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NORMAS DE PRÉ-QUALIFICAÇÃO DE OPERADORES PORTUÁRIOS DOS PORTOS DE PARANAGUÁ E ANTONINA

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NORMAS DE PRÉ-QUALIFICAÇÃO DE OPERADORES

PORTUÁRIOS DOS PORTOS DE PARANAGUÁ E ANTONINA

1- OBJETIVO

Estabelecer critérios e procedimentos para a Pré-Qualificação de pessoa Jurídica como Operador Portuário nas áreas dos portos organizados de Paranaguá e Antonina, sob responsabilidade da APPA, na qualidade de Autoridade Portuária, na forma prevista em preceitos constitucionais e, especificamente, na Lei nº 8.630 de 25 de fevereiro de 1993.

2 – CONCEITUAÇÃO

2.1. OPERADOR PORTUÁRIO

Operador Portuário, nas áreas dos Portos Organizados de Paranaguá e Antonina, é a pessoa jurídica pré-qualificada para a execução de operação portuária, de conformidade as Leis nºs 8.630/93 e 11.314/06 e demais legislações específicas aplicáveis à atividade portuária.

Para exercer as suas atividades o Operador Portuário deverá, obrigatoriamente, ser pré-qualificado pela APPA de conformidade a essas normas, aprovadas pelo CAP – Conselho de Autoridade Portuária, e a Lei nº 8.630/93.

• Não são atividades do Operador Portuário para fins dessas normas, os serviços de agenciamento marítimo, aguada, abastecimento de navios, despacho aduaneiro, agenciamento de cargas, corretagens de mercadorias ou fretes, locações de máquinas, de equipamentos, de embarcações e outros serviços de apoio às operações portuárias.

2.2. OPERAÇÃO PORTUÁRIA

É o serviço de movimentação de passageiros ou o de movimentação ou armazenagem de mercadorias, destinadas ou provenientes de transporte aquaviário, realizado nos portos organizados de Paranaguá e Antonina.

Para os efeitos da pré-qualificação, o Operador Portuário estará credenciado para exercer todas as atividades relativas às operações portuárias, desde que cumpra as Normas exigidas pelos órgãos competentes.

3 – DOS REQUISITOS PARA PRÉ-QUALIFICAÇÃO DO OPERADOR PORTUÁRIO

A empresa prestadora de serviços interessada em se pré-qualificar como Operador Portuário nos Portos de Paranaguá e Antonina deverá requerer por ofício à Autoridade Portuária (APPA), conforme requerimento (Anexo 05).

Junto ao requerimento supracitado, deverão acompanhar, além do comprovante do pagamento da taxa administrativa para este processo, os documentos relativos à CAPACIDADE TÉCNICA; CAPACIDADE ECONÔMICA E IDONEIDADE FINANCEIRA; REGULARIDADE FISCAL; CAPACIDADE JURÍDICA e CAPACIDADE AMBIENTAL E SANITÁRIA, que deverão ser apresentados em pastas separadas e identificadas.

4. DOCUMENTAÇÃO À SER APRESENTADA

Para habilitar-se a atividade de Operador Portuário, os interessados deverão apresentar os documentos a seguir relacionados, sendo que as certidões, os certificados e outros afins, deverão estar com validade na data do protocolo na APPA, e quando não originais, somente serão aceitos em fotocópias autenticadas, com firma reconhecida.

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4.1.

Comprovante de pagamento junto a Tesouraria da APPA do valor correspondente a

R$ 1.270,00 (hum mil, duzentos e setenta reais), a valores de julho/2010, corrigidos

anualmente pela variação do IGPM, para cobertura de despesas administrativas. PASTA 01

CAPACIDADE TÉCNICA DA EMPRESA, SÓCIOS, DIRETORES E GESTORES

4.2. Declaração da empresa, indicando o(s) responsável(is) técnico(s) e que atenda(m) pela execução das operações portuárias (anexo 02).

4.3. Declaração firmada pelo(s) responsável(is) técnico(s) indicado(s), autorizando sua inclusão no quadro técnico da empresa, nos termos do modelo (anexo03).

4.4.

O(s) responsável(is) técnico(s) indicado(s) deverá(ão) comprovar conhecimentos sobre praticas de prevenção de acidentes de trabalho, higiene e saúde ocupacional, através da apresentação de documentos comprobatórios, de acordo com o Anexo 04, desta norma. 4.5. Curriculum resumido do(s) responsável(s) técnico(s) indicado(s) pela empresa, comprovando

experiência no segmento.

4.6.

Comprovação de que o(s) responsável(is) técnico(s), pertence(m) ao quadro permanente de empregados da empresa na data do pedido de pré-qualificação, através da Carteira de Trabalho e Previdência Social ou da Ficha de Registro do Empregado. Caso o responsável técnico da empresa seja o proprietário da mesma, deverá fazer prova através do contrato social. O(s) responsável(is) técnico(s) deverá(ão) comprovar residência(s) nas cidades de Paranaguá ou Antonina.

4.7.

Comprovação, através de Atestado(s) ou Declaração(ões) expedido(s) por pessoa jurídica, de que o responsável técnico, indicado pela empresa, tenha participado da execução e/ou fiscalização e/ou supervisão dos serviços de operação portuária.

4.8.

Informação das instalações, do aparelhamento, do instrumental e dos equipamentos disponíveis pela empresa, bem como a relação detalhada das atividades e/ou serviços, já executados nos segmentos portuários.

PASTA 02

CAPACIDADE ECONOMICA E IDONEIDADE FINANCEIRA

4.9.

Atestado de idoneidade financeira emitido por entidade bancária, relativo à pessoa jurídica requerente, seus dirigentes, gestores e representantes legais (no caso de empresas recém-constituídas é facultado apresentar referência bancária de seus dirigentes, gestores e representantes legais).

4.10.

Prova de integralização de Capital Social mínimo, mediante certidão emitida pela Junta Comercial do Estado sede da empresa, de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), a valores de Julho/2010, que deverão ser corrigidos anualmente pela variação do IGPM para efeito dos pedidos de pré-qualificação.

4.11.

Declaração bancária indicando valor proporcional da operação, sendo no mínimo de

R$ 100.000,00 (cem mil reais), que será disponibilizado para a empresa, como fiança

bancária, para garantir o pagamento de tarifas portuárias e penalizações pecuniárias.

4.12.

Declaração de empresa seguradora, que a empresa candidata à Pré-Qualificação, tem capacidade para obter apólice do tipo SEGURO COMPREENSIVO PADRONIZADO PARA

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Seguros Privados, no valor mínimo de R$ 700.000,00 (setecentos mil reais), a valores de

julho/2010, a serem corrigidos anualmente pela variação do IGPM.

4.12.1. A apólice prevista no item anterior deverá, obrigatoriamente, conter cláusulas de cobertura a danos ao patrimônio público portuário, danos ao meio ambiente e a terceiros.

PASTA 03

REGULARIDADE FISCAL

4.13. Certidão Conjunta Negativa de Débitos, emitida pela Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.

4.14. Certidão Negativa de Débito da Fazenda do Estado do Paraná e do estado sede da empresa candidata.

4.15. Certidão Negativa de Débito da Fazenda do Município de Paranaguá e do município sede da empresa candidata

4.16.

Certidão Negativa de Débito – CND do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

4.17. Certidão de Regularidade de Situação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) – CRF.

4.18.

Certidão Negativa de Débitos com a APPA.

4.19.

Certidão Negativa de Débitos com o Órgão Gestor de Mão-de-Obra – OGMO, bem como esse declare se a empresa requisitou ou não trabalho portuário avulso, direta ou indiretamente, nos últimos 12 meses.

Nas exigências acima, no que couber, a empresa poderá apresentar Certidão Positiva com Efeito de Negativa.

PASTA 04

CAPACIDADE JURÍDICA DA EMPRESA E DOS SÓCIOS, DIRETORES E GESTORES

4.20. Declaração da empresa, conforme modelo (Anexo 02).

4.21. Prova de inscrição no CNPJ – Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda.

4.22. Comprovação de endereço da empresa e dos sócios, dirigentes e gestores integrantes do processo de pré-qualificação.

4.23.

Prova de inscrição no Cadastro de Contribuintes do Município onde for sediada a empresa, através da apresentação da Ficha de Inscrição Cadastral, ou documento equivalente, expedido pela Receita Municipal que comprove a referida inscrição.

4.24. Ato constitutivo, certidão simplificada, estatuto do contrato social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de sociedade comercial e, no caso de sociedade por ações, acompanhados da ata regularmente arquivada da assembléia da última eleição da diretoria.

4.25.

Cópias autenticadas dos cartões dos CPF’s, das Carteiras de Identidade e procurações vigentes dos sócios, gestores, representantes legais e responsável(is) técnico(s).

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PASTA 05

CAPACIDADE AMBIENTAL E SANITÁRIA

4.26.

Apresentar Licença Ambiental de Operação e/ou Autorização Ambiental, ou Declaração de Isenção, emitida pelo órgão ambiental competente, para a execução de operações portuárias.

4.27.

Declaração de que se submete a toda a legislação ambiental em vigor e regulamentos específicos da APPA para a matéria.

4.28. Declaração de assunção de responsabilidade imediata sobre as questões ambientais, nas eventuais ocorrências em suas operações portuárias, através de estrutura própria e/ou terceirizada para a gestão de resíduos, prontidões, limpeza, conservação e prevenções.

5. DA PRÉ-QUALIFICAÇÃO

5.1.

A solicitação de pré-qualificação de Operador Portuário será analisada pela Comissão Permanente de Pré-Qualificação de Operador Portuário – COPORT, criada pela APPA especificamente para este fim, que, em caso de conformidade plena com esta Norma, emitirá o respectivo Certificado.

5.2.

Essa solicitação será analisada no prazo máximo de 30 (trinta) dias, conforme previsto em lei. Em havendo necessidade de juntar documentos complementares, quando solicitados pela Comissão, o prazo poderá ser prorrogado por mais 30 (trinta) dias, que, se não cumprido pela requerente, poderá gerar a caducidade do pedido.

5.3.

Os pedidos de pré-qualificação aprovados pela COPORT, juntamente com o Certificado de Pré-Qualificação – CPOP, serão encaminhados para a Autoridade Portuária, para homologação e assinatura (Anexo 01).

5.4.

Os CPOP’s (Anexo 01), serão entregues, aos operadores qualificados, no prazo de até 05 (cinco) dias, contados a partir da entrega, pelo requerente, dos documentos complementares de garantias e apólice de seguro, previstos nestas normas.

5.4.1.

A apólice de seguro, mencionada no item anterior, poderá ser substituída pela apresentação do certificado de contratação do seguro pelo prazo de 30 (trinta) dias, quando deverá, então, ser entregue a apólice de forma final.

5.5.

O CPOP terá validade para 10 (dez) anos, contados da sua emissão, sendo necessária sua renovação a cada 02 (dois) anos para manutenção do Certificado. O interessado deverá apresentar todos os documentos previstos nesta NORMA, inclusive o pagamento da taxa estabelecida no item 4.1., estando isento da apresentação dos itens específicos do Responsável Técnico, desde que não haja mudança do mesmo, e a empresa comprove estar operando regularmente.

5.6.

Em qualquer tempo poderá a APPA cancelar o CPOP, se a empresa deixar de satisfazer as exigências estabelecidas nesta norma, ou for constatada qualquer irregularidade documental ou procedimental no processo de pré-qualificação, observado o direito de defesa, que deverá ser exercido no prazo de 05 (cinco) dias úteis.

5.7.

O CPOP é intransferível, sendo que, quaisquer alterações societárias ou de dados relativos aos informados e/ou entregues à APPA no processo de pré-qualificação, deverão ser comunicados à COPORT no prazo máximo de 05 (cinco) dias, sob pena de invalidação do

CPOP e suspensão de suas atividades nos portos de Paranaguá e Antonina.

5.8.

A empresa que tiver seu CPOP cassado pela APPA ou indeferido pela COPORT, poderá no prazo de 10 (dez) dias protocolar recurso ao CAP, que terá 30 (trinta) dias para analisar e homologar ou não a decisão da APPA/COPORT.

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5.9.

Os interessados na manutenção ou renovação dos certificados, conforme mencionado no item 5.5., deverão solicitar formalmente a APPA, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias da data do seu vencimento, para prorrogação da sua validade durante o período de análise da documentação apresentada.

6. DISPOSIÇÕES GERAIS

6.1.

A APPA poderá realizar visitas às instalações do interessado, bem como solicitar esclarecimentos e a complementação de documentos que se fizerem necessários, com a finalidade de melhor analisar os quesitos referentes à capacidade técnica, jurídica, financeira, fiscal e ambiental.

6.2.

Eventuais ocorrências desabonadoras, desempenho operacional insatisfatório, transgressões às obrigações estabelecidas nas normas emanadas pela APPA, reclamações sobre a qualidade dos serviços portuários, irresponsabilidades, danos e/ou negligências na proteção ambiental ou na segurança e saúde ocupacional poderão ser objeto de advertência, suspensão, multa ou até o cancelamento do CPOP, resguardado o direito de recurso junto ao CAP no prazo máximo de até 05 (cinco) dias.

6.3.

Inadimplências financeiras junto à APPA ou relativas a requisição de mão-de-obra junto ao OGMO, poderão suspender ou cancelar os certificados concedidos por esta norma, garantido o contraditório a ser exercido no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas.

6.4.

A análise de desempenho operacional será feita pela APPA, através do seu setor operacional, com base no atendimento dos índices de produtividade, programação, atracação e operação de navios (Ordem de Serviço específica), cujo relatório mensal deverá, pela Autoridade Portuária, ser encaminhado ao CAP para apreciação.

6.5. Não serão admitidos responsáveis técnicos e gestores participantes de mais de uma empresa portadora de CPOP.

6.6.

Toda e qualquer pessoa jurídica, legalmente registrada no País, poderá habilitar-se à pré-qualificação como Operador Portuário, desde que satisfaça plenamente às condições estabelecidas nas NORMAS DE PRÉ-QUALIFICAÇÃO DE OPERADORES PORTUÁRIOS.

7 – DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

7.1.

A APPA, no prazo de 90 (noventa) dias a partir da aprovação desta norma pelo CAP, deverá recadastrar todas as empresas detentoras de certificados emitidos até aquela data.

7.2.

O recadastramento implicará em análise das requisições, direta ou indiretamente, de Trabalhadores Portuários Avulsos – TPA’s, nos últimos 12 (doze) meses, com ou sem vínculo, para verificar a efetiva atividade do detentor do certificado anteriormente emitido.

7.3.

O mesmo procedimento deverá adotar a APPA, através de seus registros de atracações de navios, nomeações de operadores com certificados anteriores a esta Norma, para verificação do efetivo exercício da atividade.

7.4.

Deverá a APPA, após este recadastramento, emitir novos Certificados de Pré-Qualificação de Operador Portuário – CPOP.

7.5.

Caberá a APPA informar a Receita Federal do Brasil, aos Sindicatos e ao OGMO, as empresas detentoras do novo CPOP.

7.6. É facultado às empresas, que tiverem seus antigos certificados cancelados por esta Norma, recurso ao CAP e/ou iniciarem novo processo de pré-qualificação junto a APPA.

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ANEXO 01

CERTIFICADO DE QUALIFICAÇÃO PARA OPERADOR PORTUÁRIO n.º ...

CERTIFICO que a empresa ...,

estabelecida na cidade de ...,Estado ...,inscrita no CNPJ sob o N.º ...,está

QUALIFICADA como OPERADOR PORTUÁRIO, para executar as operações portuárias no período de ... de ...

de ... a ... de ... de ... nas áreas dos Portos de Paranaguá e Antonina, cabendo-lhe obediência integral a Constituição Federal, Legislação Estadual, e à Lei N.º 8.630/93, e demais alterações vigentes, e ao que segue:

1.

Obedecer as Normas e Regulamentos do Porto e cumprir as normas baixadas pelo Conselho de Autoridade Portuária – CAP;

2.

Responder perante a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina – APPA, pelos danos dolosa ou culposamente causados à infra-estrutura, às instalações e ao equipamento de que a mesma seja titular ou que, sendo de propriedade de terceiro se encontre ao seu serviço ou sob sua guarda;

3.

Responder perante o proprietário ou consignatário da mercadoria, pelas perdas e danos que ocorrerem durante as operações que realizar ou em decorrência delas;

4.

Responder perante o armador, quando for o caso, pelas avarias provocadas na embarcação ou na mercadoria dada a transporte;

5.

Responder perante o trabalhador portuário pela remuneração dos serviços prestados e respectivos encargos;

6.

Responder perante o órgão local de gestão de mão-de-obra do trabalho avulso, pelas contribuições não recolhidas;

7.

Responder perante os órgãos competentes, pelo recolhimento dos tributos incidentes sobre o trabalho portuário que realizar;

8.

Responder perante a autoridade aduaneira pelas mercadorias sujeitas a controle aduaneiro, no período em que essas lhe estejam confiadas ou quando tenha controle ou uso exclusivo de área do porto onde se acham depositadas ou devam transitar;

9.

Ser titular e responsável pela direção e coordenação das operações portuárias que efetuar, executando as movimentações de carga a bordo da embarcação conforme instruções de seu comandante ou preposto; em terra conforme direção e coordenação da APPA;

10.

Otimizar suas operações, providenciando para que todos os porões, conveses e/ou espaços da embarcação, que tenha mercadoria e/ou carga a movimentar, trabalhem simultaneamente (RITMO NORMAL), sempre que possível, no horário de funcionamento do Porto, dispondo para tanto de todos os recursos necessários;

11.

Executar as operações portuárias de sua responsabilidade de forma a atingirem sempre, no mínimo, os índices de produtividade operacional fixados pela APPA;

12.

A permanência do responsável técnico da empresa ou preposto é obrigatória no local e durante a execução dos serviços;

13.

Aprimorar permanentemente os serviços prestados, com vistas à aplicação de novas técnicas de movimentação e manuseio de cargas, investindo em tecnologia que envolva instalações, equipamentos e recursos humanos;

14.

Fornecer todos os elementos necessários para que a APPA fiscalize o cumprimento de suas atividades;

15.

Manter SEGUROS de Responsabilidade Civil Geral para Operações Portuárias de acordo com o item 6.6 das Normas de Pré-Qualificação de Operadores Portuários;

16.

Responder pela preservação do meio ambiente em suas atividades, cumprindo rigorosamente toda a legislação referente à matéria, que declara conhecer, isentando a APPA de toda e qualquer responsabilidade quanto a eventuais infrações ocorridas no decorrer de suas operações portuárias;

17.

Cumprir todas as disposições legais e normativas referentes à medicina e segurança do Trabalho, bem como as normas técnicas – operacionais – ABNT, ISO, IMO, NR e outras – assumindo integral e exclusiva responsabilidade pelas penalidades decorrentes do não atendimento a tais disposições;

18.

Submeter-se, em caráter irretratável, às combinações previstas no art. 38 da lei 8.630/93 pelo descumprimento ou não atendimento das obrigações ora assumidas bem como pelas infrações referidas no art. 37 dessa Lei;

19.

Atender ao usuário quando solicitado, respeitadas as negociações entre as partes, bem como aspectos técnicos e operacionais;

20. É vedado transferir qualquer operação portuária de sua responsabilidade;

21.

Manter e entregar as áreas de Operação utilizadas em prefeitas condições de limpeza e higiene. Paranaguá, ... de ... de 2010

_______________________________

(7)

DE ACORDO

__

____________________________ ___________________

Superintendente - APPA Operador Portuário

ANEXO 02 MODELO DE DECLARAÇÃO

Na qualidade de responsável legal da empresa ______________________________, CNPJ_________________, eu ____________________________________, portador do CPF______________, residente à _______________, Bairro ___________, Cidade _________, telefone residencial__________ telefone celular _____________, declaro

assumir a responsabilidade financeira, civil e criminal, ampla e irrestrita que envolvam, ou que, sejam decorrentes das atividades de operador portuário executadas por esta empresa, ou por terceiros a sua ordem, obedecer integralmente a Constituição Federal, Legislação Estadual, e à Lei N.º 8.630/93, e demais alterações vigentes, e ao que segue:

1.

Obedecer as Normas e Regulamentos do Porto e cumprir as normas baixadas pelo Conselho de Autoridade Portuária – CAP;

2.

Responder perante a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina – APPA pelos danos culposamente causados à infra-estrutura, às instalações e ao equipamento de que a mesma seja titular ou que, sendo de propriedade de terceiro se encontre ao seu serviço ou sob sua guarda;

3.

Responder perante o proprietário ou consignatário da mercadoria, pelas perdas e danos que ocorrerem durante as operações que realizar ou em decorrência delas;

4.

Responder perante o armador, quando for o caso, pelas avarias provocadas na embarcação ou na mercadoria dada a transporte;

5.

Responder perante o trabalhador portuário pela remuneração dos serviços prestados e respectivos encargos;

6.

06 Responder perante o órgão local de gestão de mão-de-obra do trabalho avulso, pelas contribuições não recolhidas;

7.

Responder perante os órgãos competentes, pelo recolhimento dos tributos incidentes sobre o trabalho portuário que realizar;

8.

Responder perante a autoridade aduaneira pelas mercadorias sujeitas a controle aduaneiro, no período em que essas lhe estejam confiadas ou quando tenha controle ou uso exclusivo de área do porto onde se acham depositadas ou devam transitar;

9.

Ser titular e responsável pela direção e coordenação das operações portuárias que efetuar, executando as movimentações de carga a bordo da embarcação conforme instruções de seu comandante ou preposto; em terra conforme direção e coordenação da APPA;

10.

Otimizar suas operações, providenciando para que todos os porões, conveses e/ou espaços da embarcação, que tenha mercadoria e/ou carga a movimentar, trabalhem simultaneamente (RITMO NORMAL), no horário de funcionamento do Porto, dispondo para tanto de todos os recursos necessários;

(8)

11.

Executar as operações portuárias de sua responsabilidade de forma a atingirem sempre, no mínimo, os índices de produtividade operacional fixados pela APPA;

12.

A permanência do responsável técnico da empresa ou preposto é obrigatória no local e durante a execução dos serviços.

13.

Aprimorar permanentemente os serviços prestados, com vistas à aplicação de novas técnicas de movimentação e manuseio de cargas, investindo em tecnologia que envolva instalações, equipamentos e recursos humanos;

14.

Fornecer todos os elementos necessários para que a APPA fiscalize o cumprimento de suas atividades;

15.

Manter SEGUROS de Responsabilidade Civil Geral para Operações Portuárias de acordo com o item 6.6 das Normas de Pré-Qualificação de Operadores Portuários;

16.

Responder pela preservação do meio ambiente em suas operações, cumprindo rigorosamente toda a legislação à matéria, que declara conhecer, isentando a APPA de toda e qualquer responsabilidade quanto a eventuais infrações;

17.

Cumprir todas as disposições legais e normativas referentes à medicina e segurança do Trabalho, bem como as normas técnicas – operacionais – ABNT, ISO, IMO, NR e outras – assumindo integral e exclusiva responsabilidade pelas penalidades decorrentes do não atendimento a tais disposições;

18.

Submeter-se, em caráter irretratável, às combinações previstas no art. 38 da lei 8.630/93 pelo descumprimento ou não atendimento das obrigações ora assumidas bem como pelas infrações referidas no art. 37 dessa Lei;

19. Atender ao usuário quando solicitado;

20. É vedado transferir qualquer operação portuária de sua responsabilidade;

21.

Manter e entregar as áreas de Operação utilizadas em prefeitas condições de limpeza e higiene.

Para responder pela execução das operações portuárias indicamos como responsável(s) técnico(s) desta empresa o(s) Sr(s) ____________________________,

CPF___________________________.

Carimbo CNPJ

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ANEXO 03 MODELO DE DECLARAÇÃO

Na qualidade de responsável técnico, eu ________________________________________, portador do CPF _________________, residente à ___________________________, Bairro ___________, Cidade (Paranaguá ou Antonina), telefone residencial__________ telefone celular _____________, declaro assumir a responsabilidade técnica ampla e irrestrita decorrente das atividades de operador portuário executadas pela empresa ___________________________________,CNPJ_________________________, enquanto prestando serviços junto a APPA, e em especial:

a)

Ao total cumprimento as normas e diretrizes emanadas pela APPA, ao Regulamento de Exploração dos Portos de Paranaguá e Antonina, do Conselho de Autoridade Portuária, a lei n.º 8.630/93 e suas alterações;

b)

Ao planejamento, execução, controle e fiscalização dos serviços e/ou atividades desempenhadas enquanto operador portuário;

c) Fidelidade e integridade dos documentos apresentados a APPA;

Assinatura com firma reconhecida em cartório

De acordo da Empresa

Assinatura com firma reconhecida em cartório

(10)

ANEXO 04

Conteúdo Básico do Curso – Responsável Técnico 1 - Organização do trabalho e riscos ambientais. 2 - Mapeamento de riscos. a) Riscos físicos; b) Riscos químicos; c) Riscos biológicos; d) Riscos ergonômicos; e) Riscos de acidentes.

3 - Introdução à segurança do trabalho.

a)

Acidentes do trabalho. - Conceito legal; conceito perfeccionista; outros casos considerados como acidentes do trabalho;

b) Causas dos acidentes do trabalho;

c) Equipamentos portuários sob os aspectos da segurança.

4- Inspeção de segurança. - Conceito de importância; objetivos; levantamento das condições ambientais e de trabalho e relatórios.

5 - Investigação dos acidentes. - Procura das causas do acidente; fonte da lesão; fator pessoal de insegurança; natureza da lesão, localização da lesão, levantamento das condições ambientais e de trabalho.

6 - Análise dos acidentes.

a)

Comunicação do acidente; cadastro de acidentados; levantamento das causas dos acidentes;

b)

medidas de segurança a serem adotadas; taxa de freqüência; taxa de gravidade e estatística de acidentes.

7 - Campanhas de segurança. - SIPATP (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Portuário); CANPAT (Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho); campanhas internas.

8 - Equipamento de Proteção Individual/Coletivo -EPI/EPC - Exigência legal para empresa e empregados; EPI/EPC de uso permanente; EPI/EPC de uso temporário; relação dos EPI/EPC mais usados e as formas de sua utilização.

9 - Princípios básicos de prevenção de incêndios - Normas básicas; procedimentos em caso de incêndio; classe de incêndio e tipos de equipamentos para seu combate, tática e técnicas de combate a incêndios.

10 - Estudo da NR -29 e NR- 5 - Organização e funcionamento da CPATP, preenchimento do Anexo I da NR 29. 11 - Reuniões da CPATP - Organização e finalidade; forma de atuação dos representantes; reuniões ordinária e extraordinária; realização prática de uma reunião da CPATP.

12 -Primeiros socorros. - Material necessário para emergência; tipos de emergências; como prestar primeiros socorros.

13 - Análise de riscos e impactos ambientais. 14 - Noções básicas sobre produtos perigosos.

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ANEXO 05 MODELO de Pedido de Pré-Qualificação

Paranaguá, ... de ... de 201... Prezado Senhor:

...(Razão Social / Denominação)..., estabelecida a ... (Av./ Rua) ... nº ... CEP..., ...(telefones, fax, correio eletrônico)..., na cidade de ... (UF)..., com incrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda - CNPJ sob nº ..., no Cadastro de Contribuintes do Município sob nº..., e com inscrição Estadual sob nº ..., por seu diretor (ou representante legal) ..., CPF ..., R.G. ..., requer à Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina – APPA, Autoridade Portuária, a qualificação como OPERADOR PORTUÁRIO, para operar nas áreas dos portos organizados de Paranaguá e Antonina.

Para tanto, encaminha, em anexo, os documentos relativos à CAPACIDADE TÉCNICA; CAPACIDADE ECONÔMICA E IDONEIDADE FINANCEIRA; REGULARIDADE FISCAL; CAPACIDADE JURÍDICA; CAPACIDADE AMBIENTAL E SANITÁRIA, e COMPROVANTE DO PAGAMENTO DA TAXA ADMINISTRATIVA, em pastas separadas e identificadas e, declara, nesta oportunidade, que concorda expressamente em cumprir todas as obrigações inerentes ao Operador Portuário constantes do regulamento de exploração dos portos, da norma de pré-qualificação e demais obrigações relativas ao exercício dessa atividade, para todos os efeitos de direito.

..., de ... de ... de 201...

Assinatura do Diretor (ou Representante Legal) (firma reconhecida em cartório)

Ilmo. Sr. ...

DD. Superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina Av. Airton Senna da Silva nº 161 Porto D. Pedro II

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