Os
desafios
para
conciliar
desenvolvimento
econômico
e
sustentabilidade no século XXI
Professora Rosilene Diniz
Ensino Médio
Postura dissertativa contra-argumentativa
• CONSTRUÇÃO DA TESE:
• X1: O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO É UMA NECESSIDADE SOCIAL • X2: NO ENTANTO, A EXPLORAÇÃO DE FORMA IRRACIONAL IMPACTA E
LIMITA O TEMPO DE VIDA DA TERRA
A HISTÓRIA DA RELAÇÃO ENTRE O HOMEM E A
NATUREZA
Esse pedaço de mundo é, da Natureza toda de que ele pode dispor, seu subsistema útil, seu quadro vital. Então há descoordenação entre grupos humanos dispersos, enquanto se reforça uma estreita cooperação entre cada grupo e o seu meio: não importa que as trevas, o trovão, as matas, as enchentes possam criar o medo: é o tempo do Homem amigo e da natureza amiga. Assim como Michelet escreveu no Tableau de la France (1833): “A natureza é atroz, o homem é atroz, mas parecem entender-se”.
O espaço geográfico agora mundializado redefine-se pela combinação desses signos. Seu estudo supõe que se levem em conta esses novos dados revelados pela modernização e pelo capitalismo agrícola, pela especialização regional das atividades, por novas formas e localizações da indústria e da extração mineral, pelas novas modalidades de produção da energia, pela importância da circulação no processo produtivo, pelas grandes migrações, pela terciarização e pela urbanização extremamente hierárquicas. O espaço rural e urbano são redefinidos, na sua transformação, pelo uso sistemático das contribuições da ciência e da técnica e por decisões de mudança que levam em conta, no campo e na cidade, os usos a que cada fração do território vai ser destinada. Trata-se de uma geografia 63 completamente nova. Todo esforço de conceituação exige que os novos fatores ao nível mundial (cuja lista certamente não esgotamos) sejam levados em conta, tanto ao nível local, como regional ou nacional. Os estudos empíricos ganham a partir desse enfoque.
O HOMEM REDEFINIU OS ESPAÇOS A PARTIR
DE UMA BUSCA PRODUTIVA
João Valente Aguiar - Universidade do Porto
Nádia Bastos Ministério da Educação e Ciência, Portugal
Uma reflexão teórica sobre as relações entre natureza e capitalismo
- Processo de expropriação; - Apropriação;
- Mercadorização.
NOVO CÓDIGO FLORESTAL
DEMARCAÇÃO DAS TERRAS INDÍGENAS
Nós já somos 7 bilhões
A natureza afetada através do processo
produtivo
Contudo, a poluição e a destruição do ambiente não se restringem ao Terceiro Mundo. Um paralelismo interessante de analisar é o fenômeno ocorrido dentre os países que receberam vultuosas deslocalizações industriais e com isso um crescimento desmesurado da degradação ambiental. Esse é o caso da Coreia da Sul – o principal “Tigre Asiático” dos anos 1960 e 70 – e da China. A feroz industrialização destes países resultou em enormes prejuízos ecológicos, pondo a nu o carácter intrinsecamente destruidor do capitalismo. Segundo Foster (2002, p. 81),“Um estudo nos anos 80 concluiu que 67% das chuvas em Seul continham níveis elevados de perigosos ácidos para os humanos” e que, em 1989, [...] o governo descobriu que a água nas estações de tratamento continha metais pesados como cádmio, ferro, ou magnésio com mais do dobro dos valores máximos aceitáveis.
Mercadorização
- Transformação da natureza em produto ou meios para produção
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Por que é preciso conciliar desenvolvimento
econômico e sustentabilidade?
• O processo de mercadorização da natureza revelou
sua finitude;
• É preciso garantir a empregabilidade do homem no
século XXI, assim não é possível pausar o processo
de desenvolvimento econômico, mas é
extremamente necessário racionalizá-lo a fim de
preservar o ecossistema;
• É preciso impedir as catástrofes resultantes da ação
predadora e exploratória do homem
Repertórios
• Carta da Terra
- Foi pensada por um comitê internacional em 1997. A versão final foi apresentada ao mundo em 2000.
- Trata-se de um conjunto de princípios que organizam as ações no
espaço produtivo a partir de uma concepção ética, solidária, racional e humanitária
• Carta da Terra
Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa
época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro
enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica
diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no
respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa
responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações.
Documentários
• A história das coisas • Ilha das flores
Repertórios literários
• A natureza vista do modo idealizado, romântico até a Revolução Industrial. (clássico, árcade, romântico)
• Gonçalves Dias
O cântico da Terra
Eu sou a terra, eu sou a vida.
Do meu barro primeiro veio o homem. De mim veio a mulher e veio o amor. Veio a árvore, veio a fonte.
Vem o fruto e vem a flor.
Eu sou a fonte original de toda vida. Sou o chão que se prende à tua casa. Sou a telha da coberta de teu lar.
A mina constante de teu poço.
Sou a espiga generosa de teu gado e certeza tranquila ao teu esforço. Sou a razão de tua vida.
De mim vieste pela mão do Criador, e a mim tu voltarás no fim da lida. Só em mim acharás descanso e Paz.
Eu sou a grande Mãe Universal. Tua filha, tua noiva e desposada. A mulher e o ventre que fecundas.
Sou a gleba, a gestação, eu sou o amor. A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu.
Teu arado, tua foice, teu machado. O berço pequenino de teu filho. O algodão de tua veste
e o pão de tua casa. E um dia bem distante a mim tu voltarás.
E no canteiro materno de meu seio tranqüilo dormirás. Plantemos a roça. Lavremos a gleba. Cuidemos do ninho, do gado e da tulha. Fartura teremos e donos de sítio felizes seremos.
Filosofia de consumo
O ser humano, na vida em sociedade, interage com os outros e o seu ambiente. Assim, é vital, para que ele sobreviva neste espaço, que seja reconhecido como parte integrante desse meio social. Como, então, se dá na modernidade líquida a aceitação e o reconhecimento de um
indivíduo como membro integrante da sociedade? Para Bauman, a sociedade de consumidores “representa o tipo de sociedade que promove, encoraja ou reforça a escolha de um estilo de vida e uma estratégia existencial consumistas, e rejeita todas as opções culturais alternativas” (BAUMAN: 2008 p. 71).
Sociedade do espetáculo Debord
• Sociedade organizada para a produção e consumo de imagens e eventos culturais;
• A sociedade e a vida cotidiana são organizadas a partir da convicção cultural da universalidade (moda) fundamentada na produção de imagens aceitas socialmente;
• A criação de imagens unificadas (espetáculo) é uma ferramenta de pacificação e despolitização;
AFETA DIRETAMENTE OS ESPAÇOS NATURAIS NA
BUSCA PELA
Como resolver esse imbróglio?
• Ações governamentais (Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Educação, poder legislativo)
• Órgãos de fiscalização (Código Ambiental/secretárias e ministério) • Sociedade (influenciadores digitais)
• Ongs
Exemplos de detalhamento
https://exame.abril.com.br/negocios/21-empresas-lideres-em-sustentabilidade-pelo-guia-exame-2012/