmo período da ECF;

Re tor nar a o Sumá rio 11.2 Plano de Contas Referencial

Re tor nar a o Sumá rio 12. O que informar

(13)

c) à associação das contas do plano de contas contábil recuperado da ECD com plano de contas referencial, definido pela Coordenação-Geral de Fiscalização (Cofis), por meio de Ato Declaratório Executivo - ADE (bloco J da ECF);

d) ao detalhamento dos ajustes do lucro líquido na apuração do Lucro Real, mediante tabela de adições e exclusões definidas, respectivamente, nos Anexos I e II da Instrução Normativa RFB nº 1.700/2017 (Bloco M da ECF, registro M300);

e) ao detalhamento dos ajustes da base de cálculo da CSL, mediante tabela de adições e exclusões definida pela Cofis, por meio de ADE (bloco M da ECF; registro M350);

f) aos registros de controle de todos os valores a excluir, adicionar ou compensar em exercícios subsequentes, inclusive prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da CSL (bloco M da ECF, registros M305 e M355);

g) aos registros, lançamentos e ajustes que forem necessários para a observância de preceitos da lei tributária relativos à determinação do lucro real e da base de cálculo da CSL, quando não devam, por sua natureza exclusivamente fiscal, constar da escrituração comercial, ou sejam diferentes dos lançamentos dessa escrituração;

h) à apresentação do Demonstrativo de Livro Caixa (bloco Q), a partir do ano-calendário 2016, para as pessoas jurídicas optantes pela sistemática do lucro presumido que escriturarem o livro Caixa, e cuja receita bruta no ano seja superior a R$ 1.200.000,00, ou proporcionalmente ao período a que se refere a escrituração.

Nota

De acordo com o Manual de Orientação do Leiaute da ECF:

a) o plano de contas contábil será recuperado no registro C050 (Plano de Contas da ECD), o qual será preenchido pelo sistema que, ao executar a funcionalidade de recuperação da ECD, recuperará os registros I050 (plano de contas societário) das ECD do período; os saldos das contas serão recuperadas no registro C350 (Identificação da Data dos Saldos das Contas de Resultado Antes do Encerramento), o qual será preenchido pelo sistema ao executar a funcionalidade de recuperação da ECD, onde recupera as contas patrimoniais dos registros I350 (saldos das contas de resultado antes do encerramento - identificação da data) das ECD do período; b) as informações serão recuperadas da ECF anterior e cálculo fiscal dos dados recuperados da ECD no bloco E. O bloco E não é preenchido pela empresa, o próprio sistema preencherá o bloco E no momento da recuperação da ECF no período imediatamente anterior e efetuará os cálculos fiscais relativos aos dados recuperados da ECD (campo preenchido desde o ano-calendário 2015, exercício 2016); c) o bloco J (Plano de Contas e Mapeamento) apresenta o mapeamento do plano de contas contábil para o plano de contas referencial; d) no bloco M encontram-se o Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real (e-Lalur) e o Livro Eletrônico de Apuração da Base de Cálculo da CSL (e-Lacs) destinados a demonstrar as adições e exclusões da base de cálculo da IRPJ e da CSL, bem como eventual prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da CSL.

(Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013 , art. 2º ; Instrução Normativa RFB nº 1.574/2015 ; Instrução Normativa RFB nº 1.595/2015 , art. 1º ; Instrução Normativa RFB nº 1.700/2017 ; Ato Declaratório Executivo Cofis nº 30/2017 )

Legislação Referenciada

Ato Declaratório Executivo Cofis nº 10/2016 Ato Declaratório Executivo Cofis nº 20/2015 Ato Declaratório Executivo Cofis nº 20/2016 Ato Declaratório Executivo Cofis nº 30/2017 Ato Declaratório Executivo Cofis nº 42/2016 Ato Declaratório Executivo Cofis nº 43/2015 Ato Declaratório Executivo Cofis nº 46/2016 Ato Declaratório Executivo Cofis nº 60/2015 Ato Declaratório Executivo Cofis nº 83/2014 Ato Declaratório Executivo Cofis nº 83/2015 Ato Declaratório Executivo Cofis nº 98/2013 RIR/1999 Decreto nº 6.022/2007 Decreto-lei nº 1.598/1977 Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012 Instrução Normativa RFB nº 1.353/2013 Instrução Normativa RFB nº 1.420/2013 Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013 Instrução Normativa RFB nº 1.489/2014 Instrução Normativa RFB nº 1.524/2014 Instrução Normativa RFB nº 1.574/2015 Instrução Normativa RFB nº 1.594/2015 Instrução Normativa RFB nº 1.595/2015 Instrução Normativa RFB nº 1.605/2015 Instrução Normativa RFB nº 1.633/2016 Instrução Normativa RFB nº 1.659/2016 Instrução Normativa RFB nº 1.660/2016 Instrução Normativa RFB 1.681/2016 Instrução Normativa RFB nº 1.700/2017

(14)

Instrução Normativa RFB nº 989/2009 Lei nº 12.873/2013 Lei nº 12.973/2014 Lei nº 13.202/2015 Lei nº 8.981/1995 Medida Provisória nº 2.158-35/2001 Medida Provisória nº 685/2015 Nota Técnica ECF nº 1/2015 Nota Técnica ECF nº 2/2015

Referências

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