1199300726
1111111111111111111111111111111111111111
CONDOMiNIOS
DE LUXO NA PERIFERIA
DE
S~OPAULO
•
GetuliO Vargas Fu"daç~O Admini&tra~O Elic:.oaa :~ de S~ paulo ~ de EmP BiblioteCa~ \\\\\\\\\\\\1\"\\ .
1199300726 Banca Examinadora: Prof. _ Prot. ~_ Prat. _~\
..
.,..~\~
(\,~\~
C-f~~.
\9~
.. :) c,FUNDAC~O
GET0LIO
VARGAS
ESCOLA
DE ADMINISTRAC~O
DE EMPRESAS
DE SZO PAULO
Renata raiva de Andrade
CONDOMiNIOS
DE LUXO NA PERIFERIA
DE S~O PAULO
./l.
~:;;~o
p,':tU 1C) .... t?'?::iCUI"SD elE" PóS-'(JI"acllJ<:\(;:~{D cI ct
FGV/EAESP ~rEa dE ConcEntraç~o= Admini5traç~o E PlanEjamEnto
SUMÁRIO
INTR ODUÇ{.~O
:í. " AprEsenta~5o do Tema
2. As condiç~Es do surgimento dos condom{nios
2. O Percurso MEtodológico
p <:\9.
,.) '-)
" ti ti n " n n " " " " " ti ti • " " " • n ti II n ti ti ti •• "n c.. c_
CAPiTULO I:Breve caractEr zaç50 dos condom{n os dE luxo
" II II II " " n n ti " n n a n ti n " ti ti U a n ti " • " ti n ti ti • II • ti n • " • " ti ti ti ti
t .. Subindo a Serra da Cantareir~
2. rixo da Raposo Tavares em dirE~5o a Cot
3. A ocupa~5o ao longo da Castelo Branco
4. Co n c 11.1SÔE's·
Cf~fP:í:TUL.OI I Em busca dE uma Expl ica~5o teórica
n n u n ti • n ti " n • ti ti ti " n • " ti ti • " • " " " • " ti n " • n • n "
v-v
r::.n Cidadania e Civil idade " " " " " II " n " II II « ti II " • • • n ti " • • ti ti " na" "
':)'•• Jn
II " U " a n " • n • ti n " " • " • ti • • ti " nua ti ti n n n n • n n • n ti • " n • "
Ct-'IP:í:TUL.O I I I Granja Viana e Alphaville n • n II ti a " n " ti n n n " n ~
in Mot ivaç50 para a mudança n n " ti n n " • n • ti • ti n n n " • n n " n a ti n n ti "
'., t:.. •• II " U nu" n u u " • II a N n u u n ti " n n " " " • " • n 3. Controles socia 5 n n " u " n n " " n " " " ti " ti n • n ti n " n n ti n n • n u n " " n CONCLUSZ~() n n n n .,ti " " u n " " ti II " " u " • n n " " " • ti " n n • ti ti ti n n n n ti • " n ti BIBLIOGH~IFltl n n " " II " " n n n Ii II " " " " n n n II " II n n n n " n n n n " n n n n n " " n n " ,.,'") '\:>t: .. 36 3··•./ 40 51. 7j. B2 8""•••• 1 100 l
Gostaria de agradecer especialmente cto
- Carlos. Marina e Mam~e pelo afeto. apoio e presença;
,:(Po i an d o animando foi muito ma is qUE'
OI" i 0:'nt: adora e
- Régis pelas Nfacilidades dispensadasN e Andréia pela ajuda
nE\ d i9 it ,:tç:fio ;:
(..',o ':;; ",,m i9o ~:;, qI.! E' c:Contr i bU íIrc\1'1', n o PI"o c:E' f;; S O ci (,,:' e:1 a b o,r 2(c ~~o 7
Fii:\r:t ic:u.'1<,1,IrInE'n
+
F' P ic:,"I,I"cIo" C 1<':l, IJ dEt:E f:' tt.in ;':,,!,!INTRODUCAO
..'/
i. Apresentaçâo do Tema
cI () IHuni c íp io d(0,:0 f·" ~' .o;;)dC! Paulo t em
se CClnst ituído em tema de pesquisa € reflex50 sob m~lt ipIas
ot IC':(~;.
o processo recente de ocupa~go de sua
periferia por condomínios residenciais voltados para classes
de rEnda m~dia alta foi ainda pouco estudado.
!:.!:,S(o,:ocema , con d o m in io s d(::olu xo na PEoroifEo:olrielr poder iel
se 1°°° o bj (0::0t: o d(0:0:0 ,:1n~~o1.i!:;e-:r0 ba ~;;I C<.'tmE"n t:Eo, !;;e9 u n do tI'"f:0:''; Po n to !:;ode
vista diferentes.
o
primeiro delEs seria aquelE que aproximaria a an~1.ised o e n f oqU Eo d,O:i Eo C o n om i <,I 1::°:° °F i n a nG:els pI.Í b 1 i c a ::; C)n dE" ,0:\p,:11'° E c iê\m
infl u ên c i,:1 d<:lo imp"1an t<:'oG:f:';od("oSSE~;;o
t 1,0 iti1..1t(J !;;r no !;;IJ Ir9 i msn t o dE ;::\t: iv id,:\di!!:o;;;
tE:oIr c:i~;.o1'0 i,~o!;;o c:c)Ii"IP ".I.i!!:m.:::-ntar i!!: 0;;; n os mun ic: íp io s Eoscolh ido s
e
lógica capital ista dos empreEndedores desses condomínios; a
m uni c ip<:1 i::;,! <"oSo pOS!;; i b i 1.id,,°'0cIE;;; c/() IHEol'oCa d o P aIr':'0 O ,0:\C E 5 5 O <":I
moradia dessas classEs.
o !::oe-:9 u n0 cIo P(Jn t D cl,:o,:ov iSot':'0 cI iZ 1,0E' SP EoitC) ,O:io1e 9 i~;o"1a c~íC) 0, (0:0:°
d i t:,'I .:::. dI!.':' u~>Co Püb 1 i c D n oSi i n t EI'" i o I"E'~;; d e ~;;~;;E ~;; (.:.:.mP I'"fI:e n d i mEn tO '5r
quando sio mu~adCls ~ cE~cados; as r'r:::st~i~5ES urban{stic:as
I"E~C UoSi" -F' I"E'1"1 t: € In (n i m(:'tr ,,\'1 t 1..\I" ':'. Iná>~i m<:', ) (,,:' dE' C Un h o (,,'s t ét i c o
(~sp~cifica~5es dE CobE~tl..\ra, altura d~ muros. ~tc •• ") para
c ad "". 1,1m dE' 1E' S; :' as fo~mas dE controlE visando
cump Ir i Inc',:'1"1tu E'T os re s ul tado s ob t i d o s !"I<:\
r,
De I.lP<,\c;:cID e nos
padr5es da const:ru~iD distintos f'in,,\'lIHE'ntF:, a~::, po~;!:;{vE'i!:;
cons~qU&ncias da '.I. E' i dt,:, do riun ic ie io dE t" •• '-'
·;;)<:\0
P,"lulo:, pl"omu19ad(~ E'm :I.?7~,)y no ';;;ur'~Ji))lf:~nto (':':. (·?;-:p<:\n~;;~\Ddo s
condom{nios na P€rif€~ia.
POI" fim, o ,(:E'I"Cr:::i I"C) ponto dc,:,:' v i s t a i d en t t Li c ad o ~;;,E'lri<':1
.:\quel,',:· qUE SE ap~oximaria da antropologia urbana ~ da
soe: i0109 i,:" do c:o1'1'1Po I"t ,,\IHE'n t o1 ciu an d o
1=>1" i'v' i), E9 i c',I" i ,':\ c omo c mo t iV
,,!(;:
íi'E':;;d(JS de! <'II"qU. i t et UI";:', ~ n ov a!:.;.
s o c i,ÜJ i 1 i d a d ej mod os cIfi:
Espacial~ comunidadE; ~tc •••
(Iel"edito qUE eSf:;f!.'~:; 'clrf:~::, ponto:::. cI(,:·:' v i sta podf.':'I"i,:'tm ';;;elr
t~abalhados concomitantEment€ em um p~ojetCo de PEsquisa
,':\ 1'''1P 1 o , c:o m ,':1. P"".I" t i c: i p ,':\ç: ~'~;o d (':':' 1,1m,',\ (':':.q1.1i Pc mu '1 t: i d i ~:;c: i p '1 i n,':'I.I" •
'.I.i nh a df::'~ PO!:;!;;i b i '1 i d a d e s;
partir das mot iva~Hes que levam as fam(l ias a procurar €ssa
alternativa de moradia. das novas relaçHes d€ sociabilidade
qUI;:·:· (-"::"
sEgrega~âo presentes. Essa escolha deveu-se inicialmente aos
seguintes aspectos:
I::.In P I" imE'iIrO 1U.<:.1a r, POIr E'n tf!'n der q1..\ f!' tCodo s D :; mCoVimEnto s
<:;o c: i ,'1. i·,,:. nO (,.:.::;P<OI(;: o I.!.r b ,:1 n Co :' n <:10 pC)d e m ~:;E'lr (:'. ::.:p1 i c a cI o s ~::.o mE'rit1;::'
FI~::.1 ,':\ ,':1n,!,. 1 i ::;E In ,,,-Ir::-: i<:;t: ,':\ C1c\ s!::. ic é\r qUE' Co n!';E'9 uE' daIr c:Ont:'o'. cIO!::·
d (.::.t (.:.:.)"Ini1"1iSmo s F:C 01"10 m Ic: 0:;:· ~:.:. !::·DC i ,':\i!;:, 1"1I\'E1
P Ir E' C i~,;,:1 C On<::.t:Ir1..1.ir' InEd i;::\
c (:;
e!;:· t E'6Ir ic:<:1!;:. PaIr,:1 <:1s; ':1ná1iSE':::·cIE:' i:\!:; p E Ctos p O1ít iC D .:::. E' C 1.11tI.llr ,:1is ma i!::. ESP E C I·f ic o!:; "il'I'IPol,·t:finc:i <:1 <:ltu'ÓllelE que ":;C
urbana. POUCO numerosos E Em gEral refErentEs as arEas
centrais urbanas ou a classEs d€ )"Enda baixa. Como obsErvou
F:uben Geol'·g(·:·:·OI i vcn ,
in t cn s i d a d e c01'1'1
consol idando uma ordem bUrgUESa no Brasil. fica claro qUE ~
f' '".t·1 \ri ,", ri;:1 ,'" 1 11t·1 1Ir :::, dI::' ri ifI::'!" (:.'nt·I::' <::. I" '! ;:,c; c;1=' <::. <::.n ("i :::,i<::. €.:.In no ~::..::,.,':1 '::,. (.:.11",':1nde:..:::. c: i d <:1cIE' ':::.r c·:' n f!;O <;:. () ·F1.1n cI<:1In E'nt: ,:11 pa Ir<:1 ":'. c:OmP I" E' En5 ~;O d ,'\
atual sociEdadE brasileira. mas tamb~m um campo privilEgiado
nu qu aI
POI" ·:::·E c01"1':::.'(: i t u (Ir e1'1'1
c: (.::.1"1t Ir C)!::. mF'. i<,o. ciD C ':\P it<:1.1 i!::·lnD nD
u.
C DntI'· ;;.'.d i(i: () (.:.:.~;:. ~::.e t CoI"~n<:1rfl rfl ,~.i ~;;. C· \iic!E nti':: ';;; " ,/ pr E c:i ~;;o E· S tueI<·:11"
como estas contradi~3es sio reflet idas e mediadas pela
P DI'" ql.lr:..:' ~::. 1.11'"PI'" (.:.:.E'nd<-:.:. o
I~ E·I <"'.t i vame n tf!: P t!:CIUenD d1::':' (,.:.s tI..idD~;· d e d ica d o s ,':\ (.:.:.n t en d e r c:OIllO
vivem as diversas classes sociais que partilham o espa~o no
qU CI. ".I. <o;F dE· f:;f~·n I'· Co1 (:\ <:1 v i d<:1 UI" ba n <:"1 " [;.m c:CoIHP ,:11'" a ~
a
o c: o m oUtI'" C) !;;t e m {:\~::.d<:1s c: if:n c: ias·;;;oC I
<"
I ~;; bI'·c'.~;;i".I.f,;. iI'·a ~;;:.. c:onh1-::.C E· - f:;E·:' P oI.J. Cosobre os modos de vida. as estratégias de sobrevivência. DS
c omp o rt ~:Im(·:·:ntClS)· ,:\~;;. ';;;imb Ô1 iC<:IS
orienta~3es prát icas elas diferentEs classes urbanasu (1)
SOl"t"len t C· POI'" um volume determinado de peSSClas, reun ielas
~::.e9undo d en s i d a d e 1•.lI"t"l 1o c a!.
Eq1..\ iFi ,':1.mentos \),;..Ir i,',1dD ~:;.:~ q1..1.F: ,':1 ,:1t: iV id<:1d e (.:.;c ()n ô m ic<':1 c:· ~;;U<" ~;;
IrlÜ1.t: ip 1<:\ ~::. d eteI'·In in<:\ (;: (:. E ~;;. n ~~o ~;;
a
o ~:;1..\f ic: iEntE''o; P<:11'" ,':\ (.:.:.).(pl ic<:\r...
<:1 I o c oI'·r·Em • Cf I..lE·:· ,':\ i cI<,I. li ,':1 ~.:Jr <:1.n clt!:
cidade tem a capacidade de moldar determinados caracteres de
'v' i eI<:1 ~;;(jC 1<:11 (::.:. pol (t I <:<71 ~:\ ~;;U<:'.for ma ';::·SPf.,·ci f i c amen t E u r ba n a ~.~
c abC· P (:::·I"'!.=JI.ln t':'.1" q1.•\('-;' 1J.1'·b<7lnD é: (:·:·f:;S€'· id eal i z a do (.,:. con st ru ido ~:I.
segrega espacial e socialmente SEUS moradores,
".I.OCI..lS privilegiado +r o c:<:1~; cl i~;;pl.J.t:,;..~;; (.:.:.c: o n E;IHic:<:"1 ~;;.
/. '0)
.I.f:•.
P O I" hip 6tE' 5 E' ,.
urbanos construído na de c on do m ín io s fec h<:1e!o':::·
engene!rar~o diferentEs formas de sociabil idade.
o
5 C o ndomín io ~::. E'>: istE'ln e In f1.1nc~ío d o s;is t (,~m<:1 I.!.r' b<:\no e!nq1.1CI.'.I. ·f<...•.Z P.m paI"tE' (.:.;. ~:;<i!o PoI" E'1E: Pr' o <:11.1i:i d o s (.;.;. ~:;u st€.~n t <:1d o s ,':1
n í\If::''.I. In,i!tE' I" iê\1 (::. ~::.imb Ó 1. ic on
r~
E' P I" E Sf.'~n t (':\m 1.1mcl t e n tat: ivcl cIE'cI i scut; cl~::, t':' s o c i,:1 iS:,
culturais. Na medida Em que SE prop~em, a comunidade contra
a CIdadE. passam a constituir-se em s~ria amEac;:a ~s cidadES
enquanto loca 1 PI" iv i leg iad o dF.: dE:
E'n I" iq1..1,ec i Ine ntC) PE'<:; ~:;o <:1 1 (-;.;, ~:;o c i (:1 '.1., ,':\tI" a vé·::; d o C o n t a t o c oIn ,':1
diVErsidade de Experiências e do exercício da cidadania.
o
crescimento do numEro dESSES E'fi)PI"eE'n d i me n t o ~::''.
:::\ pai"'!:iI" dos; (,:.;. :::1umen to do
associado ~ din~mica sócio-econ6f1)ica da Nperíodo do milagrEH
conseqUências para as classes de renda média e média alta.
2. As condiç5es do surgimento dos condomínios
Estados Unidos que a casa na sua VErsao suburbana const
itui-n,':\C: i on .:\I "
ti ~o;uti UI"b;::1n i~"'.:<:1
c
~"Í(I <:1InE I"ic an <:\ In Ic I':'r_.sE ,':1. p a I"t iIr dc: :i.D 5 0com O adve:'nto da c i dadc indu str ral , como ':lltE·I'·n':ltiv<":\cle
P I"o ).~Im ,':\ d,iI C id<:1dF:: ,. r:.:.ss e PI"Coc:r:.:. :o;s o (.,:.I'"efoI"ç:<:1do PEI ':'. p I"oduç: ~\o
em In.:'IS~;<:\do <:lutomóvEl (.:.:.':;;Ub51di os ~JDvE'I"namEnt<:\ is P<'II"<:I":'.
moradia dEPois da Primeira GUErra Mundial. EntrE 1950 e 1980
,:1 pOPI.11::'i<;:~ío!:;ubul'·b"lnc<.pc\~;sCiU. d(:·'~.~5 P<:\I'·'~.44 POI" cen to do
total da pOPI.11açâo amEricana EF o deslocamEnto para fora dos
VElhos centros urbanos passa N
,:1 n a o SE' limitar principalmEntE
das; at: iv id,:tde ~::.(.:.:.c o nômic <:1!:;r nOt<:1d,:1InE n t (.:.:.O !:; CO IHpIE ).:O Si ind u .:::.tIri<:1i~;
d(·:·:·,:11t ,:\ -(:E·cnCilogi"l. :::•.19Urt!:; ".li9<:ldo!:;,':1 i ndristr ia d«: clF;:·fES<:1
sustEntada PElo Estado E. grandEs EquipamEntos de comercIo e
No Brasil. a mudança de SEtores da C:lasse média.
méclia-,':\ .I t: ,':1 p<:1r <:1C) E'oit<:1b (:;:"1ec iIHE'nt D de:f in it iVo d (::.'o;1.1cl m oI"<:1d ia n ":'.
periferia das grandes cidades. em loteamentos ou condom{nios
(.:.:" IJ.IH que p':'II,·tiI" :70 ..
.1.4
varias cidades m~dias onde
ocupaç~o urbana 0 bem diferente das grandes cidades.
Apesar do processo de suburbaniza~5o de 850 Paulo
FEIr ". O V i
:i
I'· ios E·:· pO!;;.teI'· iC)r m€.ntf..:. I'·odo v ias 1preocupaç~o preferencial foi por estabelEcimentos
industriais E residenciais para a populaç~o de baixa rEnda e
classe midia baixa. (3).
Desc/o:·:·:· f· ina 1 clecad'·'I. ~'.'j0 (.:.:.;.;i st iam
empreendimentos ,,·esidenciais voltados para claSSES de renda
rné:d i<:\ PE 1'.ifF::·"· i ,,\ d«: Paulo, IHa";·
P'·0\Ir t iI'· d e IH E·cl cl o .;;;. cI oS ,,"Inos ?0 r P1'.i n c ip<:11 me n t E· dEP o i~;; d o
1975 do A1phavil1e REsidencial, que (·::·1F:~;
nova ldgica empresarial. Nessa nova lógica ocorre a produ~5o
programada de um novo Espaço. matErial izada na constru~50 dE
um empreendimento loteamentos rEsidenciais CErcados e/ou
d ot:;01dos dE· E·q1.1iP;·,1.I.•.•Ento ~::.cI (.:.:. in fIr ,·,1...F::·~;;trUtUI'· :;:\ I'·(:;.;·1.1 i;:::ado<:;. PC·"1D
cmPI'·i::·:·c·ndedol(-4).r"
(:·10 ,,\ S 5o c i,·,1.I'·mo 'o; c:I'· E· .;;;c: i Ine nto do
social e EconBmic:a. devemos abordar dois momentos dist intos.
j 0:: .
. ••• .1
d o .:::.:7~;) (.:.:.,·,1. e I'·i!::.f!: d o in í c:iC) do s ,·,1nC) ~,. U (1"
r·~
fíC) pIr Etf·:·n cIE·n cIO1"fI'·:l.P E·;:1.I'·O P I'·Dc:E· S; S o cI(.:.:.InC)d e I'·n iz.,:iç:f:.;D C ;:1 Fi it ,:\1 is t<:1 br <~.!::. i".I.E ir <:1:.
Po i!::. i s ~;o (.:.:.>: if.I iIr i
"I
1.1m<:1c: >:pos iç: ~\ o 1On9(",I qUE· t rcln!,;C f..:.nd E" O!::·do c on s i der o impClI'·tan t E·
compor o panorama dEssa dinâmica pois ElE EI imina o tEma qUE
dE· S P €.~I'·t o1.1 InE·U in tE·I'· E·!5 S E· PaIr ,:1. <":iná1i!:; E· •• ( ~) ) "
profundas mudanças no cenário sócio-econ6mic:o brasilEiro, o
c: omj: 1 ~~·tc\ o
diversifica e sofist ica o t:erclario ..
no PI'·oCes s o 1.11'"b a n i ~~cl ç: ~\ o E.,
no t (":\dalnf~ntE·)· 1"fI€.~tI'· C) P o 1 ita n (":\ P aul o:' CjljE·
aPEsar de perder sua posiç:fío relat iva no cenário industrial
nacional face às pol ít ieas inc:ent ivadoras da desc:oncentraçJo
industrial. continua palco privilegiado deSSE" avanço, sao a
df!: fDI'·I"fI<:1(.,:.>:plo~; i v<,I. f.·:·m
com
t r ;·,1.1")!::.pDI'·tc· iI")f r·,·,1... E!::· tI'"u. t:IJ I'" (:i ~~ I")I.iIH F I'· D cI(.::.
c:ort iços E favElas E, a Expansfío de arFa vert ieal izacla
(.:.:.;< p1 i c(":1d<OI PE·l o s r:f..:.cIJ. I'" ~;o !::. PI'· C) V e n if..:.ntE!::· dC) B N H ..
pol ít iC
"I
cio governo autoritário v a iD (.,:. e :,:\I'":;{..t (-"..:.".n it icIclInE·ntf::· fI'"<~.<:.1mEn t ,f.. I'·i C) :' P r i\-'i1.E·9 i,·,1. o :,:\!;FiECt:o
e o SistEma FinancEiro
PI"imc'ir'o<:;,,':',1"10::;, d ivers o s pr'O~,II":::!m<:!!:;d i r j a i d o s (:<.~::' popu}aç:<:;E'!;;
dE b ;"'! i ::-:<,! I"c' n d ,:\ IHas), ~JI",:,d
"~I,
t: iv ,:\me n tc'v O!:; 1"E'C UI"so!!; va
D ':::,E'n d oque po s ~:;,ib i 1.it "",v ,,\IH
capital izaç:ao. principalmentE à partir de meados dos anos 70
C 01'1" I" E' 5 U1 t(:'11"1tE ela C I" iSE
E' ConüInIc a .. (ó) ..
'::;ociaI (.:.:" PI" O!:J I" i!::'SSO
associados ao desEnvolvimEnto SÓCiO-Econ8mico neSSE pE'rrodo
nau se dâo de forma uniforme para todas as classes de Fenda ..
As classEs elE FEnda média e média-alta foram as mais
ben(,::'fi c: i ad a s , ,':'1t i1"19 indo 1,11'1'1 pa t ame\I" ele consumo c u.l o s
beneficiários elo BNH,os consumidores elas mercadorias ela
CIrf!:S:, Ce 1"1t (,,:'in d I,í!:;tIri<:! c:I.!1tUI",:\.'1r dC) '1aZ E'I"1 d,'o! ~:Ja StI"on Dm i<0\r d os
Shopping-Centers e dos condomrnios de luxo na periferia ..
~:::;e9IJnclot,L.DRIGHI .:t983), "hOUVE' d o f<:\to, I"tE!:;tE'Pars;.
uma classe média urbana. ou um se9mento espec(fico dE claSSE
que c ortheccu , eI É-cad ,:i ele
s .;:-:' b (:::nE'f ic:ic!I" cI ('::' I.J,In p€::'I"(o cID i!,,'>:c (::'pc:iCin,:i '.I. d (,,:' c:I"e5 c imf.::'n t o d ,':\
e c 01"1 o m i:0:\ mel hor a q1,1a '1 itat i v a
'_Im "", ~,:-'eI",',!ç: '" o qU (':':' c: !::'t: (",V ,:\ y P oI" c:D in c: idÊ'nc: i,:\7 be m p r'E p aI",,\d :,:!
(-:,:'C01"1 ()Inic o bI"a ~::'i 1E iI"o/I ;.' o ~:' i n d i v íd u os dE'
1.1n i\/~:':'1'-~:;it ,ft I"icl " CU,) o ~::'Pcl i~;; ~:;E ~:;FoIc r if ic:a I"a m p a I";::\Cf U e ':::'E11 ~:'
filhos estudassEm.
A cidadE cada vez mais passa-SE a const ituir numa
usufruto dE SEUS cidad~os.
o
<:Iumento deimarginal idad~ p \) i01g'l""! C i'=\ ~ d a s di st ân c iCl.::,
d a di fe-:':'I"E'nci<':\G:~\O do b l ocu e io
pCo1(t ic o ~~ '.I. E' Vo1..\ ,:, ':;:, f,11'1'1íI icl ~::. d (.:.:,c I cls!:" (.:.:. l"flÉ:eIi ,:1. ,':\ .::; E' fE'c: h <:1Ir Em
para dEntro de suas casas Em torno ela tElEvisio.
(l in cIi.Í!:;tI"i<,I. c:1..1.1t UI",:11 (.::, PI"E'cioIH in,:1nt:f::' ,',1, tE1ev i!:; ~\o tÊ.' m
i n c re men tO~; !:;isn if icat ivo s no PEI"íodo. La d o
o bsE'I"V <''1mDs;, (J c: r'E5c:iIIIECnt:o cICo rneI"c:,Ó\d o c: oné;,um id(J1"), c: on ~:;ti"1..1.ídco
paI" setorEs da classE mÉ:dia. POI'" 01..\t I"o ,:1.uIH(.?:n t ,':1
significat ivamEnte os gastos com
rubI
icidadEs que visam<~,9 i1i:;':~,,:0. I" Co te mPCo das. c: iY' C1.1 1 <:1
c
ÕE!:; das IHf:~I" Ccl doI" icl!:; (.:.:. va ofinanciar a maioria dos mEios dE cOIHunicaçio.
o
dESEnvolvimEnto das cidaelEs tornou a tErra dEsEJávele cara. quasE prCoibit iva. Os ni.ÍclECos congEst ionados oferEcEm
condi~ÕEs dE vida qUE ncID,., ~;;clo,., mais compat í\lEis COm as
soluçio para dois problElllas~ uma f6rmula qUE PErmitE aCESSO
j,8
Os grupos de popula~âo urbana, tornados podErosos PElo
;~'IP a I"t iI'"dCI f in ,:\"1 cIo ~; ,:\no"; 7Ü E" in r c iD cIo5 i:\n o s D 0 r ,':\
c o n.j1.1n t ur ,':\E'I"a d (.:.:.c:I" i sE" E'conôm ica
Paulor as taxas dE crEscimEnto da produ~âo industrial passam
.;:; E' I" CI :::.('.-:tOI" tE'I"Cic\I"io ;:;ofi st i c:"\···SE·
d e\J0:'1'"S if ic ,:\...s (.:.:.m,~.~;:' ~:;E' ~:;1..\1'"9 iI" Pa I";;1."1E"1ElI"fIE"n t.:E' um C I'"E" ;:; C E'ntE
i n F'orma l dE S E'mPI" E'9 a d o s pouco
c on t i nu a ,:\pEsal'" cI,:\
diminui~âo do ritmo dEI const.:ruçâo civil.
A criSE Econômica do início dos anos 80 E" a dElibErada
sf::'tCoIrE!::· 1"fIéd io '::;r ,:\O ·FI"I.!s t I"aI'" ~:\f'; E :-:pE Ctat iv EI dE 1"fIo b i".I. idEIdE
so c ial ,:\::;cE'ndentE' cI'·:I.c l a s s e méd ia , v iven c iad o s no "pE·,'"íodo
cIo mi ".I.,:\~JI'" EN, ").E' V<:\ 1.1.l"flC hCoqI.J.e d (.:.:. r:E",!\"1idc\df!.' " ,':1. u m<'''. t Com,:\dCI. di:,:'
c on sc IE:'nc! c',,· qIjE" <::.i9nific:,~. nao,., c on t E'n~~íc) no c:on s.u mo ,
reclEfini~go elE prioridadEs dE consumo. como tElmbém mudanças
'il,"!\ i,::. P IrCofu.n el<OI,;:. n o s \lc\"1OI"E"s· c:O'H Co S.; qIjc\i:::.h a '.•'ic\ P Iro c:U I'"c\d O
c:On !;:.t Ir1.1iIr !:;U<ó\ ide n t id ,:\de,
Os trabalhos elE Aldri9hi (1981 e 1983) E 8Dnel1 i (1989)
rEssaltam Co dEsprezo PElo supérfluo E" novas prioridades ~E"
c o n ';:.u m o (t·:·cIu c:,:\c.;:f:; o ,. m o ''";::\c\ i<OI. ".1.a z E I"):.! cIE ntr o d ,':\ h iE'"<:!r qui ,:\ d e:
h <:'-Ir mon i,':1.r a1.1IH(.:.:.n to do
trabalho feminino fora do lar; <:\l.1mE·ntCid,':\
,
P<:llrtic: ip<:\Ç~'~odo
homem no trabalho domEstico; E propagaçâo dE novos valorES:
IHO\liIHEnt: o ecolÓg ico r n<:1.tUI",',1 1 i smo r f(~:lni n i no ,
~:;in cl iccl1 iS mCo •
SE no PEr(odo do milagrE a claSSE média SE idEntificou
c o n ~;c'q ij.~?.n t (.::<:\n',p1 i<:1.(j: ~~Ci do s E'sP<:1c;:o ~:; d (.::.<:\t u a ç
â
o PD1(t i c,:1 " E 1,:1I" (:::<:';'::.UI'·9 iIr como c olet Iva dE"fEn d(':.'1"
intErESSES. VErEmos a part icipaçâo dE assalariados dE claSSE
méd ia em mov imen to s EII"f::vi'::;t,:\S7i\ partir' d(·:·:·t97Dr como 1.1r•.•
marco nas mudanças comportamentais vErificadas no Estilo dE
\lida dessa classe social.
o
BNH dEixa dE SE const ituir Em alternat iva para aCESSOa casa própria. ~ part ir de 75 ocorrE uma rEEstruturação qUE
mé·d i,':\E" <:\1t<:1y :,:11.1mE'nt:<''1 ndo () in vE' ~::.t irflEntD EIrl(':':'IHPIrf:: (7":ncIir•.•E'nt:o<;;
sU ,':\ I.•.•or ,:1d ia EIr,b<''1iI"I"o ~:; cIi~:;t a n t E" !::. d o c:Ent IrO (B 11t: cln tf:'~r CclIr,po
1...iIHPo , ~,~C)I"!.lIHb i ):' D 1..1. d E in fI"Clr: _. EStr1.1t Ulr,:\d (.:. 1 a7:.~E:'I" (.::.':;.E"IrV iç:O
(Brás. Tatuap6. Mo6c:a). Outra opc;:âo foi sair do munic(pio dE
~;~~D P,~ulo paI" os ....-iz inho e como Cot j a , E:lr,bu:. ItcIPE·cc!riC<:lr
c o mpIr,:1ndO um tel"lrenO C!I.!.
um In,:\i·:::. FIOI'"
tl~::. c,ri~:;E cconôrfliC::"I. (.:.:. ,:1. fa l t a c1.:.:.:. v on ta d e polític'·'l dE·
r:;:.n .f"Ir .:.,:.n t<,I.r Cf ~::. PIr Ob 3.Em <:\ ~::. ur b<:\n o ~::. n,·:1. In E t ".()po 1.e pau 1 i ~;;t:CI. Po d eIn
E"::.:pu 1 s':"t. 1'. I.lm nI.ímE·I'·o c:a d<:\ vE ;::. rn a i oI'· dE· f a mí1. i a s d e c: 1 ,,\S S €"
m0dia E m0dia alta par os condom(nios na periferia. Essas SE
d ivE I'· ~::.if ic:<:\1"fI c acI,.:"t. p,:\1'"<:\ nova s'
po s·"':.ib i").id (:\cI E".;::. df..:. Ino r ,:\d i(,\ ,.:\U m,:\ :::1.mp1.<:\ 9ama d E· ~:;Eto I'"e ~.:. d (.:.:.
,r
en d,·:1. rflé·d i<:\!.! e m ti 1ph<:\v i11.f.,· P Dr exEmp1C)r .::-:.::-:i·;:;tE·m pr é·d iosresidenciais de apartamentos dE tamanhos variados e at0 um
UPTOWN
HOUSINE
sao 50 sobrados geminados i9Uc\"1::~in h o s f.·~mterreno de 5000 m2 encravado em A1.phavil1e.
()U.t ,r- () ';:.i sn i f i c,:1. ab an d on o I·
uni v (.:.:.r ~::.O .:;; Oc: i<:1.1 .:.:.:.c:I..l1t ur<:\1. d in J\1"fIiC O d a .;:;9r <:\ncIe s c: id a deS 1
i mpor: ta nt (.:.:.par o dEsenvolvimEnto psicossocial ~:;ad,o cIas
p (.,:.:,;~::.o a!:; "
f:::I.1t:::1 dE cI om ín ic'·:::· d onD dE·f in it iv oT elE
~::.i s n i f iCa d o n€.~m pI'·o me t:e:
UOs condom{nios podEm SEr 6t i mo s , 1 i mp os , ~::.E:91.11"o ~:;,
status, produtorES da ordEm.
POdF!:rfl dE
at ividadEs. SEU 0nico dEfEito E SErEm pouco urbanos. E,
c on tIr ,':\d iG:fío r o confl ito E a amb i91.1 i d a d e ..
sacramEntarEm 0 imobilismo Espacial urbano tanto no Espa~o.
t('::'n!:;âo
c o m r;) f' alsD e:qu i1 íbIr iO do qUE
. ,
.j ,':\
f!:~;t:,·:Í. p~::\lr:,:\ ~:;.r:::·mpr-(:::· re s ol vi do , ist o é· 1'1101"'1:0 ••1/ (D) ..
Nos E~;tado'::; Un icI0<:; ~I. tE:'ndÊ:nc:i <:1 I"ECE:ntE
t I"(':1,n ~:;fC)
,r
m(',Ic f(o d o ':; !:;Ijb ri '" b iO !;:. Em Um 1'1'1DS'·c',iC O d f.:' c:OmIJ.n icIadE S',cada VEZ mais ESPEcial izadas segundo modDs dE vida E idadE,
dE (,:\SSEntament O';:; I" E' 5 i d (':':'n c: i ,:1 i s d e aPDSf::nt ado sr
soltEiros. profEssorES univErsit~rios. EtC ..••
def i n i do s POI" <:',b r I,!Pt ,:\!::. f r o nt ':::'iI" ,':\!::. GE9u,ndeo
t1UI...LER, (1987», Co PI"ofO::-:'f;;!:>DI"dE' EIED9Ir::'lfi;::..d,':\ Un iver s i dade d(,:,;
hi,:\m i). q u E ,':\p o n t(':1, E'~· <:;<:'. t E n d {:}n c:i<:1), IlS E C o Ino di~;~:;r:·0:) f::,11E'C ido
Escritor ital iano Italo Calvino. "as cidadEs como DS sonhos.
!:;ã o fE itos dE dE'5 Ej o<;:, (,:.:, t E'mCoI"E',,:,1/ :.0 () q1..\E U In(':\c:i\1 i 1 i ~.::aç:f:, o
urbana sem grandEs cidadEs -- uma c:ondi~âo Em dirEi;:ãc:o a qual
a sociEdadE contEMPorânea Está avançando com certeza PodE'
,.)r) (:•• C..
cI (":":" c:1..1."1tUI'"<:i" ":;; q1..1.1'::" :;; <:-;" ,":\ Co tC)V E1al"fld <:1n d D -F"oI'"m<:'" (":":" fE' iç:~;o <":\of;;
F~::"t<":\d()'::" Un i d o s v " (7)"
CDmCt d iz ::;ENNETT (198B), "aquilo qUE" pr"E"c:i!!;e\nlE"ntr:::"s("::"
perde com a celEbraç:io do 8ueto idéia de qUE as pessoas
d E ~:;c o nhE C ido" O ,:\1"fIC)I'" P e 1 o ~:.1u e t o1 e: "' P p"c i,:\1 m (~nt:e" o ~:)Ueto d (":":"
classE média. t ir~ da pessoa a chancE de Enriquecer as suas
PErcepç3es. a sua eXPEriência. e ele aprEnder a mais valiosa
d.:::" t od as a~::"liç:()!:-:"",,:"h uman a s c '":'"h ab iLi d ad e pal'"<:'"cO}OC,:'"I'"e m
questio as contradiç5es já estabelecidas de sua vida." (10)"
8.
PErcurso Metodo16gicoc:ome
c
ou c01"1"' pE""3qui Se'"ident ific:ar o univErso dos condom(nios dE" luxo na periferia.
c:1 a s ~""i f ic:,:\ndo "-"oS:" CfU <.1nto à:: ".1. o c a 1iz:<:\ç: ~;o ,. d at :;:'"dEI a n c<OImE"nto ,
tamanho médio dos
urban{st icas. padrio elas construG:3es E prEçCt atual por metrCt
quadrado dos terrenos e das residências à venda"
Essa pesquisa Esbarrou em uma série dE dificuldadE"s. A
PI'"inc:ip(":"\ld el a s foi ,":"t. :::,"u::;f::"nCI:::"lele d a d o e s;istf::I"f,ático<:;d c
municipal ou regional consultados" Seria nec:essáriCl proceder
mu n ic:iP"I i~::", c: o mFi 1(':;'t
"I
ncIo c: o m (.:.:,(':.'nt:Ir C Vis t,'01::" f,:mim oti i1i~:',I" i('1, ~:, n
C h 0:'9ou ,-,~;0:' ,',I, t entar (,:,:,s sE' c<''1m i nho q1..\E':' <,I,PDnt,',I,V"I P ,,\ I"<,I '..IIn
trab al ho E'>:aust iVD 1::':' demora d o , Flf:~flEtindo qUE' na VEI"cI;;i\dE',
aPEsar dE importante. Esse n~o era D foco maior do trabalho.
o Pt <:1mo ~,;P o Ir I"0:'a1iZCI,I" u m,:1 PES;qui ~:'<,I qI.! <ilI it<:1,t iV<:1 c: o m \..' is it<:I~; 7
entrEvistas com corretores de imdveis, consulta a art: igos de
j oI"n"I11 E'ntIr (':;'V i s,t ,i\ ~:; c:O In Ir,oI"<:1d or'12:s; <:\ nt igos. o qUE I"e ~:;u 1 t o1.1
nu m (':':'mP I" Ee n d iIH E'ntos "
apresentados no capítulo
In
A
segunda Etapa da PEsquisa propunha-se a idEnt ificar oFi ~,~Irf i'.I. dDs; 1'1',O '"<:!cIOIr f!.' ',::, q u <:1n tO
"'I '"
En cIc! , O C I.J.P"Iç: ~\o E' n 1.1Ir,E'lr O cIEcomponentes da [amíI ia. tendo esbarrado na ausfncia de dados
cI<:1
s6cio-espacial seria importante levar em conta as estruturas
cff!.' «m pIr ('::'(JCi7 dD rflE'I" c: <OIdO cIe t r '!'I,tia 1 ho '1oC<:11 e: I" r:::9 io n cl1.:, ,':1,
PO':;' c a o do s in d i ',./íduo"; merc ad o ;~ :{:\S
d i f i c1..\1 d a df.':' ~::' dE '1e\1 <iln t:<:1InE'n tD dc> d,',I,dC)s; ''':,i ,;1:Em ,fIt iCC) o:;; ,':\ E' S S r:'
cOff! In o I"
,'I
dDI" r:!:~:;,oIp
,r
e: ~:;e n tacI.01~::' n D c: clFi ít u,1.o I I I (,,:' peI<:1, b IJ S c,',I, d ~:':' I" Efer ~:n c: i<:1,o::;E ~;~::.
"I,
r E,:'fe I" (~:'n c:i,;! ':::. -r:'o I"<:\In p,r in c: ip,,11m E'n'cE O ~,:, 'cI",:tb ,:),1hD ~:; d (,,:'milagre e na criSE do InicIo dos anos 80. ElES contribu{ram
PE'I"fi 1 d o s I:',:'
o !""leI
abordagEm rEfErEntE às modificaç5Es dE car~tEr sUbjEt ivo nas
suas estrat~9ias dE vida. advindas com as dificuldadEs
e con Sm ic a s, , N
n ~.;'\ '..,.'I f;")(;iC) d ":':' Ir,u ndo d":1 c 1,'0\sS E:
o ~:;
n o v o '::, "',:11OI" E':::,méd i":',,:1po lit(:1dO~;; , t<''1i';;;C Dmo ~ e:d u c c',c ~~o 7 Ir,C)r (:\ d ic:1 e 1,O\~:E'I"c o mo
prioridade dE consumo; a fam(l ia como fator de intE9raç5o e
'::,i~;;tE:'ma i d é ieIS;
1.1IH novo
t:'"CIrt'd it ,':\Ir:" d o q1..1,:11 fa zE'lnFia IrtE:= qU<''I). ida dE d (':':' v icIcl , C o n t ,:\t o
podem <:\~;sociado s mu d an c a P,"11" ,:1
co ndomí n io ',:"dc:l P er if E'I"i,:1 e, n ~;o ~:;E'IHr elzaCo fé1,Z Em FiaIrt:E' d "",
Estrat~gias dE markEt in9 ut il izadas pelos empreEndEdorEs"
o
pr6ximo passo const itui-SE na dEfiniç:5o do uniVErso a':;; 0:' I'" p (,:;!:"qui ~;;cldo e nc;" t li c n ic,:', d ,'::'i1'1 Ve!:;t iSJc\ç:~;Co "
r'~
E ~:,S ,,\ e t "',p ;;',foram rEalizadas uma sériE de visitas a campo e entrevistas
com corretorEs de imdveis E prClfissiClnais 1igadCls ao mercado
i mob i'.1. i'[.,Ir io ; cIa~;
rEferenciais dEsse trabalho. IEvaram a central izaç50 da
pesquisa em torno de dois cClndom(nios diferenciados: Granja
t) i;::',n ":1 c:' (.11ph<:1 '." i1. Ilo? • (';,Inbo ~::,~::,it1.1c\IH....':::,E n 11IH I" a io :;:\PI"Co :'~ iIn:(;\dCo eIE'
c: oInp<:11" ,:\coes:, po i s:, t E'IH d e s cnh o s u r b an o s 'v'ar i :::1cIo,s; "
inicialmente com casas de fins de semana.
censol idande-se a part ir de meados dos anos 70. com op~io de
moradia para famíl ias paul istanas de classe m~dia. que
da s ela '...'i da c ot i cI ianel
m (.,:.ti" CiPCo1 itant:"'"
t,
1ph<,I.'-I i1 1E,' r I" E,:1.1.i:;.:~<:1LIo '·:l. p,:11" t iIr dE' 1.1mal ôSI ic:aqUI:;';' IJr' h a n i'2o1.1 (.;.;.equi Fio1.1
município de Barueri e Santana do Parnaíba. lan~adas em 1975
c omo con d om ínio I" e::; i d e n c: i<:11 dE" ~:;f..-gUlranç;<:1 rncn: Ima. c:00'1
estrat0gias agressivas de market in9.
D o ~::. n'.ic 1f..'(J ~::. I" fi: S i d e n c i<:1i s d0:' (.:-,1.ph c\V i 1 1 e· D pt oIJ - S E" FIo r'
concentrar a pesquisa nos n~cleos 1 e 2 em fun~5o de terem
~:.i dC< imp 1<:\nt: :"'.d D~::· 1ot E'~; com pe-;'Irfil d os
moradores selecionados.
Prossegui-se lEvantando Junto a amigos e parEntes. uma
istagem de posslvels moradores a serem entrevistados. Essa
1i$.t,;19eIH ·fo i submetida a uma anál ise visando
selecionar aqueles que pudessem compor um quadro com algumas
famíl ias compostas por IHâE' (.:.;. f i 1 h o s •
Cc' ndD IfI ín io ~:;.•
IJ.IH I"ote'ir'D P1"é···· e<::.t abel EC: id o dE tem a s
amostra revelou a necessidade de SE rEver os indicadorEs das
formas dE sociabil idade, bEm como aSPEctos rElat ivos a
d0;::. pesq u is<'1.doIr •• (",) PE'squisad or no
VEZES bastante PEssoais, bem como por sua vontade dE
situar-Essa pesquisa amostraI foi importante na defini~io dos
ti" f!: ':::, 9I"a n c!E'!:; ~;eI"€:'rn pr i v i 1(,~'giado s na
mu d an c a , +orma s ~:;ociab i1idadE:'
controles sociais E. na forma de condu~~o do pesquisador .. A
seguir foram real izadas outras entrevistas em profundidade E
suas conclus~es agrupadas de forma tem~t ica. encontram-SE no
Notas da Introdu~ão 27
(j,:> 01...II)Ei\1 RubEn GEorgE - Por urna Antropologia Em cidadES
;.:\nt·r'nFi ,", ., n(I ij':, hr<:,<:; i .,F i1" ;':,1/" Gi1 bE Ir tO I..)E ".I.hCo ( CO O Ird n ):, P iCo cIc:
JanEiro. Campus. 1988. pág 28.
(2) A rEsPEito do prOCESSO dE suburbaniza~go norte-amEricano
entl"E C) 1.1tr o s ~ I,,)<:\ 11<E 1" • t h<-;:'01" kJ of
~:;ubl.1I'·h<:"o.ni-;"7.i·:\tiCon"in [)E"i"o\I"y
r1.
E' ~3COtt:, A. "llrl·'i:,ni;:,;:·,t-inn :::,nclI Irh<"n p'I;:, n n i nq i n r' ;:,1::'it·;:11 i<:; -}. .:::. Qr ir::.t· '..1" No v"'. .I.o'"qI.! (';';',. hEt h uE:nr
int·f'rI:·' :::.t· .:;:. i n <::.11bII1" h i ...n BE VE'I""1~.J H i 1 1 ~:;1 ~:)a 9 E7 1.977 r ~;tor p (',:'" ,
i'1" E';' lJ.JalkEI'·, P. "Th€·;· thE'OI"H o F 'labor '·:"o.ndt he t:h(7:Dlr~:1 oF
1o c "I t i on 11 i ~::. ..)0111" n ;::(., nf '11rh;':,n ;",n ri F? ,:':.q inn;:I" F? ~""C:.p;:,rIn h. :7: 1--4 i ,.
E';'n t:Ir0;.;.;. oI.!.t:Ir o ',:.:: L.;;\n9 F'n b u e:h,. -,..1U. E IrgEn R iCh <:\Ird , (, (.:'c:.,'-I~ I It·I Ir;':'(j'~{n ti ,':,
,-.~" 0'0
;')J'ã!11 r>,:,11 '1 ri :: {::··:::.t·llrln ric: qI::'nqr;:' ·fi;:" I~ io d0;,,;'
FIB[JE,.. P':lul" pr..'<:;pn '·.,'n·1 V imr.·'nt- n
Ed. Nacional. 197:7~
Bo nduk i ,. Nab i".I. 0;.:.;. Po1n ick , PaqI.lC 1,. " PE I" i fE Ir i<oI d "". C1r clndE' ~:)~íO
Paulo - Rcproduç5c:o do Espaço;:) com ExpcdiEnte de REPrc:odu~5o da
T n di I<::.'i'1" i;·..•1r M aI" ic:<OItD r Erm ín i,oI (Olrq:,).- " .,.
( 4) (:11 ,ilin 1...ip iFI:t :;.:~in 1/LE· C aP it ,.:\1 Et: ~;;o n (.:.:.::;.P "lC (.:.:./I :::1. ~;. ~;; Oc:i'·il '·:i.
destacando o €stágio concorrenc:ial € o €stágio monopol ista.
~3U ,·,1 cll~:·~:.c:Ir i(~fitO cI CI (.:,.st ~~9 i O IHO n O p0"1 i s t c\ :i:\P O n t <:\ .;;; E m E·1 h a n
c
"I. c: o me s s'·:l nov <:l 1ó9 ic,.:"t E"mpI'· (:.~SclI'· ia 1 :::"(~i!;;.oc: iad<:\ ::i\os c o ncI o mín io .;::.d€
1IJ ;.: o n::i\ PE" I'· ifE·I'·ic\ • 1-:':'Ss iIH , nCo e ~::.t,/t9 iD IHon opo 1 i5t ,:\ o c:oI'"r E· ,·:1.
Pf~o d11ç:
a
Co P I'·o9 I'·<:\IH<:l d <:\ dE· u m nC)v o <-::.5p,i\c
o , ma t eIr i a 1 Ii:<:\ d <:l n a co n ~::.I::I'· 1.1ç:r,.;o pr:Dj c t '·ild<:\ in t:fI..9Ir<:\ "1rfl('1..n t fi." , quE" ~::.u b ~::.t: it u i O (.:.:.sp,i\c
O~;oc:i <:1.1 c o nC I'·<::-1: O PI'·é- ....('i:::< i ~;;tE·nt1;..:.n f;:mp r· E· E·:· nd iIHE·ntO~;;
int(·::·!'·n<:lli:z.ar(i do Pl'"oduç:~\o d",:
[::;t ado .. (pág 126 a 139). Os dois condomínios estudados
GI'·a nj '·i\ ~) i a n <:\ (.:.:. (:, 1ph <:\ v i 1 1E· y P o dE·I'·i a m t E I'· ~;;1.1aSi 1 Ó~Ji c a s d€O.
Inono po 1 ist: ,.:\ I'· E·S~Pf;:c t: ivamEn t: E·u t·1 '··iinc:u1 <:l(j: ~.;o c:oIn o E·::;.t :::\d o Em
(;lpl"iaI,Ji11(·::· n o~:;·
empr~st imos concedidos pelo gOVErno fEderal ao EmprEendedor.
que precisariam SEr confirmadas.
( t::" -,
\ "'..' } E·nti'·E· ou t:I'·os ~ CANO ,. tA) i 1·::;.on " "PE·lr!:;Pr-:.·cl:i\/,,\<;; d,:.•.
Pal..\"1Co no Cont (·:·:·;.:t Co ECClnf:;micCo
N,:ic:io n<:\1 E· '·'·i1.1nd i <,\ 1 in (I n~:Ii<::. dCo c~eIniD~.;!'"in TDt·P Irn;:1C inn ;:,·1 n;{n
Fi ;.:,1I 1r00, Mtz-t!'"r;Fin1 p
~1EI...I...0 , t·i<:'.n UI::-:·1 ..
r~;:.
p i ·1· ;~ 1 i~;m
n J;::'I'·rlinu P,:tl.ll Co ,.C01...ITINHO, Luciano e REICHSTUL.
Paulo. HUCITEC/CEBRAPr i977~ BELUZZO, Luiz G. M. e COUTINHO.
En sa in<::.
(é;) 110 mcrcad o de C::::'l':;;<:'. PI"ÓPI"i':lr contudo. 'Foi ~:;E'glr,f~ntadCi <-;:'1,(,
dirigidos a p0bl icos diferentes. Um, dirigido aos setores de
P1" i'/ado ~::'do'::. if;;tf!:In<:l• O D1..1,tI"C) • \.'o 1 t:<:ldo p,:ir',:l o ~:;!:;etoI~(:'~s;· d (,:.:, POI"
eS:,Pf!:c:i':l1InE'nt (,;.;. c onst itu (eI<:l~::.P <:\1"<:', (·:·:·:;S(":l f i n al idade , ri c\
q '..\,'ol1 i di':\cI ,:;,;. eIE' ,':lg!:"ntE:::, PI"omo tOI"(::-5 (,:,:,0'1 ,:\ s s o c i a c í)ES:, c: om
empresas privadas ele constru~50u in Est rut urac ã o
Due .. elE f,'jEl0.E;ão P"ll.1'lO.F:'C:,P~:lii'n r:;· Pr.:-h;:,tp;::, :31. NERU. 1990 P~J
"0:"" c: ..:~11
o
BNH clEst inou 30 % de total ele rEcursos para o mercadode rEnda m~dia c alta nD período 1964-1969 c 63% no PEr(odo
( /' > C':\I"'.\ D':::, hlE),s ori do s "LotE'aIYlEI"ttO:;
c!isoe:ipl in(',i, t écn i c a s no
planEjamEnto urbano", curso de p6s-9radua~âo, FAU/USP. 1981.
PÚ~J 1.7 ..
(f.!)
~:)r,NTO:::;"
Cal"10::; NI21,::.;C!n Fer I"e i1",:\ elos. DPU~:; c i t ; , pag'''' .. 2';1(... "1'j
::. tz: 1:.. "
( ?) Ml,JLLEn r Pet 121" O ..
REvista Di~logo nQ 2. vol. 20, 1987 ..
(10)SENNETT. Richarc! o [)p,-'línjn rlD Hnmf.'D'i Plíhljrn= :::,c.
t'il";"inir.,::, I'\~i int'jrnjd;':.r\r.:-n nfío Paulo. COIl'lP ,':"nh i ,,'I da s 1..,E'tl~"\S.
Cap(tu10 I: Breve c~r~cterizaçio dos condomínios de luxo na perif'er-ia.
PI!::'Ir i fI!:~I" ic', dE '-',,;;) c\ (,1~.'. Paulo c om
E IHP I"e (':':'n d im('::'nto ':::, vo'1t<:\cIo ~::' p <:\1"a c1,:\~;s es d (,,:' I"f!.'n d<:\ 1'1'1éd i<:\ ,':'t,1t <:',
!:;Ulr9iu E'lrl fin~:; d,':\ clécc'ld,':,df:: ~,:,i0r cal cad os no"; mod el os; do s
SI.lb ÜI"b iCl ~;:, ,:1 mE I" ic:<:1nos; (,,:' 7 1"1Ci, IH<:1ic)t" i<:1,
associaclos a atrat ivos d~ conv(vio com o campo (zona rural)
(PI"<:;'!:;EnC:<:I,dc um c1im,;.. <:19I"<:,d::flvelo u :::",1~Iu m
mar c0= fIorest <:1'.1.7 (,::,tcu .. u) ..
I n ic:i,:'1'1mE'n t (~'
+
oI"<':\ m ocu p<:1do s,7 n ,':\ Si1,1,;..1'1'1c'lioI"i<:1 p ClI" fi; UI"oPE' U ~:; (':':'~;(,:,:,1,),~::'cIES C (;;'ncI<:;'ntE'!:; qu (;,~ c:on ~;,ti" U íIra m cclS<:1s d(,O', f iIn dc' !:;Em<:1n<:'1r
cD In ~;.1I"a ndE'!:; .i<''1I"d inSiy pis c in <:\ 7 c:hUI"Ir<:\SqUE' iI"c\ (::':'aS vE'ze'::;,u m<:1,
peCfI,!~,:n ,':\ hDI" t<:\ •. Pouc:o ':;;(':':'I",:\In InoI",;..do I"(7.'~:.' !-':' o'3 '.I. C)tF::{ilmE'n t o s 1"1
ã
oI:'!:Ircl1'1'1C E:I"C<:1dO '3 r 1"1E'lrl1'1'1u r'<:',do s 7 a ~:; I"Ua s não F:~Ir<:1m P clV iment <:1cIa s 7
com equipamE'ntos exclusivos dE comErCIO (,:,:,
SE'I"'./IÇ.D.. 1,)ÚI"iD';:i cli2':;;S;E":::,emPI"I!::';;,:'ndimen-co':::,t em um clube como
centrCl aglut inador dos moradores e/ou prDP~ietários de '.I.otes
através das prút icas Esport ivas E do conv(viCl social .. Muitos
deSSES emprEendimentCls uma oc:upaçãCl maior c01'1'1
pcr man EIl t:E'S,y liCiV ,:\!::,
Num sEgundo mClmEntCl. após o "pel"(oc!o do mi'1agre"y eSSES
empreendimentos passam a se cCinst itl.lir em alternativa para a
construção da casa própria para a classe média .. Os projetos
lançados já prev0em a ocupação com moradia defini'\: iva. o q~€
POdE' c:DO ':;;t: ,:',ta d o pe 1<:', 1"1Ci, dE:'
P ;.:\I'" ;.:'. <:;.I..!;.:\1oc ,.:\1 iz,·õtç:i~\o r ~:;.1.1b!;;t it1.1 "d ,.:\
IP
f!:1 '.:'. f ;.:\c: iI t\C ~::~;;~:;.ib i1 id ,:\de .. E ss,·e·,,:·
c·mPI'" E·:· E·nd irflE·nto ~:,.~::.ão c:o n cE·b idos; nc\ ~::.U c\ IH,,\ioI'"i,.:\c:ofi)ode e dE com~rcio E con·forme "1 Ó9 ic ,.:\
emprEsarial Explicitada na Introdu~ão.
o it:en *: ,.:( (,,·ri"lpI'· (.:.:.en d iIHE·n'c os " c:OIH q I'·
... .... r
;:\I!r~equipamentos. c:aracterfsticas e
d«: C)Cl..lp,:\ç:f,\07d ota c âo d e
Loca l i"Z.,·:\m-·~;.(·:·:·ba s ic amerit e ao I""IOI'"tE
IdO
~:;E·I'·r<:\ da C<.'\nt:c\l~eir·:::\),(.::.1""1<:"\ :;.::Ola
E i;·:o ~::. cI ist int: o s· c:o Ir!o p ,:\I'·âmEtro ~,:. d (.::.
ml..!nicrpio dE São Paulo
;.:'.OE·stE·, ~';E:'gl..!incloclo is
Raposo TavarEs Entre o k i18metro 21 e 31 E a Rodovia Castelo
BI'·c\nco ••
N;·:i. 1'.e9 ifío ;·:i. .:;; UdC) E!:;t(:1.. d o InIJ.n Ic IPIo o bS E I'·Vafi"!o·co; <;'. 1fiu n!;;
POI..!COS emprEEndimEntos local izados j~ nos municrpios dE
clE c-; u;·,'.1'·c\P iI'·<,\n9 ".'. c: oInp<:"\I'· <7:C 0:m t amb ém ,:-..1fJIJI""I'3
'./ ii:i n h o .;::. n a o tEm S·(·::· c on s t i tu íd o
do mun i c ío i o
<:'.ir.;7\ t iVD pai'·<;'.
(.:.:. InIJn ie:íp io .:.
enu>IrEcn d iIH~:·:·ntO~:>••
(.:.:..:,; S E· t iPD dE·
,:::·I"fIPIrFErid ime ntC)~~ <:If::\I Ido ,:\ voe: a c
,·,(0
ded i f icu 1 dadc renda , ~ produç:ãD ':\Cf2!::·~';ib i 1 idadE·I, hoI'·t i f,,·ut i9Ir<;(nj E·iIr :::\ pOPl..llaç:âD dE baixa elE ob :::.(':':'1" \./ ~·:·I.•••• ~:;e ,,( Pf..:n <:\s,· um,
ri~mero reduzido de loteamentos de ch~cara dE lazer com baix&
:í." S 1..1.b i n c!o ,.~ SPI~I~~ (·I~ (~~'·lt~,r(),·,r~,.. ... ,.1. ... .. (.1 .. ... ..1 ...
DE·SelE· o finelJ. d<:I. déc ada de ~.:j0, mu i to s p<iluli::;.t<:lno~;;
:::.U/:) i I'· p1,";\nt,:1I'· ,.:\Irl a1 ir a Serra da cantare\ira, ao em v~rios condomínios, nortE da cidadE. E casas Espa~osas,
muitas dElas dE alto paelr~o. rodEadas por árvores E plantas
dE todos os lados"
d'·:1
s
E· I'· I'·J ,
do laelo Em que pertencEao Município dE Mairiporg. CErca
dr
trinta loteamentos. ondev i v i ,:'.In :::\Fi1,0o>: i m<:1d a m(7:n t e r::;0 0 ~\ Pr··(O ,.0Oo~ '" O qI'· 001n dr·· ,0:1t )'0 <:1t i \) o riO e:
••••• , •o .'0.",.:> o.
r "'"
00 . 0:0 c .. ::. . ..,condom{nios da reglao sgo a Mata da LantarElra. composta de
n(:1t iV<:'. I'· E CCIn hE·c: ieI,oI POI'· ".I. E· i como dE·
preservaçao PErmanEnte e uma alt itucfE qUE chega a 1200
IrIEtlro~::. qUE assegura a quem ViVE n a I'· E·!:.! 1.:\0.",' um c1i1"1"1<:1. de
montanh,:\"
A presen~a marcante da natureza E os custos atraEntES
dos tErrEnos (2) ngo tem sido suficientes para garantir uma
oC 1..\P'·01ç: ~\ o PIr EdD Ini n,oIn tE PoI'· fa Inf J. i<OI
r
cI'·01 D c:1.1P'01 (~~·ío d o s; J. C)tE"<:1.I"fIf·: n t os <"OI i n d<fI. é· PDI'· c: ,:1 s 'oI<:; d (.:.:. -F i IH00LIr:· ....
I~;;SD pode E·::·:P1ic:!:leIo P (:::1(:"1. PIrf.:.c:,:,tl'· i:::"r.
'·:ic:0:· ~::.~,.i b i "1 i d ,:,.di:,:· <:1... í"i··:::....q i c: (".<:I ••! Cf 1..1.r:. ~::.r:. d ,.::;....
l.. ,~.,..:.::.
r I'· ... \)tf (". d (.:.:l"1..1.'oI .,::. e· ,";\V En i d,oI .:".d'.:"r. z:On <OI n DI'· tt;..:. c!e: '::)~;~O P<:1I.!"1o7 Pe1<:1 :0:1U s í):n c i<OI (j (.,:.
i mDb i 1 i<'~r i ,:\ d,.:"t. I" e9 i f:{ o
I'
1ot E',':\lllento
iniciou-se Em meados
c:(-;~I" C ,:\do
t'lont,:\nh<:\" com CEI"C<:\ cI(·,:·;?00 10t,,::::; Em 9Ir,:\nc!E par·tE· o c up ad o s
por EmigrantEs alEmâes qUE faziam a rota 8rookl in. Tremembé.
iIHP1,:\nt<:\ç:f(o elo Pal"qUE' PE·tl'·Ópoli::;, d es t Ln a d o i n ic i a l mente ,':1
. I" .
Ir€·!::·1C en c I a~:; de f i n s dE lote médio dE 1000 m~ • Em
1975 foi abertC) o Alpes da Cantareira, C) maior condomínio da
'1ot":.,,.1
•• - <:.
r
prevalecem os empreendimentos do tipo cC)ndomínio
regiâo com CErca ele 1000 par t iI" cIos D0
fl-:.'chc\clo qU(":'
oferec em E'qU i pc\rnento~:. f::SPOI,·t iVC)S E' ESC\UE·mas. d c S:.E·gul'·c\nç:a~
en tr c r;.·:·les. clE'st",-cam-'sE~ (tIpe::; dle Ca i e i r a s , ThE' LaI<E';;; 1:,:'
Vivenda das Hort0ncias.
..")
c:••u Eixo da Raposo Tav",-res Em dirEç:âD a Cot ia
A regiâo Envolve os municípios dE Cotia, Carapicuíba E
J,':"!n d i Ir ~:\" (,.:.n t1" E·: o ~; k i 1Ômfi't I"O ';; ;?1 aCf ;;) i d a IrOdD V i <:\ F~Cl.PD ~:;O
h~ CEI'Ca de 40 loteamentos e:
c o n cIo m í n iDs· ,. .,,:.c SI1..1.n d o e s·t i In<,I.t: i v ,':\ d o c:ClI"IrE:t OIr r/iáIr iO ti nt ôn iO
1< i SJnCl:'"C. d,,',. Lmob i 1 i ~~Iri<:"! ~~(:\b0:·11o.
l,) i a n :::\ (.:,. -r:'(J i Se EI.1<:1 .::;t Ir,:1n do. NC) i míC iO ,':1. GIrCl.nj CI. V i a n<:1 E'I" ,a
o c:1..1.p ,':\d ,':\ P o I" IrE' ~::.i cIf~n c: i"I .. ,,:. dc: f i In._.c!E' ._.!::.E':'m<~n:::1 • (It u<:1.1 mEn tr;.:. (.:.:.f~s
1 _.
r,
c ,..I... c\ .:.• !::'1 ,.
F
("~,r
n an cIo,F~\:.:·:~f.·:ndi nh a,
H i 11:;;:, Pf..:. '::; i den c:E' p,:\,rk)
ocupados basicamentE por residfncias permanentes.
o
:;;1. Ce s!:;o ,':\ infra-estrutura dE com~rcio e sErviçosatualmente
ji
foi em parte solucionado. Fi1 iais das melhorESou '.•.•a is t r ad ic:iOrla i ~:; di::' P<'-\1..110, como Col~gio
r.:
i un
r' (~n c o ,. P uEr' i [) o mu!:;y () b ..if.~t i v o, I::.sCo 1<:"\ C húCc\I"a CF E'!:;c:e r' (.:.;.i"'í1..1.t i
,r
f:';O ins tc\).,;1.r aIn ....~:;E a o 1o n!.=Jo d,';1 1"ocIov i<:"\ oIJ nD "m io1o" d,';tcom~rcio E bons rEstaurantes.
,':\ F r e n t (.;.;.do kIH ;.~~5 di ispÕEm d0:' um '·:i.Ce s s o Ir<:\p ido
ondE a diversidade e sofisticaç~o dos
c on d om (1"1 i o s
EquipamEntos dE com~rcio e serviços existEntEs transformaram
o CEntro Comercial Em polo regional.
Um d o s maiOFES problEmas enfrEntados PElos mOFadores de
nfiC) cC Ir C õ-\d(J!:; nE' S !:;<:\
".l,
~JiâD E' <:1. !:; E' 9 UI" ,:\nc
a • [) a :.'1o t e ame ntC)S
'l f:i:0:!::. qUa n (I o E'st,i!V,;1. 'v' I':!..J <T!n d or a !::. o
r ...~_..-
11t ,~<::. d u~:!<::. t e:'IYI •...'a r ,O!::. CâE' Sde: :J1.1,;! ".cI<:! ~:.:.ca!:; E i1" O!::· • E m r:I!!.'port<:!9€.~n!:; n ":'. FD1h,:! d (.:.: ~:;~;O F)a u 1 o
24 de abril dE 1990 E reveladD um novo uhobbyu de mais dE
Inor ,:,\do,"E' .::; dess·,:1 I"('1.'~Ji~lC) e ,',1, c:r' i<:!
(J
~íC) d e·r
i 1 hotE' <o; d (.:.;.t i9,r
i'::' Elego para fazEr segurança dE suas propriEdadES. ( 4) •
maioria das residfncias ~ cErcada por muros alt (ssimos.
38
I.1lrt,·:\ P(:::squi~:;<:t ·::;obI'· E· mE I'·c:a d o imob i1i,,:;.1'· io
I'· E·c:/:::.~:;S ~;o nfi: S S (.:.:. Ir,eIrc:aclo, mu i t o dE t erre n o s
urbanizaclos dificultando a viabil idade de projetos para fins
h a b i t <:1. C i on a i s , Sua resposta a ~ssa pesquisa
7::; de um CE:ntIr C) [:
t
PI'·E S<':"1'·i <:\ ).(.:~... C) 1 an ().<:lmE"nto ::
no r n r cio de pai'· <:'. c:omér c:in,
SE~viços E ind0strias nân poluentes no munic(pio de Barueri.
[:";~';E· mun rct pro conta va C oIr, um <:\ICE ..::;SO
Castelo Branco -, uma prefeitura abErta
d inâm ic o ,.:\Podovic·1
para um programa qu~
1.1Ir, c:I'·e f:",c Im r-;..n t o inédito C.'to. Y a possibilidade d~ compra
d~ uma glEba d~ 3 milh3Es d~ m2 de um so propriet~rio que
Uniâo.
o
projeto do EmprEEndimEnto prEvia o lan~amEnt:o SEguidode v~rias glEbas qUE sEriam sEtorizadas no sEnt ido dE
,:1911.1t i n aI··· t ipo<o; c/(.:.:. .:::.<=..r v I (;:o ~::. oI.l i n dri <:;t:I'· i a~.; ~:;E fi)fi:1 h<:1n t f!: ~:; " c:o m
uma serle dE normas de uso de ocupa~âo do solo.
A
Estrat~9iaCI 11(~.tÓ» •• I:' ;::.J...I'· ~:,1
(J
"1"1 ..:d I)·I r..r.'I·· •.I~. j::.o.. ~:i.. . r:"0 OrI ..~ C<:: •• I'· '1"· ~~. V. (;\n0.0 ri•• OdE lançamEnto previa
1ot:E· ,.:,.Ir, f'. nt o .:::.E I'· i <:\ ff..:. i t <:\ ,.:\ c:on ',,:.tr1.1ç: ~-;o d (.:.:.U In c: 11.1tif!.'. • Fic\ Ir ,:\ (:.:.S s E·
clube, dotado de Equipamentos de Esporte E dE um restaurante
E boate na area social, foram convidados ~mprEsários E
j a ntCI.I'· r:.: •. ::; (.,:. b(J ,.:\t E ~::. df!: d om i n s c , Do conVIVID ':;DC i <:\I. 1::inht:\IH :::\c/qui Ir idO tE I'· Ire nos n () ... I'·t· ... ,.,<:\ 1 .. '::: CE·ntr·u
P I"(o>~I In~... '::':'
~:;E'ndo e:n c,':'1mp':'1d,':'1
construtora que lan~ou Em 1975 o Alphaville Residencial T
.I. "
d o t a d o s d e
I t iI"!h<:'\ j.00B 1otE"S c: om
in~ra-Estrutura (~gUa7 1 uz T
t E·IfI.,:·foneT E' ~:;alj et<:IS
':'1cI"ésc: i mD '::':'<:\
,':'lj(;"\I"d i n ame nto ) T
financiados em 36 PI"E<;:o ~:;inf€-~I" ior eS:,
;::'<. 'cE' I" I"~E'nD ':; bEm IH EnC) I" E S; I:)a'I 1"1"(()S;I c: omo P i nh e iI"O~::,
P,':\ulo"Foi u m ~:;UCE":;;'~';c) 0::1.,:.:'v enda s tal qUE
a lan<ol" Em 1.977 o 1'1';01<'0 "ESidE~"-ial
1ot E:::, mel"!OI'"1:::':::, .... 3ó'ô ré'~ nc'. méclia ,
1EVDU ":'<. C on :::.t".1.1tDI"<:'\
;:.~e e m 7D ,.,..:) r c: om
c om
~.', ('.1 (:I'_l I' I" ".:,' I"~.., I' ...
", ,1/<:'.
:::'1
abastEcimento da
Pr E'OCup':'1'" p oP '..l1c\c;:fito mD I"~,:'1dO," <:\
tr ab:;:\).h,':'leIor ,':'\,. l an can do Em
cDmércio E servi<;:os"
O
SUCESSO E o crEscimento dE Alphavi11E~:;u,I"p '"F' En df..~'.,l até SEUS idEal izadorES
r
"Imaginamos5 ou 6 mi1haEs de m~" HojE já chega
d<:'1 C) I"d(:i:m dE ::':', ~.~0Ini 1 h ÕE~::,
ele Ir,;;'~" h c\i ~::.d (.,:.?0 In iJ. P E S ~:;o<:', f,; c:i
"'1
c1.11.,:,\Ir, I ,':\ P CoI" d i<:1" ;.- :;:',f i ".In<:1REnato AlbuquErqUe. um elos donos ela Construtora (5).
Alphavil1.e conta
n~clEos empresariJis7
c: om
c e ntro c: OnlEI" c:ial (.:,:,;?
CEntros ele apoio. A populac;:âo fixa pode SEr ESt imada Em 3971
40
I~o dC) 'v' i :;;', Ci:\ ~:'t:E'1 o B1" ,:\n co7 \..' iu ~::'UI" iC.Ii1" D 1.1tI"o ~:: f!:mPI" E' E'n d iIH ~:~n tO ~:;
~:;f::'mE'I h,':1,ntE ~::, C Omo ....IamI::<Olrf;:'' .;:':'
I::m T a mb oI"é "1•.'1 1"1c;:adOI-:: ri'! j, 9 D? " o ~:;uc:E'~;~:;o n ~\o F o i o m e ~;mo ~ " ()
condomínio nio SE consolidou para concorrer diretamente com
, .
,':\r'
E,'<:\ ~::' 1'(1a I O I" eS;, E'o eng~'nhE' i1"0 .Jo ão
PO~;SI.1 iI"
caros do que 05 dE seu \' I'..:' I'I A.. r' h o111. s: ..,r<."\ II'}(" "..J ..>.)c ••
d ,:\ r:;f;:'I"lrcI1 out I" O i":'nlPI"IEen d i ml!!:nto
Takaoka. apesar dE mais distante
c
o n 5 tIrUtDI"~cl,ti 1 b uqIJerqI.! E' dE' nâo P"lul0 (:'!:
d a ~::' d i f i c:Ij 1 d a cIf;:'~; ma i oI" E~; d<-:;. <:1c:r::~5 So , vai ~:;e n d o oC 1.1P a d cl, ,:\oS
poIJCo s, co m ~.:.Ilra n cIE' ~:; i n c:f::nt i v o ~; d ,',I. P I"ÓPI" i ,:\ C o n s t I"~UtoI"é\ q11€'
transferiu parte de sua ,':\dmin i ~::,t1",,'II;:io (:.'... r
instalac;:io de um grande colégio.
b ,~~:; ic<:\ ~:' :: :"', n oç:<:\o cIE UIn dDIYI ín iD COIHP<:\I,·t i 1 hado PDI" v ár io~;
d,"< conhl ibuiç:ão
comuns Em edifícios dE apartamentos.
PI"Clpl" ii,::'t;,':\I"i o~:; E' a o n orn e P<:I,I'·"'1
I"~D D,lHb i t o L • .)111,·, .. 1or'~i -,<:\I" r.:-••, .• "-'c'::'1""
cIf':' S,t in ,':\d(J ~::, rEsidenciais unifamil iares de
4:í.
E. dEscritos ao longo dEstE cap(tulo. EssES EmprEEndimEntos
Fiod E:',n qu e r c:on !:;i s t em tão !:;OIllEnt:(.:.:no
I)a r' c: (,:,:,1,';1m(.:.:n t: o Em 10tE'!:;. cIE' '.'.:J 1 (-:.'b <:\ s;r cio r'"I " e;... ...i ":.t.E'n":,<.1 \) i,.. á
,r
i n ,U,... q"...i;'·1... ...<::. (::....mur ,oIdo ~::. qI.!r::: i n tF: I"~n ';1J. i -::.~a m ()!':. <;.:.spa cos dE' I.J. So P ,jbJ. ic:() (r ua!::·
Pub 1 i c:a s )
[NenlP1o";
(.:.; ,':1 9E'!:;t:ão
Cont'!r:::c i do s
(.:.:. E'Cf U.ip ,~.IHE'n tC)!:;" (7)
pormEnorizada no Cap(tulo III.
IJ.n icIc'.c!r:::s; do c:apit<'iJ. lnvol vi da s E':'m
s (;:.t0''- ,. 9 o s t a m mI.!.i t: o d os c o ncIo m (n i oé'; E>~cl u s i v o s , E:.1es; !:;ão ,':1
F'a z er E'nt
r'ril'"
di s eon íVE iE e ·ráC:E is d(·:·:·CJCUPCI'" n a s
Em um ciclo de consumo
c h av e qUE 1 h es pf,:,rm it e
PE'" i fE'" ii:\!". mE't:I"~DPD1 i t (,\na!" • Os
dES;C ,,\lriP ado s ,. d,'·,. ;'4
"'1'
r
lO" "'. <:'. "I", " 1 "(j;:..1 •..•('11."<;I.ç:()!': ..':; cio [!:;tador
Em c: o mpIE: ,nEnt el.I"~
a nívEJ. privado,. o qUE o GOVErno faz a nívEl pübl ico.u
I"...ri,", • Li'('1···,)1. ,', .. ", C' ",J_
M o ~:.tI"~,:\,n_.s (.:.:. p iDn E iI"~i ~:;,r,D " q1.1 F: l" f::
,n
1\ '"
"'..,c;
A brEVE caractEriza~io dos condom{nios dE luxo na
p<-::"" iF(,?I" ia y SE9unc!u 1 o c: ,':\1ii:<:1,
c ;~
o pr efE""E,:n c i,',I,Imetrripole, apontou difErEn~as básicas Entre cada um dEles do
pont(j df:: \iist"" dE:! <'!Cf.:'~:;~;;ibili dade, 9r'<:lu(':':'tipo de c)Cl..lp,,\ç:~ío,
dotaçâo de Equipamentos de com~rcio e 5ervi~os.
'" E<":\1 i d<:!cIE u n Ic<:1 • v erd a d e, cad"" um
,r ('::'~;;,
id0:n c: i,':\i~", (cIO :':::E"" O aC) :l.2 ) c o n st itu i nI,í c1eo :; (:':'s,t anqu(7~s "com administra~âo proprla E caractEr(st icas diferEnciadas Em
acessibil idade ao u> i x o d":
L ""
j,"!
grau dE ocupaç:âo, p~dr~(')~, 'f"
t amanh o
d a s I" E' S i cIf:n c: i a s , Fier f i1
do,,:, mo," adO,"E~:, •
Em Entrevista rEcEntE com o engEnheiro Yojivo Takaoka.
d ,',I,
c::
o n ~:;t ,...utoI"<:! ti1 bIJq1.1f.': '" quE ('::' T a k a o k"I E,;1E I" E~,;Sc! 1 tclv <", c:o mof',:1to I"i!::':::, pr imO r cIi,:"(i,,,;dE '.I. OC,:1), iz aG:f:{Ci dE E'mFi 1"f::E'n d imf?ntos d o
:::',imp OI"t ,'~,ntE':;;'<:i,I"r::,',,\ '::, df':' c:OlHEI"c:I[) (':':'':;;E'l\}r i(;:o no mu n Ic:IP ID d (':':'
~3f;{C) p,',I,I.J.'.I.o E',.. o ,',\C E' ':;; ~;;o ::':",<':'~I" E' ':', n~ío I c:r'ui::::",r b o '1:;(:if:: ~::' d '::':' pC)bI"ez<:!
qUE transmitEm insegurança aos POSSIVEIS cliEntEs
interEssados. Afirmou tamb0m a importância dos invest imentos
para o ~ntendimento da distribui~io dos condom{nios d~ luxo
sudoeste de S~o Paulo.
Comparativo dos Preços de Terrenos ~ Im6veis Residenciais em
Con d om ín i o s d e L.I.l>~ C) n ct
(,..", .
,::)ac!Paulo qUf::'
c on st i tu i E'IYItent ac iva dE' <:'tpont,':\I"FI,~::, d iPer en c a s ~::'ntl"E'cada
I.J,In dE'1E' '::, no mE I~c: aeIo imob i1i<.~I"io • [ S S E' qUê\dI"o c:o m EC;<:1 c:oIn "",
rEProduçio ele um esqUEma. veiculado no Caderno d~ Im6veis do
,.JOI"na'1 FoI h ,:,, d e (... '"
;:)<:\0 Paulo,
dE'~;;~,E', PE:~"CJUi!"OI.J,'-'~;;E' ,:'(~;; i n f oI"m,,'I ç:ó'E' !:; pa," <:1 oUtI"oS;
1=1"::.: II I"..t,d
",I"
1"1" C'..1.:)."<:: (" C 111') -.... d,.d o s,j '"••1..-:.L~ 1-ct '" "''''110;-;,.:)01-'1<:.p,:tl.llol, r~):::, d iLi c ul d a d es, de
condom{nios ~ algumas op~ó'E's
de i" en cIFI,
levantamento ~m rela~io ao munlClplO dp Sio Paulo remEtem à
pouCJI.l{ssima oferta de terrenos à venda.
Assim. os c:onclom{nios c:ujo preço dos lotes ~stio ~ntrE'
[Jos;t: ai" i:::<, df!: IOb:::,c;'I"val"qUE
quadro (80 a 150 US$/m~). Uma brEve PEsquisa em an~ncios de
44
dD ~::. c o n dDmín io ~:;.n ,:'. P E"I'"ifE I'·i<:1 t:em P I'·fI:ç: o ::;. in f E·I'·ioI'·ESi :::"tCJue "1E·::;.
p (.:.:.~::.qI..li~::."·1d o ~::.nD I.•.•Unic íp iD d e: G ~;o F)au Io .. ~-J(.:.:. :::1. esc o"1h ,:'. par :::1 '·:1
compra de um terrEno t: iVEsse apenas componentES €conBmicos.
o ~::. c:("Jn do IHín io ~;:.';:.E"I'·ie\ m ,·:1. I.•.•f.~1h("JI'·<:11t:(·~·I'·n ,:"(t iV<:1. v Po iSi C)ffi"I'"E· CE"IH
pre~os relJtivamE"nte bem menores que
uma grande variedade a
aquelE"s poucos encontrados em alguns bairros dE" Sio Paulo.
tE·I'· um P<":"tuloqUE
oferece terrenos ao preço semelhante aqueles dos mais caros
E·l"il(llph':lvillG:, C E·!'· C <il elE· l..ISg; j.50,/m:"~.:::·o .Jaba qu ara , on de
E"xiste uma relat iva disponibil id• <.17dl
l ...
de lotes vazios situadosna proximidadE" dos 1imites entrE" os municípios de sio Paulo
o
pre~o para venda de il m6vE·i ~;:.cI ifEI'·G:nç:a~;; E·ntI'· Fi· C)s; c on dom ín iO~;
isso possa ser expl icado pela
munlolplo de sio Paulo. Talvez
I
forma que ( feita a composi~5o
periferia e alguns bairros de
desses pre~os. ondE" comparecem fatores como a
im6vel. o padrio de acabamento, as instalaç~es disponíveis e
qJ(.:~
P(::.dr:::IHdifiCI..I.I"l:<:II'"Guadro comparativo dos Preços de
Residenciais e Condomr'nios de Luxo
P.:\1110 •• Te
,r
r (.:.:.nC) "o. E' n<:"1 PE"" i f E·:·''" i ,:\ Lm o v e i ~::. cJf..:. f;; ~~O Ml..ln i c: r'p i o s, (.,:.[mp"'E('!:nclimen t O~;;
r·) ".
ts- r,_ ""("1.. I:);:..1I'" ;:.•1 ~I r..' \..'"_ I • ..\.(·,1;:
;:1.•. v i st ;:," _, _. I::'._m11 II ("'.. ;:)(I' /J) \., ~~" ---Imóveis REsidenciais in Cot La (.)(.) 700 cl 850 FoI"~E ',!1t H i 1 1. 700 a 8~50 (~:Ilph"'.\i i 11E' D0 ",. 1.50 D00 :::, :l.300 «(.":,) 60 <:1 80 I [' ::~ 11 It<:1.Fi (.:.:"c:E'I" ic:<:1. dc\ ~:;(.:.:r ,...':1. Ch~cara da Lagoa: 4 .. Emb u (')1,) BO·:::.qI..lE· d o Emb uEmb 1..1. Co"1 01""1 i <:I.!.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ll~,·~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
5.. ~'j<:\iI" iPOI'" ;.;-: ( ')HO:') méd i :::( 450---
, t,1p(7: ~::. cl<,I.e
,:'1.nt ,'"I'" E' ir' ":,. Ir,éd i,':1. ó0~?Pe ':::,E'I" ,..•cf. cI,:1 ~:; 1-101" tf'l"!c: i (':\~; <).. ~;fiío P<:11..1.10
.:
~:..)~ .)(.) I I . rnéd i<:'. <,>00 Cit:~:!But:<:lntf.~ ...Ja I"cI iIn GI.!EcIa1 ,:( 900 ,:\ :1.500 méd i<:( :í.40( ~(- > F'C)I h ;:;/. c! (.:.:. ~::;f.~o p:::(I.!.'1o .... C a cI e1"n o I m Ó vE i ~:;y 2 4 cIe .ia nE iI" o d (.:.:,
:í.S)(?:3 y P9 ".,0-',,:)I'.,
( 1(..l(. )Ad ip '.\,:\n I mDli iIi ,:\I" ia f':' PE'PI"on P!'?.t r Ópo l i"; P ,"omoç: ÕE ~::.~:;/c:
L.t dcl ..
(***)Camargeo Dias ImóvEis e Companhia Cit:y
Obser-vaç:õe!i:
- Os dadeos referem-sE a prE~eos a vista mas. as ceoncliçõES dE
pagamEnto variam bastantE Entre cada um cios EmprEEndimEntos
,"e~::,idE:'nc:i<:<.::: .••
- Os dois ~lt ,mos anos rEgistraram uma rEdu~50 dos prEços Em
I" F:!:;1..1,1 t:oI.J. bast:::'I.ntE"
~:;e c oI
I'!'!P,':11" <:1d<:1 <:'. ~::'Os divErpos AlphavillE
classificados Em jornais ..
no t (':1m<:1n hD dD tf.'I" I" 1;;:n o (.:: nD p<:1di" f:'(C) cI ,:\!:;
/ -,
D ,} acarrEtando variações no
~esid&ncias variando de US$/m2 500 a 700 po~ a~ea con5t~urda
pa~a os residenciais 3,4.5,6,9,10 e 11.
Notas do capitulo I
cIe u m<.~_ v i 1':'l , <:\ (:'\PI?:n c.•.S:- ::':'1_1gun ':; n-I i nu t o ~:- d (-:-:-c:<:'11"1" D d ,':'" C Id a d e ,
on d«: f'amíl ia v iVE'I" (':':'m t emp 1o
ind iv idu a l ?", c it ac ã o do '·:\I'·quitf.;·toPobel,·t tia
r·i.
~::;t:elrninRevista Di~logo nQ 2 volume 20, t9f:37.
rrvista Vej<:'lEm 8 dE agost:D
d.·:"'. C •.sn tare i1",,\ é- dua~; \/E-ze'::.
lenor do que os oferecidos
maior E tem um custo tr&s veZEs
EIH tllph.:,\vil1e..
(3 ) f:)I'· n Fl<.~viD Ramos G ian isE-l1,:\ 1.1m
com corretDres c visitas ..
( 4 ) F o 1 h<:'\ d(7: ~::;
ã
D P a1••\"1o cIe::?
4 dJ-
<:'\bI" i I d (.:.:- t 9 9 ~~r c:a d er n ocidadES. pag i uSegundo o crildor de cavalos. AlbErto
tigres R 1.8es g.r.nt~m •• _guranç. d. um. c•••